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RACIOCÍNIO LÓGICO

Apostila Digital Licenciada para william da silva martins - uillmartins92@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Obs.:
1) As letras x, y, z (final do alfabeto) são usadas co-
RACIOCÍNIO LÓGICO mo variáveis (valor variável)
2) quando o termo algébrico não vier expresso o co-
QUANTITATIVO eficiente ou parte numérica fica subentendido que
este coeficiente é igual a 1.
1. Estruturas lógicas; lógica de argumentação. 3 4 3 4
Exemplo: 1) a bx = 1.a bx 2) –abc = –1.a.b.c
2. Diagramas lógicos. Termos semelhantes: Dois ou mais termos são se-
3. Trigonometria. melhantes se possuem as mesmas letras elevadas aos
4. Álgebra linear. mesmos expoentes e sujeitas às mesmas operações.
5. Probabilidades.
6. Combinações. Exemplos:
7. Arranjos e permutação. 3 3 3
1) a bx, –4a bx e 2a bx são termos semelhantes.
8. Geometria básica. 3 3 3
2) –x y, +3x y e 8x y são termos semelhantes.
As questões devem estabelecer a estrutura lógica de
relações arbitrárias entre pessoas, lugares, coisas ou brico: E a soma
Grau de um monômio ou termo algé
eventos fictícios e deduzir novas informações a partir dos expoentes da parte literal.
das relações fornecidas.. Nenhum conhecimento mais
profundo de lógica formal ou matemática será necessá- Exemplos:
rio para resolver as questões de raciocínio lógico- 4 3 4 3 1
1) 2 x y z = 2.x .y .z (somando os expoentes da
analítico. parte literal temos, 4 + 3 + 1 = 8) grau 8.
ÁLGEBRA LINEAR Expressão polinômio: É toda expressão literal
constituída por uma soma algébrica de termos ou mo-
EQUAÇÕES
nômios.
EXPRESSÕES LITERAIS OU ALGÉBRICAS
2 2
Exemplos: 1)2a b – 5x 2)3x + 2b+ 1
IGUALDADES E PROPRIEDADES
São expressões constituídas por números e letras, Polinômios na variável x são expressões polinomiais
unidos por sinais de operações. com uma só variável x, sem termos semelhantes.
2 2
Exemplo: 3a ; –2axy + 4x ; xyz; x + 2 , é o mesmo Exemplo:
3 2
2 2 5x + 2x – 3 denominada polinômio na variável x cuja
que 3.a ; –2.a.x.y + 4.x ; x.y.z; x : 3 + 2, as letras a, x, y 2 3 n
forma geral é a0 + a1x + a2x + a3x + ... + anx , onde a0,
e z representam um número qualquer.
a1, a2, a3, ..., an são os coeficientes.
Chama-se valor numé rico de uma expressão algébri-
Grau de um polinômio não nulo, é o grau do monô-
ca quando substituímos as letras pelos respectivos valo-
mio de maior grau.
res dados:
2 4 2
2 Exemplo: 5a x – 3a x y + 2xy
Exemplo: 3x + 2y para x = –1 e y = 2, substituindo
2
os respectivos valores temos, 3.(–1) + 2.2 → 3 . 1+ 4 Grau 2+1 = 3, grau 4+2+1= 7, grau 1+1= 2, 7 é o
→ 3 + 4 = 7 é o valor numérico da expressão. maior grau, logo o grau do polinômio é 7.
Exercícios Exercícios
Calcular os valores numéricos das expressões: 1) Dar os graus e os coeficientes dos monômios:
1) 3x – 3y para x = 1 e y =3 2
a)–3x y z grau coefciente__________
2) x + 2a para x =–2 e a = 0 7 2 2
b)–a x z grau coeficiente__________
2
3) 5x – 2y + a para x =1, y =2 e a =3 c) xyz grau coeficiente__________
Respostas: 1) –6 2) –2 3) 4
2) Dar o grau dos polinômios:
brico ou monômio: é qualquer número
Termo algé 4 2
a) 2x y – 3xy + 2x grau __________
real, ou produto de números, ou ainda uma expressão b) –2+xyz+2x y
5 2
grau __________
na qual figuram multiplicações de fatores numéricos e
literais. Respostas:
4
Exemplo: 5x , –2y, 3 x , –4a , 3,–x 1) a) grau 4, coeficiente –3
b) grau 11, coeficiente –1
Partes do termo algébrico ou monômio. c) grau 3, coeficiente 1
2) a) grau 5 b) grau 7
Exemplo:
sinal (–) CÁLCULO COM EXPRESSÕES LITERAIS
5
–3x ybz 3 coeficiente numérico ou parte numérica
5
x ybz parte literal Adição e Subtração de monômios e expressões poli-
nômios: eliminam-se os sinais de associações, e redu-
Raciocínio Lógico Quantitativo 1 A Opção Certa Para a Sua Realização
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zem os termos semelhantes. Note que o x foi para o 1.º membro e o 3 foi para o
2.º membro com as operações invertidas.
Exemplo: Dizemos que 5 é a solução ou a raiz da equação, di-
2 2
3x + (2x – 1) – (–3a) + (x – 2x + 2) – (4a) zemos ainda que é o conjunto verdade (V).
2 2
3x + 2x – 1 + 3a + x – 2x + 2 – 4a =
2 2
3x + 1.x + 2x – 2x + 3a – 4a – 1 + 2 = Exercícios
2
(3+1)x + (2–2)x + (3–4)a – 1+2 = Resolva as equações :
2
4x + 0x – 1.a + 1 = 1) 3x + 7 = 19 2) 4x +20=0
2
4x – a + 1 3) 7x – 26 = 3x – 6

Obs.: As regras de eliminação de parênteses são as Respostas: 1) x = 4 ou V = {4}


mesmas usadas para expressões numéricas no conjunto 2) x = –5 ou V = {–5} 3) x = 5 ou V = {5}
Z.
Exercícios. Efetuar as operações: EQUAÇÕES DO 1.º GRAU COM DUAS VARIÁVEIS
1) 4x + (5a) + (a –3x) + ( x –3a) OU SISTEMA DE EQUAÇÕES LINEARES
2 2 2
2) 4x – 7x + 6x + 2 + 4x – x + 1
2
Resolução por adição.
Respostas: 1) 2x +3a 2) 9x – 3x + 3  x+ y=7 -I
Exemplo 1: 
MULTIPLICAÇÃO DE EXPRESSÕES ALGÉBRICAS  x − y = 1 - II

Multiplicação de dois monômios: Multiplicam-se os Soma-se membro a membro.


coeficientes e após o produto dos coeficientes escre- 2x +0 =8
vem-se as letras em ordem alfabética, dando a cada 2x = 8
letra o novo expoente igual à soma de todos os expoen- 8
x=
tes dessa letra e repetem-se em forma de produto as 2
letras que não são comuns aos dois monômios. x=4

Exemplos: Sabendo que o valor de x é igual 4 substitua este va-


4 3 2 3 4+1 3+2 1+3
1) 2x y z . 3xy z ab = 2.3 .x . y . z .a.b = lor em qualquer uma das equações ( I ou II ),
5 5 4
6abx y z Substitui em I fica:
2 2+1 1 +1 3 2
2) –3a bx . 5ab= –3.5. a .b . x = –15a b x 4+y=7 ⇒ y=7–4 ⇒ y=3

Exercícios: Efetuar as multiplicações. Se quisermos verificar se está correto, devemos


2 3 3
1) 2x yz . 4x y z = substituir os valores encontrados x e y nas equações
3 2 2 2
2) –5abx . 2a b x = x+y=7 x–y=1
5 4 2 3 3 5
4 +3 = 7 4–3=1
Respostas: 1) 8x y z 2) –10a b x
Dizemos que o conjunto verdade: V = {(4, 3)}
EQUAÇÕES DO 1.º GRAU 2x + y = 11 - I
Exemplo 2 : 
 x + y = 8 - II
Equação: É o nome dado a toda sentença algébrica
que exprime uma relação de igualdade.
Note que temos apenas a operação +, portanto de-
Ou ainda: É uma igualdade algébrica que se verifica vemos multiplicar qualquer uma ( I ou II) por –1, esco-
somente para determinado valor numérico atribuído à lhendo a II, temos:
variável. Logo, equação é uma igualdade condicional. 2x + y = 11 2x + y = 11
 →
 x + y = 8 . ( - 1) - x − y = − 8
Exemplo: 5 + x = 11
↓ ↓ soma-se membro a membro
0 0
1 .membro 2 .membro
2x + y = 11
 +
onde x é a incógnita, variável ou oculta.  - x- y =-8
x+0 = 3
Resolução de equações
x=3
Para resolver uma equação (achar a raiz) seguire-
Agora, substituindo x = 3 na equação II: x + y = 8, fica
mos os princípios gerais que podem ser aplicados numa
3 + y = 8, portanto y = 5
igualdade.
Exemplo 3:
Ao transportar um termo de um membro de uma i-
gualdade para outro, sua operação deverá ser invertida. 5x + 2y = 18 -Ι

Exemplo: 2x + 3 = 8 + x 3x - y = 2 - ΙΙ
fica assim: 2x – x = 8 – 3 = 5 ⇒ x = 5
neste exemplo, devemos multiplicar a equação II por

Raciocínio Lógico Quantitativo 2 A Opção Certa Para a Sua Realização


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2 (para “desaparecer” a variável y). Resumindo: “O quadrado da soma é igual ao qua-
5x + 2y = 18 5 x + 2 y = 18 drado do primeiro mais duas vezes o 1.º pelo 2.º mais o
 ⇒ quadrado do 2.º.
3x - y = 2 .(2) 6 x − 2 y = 4
soma-se membro a membro: Exercícios. Resolver os produtos notáveis
5x + 2y = 18 1)(a+2)
2
2) (3+2a)
2 2
3) (x +3a)
2

6x – 2y = 4
22 Respostas: 1.º caso
11x+ 0=22 ⇒ 11x = 22 ⇒ x = ⇒x=2 2 2
11 1) a + 4a + 4 2) 9 + 12a + 4a
4 2 2
Substituindo x = 2 na equação I: 3) x + 6x a + 9a
5x + 2y = 18
5 . 2 + 2y = 18 2.º Caso : Quadrado da diferença
2 2 2
10 + 2y = 18 (a – b) = (a – b). (a – b) = a – ab – ab - b
2y = 18 – 10 ↓ ↓
2 2
2y = 8 1.º 2.º ⇒ a – 2ab + b
8
y= Resumindo: “O quadrado da diferença é igual ao
2
y =4 quadrado do 1.º menos duas vezes o 1.º pelo 2.º mais o
então V = {(2,4)} quadrado do 2.º.

Exercícios. Resolver os sistemas de Equação Linear: Exercícios. Resolver os produtos notáveis:


2 2 2 2
1) (a – 2) 2) (4 – 3a) 3) (y – 2b)
7 x − y = 20 5 x + y = 7 8 x − 4 y = 28
1)  2)  3) 
5 x + y = 16 8 x − 3 y = 2 2x − 2y = 10 Respostas: 2.º caso
2 2
1) a – 4a +4 2) 16 – 24a + 9a
4 2 2
Respostas: 1) V = {(3,1)} 2) V = {(1,2)} 3) V {(–3,2 )} 3) y – 4y b + 4b

INEQUAÇÕES DO 1.º GRAU 3.º Caso: Produto da soma pela diferença


2 2 2 2
(a – b) (a + b) = a – ab + ab +b = a – b
Distinguimos as equações das inequações pelo sinal, ↓ ↓ ↓ ↓
na equação temos sinal de igualdade (=) nas inequa- 1.º 2.º 1.º 2.º
ções são sinais de desigualdade.
> maior que, ≥ maior ou igual, < menor que , Resumindo: “O produto da soma pela diferença é
≤ menor ou igual igual ao quadrado do 1.º menos o quadrado do 2.º.

Exemplo 1: Determine os números naturais de modo Exercícios. Efetuar os produtos da soma pela dife-
que 4 + 2x > 12. rença:
4 + 2x > 12 1) (a – 2) (a + 2) 2) (2a – 3) (2a + 3)
2 2
2x > 12 – 4 3) (a – 1) (a + 1)
8
2x > 8 ⇒ x > ⇒ x>4 Respostas: 3.º caso
2 2 2
1) a – 4 2) 4a – 9
4
3) a – 1
Exemplo 2: Determine os números inteiros de modo
que 4 + 2x ≤ 5x + 13 FATORAÇÃO ALGÉBRICA
4+2x ≤ 5x + 13
2x – 5x ≤ 13 – 4 1.º Caso: Fator Comum
–3x ≤ 9 . (–1) ⇒ 3x ≥ – 9, quando multiplicamos por
(-1), invertemos o sinal dê desigualdade ≤ para ≥, fica: Exemplo 1:
−9 2a + 2b: fator comum é o coeficiente 2, fica:
3x ≥ – 9, onde x ≥ ou x ≥ – 3
3 2 .(a+b). Note que se fizermos a distributiva voltamos
no início (Fator comum e distributiva são “operações
Exercícios. Resolva: inversas”)
1) x – 3 ≥ 1 – x,
2) 2x + 1 ≤ 6 x –2 Exercícios. Fatorar:
1) 5 a + 5 b 2) ab + ax 3) 4ac + 4ab
3) 3 – x ≤ –1 + x
Respostas: 1) x ≥ 2 2) x ≥ 3/4 3) x ≥ 2
Respostas: 1.º caso
PRODUTOS NOTÁVEIS 1) 5 .(a +b ) 2) a. (b + x)
3) 4a. (c + b)
1.º Caso: Quadrado da Soma
2 2 2
(a + b) = (a+b). (a+b)= a + ab + ab + b Exemplo 2:
2
↓ ↓ 3a + 6a: Fator comum dos coeficientes (3, 6) é 3,
2 2
1.º 2.º ⇒ a + 2ab +b porque MDC (3, 6) = 3.

Raciocínio Lógico Quantitativo 3 A Opção Certa Para a Sua Realização


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2
O m.d.c. entre: “a e a é “a” (menor expoente), então
2
o fator comum da expressão 3a + 6a é 3a. Dividindo Exercícios. Fatorar:
2 2 2 2 2
3a : 3a = a e 6 a : 3 a = 2, fica: 3a. (a + 2). 1) x – y 2) 9 – b 3) 16x – 1

Exercícios. Fatorar: Respostas: 3.º caso 1) (x + y) (x – y)


2 2 3 2
1) 4a + 2a 2) 3ax + 6a y 3) 4a + 2a 2) (3 + b) (3 – b) 3) (4x + 1) (4x – 1)

Respostas: 1.º caso 1) 2a .(2a + 1) EQUAÇÕES FRACIONÁRIAS


2
2) 3a .(x + 2ay) 3) 2a (2a + 1)
São Equações cujas variáveis estão no denominador
2.º Caso: Trinômio quadrado perfeito (É a “ope- 4 1 3
ração inversa” dos produtos notáveis caso 1) Ex: = 2, + = 8, note que nos dois exem-
x x 2x
Exemplo 1 plos x ≠ 0, pois o denominador deverá ser sempre dife-
2 2
a + 2ab + b ⇒ extrair as raízes quadradas do ex- rente de zero.

tremo a2 + 2ab + b2 ⇒ a 2 = a e b2 = b e o Para resolver uma equação fracionária, devemos a-


2 2 2
termo do meio é 2.a.b, então a + 2ab + b = (a + b) char o m.m.c. dos denominadores e multiplicamos os
(quadrado da soma). dois membros por este m.m.c. e simplificamos, temos
então uma equação do 1.º grau.
Exemplo 2: 1 7
2
4a + 4a + 1 ⇒ extrair as raízes dos extremos Ex: + 3 = , x ≠ 0, m.m.c. = 2x
x 2
4a + 4a + 1 ⇒ 4a2 = 2a , 1 = 1 e o termo cen-
2 1
2x . +3 =
7
. 2x
2 2
tral é 2.2a.1 = 4a, então 4a + 4a + 1 = (2a + 1) x 2
2x 14 x
Exercícios + 6x = , simplificando
x 2
Fatorar os trinômios (soma)
2 2 2
1) x + 2xy + y 2) 9a + 6a + 1 2 + 6x = 7x ⇒ equação do 1.º grau.
2
3) 16 + 8a + a
2 Resolvendo temos: 2 = 7x – 6x
Respostas: 2.º caso 1) (x + y) 2 = x ou x = 2 ou V = { 2 }
2 2
2) (3a + 1) 3) (4 + a)
Exercícios
Fazendo com trinômio (quadrado da diferença) Resolver as equações fracionárias:
2 2
x – 2xy + y , extrair as raízes dos extremos
3 1 3
1) + = x≠0
x2 = x e y 2 = y, o termo central é –2.x.y, então: x 2 2x
2 2 2
x – 2xy + y = (x – y) 1 5
2) + 1 = x≠0
x 2x
Exemplo 3:
2 Respostas: Equações: 1) V = {–3} 2) V = { 3 }
16 – 8a + a , extrair as raízes dos extremos 2
16 = 4 e a2 = a, termo central –2.4.a = –8a, RADICAIS
2 2
então: 16 – 8a + a = (4 – a)

Exercícios 4 = 2, 1 = 1, 9 = 3, 16 = 4 , etc., são raízes exa-


Fatorar: tas são números inteiros, portanto são racionais: 2=
2 2 2 2
1) x – 2xy + y 2) 4 – 4a + a 3) 4a – 8a + 4
1,41421356..., 3 = 1,73205807..., 5 =
Respostas: 2.º caso 1) (x – y)
2 2,2360679775..., etc. não são raízes exatas, não são
2) (2 – a)
2
3) (2a – 2)
2 números inteiros. São números irracionais. Do mesmo
modo 3 1 = 1, 3 8 = 2 , 3 27 = 3 , 3 64 = 4 ,etc., são
3.º Caso: (Diferença de dois quadrados) (note que
racionais, já 3 9 = 2,080083823052.., 3
20 =
é um binômio)
2,714417616595... são irracionais.
Exemplo 1
Nomes: n a = b : n = índice; a = radicando = sinal
a2 = a e
2 2
a – b , extrair as raízes dos extremos
da raiz e b = raiz. Dois radicais são semelhantes se o
b2 = b, então fica: a – b = (a + b) . (a – b)
2 2
índice e o radicando forem iguais.

Exemplo 2: Exemplos:
2
4 – a , extrair as raízes dos extremos 4 = 2, a2 1) 2, 3 2 , - 2 são semelhantes observe o n = 2
2
= a, fica: (4 – a ) = (2 – a). (2+ a) “raiz quadrada” pode omitir o índice, ou seja, 2 5 = 5

Raciocínio Lógico Quantitativo 4 A Opção Certa Para a Sua Realização


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2) 53 7 , 3 7 , 23 7 são semelhantes 2) Simplificar 32 , decompondo 32 fica:
32 2
Operações: Adição e Subtração 16 2
Só podemos adicionar e subtrair radicais semelhan- 8 2
tes. 4 2
Exemplos: 2 2
1) 3 2 − 2 2 + 5 2 = (3 − 2 + 5 ) 2 = 6 2 32 = 22 ⋅ 22 ⋅ 2 = 2 2 2 ⋅ 2 22 ⋅ 2 = 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = 4 2
2) 53 6 − 33 6 + 73 6 = (5 − 3 + 7 )3 6 = 93 6
3) Simplificar 3 128 , decompondo fica:
Multiplicação e Divisão de Radicais 128 2
Só podemos multiplicar radicais com mesmo índice e 64 2
usamos a propriedade: n a ⋅ n b = n ab 32 2
Exemplos 16 2
8 2
1) 2 ⋅ 2 = 2.2 = 4 = 2
4 2
2) 3 ⋅ 4 = 3 . 4 = 12 2 2
3 1
3) 3 ⋅ 3 9 = 3 3 . 9 = 3 27 = 3
fica
3
4) 5 ⋅ 3 4 = 3 5 . 4 = 3 20 3 3 3
3
128 = 23 ⋅ 23 ⋅ 2 = 23 ⋅ 23 ⋅ 3 2 = 2 ⋅ 2 ⋅ 3 2 = 43 2
5) 3 ⋅ 5 ⋅ 6 = 3 . 5 . 6 = 90
Exercícios
Exercícios Simplificar os radicais:
Efetuar as multiplicações
3 3 3
1) 20 2) 50 3) 3 40
1) 3⋅ 8 2) 5⋅ 5 3) 6⋅ 4⋅ 5
3
Respostas: 1) 2 5 2) 5 2 3) 2. 3 5
Respostas: 1) 24 2) 5 3) 120
Racionalização de Radiciação
Para a divisão de radicais usamos a propriedade Em uma fração quando o denominador for um radical
a 2
também com índices iguais = a : b = a:b devemos racionalizá-lo. Exemplo: devemos multipli-
b 3
car o numerador e o denominador pelo mesmo radical
Exemplos: do denominador.
2 3 2 3 2 3 2 3
⋅ = = =
18 3 3 3⋅3 9 3
1) = 18 : 2 = 18 : 2 = 9 = 3
2 2 2 3
e são frações equivalentes. Dizemos que
20 3 3
2) = 20 : 10 = 20 : 10 = 2
10
3 é o fator racionalizante.
3
15
3) = 3 15 : 3 5 = 3 15 : 5 = 3 3
3
5 Exercícios
Racionalizar:
Exercícios. Efetuar as divisões 1 2 3
1) 2) 3)
3 5 2 2
6 16 24
1) 2) 3)
3
3 2 6 5 6
Respostas: 1) 2) 2 3)
Respostas: 1) 2 2) 2 3) 2 5 2

Simplificação de Radicais 2
Podemos simplificar radicais, extraindo parte de raí- Outros exemplos: devemos fazer:
3
n n
2
zes exatas usando a propriedade a simplificar índice
2 3
22 2 ⋅ 3 22 23 4 23 4 3
com expoente do radicando. ⋅ = = = = 4
Exemplos:
3
21 3
22
3
21 ⋅ 22
3
23 2
1)Simplificar 12
decompor 12 em fatores primos: Exercícios.
12 2 Racionalizar:
3
2 1 3 2
6 2 12 = 22 ⋅ 3 = 22 ⋅ 3 = 2 3 1) 2) 3)
3 3 3
3 3 4 2 2 3
1

Raciocínio Lógico Quantitativo 5 A Opção Certa Para a Sua Realização


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3
16 33 2 3
18 EXERCÍCIOS
Respostas: 1) 2) 3) Escreva as equações na forma normal:
4 2 3 2 2 2 2
1) 7x + 9x = 3x – 1 2) 5x – 2x = 2x + 2
2 2
Respostas: 1) 4x + 9x + 1= 0 2) 3x – 2x –2 = 0
EQUAÇÕES DO 2.º GRAU
Resolução de Equações Completas
Definição: Denomina-se equação de 2.º grau com Para resolver a equação do 2.º Grau, vamos utilizar a
variável toda equação de forma: fórmula resolutiva ou fórmula de Báscara.
2 2
ax + bx + c = 0 A expressão b - 4ac, chamado discriminante de
onde : x é variável e a,b, c ∈ R, com a ≠ 0. equação, é representada pela letra grega ∆ (lê-se deita).

Exemplos: 2
∆ = b - 4ac logo se ∆ > 0 podemos escrever:
2
3x - 6x + 8 = 0
2
2x + 8x + 1 = 0
2
x + 0x – 16 = 0
2
y -y+9 =0 −b± ∆
x=
2
- 3y - 9y+0 = 0
2
5x + 7x - 9 = 0 2a
COEFICIENTE DA EQUAÇÃO DO 2.º GRAU RESUMO
Os números a, b, c são chamados de coeficientes da NA RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES DO 2.º GRAU
equação do 2.º grau, sendo que: COMPLETA PODEMOS USAR AS DUAS FORMAS:
2 2
• a representa sempre o coeficiente do termo x . 2 ou ∆ = b - 4ac
• b representa sempre o coeficiente do termo x. −b ± b − 4 a c
x=
• c é chamado de termo independente ou termo 2a −b± ∆
constante. x=
2a
Exemplos:
2
a)3x + 4x + 1= 0
2
b) y + 0y + 3 = 0 Exemplos:
2
a =3,b = 4,c = 1 a = 1,b = 0, c = 3 a) 2x + 7x + 3 = 0 a = 2, b =7, c = 3
2 2
2
c) – 2x –3x +1 = 0 d) 7y + 3y + 0 = 0 − b ± b2 − 4 a c − (+ 7 ) ± (7 ) − 4 ⋅ 2 ⋅ 3
a = –2, b = –3, c = 1 a = 7, b = 3, c = 0 x= ⇒ x=
2a 2⋅2
Exercícios − (+ 7 ) ± 49 − 24 − (+ 7 ) ± 25
Destaque os coeficientes: x= ⇒x =
2 2 4 4
1)3y + 5y + 0 = 0 2)2x – 2x + 1 = 0 − (+ 7 ) ± 5 −7 + 5 -2 -1
2 2
3)5y –2y + 3 = 0 4) 6x + 0x +3 = 0 x= ⇒x'= = =
4 4 4 2
Respostas: −7 − 5 -12
x"= = =-3
1) a =3, b = 5 e c = 0 4 4
2)a = 2, b = –2 e c = 1 −1 
3) a = 5, b = –2 e c =3 S =  , - 3
2 
4) a = 6, b = 0 e c =3

EQUAÇÕES COMPLETAS E INCOMPLETAS ou


2
Temos uma equação completa quando os b) 2x +7x + 3 = 0 a = 2, b = 7, c = 3
2
coeficientes a , b e c são diferentes de zero. ∆ = b – 4.a. c
2
Exemplos: ∆ =7 – 4 . 2 . 3
∆ = 49 – 24
2
3x – 2x – 1= 0 ∆ = 25
2
y – 2y – 3 = 0 São equações completas. − (+ 7 ) ± 25 − (+ 7 ) ± 5
2
y + 2y + 5 = 0 x= ⇒x =
4 4
Quando uma equação é incompleta, b = 0 ou c = 0, −7 + 5 -2 -1
⇒ ‘x'= = = e
costuma-se escrever a equação sem termos de coefici- 4 4 2
ente nulo. −7 − 5 -12
x"= = =-3
4 4
Exemplos:
2 −1 
x – 16 = 0, b = 0 (Não está escrito o termo x) S =  , - 3
2
x + 4x = 0, c = 0 (Não está escrito o termo inde- 2 
pendente ou termo constante)
2
x = 0, b = 0, c = 0 (Não estão escritos Observação: fica ao SEU CRITÉRIO A ESCOLHA
o termo x e termo independente) DA FORMULA.

FORMA NORMAL DA EQUAÇÃO DO 2.º GRAU EXERCÍCIOS


2
ax + bx + c = 0 Resolva as equações do 2.º grau completa:
2
1) x – 9x +20 = 0

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2
2) 2x + x – 3 = 0 2 0
2
3) 2x – 7x – 15 = 0 x =
2 3
4) x +3x + 2 = 0 2
2 x =0
5) x – 4x +4 = 0 2
Respostas x = + 0
1) V = { 4 , 5) S={0}
−3 Exercícios Respostas:
2) V = { 1, } 2
1) 4x – 16 = 0 1) V = { –2, + 2}
2 2
2) 5x – 125 = 0 2) V = { –5, +5}
−3 2
3) V = { 5 , } 3) 3x + 75x = 0 3) V = { 0, –25}
2
4) V = { –1 , –2 } Relações entre coeficiente e raízes
5) V = {2}
2
Seja a equação ax + bx + c = 0 ( a ≠ 0), sejam x’ e x”
EQUAÇÃO DO 2.º GRAU INCOMPLETA
as raízes dessa equação existem x’ e x” reais dos
Estudaremos a resolução das equações incompletas
2 coeficientes a, b, c.
do 2.º grau no conjunto R. Equação da forma: ax + bx =
0 onde c = 0 −b+ ∆ −b− ∆
x'= e x"=
2a 2a
Exemplo:
2
2x – 7x = 0 Colocando-se o fator x em evidência RELAÇÃO: SOMA DAS RAÍZES
(menor expoente) −b+ ∆ −b − ∆
x'+ x"= + ⇒
x . (2x – 7) = 0 x=0 2a 2a
−b+ ∆ −b− ∆
x'+x"=
7 2a
ou 2x – 7 = 0 ⇒ x=
2 −2b b
x'+x"= ⇒ x'+x"= −
Os números reais 0 e
7
são as raízes da equação 2a a
2
7 Daí a soma das raízes é igual a -b/a ou seja, x’+ x” =
S={0; ) -b/a
2
2
Equação da forma: ax + c = 0, onde b = 0 b
Relação da soma: x ' + x " = −
a
Exemplos
2
a) x – 81 = 0 RELAÇÃO: PRODUTO DAS RAÍZES
2
x = 81→transportando-se o termo independente −b+ ∆ −b− ∆
para o 2.º termo. x'⋅ x "= ⋅ ⇒
2a 2a
x = ± 81 →pela relação fundamental.
x=±9 S = { 9; – 9 } x'⋅x "=
(− b + ∆ )⋅ (− b − ∆ )
4a2
2
b) x +25 = 0
2
x = –25
 − b2  − ∆ 2
  ( )
x'⋅x "=   ⇒ ∆ = b2 − 4 ⋅ a ⋅ c ⇒
x = ± − 25 , − 25 não representa número real, 4a 2
isto é − 25 ∉ R
b2 −  b2 − 4ac 
a equação dada não tem raízes em IR.  
x '⋅ x " = ⇒
S=φ ou S = { } 4a 2

c)
2
9x – 81= 0 b2 − b2 + 4ac
2 x'⋅x "= ⇒
9x = 81 4a2
2 81
x = 4ac c
9 x'⋅x "= ⇒ x '⋅x " =
2
x = 9 4a2 a

x= ± 9
c
x=±3 Daí o produto das raízes é igual a ou seja:
S = { ±3} a
c
x '⋅ x " = ( Relação de produto)
Equação da forma: ax = 0 onde b = 0, c = 0 a
A equação incompleta ax = 0 admite uma única
solução x = 0. Exemplo: Sua Representação:
2
3x = 0 • Representamos a Soma por S

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b APLICAÇÕES DAS RELAÇÕES
S=x'+x"= − Se considerarmos a = 1, a expressão procurada é x
2
a
+ bx + c: pelas relações entre coeficientes e raízes
c temos:
• Representamos o Produto pôr P P = x '⋅x " =
a x’ + x”= –b b = – ( x’ + x”)
Exemplos: x’ . x” = c c = x’ . x”
2
1) 9x – 72x +45 = 0 a = 9, b = –72, c = 45.
2

S=x'+ x"= − =-
b (-72) = 72 = 8 Daí temos: x + bx + c = 0
a 9 9
c 45
P = x '⋅ x " = = =5
a 9
2
2) 3x +21x – 24= 0 a = 3, b = 21,c = –24
S=x'+x"= − =-
b (21) = - 21 = −7
a 3 3
P = x '⋅x " = =
(
c + - 24 ) =
− 24
= −8 REPRESENTAÇÃO
a 3 3 Representando a soma x’ + x” = S
a = 4, Representando o produto x’ . x” = P
2
E TEMOS A EQUAÇÃO: x – Sx + P = 0
2
3) 4x – 16 = 0 b = 0, (equação incompleta)
c = –16 Exemplos:
b 0 a) raízes 3 e – 4
S = x ' + x "= − = = 0 S = x’+ x” = 3 + (-4) =3 – 4 = –1
a 4
P = x’ .x” = 3 . (–4) = –12
c + (- 16 ) − 16 x – Sx + P = 0
P = x '⋅ x " = = = = −4 2
a 4 4 x + x – 12 = 0
a = a+1
2
4) ( a+1) x – ( a + 1) x + 2a+ 2 = 0 b = – (a+ 1) b) 0,2 e 0,3
c = 2a+2 S = x’+ x” =0,2 + 0,3 = 0,5
S=x'+x"= − =-
b [- (a + 1)] = a + 1 = 1 P = x . x =0,2 . 0,3 = 0,06
2
a a +1 a +1 x – Sx + P = 0
2
x – 0,5x + 0,06 = 0
c 2a + 2 2(a + 1)
P = x'⋅x " = = = =2
a a +1 a +1 5 3
c) e
2 4
Se a = 1 essas relações podem ser escritas:
5 3 10 + 3 13
b S = x’+ x” = + = =
x'+ x"= − x ' + x " = −b 2 4 4 4
1
5 3 15
c P=x.x= . =
x'⋅x "= x '⋅ x "=c 2 4 8
1 2
x – Sx + P = 0
Exemplo: 2 13 15
2
x – x+ =0
x –7x+2 = 0 a = 1, b =–7, c = 2 4 8

S=x'+x"= − =-
b (- 7)
=7
a 1 d) 4 e – 4
S = x’ +x” = 4 + (–4) = 4 – 4 = 0
c 2
P = x'⋅x " = = = 2 P = x’ . x” = 4 . (–4) = –16
a 1 2
x – Sx + P = 0
2
EXERCÍCIOS x –16 = 0
Calcule a Soma e Produto
2
1) 2x – 12x + 6 = 0 Exercícios
2
2) x – (a + b)x + ab = 0 Componha a equação do 2.º grau cujas raízes são:
2
3) ax + 3ax–- 1 = 0 −4
2
4) x + 3x – 2 = 0 1) 3 e 2 2) 6 e –5 3) 2 e
5
Respostas: 4) 3 + 5e3– 5 5) 6 e 0
1) S = 6 e P = 3
2) S = (a + b) e P = ab Respostas:
2 2
−1 1) x – 5x+6= 0 2) x – x – 30 = 0
3) S = –3 e P =
a 2 −6 x 8
3)x – – =0
4) S = –3 e P = –2 5 5
2 2
4) x – 6x + 4 = 0 5) x – 6x = 0

Raciocínio Lógico Quantitativo 8 A Opção Certa Para a Sua Realização


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f definida pela equação y = 3x
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS f definida pela equação y = x + 4
f definida pela equação y = – x
Um problema de 2.º grau pode ser resolvido por meio f definida pela equação y = – 4x + 1
de uma equação ou de um sistema de equações do 2.º
grau. FUNÇÃO CONSTANTE
Consideremos uma função f de IR em IR tal que, para
Para resolver um problema do segundo grau deve-se todo x Є lR, tenhamos f(x) = c, onde c Є lR; esta função
seguir três etapas: será chamada de função constante.
• Estabelecer a equação ou sistema de equações cor-
respondente ao problema (traduzir matemati- O gráfico da função constante é uma reta paralela ou
camente), o enunciado do problema para linguagem coincidente com o eixo x ; podemos ter três casos:
simbólica. a) c > 0 b) c = 0 c) c < 0
• Resolver a equação ou sistema
• Interpretar as raízes ou solução encontradas

Exemplo:
Qual é o número cuja soma de seu quadrado com
seu dobro é igual a 15?
número procurado : x
2
equação: x + 2x = 15 Observações:
Na função constante, f ( x ) = c ; o conjunto imagem é
Resolução: unitário.
2
x + 2x –15 = 0
2 2
∆ =b – 4ac ∆ = (2) – 4 .1.(–15) ∆ = 4 + 60 A função constante não é sobrejetora, não é injetora e
∆ = 64 não é bijetora; e, em consequência disto, ela não admite
− 2 ± 64 −2 ± 8 inversa.
x= x=
2 ⋅1 2 Exemplo:
−2 + 8 6 Consideremos a função y = 3, na qual a = 0 e b = 3
x'= = =3
2 2 Atribuindo valores para x Є lR determinamos y Є lR
−2 − 8 −10 xЄR y=0.X+3 y Є lR (x, y)
x"= = = −5 –3 y = 0 .(–3)+ 3 y = 3 (–3, 3)
2 2
–2 y = 0. (–2) + 3 y = 3 (–2, 3)
Os números são 3 e – 5. –1 y = 0. (–1) + 3 y = 3 (–1, 3)
0 y = 0. 0 + 3 y=3 ( 0, 3)
Verificação: 1 y = 0. 1 + 3 y=3 (1 , 3)
2
x + 2x –15 = 0
2
x + 2x –15 = 0 2 y = 0. 2 + 3 y=3 ( 2, 3)
2 2
(3) + 2 (3) – 15 = 0 (–5) + 2 (–5) – 15 = 0
9 + 6 – 15 = 0 25 – 10 – 15 = 0 Você deve ter percebido que qualquer que seja o valor
0=0 0=0 atribuído a x, y será sempre igual a 3.
(V) (V)
S = { 3 , –5 } Representação gráfica:

RESOLVA OS PROBLEMAS DO 2.º GRAU:

1) O quadrado de um número adicionado com o quá-


druplo do mesmo número é igual a 32.
2) A soma entre o quadrado e o triplo de um mesmo
número é igual a 10. Determine esse número.
3) O triplo do quadrado de um número mais o próprio
Toda função linear, onde a = 0, recebe o nome de
número é igual a 30. Determine esse numero.
função constante.
4) A soma do quadrado de um número com seu quín-
tuplo é igual a 8 vezes esse número, determine-o.
FUNÇÃO IDENTIDADE
Respostas: Consideremos a função f de IR em IR tal que, para to-
1) 4 e – 8 2) – 5 e 2 do x Є R, tenhamos f(x) = x; esta função será chamada
função identidade.
3) −10 3 e 3 4) 0 e 3
Observemos algumas determinações de imagens na
FUNÇÃO DO 1º GRAU função identidade.
As funções linear e afim são chamadas, de modo x = 0 ⇒ f ( 0 ) = 0 ⇒ y = 0; logo, (0, 0) é um ponto
geral, funções do 1º grau. do gráfico dessa função.
x = 1 ⇒ f ( 1) = 1 ⇒ y = 1; logo (1, 1) é um ponto
Assim são funções do primeiro grau:
Raciocínio Lógico Quantitativo 9 A Opção Certa Para a Sua Realização
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do gráfico dessa função.
x = –1 ⇒ f (–1) = – 1 ⇒ y = –1; logo (–1,–1) é um
ponto gráfico dessa função.

Usando estes pontos, como apoio, concluímos que o


gráfico da função identidade é uma reta, que é a bissetriz
dos primeiro e terceiro quadrantes.

Observando o gráfico podemos afirmar:


a) para x = 3 obtém-se y = 0
b) para x > 3 obtêm-se para y valores negativos, isto
é, y < 0.
c) para x < 3 obtêm-se para y valores positivos, isto
é, y > 0.

Resumindo:
VARIAÇÃO DO SINAL DA FUNÇÃO LINEAR
∀ x ∈ lR | x > 3 ⇒ y<0
A variação do sinal da função linear y = ax + b é forne- ∀ x ∈ lR | x < 3 ⇒ y>0
cida pelo sinal dos valores que y adquire, quando atribuí- ∃ x ∈ lR | x = 3 ⇒ y=0
mos valores para x.

1º CASO: a > 0 Esquematizando:


Consideremos a função y = 2x – 4, onde a = 2 e
b= – 4.

Observando o gráfico podemos afirmar:

De um modo geral podemos utilizar a seguinte técnica


para o estudo da variação do sinal da função linear:

a) para x = 2 obtém-se y = 0
b) para x > 2 obtém-se para y valores positivos, isto
é, y > 0. y tem o mesmo sinal de a quando x assume valores
c) para x < 2 obtém-se para y valores negativos, isto maiores que a raiz.
é, y < 0. y tem sinal contrário ao de a quando x assume valores
Resumindo: menores que a raiz.
∀ x ∈ lR | x > 2 ⇒ y>0
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
∀ x ∈ lR | x < 2 ⇒ y<0 01) Determine o domínio das funções definidas por:
2
∀ x ∈ lR | x = 2 ⇒ y=0 a) f ( x ) = x + 1
x3 + 1
Esquematizando: b) f ( x ) =
x−4
x −1
c) f ( x ) =
x−2

Solução:
a) Para todo x real as operações indicadas na
fórmula são possíveis e geram como resultado
2º CASO: a < 0 um número real dai: D ( f ) = IR
Consideremos a função y = –2x + 6, onde a = – 2 e b) Para que as operações indicadas na fórmula se-
b = 6. jam possíveis, deve-se ter: x – 4 ≠ 0, isto é, x
≠ 4. D ( f ) = { x Є lR | x ≠ 4}
c) Devemos ter:
x –1 ≥ 0 e x–2 ≠0
x ≥ 1 x ≠2
e daí: D ( f ) = { x Є lR | x ≥ 1 e x ≠ 2 }

Raciocínio Lógico Quantitativo 10 A Opção Certa Para a Sua Realização


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5
02) Verificar quais dos gráficos abaixo representam Portanto, y = 0 para x =
3
funções:
b) Determinação do sinal de y:
5
se x > , então y < 0 (mesmo sinal de a)
3
5
se x < , então y > 0 (sinal contrário de a)
3

Resposta:

Somente o gráfico 3 não é função, porque existe x 05) Dentre os diagramas seguintes, assinale os que
com mais de uma imagem y, ou seja, traçando-se uma representam função e dê D ( f ) e Im( f )
reta paralela ao eixo y, ela pode Interceptar a curva em
mais de um ponto. Ou seja:

Os pontos P e Q têm a mesma abscissa, o que não


satisfaz a definição de função.

2) Estudar o sinal da função y = 2x – 6


Solução a = +2 (sinal de a)
b=–6

a) Determinação da raiz:
y = 2x – 6 = 0 ⇒ 2x = 6 ⇒ x = 3
Portanto, y = 0 para x = 3.

b) Determinação do sinal de y:
Se x > 3 , então y > 0 (mesmo sinal de a)
Se x < 3 , então y < 0 (sinal contrário de a)

Respostas:
1) È função ; D(f) = {a.b,c,d} e Im(f) = {e,f }
2) Não é função
3) È função ; D(f) = {1, 2, 3} e Im(f) = { 4, 5, 6 }
4) È função ; D(f) = {1, 2, 3 } e Im(f) = { 3, 4, 5}
5) Não é função
04) Estudar o sinal da fundão y = –3x + 5 6) È função ; D(f) = {5, 6, 7, 8, 9} e Im(f) = {3}
Solução: 7) É função ; D(f) = { 2 } e Im(f) = { 3 }
a = –3 (sinal de a) b=+5
06) Construa o gráfico das funções:
a) Determinação da raiz: 1
a) f(x) = 3x b) g ( x ) = – x
5 2
y = –3x + 5 = 0 ⇒ –3x = – 5 ⇒ x=
3 2 5
c) h ( x ) = 5x + 2 d) i ( x ) = x +
3 2

Raciocínio Lógico Quantitativo 11 A Opção Certa Para a Sua Realização


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e) y = – x 1) x > –2 ⇒ y > 0; x = –2 ⇒ y = 0; x < –2 ⇒ y < 0
2) x > –4 ⇒ y > 0; x = –4 ⇒ y = 0; x < –4 ⇒ y < 0
3) x > 2 ⇒ y < 0; x = 2 ⇒ y = 0; x < 2 ⇒ y > 0
4) x > 3 ⇒ y < 0; x = 3 ⇒ y = 0; x < 3 ⇒ y > 0
5) x > 2 ⇒ y > 0; x = 2 ⇒ y = 0; x < 2 ⇒ y < 0
6) x > 5 ⇒ y > 0; x = 5 ⇒ y = 0; x < 5 ⇒ y < 0
4 4 4
7) x > – ⇒ y < 0; x = – ⇒ y = 0; x < – ⇒ y>0
3 3 3
8) x > –5 ⇒ y < 0; x = –5 ⇒ y = 0; x < –5 ⇒ y > 0
9) x > –5 ⇒ y > 0; x = –5 ⇒ y = 0; x < –5 ⇒ y < 0

ANÁLISE COMBINATÓRIA

Solução: Princípio fundamental da contagem (PFC)


Se um primeiro evento pode ocorrer de m maneiras
07) Uma função f, definida por f ( x ) = 2x – 1, tem diferentes e um segundo evento, de k maneiras diferen-
domínio D(f ) = { x Є lR | –1 ≤ x ≤ 2} Determine tes, então, para ocorrerem os dois sucessivamente,
o conjunto-imagem existem m . k maneiras diferentes.

Solução: Aplicações
Desenhamos o gráfico de f e o projetamos sobre o 1) Uma moça dispõe de 4 blusas e 3 saias. De
eixo 0x quantos modos distintos ela pode se vestir?

x y Solução:
O segmento AB é o gráfico de f; sua
–1 –3 A escolha de uma blusa pode ser feita de 4 manei-
projeção sobre o eixo 0y nos dá:
2 3 ras diferentes e a de uma saia, de 3 maneiras diferen-
Im ( f ) = [ – 3 , 3 ]
tes.

