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e realizar apresentações
eficazes.
Eloqüência.
Ação conjunta das palavras, da forma como são pronunciadas e do jogo
fisionômico do orador, capaz de influenciar, convencer, comover, entreter,
persuadir e dissuadir seu público.
Retórica.
Teoria da oratória. Estudo teorítico das normas relativas ao uso eloqüente e
artístico da palavra oral.
Oratória.
Expressão verbal do orador ao se dirigir a seu público usando a retórica e sua
eloqüência. Falar em público.
Gênero oratório
A) forma: prosa (o modo natural de falar).
B) conteúdo:
subjetivo – o orador comunica o que pensa.
Objetivo – subjetivo – o orador comunica o pensamento do grupo
(seus anseios).
Funcionalidade da oratória
1- informar
2- convencer
3- persuadir
4- dissuadir
5- comover
6- entreter
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4 – consciência de orientar;
5 – propagar seu ideal;
6 – missão
7 – conveniências próprias.
b) Autoconfiança;
Confere-nos o poder de induzir alguém a efetuar o que desejamos.
Capacita-nos a estar a frente em qualquer circunstância como orador,
conferencista e bons expositores de idéias.
Transforma-nos em genuínos condutores de pequenos grupos ou
multidões.
c) Habilidade expositiva.
Desenvolve em nós a eloqüência, o autodomínio, a rapidez de
pensamento, a capacidade de expor qualquer tipo de produto, serviço ou
idéia a grupos pequenos, médios ou grandes.
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A Comunicação Verbal
Vencendo a inibição.
1– Inibição
Todas as vezes que um comunicador não se levanta para ir a frente e
falar diante do seu grupo, dizemos que está inibido. Sabemos que a
inibição é o ato ou efeito de nossa resistência psicológica a certos atos.
Principalmente o de falar diante de grupos de pessoas, ou seja, em
reuniões, eventos, palestras ou mesmo o falar em público.
Ficamos preocupados com o que os outros vão pensar de nós;
antecipadamente ocupamos nossa mente com algo que talvez nem
aconteça.
Se sua mente estive ocupada não haverá possibilidade de ocupá-la antes da
hora! Logo, ocupe sua mente com o compromisso da realização dos seus
sonhos, fazendo sua escolha de administrar melhor sua emoção.
Além disso, geralmente após decidirmos por alguma coisa, queremos essa
alguma coisa para ontem! Por causa disso, nos tornamos muitos ansiosos!
Devemos ter em mente que, “dar tempo ao tempo” é uma questão de
sabermos que “tudo tem seu tempo certo”.
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FAÇA UMA AUTO ANÁLISE DO TAMANHO DO SEU MEDO
Como lidar com seu medo?
Esquema.
Medo Fé
( - ) |----------|------------|---------|--------|------------|---------------| ( + )
foco negativo foco positivo
-3 -2 -1 0 +1 +2 +3
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2– Desconexão
Quantas vezes temos dificuldade em decidir o que falar? E quantas
vezes nos perdemos em nosso discurso? A desconexão se caracteriza
por fugirmos de nosso foco, o discurso precisa ser o quanto possível
focado no alvo a que nos propomos atingir com nosso público. Por
isso, antes de pensar o que falar, pense o que deseja atingir com seu
público.
3 – Prolixidade
Quantas vezes temos dificuldade em parar de falar? Sei que você é
inteligente. Sei que tem muito a falar. E por isso, vai ter muita vontade
de falar tudo o que sabe. Porém, sei que o tempo passa muito
depressa. E sei que não dará tempo de você falar tudo que gostaria de
falar. Por isso, treine muitas vezes, impondo-se tempo.
Seja eficaz, fale dentro do tempo que terá, nem mais, nem menos.
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- Linguagem corporal (fisiologia) 55%.
Fisiologia: 55% do impacto da comunicação.
O corpo fala, utilize-o bastante, de acordo com o tema.
Portanto, mexa-se. Mas sem exageros!
