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Conta a saga
de Eneias, um troiano que é salvo dos gregos em Troia, viaja errante
pelo Mediterrâneo até chegar à península Itálica. Seu destino era ser o ancestral de todos
os romanos.[1]
Virgílio já era ilustre pelos seus trabalhos e por isso o imperador Augusto encomendou-lhe
a composição de um poema épico que cantasse a glória e o poder do Império Romano.
Um poema que rivalizasse e quiçá superasse Homero, e também que cantasse,
indiretamente, a grandeza de césar Augusto.[1]
João de Barros baseia-se neste grandioso poema e reescreve-o de forma simplificada a que as
crianças e o povo em geral o entendam.
Humanos
Eneias: troiano, protagonista da história. Filho da deusa Vénus. Segundo as profecias
ele findaria uma nova nação em Itália.
Ascânio: filho de Éneias.
Anquises: pai de Éneias.
Dido: rainha de Cartago.
Turno: inimigo de Éneias.
Deuses
Apolo: filho de Zeus e irmão gêmeo de Ártemis. Ele é o deus do Sol e protetor das
artes.
Vênus: deusa do amor e da beleza. Mãe de Eneias
Éolo: filho de Hipotas. Ele é o deus dos ventos.
Júpiter: o “pai dos deuses”. Ele é o deus dos céus, da chuva, da luz e do raio.
Juno: mulher de Júpiter. Ela é deusa dos deuses e protetora do casamento e dos filhos.
Queria vingar-se dos troianos por ter medo que os descendentes da gente de Troia
vencessem um dia os seus protegidos, os Cartagineses. Juno também não gostava de
Eneias porque Páris tinha escolhido Vénus, que ela odiava, como a deusa mais bela.
Breve resumo:
Neste livro são contadas, por capítulos, as viagens, as lutas, as misérias, assim como as vitórias
de Eneias após ter sido explulso de Troia, a sua terra natal. Este vai em diração a Itália onde
pretendia fundar uma grande cidade.
No entanto, tinha quem não gostasse deste desejo: Juno. Por vingança, fê-lo passar po muitas
dificuldades, grandes perigos durante a sua viagem pelo mar. Mas Eneias conseguiu superar
todas as adversiades e atingir o seu objetivo.
Capítulo I – a Tempestade
Eneias e os seus companheiros partem, depois da guerra de Troia, por mar para Itália. Para
impedir que aí chegem, Juno, vai até à Éolida, patria dos ventos, pede ao deus dos ventos
(Éolo) que libertasse os ventos e os temporais para que criasse um terrível furacão que fizesse
submergir e destroçar as naus de Eneias. Éolo faz o que Juno pede. Vários barcos são
destuidos, Eneias pensa que chegou o seu fim, mas Neptuno ergue a sua cabeça majestosa
com o seu tidente nas maos e ordenou aos ventos que regressassem às suas casas. A
tempestade passa, os mares acalman-se. Uma ninfa (Cimoteia) e um filho de Neptuno (Tritão)
ajudam Eneias e a tripulação sobrevivente.