Pelo PFC, temos: 4 . 3 = 12 possibilidades para a


escolha da blusa e saia. Podemos resumir a resolução
no seguinte esquema;

Blusa saia

4 . 3 = 12 modos diferentes

2) Existem 4 caminhos ligando os pontos A e B, e


5 caminhos ligando os pontos B e C. Para ir de
A a C, passando pelo ponto B, qual o número
de trajetos diferentes que podem ser realiza-
dos?
08) Classifique as seguintes funções lineares em
crescentes ou decrescentes: Solução:
a) y = f ( x ) = – 2x – 1 Escolher um trajeto de A a C significa escolher um
b) y = g ( x ) = – 3 + x caminho de A a B e depois outro, de B a C.
1
c) y = h ( x ) = x–5
2
d) y = t ( x ) = – x

Respostas:
a) decrescente b) crescente Como para cada percurso escolhido de A a B temos
c) crescente d) decrescente ainda 5 possibilidades para ir de B a C, o número de
trajetos pedido é dado por: 4 . 5 = 20.
09) Fazer o estudo da variação do sinal das funções:
1) y = 3x + 6 6) y = 5x – 25 Esquema:
2) y = 2x + 8 7) y = –9x –12 Percurso Percurso
3) y = –4x + 8 8) y = –3x –15 AB BC
4) y = –2x + 6 9) y = 2x + 10
5) y = 4x – 8
4 . 5 = 20
Respostas:

Raciocínio Lógico Quantitativo 12 A Opção Certa Para a Sua Realização


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3) Quantos números de três algarismos podemos
escrever com os algarismos ímpares? Solução:
Existem 9 possibilidades para o primeiro algarismo,
Solução: apenas 8 para o segundo e apenas 7 para o terceiro.
Os números devem ser formados com os algaris- Assim, o número total de possibilidades é: 9 . 8 . 7 =
mos: 1, 3, 5, 7, 9. Existem 5 possibilidades para a esco- 504
lha do algarismo das centenas, 5 possibilidades para o
das dezenas e 5 para o das unidades. Esquema:

Assim, temos, para a escolha do número, 5 . 5 . 5 =


125.
algarismos algarismos algarismos
da centena da dezena da unidade
7) Quantos são os números de 3 algarismos distin-
tos?
5 . 5 . 5 = 125
Solução:
4) Quantas placas poderão ser confeccionadas se Existem 10 algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9.
forem utilizados três letras e três algarismos pa- Temos 9 possibilidades para a escolha do primeiro
ra a identificação de um veículo? (Considerar 26 algarismo, pois ele não pode ser igual a zero. Para o
letras, supondo que não há nenhuma restrição.) segundo algarismo, temos também 9 possibilidades,
pois um deles foi usado anteriormente.
Solução:
Como dispomos de 26 letras, temos 26 possibilida- Para o terceiro algarismo existem, então, 8 possibi-
des para cada posição a ser preenchida por letras. Por lidades, pois dois deles já foram usados. O numero
outro lado, como dispomos de dez algarismos (0, 1, 2, total de possibilidades é: 9 . 9 . 8 = 648
3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9), temos 10 possibilidades para cada
posição a ser preenchida por algarismos. Portanto, pelo Esquema:
PFC o número total de placas é dado por:

8) Quantos números entre 2000 e 5000 podemos


formar com os algarismos pares, sem os
5) Quantos números de 2 algarismos distintos po- repetir?
demos formar com os algarismos 1, 2, 3 e 4?
Solução:
Solução: Os candidatos a formar os números são : 0, 2, 4, 6 e
Observe que temos 4 possibilidades para o primeiro 8. Como os números devem estar compreendidos entre
algarismo e, para cada uma delas, 3 possibilidades 2000 e 5000, o primeiro algarismo só pode ser 2 ou 4.
para o segundo, visto que não é permitida a repetição. Assim, temos apenas duas possibilidades para o
primeiro algarismo e 4 para o segundo, três para o
Assim, o número total de possibilidades é: 4 . 3 =12
terceiro e duas paia o quarto.
Esquema:
O número total de possibilidades é: 2 . 4 . 3 . 2 = 48
Esquema:

Exercícios
1) Uma indústria automobilística oferece um determi-
nado veículo em três padrões quanto ao luxo, três
tipos de motores e sete tonalidades de cor. Quan-
tas são as opções para um comprador desse car-
ro?
2) Sabendo-se que num prédio existem 3 entradas
diferentes, que o prédio é dotado de 4 elevadores e
que cada apartamento possui uma única porta de
6) Quantos números de 3 algarismos distintos po- entrada, de quantos modos diferentes um morador
demos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, pode chegar à rua?
7, 8 e 9? 3) Se um quarto tem 5 portas, qual o número de ma-

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neiras distintas de se entrar nele e sair do mesmo cas diferentes podem ser confeccionadas, de modo
por uma porta diferente da que se utilizou para en- que o número não tenha nenhum algarismo repeti-
trar? do?
4) Existem 3 linhas de ônibus ligando a cidade A à 25) Calcular quantos números múltiplos de 3 de quatro
cidade B, e 4 outras ligando B à cidade C. Uma algarismos distintos podem ser formados com 2, 3,
pessoa deseja viajar de A a C, passando por B. 4, 6 e 9.
Quantas linhas de ônibus diferentes poderá utilizar 26) Obtenha o total de números múltiplos de 4 com
na viagem de ida e volta, sem utilizar duas vezes a quatro algarismos distintos que podem ser forma-
mesma linha? dos com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
5) Quantas placas poderão ser confeccionadas para a
identificação de um veículo se forem utilizados du- ARRANJOS SIMPLES
as letras e quatro algarismos? (Observação: dis-
pomos de 26 letras e supomos que não haverá ne- Introdução:
nhuma restrição) Na aplicação An,p, calculamos quantos números de 2
6) No exercício anterior, quantas placas poderão ser algarismos distintos podemos formar com 1, 2, 3 e 4.
confeccionadas se forem utilizados 4 letras e 2 al- Os números são :
garismos? 12 13 14 21 23 24 31 32 34 41 42 43
7) Quantos números de 3 algarismos podemos formar
com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6? Observe que os números em questão diferem ou
8) Quantos números de três algarismos podemos pela ordem dentro do agrupamento (12 ≠ 21) ou pelos
formar com os algarismos 0, 1, 2, 3, 4 e 5? elementos componentes (13 ≠ 24). Cada número se
9) Quantos números de 4 algarismos distintos pode- comporta como uma sequência, isto é :
mos escrever com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6? (1,2) ≠ (2,1) e (1,3) ≠ (3,4)
10) Quantos números de 5 algarismos não repetidos
podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 A esse tipo de agrupamento chamamos arranjo
e 7? simples.
11) Quantos números, com 4 algarismos distintos, po-
demos formar com os algarismos ímpares? Definição:
12) Quantos números, com 4 algarismos distintos, po- Seja l um conjunto com n elementos. Chama-se ar-
demos formar com o nosso sistema de numera- ranjo simples dos n elementos de /, tomados p a p, a
ção? toda sequência de p elementos distintos, escolhidos
13) Quantos números ímpares com 3 algarismos distin- entre os elementos de l ( P ≤ n).
tos podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5
e 6? O número de arranjos simples dos n elementos,
14) Quantos números múltiplos de 5 e com 4 algaris- tomados p a p, é indicado por An,p
mos podemos formar com os algarismos 1, 2, 4, 5
e 7, sem os repetir? Fórmula:
15) Quantos números pares, de 3 algarismos distintos,
podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 A n ,p = n . (n -1) . (n –2) . . . (n – (p – 1)),
e 7? E quantos ímpares? p ≤ n e {p, n} ⊂ IN
16) Obtenha o total de números de 3 algarismos distin-
tos, escolhidos entre os elementos do conjunto (1,
2, 4, 5, 9), que contêm 1 e não contêm 9. Aplicações
17) Quantos números compreendidos entre 2000 e 1) Calcular:
7000 podemos escrever com os algarismos ímpa- a) A7,1 b) A7,2 c) A7,3 d) A7,4
res, sem os repetir? Solução:
18) Quantos números de 3 algarismos distintos possu- a) A7,1 = 7 c) A7,3 = 7 . 6 . 5 = 210
em o zero como algarismo de dezena? b) A7,2 = 7 . 6 = 42 d) A7,4 = 7 . 6 . 5 . 4 = 840
19) Quantos números de 5 algarismos distintos possu-
em o zero como algarismo das dezenas e come- 2) Resolver a equação Ax,3 = 3 . Ax,2.
çam por um algarismo ímpar?
20) Quantos números de 4 algarismos diferentes tem Solução:
o algarismo da unidade de milhar igual a 2? x . ( x - 1) . ( x – 2 ) = 3 . x . ( x - 1) ⇒
21) Quantos números se podem escrever com os alga- ⇒ x ( x – 1) (x –2) - 3x ( x – 1) =0
rismos ímpares, sem os repetir, que estejam com- ∴ x( x – 1)[ x – 2 – 3 ] = 0
preendidos entre 700 e 1 500?
22) Em um ônibus há cinco lugares vagos. Duas pes- x = 0 (não convém)
soas tomam o ônibus. De quantas maneiras dife- ou
rentes elas podem ocupar os lugares? x = 1 ( não convém)
23) Dez times participam de um campeonato de fute- ou
bol. De quantas formas se podem obter os três x = 5 (convém)
primeiros colocados? S = {5}
24) A placa de um automóvel é formada por duas letras
seguidas e um número de quatro algarismos. Com 3) Quantos números de 3 algarismos distintos
as letras A e R e os algarismos pares, quantas pla-
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podemos escrever com os algarismos 1, 2, 3, 4, Solução:
5, 6, 7, 8 e 9? Utilizando a fórmula, vem :
n! n ( n - 1) ( n - 2) !
Solução: = 30 ⇒ = 30 ∴
(n - 2)! (n - 2)!
Essa mesma aplicação já foi feita, usando-se o prin-
n=6
cipio fundamental da contagem. Utilizando-se a fórmu- 2
n – n – 30 = 0 ou
la, o número de arranjos simples é:
n = –5 ( não convém)
A9, 3 =9 . 8 . 7 = 504 números
3) Obter n, tal que: 4 . An-1,3 = 3 . An,3.
Observação: Podemos resolver os problemas sobre
arranjos simples usando apenas o principio fundamen-
Solução:
tal da contagem.
4 ⋅ ( n - 1 )! n! 4 ⋅ ( n - 3 )! n!
= 3⋅ ⇒ = 3⋅ ∴
Exercícios ( n - 4) ! ( n - 3)! ( n - 4) ! ( n - 1) !
1) Calcule:
a) A8,1 b) A8,2 c ) A8,3 d) A8,4 4 ⋅ ( n - 3 )( n - 4 ) ! n ( n - 1) !
= 3⋅
2) Efetue:
( n - 4)! ( n - 1) !
A 8,2 + A 7,4 ∴ 4n − 12 = 3n ∴ n = 12
a) A7,1 + 7A5,2 – 2A4,3 – A 10,2 b)
A 5,2 − A10,1
( n + 2 )! - ( n + 1) !
4) Obter n, tal que : =4
n!
3) Resolva as equações:
a) Ax,2 = Ax,3 b) Ax,2 = 12 c) Ax,3 = 3x(x – 1) Solução:
FATORIAL ( n + 2 ) ( n +1) ⋅ n !- ( n + 1 ) ⋅ n !
= 4∴
n!
Definição:
• Chama-se fatorial de um número natural n, n ≥ n ! ( n + 1 ) ⋅ [n + 2 - 1]
2, ao produto de todos os números naturais de 1 ⇒ =4
até n. Assim : n!
• n ! = n( n - 1) (n - 2) . . . 2 . 1, n ≥ 2 (lê-se: n
fatorial) n + 1 = 2 ∴ n =1
2
• 1! = 1 ∴ (n + 1 ) = 4
n + 1 = –2 ∴ n = –3 (não
• 0! = 1
convém )
Fórmula de arranjos simples com o auxílio de
Exercícios
fatorial:
n! 1) Assinale a alternativa correta:
A N,P = , p ≤ n e { p, n} ⊂ lN 10 !
( n − p) ! a) 10 ! = 5! + 5 ! d) =5
2!
b) 10 ! = 2! . 5 ! e) 10 ! =10. 9. 8. 7!
Aplicações c) 10 ! = 11! -1!
1) Calcular:
8! n! 2) Assinale a alternativa falsa;
a) 5! c) e) a) n! = n ( n-1)! d) ( n –1)! = (n- 1)(n-2)!
6! (n - 2)!
b) n! = n(n - 1) (n - 2)! e) (n - 1)! = n(n -1)
5! 11! + 10 ! c) n! = n(n – 1) (n - 2) (n - 3)!
b) d)
4! 10 !
3) Calcule:
Solução: 12 ! 7!
a) 5 ! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120 a) c)
10 ! 3! 4!
5! 5 ⋅ 4! 7! + 5! 8! - 6!
b) = =5 b) d)
4! 4! 5! 5!
8! 8 ⋅7 ⋅ 6!
c) = = 56
6! 6! 4) Simplifique:
11! + 10 ! 11 ⋅ 10 ! + 10 ! 10 ! (11 + 1) n! n!
d) = = = 12 a) d)
10 ! 10! 10 ! ( n - 1) ! n ( n - 1) !
n! n ⋅ ( n - 1)( n - 2 )!
e) = = n2 − n ( n + 2 )! n !
(n - 2)! ( n - 2 )! b) e)
5M ! - 2 ( M - 1 ) !
[( n + 1 ) ! ]2 M!
2) Obter n, de modo que An,2 = 30.

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n ! + ( n + 1)!
c) Solução:
n!
a) Devemos distribuir as 8 letras em 8 posições
5) Obtenha n, em: disponíveis.
Assim:
(n + 1)!
a) = 10 b) n!+( n - 1)! = 6 ( n - 1)!
n!
n (n - 1)!
c) =6 d) (n - 1)! = 120
(n - 2)!
Ou então, P8 = 8 ! = 40.320 anagramas
1 n
6) Efetuando − , obtém-se:
n ! (n + 1)! b) A primeira posição deve ser ocupada pela letra A;
assim, devemos distribuir as 7 letras restantes em 7
1 2n + 1 posições, Então:
a) d)
(n + 1) ! (n + 1) !
1
b) e) 0
n!
n ! ( n + 1) !
c)
n -1
c) Como as 3 primeiras posições ficam ocupadas
pela sílaba TRE, devemos distribuir as 5 letras restan-
7) Resolva as equações:
tes em 5 posições. Então:
a) Ax,3 = 8Ax,2 b) Ax,3 = 3 . ( x - 1)

(n + 2) ! + (n + 1) !
8) Obtenha n, que verifique 8n! =
n +1

9) O número n está para o número de seus


arranjos 3 a 3 como 1 está para 240, obtenha n. d) considerando a sílaba TRE como um único
elemento, devemos permutar entre si 6 elementos,
PERMUTAÇÕES SIMPLES

Introdução:
Consideremos os números de três algarismos
distintos formados com os algarismos 1, 2 e 3. Esses
números são : 123 132 213 231 312 321
e) Devemos permutar entre si 6 elementos, tendo
A quantidade desses números é dada por A3,3= 6. considerado as letras T, R, E como um único elemento:

Esses números diferem entre si somente pela posi-


ção de seus elementos. Cada número é chamado de
permutação simples, obtida com os algarismos 1, 2 e 3.
Definição:
Seja I um conjunto com n elementos. Chama-se
permutação simples dos n elementos de l a toda a se- Devemos também permutar as letras T, R, E, pois
quência dos n elementos. não foi especificada a ordem :

O número de permutações simples de n elementos


é indicado por Pn.

OBSERVA ÇÃO: Pn = An,n .


Para cada agrupamento formado, as letras T, R, E
Fórmula: podem ser dispostas de P3 maneiras. Assim, para P6
Aplicações agrupamentos, temos
1) Considere a palavra ATREVIDO. P6 . P3 anagramas. Então:
a) quantos anagramas (permutações simples) P6 . P3 = 6! . 3! = 720 . 6 = 4 320 anagramas
podemos formar?
b) quantos anagramas começam por A? f) A palavra ATREVIDO possui 4 vogais e 4
c) quantos anagramas começam pela sílaba TRE? consoantes. Assim:
d) quantos anagramas possuem a sílaba TR E?
e) quantos anagramas possuem as letras T, R e E
juntas?
f) quantos anagramas começam por vogal e
terminam em consoante?

Raciocínio Lógico Quantitativo 16 A Opção Certa Para a Sua Realização


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A quantidade desses números pode ser obtida por:
4! 4 ⋅ 3 ⋅ 2!
P4(2,2 ) = = = 6 números
2! 2! 2! ⋅ 2 ⋅ 1

2) Quantos anagramas podemos formar com as


letras da palavra AMADA?
Exercícios solução:
1) Considere a palavra CAPITULO: Temos:
a) quantos anagramas podemos formar? A, A, A M D
b) quantos anagramas começam por C? Assim: 3 1 1
c) quantos anagramas começam pelas letras C, A
e P juntas e nesta ordem? 5! 5 ⋅ 4 ⋅ 3!
p5(3,1,1) = = = 20 anagramas
d) quantos anagramas possuem as letras C, A e P 3 ! 1! 1! 3!
juntas e nesta ordem?
e) quantos anagramas possuem as letras C, A e P 3) Quantos anagramas da palavra GARRAFA
juntas? começam pela sílaba RA?
f) quantos anagramas começam por vogal e ter-
minam em consoante? Solução:
2) Quantos anagramas da palavra MOLEZA Usando R e A nas duas primeiras posições, restam
começam e terminam por vogal? 5 letras para serem permutadas, sendo que:
3) Quantos anagramas da palavra ESCOLA
possuem as vogais e consoantes alternadas? G A, A R F

{
{
4) De quantos modos diferentes podemos dispor Assim, 1 temos:
2 1 1
as letras da palavra ESPANTO, de modo que as 5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2 !
vogais e consoantes apareçam juntas, em p5(2,1,1) = = 60 anagramas
2!
qualquer ordem?
5) obtenha o número de anagramas formados com
Exercícios
as letras da palavra REPÚBLICA nas quais as
1) O número de anagramas que podemos formar
vogais se mantenham nas respectivas posições.
com as letras da palavra ARARA é:
a) 120 c) 20 e) 30
PERMUTAÇÕES SIMPLES, COM ELEMENTOS RE- b) 60 d) 10
PETIDOS
2) O número de permutações distintas possíveis
Dados n elementos, dos quais : com as oito letras da palavra PARALELA,
α1 são iguais a a1 → a1 , a1 , . . ., a1 começando todas com a letra P, será de ;
α1 a) 120 c) 420 e) 360
α 2 são iguais a a2 → a2, a2 , . . . , a2 b) 720 d) 24
α2
. . . . . . . . . . . . . . . . . 3) Quantos números de 5 algarismos podemos
formar com os algarismos 3 e 4 de maneira que
ar → ar , ar , . . . , ar
αr são iguais a o 3 apareça três vezes em todos os números?
αr
a) 10 c) 120 e) 6
b) 20 d) 24
sendo ainda que: α1 + α 2 + . . . + αr = n, e indicando-
se por pn (α1, α 2 , . . . α r ) o número das permutações 4) Quantos números pares de cinco algarismos
simples dos n elementos, tem-se que: podemos escrever apenas com os dígitos 1, 1,
2, 2 e 3, respeitadas as repetições
apresentadas?
Aplicações a) 120 c) 20 e) 6 b) 24 d) 12
1) Obter a quantidade de números de 4 algarismos
5) Quantos anagramas da palavra MATEMÁTICA
n! terminam pela sílaba MA?
pn (α1, α 2 , . . . αr ) = a) 10 800 c) 5 040 e) 40 320
α1 ! α ! . . . αr !
b) 10 080 d) 5 400

formados pelos algarismos 2 e 3 de maneira COMBINAÇÕES SIMPLES


que cada um apareça duas vezes na formação
do número.
Introdução:
Consideremos as retas determinadas pelos quatro
Solução:
pontos, conforme a figura.
2233 2323 2332
os números são 
3322 3232 3223

Raciocínio Lógico Quantitativo 17 A Opção Certa Para a Sua Realização


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n!
3! ( n - 3 )! 4 n! 2!( n - 2 )! 4
= ⇒ ⋅ = ∴
n! 3 3!( n - 3 ) n! 3
2! ( n - 2 )!
2 ⋅ ( n - 2 ) ( n - 3 )! 4
∴ = ∴n - 2 = 4
3 ⋅ 2 ⋅ ( n - 3 )! 3

Só temos 6 retas distintas ( AB, BC, CD, n=6 convém


AC, BD e AD) porque AB e BA, . . . , CD e DC represen-
tam retas coincidentes. 4) Obter n, tal que Cn,2 = 28.
Os agrupamentos {A, B}, {A, C} etc. constituem Solução:
subconjuntos do conjunto formado por A, B, C e D.
n! n ( n -1 ) ( n - 2 ) !
Seja l um conjunto com n elementos. Chama-se combi- = 28 ⇒ = 56 ∴
nação simples dos n elementos de /, tomados p a p, a
2 ! ( n - 2 )! (n − 2) !
qualquer subconjunto de p elementos do conjunto l.
n=8
2
n – n – 56 = 0
Diferem entre si apenas pelos elementos
componentes, e são chamados combinações simples n = -7 (não convém)
dos 4 elementos tomados 2 a 2.
5) Numa circunferência marcam-se 8 pontos, 2 a 2
O número de combinações simples dos n elementos distintos. Obter o número de triângulos que po-
n demos formar com vértice nos pontos indicados:
tomados p a p é indicado por Cn,p ou   .
p

OBSERVAÇÃO: Cn,p . p! = An,p.

Fórmula:

n!
C n ,p = , p≤n e { p, n } ⊂ lN
p! ( n - p )!
Solução:
Aplicações Um triângulo fica identificado quando escolhemos 3
1) calcular: desses pontos, não importando a ordem. Assim, o nú-
a) C7,1 b) C7,2 c) C7,3 d) C7,4 mero de triângulos é dado por:
8! 8 ⋅ 7 ⋅ 6 . 5!
Solução: C 8,3 = = = 56
7! 7 ⋅ 6!
3!5 ! 3 ⋅ 2 . 5!
a) C7,1 = = =7
1! 6 ! 6! 6) Em uma reunião estão presentes 6 rapazes e 5
7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5 ! moças. Quantas comissões de 5 pessoas, 3 ra-
b) C7,2 = = = 21
2! 5! 2 ⋅ 1 ⋅ 5 ! pazes e 2 moças, podem ser formadas?
7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5 ⋅ 4!
c) C7,3 = = = 35 Solução:
3!4! 3 ⋅ 2 ⋅ 1 ⋅ 4 ! Na escolha de elementos para formar uma
7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5 ⋅ 4! comissão, não importa a ordem. Sendo assim :
d) C7,4= = = 35
4!3! 4! ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ 1 6!
• escolher 3 rapazes: C6,3 = = 20 modos
3!3!
2) Quantos subconjuntos de 3 elementos tem um 5!
conjunto de 5 elementos? • escolher 2 moças: C5,2= = 10 modos
2! 3!
5! 5 ⋅ 4 ⋅ 3!
C5,3 = = = 10 subconjunt os
3! 2! 3! ⋅ 2 ⋅ 1 Como para cada uma das 20 triplas de rapazes te-
mos 10 pares de moças para compor cada comissão,
Cn,3 4 então, o total de comissões é C6,3 . C5,2 = 200.
3) obter n, tal que =
Cn,2 3
7) Sobre uma reta são marcados 6 pontos, e sobre
Solução: uma outra reta, paralela á primeira, 4 pontos.
a) Quantas retas esses pontos determinam?
b) Quantos triângulos existem com vértices em
três desses pontos?
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distintos. Obtenha:
Solução: a) o número de retas distintas que esses
a) C10,2 – C6,2 – C4,2 + 2 = 26 retas onde pontos determinam;
b) o número de triângulos com vértices nesses
C6,2 é o maior número de retas possíveis de serem pontos;
determinadas por seis pontos C4,2 é o maior número c) o número de quadriláteros com vértices
de retas possíveis de serem determinadas por nesses pontos;
quatro pontos . d) o número de hexágonos com vértices
nesses pontos.

10) A diretoria de uma firma é constituída por 7 dire-


b) C10,3 – C6,3 – C4,3 = 96 triângulos onde tores brasileiros e 4 japoneses. Quantas comis-
sões de 3 brasileiros e 3 japoneses podem ser
C6,3 é o total de combinações determinadas por três formadas?
pontos alinhados em uma das retas, pois pontos
colineares não determinam triângulo. 11) Uma urna contém 10 bolas brancas e 4 bolas
C4,3 é o total de combinações determinadas por três pretas. De quantos modos é possível tirar 5 bo-
pontos alinhados da outra reta. las, das quais duas sejam brancas e 3 sejam
pretas?

12) Em uma prova existem 10 questões para que os


alunos escolham 5 delas. De quantos modos is-
8) Uma urna contém 10 bolas brancas e 6 pretas. to pode ser feito?
De quantos modos é possível tirar 7 bolas das
quais pelo menos 4 sejam pretas? 13) De quantas maneiras distintas um grupo de 10
pessoas pode ser dividido em 3 grupos conten-
Solução: do, respectivamente, 5, 3 e duas pessoas?
As retiradas podem ser efetuadas da seguinte
forma: 14) Quantas diagonais possui um polígono de n la-
4 pretas e 3 brancas ⇒ C6,4 . C10,3 = 1 800 ou dos?
5 pretas e 2 brancas ⇒ C6,5 . C10,2 = 270 ou
6 pretas e1 branca ⇒ C6,6 . C10,1 = 10 15) São dadas duas retas distintas e paralelas. So-
bre a primeira marcam-se 8 pontos e sobre a
Logo. 1 800 + 270 + 10 = 2 080 modos segunda marcam-se 4 pontos. Obter:
a) o número de triângulos com vértices nos
Exercícios pontos marcados;
1) Calcule: b) o número de quadriláteros convexos com
a) C8,1 + C9,2 – C7,7 + C10,0 vértices nos pontos marcados.
b) C5,2 +P2 – C5,3
c) An,p . Pp 16) São dados 12 pontos em um plano, dos quais 5,
e somente 5, estão alinhados. Quantos triângu-
2) Obtenha n, tal que : los distintos podem ser formados com vértices
a) Cn,2 = 21 em três quaisquer dos 12 pontos?
b) Cn-1,2 = 36
c) 5 . Cn,n - 1 + Cn,n -3 = An,3 17) Uma urna contém 5 bolas brancas, 3 bolas pre-
tas e 4 azuis. De quantos modos podemos tirar
3) Resolva a equação Cx,2 = x. 6 bolas das quais:
a) nenhuma seja azul
4) Quantos subconjuntos de 4 elementos possui b) três bolas sejam azuis
um conjunto de 8 elementos? c) pelo menos três sejam azuis

5) Numa reunião de 7 pessoas, quantas 18) De quantos modos podemos separar os


comissões de 3 pessoas podemos formar? números de 1 a 8 em dois conjuntos de 4
elementos?
6) Um conjunto A tem 45 subconjuntos de 2
elementos. Obtenha o número de elementos de 19) De quantos modos podemos separar os
A números de 1 a 8 em dois conjuntos de 4
elementos, de modo que o 2 e o 6 não estejam
A p,3 no mesmo conjunto?
7) Obtenha o valor de p na equação: = 12 .
Cp,4 20) Dentre 5 números positivos e 5 números
negativos, de quantos modos podemos escolher
8) Obtenha x na equação Cx,3 = 3 . Ax , 2. quatro números cujo produto seja positivo?

9) Numa circunferência marcam-se 7 pontos 21) Em um piano marcam-se vinte pontos, não
Raciocínio Lógico Quantitativo 19 A Opção Certa Para a Sua Realização
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alinhados 3 a 3, exceto cinco que estão sobre rumar a travessa e servi-la foi instruído para que
uma reta. O número de retas determinadas por a mesma contenha sempre só dois tipos dife-
estes pontos é: rentes de salgadinhos frios e dois diferentes dos
a) 180 quentes. De quantos modos diversos pode o
b) 1140 garçom, respeitando as instruções, selecionar
c) 380 os salgadinhos para compor a travessa?
d) 190 a) 90 d) 38
e) 181 b) 21 e) n.d.a.
c) 240
22) Quantos paralelogramos são determinados por
um conjunto de sete retas paralelas, 29) Em uma sacola há 20 bolas de mesma dimen-
interceptando um outro conjunto de quatro retas são: 4 são azuis e as restantes, vermelhas. De
paralelas? quantas maneiras distintas podemos extrair um
a) 162 conjunto de 4 bolas desta sacola, de modo que
b) 126 haja pelo menos uma azul entre elas?
c) 106 20 ! 16 ! 1  20 ! 16 ! 
d) 84 a) − d) ⋅  − 
16 ! 12 ! 4 !  16 ! 12 ! 
e) 33
20 !
b) e)n.d.a.
23) Uma lanchonete que vende cachorro quente o- 4 ! 16 !
ferece ao freguês: pimenta, cebola, mostarda e 20 !
molho de tomate, como tempero adicional. c)
16 !
Quantos tipos de cachorros quentes diferentes
(Pela adição ou não de algum tempero) podem
ser vendidos? 30) Uma classe tem 10 meninos e 9 meninas.
Quantas comissões diferentes podemos formar
a) 12
com 4 meninos e 3 meninas, incluindo obrigato-
b) 24
riamente o melhor aluno dentre os meninos e a
c) 16
d) 4 melhor aluna dentre as meninas?
e) 10 a) A10,4 . A9,3 c) A9,2 – A8,3 e) C19,7
b) C10,4 - C9, 3 d) C9,3 - C8,2
24) O número de triângulos que podem ser traçados
31) Numa classe de 10 estudantes, um grupo de 4
utilizando-se 12 pontos de um plano, não ha-
será selecionado para uma excursão, De quan-
vendo 3 pontos em linha reta, é:
a) 4368 tas maneiras distintas o grupo pode ser forma-
b) 220 do, sabendo que dos dez estudantes dois são
marido e mulher e apenas irão se juntos?
c) 48
a) 126 b) 98 c) 115 d)165 e) 122
d) 144
e) 180
RESPOSTAS
25) O time de futebol é formado por 1 goleiro, 4 de-
fensores, 3 jogadores de meio de campo e 3 a-
Principio fundamental da contagem
tacantes. Um técnico dispõe de 21 jogadores,
1) 63 14) 24
sendo 3 goleiros, 7 defensores, 6 jogadores de
2) 12 15) 90 pares e 120 ím-
meio campo e 5 atacantes. De quantas manei-
3) 20 pares
ras poderá escalar sua equipe?
4) 72 16) 18
a) 630
5) 6 760 000 17) 48
b) 7 000
9 6) 45 697 600 18) 72
c) 2,26 . 10
7) 216 19) 1 680
d) 21000
8) 180 20) 504
e) n.d.a.
9) 360 21) 30
10) 2 520 22) 20
26) Sendo 5 . Cn, n - 1 + Cn, n - 3, calcular n.
11) 120 23) 720
12) 4 536 24) 48
27) Um conjunto A possui n elementos, sendo n ≥
13) 60 25) 72
4. O número de subconjuntos de A com 4
26) 96
elementos é:
a)
[n !] c) ( n – 4 ) ! e) 4 ! Arranjos simples
24( n - 4 ) 1) a) 8 c) 336
n! b) 56 d) 1680
b) d) n !
(n-4)
2) a) 9 b) 89,6
28) No cardápio de uma festa constam 10 diferentes 3) a) s = {3} b) S = {4} c) S = {5}
tipos de salgadinhos, dos quais apenas 4 serão
servidos quentes. O garçom encarregado de ar-
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Fatorial Se as bolas da urna fossem todas vermelhas, a ex-
1) e 2) e tração de uma vermelha seria certa e de probabilidade
3) a) 132 b) 43 c) 35 d) 330 igual a 1. Consequentemente, a extração de uma bola
n+2 5M − 2 branca seria impossível e de probabilidade igual a zero.
4) a) n b) c) n + 2 d) 1 e)
n +1 M
5) n = 9 b) n = 5 c) n = 3 d) n = 6 Espaço amostral:
Dado um fenômeno aleatório, isto é, sujeito ás leis do
6) a acaso, chamamos espaço amostral ao conjunto de todos
os resultados possíveis de ocorrerem. Vamos indica-lo
7) a) S = {10} b) S = {3} pela letra E.

8) n = 5 EXEMPLOS:
Lançamento de um dado e observação da face
9) n = 17 voltada para cima:
E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
Permutações simples
1) a) 40 320 d) 720 2) 144 Lançamento de uma moeda e observação da face
b) 5 040 e) 4 320 3) 72 voltada para cima :
c) 120 f) 11 520 4) 288 E = {C, R}, onde C indica cara e R coroa.
5) 120
Lançamento de duas moedas diferentes e
Permutações simples com elementos repetidos observação das faces voltadas para cima:
1) d 2) c 3) a 4) d 5) b E = { (C, C), (C, R), (R, C), (R, R) }

Combinações simples Evento:


Chama-se evento a qualquer subconjunto do espaço
n! p! 15) a) 160 b) 168
1) a) 44 c) amostral. Tomemos, por exemplo, o lançamento de um
(n − p)! 16) 210
dado :
17) a) 28 c) 252
b) 2 • ocorrência do resultado 3: {3}
b) 224
2) a) n = 7 b) n = 10 • ocorrência do resultado par: {2, 4, 6}
18) 70
c) n = 4 • ocorrência de resultado 1 até 6: E (evento certo)
19) 55
3) S = {3} • ocorrência de resultado maior que 6 : φ (evento
20) 105
4) 70
21) e impossível)
5) 35
22) b
6) 10
23) c Como evento é um conjunto, podemos aplicar-lhe as
7) p=5
24) b operações entre conjuntos apresentadas a seguir.
8) S={20}
25) d • União de dois eventos - Dados os eventos A e B,
9) a) 21 c) 35
26) n =4 chama-se união de A e B ao evento formado pe-
b) 35 d) 7
27) a los resultados de A ou de B, indica-se por A ∪ B.
10) 140
28) a
11) 180
29) d
12) 252
30) d
13) 2 520
31) b
n(n − 3)
14)
2

PROBABILIDADE • Intersecção de dois eventos - Dados os eventos


A e B, chama-se intersecção de A e B ao evento
ESPAÇO AMOSTRAL E EVENTO formado pelos resultados de A e de B. Indica-se
Suponha que em uma urna existam cinco bolas ver- por A ∩ B.
melhas e uma bola branca. Extraindo-se, ao acaso, uma
das bolas, é mais provável que esta seja vermelha. Isto
irão significa que não saia a bola branca, mas que é
mais fácil a extração de uma vermelha. Os casos possí-
veis seu seis:

Se A ∩ B = φ , dizemos que os eventos A e B são mu-


tuamente exclusivos, isto é, a ocorrência de um deles eli-
mina a possibilidade de ocorrência do outro.
Cinco são favoráveis á extração da bola vermelha.
Dizemos que a probabilidade da extração de uma bola
5 1
vermelha é e a da bola branca, .
6 6

Raciocínio Lógico Quantitativo 21 A Opção Certa Para a Sua Realização


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lher 3 pessoas sendo que uma determinada este-
ja sempre presente na comissão". Qual o número
de elementos desse evento?
a) 120 b) 90 c) 45 d) 36 e) 28

3) Lançando três dados, considere o evento "obter


pontos distintos". O número de elementos desse
• Evento complementar – Chama-se evento comple- evento é:
mentar do evento A àquele formado pelos resulta- a) 216 b) 210 c) 6 d) 30 e) 36

dos que não são de A. indica-se por A . 4) Uma urna contém 7 bolas brancas, 5 vermelhas
e 2 azuis. De quantas maneiras podemos retirar
4 bolas dessa urna, não importando a ordem em
que são retiradas, sem recoloca-las?
a) 1 001 d) 6 006
14 !
b) 24 024 e)
7! 5! 2!
Aplicações
1) Considerar o experimento "registrar as faces c) 14!
voltadas para cima", em três lançamentos de
uma moeda. PROBABILIDADE
Sendo n(A) o número de elementos do evento A, e
a) Quantos elementos tem o espaço amostral?
n(E) o número de elementos do espaço amostral E ( A
b) Escreva o espaço amostral.
⊂ E), a probabilidade de ocorrência do evento A, que se
Solução: indica por P(A), é o número real:
a) o espaço amostral tem 8 elementos, pois para n( A )
cada lançamento temos duas possibilidades e, P( A )=
assim: 2 . 2 . 2 = 8. n(E )
b) E = { (C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R,
R,C), (R, C, R), (C, R, R), (R, R, R) } OBSERVAÇÕES:
1) Dizemos que n(A) é o número de casos favoráveis
2) Descrever o evento "obter pelo menos uma cara ao evento A e n(E) o número de casos possíveis.
no lançamento de duas moedas". 2) Esta definição só vale se todos os elementos do
espaço amostral tiverem a mesma probabilidade.
Solução:
3) A é o complementar do evento A.
Cada elemento do evento será representado por um
par ordenado. Indicando o evento pela letra A, temos: A
Propriedades:
= {(C,R), (R,C), (C,C)}
3) Obter o número de elementos do evento "soma
de pontos maior que 9 no lançamento de dois
dados".

Solução: Aplicações
O evento pode ser tomado por pares ordenados com 4) No lançamento de duas moedas, qual a
soma 10, soma 11 ou soma 12. Indicando o evento pela probabilidade de obtermos cara em ambas?
letra S, temos:
S = { (4,6), (5, 5), (6, 4), (5, 6), (6, 5), (6, 6)} ⇒ Solução:
⇒ n(S) = 6 elementos Espaço amostral:
E = {(C, C), (C, R), (R, C), (R,R)} ⇒ n(E).= 4
4) Lançando-se um dado duas vezes, obter o nú-
mero de elementos do evento "número par no Evento A : A = {(C, C)} ⇒ n(A) =1
primeiro lançamento e soma dos pontos igual a n( A ) 1
7". Assim: P ( A ) = =
n(E ) 4
Solução:
Indicando o evento pela letra B, temos: 5) Jogando-se uma moeda três vezes, qual a
B = { (2, 5), (4, 3), (6, 1)} ⇒ n(B) = 3 elementos probabilidade de se obter cara pelo menos uma
vez?
Exercícios
1) Dois dados são lançados. O número de Solução:
elementos do evento "produto ímpar dos pontos E = {(C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R,
obtidos nas faces voltadas para cima" é: C), (R, C, R), (C, R, R), (R. R, R)} ⇒ n(E)= 8
a) 6 b) 9 c) 18 d) 27 e) 30 A = {(C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R,
C), (R, C, R), (C, R, R) ⇒ n(A) = 7
2) Num grupo de 10 pessoas, seja o evento ''esco-

Raciocínio Lógico Quantitativo 22 A Opção Certa Para a Sua Realização


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n( A ) 7 2 3 4 5 6 7 8
P( A )= ⇒ P(A) = 3 4 5 6 7 8 9
n(E ) 8
4 5 6 7 8 9 10
6) (Cesgranrio) Um prédio de três andares, com 5 6 7 8 9 10 11
dois apartamentos por andar, tem apenas três 6 7 8 9 10 11 12
apartamentos ocupados. A probabilidade de que
cada um dos três andares tenha exatamente um Da tabela: n(E) = 36 e n(A) = 3
apartamento ocupado é : n( A ) 3 1
Assim: P ( A ) = = =
a) 2/5 c) 1/2 e) 2/3 n ( E ) 36 12
b) 3/5 d) 1/3
Exercícios
Solução: 1) Jogamos dois dados. A probabilidade de obtermos
O número de elementos do espaço amostral é dado pontos iguais nos dois é:
6! 1 1 7
por : n(E) = C6,3 = = 20 a) c) e)
3!3! 3 6 36
5 1
O número de casos favoráveis é dado por n (A) = 2 . b) d)
2 . 2 = 8, pois em cada andar temos duas possibilidades 36 36
para ocupa-lo. Portanto, a probabilidade pedida é:
n( A ) 8 2 2) A probabilidade de se obter pelo menos duas
P( A )= = = (alternativa a) caras num lançamento de três moedas é;
n ( E ) 20 5
3 1 1
a) c) e)
8 4 5
7) Numa experiência, existem somente duas
possibilidades para o resultado. Se a 1 1
b) d)
1 2 3
probabilidade de um resultado é , calcular a
3
probabilidade do outro, sabendo que eles são ADIÇÃO DE PROBABILIDADES
complementares. Sendo A e B eventos do mesmo espaço amostral E,
tem-se que:
Solução:
1 P(A ∪ B) = P (A) + P(B) – P(A ∩ B)
Indicando por A o evento que tem probabilidade ,
3
"A probabilidade da união de dois eventos A e B é i-
vamos indicar por A o outro evento. Se eles são
gual á soma das probabilidades de A e B, menos a pro-
complementares, devemos ter:
babilidade da intersecção de A com B."
1
P(A) + P( A ) = 1 ⇒ + P( A ) = 1 ∴
3

2
P( A ) =
3

8) No lançamento de um dado, qual a probabilidade


de obtermos na face voltada para cima um Justificativa:
número primo? Sendo n (A ∪ B) e n (A ∩ B) o número de
elementos dos eventos A ∪ B e A ∩ B, temos que:
Solução: n( A ∪ B) = n(A) +n(B) – n(A ∩ B) ⇒
Espaço amostral : E = {1, 2, 3, 4, 5, 6} ⇒ n(E) = 6
Evento A : A = {2, 3, 5} ⇒ n(A) = 3
n( A ∪ B ) n( A ) n(B) n( A ∩ B)
n( A ) 3 1 ⇒ = + − ∴
Assim: P ( A ) = = ⇒ P( A ) = n(E) n(E) n(E) n(E )
n(E ) 6 2
∴ P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B)
9) No lançamento de dois dados, qual a OBSERVA ÇÃO:
probabilidade de se obter soma dos pontos igual Se A e B são eventos mutuamente exclusivos, isto é:
a 10?
A ∩ B= φ , então, P(A ∪ B) = P(A) + P(B).
Solução:
Considere a tabela, a seguir, indicando a soma dos Aplicações
pontos: 1) Uma urna contém 2 bolas brancas, 3 verdes e 4
A azuis. Retirando-se uma bola da urna, qual a
B 1 2 3 4 5 6 probabilidade de que ela seja branca ou verde?
1 2 3 4 5 6 7

Raciocínio Lógico Quantitativo 23 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Solução: thians. Escolhido ao acaso um elemento do gru-
Número de bolas brancas : n(B) = 2 po, a probabilidade de ele ser torcedor do São
Número de bolas verdes: n(V) = 3 Paulo ou do Palmeiras é:
Número de bolas azuis: n(A) = 4 a) 0,40 c) 0,50 e) n.d.a.
b) 0,25 d) 0,30
A probabilidade de obtermos uma bola branca ou
uma bola verde é dada por: 3) (São Carlos) S é um espaço amostral, A e B e-
P( B ∪ V) = P(B) + P(V) - P(B ∩ V) ventos quaisquer em S e P(C) denota a probabi-
lidade associada a um evento genérico C em S.
Porém, P(B ∩ V) = 0, pois o evento bola branca e o Assinale a alternativa correta.
evento bola verde são mutuamente exclusivos. a) P(A ∩ C) = P(A) desde que C contenha A
P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A)
Logo: P(B ∪ V) = P(B) + P(V), ou seja:
2 3 5
P(B ∪ V) = + ⇒ P(B ∪ V ) = b) P(A ∪ B) ≠ P(A) + P(B) – P(A ∩ B)
9 9 9
c) P(A ∩ B) < P(B)
2) Jogando-se um dado, qual a probabilidade de se d) P(A) + P(B) ≤ 1
obter o número 4 ou um número par? e) Se P(A) = P(B) então A = B

Solução: 4) (Cescem) Num espaço amostral (A; B), as


O número de elementos do evento número 4 é n(A) = probabilidades P(A) e P(B) valem
1. 1 2
respectivamente e Assinale qual das
3 3
O número de elementos do evento número par é n(B) alternativas seguintes não é verdadeira.
= 3.
a) A ∪ B = S d) A ∪ B = B
Observando que n(A ∩ B) = 1, temos: b) A ∪ B = φ e) (A ∩ B) ∪ (A ∪ B) = S
P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) ⇒
c) A ∩ B = A ∩ B
1 3 1 3 1 5) (PUC) Num grupo, 50 pessoas pertencem a um
⇒ P(A ∪ B) = + − = ∴ P( A ∪ B ) =
6 6 6 6 2 clube A, 70 a um clube B, 30 a um clube C, 20
pertencem aos clubes A e B, 22 aos clubes A e
3) A probabilidade de que a população atual de um C, 18 aos clubes B e C e 10 pertencem aos três
pais seja de 110 milhões ou mais é de 95%. A clubes. Escolhida ao acaso uma das pessoas
probabilidade de ser 110 milhões ou menos é presentes, a probabilidade de ela:
8%. Calcular a probabilidade de ser 110 milhões. 3
a) Pertencer aos três Clubes é ;
5
Solução: b) pertencer somente ao clube C é zero;
Temos P(A) = 95% e P(B) = 8%.
c) Pertencer a dois clubes, pelo menos, é 60%;
d) não pertencer ao clube B é 40%;
A probabilidade de ser 110 milhões é P(A ∩ B).
e) n.d.a.
Observando que P(A ∪ B) = 100%, temos:
P(A U B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) ⇒ 6) (Maringá) Um número é escolhido ao acaso entre
⇒ 100% = 95% + 8% - P(A ∩ B) ∴ os 20 inteiros, de 1 a 20. A probabilidade de o
(A ∩ B) = 3% número escolhido ser primo ou quadrado perfeito
é:
Exercícios
1 4 3
1) (Cescem) Uma urna contém 20 bolas numeradas a) c) e)
de 1 a 20. Seja o experimento "retirada de uma 5 25 5
bola" e considere os eventos; 2 2
b) d)
A = a bola retirada possui um número múltiplo de 25 5
2
B = a bola retirada possui um número múltiplo de PROBABILIDADE CONDICIONAL
5 Muitas vezes, o fato de sabermos que certo evento
Então a probabilidade do evento A ∪ B é: ocorreu modifica a probabilidade que atribuímos a outro
13 7 11 evento. Indicaremos por P(B/A) a probabilidade do even-
a) c) e)
20 10 20 to B, tendo ocorrido o evento A (probabilidade condicio-
4 3 nal de B em relação a A). Podemos escrever:
b) d)
5 5 n ( A ∩ B)
P(B / A ) =
n (A)
2) (Santa casa) Num grupo de 60 pessoas, 10 são
torcedoras do São Paulo, 5 são torcedoras do Multiplicação de probabilidades:
Palmeiras e as demais são torcedoras do Corin- A probabilidade da intersecção de dois eventos A e B
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é igual ao produto da probabilidade de um deles pela Evento A : A = {C} ⇒ n(A) = 1
probabilidade do outro em relação ao primeiro. Evento B : B = { 5 } ⇒ n ( B ) = 1

Em símbolos: Sendo A e B eventos independentes, temos:


1 1
Justificativa: P(A ∩ B) = P(A) . P(B) ⇒ P(A ∩ B) = ⋅ ∴
2 6
n ( A ∩ B)
1
n ( A ∩ B) n(E) P(A ∩ B) =
P(B / A ) = ⇒ P(B / A ) = ∴ 12
n (A) n (A)
n(E) 3) (Cesgranrio) Um juiz de futebol possui três cartões
P ( A ∩ B) no bolso. Um é todo amarelo, outro é todo vermelho,
∴ P(B / A ) = e o terceiro é vermelho de um lado e amarelo do
P (A)
outro. Num determinado lance, o juiz retira, ao
P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A) acaso, um cartão do bolso e mostra a um jogador. A
probabilidade de a face que o juiz vê ser vermelha e
Analogamente: de a outra face, mostrada ao jogador, ser amarela é:
P(A ∩ B) = P(B) . P(A/B) 1 2 1 2 1
a) b) c) d) e)
2 5 5 3 6
Eventos independentes:
Dois eventos A e B são independentes se, e somente
se: P(A/B) = P(A) ou P(B/A) = P(B) Solução:
Evento A : cartão com as duas cores
Da relação P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A), e se A e B Evento B: face para o juiz vermelha e face para o
forem independentes, temos: jogador amarela, tendo saído o cartão de duas cores

P(A ∩ B) = P(A) . P(B) Temos:


1 1
P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A), isto é, P(A ∩ B) = ⋅
3 2
Aplicações:
1
1) Escolhida uma carta de baralho de 52 cartas e P(A ∩ B) = (alternativa e)
sabendo-se que esta carta é de ouros, qual a 6
probabilidade de ser dama? Respostas:

Solução: Espaço amostral e evento


Um baralho com 52 cartas tem 13 cartas de ouro, 13 1) b 2) d 3) b 4) a
de copas, 13 de paus e 13 de espadas, tendo uma dama
de cada naipe. Probabilidade
1) c 2) b
Observe que queremos a probabilidade de a carta
ser uma dama de ouros num novo espaço amostral mo- Adição de probabilidades
dificado, que é o das cartas de ouros. Chamando de: 1) d 2) b 3) a 4) b 5) b 6) e
• evento A: cartas de ouros
• evento B: dama GEOMETRIA NO PLANO E NO ESPAÇO.
• evento A ∩ B : dama de ouros PERÍMETRO.

Temos: 1.POSTULADOS
n ( A ∩ B) 1 a) A reta é ilimitada; não tem origem nem
P(B / A ) = =
n (A) 13 extremidades.
b) Na reta existem infinitos pontos.
c) Dois pontos distintos determinam uma única reta
(AB).

2. SEMI-RETA
Um ponto O sobre uma reta divide-a em dois
subconjuntos, denominando-se cada um deles semi-
reta.

2) Jogam-se um dado e uma moeda. Dê a


probabilidade de obtermos cara na moeda e o
número 5 no dado.

Solução: 3. SEGMENTO

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Sejam A e B dois pontos distintos sobre a reta AB .
Ficam determinadas as semi-retas: AB e BA .

AB ∩ BA = AB
A intersecção das duas semi-retas define o
9. MEDIDAS
segmento AB . 1 reto ↔ 90° (noventa graus)
1 raso ↔ 2 retos ↔ 180°

1° ↔ 60' (um grau - sessenta minutos)


1' ↔ 60" (um minuto - sessenta segundos)

4. ÂNGULO As subdivisões do segundo são: décimos,


A união de duas semi-retas de mesma origem é um centésimos etc.
ângulo.

90o = 89o 59’ 60”

5. ANGULO RASO 10. ÂNGULOS COMPLEMENTARES


É formado por semi-retas opostas. São ângulos cuja soma é igual a um ângulo reto.

6. ANGULOS SUPLEMENTARES
São ângulos que determinam por soma um ângulo 11. REPRESENTAÇÃO
raso. x é o ângulo; (90° – x) seu complemento e
(180° – x) seu suplemento.

12. BISSETRIZ
É a semi-reta que tem origem no vértice do ângulo e
o divide em dois ângulos congruentes.
7. CONGRUÊNCIA DE ÂNGULOS
O conceito de congruência é primitivo. Não há
definição. lntuitivamente, quando imaginamos dois
ângulos coincidindo ponto a ponto, dizemos que
possuem a mesma medida ou são congruentes (sinal
de congruência: ≅ ).