- Palavras (conteúdo) 7 %
Por isso, não há vantagem em se gastar muito tempo,
escrevendo um discurso com palavras de dicionário.
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– Características de um apresentador eficaz
Fazer o que precisa ser feito
Autoconfiança desenvolvida
- Administrando medos, insegurança e inibições.
- Identificando o que o público tem de comum.
- Aplicando uma comunicação verbal e não-verbal mais criativa.
Auto-estima desenvolvida
- Administrando conflitos internos;
- Fazendo elogios e apresentações sinceras aos outros;
- Sorrindo mais vezes;
- Irradiando simpatia;
- Promovendo a sinergia com seu público.
Auto-imagem desenvolvida
- Respeitando e aceitando o outro como ele é;
- Sendo flexível, ponderando e recebendo sugestões;
- Bom conceito de si mesmo;
Automotivação
- Entusiasta, fala e faz com medida certa de entusiasmo;
- Motiva a si mesmo independente da ação dos outros;
- Bom tom de voz;
Habilidade expositiva
- Capaz de expor o que pensa.
- Capaz de expor características, vantagens, benefícios e
facilidades de um objeto.
- Pronuncia bem as palavras, boa articulação.
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• Temas atualizados;
• Domínio próprio;
• Nova abordagem em velhos assuntos;
• Congruência com as circunstâncias;
• Pesquisa.
Quanto ao público
• Público predominantemente masculino com orador masculino:
Geralmente não ocorre nenhuma influência no resultado da apresentação
quando um homem fala para platéias masculinas.
• Público predominantemente feminino com orador masculino:
Quando um homem fala para platéias femininas deve ter o cuidado
redobrado em ser autêntico, pois as mulheres possuem “radar” que detectam
facilmente as artimanhas e falsidades do orador. Se pretender elogiá-las
deverá ser sincero. Respeito, gentileza e seriedade ajudarão muito o orador
diante do seu público feminino.
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• Público infantil
Facilite sua comunicação usando mensagens bem claras, com termos
concretos e cheia de ilustrações, como histórias curtas e fábulas, que ajudem
a reter sua atenção por mais tempo.
• Público jovem
A cada nova geração o público jovem muda muito de interesses, preferências
e ídolos. São idealistas, fazem planos e são entusiasmados com o que lhes
pareça atraente e original. Gostam de aprender, descobrir e realizar
novidades construtivas. A fim de conquista-los o(a) orador(a) deverá
respeita-los e entender suas limitações, usando de bom humor e presença de
espírito.
• Público adulto
A faixa etária pode ser um importante indicador do preparo e do nível de
entendimento da plateia, mas não é um dado suficiente ao orador, é preciso
saber o quanto essa plateia está interessada em estar presente, qual seu nível
de conhecimento sobre o tema etc.
• Público idoso
O idoso geralmente é saudosista e se interessa mais por informações do
passado e lembranças de velhas conquistas.
Geralmente críticos e de espírito desconfiado, dificilmente se interessam por
futuro de projetos novos e idealistas. Assim, é fundamental ao orador ser
claro na sua comunicação, além de pronunciar bem as palavras num discurso
e mais pausadamente. Evidentemente mantendo o respeito e a apreciação ao
seu público terá dele sua contribuição atenciosa.
• Pessoas preparadas
Geralmente mais exigente, o público culto é mais receptivo e não se deixa
levar facilmente por artifícios demagógicos. Apreciam o humor inteligente e
compreendem bem a informação. Apresentam desinteresse imediato quando
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o orador não domina o assunto que expõe. Alguns chegam a se retirar do
auditório.
Quanto ao orador
O orador deve realizar ações que durante a apresentação da palestra, propiciem
empatia, numa comunicação clara, sem distorções, bloqueios ou ruídos. Seu
olhar, gestos, entusiasmo, inflexão de voz e ritmo darão vida a interpretação
perante o público.
Não é apenas o que diz, mas como diz é que causa mais impacto em seus
publico. Daí, o orador apresentar-se:
1 – Atualizado.
Demonstra que está a par dos fatos e notícias mais recentes.