13. ANGULOS OPOSTOS PELO VÉRTICE


São ângulos formados com as semi-retas apostas
duas a duas.
Ângulos apostos pelo vértice são congruentes
(Teorema).

8. ÂNGULO RETO
Considerando ângulos suplementares e con-
gruentes entre si, diremos que se trata de ângulos
retos.

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14. TEOREMA FUNDAMENTAL SOBRE RETAS x + y = 90o x + y = 90 o
PARALELAS  
Se uma reta transversal forma com duas retas de x + y 9 ⇔  90o 9
um plano ângulos correspondentes congruentes, então  y =7  =
  y 7
as retas são paralelas.
⇒ x = 20° e y = 70°
Resp.: As medidas são 20° e 70°.

4) Duas retas paralelas cortadas por uma


transversal formam 8 ângulos. Sendo 320° a
soma dos ângulos obtusos internos, calcule os
demais ângulos.

) )
a ≅ m
) )
b ≅n
) )  ângulos correspondentes congruentes
c ≅ p
) )
d ≅ q  Resolução:
De acordo com a figura seguinte, teremos pelo
Consequências: enunciado:
a) ângulos alternos congruentes:
) ) ) )
d ≅ n = 180 0 (alternos a ≅ p (alternos â + â = 320° ⇔ 2â = 320° ⇔ â = 160°
) ) ) )
c ≅ m = 180 0 internos) b ≅ q externos) Sendo b a medida dos ângulos agudos, vem:
) ) ) )
a + b = 180° ou 160° + b = 180° ⇒ b = 20°
b) ângulos colaterais suplementares: Resp.: Os ângulos obtusos medem 160° e os
) )
a + q = 180 o  agudos 20°.
) ) (colaterais externos)
b + p = 180 o  5) Na figura, determine x.
) )
d + m = 180 o 
) ) (colaterais internos)
c + n = 180 o 

15. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS


1) Determine o complemento de 34°15'34".
Resolução: Resolução: Pelos ângulos alternos internos:
89° 59' 60"
- 34° 15' 34" x + 30° = 50° ⇒ x = 20°
55° 44' 26"
Resp.: 55° 44' 26" 16. TRIÂNGULOS
2) As medidas 2x + 20° e 5x – 70° são de ângulos 16.1 – Ângulos
opostos pelo vértice. Determine-as. ∆ ABC = AB ∪ BC ∪ CA
Resolução:
2x + 20° = 5x – 70° ⇔ AB; BC; CA são os lados
⇔ + 70° + 20° = 5x – 2x ⇔ ) ) )
⇔ 90° = 3x ⇔ A; B; C são ângulos internos
) ) )
x = 30°
A ex ; B ex ; C ex são angulos externos

Resp. : os ângulos medem 80º

3) As medidas de dois ângulos complementares


estão entre si como 2 está para 7. Calcule-as.
Resolução: Sejam x e y as medidas de 2
ângulos complementares. Então:
x + y = 90 o x + y = 90 o
 
 x 2 ⇔ x 2 ⇔ LEI ANGULAR DE THALES:
 = y + 1 = + 1
 y 7  7 ) ) )
A + B + C = 180°
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) )
 A ≅ A' AB ≅ A' B'
 ) ) 
B ≅ B' e BC ≅ B' C'
) ) 
C ≅ C' 
AC ≅ A' C'
⇔ ∆ABC ≅ ∆A' B' C'
16.4 - Critérios de congruência
Consequê
ncias:
) ) LAL: Dois triângulos serão congruentes se pos-
A + A ex = 180°  ) ) )
) ) )  ⇒ Aex = B + C suírem dois lados e o ângulo entre eles
A + B + C = 180° congruentes.
LLL: Dois triângulos serão congruentes se pos-
suírem os três lados respectivamente con-
Analogamente:
gruentes.
) ) ) ALA : Dois triângulos serão congruentes se pos-
B ex = A + C
) ) ) suírem dois ângulos e o lado entre eles
C ex = B + A congruentes.
LAAO : Dois triângulos serão congruentes se pos-
Soma dos ângulos externos: suírem dois ângulos e o lado oposto a um
) ) ) deles congruentes.
A ex + B ex + Cex = 360°
16.5 - Pontos notáveis do triângulo
16.2 – Classificação a) O segmento que une o vértice ao ponto médio
do lado oposto é denominado MEDIANA.
O encontro das medianas é denominado
BARICENTRO.

G é o baricentro
Propriedade: AG = 2GM
BG = 2GN
CG = 2GP

b) A perpendicular baixada do vértice ao lado


oposto é denominada ALTURA.
O encontro das alturas é denominado
ORTOCENTRO.

Obs. : Se o triângulo possui os 3 ângulos menores


que 90°, é acutângulo; e se possui um dos seus
ângulos maior do que 90°, é obtusângulo.

16.3 - Congruê
ncia de triângulos
Dizemos que dois triângulos são congruentes
quando os seis elementos de um forem congruentes
com os seis elementos correspondentes do outro.

c) INCENTRO é o encontro das bissetrizes in-


ternas do triângulo. (É centro da circunferência
inscrita.)
d) CIRCUNCENTRO é o encontro das mediatrizes
dos lados do triângulo, lÉ centro da
circunferência circunscrita.)

16.6 – Desigualdades

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Teorema: Em todo triângulo ao maior lado se opõe
o maior ângulo e vice-Versa.

Em qualquer triângulo cada lado é menor do que a


soma dos outros dois.

16.7 - EXERCÍCIOS RESOLVIDOS


1) Sendo 8cm e 6cm as medidas de dois lados de
um triângulo, determine o maior número inteiro
possível para ser medida do terceiro lado em
cm.
x + 47° 32' + 47° 32' = 180° ⇔
Resolução: x + 94° 64' = 180° ⇔
x + 95° 04' = 180° ⇔
x = 180° – 95° 04' ⇔
x = 84° 56'
rascunho:
179° 60'
– 95° 04'
84° 56'

Resp. : O ângulo do vértice é 84° 56'.


x < 6 + 8 ⇒ x < 14
6 < x + 8 ⇒ x > –2 ⇒ 2 < x < 14 4) Determine x nas figuras:
8 < x + 6 ⇒ x > 2 a)

Assim, o maior numero inteiro possível para medir o


terceiro lado é 13.

2) O perímetro de um triângulo é 13 cm. Um dos


lados é o dobro do outro e a soma destes dois
lados é 9 cm. Calcule as medidas dos lados.
b)
Resolução:

Resolução:
a + b + c = 13
a) 80° + x = 120° ⇒ x = 40°
a = 2b 3b = 9
b) x + 150° + 130° = 360° ⇒ x = 80°
a + b = 9
b =3
e
a = 6 5) Determine x no triângulo:
Resolução:
Portanto: c = 4

As medidas são : 3 cm; 4 cm; 6 cm

3) Num triângulo isósceles um dos ângulos da


base mede 47°32'. Calcule o ângulo do vértice.

Resolução:
) )
∆ABC isósceles, vem: B ≅ C e portanto:
Sendo
) ) ) ) )
B ≅ C = 50° , pois A + B + C = 180° .
Assim, x = 80° + 50° ⇒ x = 130°

17. POLIGONOS

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O triângulo é um polígono com o menor número de c) Retângulo:
lados possível (n = 3), "Paralelogramo com um ângulo reto".

De um modo geral dizemos; polígono de n lados.

17.1 - Número de diagonais

Propriedades:
1) Todas as do paralelogramo.
2) Diagonais congruentes.

n ( n - 3) d) Losango:
d = "Paralelogramo com os quatro lados congruentes".
2

( n = número de lados )

De 1 vértice saem (n – 3) diagonais.

De n vértices saem n . (n – 3) diagonais; mas, cada


uma é considerada duas vezes.
n ( n - 3)
Logo ; d =
2
Propriedades:
17.2 - Soma dos ângulos internos 1) Todas as do paralelogramo.
2) Diagonais são perpendiculares.
Si = 180° ( n – 2 ) 3) Diagonais são bissetrizes internas.

17.3 - Soma dos ângulos externos e) Quadrado:


"Retângulo e losango ao mesmo tempo".
Se = 360°

17.4 – Quadriláteros
a) Trapé
zio:
"Dois lados paralelos".
AB // DC

Obs: um polígono é regular quando é equiângulo e


equilátero.

SEMELHANÇAS

1. TEOREMA DE THALES
b) Paralelogramo:
Um feixe de retas paralelas determina sobre um
“Lados opostos paralelos dois a dois”.
feixe de retas concorrentes segmentos cor-
AB // DC e AD // BC respondentes proporcionais.

Propriedades:
1) Lados opostos congruentes.
2) Ângulos apostos congruentes.
3) Diagonais se encontram no ponto médio

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AB EF MN
= = = ...
CD GH PQ
AC EG MP
= = = ...
BC FG NP
etc...
2. SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS
Dada a correspondência entre dois triângulos,
dizemos que são semelhantes quando os ângulos A é vértice do ângulo reto (Â = 90° )
correspondentes forem congruentes e os lados ) )
correspondentes proporcionais. B + C = 90°

3. CRITÉRIOS DE SEMELHANÇA m = projeção do cateto c sobre a hipotenusa a


a) (AAL) Dois triângulos possuindo dois ângulos n = projeção do cateto b sobre a hipotenusa a
correspondentes congruentes são H é o pé da altura AH = h.
semelhantes. 4.1 – Relações
b) (LAL) Dois triângulos, possuindo dois
AB HB
lados proporcionais e os ângulos entre ∆AHB ~ ∆CAB ⇔ ⇔ ⇔
eles formados congruentes, são seme- a) CB AB
lhantes. ⇔ AB 2 = CB ⋅ HB
c) (LLL) Dois triângulos, possuindo os
três lados proporcionais, são ou (I)
2
c =a.m
semelhantes. AC HC
∆AHC ~ ∆BAC ⇔ = ⇔
Representação: BC AC
) ) ⇔ AC 2 = BC ⋅ HC
 A ≅ A'
) ) 2
∆ABC ~ ∆A' B' C' ⇔ B ≅ B' e ou b =a.n (II)
) )
C ≅ C' Cada cateto é média proporcional entre a
hipotenusa e a sua projeção sobre a mesma.
AB BC AC
= = = k AH HB
A' B' B' C' A' C' ∆AHB ~ ∆CHA ⇔ = ⇔
b) CH HA
razão de semelhança ⇔ AH 2 = CH ⋅ HB
Exemplo: calcule x ou h2 = m . n (III)

A altura é média proporcional entre os seg-


mentos que determina sobre a hipotenusa
Consequências:

(I) + (II) vem:


c 2 + b 2 = am + an ⇔
Resolução : ⇔ c 2 + b 2 = a (m + n ) ⇔
∆ABC ~ ∆MNC ⇔ a

AB AC x 9 ⇔ c DE
4.2 - TEOREMA + bPITÁGORAS
=a
2 2 2
= ⇒ = ∴x = 6
MN MC 4 6 2 2 2
4. RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO a +b =c
RETÂNGULO
Exemplo:
Na figura: Na figura, M é ponto médio de BC , Â = 90°
e M̂ = 90°. Sendo AB = 5 e AC = 2, calcule Al.

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Resolução:

a) Teorema de Pitágoras:
BC 2 = AB2 + AC2 ⇒ BC2 = 52 + 2 2 ⇒ AB = lado do quadrado ( l 4)
OM = apótema do quadrado (a4)
29 OA = OB = R = raio do círculo
⇒ BC = 29 ≅ 5,38 e MB =
2 Relações:
• AB 2 = R 2 + R 2 ⇒
AB BC
b) ∆ABC ~ ∆MBI ⇔ = ou AB
MB BI • OM = ⇒ l4
2 a4 =
2
5 29 29 • Área do quadrado:
= ⇔ BI = = 2,9 S 4 = l 24
29 BI 10
AI = 2,1
2 b) Triângulo equilátero:

Logo, sendo AI = AB - BI, teremos:

AI = 5 - 2,9 ⇒
5. RELAÇÕES MÉTRICAS NO CÍRCULO

AC = l 3 (lado do triângulo)
OA = R (raio do círculo)
OH = a (apótema do triângulo)

Relações:
2 2 2
• AC = AH + HC ⇒ l3 3
h=
2
Nas figuras valem as seguintes relações: (altura em função do lado)
δ 2 =PA . PB=PM . PN
R = 2a
• AO = 2 OH ⇒
(o raio é o dobro do apótema)

l3 = R 3

o número δ2 é denominado Potência do ponto • (lado em função do raio)

P em relação à circunferência.
• Área:
l 23 3
δ 2
= d −R
2 2
S=
4
6. POLÍGONOS REGULARES
a) Quadrado: (área do triângulo equilátero em função do lado)

O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos c) Hexágono regular:


quadrados dos catetos.

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AB = l 6 (lado do hexágono)
OA = OB = R (raio do círculo) Resolução:
OM = a (apótema) PA . PB = PM . PN ⇒ 2. ( 2 + x ) = 4 X 10

Relações:
4 + 2 x = 40 ⇔ 2 x = 36 ⇔
• ∆ OAB é equilátero ⇒
⇔ x=18
• OM é altura ∆ OAB ⇒ R 3
a= 4) Calcule a altura de um triângulo equilátero cuja
• Área: 2 2
área é 9 3 m :
3R 2 3 Resolução:
S = 6 ⋅ S ∆ABC ⇒ S= l2 3 l2 3
2 S= ⇒9 3= ∴ l = 6m
4 4
7. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1) Num triângulo retângulo os catetos medem 9 cm l 3 6 3
h= ⇒h= ∴ h=3 3 m
e 12 cm. Calcule as suas projeções sobre a 2 2
hipotenusa. A l = 2πR ⋅ 2R = 4πR 2
Resolução:
A T = 2 ⋅ πR 2 + 4πR 2 = 6πR 2
V = πR 2 ⋅ 2R = 2πR 3

TEOREMA DE PITÁGORAS
Relembrando: Triângulo retângulo é todo triângulo
que possui um ângulo interno reto. ( = 90º)

2 2 2
a) Pitágoras: a = b + c ⇒
⇒ a2 =122 + 92 ⇒ a = 15 cm
2
b) C = a . m ⇒ 92 = 15 . m ⇒ m = 5,4
cm
2
c) b = a . n ⇒ 122 = 15 . n ⇒
n = 9,6
cm
2) As diagonais de um losango medem 6m e 8m. Obs: Num triângulo retângulo o lado oposto ao ân-
Calcule o seu perímetro: gulo reto é chamado hipotenusa e os lados adjacentes
Resolução: ao ângulo reto são chamados catetos.
Teorema de Pitágoras
Enunciado: Num triângulo retângulo, o quadrado da
medida da hipotenusa é igual à soma dos quadrados
das medidas dos catetos.

Exemplo:

l 2 = 4 2 + 32 ⇒ l = 5m

O perímetro é: P = 4 X 5 m = 20 m Exemplo numérico:


3) Calcule x na figura:

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• AB é o cateto oposto ao ângulo C.

Razões trigonomé tricas


Num triângulo retângulo, chama-se seno de um ân-
gulo agudo o número que expressa a razão entre a
medida do cateto oposto a esse ângulo e a medida da
Exercícios: hipotenusa.
1) Num triângulo retângulo os catetos medem 8 cm
e 6 cm; a hipotenusa mede:

a) 5 cm
b) 14 cm
c) 100 cm
d) 10 cm

O seno de um ângulo o indica-se por sen α.


2) Num triângulo retângulo os catetos medem 5 cm medida do cateto oposto a B b
e 12 cm. A hipotenusa mede: sen B = ⇒ sen B =
medida da hipotenusa a
a) 13cm b) 17 cm c) 169 cm d) 7 cm
3) O valor de x na figura abaixo é:
medida do cateto oposto a C c
sen C = ⇒ sen C =
medida da hipotenusa a

Num triângulo retângulo, chama-se cos-


seno de um ângulo agudo o número que
expressa a razão entre a medida do cateto
adjacente ao ângulo e a medida da hipote-
Respostas: 1) d 2) a 3) x = 3 nusa.

RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS DO TRIÂNGU- O cosseno de um ângulo a indica-se por cos α.


LO RETÂNGULO
Vamos observar o triângulo retângulo ABC (reto em medida do cateto adjacente a B c
cos B = ⇒ cos B =
A). medida da hipotenusa a

medida do cateto adjacente a C b


cos C = ⇒ cos C =
medida da hipotenusa a

Num triângulo retângulo chama-se tangente de um


ângulo agudo o número que expressa a razão entre a
medida do cateto oposto e a medida do cateto adjacen-
te a esse ângulo.

Nos estudos que faremos nesta unidade, se faz ne- A tangente de um ângulo a indica-se por tg α
cessário diferenciar os dois catetos do triângulo. Usa- cateto oposto a C c
mos para isso a figura que acabamos de ver. tg C = ⇒ tg C = .
cateto adjacente a C b
Tomando como referência o ângulo E. dizemos que: RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS NUM TRIÂN-
• AC é o cateto oposto de B: GULO QUALQUER
• AB é o cateto adjacente ao ângulo B. No triângulo da figura destacamos:
• h1 : medida de altura relativa ao lado BC:
• h2 : medida da altura relativa ao lado AB,

no ∆ retângulo ABH1 ( H1 é reto):


h1
sen B = ⇒ h1 = c ⋅ sen B
c

Tomando como referência o ângulo C, dizemos que:


• AC o cateto adjacente ao ângulo C;

Raciocínio Lógico Quantitativo 34 A Opção Certa Para a Sua Realização


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8 x 8 x
= ⇒ =
sen 45° sen 60° 2 3
2 2

8 3 x 2 8 3 2
⇒ = ⇒x= .
2 2 2 2
8 6
⇒ `x = ⇒ x=4 6
2
No ∆ retângulo ACH1 ( H1 é reto):
LEI DOS COSENOS
h 1. No triângulo acutângulo ABC,
2
temos b = a +
2
sen C = 1 ⇒ h1 = b ⋅ sen C 2
c - 2am
b
Comparando 1 e 2. temos:
c b
c . sen B = b . sen C ⇒ =
sen C sen B

No ∆ retângulo BCH2 ( H é reto):


h
sen B = 2 ⇒ h2 = a . sen B
a

No ∆ retângulo ACH2 (H é reto): m


No triângulo retângulo ABH. temos: cos B = ⇒
h c
sen A = 2 ⇒ h2 = b . sen A
b m = C . cos b
2 2 2
Comparando 4 e 5, temos: Substituindo 2 em 1: b = a + c - 2ac . cos B
a b
a . sen B = b . sen A ⇒ = A expressão foi mostrada para um triângulo acutân-
sen A sen B
gulo. Vejamos, agora, como ela é válida, também. para
os triângulos obtusângulos:
Comparando 3 e 5. temos:
a b c No triângulo obtusângulo ABC, temos: b = a + c
2 2 2
= =
sen A sen B sen C + 2am

Observação: A expressão encontrada foi desen-


volvida a partir de um triângulo acutângulo. No entanto,
chegaríamos à mesma expressão se tivéssemos parti-
do de qualquer triângulo. Daí temos a lei dos senos:
a b c
= =
sen A sen B sen C

º
No triângulo retângulo AHB. temos: cos ( 180 – B)
m
=
c
º
Como cos (180 – B) = – cos B, por uma propriedade
não provada aqui, temos que:
Exemplo: No triângulo da figura calcular a medida x:
m
– cos B = ⇒ m = – c . cos B
c

Substituindo 2 em 1, temos:
2 2 2
b = a + c + 2 . a .( –c . cos B )
2 2 2
b = a + c – 2 a c . cos B
Resolução: Dai a lei dos cosenos:
Pela lei dos senos:

Raciocínio Lógico Quantitativo 35 A Opção Certa Para a Sua Realização


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7) Calcule as diagonais de um paralelogramo cujos


lados medem 6cm e 2 cm e formam um ângulo de
º
45 .

8) Calcule a área de um triângulo ABC, sabendo


que o lado AB mede 2cm, o lado BC mede 5cm e que
2 2 2 º
a = b + c – 2 b . c . cos A esses lados formam entre si um ângulo de 30 .
2 2 2
b = a + c – 2 a . c . cos B
2 2 2
c = a + b – 2 a . b . cos C 9) Calcule a medida da diagonal maior do losango
da figura abaixo:
Exemplo:
No triângulo abaixo calcular a medida de b

Resolução: Aplicando ao triângulo dado a lei dos


cosenos: Respostas
2 2 2 º
b = 10 + 6 – 2 . 10 . 6 . cos 60 1) b = 2 2 cm, c = 6 + 2 cm
2 1 º
2) Â = 30 ; Ĉ = 45
º
b = 100 + 36 – 120 .
2
2
3) ( 2 3 + 6 – 2 ) cm
b = 76 ⇒ b = 76 ⇒ b = 2 19
4) x = 100 2 cm
º º
Exercícios 5) Ĉ = 45 ; Â = 120
Resolva os seguintes problemas: 6) a = 7 cm

1) Num triângulo ABC, calcule b e c, sendo  = 30 ,


º 7) d1 = 26 ; d2 = 50
2
º 8) 2,5 cm
B̂ = 45 e a = 2cm
9) 108 cm
2) Num triângulo ABC, calcule  e Ĉ , sendo B̂ =
2 6− 2 ÁREA DAS FIGURAS PLANAS
º
105 , b = cm e c = cm.
2 2
RETÂNGULO
3) Calcule o perímetro do triângulo abaixo:
A=b.h

A = área b = base h = altura

Perímetro: 2b + 2h
Exemplo 1

4) Calcule x na figura:

Qual a área de um retângulo cuja altura é 2 cm e


seu perímetro 12 cm?
5) Calcule  e Ĉ num triângulo ABC onde b = 1, c Solução: A = b. h
º
= 3 +1 e B̂ = 15 . h = 2 cm
2 +b+2+b = 12
6) Calcule a num triângulo ABC, onde b = 4 cm, c = 2b+4 = 12
º
3 cm e  = 30 . 2b = 12 - 4

Raciocínio Lógico Quantitativo 36 A Opção Certa Para a Sua Realização


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2b = 8 Área do triângulo:
b = 8 ÷ 2=4
b =4cm b ⋅ h
A =
A=4 .2 2
2
A = 8 cm
Exemplo 4:
A altura de um triângulo é 8 cm e a sua base é a
QUADRADO
metade da altura. Calcular sua área.
b ⋅ h
PERÍMETRO: L + L + L + L = 4L Solução: A =
Área do quadrado: 2
h = 8cm
A = l ⋅ l = l2 b =
h 8
= = 4 cm
2 2
8⋅4
A=
2
2
A = 16 m

TRAPÉZIO

Perímetro: B + b + a soma dos dois lados.


Exemplo 2
Qual a área do quadrado de 5 cm de lado? Área do trapézio:
B = base maior
Solução: A = l2 b = base menor
l = 5 cm h = altura
2
A=5
2 Exemplo 5:
A = 25 cm Calcular a área do trapézio de base maior de 6 cm,
base menor de 4 cm. e altura de 3 cm.
PARALELOGRAMO Solução:
(B + b ) ⋅ h
A = área do paralelogramo: A=
2
A=B.H B = 6 cm
b = 4 cm
h = 3 cm

A =
( 6 + 4) ⋅ 3
2
Perímetro: 2b + 2h 2
A = 15 cm
Exemplo 3
A altura de um paralelogramo é 4 cm e é a LOSANGO
metade de sua base. Qual é suá área ?
Solução: A = b .h
h = 4cm
b =2.h
b = 2 . 4 = 8cm
2
A =8.4 A = 32 m

TRIÂNGULO

Perímetro: é a soma dos três lados.


D= diagonal maior
d = diagonal menor
Perímetro = é a soma dos quatro lados.
Área do losango:

D ⋅ d
A =
2

Exemplo 6:

Raciocínio Lógico Quantitativo 37 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Calcular a área do losango de diagonais 6 cm O cubo é um prisma onde todas as faces são
e 5 cm. quadradas.
D ⋅ d 2
Solução: A = AT = 6 . a (área total)
2
6 ⋅ 5
A = 3
2 V=a (volume)
2
A = 15 cm
a = aresta
CIRCULO

Área do círculo:

A = π R2

A = área do círculo
R = raio
π = 3,14

Exemplo 7 Para o cálculo das diagonais teremos:


O raio de uma circunferência é 3 cm. Calcular a sua
área. (diagonal de uma face)
d=a 2
A = π R2
2
A = 3,14 . 3 (diagonal do cubo)
D=a 3
A = 3,14 . 9
2
A = 28,26 cm
1.2 - Paralelepípedo reto retângulo
Geometria no Espaço
1. PRISMAS

São sólidos que possuem duas faces apostas


paralelas e congruentes denominadas bases.

a l = arestas laterais dimensões a, b, c


AT = 2 ( ab + ac + bc ) (área total)
h = altura (distância entre as bases)

V = abc
(volume)

(diagonal)
D = a2 + b2 + c 2

2. PIRÂMIDES
São sólidos com uma base plana e um vértice fora
do plano dessa base.

Cálculos:
A b = área do polígono da base.
A l = soma das áreas laterais.

A T = A l + 2A b (área total).
Para a pirâmide temos:
V = Ab . h A b = área da base
(volume)
A l = álea dos triângulos faces laterais
1.1 – Cubo

(área total) AT = Al + Ab

Raciocínio Lógico Quantitativo 38 A Opção Certa Para a Sua Realização


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V = Ab ⋅h ( volume )
1 (volume)
V= Ab ⋅ h
3
3.1 - Cilindro equilátero

2.1 - Tetraedro regular Quando a secção meridiana do cilindro for


quadrada, este será equilátero.
É a pirâmide onde todas as faces são triângulos
equiláteros.

Logo:

A l = 2πR ⋅ 2R = 4πR 2

Tetraedro de aresta a : A T = 2 ⋅ πR 2 + 4πR 2 = 6πR 2


V = πR 2 ⋅ 2R = 2πR 3
a 6
h= ( altura )
3 4. CONE CIRCULAR RETO

g é geratriz.
AT = a2 3 (área total)
∆ ABC é secção meridiana.
a 3
2 ( volume )
V=
12

3. CILINDRO CIRCULAR RETO

As bases são paralelas e circulares; possui uma


superfície lateral.

2 2 2
g =h +R
A l = πRg (área lateral)
A b = πR 2
(área da base)

AT = Al + Ab (área total)

A b = πR 2
( área da base) 1
v= ⋅ Ab ⋅ h (volume)
3
A l = 2πR ⋅ h
( área lateral )
4.1 - Cone equilátero

A T = 2A b + A l ( área total ) Se o ∆ ABC for equilátero, o cone será deno-


minado equilátero.

Raciocínio Lógico Quantitativo 39 A Opção Certa Para a Sua Realização


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complemento é:
a) 60° b) 20º c) 35º d) 40º e) 50°

3) O suplemento de 36°12'28" é:
a) 140º 27’12” b) 143°47'32"
c) 143°57'42" d) 134°03'03"
e) n.d.a.

4) número de diagonais de um polígono convexo de


7 lados é:
a) 6 b) 8 c) 14 d) 11 e) 7

5) O polígono que tem o número de lados igual ao


número de diagonais é o:
a) quadrado b) pentágono
c) hexágono d) de15 lados
e) não existe
h=R 3 (altura) 6) O número de diagonais de um polígono convexo é
A b = πR 2 (base) o dobro do número de vértices do mesmo. Então o
número de lados desse polígono é:
A l = πR ⋅ 2R = 2πR (área lateral)
2
a) 2 b) 3 c) 4 d) 6 e) 7

A T = 3πR 2 (área total) 7) A soma dos ângulos internos de um pentágono é


igual a:
1 (volume) a) 180° b) 90° c) 360°
V = πR 3 3 d) 540° e) 720°
3
8) Um polígono regular tem 8 lados; a medida de um
5. ESFERA dos seus ângulos internos é:
a) 135° b) 45° c) 20°
d) 90° e) 120°

9) O encontro das bissetrizes internas de um


triângulo é o:
a) bicentro
Perímetro do círculo maior: 2 π R b) baricentro
c) incentro
Área da superfície: 4 π R
2
d) metacentro
e) n.d.a.

Volume:
4 10) As medianas de um triângulo se cruzam num
πR 3
3 ponto, dividindo-se em dois segmentos tais que
um deles é:
a) o triplo do outro
Área da secção meridiana: π R2. b) a metade do outro
c) um quinto do outro
2
d) os do outro
3
e) n.d.a.

11) Entre os.critérios abaixo, aquele que não garante a


congruência de triângulos é:
a) LLL b) ALA c) LAAO d) AAA
e) LAL

12) O menor valor inteiro para o terceiro lado de um


triângulo, cujos outros dois medem 6 e 9, será:
a) 4 b) 10 c) 6 d) 7 e) 1

13) Num paralelogramo de perímetro 32cm e um dos


EXERCICIOS PROPOSTOS 1 lados10cm, a medida para um dos outros lados é:
a) 6 cm b) 12 cm c) 20 cm
1) Os 3/4 do valor do suplemento de um angulo de d) 22 cm e) 5 cm
60° são:
a) 30° b) 70º c) 60º d) 90º e) 100º RESPOSTAS AOS EXERCICIOS PROPOSTOS
1) d 6) e 11) d
2) A medida de um ângulo igual ao dobro do seu 2) a 7) d 12) a
Raciocínio Lógico Quantitativo 40 A Opção Certa Para a Sua Realização
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3) b 8) a 13) a
4) c 9) c 9) A altura relativa à hipotenusa de um triângulo mede
5) b 10) b 14,4 dm e a projeção de um dos catetos sobre a
mesma 10,8 dm. O perímetro do triângulo é:
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 2 a) 15 dm b) 32 dm c) 60 dm
d) 72 dm e) 81 dm

10) A altura relativa à hipotenusa de um triângulo


retângulo de catetos 5 cm e 12 cm, mede:
a) 4,61cm b) 3,12 cm c) 8,1 cm
d) 13,2 cm e) 4 cm

11) Duas cordas se cruzam num círculo. Os segmentos


de uma delas medem 3 cm e 6 cm; um dos
segmentos da outra mede 2 cm. Então o outro
segmento medirá:
1) Na figura a) 7 cm b) 9 cm c) 10 cm
AB = 4 cm BC = 6 cm MN = 8 cm d) 11 cm e) 5 cm
Então, NP vale:
a) 10 cm b) 8 cm c) 1 2 cm d) 6 cm RESPOSTAS AOS EXERCICIOS PROPOSTOS
e) 9 cm 1) c 5) e 9) d
2) b 6) c 10) a
2) Com as retas suportes dos lados (AD e BC) não 3) d 7) a 11) b
paralelos do trapézio ABCD, construímos o ∆ ABE. 4) e 8) b
Sendo AE = 12 cm; AD = 5 cm; BC = 3 cm. O valor de
BE é: TRIGONOMETRIA
a) 6,4cm b) 7,2 cm c) 3,8 cm d) 5,2 cm e) 8,2cm

3) O lado AB de um ∆ ABC mede 16 cm. Pelo ponto D O papel da Trigonometria


pertencente ao lado AB, distante 5 cm de A, constrói-
se paralela ao lado BC que encontra o lado AC em E A palavra Trigonometria é formada por três radicais gre-
a 8 cm de A. A medida de AC é: gos: tri (três), gonos (ângulos) e metron (medir). Daí vem seu
a) 15,8 cm b) 13,9 cm c) 22,6 cm significado mais amplo: Medida dos Triângulos, assim atra-
d) 25,6 cm e) 14 cm vés do estudo da Trigonometria podemos calcular as medi-
das dos elementos do triângulo (lados e ângulos).
4) A paralela a um dos lados de um triângulo divide os
outros dois na razão 3/4. Sendo 21cm e 42 cm as Com o uso de triângulos semelhantes podemos calcular
medidas desses dois lados. O maior dos segmentos distâncias inacessíveis, como a altura de uma torre, a altura
de uma pirâmide, distância entre duas ilhas, o raio da terra,
determinado pela paralela mede:
largura de um rio, entre outras.
a) 9cm b) 12cm c) 18 cm
d) 25 cm e) 24 cm
A Trigonometria é um instrumento potente de cálculo, que
além de seu uso na Matemática, também é usado no estudo
5) Num trapézio os lados não paralelos prolongados
de fenômenos físicos, Eletricidade, Mecânica, Música, Topo-
determinam um triângulo de lados 24 dm e 36 dm. O grafia, Engenharia entre outros.
menor dos lados não paralelos do trapézio mede 10
dm. O outro lado do trapézio mede: PONTO MÓVEL SOBRE UMA CURVA
a) 6 dm b) 9 dm c) 10 dm
d) 13 dm e) 15 dm
Consideremos uma curva no plano cartesiano. Se um
ponto P está localizado sobre esta curva, simplesmente di-
6) Num triângulo os lados medem 8 cm; 10 cm e 15 cm. zemos P pertence à curva e que P é um ponto fixo na mes-
O lado correspondente ao menor deles, num segundo ma. Se assumirmos que este ponto possa ser deslocado
triângulo semelhante ao primeiro, mede 16cm. O sobre a curva, este ponto receberá o nome de ponto móvel.
perímetro deste último triângulo é:
a) 60 cm b) 62 cm c) 66 cm Um ponto móvel localiza-
d) 70 cm e) 80 cm do sobre uma circunferência,
partindo de um ponto A pode
7) Dois triângulos semelhantes possuem os seguintes percorrer esta circunferência
perímetros: 36 cm e 108 cm. Sendo 12 cm a medida em dois sentidos opostos. Por
de um dos lados do primeiro, a medida do lado convenção, o sentido anti-
correspondente do segundo será: horário (contrário aos pontei-
a) 36 cm b) 48 cm c) 27 cm ros de um relógio) é adotado
d) 11 cm e) 25 cm como sentido positivo.

12 Arcos da circunferê
ncia
8) A base e a altura de um retângulo estão na razão
5
Se um ponto móvel em uma circunferência partir de A e
. Se a diagonal mede 26cm, a base medida será: parar em M, ele descreve um arco AM. O ponto A é a origem
a) 12 cm b) 24 cm c) 16 cm do arco e M é a extremidade do arco.
d) 8 cm e) 5 cm

Raciocínio Lógico Quantitativo 41 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Quando escolhemos um dos sentidos de percurso, o arco
é denominado arco orientado e simplesmente pode ser deno-
tado por AB se o sentido de percurso for de A para B e BA
quando o sentido de percurso for de B para A.

Quando não consideramos a orientação dos arcos forma-


dos por dois pontos A e B sobre uma circunferência, temos
dois arcos não orientados sendo A e B as suas extremidades.

Grau: Medida de um arco que corresponde a 1/360 do ar-


co completo da circunferência na qual estamos medindo o
arco.

Grado: É a medida de um arco igual a 1/400 do arco


completo da circunferência na qual estamos medindo o arco.
Medida de um arco
Exemplo: Para determinar a medida em radianos de um
A medida de um arco de circunferência é feita por compa- arco de comprimento igual a 12 cm, em uma circunferência
ração com um outro arco da mesma circunferência tomado de raio medindo 8 cm, fazemos,
como a unidade de arco. Se u for um arco de comprimento
unitário (igual a 1), a medida do arco AB, é o número de ve- comprimento do arco(AB) 12
zes que o arco u cabe no arco AB. m(AB)= =
comprimento do raio 8
Na figura em anexo, a medida do arco AB é 5 vezes a
medida do arco u. Denotando a medida do arco AB por Portanto m(AB)=1,5 radianos
m(AB) e a medida do arco u por m(u), temos m(AB)=5 m(u).
Arcos de uma volta
A medida de um arco
de circunferência é a mes- Se AB é o arco correspondente à volta completa de uma
ma em qualquer um dos circunferência, a medida do arco é igual a C=2πr, então:
sentidos. A medida algébri-
ca de um arco AB desta comprimento do arco(AB) 2πr
circunferência, é o compri- m(AB)= = = 2π
mento deste arco, associa- comprimento do raio r
do a um sinal positivo se o
sentido de A para B for Assim a medida em radianos de um arco de uma volta é
anti-horário, e negativo se 2π rad, isto é,
o sentido for horário.
2π rad=360 graus
O número pi
Podemos estabelecer os resultados seguintes
Para toda circunferência, a razão entre o perímetro e o di-
âmetro é constante. Esta constante é denotada pela letra
grega π, que é um número irracional, isto é, não pode ser Desenho
expresso como a divisão de dois números inteiros. Uma a-
proximação para o número πé dada por:
Grau 90 180 270 360
π = 3,1415926535897932384626433832795... Grado 100 200 300 400
Radiano π/2 π 3π/2 2π
Unidades de medida de arcos
0 graus = 0 grado = 0 radianos
A unidade de medida de arco do Sistema Internacional
MUDANÇA DE UNIDADES
(SI) é o radiano, mas existem outras medidas utilizadas pelos
técnicos que são o grau e o grado. Este último não é muito
comum. Consideremos um arco AB de medida R em radianos, esta
medida corresponde a G graus. A relação entre estas medi-
das é obtida pela seguinte proporção,
Radiano: Medida de um arco que tem o mesmo compri-
mento que o raio da circunferência na qual estamos medindo
o arco. Assim o arco tomado como unidade tem comprimento 2 πrad …………… 360 graus
igual ao comprimento do raio ou 1 radiano, que denotaremos R rad …………… G graus
por 1 rad.
Assim, temos a igualdade R/2π=G/360, ou ainda,

R G
=
180

Exemplos

Raciocínio Lógico Quantitativo 42 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Para determinar a medida em radianos de um arco de medi- Em uma pista de atletismo circular com quatro raias, a medi-
da 60 graus, fazemos da do raio da circunferência até o meio da primeira raia
(onde o atleta corre) é 100 metros e a distância entre ca-
R 60 da raia é de 2 metros. Se todos os atletas corressem até
= completar uma volta inteira, quantos metros cada um dos
π 180 atletas correria?
Assim R=π/3 ou 60 graus=π/3 rad

Para determinar a medida em graus de um arco de medida 1


radiano, fazemos:

1 G
=
π 180

Asim 1 rad=180/π graus.

TRIGONOMETRIA: EXERCÍCIOS SOBRE ELEMENTOS Resposta:


GERAIS
Para simplificar os resultados supomos pi=3,1415 e e-
Um arco AB de uma circunferência tem comprimento L. Se o numeramos as raias de dentro para fora como C1, C2,
raio da circunferência mede 4 cm, qual a medida em ra- C3, C4 e C5.
dianos do arco AB, se:
A primeira raia C1 tem raio de medida 10 m, então:
(a) L=6cm (b) L=16cm (c) L=22cm (d) L=30cm
m(C1)=2π100=200π=200 x 3,1415=628,3 metros
Resposta:
A raia C2 tem raio de medida 12 m, então:
A medida em radianos de um arco AB é dada por
m(C2)=2π102=204π=204 x 3,1415=640,87 metros
comprimento do arco(AB)
m(AB)=
comprimento do raio A raia C3 tem raio de medida 14 m, então:

(a) m(AB) = ( 6cm)/( 4cm) = 1,5 rad m(C3)=2π104=208π=208 x 3,1415=653,43 metros

(b) m(AB) = (16cm)/(4cm) = 4 rad A raia C4 tem raio de medida 16 m, então:

(c) m(AB) = (22cm)/(4cm) = 5,5 rad m(C4)=2π106=212π=212 x 3,1415=665,99 metros

(d) m(AB) = (28cm)/(4cm) = 7 rad Qual é a medida (em graus) de três ângulos, sendo que a
soma das medidas do primeiro com o segundo é 14
Em uma circunferência de raio R, calcule a medida de um graus, a do segundo com o terceiro é 12 graus e a soma
arco em radianos, que tem o triplo do comprimento do das medidas do primeiro com o terceiro é 8 graus.
raio.

Resposta:

comprimento do arco(AB)
m(AB)=
comprimento do raio

Assim, como o comprimento do arco é o triplo do com-


primento do raio

m(AB) = 3R/R = 3rad Resposta:

Um atleta percorre 1/3 de uma pista circular, correndo sobre Sejam a, b e c os três ângulos, assim
uma única raia. Qual é a medida do arco percorrido em
graus? E em radianos? m(a)+m(b)=14 graus

Resposta: m(b)+m(c)=12 graus

Uma volta inteira na pista equivale a 360 graus, assim m(a)+m(c)= 8 graus
1/3 de 360 graus é 120 graus.
resolvendo o sistema de equações, obtemos:
Uma volta inteira na pista equivale a 2π radianos, então o
atleta percorreu (2/3) π.

Raciocínio Lógico Quantitativo 43 A Opção Certa Para a Sua Realização


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m(a)=5 graus A regra de três fornece x=5,4545'=5'27,27''. Assim, os
m(b)=9 graus ponteiros coincidem novamente após às 12:00h à 1 ho-
m(c)=3 graus ra,5 minutos e 27,27 segundos

Qual é a medida do ângulo que o ponteiro das horas de um Calcular o menor ângulo formado pelos ponteiros de um
relógio descreve em um minuto? Calcule o ângulo em relógio que marca 12h e 20minutos.
graus e em radianos.
Resposta:
Resposta:
O ponteiro das horas
O ponteiro das horas percorre em cada hora um ângulo percorre em cada hora um
de 30 graus, que corresponde a 360/12 graus. Como 1 ângulo de 360/12 graus =
hora possui 60 minutos, então o ângulo percorido é igual 30 graus. Em vinte minutos
a a=0,5 graus, que é obtido pela regra de três: ele percorre o ângulo a

60 min ………………… 30 graus 60 min ……… 30 graus

1 min ………………… a graus 20 min ……… a graus

Convertemos agora a medida do ângulo para radianos, A regra de três fornece a=10 graus, logo o ângulo forma-
para obter a=π/360 rad, através da regra de três: do entre os números 12 e 4 é de 120 graus, então o ân-
gulo entre os ponteiros é 120-10=110 graus.
180graus ………………… πrad
Em um polígono regular um ângulo externo mede pi/14 rad.
0,5 graus ………………… a rad Quantos lados tem esse polígono?

Os dois ponteiros de um relógio se sobrepoem à 0 horas. Em 28 lados


que momento os dois ponteiros coincidem pela primeira
vez novamente? Escreva o ângulo a=12°28' em radianos.

Resposta: Resposta:

O ponteiro dos minutos percorre 360° enquanto o pontei- Usando o fato de que 1 grau possui 60 minutos, temos
ro das horas percorre 360°/12=30º. Até 1:00h os pontei-
ros não se encontraram, o que ocorrerá entre 1:00h e 1 grau …………… 60 minutos
2:00h.
x graus …………… 28 minutos

A regra de três garante que x=28/60=0,4666 grause des-


se modo segue que 12°
28'=(12+28/60)°=12+0,4666=12,4666°

Representando por M a medida do ângulo em radianos,


temos

Consideraremos a situação original à 1:00h, deste instan- 180°……………π rad


te até o momento do encontro o ponteiro dos minutos des-
locou aº e o ponteiro das horas deslocou (a-30)º, como 12,4666°……………M rad
está na figura, assim:

Ponteiro dos minutos ponteiro das horas e da regra de três segue que:
360º 30º
M=12,4666. π/180=0,2211 rad
aº (a-30)º

Pela tabela, tem-se que: 360(a-30)=30.a, de onde segue Escreva o ângulo a=36°12'58" em radianos.
que 330a=10800e assim podemos concluir que
a=32,7272º Resposta:

O ponteiro dos minutos deslocou 32,7272º após 1:00h, Usando o fato de que 1 minuto possui 60 segundos, te-
mas ainda precisamos verificar quantos minutos corres- mos
ponde este ângulo.
1 min ……………60 segundos
5 min ………………… 30 graus
x min ……………58 segundos
x min …………… 32,7272 graus
x=58/60=0,967 min, logo

36°12'58''=36°(12+0,967)'=36°12,967'

Raciocínio Lógico Quantitativo 44 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Como 1 grau corresponde a 60', então: (b) Analogamente, a = 121° 6' 18'' =121,105°. Em radia-
nos, a medida do ângulo se torna a=121,105
1 grau ……………60 minutos π/180=2,1137rad

x graus ……………12,967 minutos Assim, a medida do arco=

x=12,967/60=0,2161° e 2,1137×0,2163=0,4572cm

36°12'58''=(36+0,2161)°=36,2161° Em uma circunferência de centro O e raio r, calcule a medida


do ângulo AÔB subtendido pelo arco AB nos seguintes
A medida M do ângulo em radianos, é casos.

M=36,2161°.π/180=0,6321 rad, que foi obtida como solu- a. AB = 0,16296 cm


ção da regra de três:
r = 12,587cm.
180° ……………π rad
b. AB = 1,3672cm
36,2161° ……………M rad
r = 1,2978cm.
Dados os ângulos x=0,47623rad e y=0.25412rad, escreva-os
em graus, minutos e segundos. Resposta:

Resposta: (a) A medida do ângulo AÔB é dada pelo comprimento


de AB dividido pelo comprimento do raio, assim
(a)Considere a seguinte regra de três, m(AÔB)=0,16296/12,587=0,012947 rad = 0° 44' 30''

(b) Analogamente:
180°…………………π rad
m(AÔB)=1,3672/1,2978=1,0535rad=60,360°=60°21,6'=6
x……………0,47623 rad
0°21'35''
Assim: x=0,47623 . 180/π
Em uma circunferência, dado o comprimento do arco AB e o
ângulo AÔB subtendido a este arco, calcule a medida do
=27,2911°=27°17,466'=27°17'27'' raio.

(b) Analogamente obtemos: AÔB=0°44'30" AB=0,032592cm

y=0.25412×180/π=14,56°=14°33,6'=14°33'36'' AÔB=60°21'6" AB=0,4572cm

Em uma circunferência de raio r, calcular a medida do arco Resposta:


subtendido pelo ângulo A em cada caso:
a. Primeiramente devemos exprimir o ângulo em radia-
nos.
a. A=0°17'48" r = 6,2935cm
AÔB = 0° 44' 30''=0,7417° = 0,7417 x π/180 = 0,01294
b. A=121°6'18" r = 0,2163cm rad

A medida do raio é dada pelo comprimento de AB dividi-


do por m(AÔB), logo:
Resposta:
comprimento do raio = 0,032592/0,01294 = 2,518 cm
(a) Primeiro convertemos o ângulo para radianos para
obter: b. Analogamente,

a=0°17'48''=0°(17+48/60)'=(0+17,8)'=(0+17,8/60)°=0,296 AÔB=60°21'6''=60,3517°=60,3517× /180=1,0533rad



comprimento do raio =
Com a regra de três:
0,4572/1,0533=0,4340cm
180°……………π rad
Círculo Trigonomé
trico
0,2967°………… a rad
Considere uma circunferência de raio unitário com centro
obtemos a=0,2967. π/180=0,0051778 rad e como a me- na origem de um sistema cartesiano ortogonal e o ponto
dida do arco é dada pela medida do ângulo(rad) x medi- A=(1,0). O ponto A será tomado como a origem dos arcos
da do raio, temos que medida do ar- orientados nesta circunferência e o sentido positivo conside-
co=0,0051778×6,2935 = 0,03286cm rado será o anti-horário. A região contendo esta circunferên-

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cia e todos os seus pontos interiores, é denominada círculo
trigonométrico

Se o sentido for o anti-horário, o ponto M da circunferên-


. cia trigonométrica será extremidade de uma infinidade de
arcos positivos de medidas
Nos livros de língua inglesa, a palavra círculo se refere à
curva envolvente da região circular enquanto circunferência m, m+2π, m+4π, m+6π, ...
de círculo é a medida desta curva. No Brasil, a circunferência
é a curva que envolve a região circular. Se o sentido for o horário, o ponto M será extremidade de
uma infinidade de arcos negativos de medidas algébricas
Os eixos OX e OY decompõem o círculo trigonométrico
em quatro quadrantes que são enumerados como segue: m-2π, m-4π, m-6π, ...

2º. quadrante 1º. quadrante e temos assim uma coleção infinita de arcos com extremi-
abscissa: negativa abscissa: positiva dade no ponto M.
ordenada: positiva ordenada: positiva
90º<ângulo<180º 0º<ângulo<90º
Generalizando este conceito, se m é a medida da primeira
3º. quadrante 4º. quadrante determinação positiva do arco AM, podemos representar as
abscissa: negativa abscissa: positiva medidas destes arcos por:
ordenada: negati- ordenada: negati-
va va µ(AM) = m + 2kπ
180º<ângulo<270º 270º<ângulo<360º
onde k é um número inteiro, isto é, k pertence ao conjunto
Os quadrantes são usados para localizar pontos e a ca- Z={...,-2,-3,-1,0,1,2,3,...}.
racterização de ângulos trigonométricos. Por convenção, os
pontos situados sobre os eixos não pertencem a qualquer um
dos quadrantes. Família de arcos: Uma família de arcos {AM} é o conjunto
de todos os arcos com ponto inicial em A e extremidade em
M.
Arcos com mais de uma volta
Exemplo: Se um arco de circunferência tem origem em A
Em Trigonometria, algumas vezes precisamos considerar
e extremidade em M, com a primeira determinação positiva
arcos cujas medidas sejam maiores do que 360º. Por exem-
medindo 2π/3, então os arcos desta família {AM}, medem:
plo, se um ponto móvel parte de um ponto A sobre uma cir-
cunferência no sentido anti-horário e para em um ponto M, Determinações positivas (sentido anti-horário)
ele descreve um arco AM. A medida deste arco (em graus)
k=0 µ(AM)=2π/3
poderá ser menor ou igual a 360º ou ser maior do que 360º.
Se esta medida for menor ou igual a 360º, dizemos que este k=1 µ(AM)=2π/3+2π=8π/3
arco está em sua primeira determinação. k=2 µ(AM)=2π/3+4π=14π/3
k=3 µ(AM)=2π/3+6π=20π/3
... ...
k=n µ(AM)=2π/3+2nπ=(2+6n) π/3

Determinações negativas (sentido horário)


k=-1 µ(AM)=2π/3-2π=-4π/3
k=-2 µ(AM)=2π/3-4π=-6π/3
k=-3 µ(AM)=2π/3-6π=-16π/3
k=-4 µ(AM)=2π/3-8π=-22π/3
... ...
Acontece que o ponto móvel poderá percorrer a circunfe-
k=-n µ(AM)=2π/3-2nπ=(2-6n) π/3
rência uma ou mais vezes em um determinado sentido, antes
de parar no ponto M, determinando arcos maiores do que Arcos côngruos e Ângulos
360º ou arcos com mais de uma volta. Existe uma infinidade
de arcos mas com medidas diferentes, cuja origem é o ponto Arcos côngruos: Dois arcos são côngruos se a diferença
A e cuja extremidade é o ponto M. de suas medidas é um múltiplo de 2π.

Seja o arco AM cuja primeira determinação tenha medida Exemplo: Arcos de uma mesma família são côngruos.
igual a m. Um ponto móvel que parte de A e pare em M, pode
ter várias medidas algébricas, dependendo do percurso.
Ângulos: As noções de orientação e medida algébrica de
arcos podem ser estendidas para ângulos, uma vez que a
cada arco AM da circunferência trigonométrica corresponde a
um ângulo central determinado pelas semi-retas OA e OM.

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Como no caso dos arcos, podemos considerar dois ângu- Calcule a primeira determinação positiva do conjunto de ar-
los orientados um positivo (sentido anti-horário) com medida cos de mesma extremidade que o arco A de medida:
algébrica a correspondente ao arco AM e outro negativo A= 810 graus.
(sentido horário) com medida b=a-2π correspondente ao arco
AM. Resposta:

Existem também ângulos com Para o arco de 810° devemos obter quantas voltas com-
mais de uma volta e as mesmas pletas este arco tem pois 810°>360°. Dividindo 810 por
noções apresentadas para arcos 360, obteremos:
se aplicam para ângulos.
810 360
90 2

Este resultado significa que precisaremos dar duas voltas


Arcos de mesma origem, simé
tricos em relação ao eixo completas e mais 90° para completarmos o arco de 810°.
OX Assim a primeira determinação positiva será 90°.

Sejam os arcos AM e Calcule a primeira determinação positiva do conjunto de ar-


AM' na circunferência trigo- cos de mesma extremidade que o arco A de medida A=-
nométrica, com A=(1,0) e 2000 graus.
os pontos M e M' simétricos
em relação ao eixo horizon- Resposta:
tal OX. Se a medida do
arco AM é igual a m, então
a medida do arco AM' é Para o arco de medida -2000°
dada por: µ(AM')=2π-m. devemos obter quantas voltas
completas este arco tem pois
2000°>360°. Dividindo 2000° por
Os arcos da família {AM}, aqueles que têm origem em A e 360° teremos.
extremidades em M, têm medidas iguais a 2kπ+m, onde k é
um número inteiro e os arcos da família {AM'} têm medidas
iguais a 2kπ-m, onde k é um número inteiro.
2000 360
Arcos de mesma origem, simé
tricos em relação ao eixo 20 5
OY
Como a orientação é negativa, o ponto móvel se desloca
Sejam os arcos AM e AM' no sentido horário. O resultado da divisão significa que o
na circunferência trigonomé- ponto móvel percorre a circunferência 5 vezes mais um arco
trica com A=(1,0) e os pontos de 20° no sentido horário, como pode ser observado na figura
M e M' simétricos em relação ao lado.
ao eixo vertical OY. Se a
medida do arco AM for igual a A 1a. determinação positiva é dada por 360°-20°=340°.
m, então a medida do arco
AM' será dada pela expressão Calcule a primeira determinação positiva do conjunto de ar-
µ(AM')= π-m. cos de mesma extremidade que o arco de medida 38π/3

Os arcos da família {AM'}, isto é, aqueles com origem em Respota:


A e extremidade em M', medem 2kπ+π-m=(2k+1) π-m onde k
é um número inteiro. Como 2π=6π/3=6.( π/3) e 38π/3=38.( π/3), então dividindo
38 por 6, obtemos 6 voltas inteiras mais o resto que é 2
Arcos com a mesma origem e extremidades simé
tricas
em relação à origem
Multiplicando o resto 2 por π/3, dá a medida do ângulo
procurado A=2π/3
Sejam os arcos AM e AM' na
circunferência trigonométrica com
Calcule a primeira determinação positiva do conjunto de ar-
A=(1,0) e os pontos M e M' simé-
cos de mesma extremidade que o arco de medida:
tricos em relação a origem (0,0).

Se a medida do arco AM é i- (a) A=1620° (b) A=-37π/3 (c)A=-600° (d) A=125π/11


gual a m, então a medida do arco
AM' é dada por: µ(AM')= π+m. Respota:
Arcos genéricos com origem em A
e extremidade em M' medem: a) 180 graus

b) 5π/3rad
µ(AM') = 2k π+ π+ m = (2k+1) π + m
c) 336 graus
Trigonometria: Exercícios sobre o círculo trigonomé
tri-
co d) 14π/11rad

Raciocínio Lógico Quantitativo 47 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Unindo as extremidades dos arcos da forma (3n+2) π/6, para x0=π/4
n=0,1,2,..., obtém-se qual dos polígonos regulares? x1=π/4+2π/3=11π/12
x3=π/4+4π/3=19π/12
(a) Quadrado (b) Hexágono (c) Octógono x4=π/4+6π/3=π/4+2π

Respota: Seno e cosseno

O correto é o ítem a: Quadrado, pois tomando An como Dada uma circunferência trigonométrica contendo o ponto
os arcos para n=0,1,2,..., teremos: A=(1,0) e um número real x, existe sempre um arco orientado
AM sobre esta circunferência, cuja medida algébrica corres-
A0= 5π/6, A1= 8π/6, A2=11π/6, A3=14π/6, ponde a x radianos.
A4=17π/6=5π/6+2π.
Seno: No plano cartesiano, consideremos uma circunfe-
Isto quer dizer que para n=4 temos a segunda determina- rência trigonométrica, de centro em (0,0) e raio unitário. Seja
ção do arco 5π/6 e para n>4 os arcos coincidem com os ar- M=(x',y') um ponto desta circunferência, localizado no primei-
cos determinados anteriomente. ro quadrante, este ponto determina um arco AM que corres-
ponde ao ângulo central a. A projeção ortogonal do ponto M
sobre o eixo OX determina um ponto C=(x',0) e a projeção
Além disso, estes 4 pontos
ortogonal do ponto M sobre o eixo OY determina outro ponto
dividem a circunferência em 4
B=(0,y').
partes iguais pois eles estão
3π/6=π/2 (rad) distantes um do
outro. A medida do segmento
OB coincide com a ordena-
da y' do ponto M e é defini-
Assim as extremidades dos da como o seno do arco
arcos determinam um quadrado. AM que corresponde ao
ângulo a, denotado por
Verifique se os arcos de medidas 7π/3 e 19π/3 são arcos sen(AM) ou sen(a).
côngruos?

Respota:
Como temos várias determinações para o mesmo ângulo,
Como a diferença entre as medidas de dois arcos dados escreveremos
é:
sen(AM)=sen(a)=sen(a+2kπ)=y'
d=19π/3-7π/3=4π
Para simplificar os enunciados e definições seguintes, es-
que é um múltiplo de 2π, então os arcos são côngruos. creveremos sen(x) para denotar o seno do arco de medida x
radianos.
Marcar no círculo trigonométrico as extremidades dos arcos
Cosseno: O cosseno do
de medidas x=2kπ/3, onde k é um número inteiro.
arco AM correspondente ao
ângulo a, denotado por
Respota: cos(AM) ou cos(a), é a
Para para cada k: x0, x1, medida do segmento 0C,
x2, ... são as medidas dos que coincide com a abscis-
arcos, logo: sa x' do ponto M.
x0 =0
x1 =2π/3 Como antes, existem várias determinações para este ân-
x2 =4π/3 gulo, razão pela qual, escrevemos
x3 =6π/3=2π
cos(AM) = cos(a) = cos(a+2kπ) = x'

Tangente
Marcar no círculo trigonométrico as extremidades dos arcos
de medidas x=π/4+2kπ/3, onde k é um número inteiro.
Seja a reta t tangente à circunferência trigonométrica no
ponto A=(1,0). Tal reta é perpendicular ao eixo OX. A reta
Respota: que passa pelo ponto M e pelo centro da circunferência inter-
secta a reta tangente t no ponto T=(1,t').

A ordenada deste ponto


T, é definida como a tan-
gente do arco AM corres-
pondente ao ângulo a.

Assim a tangente do
ângulo a é dada pelas suas
várias determinações:
Para para cada k: x0, x1, x2, ... são as medidas dos arcos,
logo:

Raciocínio Lógico Quantitativo 48 A Opção Certa Para a Sua Realização


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tan(AM) = tan(a) = tan(a+kπ) = µ(AT) = t'

Podemos escrever M=(cos(a),sen(a)) e T=(1,tan(a)), para


cada ângulo a do primeiro quadrante. O seno, o cosseno e a
tangente de ângulos do primeiro quadrante são todos positi-
vos.

Um caso particular importante é quando o ponto M está Em particular, se a=π radianos, temos que
sobre o eixo horizontal OX. Neste caso:
cos(π)=-1, sen(π)=0 e tan(π)=0
cos(0)=1, sen(0)=0 e tan(0)=0
Ângulos no quarto quadrante
Ampliaremos estas noções para ângulos nos outros qua-
drantes O ponto M está no quar-
to quadrante, 3π/2<a< 2π.
Ângulos no segundo quadrante O seno de ângulos no quar-
to quadrante é negativo, o
Se na circunferência trigonométrica, tomamos o ponto M cosseno é positivo e a
no segundo quadrante, então o ângulo a entre o eixo OX e o tangente é negativa.
segmento OM pertence ao intervalo π/2<a<π. Do mesmo
modo que no primeiro quadrante, o cosseno está relacionado
Quando o ângulo mede 3π/2, a tangente não está definida
com a abscissa do ponto M e o seno com a ordenada deste
pois a reta OP não intercepta a reta t, estas são paralelas.
ponto. Como o ponto M=(x,y) possui abscissa negativa e
Quando a=3π/2, temos:
ordenada positiva, o sinal do seno do ângulo a no segundo
quadrante é positivo, o cosseno do ângulo a é negativo e a
tangente do ângulo a é negativa. cos(3π/2)=0, sin(3π/2)=-1

Simetria em relação ao eixo OX

Em uma circunferência
trigonométrica, se M é um
ponto no primeiro quadran-
te e M' o simétrico de M em
relação ao eixo OX, estes
pontos M e M' possuem a
mesma abscissa e as or-
Outro caso particular importante é quando o ponto M está denadas possuem sinais
sobre o eixo vertical OY e neste caso: opostos.

cos(π/2)=0 e sen(π/2)=1 Sejam A=(1,0) um ponto da circunferência, a o ângulo


correspondente ao arco AM e b o ângulo correspondente ao
arco AM', obtemos:
A tangente não está definida, pois a reta OM não intercep-
ta a reta t, pois elas são paralelas.
sen(a) = -sen(b)
Ângulos no terceiro quadrante
cos(a) = cos(b)
O ponto M=(x,y) está localizado no terceiro quadrante, o
tan(a) = -tan(b)
que significa que o ângulo pertence ao intervalo: π<a<3π/2.
Este ponto M=(x,y) é simétrico ao ponto M'=(-x,-y) do primeiro
quadrante, em relação à origem do sistema, indicando que Simetria em relação ao eixo OU
tanto a sua abscissa como a sua ordenada são negativos. O
seno e o cosseno de um ângulo no terceiro quadrante são Seja M um ponto da cir-
negativos e a tangente é positiva. cunferência trigonométrica
localizado no primeiro qua-
drante, e seja M' simétrico a M
em relação ao eixo OY, estes
pontos M e M' possuem a
mesma ordenada e as abscis-
sa são simétricas.

Sejam A=(1,0) um ponto da circunferência, a o ângulo


correspondente ao arco AM e b o ângulo correspondente ao
arco AM'. Desse modo:

Raciocínio Lógico Quantitativo 49 A Opção Certa Para a Sua Realização


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sen(a) = sen(b)

cos(a) = -cos(b)

tan(a) = -tan(b)

Simetria em relação à origem

Seja M um ponto da cir-


cunferência trigonométrica Definimos a distância entre A e B, denotando-a por
localizado no primeiro qua- d(A,B), como:
drante, e seja M' simétrico
de M em relação a origem,
estes pontos M e M' possu- D(A, B) = (x "
) (
2
− x' + y " − y' )
2

em ordenadas e abscissas
simétricas. Se M é um ponto da
circunferência trigonomé-
Sejam A=(1,0) um ponto da circunferência, a o ângulo trica, cujas coordenadas
correspondente ao arco AM e b o ângulo correspondente ao são indicadas por
arco AM'. Desse modo: (cos(a),sen(a)) e a distân-
cia deste ponto até a
sen(a) = -sen(b) origem (0,0) é igual a 1.
Utilizando a fórmula da
distância, aplicada a estes
cos(a) = -cos(b)
pontos, d(M,0) = [(cos(a)-
1/2
0)²+(sen(a)-0)²] , de
tan(a) = tan(b) onde segue que

Senos e cossenos de alguns ângulos notáveis 1=cos²(a)+sin²(a).

Uma maneira de obter o valor do seno e cosseno de al- Segunda relação fundamental
guns ângulos que aparecem com muita frequência em exer-
cícios e aplicações, sem necessidade de memorização, é Outra relação fundamental na trigonometria, muitas vezes
através de simples observação no círculo trigonométrico. tomada como a definição da função tangente, é dada por:

sen(a)
tan(a) =
cos(a)

Deve ficar claro, que este quociente somente fará sentido


quando o denominador não se anular.

Se a=0, a=π ou a=2π, temos que sen(a)=0, implicando


que tan(a)=0, mas se a=π/2 ou a=3π/2, segue que cos(a)=0 e
a divisão acima não tem sentido, assim a relação
tan(a)=sen(a)/cos(a) não é verdadeira para estes últimos
valores de a.

Para a ≠ 0, a ≠ π, a ≠ 2π, a ≠ π/2 e a ≠ 3π/2, considere no-


vamente a circunferência trigonométrica na figura seguinte.

Os triângulos OMN e
OTA são semelhantes,
logo:

AT OA
=
Primeira relação fundamental MN ON

Uma identidade fundamental na trigonometria, que realiza


um papel muito importante em todas as áreas da Matemática
e também das aplicações é:
Como AT=|tan(a)|, MN=|sen(a)|, OA=1 e ON=|cos(a)|, pa-
sin²(a) + cos²(a) = 1 ra todo ângulo a, 0<a<2π com a ≠ π/2 e a ≠ 3π/2 temos

sen(a)
que é verdadeira para todo ângulo a.
tan(a) =
cos(a)
Necessitaremos do conceito de distância entre dois pon-
tos no plano cartesiano, que nada mais é do que a relação de Forma polar dos números complexos
Pitágoras. Sejam dois pontos, A=(x',y') e B=(x",y").
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Um número complexo não nulo z=x+yi, pode ser repre- i(a+b)
sentado pela sua forma polar: e = cos(a)cos(b) - sen(a)sen(b)

z = r [cos(c) + i sen(c)] + i [cos(a)sen(b) + cos(b)sen(a)]

onde r=|z|=R[x²+y²], i²=-1 e c é o argumento (ângulo for- Para que dois números complexos sejam iguais, suas par-
mado entre o segmento Oz e o eixo OX) do número comple- tes reais e imaginárias devem ser iguais, logo
xo z.
cos(a+b) = cos(a)cos(b) - sen(a)sen(b)

sen(a+b) = cos(a)sen(b) + cos(b)sen(a)

Para a diferença de arcos, substituímos b por -b nas fór-


mulas da soma

cos(a+(-b)) = cos(a)cos(-b) - sen(a)sen(-b)

sen(a+(-b)) = cos(a)sen(-b) + cos(-b)sen(a)


A multiplicação de dois números complexos na forma po-
lar: para obter

A = |A| [cos(a)+isen(a)] cos(a-b) = cos(a)cos(b) + sen(a)sen(b)

B = |B| [cos(b)+isen(b)] sen(a-b) = cos(b)sen(a) - cos(a)sen(b)

é dada pela Fórmula de De Moivre: Seno, cosseno e tangente da soma e da diferença

AB = |A||B| [cos(a+b)+isen(a+b)] Na circunferência trigonométrica, sejam os ângulos a e b


com 0a2π e 0b2π, a>b, então;
Isto é, para multiplicar dois números complexos em suas
formas trigonométricas, devemos multiplicar os seus módulos sen(a+b) = sen(a)cos(b) + cos(a)sen(b)
e somar os seus argumentos.
cos(a+b) = cos(a)cos(b) - sen(a)sen(b)
Se os números complexos A e B são unitários então |A|=1
e |B|=1, e nesse caso Dividindo a expressão de cima pela de baixo, obtemos:

sen(a)cos(b)+cos(a)sen(b)
A = cos(a) + i sen(a)
tan(a+b)=
B = cos(b) + i sen(b)
cos(a)cos(b)-sen(a)sen(b)

Multiplicando A e B, obtemos Dividindo todos os quatro termos da fração por


cos(a)cos(b), segue a fórmula:
AB = cos(a+b) + i sen(a+b)
tan(a)+tan(b)
tan(a+b)=
Existe uma importantíssima relação matemática, atribuída 1-tan(a)tan(b)
a Euler (lê-se "óiler"), garantindo que para todo número com-
plexo z e também para todo número real z: Como

iz sen(a-b) = sen(a)cos(b) - cos(a)sen(b)


e = cos(z) + i sen(z)

Tal relação, normalmente é demonstrada em um curso de cos(a-b) = cos(a)cos(b) + sen(a)sen(b)


Cálculo Diferencial, e, ela permite uma outra forma para re-
presentar números complexos unitários A e B, como: podemos dividir a expressão de cima pela de baixo, para
obter:
ia
A = e = cos(a) + i sen(a)
tan(a)-tan(b)
ib tan(a-b)=
B = e = cos(b) + i sen(b) 1+tan(a)tan(b)

onde a é o argumento de A e b é o argumento de B. As- Trigonometria: Exercícios sobre seno, cosseno e tan-
sim, gente

i(a+b)
e = cos(a+b)+isen(a+b) Determine o valor de sen(4290°).

Por outro lado Solução:

e
i(a+b) ia ib
= e . e = [cos(a)+isen(a)] [cos(b)+isen(b)] Dividindo 4290 por 360, obtemos:
4290 360
e desse modo

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690 11 tan(-35π/4)=tan(-35π/4+5.2π)=tan(5π/4)
330
Assim, 4290=11.360+330, isto é, os arcos de medidas Portanto
4290° e 330° são côngruos. Então: sen(4290°)=sen(330°)=-
1/2. tan(-35π/4)=1

Se x está no segundo quadrante e cos(x)=-12/13, qual é o


valor de sen(x)?
Determine os valores de cos(3555°) e de sen(3555°).
Solução:
Solução:
Como sen²(x)+cos²(x)=1, então:
Dividindo 3555 por 360, obtemos
sen²(x)+(-12/13)²=1
3555 360
315 9 sen²(x)=1-(144/169)

Assim, 3555=9.360+315 e isto quer dizer que os arcos de sen²(x)=25/169


medidas 3555° e 315° são côngruos, logo:
Como o ângulo x pertence ao segundo quadrante, o
cos(3555°)=cos(315°)= 2 /2 sen(x) deve ser positivo, logo:

sen(x)=5/13
sen(3555°)=sen(315°)=- 2 /2
Quais são os valores de y que satisfazem a ambas as igual-
Determine o valor de sen(-17π/6). dades:

Solução: sen(x)=(y+2)/y e cos(x)=(y+1)/y

Como Solução:

sen(-17π/6)=sen(-17π/6+4π)=sen(7π/6) Como sen²(x)+cos²(x)=1, segue que:

Então [(y+2)/y]²+[(y+1)/y]²=1

sen(-17π/6)=-1/2 (y²+4y+4)/y²+(y²+2y+1)/y²=1

Determine o valor de cos(9π/4). y²+6y+5=0

Solução: y=3 e y=-1

Como Quais são os valores de m que satisfazem à igualdade


cos(x)=2m-1?
cos(9π/4)=cos(9π/4-2π)=cos(π/4)
Solução:
Então
Para que a igualdade cos(x)=2m-1 seja satisfeita, deve-
mos ter
cos(9π/4)= 2 /2
-1 < 2m-1 < 1
Determine o valor de tan(510°).
0 < 2m < 2
Solução:
0<m<1
Como
Quais são os valores de m que satisfazem à igualdade
tan(510°)=tan(510°-360°)=tan(150°) sen(x)=2m-5?

Então Solução:

tan(510°) = - 3 /3 Para que a igualdade sen(x)=2m-5 seja satisfeita, deve-


mos ter
Determine o valor de tan(-35π/4).
-1 < 2m-5 < 1
Solução:
4 < 2m < 6
Como

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2<m<3
tan(x)=(1/ 26 )/(-5/ 26 )=-1/5
Mostre que a função definida por f(x)=cos(x) é par, isto é,
cos(-a)=cos(a), para qualquer a real. Cotangente

Solução: Seja a reta s tangente à


circunferência trigonométri-
cos(-a) = cos(2π-a) ca no ponto B=(0,1). Esta
reta é perpendicular ao
= cos(2π).cos(a) + sen(2π).sen(a) eixo OY. A reta que passa
= 1.cos(a) + 0.sen(a) pelo ponto M e pelo centro
= cos(a) da circunferência intersecta
a reta tangente s no ponto
Mostre que a função definida por f(x)=sen(x) é ímpar, isto é, S=(s',1).
sen(-a)=-sen(a), para qualquer a real.
A abscissa s' deste ponto, é definida como a cotangente
Solução: do arco AM correspondente ao ângulo a.

sen(-a) = sen(2π-a) Assim a cotangente do ângulo a é dada pelas suas várias


= sen(2π).cos(a) - cos(2π).sen(a) determinações
= 0 . cos(a) - 1 . sen(a)
= -sen(a) cot(AM) = cot(a) = cot(a+2kπ) = µ(BS) = s'

Mostre que a função definida por f(x)=tan(x) é ímpar, isto é, Os triângulos OBS e ONM são semelhantes, logo:
tan(-a)=-tan(a), para qualquer a real, tal que cos(a) 0.
BS ON
=
Solução: OB MN

tan(-a)=sen(-a)/cos(-a)=-sen(a)/cos(a)=-tan(a) Como a circunferência é unitária |OB|=1

Se x está no terceiro quadrante e tan(x)=3/4, calcular o valor cos(a)


de cos(x). cot(a)=
sen(a)
Solução: que é equivalente a

Se tan(x)=3/4, então sen(x)/cos(x)=3/4, logo: 1


cot(a)=
sen(x)=(3/4)cos(x) tan(a)

A cotangente de ângulos do primeiro quadrante é positiva.


Substituindo este último resultado na relação fundamental
da trigonometria: sen²(x)+cos²(x)=1, obtemos:
Quando a=0, a cotangente não existe, pois as retas s e
OM são paralelas.
(9/16)cos²(x)+cos²(x)=1
Ângulos no segundo quadrante
Como x pertence ao terceiro quadrante, cos(x) é negativo
e resolvendo esta equação do segundo grau, segue que:
Se o ponto M está no
segundo quadrante, de
cos(x)=-4/5. modo que o ângulo perten-
ce ao intervalo π/2<a<π,
Se x pertence ao segundo quadrante e sen(x)=1/ 26 , calcu- então a cotangente de a é
lar o valor de tan(x). negativa. Quando a=π/2,
tem-se que cot(π/2)=0.
Solução:
Ângulos no terceiro quadrante
Seja sen(x)=1/ 26 . Substituindo este dado na relação
Se o ponto M está no
fundamental da trigonometria: sen²(x)+cos²(x)=1, obte- terceiro quadrante, o ângu-
mos: lo está no intervalo
π<a<3π/2 e nesse caso, a
(1/ 26 )²+cos²(x)=1 cotangente é positiva.
Quando a=π, a cotangente
não existe, as retas que
Como x pertence ao segundo quadrante, cos(x) é negati- passam por OM e BS são
vo e resolvendo a equação do segundo grau, segue que: paralelas.

cos(x)=-5/ 26 Ângulos no quarto quadrante

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Se o ponto M está OU OM
no quarto quadrante, o =
ângulo a pertence ao OM x'M
intervalo 3π/2<a<2π, que pode ser escrito como
assim a cotangente de
a é negativa. Se 1
a=3π/2, cot(3π/2)=0. csc(a)=
sen(a)

desde que sen(a) seja diferente de zero.

Algumas propriedades da secante e da cossecante

Observando as representações geométricas da secante e


da cossecante, podemos constatar as seguintes proprieda-
des.

Como os pontos U e V sempre estão no exterior da circunfe-


rência trigonométrica, as suas distâncias até o centro da
circunferência é sempre maior ou igual à medida do raio
unitário. Daí segue que:

sec(a)<-1 ou sec(a)>1

csc(a)<-1 ou csc(a)>1
Secante e cossecante
O sinal da secante varia nos quadrantes como o sinal do
cosseno, positivo no 1o. e no 4o. quadrantes e negativo
Seja a reta r tangente à no 2o. e no 3o. quadrantes.
circunferência trigonométri-
ca no ponto M=(x',y'). Esta
O sinal da cossecante varia nos quadrantes como o sinal do
reta é perpendicular à reta
seno, positivo no 1o. e no 2o. quadrantes e negativo no
que contém o segmento
3o. e no 4o. quadrantes.
OM. A interseção da reta r
com o eixo OX determina o
ponto V=(v,0). A abscissa Não existe a secante de ângulos da forma a=π/2+kπ, onde k é
do ponto V, é definida co- um número inteiro, pois nesses ângulos o cosseno é ze-
mo a secante do arco AM ro.
correspondente ao ângulo
a. Não existe a cossecante de ângulos da forma a=kπ, onde k é
um número inteiro, pois são ângulos cujo seno é zero.

Assim a secante do ângulo a é dada pelas suas várias de- Relações trigonomé
tricas com secante e cossecante
terminações:
Valem as seguintes relações trigonométricas
sec(AM) = sec(a) = sec(a+2kπ) = µ(OV) = v
sec²(a) = 1 + tan²(a)
A interseção da reta r com o eixo OY é o ponto U=(0,u). A
ordenada do ponto U, é definida como a cossecante do arco csc²(a) = 1 + cot²(a)
AM correspondente ao ângulo a. Então a cossecante do
ângulo a é dada pelas suas várias determinações Estas fórmulas são justificadas como segue

sen²(a) 1
csc(AM) = csc(a) = csc(a+2kπ) = µ(OU) = u
1+tan²(a)=1+ = =sec²(a)
cos²(a) cos²(a)
Os triângulos OMV e Ox'M são semelhantes, deste modo,

OV OM
= cos²(a) 1
OM Ox' 1+cot²(a)=1+ = =csc²(a)
sen²(a) sen²(a)
que pode ser escrito como
Trigonometria: Exercícios sobre cotangente, secante
1 e cossecante
sec(a)=
cos(a)
Calcular:
se cos(a) é diferente de zero.
(a) sec(405°) (b) csc(-150°) (c) cot(19π/3)
Os triângulos OMU e Ox'M são semelhantes, logo:
Solução:

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a) sec(405°)= = sen²(x)-cos²(x)

sec(405°-360°)= Fazendo a substituição x=5 cos(t), com t no primeiro qua-


drante, demonstre que

sec(45°)=2/ 2 = 2 (25-x²)1/2 = 5 sen(t)

b) csc(-150°)= Solução:

csc(-150°+360°)= [25-x²]1/2 = [25-(5cos(t))²]1/2


= [25-25cos²(t)]1/2
1/sen(210°)=1/-sen(30°)=-2 = [25(1-cos²(t))]1/2
= [25sen²(t)]1/2
c) cot(19π/3)=cot(π/3)=
= 5|sen(t)|

cos(π/3)/sen(π/3)=(1/2)/( 3 /2)=1/ 3 Como t é um ângulo do primeiro quadrante sen(t)>0 en-


tão 5|sen(t)|=5sen(t).
Mostre que:
Fazendo a substituição x=2 tan(t), com t no quarto qua-
sen²(x)+2 cos²(x) drante, demonstre que
= tan(x)+2cot(x)
sen(x)cos(x) 1/(4+x²)1/2 = cos(t)/2

Solução:

[4+x²]1/2 = [4-(2tan t)²]1/2


= [4-4tan²(t)]1/2
= [4(1+tan²(t))]1/2
= [4sec²(t)]1/2
= 2|sec(t)|
Solução:
Como t é um ângulo do quarto quadrante, então cos(t)>0,
sen²(x)+2cos²(x) sen²(x) 2cos²(x) logo:
= +
sen(x)cos(x) sen(x)cos(x) sen(x)cos(x) 2|sec(t)|=2|1/cos(t)|=2/cos(t).
sen(x) 2cos(x)
= + Assim:
cos(x) sen(x)
1/2
= tan(x)+2cot(x) 1/(4+x²) =cos(t)/2

Mostre que: Fórmulas de arco duplo, arco triplo e arco metade


csc(x)
tan(x)+cot(x) = Conhecendo-se as relações trigonométricas de um arco
cos(x) de medida a, podemos obter estas relações trigonométriuca
para arcos de medidas 2a, 3a e a/2, que são consequências
Solução:
imediatas das fórmulas de soma de arcos.
sen(x) cos(x)
tan(x)+cot(x) = + Fórmulas de arco duplo
cos(x) sen(x)

Como:
sen²(x)+cos²(x)
=
sen(x)cos(x) sen(a+b) = sen(a)cos(b) + cos(a)sen(b)

1 cos(a+b) = cos(a)cos(b) - sen(a)sen(b)


=
sen(x)cos(x)
dividindo a primeira expressão pela segunda, obtemos:
csc(x) sen(a)cos(b)+cos(a)sen(b)
= tan(a+b) =
cos(x) cos(a)cos(b)-sen(a)sen(b)
Verifique que Dividindo todos os 4 termos da fração por cos(a)cos(b),
segue a fórmula:
sen4(x)-cos4(x) = sen²(x) - cos²(x)
tan(a)+tan(b)
tan(a+b) =
Solução: 1-tan(a)tan(b)

Sen4(x)-cos4(x) = [sen²(x)-cos²(x)].[sen²(x)+cos²(x)] Tomando b=a, obtemos algumas fórmulas do arco duplo:


= [sen²(x)-cos²(x)].1

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sen(2a)= = cos(a)[2cos²(a)-1-2(1-cos²(a))]

sen(a)cos(a)+cos(a)sen(a)= = cos(a)[2cos²(a)-3+2cos²(a)]

2sen(a)cos(a) cos(2a)= = cos(a)[4cos²(a)-3]

cos(a)cos(a)-sen(a)sen(a)= = 4 cos³(a) - 3 cos(a)

cos²(a)-sin²(a) As fórmulas do arco triplo são

de onde segue que sen(3a) = 3sen(a)-4sin³(a)

tan(a)+tan(a) 2tan(a) cos(3a) = 4cos³(3a)-3cos(a)


tan(2a)= =
1-tan(a)tan(a) 1-tan²(a) Fórmulas de arco metade
Substituindo sin²(a)=1-cos²(a) nas relações acima, obte-
mos uma relação entre o cosseno do arco duplo com o cos- Partindo das fórmulas do arco duplo
seno do arco:
cos(2a) = 2cos²(a) – 1
cos(2a) = cos²(a) - sin²(a)
cos(2a) = 1 - 2sin²(a)
= cos²(a) - (1-cos²(a)
e substituindo 2a=c, obtemos:
= 2 cos²(a) - 1
cos(c) = 2cos²(c/2) – 1
Substituindo cos²(a)=1-sin²(a) nas relações acima, obte-
mos uma relação entre o seno do arco duplo com o seno do
arco: cos(c) = 1 - 2sin²(c/2)

cos(2a) = cos²(a) - sin²(a) Assim

= 1 - sin²(a) - sin²(a)) 1-cos(c)


sen²(c/2) =
2
= 1 - 2sin²(a)
1+cos(c)
Fórmulas de arco triplo cos²(c/2) =
2

Se b=2a em Dividindo a expressão de cima pela de baixo, obtemos a


tangente da metade do arco, dada por:
sen(a+b)=sen(a)cos(b)+cos(a)sen(b), então 1-cos(c)
tan²(c/2)=
sen(3a)= sen(a+2a) 1+cos(c)

= sen(a)cos(2a) + cos(a)sen(2a) Extraindo a raiz quadrada de ambos os membros, obte-


mos uma fórmula que expressa a tangente da metade do
= sen(a)[1-2sin²(a)]+[2sen(a)cos(a)]cos(a) arco em função do cosseno do arco.

= sen(a)[1-2sin²(a)]+2sen(a)cos²(a)) Trigonometria: Exercícios sobre adição e subtra-


ção de arcos
= sen(a)[1-2sin²(a)]+2sen(a)[1-sin²(a)]
Se cos(a)=3/5 e sen(b)=1/3, com a pertencente ao 3o. qua-
= sen(a)-2sin³(a))+2sen(a)-2sin²(a)) drante e b pertencente ao 2o. quadrante, calcular:

= 3 sen(a) - 4 sin³(a) a) sen(a+b)

Se b=2a em b) sen(a-b)

cos(a+b)=cos(a)cos(b)-sen(a)sen(b), então c) csc(a+b)

cos(3a)= cos(a+2a) d) csc(a-b)

= cos(a)cos(2a) - sen(a)sen(2a) Solução:

= cos(a)[2cos²(a)-1]-sen(a)[2sen(a)cos(a)] Sabemos que

= cos(a)[2cos²(a)-1]-2sen²(a)cos(a) sen(a±b)=sen(a)cos(b)±sen(b)cos(a) e que vale a relação


fundamental cos²(x)+sen²(x)=1, para todo x real, assim:

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sen²(a)=1-(3/5)²=4/5 e cos²(b)=1-(1/3)²=8/9 (R[7]/4)(3/4)-(2/3)(R[5]/3)=

Com a notação R[x], para a raiz quadrada de x>0, segue: 3R[7]/16-2R[5]/9cos(a-b)=

sen(a)=-2/R[5] (a pertence ao 3º quadrante) (R[7]/4)(3/4)+(2/3)(R[5]/3)=

cos(b)=-2R[2]/3 (b pertence ao 2º quadrante) 3R[7]/16+2R[5]/9

Assim: Dado o ângulo de medida a=π/12 radianos, determinar:

sen(a+b)=(-2/R[5])(-2R[2]/3)+(1/3)(3/5)= sen(a) (b) cos(a) (c) tan(a)


4R[10]/15+1/5sen(a-b) =
Solução:
(-2/R[5])(-2R[2]/3)-(1/3)(3/5)=
Como π/3 e π/4 são arcos notáveis, escreva π/12=π/3-π/4,
4R[10]/15-1/5 csc(a+b) = basta utilizar as fórmulas do seno e do cosseno da dife-
rença de dois ângulos:
1/sen(a+b) = 15/(4R[10]+3)csc(a-b) =
sen(π/12)=
1/sen(a-b) = 15/(4R[10]-3)
sen(π/3-π/4)=
Se sen(a)=2/3 e cos(b)=3/4, com a pertencente ao 2o. qua-
drante e b pertencente ao 1o. quadrante, calcular: sen(π/3)cos(π/4)-sen(π/4)cos(π/3)=

a) sen(a+b) cos(π/12)=cos(π/3-π/4)=

b) sen(a-b)
cos(π/3)cos(π/4)-sen(π/4)sen(π/3)=...
c) cos(a+b)
tan(π/12)=sen(π/12)/cos(π/12)=...
d) cos(a-b)
Dado o ângulo de medida a=15 graus, determinar:
Solução: Temos que
a) sen(a)
sen(a±b)=sen(a)cos(b)±sen(b)cos(a),
b) cos(a)
que vale a relação fundamental
c) tan(a)
cos²(x)+sen²(x)=1, para todo x real e:
Solução: Como 45º e 30º são ângulos notáveis, escreva
15º=45º-30º e utilize as fórmulas:
cos(a+b)=cos(a)cos(b)-sen(a)sen(b)
sen(15°)=sen(45°-30°)=
cos(a-b)=cos(a)cos(b)+sen(a)sen(b)
sen(45°)cos(30°)-sen(30°)cos(45°)=
Calcularemos agora os valores de sen(b) e de cos(a).
cos(15°)=cos(45°-30°)=
sen²(b)=1-(2/3)²=5/9 e cos²(a)=1-(3/4)²=7/16
cos(45°)cos(30°)-sen(30°)sen(45°)=
Usando a notação R[x] para a raiz quadrada de x>0, obte-
remos:
tan(15°)=sen(15°)/cos(15°)=...
sen(b)=R[5]/3 (a pertence ao 2º quadrante)
Fonte: http://pessoal.sercomtel.com.br
cos(a)=R[7]/4 (b pertence ao 1º quadrante)

Assim, RACIOCÍNIO LÓGICO


sen(a+b)= ALGUMAS NOÇÕES DE LÓGICA
António Aníbal Padrão
(2/3)(3/4)+(R[5]/3)(R[7]/4)= Introdução

R[35]/12+1/2sen(a-b)= Todas as disciplinas têm um objecto de estudo. O objeto


de estudo de uma disciplina é aquilo que essa disciplina es-
(2/3)(3/4)-(R[5]/3)(R[7]/4)= tuda. Então, qual é o objecto de estudo da lógica? O que é
que a lógica estuda? A lógica estuda e sistematiza a validade
ou invalidade da argumentação. Também se diz que estuda
1/2-R[35]/12 cos(a+b)=
inferências ou raciocínios. Podes considerar que argumentos,
inferências e raciocínios são termos equivalentes.
Raciocínio Lógico Quantitativo 57 A Opção Certa Para a Sua Realização
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Muito bem, a lógica estuda argumentos. Mas qual é o in- Premissa: Todos os portugueses são europeus.
teresse disso para a filosofia? Bem, tenho de te lembrar que Conclusão: Logo, alguns europeus são portugueses.
a argumentação é o coração da filosofia. Em filosofia temos a
liberdade de defender as nossas ideias, mas temos de sus- Exemplo 2
tentar o que defendemos com bons argumentos e, é claro,
também temos de aceitar discutir os nossos argumentos. Premissa: O João e o José são alunos do 11.º ano.
Conclusão: Logo, o João é aluno do 11.º ano.
Os argumentos constituem um dos três elementos cen-
trais da filosofia. Os outros dois são os problemas e as teori- Exemplos de argumentos com duas premissas:
as. Com efeito, ao longo dos séculos, os filósofos têm procu-
rado resolver problemas, criando teorias que se apoiam em Exemplo 1
argumentos.
Premissa 1: Se o João é um aluno do 11.º ano, então es-
Estás a ver por que é que o estudo dos argumentos é im- tuda filosofia.
portante, isto é, por que é que a lógica é importante. É impor- Premissa 2: O João é um aluno do 11.º ano.
tante, porque nos ajuda a distinguir os argumentos válidos Conclusão: Logo, o João estuda filosofia.
dos inválidos, permite-nos compreender por que razão uns
são válidos e outros não e ensina-nos a argumentar correc-
Exemplo 2
tamente. E isto é fundamental para a filosofia.
O que éum argumento? Premissa 1: Se não houvesse vida para além da morte,
Um argumento é um conjunto de proposições que utiliza- então a vida não faria sentido.
mos para justificar (provar, dar razão, suportar) algo. A pro- Premissa 2: Mas a vida faz sentido.
posição que queremos justificar tem o nome de conclusão; as Conclusão: Logo, há vida para além da morte.
proposições que pretendem apoiar a conclusão ou a justifi-
cam têm o nome de premissas. Exemplo 3:

Supõe que queres pedir aos teus pais um aumento da Premissa 1: Todos os minhotos são portugueses.
"mesada". Como justificas este aumento? Recorrendo a ra- Premissa 2: Todos os portugueses são europeus.
zões, não é? Dirás qualquer coisa como: Conclusão: Todos os minhotos são europeus.

Os preços no bar da escola subiram; É claro que a maior parte das vezes os argumentos
como eu lancho no bar da escola, o lanche não se apresentam nesta forma. Repara, por exemplo, no
fica me mais caro. Portanto, preciso de um argumento de Kant a favor do valor objectivo da felicida-
aumento da "mesada". de, tal como é apresentado por Aires Almeida et al.
(2003b) no site de apoio ao manual A Arte de Pensar:
Temos aqui um argumento, cuja conclusão é: "preciso de
um aumento da 'mesada'". E como justificas esta conclusão? "De um ponto de vista imparcial, cada pessoa é um fim
Com a subida dos preços no bar da escola e com o facto de em si. Mas se cada pessoa é um fim em si, a felicidade de
lanchares no bar. Então, estas são as premissas do teu ar- cada pessoa tem valor de um ponto de vista imparcial e
gumento, são as razões que utilizas para defender a conclu- não apenas do ponto de vista de cada pessoa. Dado que
são. cada pessoa é realmente um fim em si, podemos concluir
que a felicidade tem valor de um ponto de vista imparcial."
Este exemplo permite-nos esclarecer outro aspecto dos
argumentos, que é o seguinte: embora um argumento seja Neste argumento, a conclusão está claramente identifica-
um conjunto de proposições, nem todos os conjuntos de da ("podemos concluir que..."), mas nem sempre isto aconte-
proposições são argumentos. Por exemplo, o seguinte con- ce. Contudo, há certas expressões que nos ajudam a perce-
junto de proposições não é um argumento: ber qual é a conclusão do argumento e quais são as premis-
sas. Repara, no argumento anterior, na expressão "dado
que". Esta expressão é um indicador de premissa: ficamos a
Eu lancho no bar da escola, mas o João não.
saber que o que se segue a esta expressão é uma premissa
A Joana come pipocas no cinema.
do argumento. Também há indicadores de conclusão: dois
O Rui foi ao museu.
dos mais utilizados são "logo" e "portanto".
Neste caso, não temos um argumento, porque não há ne-
Um indicador é um articulador do discurso, é uma palavra
nhuma pretensão de justificar uma proposição com base nas
ou expressão que utilizamos para introduzir uma razão (uma
outras. Nem há nenhuma pretensão de apresentar um con-
premissa) ou uma conclusão. O quadro seguinte apresenta
junto de proposições com alguma relação entre si. Há apenas
alguns indicadores de premissa e de conclusão:
uma sequência de afirmações. E um argumento é, como já
vimos, um conjunto de proposições em que se pretende que
uma delas seja sustentada ou justificada pelas outras — o
Indicadores de premis- Indicadores de conclu-
que não acontece no exemplo anterior.
sa são
Um argumento pode ter uma ou mais premissas, mas só
pode ter uma conclusão.
pois por isso
Exemplos de argumentos com uma só premissa: porque por conseguinte
dado que implica que
Exemplo 1 como foi dito logo
visto que portanto
devido a então

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3. A neve é branca.
a razão é que daí que 4. Há seres extraterrestres inteligentes.
admitindo que segue-se que
sabendo-se que pode-se inferir que A frase 1 é falsa, a 2 e a 3 são verdadeiras. E a 4? Bem,
assumindo que consequentemente não sabemos qual é o seu valor de verdade, não sabemos se
é verdadeira ou falsa, mas sabemos que tem de ser verdadei-
ra ou falsa. Por isso, também exprime uma proposição.
É claro que nem sempre as premissas e a conclusão são
precedidas por indicadores. Por exemplo, no argumento:
Uma proposição é uma entidade abstracta, é o pensa-
mento que uma frase declarativa exprime literalmente. Ora,
O Mourinho é treinador de futebol e ganha mais de 100000
um mesmo pensamento pode ser expresso por diferentes
euros por mês. Portanto, há treinadores de futebol que ga-
frases. Por isso, a mesma proposição pode ser expressa por
nham mais de 100000 euros por mês.
diferentes frases. Por exemplo, as frases "O governo demitiu
o presidente da TAP" e "O presidente da TAP foi demitido
A conclusão é precedida do indicador "Portanto", mas as pelo governo" exprimem a mesma proposição. As frases
premissas não têm nenhum indicador. seguintes também exprimem a mesma proposição: "A neve é
branca" e "Snow is white".
Por outro lado, aqueles indicadores (palavras e expres-
sões) podem aparecer em frases sem que essas frases se- Ambiguidade e vagueza
jam premissas ou conclusões de argumentos. Por exemplo, Para além de podermos ter a mesma proposição expres-
se eu disser: sa por diferentes frases, também pode acontecer que a
mesma frase exprima mais do que uma proposição. Neste
Depois de se separar do dono, o cão nunca mais foi o caso dizemos que a frase é ambígua. A frase "Em cada dez
mesmo. Então, um dia ele partiu e nunca mais foi visto. minutos, um homem português pega numa mulher ao colo" é
Admitindo que não morreu, onde estará? ambígua, porque exprime mais do que uma proposição: tanto
pode querer dizer que existe um homem português (sempre o
O que se segue à palavra "Então" não é conclusão de ne- mesmo) que, em cada dez minutos, pega numa mulher ao
nhum argumento, e o que segue a "Admitindo que" não é colo, como pode querer dizer que, em cada dez minutos, um
premissa, pois nem sequer tenho aqui um argumento. Por homem português (diferente) pega numa mulher ao colo (a
isso, embora seja útil, deves usar a informação do quadro de sua).
indicadores de premissa e de conclusão criticamente e não
de forma automática. Por vezes, deparamo-nos com frases que não sabemos
com exactidão o que significam. São as frases vagas. Uma
Proposições e frases
frase vaga é uma frase que dá origem a casos de fronteira
Um argumento é um conjunto de proposições. Quer as indecidíveis. Por exemplo, "O professor de Filosofia é calvo" é
premissas quer a conclusão de um argumento são proposi- uma frase vaga, porque não sabemos a partir de quantos
ções. Mas o que é uma proposição? cabelos é que podemos considerar que alguém é calvo. Qui-
nhentos? Cem? Dez? Outro exemplo de frase vaga é o se-
Uma proposição é o pensamento que uma frase guinte: "Muitos alunos tiveram negativa no teste de Filosofia".
declarativa exprime literalmente. Muitos, mas quantos? Dez? Vinte? Em filosofia devemos
evitar as frases vagas, pois, se não comunicarmos com exac-
Não deves confundir proposições com frases. Uma frase tidão o nosso pensamento, como é que podemos esperar que
é uma entidade linguística, é a unidade gramatical mínima de os outros nos compreendam?
sentido. Por exemplo, o conjunto de palavras "Braga é uma" Validade e verdade
não é uma frase. Mas o conjunto de palavras "Braga é uma
cidade" é uma frase, pois já se apresenta com sentido grama- A verdade é uma propriedade das proposições. A valida-
tical. de é uma propriedade dos argumentos. É incorrecto falar em
proposições válidas. As proposições não são válidas nem
Há vários tipos de frases: declarativas, interrogativas, im- inválidas. As proposições só podem ser verdadeiras ou fal-
perativas e exclamativas. Mas só as frases declarativas ex- sas. Também é incorrecto dizer que os argumentos são ver-
primem proposições. Uma frase só exprime uma proposição dadeiros ou que são falsos. Os argumentos não são verda-
quando o que ela afirma tem valor de verdade. deiros nem falsos. Os argumentos dizem-se válidos ou inváli-
dos.
Por exemplo, as seguintes frases não exprimem proposi-
ções, porque não têm valor de verdade, isto é, não são ver- Quando é que um argumento é válido? Por agora, referirei
dadeiras nem falsas: apenas a validade dedutiva. Diz-se que um argumento dedu-
tivo é válido quando é impossível que as suas premissas
sejam verdadeiras e a conclusão falsa. Repara que, para um
1. Que horas são?
argumento ser válido, não basta que as premissas e a con-
2. Traz o livro.
clusão sejam verdadeiras. É preciso que seja impossível que
3. Prometo ir contigo ao cinema.
sendo as premissas verdadeiras, a conclusão seja falsa.
4. Quem me dera gostar de Matemática.
Considera o seguinte argumento:
Mas as frases seguintes exprimem proposições, porque
têm valor de verdade, isto é, são verdadeiras ou falsas, ainda
que, acerca de algumas, não saibamos, neste momento, se Premissa 1: Alguns treinadores de futebol ganham mais
são verdadeiras ou falsas: de 100000 euros por mês.
Premissa 2: O Mourinho é um treinador de futebol.
Conclusão: Logo, o Mourinho ganha mais de 100000
1. Braga é a capital de Portugal.
euros por mês.
2. Braga é uma cidade minhota.