2 – Consciente de seu domínio.
Se não conhece bem o assunto é melhor passar o convite a
diante.
3 – Bem estruturado psicologicamente. Administrar bem seu
“self-talk” de tal maneira que possa ter em autocontrole,
auto-estima e habilidade expositiva bem acentuadas.
Quanto ao discurso
DISCURSO.
É a manifestação das idéias e sentimentos do orador em público com objetivo
de transmitir esta mesma idéia aos seus ouvintes. Suas partes constituem de:
- INTRODUÇÃO
Onde inicialmente conquistamos a atenção do público para o que está por vir.
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- PREPARAÇÃO
Preparar a mensagem a fim de facilitar o entendimento do ouvinte.
1) Proposição.
Onde iremos dizer qual o assunto e onde queremos
chegar.
2) Narração.
Contar um breve relato, um histórico ou levantar um
problema.
3) Divisão – Geralmente três ou quatro partes já é o suficiente para
facilitar visualização e compreensão.
Quando formos falar por pouco tempo, (3 minutos ou menos) a divisão
não se faz necessária. Não é necessário também, quando
nosso público assimila rápido.
- ASSUNTO CENTRAL
Onde iremos facilitar daquilo que estamos falando. Preferencialmente que seja
dividido em três ou quatro partes (tópicos), podendo ter sub-tópicos.
1) Confirmação.
Onde exibiremos os raciocínios que provam a tese.
a. Ilustração.
Parte do discurso onde iremos usar os testemunhos, imagens,
dados estatísticos e sons que reforcem a tese.
b. Explicação.
Parte do discurso onde iremos explicar como funciona, os
benefícios, as vantagens e as características daquilo que
estamos falando.
c. Aplicação.
Parte do discurso onde será posta em prática; onde será
colocado em funcionamento. É o estilo e forma do orador ao
seu discurso.
2) Refutação.
Como defenderemos nossa tese de possíveis oposições.
a. Expressas.
São refutadas a partir da manifestação dos
ouvintes.
b. Tácitas.
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Como não são manifestadas, o orador deve fazer a
refutação antes que ela ocorra.
- CONCLUSÃO
O momento de encerrar o discurso, onde após analisar todas as opções
propostas, escolhe-se a melhor em comum acordo com todos e toma-se uma
decisão que seja de todos ou da maioria.
a) Recapitulação.
Ou resumo, diga o que já falou em uma ou duas frases, preferencialmente
de algum personagem conhecido de todos do seu público.
b) Epílogo.
O último momento do orador diante do auditório. Neste momento o
orador deve apelar mais para a emoção.
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optar por conclusão, deve repetir o que o seu grupo definiu em
conjunto.
9- Epílogo
Faça um retorno ao seu alvo. Lembre-se que em oratória a última
palavra é a que fica. Preferencialmente desenvolva uma palavra-
chave que seja ao mesmo tempo conhecida do seu público e ainda um
artifício mnemônico.
10- Agradecimento
Pronuncie a palavra OBRIGADO(A). Não chame o final dizendo
que “quer agradecer” ou “finalizando”; pois seu público pode não
entender o seu jeito de finalizar e não bater palmas ao seu término.
Ao ouvir a palavra OBRIGADO(A) entenderá que seu discurso
acabou e portanto lhe agradecerá por seu empenho e palavras batendo
palmas para você. Observe que pela intensidade das palmas você
poderá perceber se agradou muito ou não.
Quanto às circunstâncias
• Ambientes fechados
- Conhecer antecipadamente quem é a pessoa responsável
pelo auditório (ou sala) que iremos ocupar;
- Conhecer antecipadamente as condições de chamadas
urgentes, como ramal, número de telefone, etc;
• Ambientes abertos
- Conhecer as condições climáticas, como: previsão do
tempo, posição do sol e sentido do vendo. Além de outras
condições como: construções próximas e outros eventos;
- Conhecer e garantir a qualidade do som, de tal forma que
propicie a ouvir a mensagem. Sem ruídos, volume
irregular (alto / baixo), eco etc.