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Neste momento (Julho de 2004), em que o Mourinho é Argumentos válidos, com premissas verdadeiras e conclu-
treinador do Chelsea e os jornais nos informam que ganha são falsa.
muito acima de 100000 euros por mês, este argumento tem
premissas verdadeiras e conclusão verdadeira e, contudo, Como podes determinar se um argumento dedutivo é vá-
não é válido. Não é válido, porque não é impossível que as lido? Podes seguir esta regra:
premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa. Podemos
perfeitamente imaginar uma circunstância em que o Mourinho Mesmo que as premissas do argumento não sejam verda-
ganhasse menos de 100000 euros por mês (por exemplo, o deiras, imagina que são verdadeiras. Consegues imaginar
Mourinho como treinador de um clube do campeonato regio- alguma circunstância em que, considerando as premissas
nal de futebol, a ganhar 1000 euros por mês), e, neste caso, verdadeiras, a conclusão é falsa? Se sim, então o argumento
a conclusão já seria falsa, apesar de as premissas serem não é válido. Se não, então o argumento é válido.
verdadeiras. Portanto, o argumento é inválido.
Lembra-te: num argumento válido, se as premissas forem
Considera, agora, o seguinte argumento, anteriormente verdadeiras, a conclusão não pode ser falsa.
apresentado:
Argumentos sólidos e argumentos bons
Premissa: O João e o José são alunos do 11.º ano. Em filosofia não é suficiente termos argumentos válidos,
Conclusão: Logo, o João é aluno do 11.º ano. pois, como viste, podemos ter argumentos válidos com con-
clusão falsa (se pelo menos uma das premissas for falsa).
Este argumento é válido, pois é impossível que a pre- Em filosofia pretendemos chegar a conclusões verdadeiras.
missa seja verdadeira e a conclusão falsa. Ao contrário do Por isso, precisamos de argumentos sólidos.
argumento que envolve o Mourinho, neste não podemos
imaginar nenhuma circunstância em que a premissa seja Um argumento sólido é um argumento válido
verdadeira e a conclusão falsa. Podes imaginar o caso em com premissas verdadeiras.
que o João não é aluno do 11.º ano. Bem, isto significa
que a conclusão é falsa, mas a premissa também é falsa.
Um argumento sólido não pode ter conclusão falsa, pois,
por definição, é válido e tem premissas verdadeiras; ora, a
Repara, agora, no seguinte argumento: validade exclui a possibilidade de se ter premissas verdadei-
ras e conclusão falsa.
Premissa 1: Todos os números primos são pares.
Premissa 2: Nove é um número primo. O seguinte argumento é válido, mas não é sólido:
Conclusão: Logo, nove é um número par.
Todos os minhotos são alentejanos.
Este argumento é válido, apesar de quer as premissas Todos os bracarenses são minhotos.
quer a conclusão serem falsas. Continua a aplicar-se a noção Logo, todos os bracarenses são alenteja-
de validade dedutiva anteriormente apresentada: é impossí- nos.
vel que as premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa.
A validade de um argumento dedutivo depende da conexão
Este argumento não é sólido, porque a primeira premissa
lógica entre as premissas e a conclusão do argumento e não
é falsa (os minhotos não são alentejanos). E é porque tem
do valor de verdade das proposições que constituem o argu-
uma premissa falsa que a conclusão é falsa, apesar de o
mento. Como vês, a validade é uma propriedade diferente da
argumento ser válido.
verdade. A verdade é uma propriedade das proposições que
constituem os argumentos (mas não dos argumentos) e a
validade é uma propriedade dos argumentos (mas não das O seguinte argumento é sólido (é válido e tem premissas
proposições). verdadeiras):

Então, repara que podemos ter: Todos os minhotos são portugueses.


Todos os bracarenses são minhotos.
Logo, todos os bracarenses são portugue-
Argumentos válidos, com premissas verdadeiras e conclu-
ses.
são verdadeira;
Também podemos ter argumentos sólidos deste tipo:
Argumentos válidos, com premissas falsas e conclusão fal-
sa;
Sócrates era grego.
Logo, Sócrates era grego.
Argumentos válidos, com premissas falsas e conclusão
verdadeira;
(É claro que me estou a referir ao Sócrates, filósofo grego
e mestre de Platão, e não ao Sócrates, candidato a secretário
Argumentos inválidos, com premissas verdadeiras e con-
geral do Partido Socialista. Por isso, a premissa e a conclu-
clusão verdadeira;
são são verdadeiras.)
Argumentos inválidos, com premissas verdadeiras e con-
Este argumento é sólido, porque tem premissa verdadeira
clusão falsa;
e é impossível que, sendo a premissa verdadeira, a conclu-
são seja falsa. É sólido, mas não é um bom argumento, por-
Argumentos inválidos, com premissas falsas e conclusão que a conclusão se limita a repetir a premissa.
falsa; e
Um argumento bom (ou forte) é um argumento válido per-
Argumentos inválidos, com premissas falsas e conclusão suasivo (persuasivo, do ponto de vista racional).
verdadeira.

Mas não podemos ter:


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Fica agora claro por que é que o argumento "Sócrates era As proposições simples ou atômicas são assim caracteri-
grego; logo, Sócrates era grego", apesar de sólido, não é um zadas por apresentarem apenas uma idéia. São indicadas
bom argumento: a razão que apresentamos a favor da con- pelas letras minúsculas: p, q, r, s, t...
clusão não é mais plausível do que a conclusão e, por isso, o
argumento não é persuasivo. As proposições compostas ou moleculares são assim ca-
racterizadas por apresentarem mais de uma proposição co-
Talvez recorras a argumentos deste tipo, isto é, argumen- nectadas pelos conectivos lógicos. São indicadas pelas letras
tos que não são bons (apesar de sólidos), mais vezes do que maiúsculas: P, Q, R, S, T...
imaginas. Com certeza, já viveste situações semelhantes a
esta: Obs: A notação Q(r, s, t), por exemplo, está indicando que
a proposição composta Q é formada pelas proposições sim-
— Pai, preciso de um aumento da "mesa- ples r, s e t.
da".
— Porquê? Exemplo:
— Porque sim. Proposições simples:
p: O número 24 é múltiplo de 3.
q: Brasília é a capital do Brasil.
O que temos aqui? O seguinte argumento: r: 8 + 1 = 3 . 3
s: O número 7 é ímpar
Preciso de um aumento da "mesada". t: O número 17 é primo
Logo, preciso de um aumento da "mesada". Proposições compostas
P: O número 24 é divisível por 3 e 12 é o dobro de 24.
Afinal, querias justificar o aumento da "mesada" (conclu- Q: A raiz quadrada de 16 é 4 e 24 é múltiplo de 3.
são) e não conseguiste dar nenhuma razão plausível para R(s, t): O número 7 é ímpar e o número 17 é primo.
esse aumento. Limitaste-te a dizer "Porque sim", ou seja,
"Preciso de um aumento da 'mesada', porque preciso de um Noções de Lógica
aumento da 'mesada'". Como vês, trata-se de um argumento Sérgio Biagi Gregório
muito mau, pois com um argumento deste tipo não conse-
gues persuadir ninguém. 1. CONCEITO DE LÓGICA

Mas não penses que só os argumentos em que a conclu- Lógica é a ciência das leis ideais do pensamento e a arte
são repete a premissa é que são maus. Um argumento é mau de aplicá-los à pesquisa e à demonstração da verdade.
(ou fraco) se as premissas não forem mais plausíveis do que
a conclusão. É o que acontece com o seguinte argumento: Diz-se que a lógica éuma ciê ncia porque constitui um sis-
tema de conhecimentos certos, baseados em princípios uni-
Se a vida não faz sentido, então Deus não versais. Formulando as leis ideais do bem pensar, a lógica se
existe. apresenta como ciência normativa, uma vez que seu objeto
Mas Deus existe. não é definir o que é, mas o que deve ser, isto é,
Logo, a vida faz sentido. as normas do pensamento correto.

A lógica é também uma arte porque, ao mesmo tempo


Este argumento é válido, mas não é um bom argumento,
que define os princípios universais do pensamento, estabele-
porque as premissas não são menos discutíveis do que a
ce as regras práticas para o conhecimento da verdade (1).
conclusão.
2. EXTENSÃO E COMPREENSÃO DOS CONCEITOS
Para que um argumento seja bom (ou forte), as premissas
têm de ser mais plausíveis do que a conclusão, como acon- Ao examinarmos um conceito, em termos lógicos, deve-
tece no seguinte exemplo: mos considerar a sua extensão e a sua compreensão.

Se não se aumentarem os níveis de exigência de estudo e de Vejamos, por exemplo, o conceito homem.
trabalho dos alunos no ensino básico, então os alunos conti-
nuarão a enfrentar dificuldades quando chegarem ao ensino A extensão desse conceito refere-se a todo o conjunto de
secundário. indivíduos aos quais se possa aplicar a designação homem.

Ora, não se aumentaram os níveis de exigência de estudo e A compreensão do conceito homem refere-se ao conjun-
de trabalho dos alunos no ensino básico. to de qualidades que um indivíduo deve possuir para ser
designado pelo termo homem: animal, vertebrado, mamífero,
Logo, os alunos continuarão a enfrentar dificuldades quando bípede, racional.
chegarem ao ensino secundário.
Esta última qualidade é aquela que efetivamente distingue
Este argumento pode ser considerado bom (ou forte), o homem dentre os demais seres vivos (2).
porque, além de ser válido, tem premissas menos discutíveis
do que a conclusão. 3. JUÍZO E O RACIOCÍNIO

As noções de lógica que acabei de apresentar são ele- Entende-se por juízo qualquer tipo de afirmação ou nega-
mentares, é certo, mas, se as dominares, ajudar-te-ão a fazer ção entre duas idéias ou dois conceitos. Ao afirmarmos, por
um melhor trabalho na disciplina de Filosofia e, porventura, exemplo, que “este livro éde filosofia”, acabamos de formu-
noutras. lar um juízo.

O enunciado verbal de um juízo é denomina-


Proposições simples e compostas
do proposição ou premissa.

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Raciocínio - é o processo mental que consiste em coor- O objetivo primacial da lógica é, portanto, o estudo da in-
denar dois ou mais juízos antecedentes, em busca de um teligência sob o ponto de vista de seu uso no conhecimento.
juízo novo, denominado conclusão ou inferê
ncia. É ela que fornece ao filósofo o instrumento e a técnica ne-
cessária para a investigação segura da verdade. Mas, para
Vejamos um exemplo típico de raciocínio: atingir a verdade, precisamos partir de dados exatos e racio-
1ª) premissa - o ser humano é racional; cinar corretamente, a fim de que o espírito não caia em con-
2ª) premissa - você é um ser humano; tradição consigo mesmo ou com os objetos, afirmando-os
conclusão - logo, você é racional. diferentes do que, na realidade, são. Daí as várias divisões
da lógica.
O enunciado de um raciocínio através da linguagem fala-
da ou escrita é chamado de argumento. Argumentar signifi- Assim sendo, a extensão e compreensão do conceito, o
ca, portanto, expressar verbalmente um raciocínio (2). juízo e o raciocínio, o argumento, o silogismo e o sofisma são
estudados dentro do tema lógica. O silogismo, que é um
4. SILOGISMO raciocínio composto de três proposições, dispostos de tal
maneira que a terceira, chamada conclusão, deriva logica-
Silogismo é o raciocínio composto de três proposições, mente das duas primeiras chamadas premissas, tem lugar de
dispostas de tal maneira que a terceira, chamada conclusão, destaque. É que todos os argumentos começam com uma
deriva logicamente das duas primeiras, chamadas premissas. afirmação caminhando depois por etapas até chegar à con-
clusão. Sérgio Biagi Gregório
Todo silogismo regular contém, portanto, três proposi-
ções nas quais três termos são comparados, dois a dois.
Exemplo: toda a virtude é louvável; ora, a caridade é uma LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO
virtude; logo, a caridade é louvável (1).
1. Introdução
5. SOFISMA
Desde suas origens na Grécia Antiga, especialmente de
Sofisma é um raciocínio falso que se apresenta com apa-
Aristóteles (384-322 a.C.) em diante, a lógica tornou-se um
rência de verdadeiro. Todo erro provém de um raciocínio
dos campos mais férteis do pensamento humano, particular-
ilegítimo, portanto, de um sofisma.
mente da filosofia. Em sua longa história e nas múltiplas
modalidades em que se desenvolveu, sempre foi bem claro
O erro pode derivar de duas espécies de causas:
seu objetivo: fornecer subsídios para a produção de um bom
das palavras que o exprimem ou das idé ias que o constituem.
raciocínio.
No primeiro, os sofismas de palavras ou verbais; no segun-
do, os sofismas de idé
ias ou intelectuais.
Por raciocínio, entende-se tanto uma atividade mental
Exemplo de sofisma verbal: usar mesma palavra com quanto o produto dessa atividade. Esse, por sua vez, pode
duplo sentido; tomar a figura pela realidade. ser analisado sob muitos ângulos: o psicólogo poderá estudar
o papel das emoções sobre um determinado raciocínio; o
Exemplo de sofisma intelectual: tomar por essencial o sociólogo considerará as influências do meio; o criminólogo
que é apenas acidental; tomar por causa um simples ante- levará em conta as circunstâncias que o favoreceram na
cedente ou mera circunstância acidental (3). prática de um ato criminoso etc. Apesar de todas estas pos-
sibilidades, o raciocínio é estudado de modo muito especial
no âmbito da lógica. Para ela, pouco importam os contextos
LÓGICA psicológico, econômico, político, religioso, ideológico, jurídico
ou de qualquer outra esfera que constituam o “ambiente do
Lógica - do grego logos significa “palavra”, “expressão”, raciocínio”.
“pensamento”, “conceito”, “discurso”, “razão”. Para Aristóte-
les, a lógica é a “ciência da demonstração”; Maritain a define Ao lógico, não interessa se o raciocínio teve esta ou aque-
como a “arte que nos faz proceder, com ordem, facilmente e la motivação, se respeita ou não a moral social, se teve influ-
sem erro, no ato próprio da razão”; para Liard é “a ciência das ências das emoções ou não, se está de acordo com uma
formas do pensamento”. Poderíamos ainda acrescentar: “É a doutrina religiosa ou não, se foi produzido por uma pessoa
ciência das leis do pensamento e a arte de aplicá-las corre- embriagada ou sóbria. Ele considera a sua forma. Ao consi-
tamente na procura e demonstração da verdade. derar a forma, ele investiga a coerência do raciocínio, as
relações entre as premissas e a conclusão, em suma, sua
A filosofia, no correr dos séculos, sempre se preocupou obediência a algumas regras apropriadas ao modo como foi
com o conhecimento, formulando a esse respeito várias formulado etc.
questões: Qual a origem do conhecimento? Qual a sua es-
sência? Quais os tipos de conhecimentos? Qual o critério da Apenas a título de ilustração, seguem-se algumas defini-
verdade? É possível o conhecimento? À lógica não interessa ções e outras referências à lógica:
nenhuma dessas perguntas, mas apenas dar as regrasdo
pensamento correto. A lógica é, portanto, uma disciplina “A arte que dirige o próprio ato da razão, ou seja, nos per-
propedêutica. mite chegar com ordem, facilmente e sem erro, ao próprio ato
da razão – o raciocínio” (Jacques Maritain).
Aristóteles é considerado, com razão, o fundador da lógi-
ca. Foi ele, realmente, o primeiro a investigar, cientificamente, “A lógica é o estudo dos métodos e princípios usados para
as leis do pensamento. Suas pesquisas lógicas foram reuni- distinguir o raciocínio correto do incorreto” (Irving Copi).
das, sob o nome de Organon, por Diógenes Laércio. As leis
do pensamento formuladas por Aristóteles se caracterizam
“A lógica investiga o pensamento não como ele é, mas
pelo rigor e pela exatidão. Por isso, foram adotadas pelos
como deve ser” (Edmundo D. Nascimento).
pensadores antigos e medievais e, ainda hoje, são admitidas
por muitos filósofos.

Raciocínio Lógico Quantitativo 62 A Opção Certa Para a Sua Realização


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“A princípio, a lógica não tem compromissos. No entanto, portanto, materialmente válida. A conexão entre os princípios
sua história demonstra o poder que a mesma possui quando formais da lógica e o conteúdo de seus raciocínios pode ser
bem dominada e dirigida a um propósito determinado, como o denominada de “lógica informal”. Trata-se de uma lógica
fizeram os sofistas, a escolástica, o pensamento científico aplicada ao plano existencial, à vida quotidiana.
ocidental e, mais recentemente, a informática” (Bastos; Kel-
ler). 1.2. Raciocínio e Argumentação

1.1. Lógica formal e Lógica material Três são as principais operações do intelecto humano: a
simples apreensão, os juízos e o raciocínio.
Desde Aristóteles, seu primeiro grande organizador, os es-
tudos da lógica orientaram-se em duas direções principais: a A simples apreensão consiste na captação direta (através
da lógica formal, também chamada de “lógica menor” e a da dos sentidos, da intuição racional, da imaginação etc) de uma
lógica material, também conhecida como “lógica maior”. realidade sobre a qual forma-se uma idéia ou conceito (p. ex.,
de um objeto material, ideal, sobrenatural etc) que, por sua
A lógica formal preocupa-se com a correção formal do vez, recebe uma denominação (as palavras ou termos, p.
pensamento. Para esse campo de estudos da lógica, o con-
teúdo ou a matéria do raciocínio tem uma importância relati- ex.: “mesa”, “três” e “arcanjo”).
va. A preocupação sempre será com a sua forma. A forma é
respeitada quando se preenchem as exigências de coerência O juízo é ato pelo qual os conceitos ou idéias são ligadas
interna, mesmo que as conclusões possam ser absurdas do ou separadas dando origem à emissão de um “julgamento”
ponto de vista material (conteúdo). Nem sempre um raciocí- (falso ou verdadeiro) sobre a realidade, mediante proposições
nio formalmente correto corresponde àquilo que chamamos orais ou escritas. Por exemplo: “Há três arcanjos sobre a
de realidade dos fatos. mesa da sala”

No entanto, o erro não está no seu aspecto formal e, sim, O raciocínio, por fim, consiste no “arranjo” intelectual dos
na sua matéria. Por exemplo, partindo das premissas que juízos ou proposições, ordenando adequadamente os conte-
údos da consciência. No raciocínio, parte-se de premissas
(1) todos os brasileiros são europeus para se chegar a conclusões que devem ser adequadas.
Procedendo dessa forma, adquirem-se conhecimentos novos
e que e defende-se ou aprofunda-se o que já se conhece. Para
tanto, a cada passo, é preciso preencher os requisitos da
(2) Pedro é brasileiro, coerência e do rigor. Por exemplo: “Se os três arcanjos estão
sobre a mesa da sala, não estão sobre a mesa da varanda”
formalmente, chegar-se-á à conclusão lógica que
Quando os raciocínios são organizados com técnica e arte
(3) Pedro é europeu. e expostos de forma tal a convencer a platéia, o leitor ou
qualquer interlocutor tem-se a argumentação. Assim, a ativi-
dade argumentativa envolve o interesse da persuasão. Ar-
Materialmente, este é um raciocínio falso porque a experi-
gumentar é o núcleo principal da retórica, considerada a arte
ência nos diz que a premissa é falsa.
de convencer mediante o discurso.
No entanto, formalmente, é um raciocínio válido, porque a
Partindo do pressuposto de que as pessoas pensam aquilo
conclusão é adequada às premissas. É nesse sentido que se
que querem, de acordo com as circunstâncias da vida e as
costuma dizer que o computador é falho, já que, na maioria
decisões pessoais (subjetividade), um argumento conseguirá
dos casos, processaformalmente informações nele previa-
atingir mais facilmente a meta da persuasão caso as idéias
mente inseridas, mas não tem a capacidade de verificar o
propostas se assentem em boas razões, capazes de mexer
valor empírico de tais informações.
com as convicções daquele a quem se tenta convencer. Mui-
tas vezes, julga-se que estão sendo usadas como bom argu-
Já, a lógica material preocupa-se com a aplicação das o- mento opiniões que, na verdade, não passam de preconcei-
perações do pensamento à realidade, de acordo com a natu- tos pessoais, de modismos, de egoísmo ou de outras formas
reza ou matéria do objeto em questão. Nesse caso, interessa de desconhecimento. Mesmo assim, a habilidade no argu-
que o raciocínio não só seja formalmente correto, mas que mentar, associada à desatenção ou à ignorância de quem
também respeite a matéria, ou seja, que o seu conteúdocor- ouve, acaba, muitas vezes, por lograr a persuasão.
responda à natureza do objeto a que se refere. Neste caso,
trata-se da correspondência entrepensamento e realidade.
Pode-se, então, falar de dois tipos de argumentação: boa
ou má, consistente/sólida ou inconsistente/frágil, lógica ou
Assim sendo, do ponto de vista lógico, costuma-se falar de ilógica, coerente ou incoerente, válida ou não-válida, fraca ou
dois tipos de verdade: a verdade formal e a verdade material. forte etc.
A verdade formal diz respeito, somente e tão-somente, à
forma do discurso; já a verdade material tem a ver com a
De qualquer modo, argumentar não implica, necessaria-
forma do discurso e as suas relações com a matéria ou o
mente, manter-se num plano distante da existência humana,
conteúdo do próprio discurso. Se houver coerência, no pri-
desprezando sentimentos e motivações pessoais. Pode-se
meiro caso, e coerência e correspondência, no segundo, tem-
argumentar bem sem, necessariamente, descartar as emo-
se a verdade.
ções, como no caso de convencer o aluno a se esforçar nos
estudos diante da perspectiva de férias mais tranqüilas. En-
Em seu conjunto, a lógica investiga as regras adequadas à fim, argumentar corretamente (sem armar ciladas para o
produção de um raciocínio válido, por meio do qual visa-se à interlocutor) é apresentar boas razões para o debate, susten-
consecução da verdade, seja ela formal ou material. Relacio- tar adequadamente um diálogo, promovendo a dinamização
nando a lógica com a prática, pode-se dizer que é importante do pensamento. Tudo isso pressupõe um clima democrático.
que se obtenha não somente uma verdade formal, mas, tam-
bém, uma verdade que corresponda à experiência. Que seja,

Raciocínio Lógico Quantitativo 63 A Opção Certa Para a Sua Realização


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1.3. Inferê
ncia Lógica cujos bens materiais ou financeiros estão acima da média ou
aquela cuja trajetória existencial destaca-se pela bondade,
Cabe à lógica a tarefa de indicar os caminhos para um ra- virtude, afetividade e equilíbrio.
ciocínio válido, visando à verdade.
Para que não se obstrua a coerência do raciocínio, é pre-
Contudo, só faz sentido falar de verdade ou falsidade ciso que fique bem claro, em função do contexto ou de uma
quando entram em jogo asserções nas quais se declara algo, manifestação de quem emite o juízo, o significado dos termos
emitindo-se um juízo de realidade. Existem, então, dois tipos empregados no discurso.
de frases: as assertivas e as não assertivas, que também
podem ser chamadas de proposições ou juízos. 1.5. Princípios lógicos

Nas frases assertivas afirma-se algo, como nos exemplos: Existem alguns princípios tidos como conditio sine qua non
“a raiz quadrada de 9 é 3” ou “o sol brilha à noite”. Já, nas para que a coerência do raciocínio, em absoluto, possa ocor-
frases não assertivas, não entram em jogo o falso e o verda- rer. Podem ser entendidos como princípios que se referem
deiro, e, por isso, elas não têm “valor de verdade”. É o caso tanto à realidade das coisas (plano ontológico), quanto ao
das interrogações ou das frases que expressam estados pensamento (plano lógico), ou seja, se as coisas em geral
emocionais difusos, valores vivenciados subjetivamente ou devem respeitar tais princípios, assim também o pensamento
ordens. A frase “toque a bola”, por exemplo, não é falsa nem deve respeitá-los. São eles:
verdadeira, por não se tratar de uma asserção (juízo).
a) Princípio da identidade, pelo qual se delimita a reali-
As frases declaratórias ou assertivas podem ser combina- dade de um ser. Trata-se de conceituar logicamente qual é a
das de modo a levarem a conclusões conseqüentes, constitu- identidade de algo a que se está fazendo referência. Uma vez
indo raciocínios válidos. Veja-se o exemplo: conceituada uma certa coisa, seu conceito deve manter-se ao
longo do raciocínio. Por exemplo, se estou falando de um
(1) Não há crime sem uma lei que o defina; homem chamado Pedro, não posso estar me referindo a
Antônio.
(2) não há uma lei que defina matar ET’s como crime;
b) Princípio da não-contradição. Se algo é aquilo que é,
(3) logo, não é crime matar ET’s. não pode ser outra coisa, sob o mesmo aspecto e ao mesmo
tempo. Por exemplo, se o brasileiro João está doente agora,
não está são, ainda que, daqui a pouco possa vir a curar-se,
Ao serem ligadas estas assertivas, na mente do interlocu-
embora, enquanto João, ele seja brasileiro, doente ou são; c)
tor, vão sendo criadas as condições lógicas adequadas à
Princípio da exclusão do terceiro termo. Entre o falso e o
conclusão do raciocínio. Esse processo, que muitas vezes
verdadeiro não há meio termo, ou é falso ou é verdadeiro. Ou
permite que a conclusão seja antecipada sem que ainda
está chovendo ou não está, não é possível um terceiro termo:
sejam emitidas todas as proposições do raciocínio, chamase
está meio chovendo ou coisa parecida.
inferência. O ponto de partida de um raciocínio (as premis-
sas) deve levar a conclusões óbvias.
A lógica clássica e a lógica matemática aceitam os três
princípios como suas pedras angulares, no entanto, mais
1.4. Termo e Conceito
recentemente, Lukasiewicz e outros pensadores desenvolve-
ram sistemas lógicos sem o princípio do terceiro excluído,
Para que a validade de um raciocínio seja preservada, é admitindo valor lógico não somente ao falso e ao verdadeiro,
fundamental que se respeite uma exigência básica: as pala- como também ao indeterminado.
vras empregadas na sua construção não podem sofrer modi-
ficações de significado. Observe-se o exemplo:
2. Argumentação e Tipos de Raciocínio
Os jaguares são quadrúpedes;
Conforme vimos, a argumentação é o modo como é ex-
posto um raciocínio, na tentativa de convencer alguém de
Meu carro é um Jaguar alguma coisa. Quem argumenta, por sua vez, pode fazer uso
de diversos tipos de raciocínio. Às vezes, são empregados
logo, meu carro é um quadrúpede. raciocínios aceitáveis do ponto de vista lógico, já, em outras
ocasiões, pode-se apelar para raciocínios fracos ou inválidos
O termo “jaguar” sofreu uma alteração de significado ao sob o mesmo ponto de vista. É bastante comum que raciocí-
longo do raciocínio, por isso, não tem validade. nios desse tipo sejam usados para convencer e logrem o
efeito desejado, explorando a incapacidade momentânea ou
Quando pensamos e comunicamos os nossos pensamen- persistente de quem está sendo persuadido de avaliar o valor
tos aos outros, empregamos palavras tais como “animal”, lógico do raciocínio empregado na argumentação.
“lei”, “mulher rica”, “crime”, “cadeira”, “furto” etc. Do ponto de
vista da lógica, tais palavras são classificadas como termos, Um bom raciocínio, capaz de resistir a críticas, precisa ser
que são palavras acompanhadas de conceitos. Assim sendo, dotado de duas características fundamentais: ter premissas
o termo é o signo lingüístico, falado ou escrito, referido a um aceitáveis e ser desenvolvido conforme as normas apropria-
conceito, que é o ato mental correspondente ao signo. das. Dos raciocínios mais empregados na argumentação,
merecem ser citados a analogia, a indução e a dedução. Dos
Desse modo, quando se emprega, por exemplo, o termo três, o primeiro é o menos preciso, ainda que um meio bas-
“mulher rica”, tende-se a pensar no conjunto das mulheres às tante poderoso de convencimento, sendo bastante usado
quais se aplica esse conceito, procurando apreender uma pela filosofia, pelo senso comum e, particularmente, nos
nota característica comum a todos os elementos do conjunto, discursos jurídico e religioso; o segundo é amplamente em-
de acordo com a ‘intencionalidade’ presente no ato mental. pregado pela ciência e, também, pelo senso comum e, por
Como resultado, a expressão “mulher rica” pode ser tratada fim, a dedução é tida por alguns como o único raciocínio
como dois termos: pode ser uma pessoa do sexo feminino autenticamente lógico, por isso, o verdadeiro objeto da lógica
formal.
Raciocínio Lógico Quantitativo 64 A Opção Certa Para a Sua Realização
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A maior ou menor valorização de um ou de outro tipo de "a) Os elementos comparados devem ser verdadeiros e re-
raciocínio dependerá do objeto a que se aplica, do modo levantes, não imaginários ou insignificantes."
como é desenvolvido ou, ainda, da perspectiva adotada na
abordagem da natureza e do alcance do conhecimento. Analogia forte - Ana Maria sempre teve bom gosto ao
comprar suas roupas, logo, terá bom gosto ao comprar as
Às vezes, um determinado tipo de raciocínio não é ade- roupas de sua filha.
quadamente empregado. Vejam-se os seguintes exemplos: o
médico alemão Ludwig Büchner (1824-1899) apresentou Analogia fraca - João usa terno, sapato de cromo e per-
como argumento contra a existência da alma o fato de esta fume francês e é um bom advogado;
nunca ter sido encontrada nas diversas dissecações do corpo
humano; o astronauta russo Gagarin (1934-1968) afirmou Antônio usa terno, sapato de cromo e perfume francês; lo-
que Deus não existe pois “esteve lá em cima” e não o encon- go, deve ser um bom advogado.
trou. Nesses exemplos fica bem claro que o raciocínio induti-
vo, baseado na observação empírica, não é o mais adequado
b) O número de aspectos semelhantes entre uma situação
para os objetos em questão, já que a alma e Deus são de
e outra deve ser significativo.tc "b) O número de aspectos
ordem metafísica, não física.
semelhantes entre uma situação e outra deve ser significati-
vo."
2.1. Raciocínio analógico
Analogia forte - A Terra é um planeta com atmosfera,
Se raciocinar é passar do desconhecido ao conhecido, é com clima ameno e tem água; em Marte, tal como na Terra,
partir do que se sabe em direção àquilo que não se sabe, a houve atmosfera, clima ameno e água; na Terra existe vida,
analogia (aná = segundo, de acordo + lógon = razão) é um logo, tal como na Terra, em Marte deve ter havido algum tipo
dos caminhos mais comuns para que isso aconteça. No ra- de vida.
ciocínio analógico, compara-se uma situação já conhecida
com uma situação desconhecida ou parcialmente conhecida,
Analogia fraca - T. Edison dormia entre 3 e 4 horas por
aplicando a elas as informações previamente obtidas quando
noite e foi um gênio inventor; eu dormirei durante 3 1/2 horas
da vivência direta ou indireta da situação-referência.
por noite e, por isso, também serei um gênio inventor.
Normalmente, aquilo que é familiar é usado como ponto de
c) Não devem existir divergências marcantes na compara-
apoio na formação do conhecimento, por isso, a analogia é
ção.tc "c) Não devem existir divergências marcantes na com-
um dos meios mais comuns de inferência. Se, por um lado, é
paração.."
fonte de conhecimentos do dia-a-dia, por outro, também tem
servido de inspiração para muitos gênios das ciências e das
artes, como nos casos de Arquimedes na banheira (lei do Analogia forte - A pescaria em rios não é proveitosa por
empuxo), de Galileu na catedral de Pisa (lei do pêndulo) ou ocasião de tormentas e tempestades;
de Newton sob a macieira (lei da gravitação universal). No
entanto, também é uma forma de raciocínio em que se come- a pescaria marinha não está tendo sucesso porque troveja
tem muitos erros. Tal acontece porque é difícil estabelecer- muito.
lhe regras rígidas. A distância entre a genialidade e a falha
grosseira é muito pequena. No caso dos raciocínios analógi- Analogia fraca - Os operários suíços que recebem o salá-
cos, não se trata propriamente de considerá-los válidos ou rio mínimo vivem bem; a maioria dos operários brasileiros, tal
não-válidos, mas de verificar se são fracos ou fortes. Segun- como os operários suíços, também recebe um salário míni-
do Copi, deles somente se exige “que tenham alguma proba- mo; logo, a maioria dos operários brasileiros também vive
bilidade” (Introdução à lógica, p. 314). bem, como os suíços.

A força de uma analogia depende, basicamente, de três Pode-se notar que, no caso da analogia, não basta consi-
aspectos: derar a forma de raciocínio, é muito importante que se avalie
o seu conteúdo. Por isso, esse tipo de raciocínio não é admi-
a) os elementos comparados devem ser verdadeiros e im- tido pela lógica formal. Se as premissas forem verdadeiras, a
portantes; conclusão não o será necessariamente, mas possivelmente,
isto caso cumpram-se as exigências acima.
b) o número de elementos semelhantes entre uma situa-
ção e outra deve ser significativo; Tal ocorre porque, apesar de existir uma estrutura geral do
raciocínio analógico, não existem regras claras e precisas
c) não devem existir divergências marcantes na compara- que, uma vez observadas, levariam a uma conclusão neces-
ção. sariamente válida.

No raciocínio analógico, comparam-se duas situações, ca- O esquema básico do raciocínio analógico é:
sos, objetos etc. semelhantes e tiram-se as conclusões ade- A é N, L, Y, X;
quadas. Na ilustração, tal como a carroça, o carro a motor é B, tal como A, é N, L, Y, X;
um meio de transporte que necessita de um condutor. Este, A é, também, Z
tanto num caso quanto no outro, precisa ser dotado de bom logo, B, tal como A, é também Z.
senso e de boa técnica para desempenhar adequadamente
seu papel. Se, do ponto de vista da lógica formal, o raciocínio analó-
gico é precário, ele é muito importante na formulação de
Aplicação das regras acima a exemplos: hipóteses científicas e de teses jurídicas ou filosóficas. Con-
tudo, as hipóteses científicas oriundas de um raciocínio ana-
lógico necessitam de uma avaliação posterior, mediante pro-
a) Os elementos comparados devem ser verdadeiros e re-
cedimentos indutivos ou dedutivos.
levantes, não imaginários ou insignificantes.tc

Raciocínio Lógico Quantitativo 65 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Observe-se o seguinte exemplo: John Holland, físico e pro- Os exemplos acima sugerem, sob o ponto de vista do valor
fessor de ciência da computação da Universidade de Michi- lógico, dois tipos de indução: a indução fraca e a indução
gan, lançou a hipótese (1995) de se verificar, no campo da forte. É forte quando não há boas probabilidades de que um
computação, uma situação semelhante à que ocorre no da caso particular discorde da generalização obtida das premis-
genética. Assim como na natureza espécies diferentes po- sas: a conclusão “nenhuma cobra voa” tem grande probalida-
dem ser cruzadas para obter o chamado melhoramento gené- de de ser válida. Já, no caso do “gato preto”, não parece
tico - um indivíduo mais adaptado ao ambiente -, na informá- haver sustentabilidade da conclusão, por se tratar de mera
tica, também o cruzamento de programas pode contribuir coincidência, tratando-se de uma indução fraca. Além disso,
para montar um programa mais adequado para resolver um há casos em que
determinado problema. “Se quisermos obter uma rosa mais
bonita e perfumada, teremos que cruzar duas espécies: uma uma simples análise das premissas é suficiente para de-
com forte perfume e outra que seja bela” diz Holland. “Para tectar a sua fraqueza.
resolver um problema, fazemos o mesmo. Pegamos um pro-
grama que dê conta de uma parte do problema e cruzamos Vejam-se os exemplos das conclusões que pretendem ser
com outro programa que solucione outra parte. Entre as vá- aplicadas ao comportamento da totalidade dos membros de
rias soluções possíveis, selecionam-se aquelas que parecem um grupo ou de uma classe tendo como modelo o comporta-
mais adequadas. Esse processo se repete por várias gera- mento de alguns de seus componentes:
ções - sempre selecionando o melhor programa - até obter o
descendente que mais se adapta à questão. É, portanto, 1. Adriana é mulher e dirige mal;
semelhante ao processo de seleção natural, em que só so- Ana Maria é mulher e dirige mal;
brevivem os mais aptos”. (Entrevista ao JB, 19/10/95, 1º cad., Mônica é mulher e dirige mal;
p. 12). Carla é mulher e dirige mal;
logo, todas as mulheres dirigem mal.
Nesse exemplo, fica bem clara a necessidade da averi- 2. Antônio Carlos é político e é corrupto;
guação indutiva das conclusões extraídas desse tipo de ra- Fernando é político e é corrupto;
ciocínio para, só depois, serem confirmadas ou não. Paulo é político e é corrupto;
Estevão é político e é corrupto;
2.2. Raciocínio Indutivo - do particular ao geral logo, todos os políticos são corruptos.
A avaliação da suficiência ou não dos elementos não é ta-
Ainda que alguns autores considerem a analogia como refa simples, havendo muitos exemplos na história do conhe-
uma variação do raciocínio indutivo, esse último tem uma cimento indicadores dos riscos das conclusões por indução.
base mais ampla de sustentação. A indução consiste em Basta que um caso contrarie os exemplos até então colhidos
partir de uma série de casos particulares e chegar a uma para que caia por terra uma “verdade” por ela sustentada. Um
conclusão de cunho geral. Nele, está pressuposta a possibili- exemplo famoso é o da cor dos cisnes. Antes da descoberta
dade da coleta de dados ou da observação de muitos fatos e, da Austrália, onde foram encontrados cisnes pretos, acredita-
na maioria dos casos, também da verificação experimental. va-se que todos os cisnes fossem brancos porque todos os
Como dificilmente são investigados todos os casos possíveis, até então observados eram brancos. Ao ser visto o primeiro
acaba-se aplicando o princípio das probabilidades. cisne preto, uma certeza de séculos caiu por terra.

Assim sendo, as verdades do raciocínio indutivo depen- 2.2.1. Procedimentos indutivos


dem das probabilidades sugeridas pelo número de casos
observados e pelas evidências fornecidas por estes. A enu- Apesar das muitas críticas de que é passível o raciocínio
meração de casos deve ser realizada com rigor e a conexão indutivo, este é um dos recursos mais empregados pelas
entre estes deve ser feita com critérios rigorosos para que ciências para tirar as suas conclusões. Há dois procedimen-
sejam indicadores da validade das generalizações contidas tos principais de desenvolvimento e aplicação desse tipo de
nas conclusões. raciocínio: o da indução por enumeração incompleta suficien-
te e o da indução por enumeração completa.
O esquema principal do raciocínio indutivo é o seguinte:
B é A e é X; a. Indução por enumeração incompleta suficiente
C é A e também é X;
D é A e também é X; Nesse procedimento, os elementos enumerados são tidos
E é A e também é X; como suficientes para serem tiradas determinadas conclu-
logo, todos os A são X sões. É o caso do exemplo das cobras, no qual, apesar de
No raciocínio indutivo, da observação de muitos casos par- não poderem ser conferidos todos os elementos (cobras) em
ticulares, chega-se a uma conclusão de cunho geral. particular, os que foram enumerados são representativos do
Aplicando o modelo: todo e suficientes para a generalização (“todas as cobras...”)
A jararaca é uma cobra e não voa;
A caninana é uma cobra e também não voa; b. Indução por enumeração completa
A urutu é uma cobra e também não voa;
A cascavel é uma cobra e também não voa; Costuma-se também classificar como indutivo o raciocínio
logo, as cobras não voam. baseado na enumeração completa.
Contudo,
Ainda que alguns a classifiquem como tautologia, ela ocor-
re quando:
Ao sair de casa, João viu um gato preto e, logo a seguir,
caiu e quebrou o braço. Maria viu o mesmo gato e, alguns
minutos depois, foi assaltada. Antonio também viu o mesmo b.a. todos os casos são verificados e contabilizados;
gato e, ao sair do estacionamento, bateu com o carro. Logo,
ver um gato preto traz azar. b.b. todas as partes de um conjunto são enumeradas.

Raciocínio Lógico Quantitativo 66 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Exemplos correspondentes às duas formas de indução por b) A probabilidade moral é a relativa a fatos humanos
enumeração completa: destituídos de caráter matemático. É o caso da possibilidade
de um comportamento criminoso ou virtuoso, de uma reação
b.a. todas as ocorrências de dengue foram investigadas e alegre ou triste etc.
em cada uma delas foi constatada uma característica própria
desse estado de morbidez: fortes dores de cabeça; obteve- Exemplos: considerando seu comportamento pregresso, é
se, por conseguinte, a conclusão segura de que a dor de provável que Pedro não tenha cometido o crime, contudo...
cabeça é um dos sintomas da dengue. Conhecendo-se a meiguice de Maria, é provável que ela o
receba bem, mas...
b.b. contam-se ou conferem-se todos as peças do jogo de
xadrez: ao final da contagem, constata-se que são 32 peças. c) A probabilidade natural é a relativa a fenômenos natu-
rais dos quais nem todas as possibilidades são conhecidas. A
Nesses raciocínios, tem-se uma conclusão segura, poden- previsão meteorológica é um exemplo particular de probali-
do-se classificá-los como formas de indução forte, mesmo dade natural. A teoria do caos assenta-se na tese da imprevi-
que se revelem pouco criativos em termos de pesquisa cientí- sibilidade relativa e da descrição apenas parcial de alguns
fica. eventos naturais.

O raciocínio indutivo nem sempre aparece estruturado nos Por lidarem com probabilidades, a indução e a analogia
moldes acima citados. Às vezes, percebe-se o seu uso pela são passíveis de conclusões inexatas.
maneira como o conteúdo (a matéria) fica exposta ou orde-
nada. Observem-se os exemplos: Assim sendo, deve-se ter um relativo cuidado com as suas
conclusões. Elas expressam muito bem a necessidade hu-
- Não parece haver grandes esperanças em se erradicar a mana de explicar e prever os acontecimentos e as coisas,
corrupção do cenário político brasileiro. contudo, também revelam as limitações humanas no que diz
respeito à construção do conhecimento.
Depois da série de protestos realizados pela população,
depois das provas apresentadas nas CPI’s, depois do vexa- 2.3. Raciocínio dedutivo - do geral ao particular
me sofrido por alguns políticos denunciados pela imprensa,
depois do escárnio popular em festividades como o carnaval O raciocínio dedutivo, conforme a convicção de muitos es-
e depois de tanta insistência de muitos sobre necessidade de tudiosos da lógica, é aquele no qual são superadas as defici-
moralizar o nosso país, a corrupção parece recrudescer, ências da analogia e da indução.
apresenta novos tentáculos, se disfarça de modos sempre
novos, encontrando-se maneiras inusitadas de ludibriar a No raciocínio dedutivo, inversamente ao indutivo, parte-se
nação. do geral e vai-se ao particular. As inferências ocorrem a partir
do progressivo avanço de uma premissa de cunho geral, para
- Sentia-me totalmente tranqüilo quanto ao meu amigo, se chegar a uma conclusão tão ou menos ampla que a pre-
pois, até então, os seus atos sempre foram pautados pelo missa. O silogismo é o melhor exemplo desse tipo de raciocí-
respeito às leis e à dignidade de seus pares. Assim, enquanto nio:
alguns insinuavam a suaculpa, eu continuava seguro de sua
inocência. Premissa maior: Todos os homens são mamíferos. univer-
sal
Tanto no primeiro quanto no segundo exemplos está sen-
do empregando o método indutivo porque o argumento prin- Premissa menor: Pedro é homem.
cipal está sustentado pela observação de muitos casos ou
fatos particulares que, por sua vez, fundamentam a conclu- Conclusão: Logo, Pedro é mamífero. Particular
são. No primeiro caso, a constatação de que diversas tentati-
vas de erradicar a corrupção mostraram-se infrutíferas con- No raciocínio dedutivo, de uma premissa de cunho geral
duzem à conclusão da impossibilidade de sua superação, podem-se tirar conclusões de cunho particular.
enquanto que, no segundo exemplo, da observação do com-
portamento do amigo infere-se sua inocência.
Aristóteles refere-se à dedução como “a inferência na qual,
colocadas certas coisas, outra diferente se lhe segue neces-
Analogia, indução e probabilidade
sariamente, somente pelo fato de terem sido postas”. Uma
vez posto que todos os homens são mamíferos e que Pedro
Nos raciocínios analógico e indutivo, apesar de boas é homem, há de se inferir, necessariamente, que Pedro é um
chances do contrário, há sempre a possibilidade do erro. Isso mamífero. De certo modo, a conclusão já está presente nas
ocorre porque se está lidando com probabilidades e estas premissas, basta observar algumas regras e inferir a conclu-
não são sinônimas de certezas. são.