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• Observações
- Saiba o nome correto, cargo ou posição das pessoas que serão
mencionadas.
- Que haja alguém responsável para avisar o orador do que seja
indispensável, como:
a. Fato relevante ocorrido anteriormente;
b. Fatos ou informações a serem evitados;
c. Quem falará antes e depois;
d. Se houve alguma alteração nos assuntos que os outros oradores irão
discorrer;
e. Se houver alguma alteração no palco, como: Tribuna, microfone com
ou sem fio, espaço disponível para se mover, etc.
g. Se possível, leve um segundo relógio ou cronômetro e deixe-o na
tribuna, onde possa acompanhar seu tempo.
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A medida do possível, visite o local previamente e identifique se é seguro com
entradas e saídas adequadas à quantidade de pessoas.
Se nas redondezas há silêncio suficiente, se o tamanho é adequado, se há
relativo conforto, temperatura e clima para estudo.
8 – Estabeleça os efeitos pretendidos: O que deseja com seu público?
Geralmente em oratória a última palavra é a que fica na cabeça dos ouvintes.
Por isso, escolha sua última frase com mais cuidado.
9 – Organize o evento: Como acontecerá?
Liste tudo o que precisa, como: Nomes, telefones e especialidade dos
profissionais envolvidos. Além de outros, como: recursos, apostilas e material
de apoio.
Cheque antecipadamente seus recursos materiais e confirme se você ou alguém
responsável está de posse da lista com nomes e telefones dos profissionais
envolvidos.
10 – Treine, treine e treine.
Reproduza o quanto puder até estar convencido de que já capaz de fazê-lo sem
maiores dificuldades. Treine com amigos, fale com parentes e discuta o tema
com eles. Além disso, fale diante do espelho a fim de treinar mais.
11 – Produza o evento.
Vá ao local na data e horário contratado e faça sua apresentação. Após isso,
cheque com ouvintes como foi sua exposição.
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2– Flip-chart
Na ausência do quadro de fundo branco e ainda com grupo
reduzido, é recomendado o uso do flip-chart.
• Certifique-se de que haja pinceis de cores diferentes (ao
menos duas cores) e em condições de uso.
• Certifique-se de que haja bloco com quantidades de folhas
disponíveis e suficientes.
• Coloque-o de frente ao público e numa posição que todos
possam vê-lo.
3– Power Point
• Use imagens coloridas e sem excesso;
• Use imagens que reforcem o que você vai falar;
• Não escureça demais o ambiente, use uma penumbra
adequada.
• Evite excesso de informação e cores;
• Use imagens que “falem por si mesmas” ou seja que
complementem o que você escreveu e agregue mais valor a
mensagem;
• Evite ficar transitando na frente da projeção do slide
enquanto fala;
• Fique o máximo de tempo possível de frente ou de perfil
para o seu público.
4– Filmes.
Os filmes podem despertar interesses, provocar impacto e facilitar
a memorização da mensagem. Porém nunca substituem o orador.
• Assista ao filme antes de projeta-lo;
• Verifique se é o link correto;
• Teste o filme e deixe-o posicionado;
• Sinalize para o público quais os aspectos a serem
observados;
• Mantenha-se dentro do ambiente e esteja atento aos
imprevistos.
5– Microfone.
• Sempre que necessário, principalmente em ambientes
abertos;
• Prefira lapela ou headset;
• Ensaie sua apresentação utilizando-o;
• Se for de mão mantenha-o à distância de pelo menos 20 cm;
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• Segure-o com naturalidade, evitando o balançá-lo como se
fosse um brinquedo ou ornamento sem valor;
• Se for destro (trabalha mais com a mão direita), mantenha-o
na mão contrária; pois agindo assim, evitará tira-lo do seu
alcance da sua voz, proporcionando ao seu público a
impossibilidade de não ouvi-lo;
• Fale em tom natural e faça pausa esporádica ao termino de
uma mensagem.
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BIBLIOGRAFIA
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