Há três tipos principais de probabilidades: a matemática, a 2.3.1. Construção do Silogismo


moral e a natural.
A estrutura básica do silogismo (sýn/com + lógos/razão)
a) A probabilidade matemática é aquela na qual, partin- consiste na determinação de uma premissa maior (ponto de
do-se dos casos numerados, é possível calcular, sob forma partida), de uma premissa menor (termo médio) e de uma
de fração, a possibilidade de algo ocorrer – na fração, o de- conclusão, inferida a partir da premissa menor. Em outras
nominador representa os casos possíveis e o numerador o palavras, o silogismo sai de uma premissa maior, progride
número de casos favoráveis. Por exemplo, no caso de um através da premissa menor e infere, necessariamente, uma
sorteio usando uma moeda, a probabilidade de dar cara é de conclusão adequada.
50% e a de dar coroa também é de 50%.
Eis um exemplo de silogismo:

Raciocínio Lógico Quantitativo 67 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Todos os atos que ferem a lei são puníveis Premissa Maior Termo Maior: Todos os homens são dotados de habilida-
des.
A concussão é um ato que fere a lei Premissa Menor Termo Médio: Pedro é homem.
Termo Menor: Pedro é dotado de habilidades.
Logo, a concussão é punível Conclusão Exemplo de formulação incorreta:
Termo Maior: Alguns homens são sábios.
Termo Médio: Ora os ignorantes são homens
O silogismo estrutura-se por premissas. No âmbito da lógi-
Termo Menor: Logo, os ignorantes são sábios
ca, as premissas são chamadas de proposições que, por sua
O predicado “homens” do termo médio não é universal,
vez, são a expressão oral ou gráfica de frases assertivas ou
mas particular.
juízos. O termo é uma palavra ou um conjunto de palavras
que exprime um conceito. Os termos de um silogismo são
2.3.1.1.2. Regras das Premissas
necessariamente três: maior, médio e menor. O termo maior
5) De duas premissas negativas, nada se conclui.
é aquele cuja extensão é maior (normalmente, é o predicado
Exemplo de formulação incorreta:
da conclusão); o termo médio é o que serve de intermediário
Premissa Maior: Nenhum gato é mamífero
ou de conexão entre os outros dois termos (não figura na
Premissa Menor: Lulu não é um gato.
conclusão) e o termo menor é o de menor extensão (normal-
Conclusão: (?).
mente, é o sujeito da conclusão). No exemplo acima, punível
6) De duas premissas afirmativas, não se tira uma conclu-
é o termo maior, ato que fere a lei é o termo médio e concus-
são negativa.
são é o menor.
Exemplo de formulação incorreta:
Premissa Maior: Todos os bens morais devem ser deseja-
2.3.1.1. As Regras do Silogismo dos.
Premissa Menor: Ajudar ao próximo é um bem moral.
Oito são as regras que fazem do silogismo um raciocínio Conclusão: Ajudar ao próximo não (?) deve ser desejado.
perfeitamente lógico. As quatro primeiras dizem respeito às 7) A conclusão segue sempre a premissa mais fraca. A
relações entre os termos e as demais dizem respeito às rela- premissa mais fraca é sempre a de caráter negativo.
ções entre as premissas. São elas: Exemplo de formulação incorreta:
2.3.1.1.1. Regras dos Termos Premissa Maior: As aves são animais que voam.
Premissa Menor: Alguns animais não são aves.
1) Qualquer silogismo possui somente três termos: maior, Conclusão: Alguns animais não voam.
médio e menor. Exemplo de formulação incorreta:
Exemplo de formulação correta: Premissa Maior: As aves são animais que voam.
Termo Maior: Todos os gatos são mamíferos. Premissa Menor: Alguns animais não são aves.
Termo Médio: Mimi é um gato. Conclusão: Alguns animais voam.
Termo Menor: Mimi é um mamífero. 8) De duas premissas particulares nada se conclui.
Exemplo de formulação incorreta: Exemplo de formulação incorreta:
Termo Maior: Toda gata(1) é quadrúpede. Premissa Maior: Mimi é um gato.
Termo Médio: Maria é uma gata(2). Premissa Menor: Um gato foi covarde.
Termo Menor: Maria é quadrúpede. Conclusão: (?)
O termo “gata” tem dois significados, portanto, há quatro http://www.guiadoconcursopublico.com.br/apostilas/24_12
termos ao invés de três. 0.pdf

2) Os termos da conclusão nunca podem ser mais exten-


sos que os termos das premissas. LÓGICA SENTENCIAL E DE PRIMEIRA ORDEM
Exemplo de formulação correta:
Termo Maior: Todas as onças são ferozes. Elementos de Lógica sentencial
Termo Médio: Nikita é uma onça. 1. A diferença entre a lógica sentencial e a lógica de pre-
Termo Menor: Nikita é feroz. dicados
Exemplo de formulação incorreta:
Termo Maior: Antônio e José são poetas. A lógica divide-se em lógica sentencial e lógica de predi-
Termo Médio: Antônio e José são surfistas. cados. A lógica sentencial estuda argumentos que não de-
Termo Menor: Todos os surfistas são poetas. pendem da estrutura interna das sentenças. Por exemplo:
“Antonio e José” é um termo menos extenso que “todos os
surfistas”. (1)
Se Deus existe, então a felicidade eterna é possível.
3) O predicado do termo médio não pode entrar na conclu- Deus existe.
são. Logo, a felicidade eterna é possível.
Exemplo de formulação correta:
Termo Maior: Todos os homens podem infringir a lei. A validade do argumento (1) depende do modo pelo qual
Termo Médio: Pedro é homem. as sentenças são conectadas, mas não depende da estrutura
Termo Menor: Pedro pode infringir a lei. interna das sentenças. A forma lógica de (1) deixa isso claro:
Exemplo de formulação incorreta: (1a)
Termo Maior: Todos os homens podem infringir a lei. Se A, então B.
Termo Médio: Pedro é homem. A.
Termo Menor: Pedro ou é homem (?) ou pode infringir a Logo, B.
lei.
A ocorrência do termo médio “homem” na conclusão é ino- Diferentemente, a lógica de predicados estuda argumen-
portuna. tos cuja validade depende da estrutura interna das senten-
ças. Por exemplo:
4) O termo médio deve ser tomado ao menos uma vez em (2)
sua extensão universal. Todos os cariocas são brasileiros.
Exemplo de formulação correta:

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Alguns cariocas são flamenguistas. (4) Se você beber, não dirija,
Logo, alguns brasileiros são flamenguistas. (5) João vai à praia ou vai ao clube.
A forma lógica de (2) é a seguinte:
(2a) 3. A interpretação vero-funcional dos operadores senten-
Todo A é B. ciais
Algum A é C. Os operadores sentenciais que estudaremos aqui são as
Logo, algum B é A. partículas do português não, ou, e, se...então, se, e somente
se. A lógica sentencial interpreta esses operadores como
A primeira premissa do argumento (2) diz que o conjunto funções de verdade ou vero-funcionalmente. Isso significa
dos indivíduos que são cariocas está contido no conjunto dos que eles operam apenas com os valores de verdade dos
brasileiros. A segunda, diz que ‘dentro’ do conjunto dos cario- seus operandos, ou em outras palavras, o valor de verdade
cas, há alguns indivíduos que são flamenguistas. É fácil con- de uma sentença formada com um dos operadores é deter-
cluir então que existem alguns brasileiros que são flamen- minado somente pelos valores de verdade das sentenças que
guistas, pois esses flamenguistas que são cariocas serão a constituem.
também brasileiros. Essa conclusão se segue das premissas.
Os operadores sentenciais se comportam de uma manei-
Note, entretanto, que as sentenças ‘todos os cariocas são ra análoga às funções matemáticas. Estas recebem números
brasileiros’ e ‘alguns cariocas são flamenguistas’ têm uma como argumentos e produzem números como valores. Os
estrutura diferente da sentença ‘se Deus existe, a felicidade operadores sentenciais são funções porque recebem valores
eterna é possível’. Esta última é formada a partir de duas de verdade como argumentos e produzem valores de verda-
outras sentenças ‘Deus existe’ e ‘a felicidade eterna é possí- de. Considere-se a seguinte função matemática:
vel’, conectadas pelo operador lógico se...então. Já para (4) y =x + 1.
analisar o argumento (2) precisamos analisar a estrutura
interna das sentenças, e não apenas o modo pelo qual sen- Dizemos que y =f(x), isto é, ‘y é função de x’, o que signi-
tenças são conectadas umas às outras. O que caracteriza a fica que o valor de y depende do valor atribuído a x.
lógica de predicados é o uso dos quantificadores todo, algum Quando x =1, y =2;
e nenhum. É por esse motivo que a validade de um argumen- x =2, y =3;
to como o (2) depende da estrutura interna das sentenças. A x = 3, y =4,
diferença entre a lógica sentencial e a lógica de predicados e assim por diante. Analogamente a uma função matemá-
ficará mais clara no decorrer desta e da próxima unidade. tica, uma função de verdade recebe valores de verdade como
argumentos e produz valores de verdade como valores.
Usualmente o estudo da lógica começa pela lógica sen-
tencial, e seguiremos esse caminho aqui. Nesta unidade As chamadas tabelas de verdade mostram como os ope-
vamos estudar alguns elementos da lógica sentencial. Na radores da lógica sentencial funcionam.
próxima unidade, estudaremos elementos da lógica de predi-
cados. No lado esquerdo da tabela de verdade temos as senten-
ças a partir das quais a sentença composta foi formada – no
2. Sentenças atômicas e moleculares caso da negação, uma única sentença. O valor produzido
Considere-se a sentença pela função de verdade está na coluna da direita. As letras V
(1) Lula é brasileiro. e F representam os valores de verdade verdadeiro e falso.
A sentença (1) é composta por um nome próprio, ‘Lula’, e 4. A negação
um predicado, ‘... é brasileiro’. Em lógica, para evitar o uso de Comecemos pelo operador sentencial mais simples, a ne-
‘...’, usamos uma variável para marcar o(s) lugar(es) em que gação. A tabela de verdade da negação de uma sentença A é
podemos completar um predicado. Aqui, expressões do tipo x A não A
é brasileiro designam predicados. Considere agora a senten- VF
ça (2) Xuxa é mãe de Sasha. FV
A sentença (2) pode ser analisada de três maneiras dife- A negação simplesmente troca o valor de verdade da sen-
rentes, que correspondem a três predicados diferentes que tença. Uma sentença verdadeira, quando negada, produz
podem ser formados a partir de (2): uma sentença falsa, e vice-versa.
(2a) x é mãe de Sasha;
(2b) Xuxa é mãe de x; Há diferentes maneiras de negar uma sentença atômica
(2c) x é mãe de y. em português. Considere a sentença verdadeira
(5) Lula é brasileiro.
Do ponto de vista lógico, em (2c) temos o que é chamado
de um predicado binário, isto é, um predicado que, diferente- As sentenças
mente de x é brasileiro, deve completado por dois nomes (6) Não é o caso que Lula é brasileiro,
próprios para formar uma sentença. (7) Não é verdade que Lula é brasileiro
e
As sentenças (1) e (2) acima são denominadas sentenças (8) É falso que Lula é brasileiro
atômicas. Uma sentença atômica é uma sentença formada são diferentes maneiras de negar (5). Como (5) é uma
por um predicado com um ou mais espaços vazios, sendo sentença atômica, podemos também negar (5) por meio da
todos os espaços vazios completados por nomes próprios. sentença
Sentenças atômicas não contêm nenhum dos operadores (9) Lula não é brasileiro.
lógicos e, ou, se...então etc., nem os quantificadores todo,
nenhum, algum etc. A negação em (9) é denominada negação predicativa,
pois nega o predicado, ao passo que em (6) há uma negação
Sentenças moleculares são sentenças formadas com o sentencial porque toda a sentença é negada. No caso de
auxílio dos operadores sentenciais. Exemplos de sentenças sentenças atômicas, a negação predicativa é equivalente à
moleculares são negação sentencial, mas veremos que isso não ocorre com
(3) Lula é brasileiro e Zidane é francês, sentenças moleculares e sentenças com quantificadores.

Raciocínio Lógico Quantitativo 69 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Note que negar duas vezes uma sentença equivale a a- No sentido exclusivo do ou, uma sentença A ou B é ver-
firmar a própria sentença. A negação de dadeira apenas em duas situações:
(5) Lula é brasileiro (i) A é verdadeira e B é falsa;
é (ii) B é verdadeira e A e falsa.
(9) Lula não é brasileiro,
e a negação de (9), Não há, na disjunção exclusiva, a possibilidade de serem
(10) Não é o caso que Lula não é brasileiro, é a negação ambas as sentenças verdadeiras. A tabela de verdade da
da negação de (5), que é equivalente à própria sentença (5). disjunção exclusiva é
A B A ou B
5. A conjunção VVF
Uma sentença do tipo A e B é denominada uma conjun- VFV
ção. Considere-se a sentença FVV
(11) João foi à praia e Pedro foi ao futebol. FFF
A sentença (1) é composta por duas sentenças,
(12) João foi à praia Um exemplo de disjunção exnclusiva é
e (20) Ou o PMDB ou o PP receberá o ministério da saúde,
(13) Pedro foi ao futebol que é formada a partir das sentenças:
conectadas pelo operador lógico e. Na interpretação vero- (21) o PMDB receberá o ministério da saúde;
funcional do operador e, o valor de verdade de (11) depende (22) o PP receberá o ministério da saúde.
apenas dos valores de verdade das sentenças (12) e (13). É
fácil perceber que (11) é verdadeira somente em uma situa- Quando se diz que um determinado partido receberá um
ção: quando (12) e (13) são ambas verdadeiras. A tabela de ministério, isso significa que um membro de tal partido será
verdade de uma conjunção A e B é a seguinte: nomeado ministro. Posto que há somente um ministro da
ABAeB saúde, não é possível que (21) e (22) sejam simultaneamente
VVV verdadeiras. O ou da sentença (20), portanto, é exclusivo.
VFF
FVF Na lógica simbólica, são usados símbolos diferentes para
FFF designar o ou inclusivo e o exclusivo. No latim, há duas pala-
vras diferentes, vel para a disjunção inclusiva e aut para a
Note que, na interpretação vero-funcional da conjunção, A exclusiva. No português isso não ocorre. Na maioria das
e B é equivalente a B e A. Não faz diferença alguma afirmar- vezes é apenas o contexto que deixa claro se se trata de uma
mos (11) ou (14) Pedro foi ao futebol e João foi à praia. disjunção inclusiva ou exclusiva.

É importante observar que a interpretação vero-funcional Assim como ocorre com a conjunção, sentenças A ou B e
da conjunção não expressa todos os usos da partícula e em B ou A são equivalentes. Isso vale tanto para o ou inclusivo
português. A sentença quanto para o exclusivo.
(15) Maria e Pedro tiveram um filho e casaram não é e-
quivalente a 7. A condicional
(16) Maria e Pedro casaram e tiveram um filho. Uma condicional é uma sentença da forma se A, então B.
A é denominado o antecedente e B o conseqüente da condi-
Em outras palavras, o e que ocorre em (15) e (16) não é cional.
uma função de verdade.
Em primeiro lugar, é importante deixar clara a diferença
6. A disjunção entre um argumento (23) A, logo B e uma condicional (24) se
Uma sentença do tipo A ou B é denominada uma disjun- A, então B.
ção. Há dois tipos de disjunção, a inclusiva e a exclusiva.
Ambas tomam dois valores de verdade como argumentos e Em (23) a verdade tanto de A quanto de B é afirmada. No-
produzem um valor de verdade como resultado. Começarei te que o que vem depois do ‘logo’ é afirmado como verdadei-
pela disjunção inclusiva. Considere-se a sentença ro e é a conclusão do argumento. Já em (24), nada se diz
(17) Ou João vai à praia ou João vai ao clube, que é for- acerca da verdade de A, nem de B. (24) diz apenas que se A
mada pela sentenças é verdadeira, B também será verdadeira. Note que apesar de
(18) João vai à praia uma condicional e um argumento serem coisas diferentes
e usamos uma terminologia similar para falar de ambos. Em
(19) João vai ao clube combinadas pelo operador ou. A (23) dizemos que A é o antecedente do argumento, e B é o
sentença (17) é verdadeira em três situações: conseqüente do argumento. Em (24), dizemos que A é o
(i) João vai à praia e também vai ao clube; antecedente da condicional, e B é o conseqüente da condi-
(ii) João vai à praia mas não vai ao clube e cional.
(iii) João não vai à praia mas vai ao clube.
Da mesma forma que analisamos o e e o ou como fun-
A tabela de verdade da disjunção inclusiva é a seguinte: ções de verdade, faremos o mesmo com a condicional. Anali-
A B A ou B sada vero-funcionalmente, a condicional é denominada con-
VVV dicional material.
VFV
FVV Quando analisamos a conjunção, vimos que a interpreta-
FFF ção vero-funcional do operador sentencial e não corresponde
exatamente ao uso que dela fazemos na linguagem natural.
No sentido inclusivo do ou, uma sentença A ou B é verda- Isso ocorre de modo até mais acentuado com o operador
deira quando uma das sentenças A e B é verdadeira ou se...então. Na linguagem natural, geralmente usamos
quando são ambas verdadeiras, isto é, a disjunção inclusiva se...então para expressar uma relação entre os conteúdos de
admite a possibilidade de A e B serem simultaneamente A e B, isto é, queremos dizer que A é uma causa ou uma
verdadeiras. explicação de B. Isso não ocorre na interpretação do
se...então como uma função de verdade. A tabela de verdade

Raciocínio Lógico Quantitativo 70 A Opção Certa Para a Sua Realização


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da condicional material é a seguinte: com antecedente falso será verdadeira. Mas no uso corrente
A B se A, então B da linguagem normalmente não formulamos condicionais com
VVV o antecedente falso.
VFF
FVV Mas cabe perguntar: se a condicional material de fato não
FFV expressa todos os usos do se...então em português e, além
disso, produz resultados contra-intuitivos como a sentença
Uma condicional material é falsa apenas em um caso: (29), por que ela é útil para o estudo de argumentos construí-
quando o antecedente é verdadeiro e o conseqüente falso. dos com a linguagem natural? A resposta é muito simples. O
caso em que a condicional material é falsa, a segunda linha
A terceira e a quarta linhas da tabela de verdade da con- da tabela de verdade, corresponde exatamente ao caso em
dicional material costumam causar problemas para estudan- que, no uso corrente da linguagem, uma sentença se A, en-
tes iniciantes de lógica. Parece estranho que uma condicional tão B é falsa. Considere-se a sentença (30) Se Lula conse-
seja verdadeira sempre que o antecedente é falso, mas ve- guir o apoio do PMDB, então fará um bom governo.
remos que isso é menos estranho do que parece.
Em (30), o ponto é que Lula fará um bom governo porque
Suponha que você não conhece Victor, mas sabe que tem o apoio do PMDB. Há um suposto nexo explicativo e
Victor é um parente do seu vizinho que acabou de chegar da causal entre o antecedente e o conseqüente. Suponha, entre-
França. Você não sabe mais nada sobre Victor. Agora consi- tanto, que Lula obtém o apoio do PMDB durante todo o seu
dere a sentença: mandato, mas ainda assim faz um mau governo. Nesse caso,
(25) Se Victor é carioca, então Victor é brasileiro. em que o antecedente é verdadeiro e o conseqüente falso,
(30) é falsa.
O antecedente de (25) é (26) Victor é carioca e o conse-
qüente é (27) Victor é brasileiro. Abaixo, você encontra diferentes maneiras de expressar,
na linguagem natural, uma condicional se A, então B, todas
A sentença (25) é verdadeira, pois sabemos que todo ca- equivalentes.
rioca é brasileiro. Em outras palavras, é impossível que al- Se A, B
guém simultaneamente seja carioca e não seja brasileiro. Por B, se A
esse motivo, a terceira linha da tabela de verdade, que torna- Caso A, B
ria a condicional falsa, nunca ocorre. B, caso A

Descartada a terceira linha, ainda há três possibilidades, As expressões abaixo também são equivalentes a se A,
que correspondem às seguintes situações: então B:
(a) Victor é carioca. A, somente se B
(b) Victor é paulista. Somente se B, A
(c) Victor é francês. A é condição suficiente para B
B é condição necessária para A,mas elas serão vistas
Suponha que Victor é carioca. Nesse caso, o antecedente com mais atenção na seção sobre condições necessárias e
e o conseqüente da condicional são verdadeiros. suficientes.

Temos a primeira linha da tabela de verdade. Até aqui 8. Variantes da condicional material
não há problema algum. Partindo de uma condicional
(31) Se A, então B
Suponha agora que Victor é paulista. Nesse caso, o ante- podemos construir sua conversa,
cedente da condicional (26) Victor é carioca é falso, mas o (32) Se B, então A
conseqüente (27) Victor é brasileiro é verdadeiro. sua inversa
(33) Se não A, então não B e sua contrapositiva (34) Se
Temos nesse caso a terceira linha da tabela de verdade não B, então não A.
da condicional. Note que a condicional (25) continua sendo
verdadeira mesmo que Victor seja paulista, isto é, quando o Há dois pontos importantes sobre as sentenças acima
antecedente é falso. que precisam ser observados. Vimos que A e B e B e A,
assim como A ou B e B ou A são equivalentes. Entretanto, se
Por fim, suponha que Victor é francês. Nesse caso, tanto A, então B e se B então A NÃO SÃO EQUIVALENTES!!!
(26) Victor é carioca quanto (27) Victor é brasileiro são falsas.
Temos aqui a quarta linha da tabela de verdade da condicio- Isso pode ser constatado facilmente pela construção das
nal material. Mas, ainda assim, a sentença (25) é verdadeira. respectivas tabelas de verdade, que fica como exercício para
o leitor. Mas pode ser também intuitivamente percebido. Con-
Vejamos outro exemplo. Considere a condicional sidere as sentenças: (35) Se João é carioca, João é brasileiro
(28) Se Pedro não jogar na loteria, não ganhará o prêmio. e
(36) Se João é brasileiro, João é carioca.
Essa é uma condicional verdadeira. Por quê? Porque é
impossível (em uma situação normal) o antecedente ser ver- Enquanto a sentença (35) é verdadeira, é evidente que
dadeiro e o conseqüente falso. Isto é, não é possível Pedro (36) pode ser falsa, pois João pode perfeitamente ser brasilei-
não jogar e ganhar na loteria. Fica como exercício para o ro sem ser carioca.
leitor a construção da tabela de verdade de (28).
Uma condicional se A, então B e sua contrapositiva se
Não é difícil perceber, em casos como (25) e (28) acima, não B, então não A são equivalentes. Isso pode ser constata-
por que uma condicional é verdadeira quando o antecedente do pela construção da tabela de verdade, que fica como um
é falso. O problema é que, sendo a condicional material uma exercício para o leitor. Mas note que a contrapositiva de (35),
função de verdade, coisas como (29) se 2 + 2 = 5, então a (37) Se João não é brasileiro, não é carioca, é verdadeira nas
Lua é de queijo são verdadeiras. Sem dúvida, esse é um mesmas circunstâncias em que (35) é verdadeira. A diferença
resultado contra-intuitivo. Note que toda condicional material entre (35) e (37) é que (35) enfatiza que ser carioca é condi-

Raciocínio Lógico Quantitativo 71 A Opção Certa Para a Sua Realização


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ção suficiente para ser brasileiro, enquanto (37) enfatiza que
ser brasileiro é condição necessária para ser carioca. Isso
Fonte: http://abilioazambuja.sites.uol.com.br/1d.pdf
ficará mais claro na seção sobre condições necessárias e
suficientes. Questões:
9. Negações Sendo p a proposição Paulo é paulista e q a proposição Ro-
Agora nós vamos aprender a negar sentenças construí- naldo é carioca, traduzir para a linguagem corrente as seguin-
das com os operadores sentenciais. tes proposições:
a) ~q
Negar uma sentença é o mesmo afirmar que a sentença é
falsa. Por esse motivo, para negar uma sentença construída b) p ^ q
com os operadores sentenciais e, ou e se...então, basta afir- c) p v q
mar a(s) linha(s) da tabela de verdade em que a sentença é d) p " q
falsa.
e) p " (~q)
9a. Negação da disjunção
Comecemos pelos caso mais simples, a disjunção (inclu- 02. Sendo p a proposição Roberto fala inglês e q a proposi-
siva). Como vimos, uma disjunção A ou B é falsa no caso em
que tanto A quanto B são falsas. Logo, para negar uma dis- ção Ricardo fala italiano traduzir para a linguagem simbólica
junção, nós precisamos dizer que A é falsa e também que B é as seguintes proposições:
falsa, isto é, não A e não B. Fica como exercício para o leitor a) Roberto fala inglês e Ricardo fala italiano.
a construção das tabelas de verdade de A ou B e não A e
b) Ou Roberto não fala inglês ou Ricardo fala italiano.
não B para constatar que são idênticas.
(1) João comprou um carro ou uma moto. c) Se Ricardo fala italiano então Roberto fala inglês.
d) Roberto não fala inglês e Ricardo não fala italiano.
A negação de (1) é:
(2) João não comprou um carro e não comprou uma moto,
ou 03. (UFB) Se p é uma proposição verdadeira, então:
(3) João nem comprou um carro, nem comprou uma moto. a) p ^ q é verdadeira, qualquer que seja q;
b) p v q é verdadeira, qualquer que seja q;
Na linguagem natural, freqüentemente formulamos a ne-
c) p ^ q é verdadeira só se q for falsa;
gação de uma disjunção com a expressão nem...nem. Nem
A, nem B significa o mesmo que não A e não B. d) p =>q é falsa, qualquer que seja q
(4) O PMDB receberá o ministério da saúde ou o PP re- e) n.d.a.
ceberá o ministério da cultura.
A negação de (4) é:
(5) Nem o PMDB receberá o ministério da saúde, nem o 04. (MACK) Duas grandezas x e y são tais que "se x = 3
PP receberá o ministério da cultura. então y = 7". Pode-se concluir que:
a) se x 3 antão y 7
Exercício: complete a coluna da direita da tabela abaixo
com a negação das sentenças do lado esquerdo. b) se y = 7 então x = 3
DISJUNÇÃO NEGAÇÃO c) se y 7 então x 3
A ou B não A e não B d) se x = 5 então y = 5
A ou não B
e) se x = 7 então y = 3
não A ou B
não A ou não B
05. (ABC) Assinale a proposição composta logicamente ver-
9b. Negação da conjunção dadeira:
Por um raciocínio análogo ao utilizado na negação da dis-
junção, para negar uma conjunção precisamos afirmar os a) (2 = 3) => (2 . 3 = 5)
casos em que a conjunção é falsa. Esses casos são a se- b) (2 = 2) => (2 . 3 = 5)
gunda, a terceira e a quarta linhas da tabela de verdade. Isto c) (2 = 3) e (2 . 3 = 5)
é, A e B é falsa quando:
d) (2 = 3) ou (2 . 3 = 5)
(i) A é falsa,
(ii) B é falsa ou e) (2 = 3) e (~ ( 2= 2))
(iii) A e B são ambas falsas. 06. (UGF) A negação de x > -2 é:
a) x > 2
É fácil perceber que basta uma das sentenças ligadas pe-
lo e ser falsa para a conjunção ser falsa. A negação de A e B, b) x #-2
portanto, é não A ou não B. Fica como exercício para o leitor c) x < -2
a construção das tabelas de verdade de A e B e não A ou d) x < 2
não B para constatar que são idênticas.
e) x #2
Exemplos de negações de conjunções:
(6) O PMDB receberá o ministério da saúde e o ministério 07. (ABC) A negação de todos os gatos são pardos é:
da cultura.
a) nenhum gato é pardo;
A negação de (6) é
(6a) Ou PMDB não receberá o ministério da saúde, ou b) existe gato pardo;
não receberá o ministério da cultura. c) existe gato não pardo;
(7) Beba e dirija. d) existe um e um só gato pardo;
A negação de (7) é
(7a) não beba ou não dirija. e) nenhum gato não é pardo.

Raciocínio Lógico Quantitativo 72 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Os resultados das proposições SEMPRE tem que dar
verdadeiro.
08. (ABC) Se A negação de o gato mia e o rato chia é:
a) o gato não mia e o rato não chia; Há alguns princípios básicos:
b) o gato mia ou o rato chia;
c) o gato não mia ou o rato não chia; Contradição: Nenhuma proposição pode ser verdadeira e
falsa ao mesmo tempo.
d) o gato e o rato não chiam nem miam;
e) o gato chia e o rato mia. Terceiro Excluído: Dadas duas proposições lógicas con-
traditórias somente uma delas é verdadeira. Uma proposição
09. Duas grandezas A e B são tais que "se A = 2 então B = ou é verdadeira ou é falsa, não há um terceiro valor lógico
(“mais ou menos”, meio verdade ou meio mentira).
5". Pode-se concluir que:
a) se A 2 antão B 5 Ex. Estudar é fácil. (o contrário seria: “Estudar é difícil”.
b) se A = 5 então B = 2 Não existe meio termo, ou estudar é fácil ou estudar é difícil).
c) se B 5 então A 2
d) se A = 2 então B = 2 Para facilitar a resolução das questões de lógica usam-se
os Conectivos Lógicos, que são símbolos que comprovam a
e) se A = 5 então B 2 veracidade das informações e unem as proposições uma a
outra ou as transformam numa terceira proposição.
10. (VUNESP) Um jantar reúne 13 pessoas de uma mesma
família. Das afirmações a seguir, referentes às pessoas reu- Veja abaixo:
nidas, a única necessariamente verdadeira é: (~) “não”: negação
a) pelo menos uma delas tem altura superior a 1,90m;
b) pelo menos duas delas são do sexo feminino; (Λ) “e”: conjunção
c) pelo menos duas delas fazem aniversário no mesmo mês;
(V) “ou”: disjunção
d) pelo menos uma delas nasceu num dia par;
e) pelo menos uma delas nasceu em janeiro ou fevereiro. (→) “se...então”: condicional

Resolução: (↔) “se e somente se”: bicondicional

Agora, vejamos na prática como funcionam estes conecti-


01. a) Paulo não é paulista.
vos:
b) Paulo é paulista e Ronaldo é carioca.
c) Paulo é paulista ou Ronaldo é carioca. Temos as seguintes proposições:
d) Se Paulo é paulista então Ronaldo é carioca.
e) Se Paulo é paulista então Ronaldo não é carioca. O Pão é barato. O Queijo não é bom.
02. a) p ^ q
A letra P, representa a primeira proposição e a letra Q, a
b) (~p) v p segunda. Assim, temos:
c) q " p
d) (~p) ^ (~q) P: O Pão é barato.

03. B 04. C 05. A 06. C Q: O Queijo não é bom.


07. C 08. C 09. C 10. C
NEGAÇÃO (símbolo ~):
http://www.coladaweb.com/matematica/logica
Quando usamos a negação de uma proposição inverte-
ESTRUTURAS LÓGICAS mos a afirmação que está sendo dada. Veja os exemplos:
Ex1. : ~P (não P): O Pão não é barato. (É a negação lógi-
As questões de Raciocínio Lógico sempre vão ser com- ca de P)
postas por proposições que provam, dão suporte, dão razão ~Q (não Q): O Queijo é bom. (É a negação lógica de Q)
a algo, ou seja, são afirmações que expressam um pensa- Se uma proposição é verdadeira, quando usamos a nega-
mento de sentindo completo. Essas proposições podem ter ção vira falsa.
um sentindo positivo ou negativo. Se uma proposição é falsa, quando usamos a negação vi-
ra verdadeira.
Regrinha para o conectivo de negação (~):
Exemplo 1: João anda de bicicleta.

Exemplo 2: Maria não gosta de banana.


P ~P
Tanto o exemplo 1 quanto o 2 caracterizam uma afirma- V F
ção/proposição. F V
A base das estruturas lógicas ésaber o que éverdade CONJUNÇÃO (símbolo Λ):
ou mentira (verdadeiro/falso).

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Este conectivo é utilizado para unir duas proposições for- duas falsas). “P” será condição suficiente e necessária para
mando uma terceira. O resultado dessa união somente será “Q”
verdadeiro se as duas proposições (P e Q) forem verdadei-
ras, ou seja, sendo pelo menos uma falsa, o resultado será Ex5.: P ↔ Q. (O Pão é barato se e somente se o Queijo
FALSO. não é bom.) ↔ = “se e somente se”
Ex.2: P Λ Q. (O Pão é barato e o Queijo não é bom.) Λ =
“e” Regrinha para o conectivo bicondicional (↔):
Regrinha para o conectivo de conjunção (Λ):
P
P ↔Q
ΛQ
V
V
F
F
F
V
F
Fonte: http://www.concursospublicosonline.com/

F
TABELA VERDADE
Tabela-verdade, tabela de verdade ou tabela veritativa
é um tipo de tabela matemática usada em Lógica para
DISJUNÇÃO (símbolo V): determinar se uma fórmula é válida ou se um sequente é
correto.
Este conectivo também serve para unir duas proposições. As tabelas-verdade derivam do trabalho de Gottlob Frege,
O resultado será verdadeiro se pelo menos uma das proposi- Charles Peirce e outros da década de 1880, e tomaram a
ções for verdadeira. forma atual em 1922 através dos trabalhos de Emil Post e
Ludwig Wittgenstein. A publicação do Tractatus Logico-
Ex3.: P V Q. (Ou o Pão é barato ou o Queijo não é bom.) Philosophicus, de Wittgenstein, utilizava as mesmas para
V = “ou” classificar funções veritativas em uma série. A vasta
influência de seu trabalho levou, então, à difusão do uso de
Regrinha para o conectivo de disjunção (V): tabelas-verdade.
Como construir uma Tabela Verdade
P Uma tabela de verdade consiste em:
VQ 1º) Uma linha em que estão contidos todas as
subfórmulas de uma fórmula. Por exemplo, a fórmula
V

¬((A B)→C) tem o seguinte conjuntos de subfórmulas:
V ∧ ∧
{ ¬((A∋B)→C) , (A B)→C , A B , A , B , C}
V 2º) l linhas em que estão todos possíveis valores que os
F termos podem receber e os valores cujas as fórmulas
moleculares tem dados os valores destes termos.

O número destas linhas é l = nt , sendo n o número de


CONDICIONAL (símbolo →) valores que o sistema permite (sempre 2 no caso do Cálculo
Proposicional Clássico) e t o número de termos que a fórmula
Este conectivo dá a ideia de condição para que a outra contém. Assim, se uma fórmula contém 2 termos, o número
proposição exista. “P” será condição suficiente para “Q” e “Q” de linhas que expressam a permutações entre estes será 4:
é condição necessária para “P”. um caso de ambos termos serem verdadeiros (V V), dois
casos de apenas um dos termos ser verdadeiro (V F , F V) e
Ex4.: P → Q. (Se o Pão é barato então o Queijo não é um caso no qual ambos termos são falsos (F F). Se a fórmula
bom.) → = “se...então” contiver 3 termos, o número de linhas que expressam a
permutações entre estes será 8: um caso de todos termos
serem verdadeiros (V V V), três casos de apenas dois termos
Regrinha para o conectivo condicional (→):
serem verdadeiros (V V F , V F V , F V V), três casos de
P apenas um dos termos ser verdadeiro (V F F , F V F , F F V)
→Q e um caso no qual todos termos são falsos (F F F).

V Tabelas das Principais Operações do Cálculo


Proposicional Dei
F
Negação
V
V
A

BICONDICIONAL (símbolo ↔)

O resultado dessas proposições será verdadeiro se e so-


mente se as duas forem iguais (as duas verdadeiras ou as

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A negação da proposição "A" é a proposição "~A", de Adaga de Quine (NOR)
maneira que se "A" é verdade então "~A" é falsa, e vice-
versa. A conjunção é verdadeira se e somente se os operandos
são falsos
Conjunção (E)
A A
A conjunção é verdadeira se e somente se os operandos (B ↓B
são verdadeiros V F
V F
A
^B V F
V F V
F Como usar tabelas para verificar a validade de
argumentos
F
F Verifique se a conclusão nunca é falsa quando
as premissas são verdadeiros. Em caso positivo, o
Disjunção (OU) argumento é válido. Em caso negativo, é inválido.

A disjunção é falsa se, e somente se ambos os operandos Alguns argumentos válidos


forem falsos
Modus ponens
A
vB
V
V A
V →B
F V
F
Condicional (Se... Então) [Implicação]
V
A conjunção é falsa se, e somente se, o primeiro V
operando é verdadeiro e o segundo operando é falso
Modus tollens
A
→B
V
A
F
A B →B
V
V
V
F
Bicondicional (Se e somente se) [Equivalê
ncia] V
V
A conjunção é verdadeira se, e somente se, ambos
operandos forem falsos ou ambos verdadeiros

A Silogismo Hipoté
tico
↔B
V
F
F A B A
→B →C →C
V
V V V
DISJUNÇÃO EXCLUSIVA (OU... OU XOR) V F F
F V V
A conjunção é verdadeira se, e somente se, apenas um
dos operandos for verdadeiro F V F
V V V
A V F V
(B
V V V
F
V V V
V
V Algumas falácias
F
Afirmação do conseqüente

Se A, então B. (A→B)

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B.
Indica que não exis-
Logo, A. tem elementos co-
muns entre os con-
A juntos.
→B
V
F
OBS: CONSIDERE QUE O TAMANHO DOS CÍRCULOS
V NÃO INDICA O TAMANHO RELATIVO DOS CONJUNTOS.
V
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO: ANALOGIAS,
INFERÊNCIAS, DEDUÇÕES E CONCLUSÕES.
Comutação dos Condicionais
1. Introdução
A implica B. (A→B)
Desde suas origens na Grécia Antiga, especialmente de
Logo, B implica A. (B→A) Aristóteles (384-322 a.C.) em diante, a lógica tornou-se um
dos campos mais férteis do pensamento humano, particular-
A B mente da filosofia. Em sua longa história e nas múltiplas
→B →A modalidades em que se desenvolveu, sempre foi bem claro
V V seu objetivo: fornecer subsídios para a produção de um bom
raciocínio.
F V
V F Por raciocínio, entende-se tanto uma atividade mental
V V quanto o produto dessa atividade. Esse, por sua vez, pode
Fonte: Wikipédia ser analisado sob muitos ângulos: o psicólogo poderá estudar
o papel das emoções sobre um determinado raciocínio; o
DIAGRAMAS LÓGICOS sociólogo considerará as influências do meio; o criminólogo
levará em conta as circunstâncias que o favoreceram na
prática de um ato criminoso etc. Apesar de todas estas pos-
História
sibilidades, o raciocínio é estudado de modo muito especial
no âmbito da lógica. Para ela, pouco importam os contextos
Para entender os diagramas lógicos vamos dar uma rápi-
psicológico, econômico, político, religioso, ideológico, jurídico
da passada em sua origem.
ou de qualquer outra esfera que constituam o “ambiente do
O suíço Leonhard Euler (1707 – 1783) por volta de 1770,
raciocínio”.
ao escrever cartas a uma princesa da Alemanha, usou os
diagramas ao explicar o significado das quatro proposições
categóricas: Ao lógico, não interessa se o raciocínio teve esta ou aque-
Todo A é B. la motivação, se respeita ou não a moral social, se teve influ-
Algum A é B. ências das emoções ou não, se está de acordo com uma
Nenhum A é B. doutrina religiosa ou não, se foi produzido por uma pessoa
Algum A não é B. embriagada ou sóbria. Ele considera a sua forma. Ao consi-
derar a forma, ele investiga a coerência do raciocínio, as
Mais de 100 anos depois de Euler, o logicista inglês John relações entre as premissas e a conclusão, em suma, sua
Venn (1834 – 1923) aperfeiçoou o emprego dos diagramas, obediência a algumas regras apropriadas ao modo como foi
utilizando sempre círculos. Desta forma, hoje conhecemos formulado etc.
como diagramas de Euler/Venn.
Apenas a título de ilustração, seguem-se algumas defini-
Tipos ções e outras referências à lógica:

Existem três possíveis tipos de relacionamento entre dois “A arte que dirige o próprio ato da razão, ou seja, nos
diferentes conjuntos: permite chegar com ordem, facilmente e sem erro, ao próprio
ato da razão – o raciocínio” (Jacques Maritain).
Indica que um con-
junto está ompleta- “A lógica é o estudo dos métodos e princípios usados pa-
mente contido no ra distinguir o raciocínio correto do incorreto” (Irving Copi).
outro, mas o inverso
não é verdadeiro. “A lógica investiga o pensamento não como ele é, mas
como deve ser” (Edmundo D. Nascimento).

“A princípio, a lógica não tem compromissos. No entanto,


Indica que os dois sua história demonstra o poder que a mesma possui quando
conjuntos tem alguns bem dominada e dirigida a um propósito determinado, como o
elementos em co- fizeram os sofistas, a escolástica, o pensamento científico
mum, mas não todos. ocidental e, mais recentemente, a informática” (Bastos; Kel-
ler).

1.1. Lógica formal e Lógica material

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Desde Aristóteles, seu primeiro grande organizador, os A simples apreensão consiste na captação direta (atra-
estudos da lógica orientaram-se em duas direções principais: vés dos sentidos, da intuição racional, da imaginação etc) de
a da lógica formal, também chamada de “lógica menor” e a uma realidade sobre a qual forma-se uma idéia ou conceito
da lógica material, também conhecida como “lógica maior”. (p. ex., de um objeto material, ideal, sobrenatural etc) que,
por sua vez, recebe uma denominação (as palavras ou ter-
A lógica formal preocupa-se com a correção formal do mos, p. ex.: “mesa”, “três” e “arcanjo”).
pensamento. Para esse campo de estudos da lógica, o con-
teúdo ou a matéria do raciocínio tem uma importância relati- O juízo é ato pelo qual os conceitos ou idéias são ligadas
va. A preocupação sempre será com a sua forma. A forma é ou separadas dando origem à emissão de um “julgamento”
respeitada quando se preenchem as exigências de coerência (falso ou verdadeiro) sobre a realidade, mediante proposições
interna, mesmo que as conclusões possam ser absurdas do orais ou escritas. Por exemplo: “Há três arcanjos sobre a
ponto de vista material (conteúdo). Nem sempre um raciocí- mesa da sala”
nio formalmente correto corresponde àquilo que chamamos
de realidade dos fatos. No entanto, o erro não está no seu O raciocínio, por fim, consiste no “arranjo” intelectual dos
aspecto formal e, sim, na sua matéria. Por exemplo, partindo juízos ou proposições, ordenando adequadamente os conte-
das premissas que údos da consciência. No raciocínio, parte-se de premissas
para se chegar a conclusões que devem ser adequadas.
(1) todos os brasileiros são europeus Procedendo dessa forma, adquirem-se conhecimentos novos
e defende-se ou aprofunda-se o que já se conhece. Para
e que tanto, a cada passo, é preciso preencher os requisitos da
coerência e do rigor. Por exemplo: “Se os três arcanjos estão
(2) Pedro é brasileiro, sobre a mesa da sala, não estão sobre a mesa da varanda”

formalmente, chegar-se-á à conclusão lógica que Quando os raciocínios são organizados com técnica e ar-
te e expostos de forma tal a convencer a platéia, o leitor ou
qualquer interlocutor tem-se a argumentação. Assim, a ativi-
(3) Pedro é europeu.
dade argumentativa envolve o interesse da persuasão. Ar-
gumentar é o núcleo principal da retórica, considerada a arte
Materialmente, este é um raciocínio falso porque a expe- de convencer mediante o discurso.
riência nos diz que a premissa é falsa.
Partindo do pressuposto de que as pessoas pensam aqui-
No entanto, formalmente, é um raciocínio válido, porque a lo que querem, de acordo com as circunstâncias da vida e as
conclusão é adequada às premissas. É nesse sentido que se decisões pessoais (subjetividade), um argumento conseguirá
costuma dizer que o computador é falho, já que, na maioria atingir mais facilmente a meta da persuasão caso as idéias
dos casos, processa formalmente informações nele previa- propostas se assentem em boas razões, capazes de mexer
mente inseridas, mas não tem a capacidade de verificar o com as convicções daquele a quem se tenta convencer. Mui-
valor empírico de tais informações. tas vezes, julga-se que estão sendo usadas como bom argu-
mento opiniões que, na verdade, não passam de preconcei-
Já, a lógica material preocupa-se com a aplicação das tos pessoais, de modismos, de egoísmo ou de outras formas
operações do pensamento à realidade, de acordo com a de desconhecimento. Mesmo assim, a habilidade no argu-
natureza ou matéria do objeto em questão. Nesse caso, inte- mentar, associada à desatenção ou à ignorância de quem
ressa que o raciocínio não só seja formalmente correto, mas ouve, acaba, muitas vezes, por lograr a persuasão.
que também respeite a matéria, ou seja, que o seu conteúdo
corresponda à natureza do objeto a que se refere. Neste Pode-se, então, falar de dois tipos de argumentação: boa
caso, trata-se da correspondência entre pensamento e reali- ou má, consistente/sólida ou inconsistente/frágil, lógica ou
dade. ilógica, coerente ou incoerente, válida ou não-válida, fraca ou
forte etc.
Assim sendo, do ponto de vista lógico, costuma-se falar
de dois tipos de verdade: a verdade formal e a verdade mate- De qualquer modo, argumentar não implica, necessaria-
rial. A verdade formal diz respeito, somente e tão-somente, à mente, manter-se num plano distante da existência humana,
forma do discurso; já a verdade material tem a ver com a desprezando sentimentos e motivações pessoais. Pode-se
forma do discurso e as suas relações com a matéria ou o argumentar bem sem, necessariamente, descartar as emo-
conteúdo do próprio discurso. Se houver coerência, no pri- ções, como no caso de convencer o aluno a se esforçar nos
meiro caso, e coerência e correspondência, no segundo, tem- estudos diante da perspectiva de férias mais tranqüilas. En-
se a verdade. fim, argumentar corretamente (sem armar ciladas para o
interlocutor) é apresentar boas razões para o debate, susten-
Em seu conjunto, a lógica investiga as regras adequadas tar adequadamente um diálogo, promovendo a dinamização
à produção de um raciocínio válido, por meio do qual visa-se do pensamento. Tudo isso pressupõe um clima democrático.
à consecução da verdade, seja ela formal ou material. Rela-
cionando a lógica com a prática, pode-se dizer que é impor- 1.3. Inferê
ncia Lógica
tante que se obtenha não somente uma verdade formal, mas,
também, uma verdade que corresponda à experiência. Que
Cabe à lógica a tarefa de indicar os caminhos para um ra-
seja, portanto, materialmente válida. A conexão entre os
ciocínio válido, visando à verdade.
princípios formais da lógica e o conteúdo de seus raciocínios
pode ser denominada de “lógica informal”. Trata-se de uma
lógica aplicada ao plano existencial, à vida quotidiana. Contudo, só faz sentido falar de verdade ou falsidade
quando entram em jogo asserções nas quais se declara algo,
emitindo-se um juízo de realidade. Existem, então, dois tipos
1.2. Raciocínio e Argumentação
de frases: as assertivas e as não assertivas, que também
podem ser chamadas de proposições ou juízos.
Três são as principais operações do intelecto humano: a
simples apreensão, os juízos e o raciocínio.

Raciocínio Lógico Quantitativo 77 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Nas frases assertivas afirma-se algo, como nos exemplos: Existem alguns princípios tidos como conditio sine qua
“a raiz quadrada de 9 é 3” ou “o sol brilha à noite”. Já, nas non para que a coerência do raciocínio, em absoluto, possa
frases não assertivas, não entram em jogo o falso e o verda- ocorrer. Podem ser entendidos como princípios que se refe-
deiro, e, por isso, elas não têm “valor de verdade”. É o caso rem tanto à realidade das coisas (plano ontológico), quanto
das interrogações ou das frases que expressam estados ao pensamento (plano lógico), ou seja, se as coisas em geral
emocionais difusos, valores vivenciados subjetivamente ou devem respeitar tais princípios, assim também o pensamento
ordens. A frase “toque a bola”, por exemplo, não é falsa nem deve respeitá-los. São eles:
verdadeira, por não se tratar de uma asserção (juízo).
a) Princípio da identidade, pelo qual se delimita a reali-
As frases declaratórias ou assertivas podem ser combina- dade de um ser. Trata-se de conceituar logicamente qual é a
das de modo a levarem a conclusões conseqüentes, constitu- identidade de algo a que se está fazendo referência. Uma vez
indo raciocínios válidos. Veja-se o exemplo: conceituada uma certa coisa, seu conceito deve manter-se ao
longo do raciocínio. Por exemplo, se estou falando de um
(1) Não há crime sem uma lei que o defina; homem chamado Pedro, não posso estar me referindo a
Antônio.
(2) não há uma lei que defina matar ET’s como crime;
b) Princípio da não-contradição. Se algo é aquilo que é,
(3) logo, não é crime matar ET’s. não pode ser outra coisa, sob o mesmo aspecto e ao mesmo
tempo. Por exemplo, se o brasileiro João está doente agora,
não está são, ainda que, daqui a pouco possa vir a curar-se,
Ao serem ligadas estas assertivas, na mente do interlocu-
embora, enquanto João, ele seja brasileiro, doente ou são;
tor, vão sendo criadas as condições lógicas adequadas à
conclusão do raciocínio. Esse processo, que muitas vezes
permite que a conclusão seja antecipada sem que ainda c) Princípio da exclusão do terceiro termo. Entre o fal-
sejam emitidas todas as proposições do raciocínio, chamase so e o verdadeiro não há meio termo, ou é falso ou é verda-
inferência. O ponto de partida de um raciocínio (as premis- deiro. Ou está chovendo ou não está, não é possível um
sas) deve levar a conclusões óbvias. terceiro termo: está meio chovendo ou coisa parecida.

1.4. Termo e Conceito A lógica clássica e a lógica matemática aceitam os três


princípios como suas pedras angulares, no entanto, mais
recentemente, Lukasiewicz e outros pensadores desenvolve-
Para que a validade de um raciocínio seja preservada, é
ram sistemas lógicos sem o princípio do terceiro excluído,
fundamental que se respeite uma exigência básica: as pala-
admitindo valor lógico não somente ao falso e ao verdadeiro,
vras empregadas na sua construção não podem sofrer modi-
como também ao indeterminado.
ficações de significado. Observe-se o exemplo:
2. Argumentação e Tipos de Raciocínio
Os jaguares são quadrúpedes;
Conforme vimos, a argumentação é o modo como é ex-
Meu carro é um Jaguar
posto um raciocínio, na tentativa de convencer alguém de
alguma coisa. Quem argumenta, por sua vez, pode fazer uso
logo, meu carro é um quadrúpede. de diversos tipos de raciocínio. Às vezes, são empregados
raciocínios aceitáveis do ponto de vista lógico, já, em outras
O termo “jaguar” sofreu uma alteração de significado ao ocasiões, pode-se apelar para raciocínios fracos ou inválidos
longo do raciocínio, por isso, não tem validade. sob o mesmo ponto de vista. É bastante comum que raciocí-
nios desse tipo sejam usados para convencer e logrem o
Quando pensamos e comunicamos os nossos pensamen- efeito desejado, explorando a incapacidade momentânea ou
tos aos outros, empregamos palavras tais como “animal”, persistente de quem está sendo persuadido de avaliar o valor
“lei”, “mulher rica”, “crime”, “cadeira”, “furto” etc. Do ponto de lógico do raciocínio empregado na argumentação.
vista da lógica, tais palavras são classificadas como termos,
que são palavras acompanhadas de conceitos. Assim sendo, Um bom raciocínio, capaz de resistir a críticas, precisa ser
o termo é o signo lingüístico, falado ou escrito, referido a um dotado de duas características fundamentais: ter premissas
conceito, que é o ato mental correspondente ao signo. aceitáveis e ser desenvolvido conforme as normas apropria-
das.
Desse modo, quando se emprega, por exemplo, o termo
“mulher rica”, tende-se a pensar no conjunto das mulheres às Dos raciocínios mais empregados na argumentação, me-
quais se aplica esse conceito, procurando apreender uma recem ser citados a analogia, a indução e a dedução. Dos
nota característica comum a todos os elementos do conjunto, três, o primeiro é o menos preciso, ainda que um meio bas-
de acordo com a ‘intencionalidade’ presente no ato mental. tante poderoso de convencimento, sendo bastante usado
Como resultado, a expressão “mulher rica” pode ser tratada pela filosofia, pelo senso comum e, particularmente, nos
como dois termos: pode ser uma pessoa do sexo feminino discursos jurídico e religioso; o segundo é amplamente em-
cujos bens materiais ou financeiros estão acima da média ou pregado pela ciência e, também, pelo senso comum e, por
aquela cuja trajetóriaexistencial destaca-se pela bondade, fim, a dedução é tida por alguns como o único raciocínio
virtude, afetividade e equilíbrio. autenticamente lógico, por isso, o verdadeiro objeto da lógica
formal.
Para que não se obstrua a coerência do raciocínio, é pre-
ciso que fique bem claro, em função do contexto ou de uma A maior ou menor valorização de um ou de outro tipo de
manifestação de quem emite o juízo, o significado dos termos raciocínio dependerá do objeto a que se aplica, do modo
empregados no discurso. como é desenvolvido ou, ainda, da perspectiva adotada na
abordagem da natureza e do alcance do conhecimento.
1.5. Princípios lógicos

Raciocínio Lógico Quantitativo 78 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Às vezes, um determinado tipo de raciocínio não é ade- Analogia forte - Ana Maria sempre teve bom gosto ao
quadamente empregado. Vejam-se os seguintes exemplos: o comprar suas roupas, logo, terá bom gosto ao comprar as
médico alemão Ludwig Büchner (1824-1899) apresentou roupas de sua filha.
como argumento contra a existência da alma o fato de esta
nunca ter sido encontrada nas diversas dissecações do corpo Analogia fraca - João usa terno, sapato de cromo e per-
humano; o astronauta russo Gagarin (1934-1968) afirmou fume francês e é um bom advogado;
que Deus não existe pois “esteve lá em cima” e não o encon-
trou. Nesses exemplos fica bem claro que o raciocínio induti- Antônio usa terno, sapato de cromo e perfume francês;
vo, baseado na observação empírica, não é o mais adequado logo, deve ser um bom advogado.
para os objetos em questão, já que a alma e Deus são de
ordem metafísica, não física.
b) O número de aspectos semelhantes entre uma situa-
ção e outra deve ser significativo.tc "b) O número de aspectos
2.1. Raciocínio analógico semelhantes entre uma situação e outra deve ser significati-
vo."
Se raciocinar é passar do desconhecido ao conhecido, é
partir do que se sabe em direção àquilo que não se sabe, a Analogia forte - A Terra é um planeta com atmosfera,
analogia (aná = segundo, de acordo + lógon = razão) é um com clima ameno e tem água; em Marte, tal como na Terra,
dos caminhos mais comuns para que isso aconteça. No ra- houve atmosfera, clima ameno e água; na Terra existe vida,
ciocínio analógico, compara-se uma situação já conhecida logo, tal como na Terra, em Marte deve ter havido algum tipo
com uma situação desconhecida ou parcialmente conhecida, de vida.
aplicando a elas as informações previamente obtidas quando
da vivência direta ou indireta da situação-referência.
Analogia fraca - T. Edison dormia entre 3 e 4 horas por
noite e foi um gênio inventor; eu dormirei durante 3 1/2 horas
Normalmente, aquilo que é familiar é usado como ponto por noite e, por isso, também serei um gênio inventor.
de apoio na formação do conhecimento, por isso, a analogia
é um dos meios mais comuns de inferência. Se, por um lado,
c) Não devem existir divergências marcantes na compa-
é fonte de conhecimentos do dia-a-dia, por outro, também
ração.tc "c) Não devem existir divergências marcantes na
tem servido de inspiração para muitos gênios das ciências e
comparação.."
das artes, como nos casos de Arquimedes na banheira (lei do
empuxo), de Galileu na catedral de Pisa (lei do pêndulo) ou
de Newton sob a macieira (lei da gravitação universal). No Analogia forte - A pescaria em rios não é proveitosa por
entanto, também é uma forma de raciocínio em que se come- ocasião de tormentas e tempestades; a pescaria marinha não
tem muitos erros. Tal acontece porque é difícil estabelecer- está tendo sucesso porque troveja muito.
lhe regras rígidas. A distância entre a genialidade e a falha
grosseira é muito pequena. No caso dos raciocínios analógi- Analogia fraca - Os operários suíços que recebem o sa-
cos, não se trata propriamente de considerá-los válidos ou lário mínimo vivem bem; a maioria dos operários brasileiros,
não-válidos, mas de verificar se são fracos ou fortes. Segun- tal como os operários suíços, também recebe um salário
do Copi, deles somente se exige “que tenham alguma proba- mínimo; logo, a maioria dos operários brasileiros também vive
bilidade” (Introdução à lógica, p. 314). bem, como os suíços.

A força de uma analogia depende, basicamente, de três Pode-se notar que, no caso da analogia, não basta consi-
aspectos: derar a forma de raciocínio, é muito importante que se avalie
o seu conteúdo. Por isso, esse tipo de raciocínio não é admi-
a) os elementos comparados devem ser verdadeiros e tido pela lógica formal. Se as premissas forem verdadeiras, a
importantes; conclusão não o será necessariamente, mas possivelmente,
isto caso cumpram-se as exigências acima.
b) o número de elementos semelhantes entre uma situa-
ção e outra deve ser significativo; Tal ocorre porque, apesar de existir uma estrutura geral
do raciocínio analógico, não existem regras claras e precisas
que, uma vez observadas, levariam a uma conclusão neces-
c) não devem existir divergências marcantes na compara-
sariamente válida.
ção.
O esquema básico do raciocínio analógico é:
No raciocínio analógico, comparam-se duas situações,
casos, objetos etc. semelhantes e tiram-se as conclusões
adequadas. Na ilustração, tal como a carroça, o carro a motor A é N, L, Y, X;
é um meio de transporte que necessita de um condutor. Este,
tanto num caso quanto no outro, precisa ser dotado de bom B, tal como A, é N, L, Y, X;
senso e de boa técnica para desempenhar adequadamente
seu papel. A é, também, Z

Aplicação das regras acima a exemplos: logo, B, tal como A, é também Z.

a) Os elementos comparados devem ser verdadeiros e re- Se, do ponto de vista da lógica formal, o raciocínio analó-
levantes, não imaginários ou insignificantes.tc gico é precário, ele é muito importante na formulação de
hipóteses científicas e de teses jurídicas ou filosóficas. Con-
"a) Os elementos comparados devem ser verdadeiros e tudo, as hipóteses científicas oriundas de um raciocínio ana-
relevantes, não imaginários ou insignificantes." lógico necessitam de uma avaliação posterior, mediante pro-
cedimentos indutivos ou dedutivos.

Raciocínio Lógico Quantitativo 79 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Observe-se o seguinte exemplo: John Holland, físico e A cascavel é uma cobra e também não voa;
professor de ciência da computação da Universidade de
Michigan, lançou a hipótese (1995) de se verificar, no campo logo, as cobras não voam.
da computação, uma situação semelhante à que ocorre no da
genética. Assim como na natureza espécies diferentes po- Contudo,
dem ser cruzadas para obter o chamado melhoramento gené-
tico - um indivíduo mais adaptado ao ambiente -, na informá-
Ao sair de casa, João viu um gato preto e, logo a seguir,
tica, também o cruzamento de programas pode contribuir
caiu e quebrou o braço. Maria viu o mesmo gato e, alguns
para montar um programa mais adequado para resolver um
minutos depois, foi assaltada. Antonio também viu o mesmo
determinado problema. “Se quisermos obter uma rosa mais
gato e, ao sair do estacionamento, bateu com o carro. Logo,
bonita e perfumada, teremos que cruzar duas espécies: uma
ver um gato preto traz azar.
com forte perfume e outra que seja bela” diz Holland. “Para
resolver um problema, fazemos o mesmo. Pegamos um pro-
grama que dê conta de uma parte do problema e cruzamos Os exemplos acima sugerem, sob o ponto de vista do va-
com outro programa que solucione outra parte. Entre as vá- lor lógico, dois tipos de indução: a indução fraca e a indução
rias soluções possíveis, selecionam-se aquelas que parecem forte. É forte quando não há boas probabilidades de que um
mais adequadas. Esse processo se repete por várias gera- caso particular discorde da generalização obtida das premis-
ções - sempre selecionando o melhor programa - até obter o sas: a conclusão “nenhuma cobra voa” tem grande probalida-
descendente que mais se adapta à questão. É, portanto, de de ser válida. Já, no caso do “gato preto”, não parece
semelhante ao processo de seleção natural, em que só so- haver sustentabilidade da conclusão, por se tratar de mera
brevivem os mais aptos”. (Entrevista ao JB, 19/10/95, 1º cad., coincidência, tratando-se de uma indução fraca. Além disso,
p. 12). há casos em que uma simples análise das premissas é sufi-
ciente para detectar a sua fraqueza.
Nesse exemplo, fica bem clara a necessidade da averi-
guação indutiva das conclusões extraídas desse tipo de ra- Vejam-se os exemplos das conclusões que pretendem ser
ciocínio para, só depois, serem confirmadas ou não. aplicadas ao comportamento da totalidade dos membros de
um grupo ou de uma classe tendo como modelo o comporta-
mento de alguns de seus componentes:
2.2. Raciocínio Indutivo - do particular ao geral
1. Adriana é mulher e dirige mal;
Ainda que alguns autores considerem a analogia como
uma variação do raciocínio indutivo, esse último tem uma
base mais ampla de sustentação. A indução consiste em Ana Maria é mulher e dirige mal;
partir de uma série de casos particulares e chegar a uma
conclusão de cunho geral. Nele, está pressuposta a possibili- Mônica é mulher e dirige mal;
dade da coleta de dados ou da observação de muitos fatos e,
na maioria dos casos, também da verificação experimental. Carla é mulher e dirige mal;
Como dificilmente são investigados todos os casos possíveis,
acaba-se aplicando o princípio das probabilidades. logo, todas as mulheres dirigem mal.

Assim sendo, as verdades do raciocínio indutivo depen- 2. Antônio Carlos é político e é corrupto;
dem das probabilidades sugeridas pelo número de casos
observados e pelas evidências fornecidas por estes. A enu- Fernando é político e é corrupto;
meração de casos deve ser realizada com rigor e a conexão
entre estes deve ser feita com critérios rigorosos para que
Paulo é político e é corrupto;
sejam indicadores da validade das generalizações contidas
nas conclusões.
Estevão é político e é corrupto;
O esquema principal do raciocínio indutivo é o seguinte:
logo, todos os políticos são corruptos.
B é A e é X;
A avaliação da suficiência ou não dos elementos não é ta-
refa simples, havendo muitos exemplos na história do conhe-
C é A e também é X;
cimento indicadores dos riscos das conclusões por indução.
Basta que um caso contrarie os exemplos até então colhidos
D é A e também é X; para que caia por terra uma “verdade” por ela sustentada. Um
exemplo famoso é o da cor dos cisnes. Antes da descoberta
E é A e também é X; da Austrália, onde foram encontrados cisnes pretos, acredita-
va-se que todos os cisnes fossem brancos porque todos os
logo, todos os A são X até então observados eram brancos. Ao ser visto o primeiro
cisne preto, uma certeza de séculos caiu por terra.
No raciocínio indutivo, da observação de muitos casos
particulares, chega-se a uma conclusão de cunho geral. 2.2.1. Procedimentos indutivos

Aplicando o modelo: Apesar das muitas críticas de que é passível o raciocínio


indutivo, este é um dos recursos mais empregados pelas
A jararaca é uma cobra e não voa; ciências para tirar as suas conclusões. Há dois procedimen-
tos principais de desenvolvimento e aplicação desse tipo de
A caninana é uma cobra e também não voa; raciocínio: o da indução por enumeração incompleta suficien-
te e o da indução por enumeração completa.
A urutu é uma cobra e também não voa;
a. Indução por enumeração incompleta suficiente

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Nesse procedimento, os elementos enumerados são tidos Analogia, indução e probabilidade
como suficientes para serem tiradas determinadas conclu-
sões. É o caso do exemplo das cobras, no qual, apesar de Nos raciocínios analógico e indutivo, apesar de boas
não poderem ser conferidos todos os elementos (cobras) em chances do contrário, há sempre a possibilidade do erro. Isso
particular, os que foram enumerados são representativos do ocorre porque se está lidando com probabilidades e estas
todo e suficientes para a generalização (“todas as cobras...”) não são sinônimas de certezas.

b. Indução por enumeração completa Há três tipos principais de probabilidades: a matemática, a


moral e a natural.
Costuma-se também classificar como indutivo o raciocínio
baseado na enumeração completa. a) A probabilidade matemática é aquela na qual, partin-
do-se dos casos numerados, é possível calcular, sob forma
Ainda que alguns a classifiquem como tautologia, ela o- de fração, a possibilidade de algo ocorrer – na fração, o de-
corre quando: nominador representa os casos possíveis e o numerador o
número de casos favoráveis. Por exemplo, no caso de um
b.a. todos os casos são verificados e contabilizados; sorteio usando uma moeda, a probabilidade de dar cara é de
50% e a de dar coroa também é de 50%.
b.b. todas as partes de um conjunto são enumeradas.
b) A probabilidade moral é a relativa a fatos humanos
Exemplos correspondentes às duas formas de indução destituídos de caráter matemático. É o caso da possibilidade
por enumeração completa: de um comportamento criminoso ou virtuoso, de uma reação
alegre ou triste etc.
b.a. todas as ocorrências de dengue foram investigadas e
em cada uma delas foi constatada uma característica própria Exemplos: considerando seu comportamento pregresso, é
desse estado de morbidez: fortes dores de cabeça; obteve- provável que Pedro não tenha cometido o crime, contudo...
se, por conseguinte, a conclusão segura de que a dor de Conhecendo-se a meiguice de Maria, é provável que ela o
cabeça é um dos sintomas da dengue. receba bem, mas...

b.b. contam-se ou conferem-se todos as peças do jogo de c) A probabilidade natural é a relativa a fenômenos na-
xadrez: ao final da contagem, constata-se que são 32 peças. turais dos quais nem todas as possibilidades são conhecidas.
A previsão meteorológica é um exemplo particular de probali-
dade natural. A teoria do caos assenta-se na tese da imprevi-
Nesses raciocínios, tem-se uma conclusão segura, po-
sibilidade relativa e da descrição apenas parcial de alguns
dendo-se classificá-los como formas de indução forte, mesmo
eventos naturais.
que se revelem pouco criativos em termos de pesquisa cientí-
fica.
Por lidarem com probabilidades, a indução e a analogia
são passíveis de conclusões inexatas.
O raciocínio indutivo nem sempre aparece estruturado
nos moldes acima citados. Às vezes, percebe-se o seu uso
pela maneira como o conteúdo (a matéria) fica exposta ou Assim sendo, deve-se ter um relativo cuidado com as su-
ordenada. Observem-se os exemplos: as conclusões. Elas expressam muito bem a necessidade
humana de explicar e prever os acontecimentos e as coisas,
contudo, também revelam as limitações humanas no que diz
- Não parece haver grandes esperanças em se erradicar a
respeito à construção do conhecimento.
corrupção do cenário político brasileiro.
2.3. Raciocínio dedutivo - do geral ao particular
Depois da série de protestos realizados pela população,
depois das provas apresentadas nas CPI’s, depois do vexa-
me sofrido por alguns políticos denunciados pela imprensa, O raciocínio dedutivo, conforme a convicção de muitos es-
depois do escárnio popular em festividades como o carnaval tudiosos da lógica, é aquele no qual são superadas as defici-
e depois de tanta insistência de muitos sobre necessidade de ências da analogia e da indução.
moralizar o nosso país, a corrupção parece recrudescer,
apresenta novos tentáculos, se disfarça de modos sempre No raciocínio dedutivo, inversamente ao indutivo, parte-se
novos, encontrando-se maneiras inusitadas de ludibriar a do geral e vai-se ao particular. As inferências ocorrem a partir
nação. do progressivo avanço de uma premissa de cunho geral, para
se chegar a uma conclusão tão ou menos ampla que a pre-
- Sentia-me totalmente tranqüilo quanto ao meu amigo, missa. O silogismo é o melhor exemplo desse tipo de raciocí-
pois, até então, os seus atos sempre foram pautados pelo nio:
respeito às leis e à dignidade de seus pares. Assim, enquanto
alguns insinuavam a sua culpa, eu continuava seguro de sua Premissa maior: Todos os homens são mamíferos. uni-
inocência. versal

Tanto no primeiro quanto no segundo exemplos está sen- Premissa menor: Pedro é homem.
do empregando o método indutivo porque o argumento prin-
cipal está sustentado pela observação de muitos casos ou Conclusão: Logo, Pedro é mamífero. Particular
fatos particulares que, por sua vez, fundamentam a conclu-
são. No primeiro caso, a constatação de que diversas tentati- No raciocínio dedutivo, de uma premissa de cunho geral
vas de erradicar a corrupção mostraram-se infrutíferas con- podem-se tirar conclusões de cunho particular.
duzem à conclusão da impossibilidade de sua superação,
enquanto que, no segundo exemplo, da observação do com- Aristóteles refere-se à dedução como “a inferência na
portamento do amigo infere-se sua inocência. qual, colocadas certas coisas, outra diferente se lhe segue

Raciocínio Lógico Quantitativo 81 A Opção Certa Para a Sua Realização


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necessariamente, somente pelo fato de terem sido postas”. “Antonio e José” é um termo menos extenso que “todos
Uma vez posto que todos os homens são mamíferos e que os surfistas”.
Pedro é homem, há de se inferir, necessariamente, que Pe-
dro é um mamífero. De certo modo, a conclusão já está pre- 3) O predicado do termo médio não pode entrar na con-
sente nas premissas, basta observar algumas regras e inferir clusão.
a conclusão. Exemplo de formulação correta:
Termo Maior: Todos os homens podem infringir a lei.
2.3.1. Construção do Silogismo Termo Médio: Pedro é homem.
Termo Menor: Pedro pode infringir a lei.
A estrutura básica do silogismo (sýn/com + lógos/razão) Exemplo de formulação incorreta:
consiste na determinação de uma premissa maior (ponto de Termo Maior: Todos os homens podem infringir a lei.
partida), de uma premissa menor (termo médio) e de uma Termo Médio: Pedro é homem.
conclusão, inferida a partir da premissa menor. Em outras Termo Menor: Pedro ou é homem (?) ou pode infringir a
palavras, o silogismo sai de uma premissa maior, progride lei.
através da premissa menor e infere, necessariamente, uma A ocorrência do termo médio “homem” na conclusão é i-
conclusão adequada. noportuna.
4) O termo médio deve ser tomado ao menos uma vez em
sua extensão universal.
Eis um exemplo de silogismo:
Exemplo de formulação correta:
Termo Maior: Todos os homens são dotados de habilida-
Todos os atos que ferem a lei são puníveis Premissa Mai- des.
or A concussão é um ato que fere a lei Premissa Menor Termo Médio: Pedro é homem.
Termo Menor: Pedro é dotado de habilidades.
Logo, a concussão é punível Conclusão Exemplo de formulação incorreta:
Termo Maior: Alguns homens são sábios.
O silogismo estrutura-se por premissas. No âmbito da ló- Termo Médio: Ora os ignorantes são homens
gica, as premissas são chamadas de proposições que, por Termo Menor: Logo, os ignorantes são sábios
sua vez, são a expressão oral ou gráfica de frases assertivas O predicado “homens” do termo médio não é universal,
ou juízos. O termo é uma palavra ou um conjunto de palavras mas particular.
que exprime um conceito. Os termos de um silogismo são 2.3.1.1.2. Regras das Premissas
necessariamente três: maior, médio e menor. O termo maior 5) De duas premissas negativas, nada se conclui.
é aquele cuja extensão é maior (normalmente, é o predicado Exemplo de formulação incorreta:
da conclusão); o termo médio é o que serve de intermediário Premissa Maior: Nenhum gato é mamífero
ou de conexão entre os outros dois termos (não figura na Premissa Menor: Lulu não é um gato.
conclusão) e o termo menor é o de menor extensão (normal- Conclusão: (?).
mente, é o sujeito da conclusão). No exemplo acima, punível 6) De duas premissas afirmativas, não se tira uma conclu-
é o termo maior, ato que fere a lei é o termo médio e concus- são negativa.
são é o menor. Exemplo de formulação incorreta:
Premissa Maior: Todos os bens morais devem ser dese-
2.3.1.1. As Regras do Silogismo jados.
Premissa Menor: Ajudar ao próximo é um bem moral.
Oito são as regras que fazem do silogismo um raciocínio Conclusão: Ajudar ao próximo não (?) deve ser desejado.
perfeitamente lógico. As quatro primeiras dizem respeito às 7) A conclusão segue sempre a premissa mais fraca. A
relações entre os termos e as demais dizem respeito às rela- premissa mais fraca é sempre a de caráter negativo.
ções entre as premissas. São elas: Exemplo de formulação incorreta:
Premissa Maior: As aves são animais que voam.
2.3.1.1.1. Regras dos Termos Premissa Menor: Alguns animais não são aves.
Conclusão: Alguns animais não voam.
1) Qualquer silogismo possui somente três termos: maior, Exemplo de formulação incorreta:
médio e menor. Premissa Maior: As aves são animais que voam.
Exemplo de formulação correta: Premissa Menor: Alguns animais não são aves.
Termo Maior: Todos os gatos são mamíferos. Conclusão: Alguns animais voam.
Termo Médio: Mimi é um gato. 8) De duas premissas particulares nada se conclui.
Termo Menor: Mimi é um mamífero. Exemplo de formulação incorreta:
Exemplo de formulação incorreta: Premissa Maior: Mimi é um gato.
Termo Maior: Toda gata(1) é quadrúpede. Premissa Menor: Um gato foi covarde.
Termo Médio: Maria é uma gata(2). Conclusão: (?)
Termo Menor: Maria é quadrúpede. Fonte: estudaki.files.wordpress.com/2009/03/logica-
O termo “gata” tem dois significados, portanto, há quatro argumentacao.pdf
termos ao invés de três.

2) Os termos da conclusão nunca podem ser mais exten- A FUNDAÇÃO DA LÓGICA


sos que os termos das premissas.
Exemplo de formulação correta: Anthony Kenny
Termo Maior: Todas as onças são ferozes. Universidade de Oxford
Termo Médio: Nikita é uma onça.
Termo Menor: Nikita é feroz. Muitas das ciências para as quais Aristóteles contribuiu
Exemplo de formulação incorreta: foram disciplinas que ele próprio fundou. Afirma-o explicita-
Termo Maior: Antônio e José são poetas. mente em apenas um caso: o da lógica. No fim de uma das
Termo Médio: Antônio e José são surfistas. suas obras de lógica, escreveu:
Termo Menor: Todos os surfistas são poetas.

Raciocínio Lógico Quantitativo 82 A Opção Certa Para a Sua Realização


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No caso da retórica existiam muito es- 4)
critos antigos para nos apoiarmos, mas no
caso da lógica nada tínhamos absoluta- Todo o A é B.
mente a referir até termos passado muito Algum B é C.
tempo em laboriosa investigação. Logo, todo o A é C.

As principais investigações lógicas de Aristóteles incidiam Uma vez que a inferência 3) conduz a uma falsa conclu-
sobre as relações entre as frases que fazem afirmações. são a partir de premissas verdadeiras, podemos ver que a
Quais delas são consistentes ou inconsistentes com as ou- forma do argumento 4) não é de confiança. Daí a não valida-
tras? Quando temos uma ou mais afirmações verdadeiras, de da inferência 2), não obstante a sua conclusão ser de
que outras verdades podemos inferir delas unicamente por facto verdadeira.
meio do raciocínio? Estas questões são respondidas na sua
obra Analíticos Posteriores. A lógica não teria conseguido avançar além dos seus pri-
meiros passos sem as letras esquemáticas, e a sua utilização
Ao contrário de Platão, Aristóteles não toma como ele- é hoje entendida como um dado adquirido; mas foi Aristóteles
mentos básicos da estrutura lógica as frases simples com- quem primeiro começou a utilizá-las, e a sua invenção foi tão
postas por substantivo e verbo, como "Teeteto está sentado". importante para a lógica quanto a invenção da álgebra para a
Está muito mais interessado em classificar frases que come- matemática.
çam por "todos", "nenhum" e "alguns", e em avaliar as infe-
rências entre elas. Consideremos as duas inferências seguin- Uma forma de definir a lógica é dizer que é uma disciplina
tes: que distingue entre as boas e as más inferências. Aristóteles
estuda todas as formas possíveis de inferência silogística e
1) estabelece um conjunto de princípios que permitem distinguir
os bons silogismos dos maus. Começa por classificar indivi-
Todos os gregos são europeus. dualmente as frases ou proposições das premissas. Aquelas
Alguns gregos são do sexo masculino. que começam pela palavra "todos" são proposições univer-
Logo, alguns europeus são do sexo masculino. sais; aquelas que começam com "alguns" são proposições
particulares. Aquelas que contêm a palavra "não" são propo-
2) sições negativas; as outras são afirmativas. Aristóteles ser-
viu-se então destas classificações para estabelecer regras
Todas as vacas são mamíferos. para avaliar as inferências. Por exemplo, para que um silo-
Alguns mamíferos são quadrúpedes. gismo seja válido é necessário que pelo menos uma premis-
Logo, todas as vacas são quadrúpedes. sa seja afirmativa e que pelo menos uma seja universal; se
ambas as premissas forem negativas, a conclusão tem de ser
negativa. Na sua totalidade, as regras de Aristóteles bastam
As duas inferências têm muitas coisas em comum. São
para validar os silogismos válidos e para eliminar os inváli-
ambas inferências que retiram uma conclusão a partir de
dos. São suficientes, por exemplo, para que aceitemos a
duas premissas. Em cada inferência há uma palavra-chave
inferência 1) e rejeitemos a inferência 2).
que surge no sujeito gramatical da conclusão e numa das
premissas, e uma outra palavra-chave que surge no predica-
do gramatical da conclusão e na outra premissa. Aristóteles Aristóteles pensava que a sua silogística era suficiente
dedicou muita atenção às inferências que apresentam esta para lidar com todas as inferências válidas possíveis. Estava
característica, hoje chamadas "silogismos", a partir da palavra enganado. De facto, o sistema, ainda que completo em si
grega que ele usou para as designar. Ao ramo da lógica que mesmo, corresponde apenas a uma fracção da lógica. E
estuda a validade de inferências deste tipo, iniciado por Aris- apresenta dois pontos fracos. Em primeiro lugar, só lida com
tóteles, chamamos "silogística". as inferências que dependem de palavras como "todos" e
"alguns", que se ligam a substantivos, mas não com as infe-
rências que dependem de palavras como "se…, então ", que
Uma inferência válida é uma inferência que nunca conduz
interligam as frases. Só alguns séculos mais tarde se pôde
de premissas verdadeiras a uma conclusão falsa. Das duas
formalizar padrões de inferência como este: "Se não é de dia,
inferências apresentadas acima, a primeira é válida, e a se-
é de noite; mas não é de dia; portanto é de noite". Em segun-
gunda inválida. É verdade que, em ambos os casos, tanto as
do lugar, mesmo no seu próprio campo de acção, a lógica de
premissas como a conclusão são verdadeiras. Não podemos
Aristóteles não é capaz de lidar com inferências nas quais
rejeitar a segunda inferência com base na falsidade das fra-
palavras como "todos" e "alguns" (ou "cada um" e "nenhum")
ses que a constituem. Mas podemos rejeitá-la com base no
surjam não na posição do sujeito, mas algures no predicado
"portanto": a conclusão pode ser verdadeira, mas não se
gramatical. As regras de Aristóteles não nos permitem deter-
segue das premissas.
minar, por exemplo, a validade de inferências que contenham
premissas como "Todos os estudantes conhecem algumas
Podemos esclarecer melhor este assunto se conceber- datas" ou "Algumas pessoas detestam os polícias todos". Só
mos uma inferência paralela que, partindo de premissas ver- 22 séculos após a morte de Aristóteles esta lacuna seria
dadeiras, conduza a uma conclusão falsa. Por exemplo: colmatada.

3) A lógica é utilizada em todas as diversas ciências que A-


ristóteles estudou; talvez não seja tanto uma ciência em si
Todas as baleias são mamíferos. mesma, mas mais um instrumento ou ferramenta das ciên-
Alguns mamíferos são animais terrestres. cias. Foi essa a ideia que os sucessores de Aristóteles retira-
Logo, todas as baleias são animais terrestres. ram das suas obras de lógica, denominadas "Organon" a
partir da palavra grega para instrumento.
Esta inferência tem a mesma forma que a inferência 2),
como poderemos verificar se mostrarmos a sua estrutura por A obra Analíticos Anteriores mostra-nos de que modo a
meio de letras esquemáticas: lógica funciona nas ciências. Quem estudou geometria eucli-
diana na escola recorda-se certamente das muitas verdades

Raciocínio Lógico Quantitativo 83 A Opção Certa Para a Sua Realização


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geométricas, ou teoremas, alcançadas por raciocínio dedutivo zações via dedução: a conclusão da previsão acima se-
a partir de um pequeno conjunto de outras verdades chama- gue-se dedutivamente da conclusão da generalização an-
das "axiomas". Embora o próprio Euclides tivesse nascido terior. Não acho que isto capta de modo algum a natureza
numa altura tardia da vida de Aristóteles, este método axio- lógica ou conceptual da previsão, mas isso não é relevan-
mático era já familiar aos geómetras, e Aristóteles pensava te neste artigo. O que conta é que, mesmo que a previsão
que podia ser amplamente aplicado. A lógica forneceria as seja redutível à generalização mais dedução, continua a
regras para a derivação de teoremas a partir de axiomas, e ser um modo comum de falar e uma parte importante do
cada ciência teria o seu próprio conjunto especial de axio- nosso pensamento.
mas. As ciências poderiam ser ordenadas hierarquicamente,
com as ciências inferiores tratando como axiomas proposi- Numa veia ainda reducionista, algumas pessoas pode-
ções que poderiam ser teoremas de uma ciência superior. rão querer dizer que todos os outros tipos de argumentos
não dedutivos se reduzem à generalização e à previsão.
Se tomarmos o termo "ciência" numa acepção ampla, a- Assim, não valeria a pena falar de argumentos de autori-
firma Aristóteles, é possível distinguir três tipos de ciências: dade, por exemplo, que são argumentos como o seguinte:
as produtivas, as práticas e as teóricas. As ciências produti-
vas incluem a engenharia e a arquitectura, e disciplinas como Einstein afirmou que não se pode viajar mais depressa do
a retórica e a dramaturgia, cujos produtos são menos concre- que a luz.
tos. As ciências práticas são aquelas que guiam os compor- Logo, não se pode viajar mais depressa do que a luz.
tamentos, destacando-se entre elas a política e a ética. As
ciências teóricas são aquelas que não possuem um objectivo Uma vez mais: pode ser que este tipo de argumentos seja
produtivo nem prático, mas que procuram a verdade pela redutível à generalização e à previsão. Mas é útil compreen-
verdade. der que este tipo de argumentos tem exigências próprias e
portanto é útil falar deles explicitamente, ainda que se trate
Por sua vez, a ciência teórica é tripartida. Aristóteles no- de um tipo de inferência redutível a qualquer outro tipo ou
meia as suas três divisões: "física, matemática, teologia"; mas tipos.
nesta classificação só a matemática é aquilo que parece ser.
O termo "física" designa a filosofia natural ou o estudo da Dados estes esclarecimentos, importa agora esclarecer o
natureza (physis); inclui, além das disciplinas que hoje inte- seguinte: O que é um argumento dedutivo? E como se distin-
graríamos no campo da física, a química, a biologia e a psico- gue tal coisa de um argumento indutivo?
logia humana e animal. A "teologia" é, para Aristóteles, o
estudo de entidades superiores e acima do ser humano, ou
Vou começar por dizer o modo como não se deve enten-
seja, os céus estrelados, bem como todas as divindades que
der estas noções. A primeira coisa a não fazer é pensar que
poderão habitá-los. Aristóteles não se refere à "metafísica";
um argumento dedutivo se caracteriza por ser impossível a
de facto, a palavra significa apenas "depois da física" e foi
sua conclusão ser falsa se as suas premissas forem verda-
utilizada para referenciar as obras de Aristóteles catalogadas
deiras. Pensar isto provoca confusão porque significaria que
a seguir à sua Física. Mas muito daquilo que Aristóteles es-
não há argumentos dedutivos inválidos. Porquê? Porque só
creveu seria hoje naturalmente descrito como "metafísica"; e
nos argumentos dedutivos válidos é impossível a conclusão
ele tinha de facto a sua própria designação para essa disci-
ser falsa se as suas premissas forem verdadeiras; nos argu-
plina, como veremos mais à frente. Anthony Kenny
mentos dedutivos inválidos, nas falácias (como a afirmação
da antecedente, por exemplo) é perfeitamente possível as
ARGUMENTOS DEDUTIVOS E INDUTIVOS premissas serem verdadeiras e a conclusão falsa.

Desidé
rio Murcho Em termos rigorosos, não há problem algum com esta op-
ção; significa apenas que estamos a dar ao termo "dedução"
É comum falar em argumentos dedutivos, opondo-os aos força factiva, como damos ao termo "demonstração". Do
indutivos. Este artigo procura mostrar que há um conjunto de mesmo modo que não há demonstrações inválidas, também
aspectos subtis que devem ser tidos em linha de conta, caso não há, de acordo com esta opção, deduções inválidas. Se é
contrário será tudo muito confuso. uma dedução, é válida; se é uma demostração, é válida. Uma
"demonstração" inválida nada demonstra; uma "dedução"
inválida nada deduz.
Antes de mais: a expressão "argumento indutivo" ou "in-
dução" dá origem a confusões porque se pode ter dois tipos
muito diferentes de argumentos: as generalizações e as pre- O primeiro problema desta opção é exigir a reforma do
visões. Uma generalização é um argumento como modo como geralmente se fala e escreve sobre argumentos
dedutivos — pois é comum falar de argumentos dedutivos
inválidos, como as falácias formais (por oposição às infor-
Todos os corvos observados até hoje são pretos.
mais). Este problema não é decisivo, caso não se levantasse
Logo, todos os corvos são pretos.
outro problema: o segundo.
Numa generalização parte-se de algumas verdades
O segundo problema é o seguinte: Dado que todos os ar-
acerca de alguns membros de um dado domínio e genera-
gumentos são dedutivos ou não dedutivos (ou indutivos, se
liza-se essas verdades para todos os membros desse
quisermos reduzir todo o campo da não dedução à indução),
domínio, ou pelo menos para mais.
e dado que não faz muito sentido usar o termo "dedução"
factivamente e o termo "indução" não factivamente, o resulta-
Uma previsão é um argumento como do bizarro é que deixa de haver argumentos inválidos. O
termo "argumento" torna-se factivo tal como os termos "dedu-
Todos os corvos observados até hoje são pretos. ção" e "indução". E isto já é demasiado rebuscado; as pesso-
Logo, o próximo corvo que observarmos será preto. as não usam mesmo o termo deste modo, nunca; passamos
a vida a falar de argumentos inválidos. E faz todo o sentido
Uma pessoa imaginativa e com vontade de reduzir que o façamos, pois se adoptarmos o entendimento factivo
coisas — uma síndrome comum em filosofia — pode que- do termo um "argumento" inválido não é de todo em todo um
rer afirmar que podemos reduzir as previsões às generali- argumento: é apenas um conjunto de proposições.

Raciocínio Lógico Quantitativo 84 A Opção Certa Para a Sua Realização


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É sem dúvida possível aceitar o resultado bizarro, e pas- consoante a sua validade ou invalidade for dedutiva ou indu-
sar a usar o termo "argumento" factivamente. Mas se tiver- tiva.
mos a possibilidade de o evitar, de forma fundamentada e
reflectida, estaremos a facilitar as coisas — sobretudo ao É agora tempo de esclarecer que nem todos os argumen-
nível do ensino. tos dedutivos dependem exclusivamente da sua forma lógica;
há argumentos dedutivos de carácter conceptual, como "O
E temos possibilidade de evitar este resultado bizarro, e João é casado; logo, não é solteiro". Não é difícil acomodar
manter o uso de "argumento" de tal modo que faça sentido estas variedades de dedução não formal no esquema aqui
falar de argumentos inválidos, de deduções inválidas e de proposto: tudo depende da melhor explicação disponível para
induções inválidas. Para o fazer temos de distinguir cuidado- a validade ou invalidade em causa.
samente a noção de argumento (dedutivo ou não) da noção
de validade (dedutiva ou não). Podemos, claro, usar um ter- Podemos assim continuar a falar de argumentos deduti-
mo diferente para a validade não dedutiva, e reservar o termo vos e indutivos, validos ou inválidos. E os argumentos deduti-
"validade" para a validade dedutiva, mas esta é uma mera vos inválidos nunca são uma subclasse dos argumentos
opção terminológica: tanto faz. O que é crucial é poder dizer indutivos.
que um argumento é dedutivo, apesar de inválido, ou induti-
vo, apesar de inválido. E como se faz isso?
DIAGRAMAS LÓGICOS
Apresentando os argumentos dedutivos como argumentos
cuja validade ou invalidade depende exclusivamente da sua
forma lógica; e os argumentos não dedutivos como argumen- Prof Msc SANDRO FABIAN FRANCILIO DORNELLES
tos cuja validade ou invalidade não depende exclusivamente
da sua forma lógica. Evidentemente, isto não se aplica a Introdução
todos os argumentos dedutivos, mas esta é uma complicação
que esclareceremos dentro de momentos. Para já, vejamos Os diagramas lógicos são usados na resolução de vários
alguns exemplos: problemas.

Se Sócrates era ateniense, era grego. Uma situação que esses diagramas poderão ser usados, é na
Sócrates era grego. determinação da quantidade de elementos que apresentam
Logo, era ateniense. uma determinada característica.

Se Sócrates era ateniense, era grego.


Sócrates era ateniense.
Logo, era grego.

O primeiro argumento é inválido. Mas qualquer argumento


indutivo, ainda que válido, sofre deste tipo de invalidade de-
dutiva. Devemos então dizer que os argumentos dedutiva-
mente inválidos não se distinguem dos argumentos indutivos
válidos? Claro que não, dado que eles se distinguem muito
claramente uns dos outros.

O primeiro argumento é dedutivamente inválido porque a


sua invalidade pode ser explicada recorrendo unicamente à
sua forma lógica. Mas seria uma enorme falta de sensibilida-
de lógica abandonar uma indução boa com base no facto de Assim, se num grupo de pessoas há 43 que dirigem carro, 18
a sua forma lógica e a verdade das suas premissas não ga- que dirigem moto e 10 que dirigem carro e moto. Baseando-
rantir a verdade da sua conclusão. se nesses dados, e nos diagramas lógicos poderemos saber:

Assim, um argumento é dedutivo ou indutivo em função Quantas pessoas têm no grupo ou quantas dirigem somente
da explicação mais adequada que tivermos para a sua vali- carro ou ainda quantas dirigem somente motos.
dade ou invalidade. Um argumento dedutivo inválido explica- Vamos inicialmente montar os diagramas dos conjuntos que
se adequadamente recorrendo unicamente à sua forma lógi- representam os motoristas de motos e motoristas de carros.
ca, no sentido em que a sua forma lógica é suficiente para
distinguir os argumentos dedutivos inválidos dos válidos; o Começaremos marcando quantos elementos tem a intersec-
mesmo não acontece com os argumentos indutivos, pois a ção e depois completaremos os outros espaços.
sua validade ou invalidade não depende exclusivamente da
sua forma lógica.

Deste modo, podemos manter a tradição de falar de ar-


gumentos dedutivos e indutivos; e podemos dizer que há
argumentos dedutivos inválidos; e não somos forçados a
aceitar que todo o argumento indutivo, por melhor que seja, é
sempre um argumento dedutivo inválido. Isto não acontece
porque os argumentos dedutivos nunca são indutivos, ainda
que sejam inválidos. Porque o que conta é o tipo de explica-
ção adequada para a sua validade ou invalidade.

Em termos primitivos, pois, o que conta é a validade e in- Marcando o valor da intersecção, então iremos subtraindo
validade; há diferentes tipos de validade e invalidade: a dedu- esse valor da quantidade de elementos dos conjuntos A e B.
tiva e a indutiva. E os argumentos são dedutivos ou indutivos
Raciocínio Lógico Quantitativo 85 A Opção Certa Para a Sua Realização
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A partir dos valores reais, é que poderemos responder as


perguntas feitas.

a) Temos no grupo: 8 + 10 + 33 = 51 motoristas. Fora dos diagramas teremos 150 elementos que não são
b) Dirigem somente carros 33 motoristas. leitores de nenhum dos três jornais.
c) Dirigem somente motos 8 motoristas. Na região I, teremos: 70 - 40 = 30 elementos.
No caso de uma pesquisa de opinião sobre a preferência Na região II, teremos: 65 - 40 = 25 elementos.
quanto à leitura de três jornais. A, B e C, foi apresentada a Na região III, teremos: 105 - 40 = 65 elementos.
seguinte tabela: Na região IV, teremos: 300 - 40 - 30 - 25 = 205 elementos.
Na região V, teremos: 250 - 40 -30 - 65 = 115 elementos.
Na região VI, teremos: 200 - 40 - 25 - 65 = 70 elementos.
Dessa forma, o diagrama figura preenchido com os seguintes
elementos:

Para termos os valores reais da pesquisa, vamos inicialmente Com essa distribuição, poderemos notar que 205 pessoas
montar os diagramas que representam cada conjunto. lêem apenas o jornal A.
Prof Msc SANDRO FABIAN FRANCILIO DORNELLES
A colocação dos valores começará pela intersecção dos três Verificamos que 500 pessoas não lêem o jornal C, pois é a
conjuntos e depois para as intersecções duas a duas e por soma 205 + 30 + 115 + 150.
último às regiões que representam cada conjunto individual- Notamos ainda que 700 pessoas foram entrevistadas, que é
mente. a soma 205 + 30 + 25 + 40 + 115 + 65 + 70 +
150.
Representaremos esses conjuntos dentro de um retângulo
que indicará o conjunto universo da pesquisa.
EXERCÍCIOS DE CONCURSOS
Diagramas Lógicos

1. De um total de 30 agentes administrativos sabe-se que:


I. 18 gostam de cinema
II. 14 gostam de teatro
III. 2 não gostam de cinema, nem de teatro
O número de agentes que gostam de cinema e de teatro
corresponde a:
a) 2
b) 4
c) 6
d) 8

Raciocínio Lógico Quantitativo 86 A Opção Certa Para a Sua Realização


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2. De um grupo de N auxiliares técnicos de produção, 44 e) 44
lêem jornal A, 42 o jornal B e 18 lêem ambos os jornais. sa-
bendo que todo auxiliar deste grupo é leitor de pelo menos 9. Suponhamos que numa equipe de 10 estudantes, 6 usam
um dos jornais, o número N de auxiliares é: óculos e 8 usam relógio. O numero de estudantes que usa ao
mesmo tempo, óculos e relógio é:
a) exatamente 6
3. Em uma turma, 45% dos alunos falam inglês e 33% falam b) exatamente 2
francês. Se 25% dos alunos não falam nenhuma duas lín- c) no mínimo 6
guas, a porcentagem de alunos que falam francês, mas não d) no máximo 5
falam inglês é de: e) no mínimo 4
a) 3%
b) 15% 10. Numa pesquisa de mercado, foram entrevistadas várias
c) 27% pessoas acerca de suas preferências em relação a 3 produ-
d) 30% tos: A, B e C. Os resultados da pesquisa indicaram que:
e) 33%  210 pessoas compram o produto A.
 210 pessoas compram o produto N.
4. Realizou-se uma pesquisa e verificou-se que, das pessoas  250 pessoas compram o produto C.
consultadas, 200 ouviam a rádio A, 300 ouviam a rádio B, 20  20 pessoas compram os três produtos.
ouviam as duas rádios (A e B) e 220 não ouviam nenhuma  100 pessoas não compram nenhum dos 3 produtos.
das duas rádios.  60 pessoas compram o produto A e B.
Quantas pessoas foram consultadas?  70 pessoas compram os produtos A eC.
a) 520  50 pessoas compram os produtos B e C.
b) 560 Quantas pessoas foram entrevistadas:
c) 640 a) 670
d) 680 b) 970
e) 700 c) 870
d) 610
5. Em uma pesquisa, foram entrevistados 100 telespectado- e) 510
res. 60 assistiam à televisão à noite e 50 assistiam à televi-
são de dia. Quantos assistiam à televisão de dia e de noite? 11. No problema anterior, calcular quantas pessoas compram
a) 5 apenas o produto A; apenas o produto B; apenas o produto
b) 10 C.
c) 15 a) 210;210;250
d) 20 b) 150;150;180
e) 25 c) 100;120;150
d) 120;140;170
6. Em uma pesquisa, foram entrevistadas 200 pessoas. 100 e) n.d.a.
delas iam regularmente ao cinema, 60 iam regularmente ao
teatro e 50 não iam regularmente nem ao cinema nem ao 12. (A_MPU_ESAF_04) Um colégio oferece a seus alunos à
teatro. Quantas prática de um ou mais de um dos seguintes esportes: futebol,
dessas pessoas iam regularmente a ambos? basquete e vôlei. Sabe-se que, no atual semestre,  20 alu-
a) 10 nos praticam vôlei e basquete;
b) 20  60 alunos praticam futebol e 65 praticam basquete;
c) 30  21 alunos não praticam nem futebol nem vôlei;
d) 40  o número de alunos que praticam só futebol é idêntico ao
e) 50 número dos alunos que praticam só vôlei;
 17 alunos praticam futebol e vôlei;
7. (NCNB_02) Uma professora levou alguns alunos ao par-  45 alunos praticam futebol e basquete; 30, entre os 45, não
que de diversões chamado Sonho. Desses alunos: praticam vôlei;
 16 já haviam ido ao parque Sonho, mas nunca andaram de O número total de alunos do colégio, no atual semestre, é
montanha russa. igual a:
 6 já andaram de montanha russa, mas nunca haviam ido a) 93
ao parque Sonho. b) 114
 Ao todo, 20 já andaram de montanha russa. c) 103
 Ao todo, 18 nunca haviam ido ao parque Sonho. d) 110
Pode-se afirmar que a professora levou ao parque Sonho: e) 99
a) 60 alunos
b) 48 alunos 13. (ESAF_97) Uma pesquisa entre 800 consumidores -
c) 42 alunos sendo 400 homens e 400 mulheres- mostrou os seguintes
d) 366alunos resultados:
e) 32 alunos Do total de pessoas entrevistadas:
 500 assinam o jornal X
8. (ICMS_97_VUNESP) Em uma classe, há 20 alunos que  350 têm curso superior
praticam futebol mas não praticam vôlei e há 8 alunos que  250 assinam o jornal X e têm nível superior
praticam vôlei mas não praticam futebol. O total dos que Do total de mulheres entrevistadas:
praticam vôlei é 15.  200 assinam o jornal X
Ao todo, existem 17 alunos que não praticam futebol. O nú-  150 têm curso superior
mero de alunos da classe é:  50 assinam o jornal X e têm nível superior
a) 30
b) 35 O número de homens entrevistados que não assinam o jornal
c) 37 X e não têm curso superior é, portanto, igual a:
d) 42 a) 100

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b) 200 tração fazem parte dos produtos nacionais. Alem disso, não
c) 0 há livro nacional disponível de capa dura. Com base nas
d) 50 informações acima é possível que Pedro, em sua pesquisa,
e) 25 tenha:
I. Encontrado um livro de administração de capa dura.
14. No diagrama abaixo, considere os conjuntos A, B, C e U ( II. Adquirido dessa livraria um livro de economia de capa
universo ). flexível.
III. Selecionado para compra um livro nacional de direito de
capa dura.
IV. Comprado um livro importado de direito de capa flexível.

Respostas exercícios: 1-C 2-A 3-A 4-B 5-B

RESPOSTAS
1.B 11.C
2.C 12.E
3.D 13.A
4.E 14.C
5.B 15.C (certo)
6.A 16.C,E,C,C,E
7.B 17.E,C,E,C
8.E
9.E
10.D

EQUIVALÊNCIA LÓGICA
A região sombreada corresponde à seguinte operação:  
a) A ∪ B ∪ C
Na lógica, as asserções p e q são ditas logicamente
b) (A ∪ B) ∩ C equivalentes ou simplesmente equivalentes, se p = q e q =
c) A ∩ B∩ C p.
d) (A ∩ B) ∪ C
Em termos intuitivos, duas sentenças são logicamente
QUESTÕES CERTO / ERRADO (CESPE / UNB) equivalentes se possuem o mesmo "conteúdo lógico".
15. (UNB) Numa entrevista realizada pelo Departamento de Do ponto de vista da teoria da demonstração, p e q são
Ciências Econômicas da UCG com 50 pessoas, da classe equivalentes se cada uma delas pode ser derivada a partir da
média de Goiânia, acerca de suas preferências por aplica- outra. Semanticamente, p e q são equivalentes se elas têm
ções de seus excedentes financeiros, obteve-se o seguinte os mesmos valores para qualquer interpretação.
resultado: 21 pessoas disseram que aplicam em fundos de
renda fixa; 34 em cadernetas de poupança e 50 não aplicam EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS NOTÁVEIS
em nenhuma dasmodalidades. Deste modo, 10 pessoas
aplicam nas duas modalidades (obs.: uma mesma pessoa
Negação da Negação (Dupla Negação)
pode aplicar em mais de uma modalidade).
~(~p)  p
16. (MPU_99UNB) Em exames de sangue realizados em 500
moradores de uma região com péssimas condições sanitárias p ~q ~(p)
foi constatada a presença de três tipos de vírus: A, B, C . O
F V F
resultado dos exames revelou que o vírus A estava presente
em 210 moradores; o vírus B, em 230; os vírus A e B, em 80; V F V
os vírus A e C, em 90; e os vírus B e C, em 70. Além disso,
em 5 moradores não foi detectado nenhum dos três vírus e o
Como as tabelas-verdade são idênticas podemos dizer
numero de moradores infectados pelo vírus C era igual ao
dobro dos infectados apenas pelo vírus B. que ~(~p)⇔
⇔ p.
Com base nessa situação, julgues os itens abaixo:
I. O número de pessoas contaminadas pelo três vírus simul- Exemplo: "Não é verdade que Mario não é estudioso" é
taneamente representa 9% do total de logicamente equivalente a "Mario é estudioso".
pessoas examinadas. Exemplos:
a)
II. O número de moradores que apresentam o vírus C é igual
p: Não tem ninguém aqui.
a 230.
~p: Tem ninguém aqui.
III. 345 moradores apresentam somente um dos vírus.
~(~p): Tem alguém aqui.
IV. Mais de 140 moradores apresentaram pelo menos, dois
vírus.
Logicamente falando, "Não tem ninguém aqui" é equiva-
V. O número de moradores que não foram contaminados
lente à "Tem alguém aqui".
pelos vírus B e C representa menos de 16% do total de pes-
b)
soas examinadas.
p: Não dá para não ler.
~p: Dá para não ler.
17. Pedro, candidato ao cargo de Escrivão de Polícia Federal,
~(~p): Dá para ler.
necessitando adquirir livros para se preparar para o concurso,
utilizou um site de busca da Internet e pesquisou em uma
Logicamente falando, "Não dá para não ler" é equivalente
livraria virtual, especializada nas áreas de direito, administra-
à "Dá para ler".
ção e economia, que vende livros nacionais e importados.
Nessa livraria, alguns livros de direito e todos os de adminis-

Raciocínio Lógico Quantitativo 88 A Opção Certa Para a Sua Realização


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um argumento não depende de serem suas premissas e sua
ARGUMENTOS VÁLIDOS E INVÁLIDOS conclusão efetivamente verdadeiras.
Eduardo O C Chaves
Mas se esse é o caso, quando é um argumento válido?
Conceituação de Argumento
Argumentos Válidos e Inválidos
Um argumento é um conjunto de enunciados -- mas não
Um argumento é válido quando, se todas as suas premis-
um conjunto qualquer de enunciados. Num argumento os
sas forem verdadeiras, a sua conclusão tiver que, necessari-
enunciados têm que ter uma certa relação entre si e é neces-
amente, ser verdadeira (sob pena de auto-contradição).
sário que um deles seja apresentado como uma tese, ou uma
conclusão, e os demais como justificativa da tese, ou premis-
Considere os dois argumentos seguintes, constituídos,
sas para a conclusão. Normalmente argumentos são utiliza-
respectivamente, pelos enunciados 13-15 e 16-18
dos para provar ou disprovar algum enunciado ou para con-
vencer alguém da verdade ou da falsidade de um enunciado.
Primeiro:
13. Se eu ganhar sozinho na Sena, fico milionário
Assim sendo, o seguinte conjunto de enunciados não é,
14. Ganhei sozinho na Sena
na realidade, um argumento:
15. Logo, fiquei milionário
1. Todos os metais se dilatam com o calor
2. Todas os meses há pelo menos quatro domingos
Segundo:
3. Logo, a UNICAMP é uma boa universidade.
16. Se eu ganhar sozinho na Sena, fico milionário
17. Não ganhei sozinho na Sena
Neste caso, embora todos os enunciados sejam (pelo
18. Logo, não fiquei milionário
menos à primeira vista) verdadeiros, e embora eles se dispo-
nham numa forma geralmente associada com a de um argu-
Esses dois argumentos são muito parecidos. A forma do
mento (premissa 1, premissa 2, e conclusão, precedida por
primeiro é:
"logo"), não temos um argumento porque os enunciados não
19. Se p, q
têm a menor relação entre si. Não devemos sequer afirmar
20. p
que temos um argumento inválido aqui, porque mesmo num
21. Logo, q
argumento inválido as premissas e a conclusão precisam ter
A forma do segundo é:
uma certa relação entre si.
22. Se p, q
23. não-p
Por outro lado, o seguinte é um argumento:
24. Logo, não-q
4. Todos os homens são mortais
5. Sócrates é homem
O primeiro argumento é válido porque se as duas premis-
6. Logo, Sócrates é mortal.
sas forem verdadeiras a conclusão tem que, necessariamen-
te, ser verdadeira. Se eu argumentar com 13 e 14, e concluir
Neste caso, temos um argumento válido, em que todas as
que não fiquei milionário, estou me contradizendo.
premissas são verdadeiras e a conclusão também -- ou pelo
menos assim parecem à primeira vista.
O segundo argumento é inválido porque mesmo que as
duas premissas sejam verdadeiras a conclusão pode ser
A Forma de um Argumento
falsa (na hipótese, por exemplo, de eu herdar uma fortuna
Argumentos têm uma certa forma ou estrutura. O argu-
enorme de uma tia rica).
mento constituído pelo conjunto de enunciados (2) tem a
seguinte forma:
Falácias e Argumentos Sólidos ou Cogentes
7. Todos os x são y
Argumentos da forma representada pelos enunciados 22-
8. z é x
24 são todos inválidos. Dá-se o nome de falácia a um argu-
9. Logo, z é y.
mento inválido, mas não, geralmente, a um argumento válido
que possua premissas falsas.
Imaginemos o seguinte argumento, que tem a mesma
forma do argumento constituído pelo conjunto de enunciados
A um argumento válido cujas premissas são todas verda-
4-6:
deiras (e, portanto, cuja conclusão também é verdadeira) dá-
10. Todos os homens são analfabetos
se o nome de um argumento cogente ou sólido.
11. Raquel de Queiroz é homem
12. Logo, Raquel de Queiroz é analfabeta.
Argumentos, Convicção e Persuasão
Este argumento, diferentemente do argumento constituído
Um argumento cogente ou sólido deveria convencer a to-
pelos enunciados 4-6, tem premissas e conclusão todas fal-
dos, pois é válido e suas premissas são verdadeiras. Sua
sas. No entanto, tem exatamente a mesma forma ou estrutu-
conclusão, portanto, segue das premissas. Contudo, nem
ra do argumento anterior (forma explicitada nos enunciados
sempre isso acontece.
7-9). Se o argumento anterior (4-6) é válido (e é), este (10-12)
também é.
Em primeiro lugar, muitas pessoas podem não admitir que
o argumento é cogente ou sólido. Podem admitir a verdade
Quando dois ou mais argumentos têm a mesma forma, se
de suas premissas e negar sua validade. Ou podem admitir
um deles é válido, todos os outros também são, e se um
sua validade e negar a verdade de uma ou mais de suas
deles é inválido, todos os outros também são. Como o argu-
premissas.
mento constituído pelos enunciados 4-6 é válido, e o argu-
mento constituído pelos enunciados 10-12 tem a mesma
Em segundo lugar, algumas pessoas podem estar certas
forma (7-9), este (1012) também é válido.
da validade de um argumento e estar absolutamente convic-
tas de que a conclusão é inaceitável, ou falsa. Neste caso,
A Forma de um Argumento e a Verdade das Premissas
podem usar o mesmo argumento para mostrar que pelo me-
O último exemplo mostra que um argumento pode ser vá-
nos uma de suas premissas tem que ser falsa.
lido apesar de todas as suas premissas e a sua conclusão
serem falsas. Isso é indicativo do fato de que a validade de
Um argumento inválido (falácia), ou um argumento válido

Raciocínio Lógico Quantitativo 89 A Opção Certa Para a Sua Realização


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com premissas falsas, não deveria convencer ninguém. No como uma das «noções comuns» ou «axiomas» que servem
entanto, muitas pessoas são persuadidas por argumentos de premissa para a demonstração, sem poderem ser de-
desse tipo. monstradas. Noutras ocasiões, apresenta-o como uma «no-
ção comum», usada para a prova de algumas conclusões.
A questão da validade ou não de um argumento é intei- Apresenta ainda este princípio como uma tese segundo a
ramente lógica. qual se uma proposição é verdadeira, a sua negação é falsa
e se uma proposição é falsa, a sua negação é verdadeira,
A questão da cogência ou solidez de um argumento é ao quer dizer, como a tese segundo a qual, duas proposições
mesmo tempo lógica (porque depende da sua validade) e contraditórias não podem ser ambas verdadeiras ou ambas
epistemológica (porque depende de suas premissas serem falsas.
verdadeiras).
Estas formulações podem reduzir-se a três interpretações
A questão da força persuasiva de um argumento é uma do mesmo princípio: ontológica, lógica e metalógica. No pri-
questão psicológica, ou psicossocial. meiro caso o princípio refere-se à realidade; no segundo,
Contradição converte-se numa formula lógica ou numa tautologia de lógi-
Diz-se que há contradição quando se afirma e se nega ca sequencial, que se enuncia do seguinte modo:
simultaneamente algo sobre a mesma coisa. O princípio da ¬(p Ù ¬p)
contradição informa que duas proposições contraditórias e que se chama geralmente de lei de contradição. No ter-
não podem ser ambas falsas ou ambas verdadeiras ao ceiro caso, o princípio é uma regra que permite realizar infe-
mesmo tempo.Existe relação de simetria, não podem ter o rências lógicas.
mesmo valor de verdade.
As discussões em torno do princípio de contradição têm
Por exemplo, imaginando-se que se tem um conjunto de diferido consoante se acentua o lado ontológico ou o lado
bolas, a afirmação "Toda Bola é Vermelha" e a afirmação lógico e metalógico. Quando se dá mais relevância ao lado
"Alguma Bola não é Vermelha" formam uma contradição, ontológico, trata-se sobretudo de afirmar o princípio como
visto que: expressão da estrutura constitutiva do real, ou de o negar
se "Toda Bola é Vermelha" for verdadeira, "Alguma Bola supondo que a própria realidade é contraditória (Hereclito) ou
não é Vermelha" tem que ser falsa que, no processo dialético da sua evolução, a realidade
se "Toda Bola é Vermelha" for falsa, "Alguma Bola não é supera, transcende ou vai mais além do princípio de
Vermelha" tem que ser verdadeira contradição (Hegel). Quando predomina o lado lógico e
se "Alguma Bola não é Vermelha" for verdadeira, "Toda metalógico, trata-se então de saber se o princípio deve ser
Bola é Vermelha" tem que ser falsa considerado como um axioma evidente por si mesmo ou
e como uma convenção da nossa linguagem que nos permite
se "Alguma Bola não é Vermelha" for falsa, "Toda Bola é falar acerca da realidade.
Vermelha" tem que ser verdadeira
LEIS DE AUGUSTUS DE MORGAN
Por outro lado, a afirmação "Toda Bola é Vermelha" e a 1. O complementar da reunião de dois conjuntos A e B é
afirmação "Nenhuma Bola é Vermelha", não formam uma a interseção dos complementares desses conjuntos.
contradição, visto que (A B)c = Ac Bc
se "Toda Bola é Vermelha" for verdadeira, "Nenhuma Bola 2. O complementar da reunião de uma coleção finita de
é Vermelha" tem que ser falsa conjuntos é a interseção dos complementares desses
mas conjuntos.
se "Toda Bola é Vermelha" for falsa, "Nenhuma Bola é (A1 A2 ... An)c = A1c A2c ... Anc
Vermelha" pode tanto ser verdadeira quanto falsa 3. O complementar da interseção de dois conjuntos A e
e B é a reunião dos complementares desses conjuntos.
se "Nenhuma Bola é Vermelha" for verdadeira, "Toda Bola (A B)c = Ac Bc
é Vermelha" tem que ser falsa 4. O complementar da interseção de uma coleção finita
mas de conjuntos é a reunião dos complementares desses
se "Nenhuma Bola é Vermelha" for falsa, "Toda Bola é conjuntos.
Vermelha" pode tanto ser verdadeira quanto falsa (A1 A2 ... An)c = A1c A2c ... Anc

E sendo uma negação total (ao nível da quantidade e da


qualidade) a contraditória da afirmação "As contraditórias das Tautologia
grandes verdades são grandes verdades" seria: Algumas
contraditórias das grandes verdades não são grandes Na lógica proposicional, uma tautologia (do grego
verdades. ταυτολογία) é uma fórmula proposicional que é verdadeira
para todas as possíveis valorações de suas variáveis
A noção de contradição é, geralmente estudada sob a proposicionais. A negação de uma tautologia é uma
forma de um princípio: o «princípio de contradição» ou «prin- contradição ou antilogia, uma fórmula proposicional que é
cípio de não contradição». Com frequência, tal princípio é falsa independentemente dos valores de verdade de suas
considerado um princípio ontológico e, neste sentido, enunci- variáveis. Tais proposições são ditas insatísfatíveis.
a-se do seguinte modo: Reciprocamente, a negação de uma contradição é uma
«É impossível que uma coisa seja e não seja ao mesmo tautologia. Uma fórmula que não é nem uma tautologia nem
tempo, a mesma coisa». Outras vezes, é considerado como uma contradição é dita logicamente contingente. Tal
um princípio lógico, e então enunciado do modo seguinte: fórmula pode ser verdadeira ou falsa dependendo dos valores
«não se pode ter p e não p», onde p é símbolo de um enun- atribuídos para suas variáveis proposicionais.
ciado declarativo.
Uma propriedade fundamental das tautologias é que
O primeiro pensador que apresentou este princípio de existe um procedimento efetivo para testar se uma dada
forma suficientemente ampla foi Aristóteles. Várias partes da fórmula é sempre satisfeita (ou, equivalentemente, se seu
sua obra estão consagradas a este tema, mas nem sempre o complemento é insatisfatível). Um método deste tipo usa as
princípio é formulado do mesmo modo. Às vezes apresenta-o tabelas-verdade. O problema de decisão de determinar se

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uma fórmula é satisfatível é o problema de satisfabilidade muito bem não ser ferozes.
booleano, um exemplo importante de um problema NP-
completo na teoria da complexidade computacional. 3. O termo mé
dio não pode entrar na conclusão.

4. Pelo menos uma vez o termo mé dio deve possuir


O SILOGISMO uma extensão universal: "Se os britânicos são homens e
alguns homens são sábios, então os britânicos são sábios."
O silogismo é uma forma de inferência mediata, ou racio- Como é que podemos saber se todos os britânicos perten-
cínio dedutivo. São duas as espécies de silogismos que estu- cem à mesma sub-classe que os homens sábios? É preciso
daremos aqui, que recebem a sua designação do tipo de notar que na primeira premissa "homens" é predicado e tem
juízo ou proposição que forma a primeira premissa: uma extensão particular.
Regras das premissas
O silogismo categórico
A natureza do silogismo, o elo de necessidade lógica que 5. De duas premissas negativas, nada se pode conclu-
liga as premissas à conclusão, está bem patente no exemplo ir: "Se o homem não é réptil e o réptil não é peixe, então..."
que daremos a seguir, e que servirá de ponto de partida para Que conclusão se pode tirar daqui acerca do "homem" e do
o nosso estudo desta forma de dedução: "peixe"?

Se todos os homens são mortais e todos os franceses são 6. De duas premissas afirmativas não se pode tirar
homens, então todos os franceses são mortais. conclusão negativa.

Em primeiro lugar, notemos que o silogismo categórico é 7. A conclusão segue sempre a premissa mais fraca.
composto de três proposições ou juízos: duas premissas – A particular é mais fraca do que a universal e a negativa mais
"Todos os homens são mortais" e "Todos os franceses são fraca do que a afirmativa. Isto significa que se uma das pre-
homens" – e uma conclusão – "Todos os franceses são mor- missas for particular, a conclusão sê-lo-á igualmente; o mes-
tais". Neste caso as premissas e a conclusão são todas pro- mo acontecendo se uma das premissas for negativa: "Se os
posições universais afirmativas (A), mas cada uma poderia europeus não são brasileiros e os franceses são europeus,
em princípio ser de qualquer outro tipo: universal negativa então os franceses não são brasileiros." Que outra conclusão
(E), particular afirmativa (I) ou particular negativa (O). se poderia tirar?

Em segundo lugar, nas três proposições entram unica- 8. Nada se pode concluir de duas premissas particula-
mente três termos: "mortais", "homens" e "franceses". Um res. De "Alguns homens são ricos" e "Alguns homens são
destes termos entra nas premissas mas não na conclusão: é sábios" nada se pode concluir, pois não se sabe que relação
o chamado termo mé dio, que simbolizaremos pela letra M. Os existe entre os dois grupos de homens considerados. Aliás,
outros dois termos são o termo maior, que figura na primeira um silogismo com estas premissas violaria também a regra 4.
premissa, que por isso é também designada de premissa
maior; e o termo menor, que figura na segunda premissa ou Modo e figura do silogismo
premissa menor. Estes dois termos são simbolizados res- Consideremos os três silogismos seguintes, com os res-
pectivamente pelas letras P e S. Assimilaremos melhor este pectivos esquemas:
simbolismo se tivermos em conta que, na conclusão, o termo
maior, P, é predicado e o termo menor, S, é sujeito. Nenhum asiático é europeu. (Nenhum M é P.)
Todos os coreanos são asiáti-
(Todo o S é M.)
Finalmente, embora a forma que utilizamos para apresen- cos.
tar o silogismo seja a melhor para dar conta da ligação lógica Portanto nenhum coreano é (Portanto nenhum S é
entre as premissas e a conclusão e esteja mais de acordo europeu. P.)
com a formulação original de Aristóteles, existem outras duas Ý
formas mais vulgarizadas, uma das quais será aquela que Nenhum ladrão é sábio. (Nenhum P é M.)
utilizaremos com mais frequência. Alguns políticos são sábios. (Algum S é M.)
Portanto alguns políticos não são (Portanto algum S não
Todo o M é P. Todo o M é P. ladrões. é P.)
Todo o S é M. Todo o S é M. Todos os jovens são alegres. (Todo o M é P.)
Logo todo o S é P. Todo o S é P. Todos os jovens são travessos. (Todo o M é S.)
Portanto alguns travessos são (Portanto algum S é
Regras do silogismo alegres. P.)
São em número de oito. Quatro referem-se aos termos e
as outras quatro às premissas. Estes silogismos são, evidentemente, diferentes, não
apenas em relação às proposições concretas que os formam,
Regras dos termos mas igualmente em relação à quantidade e qualidade dessas
1. Apenas existem trê s termos num silogismo: maior, proposições e à maneira como o termo médio nelas se apre-
médio e menor. Esta regra pode ser violada facilmente quan- senta, como no-lo indicam os esquemas que os acompa-
do se usa um termo com mais de um significado: "Se o cão é nham. Assim, no primeiro silogismo temos uma proposição
pai e o cão é teu, então é teu pai." Aqui o termo "teu" tem universal negativa (E), uma universal afirmativa (A) e mais
dois significados, posse na segunda premissa e parentesco uma universal negativa (E); no segundo, temos a sequência
na conclusão, o que faz com que este silogismo apresente na E, I, O; no terceiro, A, A, I. Quanto à posição do termo médio,
realidade quatro termos. verificamos que no primeiro silogismo ele é sujeito na premis-
sa maior e predicado na premissa menor; no segundo, é
2. Nenhum termo deve ter maior extensão na conclu- predicado em ambas as premissas; e no terceiro silogismo é
são do que nas premissas: "Se as orcas são ferozes e sujeito também tanto na maior como na menor. Fazendo
algumas baleias são orcas, então as baleias são ferozes." O variar todos estes factores de todas as maneiras possíveis
termo "baleias" é particular na premissa e universal na con- obteremos provavelmente uma soma assustadora de silogis-
clusão, o que invalida o raciocínio, pois nada é dito nas pre- mos diferentes.
missas acerca das baleias que não são orcas, e que podem

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Modo do silogismo definir se um qualquer silogismo é ou não válido.
Assim, se considerarmos o modo do silogismo, que é a
forma como os diferentes tipos de proposição – A, E, I, O – O silogismo hipoté tico
nele se dispõem, teremos 64 (sessenta e quatro) silogismos No silogismo categórico, estão em causa dois termos, o
possíveis, número que é obtido quando fazemos todas as maior e o menor, que são comparados com um terceiro ter-
combinações possíveis das quatro letras em grupos de três, mo, o médio, daí se chegando a uma conclusão acerca da
que é o número de proposições num silogismo categórico. relação existente entre os dois primeiros: "Se todos os lagar-
tos são répteis e alguns animais não são lagartos, então
Figura do silogismo alguns animais não são ré pteis." No silogismo hipotético
Todavia, para além do modo, temos de ter em considera- lidaremos, não com os termos, mas com as proposições em
ção a figura, que é definida pelo papel, sujeito ou predicado, si. Vejamos um exemplo:
que o termo médio desempenha nas duas premissas. Exis-
tem quatro figuras possíveis: 1) sujeito-predicado, 2) predica- Se João estuda então passa no exame;
do-predicado, 3) sujeito-sujeito e 4) predicado-sujeito, corres- João estuda,
pondendo as três primeiras aos exemplos dados. Se combi- Portanto passa no exame.
narmos estas quatro figuras com os sessenta e quatro modos
encontrados acima, obtemos o bonito produto de 256 silo- Neste caso, a primeira premissa, ou premissa maior, é
gismos. Felizmente para nós muitos desses silogismos são constituída por uma proposição composta por duas outras
repetições – por exemplo, o modo AEE equivale a EAE –, ou proposições: "João estuda" e "João passa no exame", ligadas
infringem diversas das regras do silogismo – por exemplo, o entre si pelas partículas "se... então...", ou outras equivalen-
modo IIO compõe-se de duas premissas particulares, pelo tes; poder-se-ia dizer também, com o mesmo sentido: "Estu-
que, pela regra 8, não é válido –, de maneira que não se dar implica, para João, passar no exame", ou "João passa no
conseguem mais do que dezanove silogismos concludentes. exame desde que estude". O importante é notarmos que uma
das proposições surge como consequência da outra, constitu-
Modos válidos indo aquilo que designamos por juízo hipotético ou condicio-
Assim, na primeira figura, em que o termo médio é sujeito nal: daí designarmos uma delas como antecedente – neste
na premissa maior e predicado na menor, apenas são válidos caso, "João estuda" – e a outra como consequente – "João
os modos seguintes: AAA, EAE, AII, EIO. Para memorizar passa no exame." A premissa menor limita-se a repetir, a
melhor estes modos, os lógicos medievais associaram-nos a afirmar, uma das proposições que compõem a primeira pre-
determinadas palavras, que se tornaram uma espécie de missa – neste caso, o antecedente –, mas é precisamente
designação para os mesmos: são elas, respectivamente, dessa afirmação que decorre logicamente a conclusão – que
Barbara, Celarent, Darii, Ferio. O primeiro exemplo que não é outra coisa senão o consequente.
demos neste ponto, sobre os asiáticos e os coreanos, é um
exemplo de silogismo na primeira figura, modo Celarent. Os Se simbolizássemos a primeira proposição por "p" e a se-
modos válidos das outras figuras teriam também as suas gunda por "q", poderíamos reduzir o silogismo anterior a este
designações mnemónicas próprias: esquema:
2.ª figura: Cesare, Camestres, Festino, Baroco. Se p, então q;
3.ª figura: Darapti, Felapton, Disamis, Bocardo, Ferison. ora p;
4.ª figura: Bamalip, Calemes, Dimatis, Fesapo, Fresison. logo q.

Existe uma particularidade importante em relação às di- Numa formulação mais intuitiva, o que isto quer dizer é
versas figuras. Através de diversos procedimentos, dos quais que, face a uma condição como a que é estabelecida na
o mais importante é a conversão, é possível reduzir silogis- premissa maior, afirmar a verdade do antecedente é afirmar
mos de uma figura a outra figura, ou seja, pegar, por exem- simultaneamente a verdade do consequente. Poderíamos
plo, num silogismo na segunda figura e transformá-lo num substituir as letras "p" e "q" por outras proposições verdadei-
silogismo na primeira figura. ras que o raciocínio continuaria válido.

Nenhum ladrão é sábio. O silogismo hipotético possui duas figuras válidas ou mo-
Alguns políticos são sábios. dos:
Portanto alguns políticos não são ladrões.
Modus ponens
Nenhum sábio é ladrão. Modus ponens, que corresponde ao exemplo dado, e que
Alguns políticos são sábios. poderíamos sintetizar nas seguintes regras:
Portanto alguns políticos não são ladrões. 1. Num juízo hipotético, a afirmação do antecedente o-
briga à afirmação do consequente.
Aqui o primeiro silogismo tem o termo médio na posição 2. Da afirmação do consequente nada se pode concluir.
de predicado das duas premissas. Trata-se portanto de um
silogismo da segunda figura, modo Festino. Através da con- Modus tollens
versão da premissa maior – um processo simples neste caso, Modus tollens, que corresponde ao seguinte esquema:
mas convém rever o que dissemos anteriormente sobre o "se p, então q; ora não q; logo não p", e cuja mecânica pode-
assunto (cf. Inferência imediata ) –, transformámo-lo num ríamos sintetizar nas seguintes regras:
silogismo categórico da primeira figura, em que o termo mé- 1. Num juízo hipotético, a negação do consequente torna
dio desempenha o papel de sujeito na premissa maior e pre- necessária a negação do antecedente.
dicado na menor. O modo do novo silogismo é Ferio. 2. Da negação do antecedente nada se pode concluir.

Tradicionalmente, a primeira figura tem sido considerada Formas muito vulgarizadas, mas não válidas, de si-
como a mais importante, aquela em que a evidência da de- logismo hipotético, são aquelas que quebram as regras atrás
dução é mais forte. Reduzir os silogismos nas outras figuras expostas. Por exemplo, afirmar o consequente para afirmar o
a silogismos equivalentes na primeira figura seria uma manei- antecedente, como em: "Se chovesse, o chão estaria molha-
ra de demonstrar a validade dos mesmos. A utilidade de do; ora o chão está molhado, logo choveu." Evidentemente, é
decorar os diversos modos válidos é relativa, uma vez que a provável que o chão esteja molhado por causa da chuva, mas
aplicação das regras do silogismo permitem perfeitamente também o pode estar outros motivos, como o facto de alguém

Raciocínio Lógico Quantitativo 92 A Opção Certa Para a Sua Realização


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o ter regado, etc. Outro exemplo: "Se Roberto tomasse vene-
no ficaria doente; ora Roberto não tomou veneno, portanto Resposta para a questão: existem 87.835.000 placas on-
não ficou doente". Quem nos garante isso? Podia ter apa- de a parte dos algarismos formem um número par.
nhado uma gripe.
PRINCÍPIO DA ADIÇÃO
Suponhamos um procedimento executado em k fases. A
PRINCIPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM fase 1 tem n1 maneiras de ser executada, a fase 2 possui n2
maneiras de ser executada e a fase k tem nk modos de ser
executada. As fases são excludentes entre si, ou seja, não é
Por meio do princípio fundamental da contagem, podemos
possível que duas ou mais das fases sejam realizadas em
determinar quantas vezes, de modo diferente, um
conjunto. Logo, todo o procedimento tem n1 + n2 + ... + nk
acontecimento pode ocorrer.
maneiras de ser realizado.
Se um evento (ou fato) ocorre em n etapas consecutivas e
Exemplo
independentes, de maneira que o número de possibilidades:
Deseja-se fazer uma viagem para a cidade A ou para a
Na 1a etapa é k1,
cidade B. Existem 5 caminhos possíveis para a cidade A e 3
Na 2a etapa é k2,
possíveis caminhos para a cidade B. Logo, para esta viagem,
Na 33 etapa é k3,
existem no total 5 + 3 = 8 caminhos possíveis.
..........................
PRINCÍPIO DA MULTIPLICAÇÃO
Na enésima etapa é kn, então o número total de Suponhamos um procedimento executado em k fases,
possibilidades de ocorrer o referido evento é o produto k1, k2, concomitantes entre si. A fase 1 tem n1 maneiras de ser
k3 ... kn.
executada, a fase 2 possui n2 maneiras de ser executada e a
fase k tem nk modos de ser executada. A fase 1 poderá ser
O princípio fundamental da contagem nos diz que sempre seguida da fase 2 até a fase k, uma vez que são
devemos multiplicar os números de opções entre as escolhas concomitantes. Logo, há n1 . n2 . ... . nk maneiras de
que podemos fazer. Por exemplo, para montar um computa-
executar o procedimento.
dor, temos 3 diferentes tipos de monitores, 4 tipos de tecla-
dos, 2 tipos de impressora e 3 tipos de "CPU". Para saber o Exemplo
numero de diferentes possibilidades de computadores que Supondo uma viagem para a cidade C, mas para chegar
podem ser montados com essas peças, somente multiplica- até lá você deve passar pelas cidades A e B. Da sua cidade
mos as opções: até a cidade A existem 2 caminhos possíveis; da cidade A até
3 x 4 x 2 x 3 = 72 a B existem 4 caminhos disponíveis e da cidade B até a C há
3 rotas possíveis. Portanto, há 2 x 4 x 3 = 24 diferentes
Então, têm-se 72 possibilidades de configurações diferen- caminhos possíveis de ida da sua cidade até a cidade C.
tes.
Os princípios enunciados acima são bastante intuitivos.
Um problema que ocorre é quando aparece a palavra Contudo, apresentaremos ainda alguns exemplos um pouco
"ou", como na questão: mais complexos de aplicação.
Quantos pratos diferentes podem ser solicitados por um
cliente de restaurante, tendo disponível 3 tipos de arroz, 2 de Quantos números naturais pares de trê s algarismos
feijão, 3 de macarrão, 2 tipos de cervejas e 3 tipos de refrige- distintos podemos formar?
rante, sendo que o cliente não pode pedir cerveja e refrige- Inicialmente, devemos observar que não podemos colocar
rante ao mesmo tempo, e que ele obrigatoriamente tenha de o zero como primeiro algarismo do número. Como os
escolher uma opção de cada alimento? números devem ser pares, existem apenas 5 formas de
escrever o último algarismo (0, 2, 4, 6, 8). Contudo, se
A resolução é simples: 3 x 2 x 3 = 18 , somente pela co- colocamos o zero como último algarismo do número, nossas
mida. Como o cliente não pode pedir cerveja e refrigerantes escolhas para distribuição dos algarismos mudam. Portanto,
juntos, não podemos multiplicar as opções de refrigerante podemos pensar na construção desse número como um
pelas opções de cerveja. O que devemos fazer aqui é apenas processo composto de 2 fases excludentes entre si.
somar essas possibilidades:
(3 x 2 x 3) x (2 + 3) = 90 Fixando o zero como último algarismo do número, temos
as seguintes possibilidades de escrever os demais
Resposta para o problema: existem 90 possibilidades de algarismos:
pratos que podem ser montados com as comidas e bebidas 1º algarismo: 9 possibilidades (1,2,3,4,5,6,7,8,9)
disponíveis. 2º algarismo: 8 possibilidades (1,2,3,4,5,6,7,8,9), porém
excluímos a escolha feita para o 1º algarismo;
Outro exemplo: 3º algarismo: 1 possibilidade (fixamos o zero).
No sistema brasileiro de placas de carro, cada placa é
formada por três letras e quatro algarismos. Quantas placas Logo, há 9 x 8 x 1 = 72 formas de escrever um número de
onde o número formado pelos algarismos seja par, podem três algarismos distintos tendo o zero como último algarismo.
ser formadas?
Sem fixar o zero, temos:
Primeiro, temos de saber que existem 26 letras. Segundo, 3º algarismo: 4 possibilidades (2,4,6,8)
para que o numero formado seja par, teremos de limitar o 1º algarismo: 8 possibilidades (1,2,3,4,5,6,7,8,9),
ultimo algarismo à um numero par. Depois, basta multiplicar. excluindo a escolha feita para o último algarismo;
26 x 26 x 26 = 17.567 -> parte das letras 2º algarismo: 8 possibilidades (0,1,2,3,4,5,6,7,8,9) , porém
10 x 10 x 10 x 5 = 5.000 -> parte dos algarismos, note que excluindo as escolhas feitas para o primeiro e último
na última casa temos apenas 5 possibilidades, pois queremos algarismos.
um número par (0, 2 , 4 , 6 , 8).
Portanto, temos 8 x 8 x 4 = 256 maneiras de escrever um
Agora é só multiplicar as partes: 17.567 x 5.000 = número de três algarismos distintos sem zero no último
87.835.000
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algarismo. nhamos definido o que é conjunto, o que é elemento e o que
significa dizer que um elemento pertence ou não a um con-
Ao todo, temos 72 + 256 = 328 formas de escrever o junto.
número.
2 Notação
TEORIA DOS CONJUNTOS Normalmente adotamos, na teoria dos conjuntos, a
seguinte notação:
CONJUNTO
os conjuntos são indicados por letras maiúsculas: A, B, C,
Em matemática, um conjunto é uma coleção de ... ;
elementos. Não interessa a ordem e quantas vezes os os elementos são indicados por letras minúsculas: a, b, c,
x, y, ... ;
elementos estão listados na coleção. Em contraste, uma
coleção de elementos na qual a multiplicidade, mas não a o fato de um elemento x pertencer a um conjunto C é
ordem, é relevante, é chamada multiconjunto. indicado com x ∈ C;
o fato de um elemento y não pertencer a um conjunto C é
indicado y ∉ C.
Conjuntos são um dos conceitos básicos da matemática.
Um conjunto é apenas uma coleção de entidades, chamadas
3. Representação dos conjuntos
de elementos. A notação padrão lista os elementos
separados por vírgulas entre chaves (o uso de "parênteses"
Um conjunto pode ser representado de três maneiras:
ou "colchetes" é incomum) como os seguintes exemplos:
por enumeração de seus elementos;
{1, 2, 3} por descrição de uma propriedade característica do
conjunto;
{1, 2, 2, 1, 3, 2} através de uma representação gráfica.
Um conjunto é representado por enumeração quando
{x : x é um número inteiro tal que 0<x<4} todos os seus elementos são indicados e colocados dentro
de um par de chaves.
Os três exemplos acima são maneiras diferentes de
representar o mesmo conjunto. Exemplo:

É possível descrever o mesmo conjunto de diferentes A = ( 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 ) indica o conjunto formado


maneiras: listando os seus elementos (ideal para conjuntos pelos algarismos do nosso sistema de numeração.
pequenos e finitos) ou definindo uma propriedade de seus B = ( a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, x, z
elementos. Dizemos que dois conjuntos são iguais se e ) indica o conjunto formado pelas letras do nosso alfabeto.
somente se cada elemento de um é também elemento do Quando um conjunto possui número elevado de
outro, não importando a quantidade e nem a ordem das elementos, porém apresenta lei de formação bem clara,
ocorrências dos elementos. podemos representa-lo, por enumeração, indicando os
primeiros e os últimos elementos, intercalados por
Conceitos essenciais reticências. Assim: C = ( 2; 4; 6;... ; 98 ) indica o conjunto
dos números pares positivos, menores do que100.
Ainda usando reticências, podemos representar, por
Conjunto: representa uma coleção de objetos, enumeração, conjuntos com infinitas elementos que tenham
geralmente representado por letras maiúsculas;
uma lei de formação bem clara, como os seguintes:
Elemento: qualquer um dos componentes de um D = ( 0; 1; 2; 3; .. . ) indica o conjunto dos números
conjunto, geralmente representado por letras minúsculas; inteiros não negativos;
E = ( ... ; -2; -1; 0; 1; 2; . .. ) indica o conjunto dos números
Pertinência: é a característica associada a um elemento inteiros;
que faz parte de um conjunto; F = ( 1; 3; 5; 7; . . . ) indica o conjunto dos números
ímpares positivos.
Pertence ou não pertence
A representação de um conjunto por meio da descrição de
uma propriedade característica é mais sintética que sua re-
Se é um elemento de , nós podemos dizer que o presentação por enumeração. Neste caso, um conjunto C, de
elemento pertence ao conjunto e podemos escrever elementos x, será representado da seguinte maneira:
. Se não é um elemento de , nós podemos
C = { x | x possui uma determinada propriedade }
dizer que o elemento não pertence ao conjunto e
que se lê: C é o conjunto dos elementos x tal que possui
podemos escrever . uma determinada propriedade:

1. Conceitos primitivos Exemplos

Antes de mais nada devemos saber que conceitos O conjunto A = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 } pode ser
primitivos são noções que adotamos sem definição. representado por descrição da seguinte maneira: A = { x | x
é algarismo do nosso sistema de numeração }
Adotaremos aqui três conceitos primitivos: o de conjunto,
o de elemento e o de pertinência de um elemento a um con- O conjunto G = { a; e; i; o, u } pode ser representado por
junto. Assim, devemos entender perfeitamente a frase: de- descrição da seguinte maneira G = { x | x é vogal do nosso
terminado elemento pertence a um conjunto, sem que te- alfabeto }

Raciocínio Lógico Quantitativo 94 A Opção Certa Para a Sua Realização


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O conjunto H = { 2; 4; 6; 8; . . . } pode ser representado


por descrição da seguinte maneira:

H = { x | x é par positivo }

A representação gráfica de um conjunto é bastante cômo-


da. Através dela, os elementos de um conjunto são represen- Resolução
tados por pontos interiores a uma linha fechada que não se
entrelaça. Os pontos exteriores a esta linha representam os n(A) = 4
elementos que não pertencem ao conjunto. n(B) = 6,'pois a palavra alegria, apesar de possuir dote
letras, possui apenas seis letras distintas entre si.
Exemplo n(C) = 2, pois há dois elementos que pertencem a C: c e
CedeC
observe que:
2 = 2 . 1 é o 1º par positivo
4 = 2 . 2 é o 2° par positivo
6 = 2 . 3 é o 3º par positivo
8 = 2 . 4 é o 4º par positivo
. .
. .
. .
98 = 2 . 49 é o 49º par positivo

logo: n(D) = 49

As duas retas, esquematizadas na figura, possuem


apenas um ponto comum.
Por esse tipo de representação gráfica, chamada Logo, n( E ) = 1, e o conjunto E é, portanto, unitário.
diagrama de Euler-Venn, percebemos que x ∈ C, y ∈ C, z
∈ C; e que a ∉ C, b ∉ C, c ∉ C, d ∉ C. 6 igualdade de conjuntos

4 Número de elementos de um conjunto Vamos dizer que dois conjuntos A e 8 são iguais, e indica-
remos com A = 8, se ambos possuírem os mesmos elemen-
Consideremos um conjunto C. Chamamos de número de tos. Quando isto não ocorrer, diremos que os conjuntos são
elementos deste conjunto, e indicamos com n(C), ao número diferentes e indicaremos com A ≠ B. Exemplos .
de elementos diferentes entre si, que pertencem ao conjunto.
Exemplos a) {a;e;i;o;u} = {a;e;i;o;u}
b) {a;e;i;o,u} = {i;u;o,e;a}
O conjunto A = { a; e; i; o; u } c) {a;e;i;o;u} = {a;a;e;i;i;i;o;u;u}
é tal que n(A) = 5. d) {a;e;i;o;u} ≠ {a;e;i;o}
O conjunto B = { 0; 1; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 } é tal que n(B) = 2
e) { x | x = 100} = {10; -10}
10. 2
f) { x | x = 400} ≠ {20}
O conjunto C = ( 1; 2; 3; 4;... ; 99 ) é tal que n (C) = 99.
7 Subconjuntos de um conjunto
5 Conjunto unitário e conjunto vazio
Dizemos que um conjunto A é um subconjunto de um
Chamamos de conjunto unitário a todo conjunto C, tal que
conjunto B se todo elemento, que pertencer a A, também
n (C) = 1.
pertencer a B.
Exemplo: C = ( 3 )
Neste caso, usando os diagramas de Euler-Venn, o
conjunto A estará "totalmente dentro" do conjunto B :
E chamamos de conjunto vazio a todo conjunto c, tal que
n(C) = 0.
2
Exemplo: M = { x | x = -25}

O conjunto vazio é representado por { } ou por ∅.


Exercício resolvido Indicamos que A é um subconjunto de B de duas
maneiras:
Determine o número de elementos dos seguintes com
juntos : A ⊂ B; que deve ser lido : A é subconjunto de B ou A está
contido em B ou A é parte de B;
A = { x | x é letra da palavra amor } B ⊃ A; que deve ser lido: B contém A ou B inclui A.
B = { x | x é letra da palavra alegria }
c é o conjunto esquematizado a seguir Exemplo
D = ( 2; 4; 6; . . . ; 98 )
E é o conjunto dos pontos comuns às relas r e s, Sejam os conjuntos A = {x | x é mineiro} e B = { x | x é
esquematizadas a seguir : brasileiro} ; temos então que A ⊂ B e que B ⊃ A.

Observações:
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Quando A não é subconjunto de B, indicamos com A ⊄


B ou B A.
Admitiremos que o conjunto vazio está contido em
qualquer conjunto.

8 Número de subconjuntos de um conjunto dado


Pode-se mostrar que, se um conjunto possui n elementos,
n
então este conjunto terá 2 subconjuntos. Exemplo Exemplos
a) {a;b;c} ∩ {d;e} = ∅
O conjunto C = {1; 2 } possui dois elementos; logo, ele b) {a;b;c} ∩ {b;c,d} = {b;c}
2
terá 2 = 4 subconjuntos. c) {a;b;c} ∩ {a;c} = {a;c}
Exercício resolvido:
Quando a intersecção de dois conjuntos é vazia, como no
1. Determine o número de subconjuntos do conjunto C = exemplo a, dizemos que os conjuntos são disjuntos.
(a; e; i; o; u ) .
Exercícios resolvidos
Resolução: Como o conjunto C possui cinco elementos, o
5
número dos seus subconjuntos será 2 = 32. Sendo A = ( x; y; z ); B = ( x; w; v ) e C = ( y; u; t ),
determinar os seguintes conjuntos:
Exercícios propostas: a) A ∪ B f) B ∩ C
b) A ∩ B g) A ∪ B ∪ C
2. Determine o número de subconjuntos do conjunto
c) A ∪ C h) A ∩ B ∩ C
C = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 }
d) A ∩ C i) (A ∩ B) U (A ∩ C)
Resposta: 1024 e) B ∪ C

3. Determine o número de subconjuntos do conjunto Resolução


A ∪ B = {x; y; z; w; v }
1 1 1 2 3 3 A ∩ B = {x }
C=  ; ; ; ; ; 
2 3 4 4 4 5  A ∪ C = {x; y;z; u; t }
A ∩ C = {y }
Resposta: 32 B ∪ C={x;w;v;y;u;t}
B ∩ C= ∅
B) OPERAÇÕES COM CONJUNTOS A ∪ B ∪ C= {x;y;z;w;v;u;t}
A ∩ B ∩ C= ∅
1 União de conjuntos
(A ∩ B) ∪ u (A ∩ C)={x} ∪ {y}={x;y}
Dados dois conjuntos A e B, chamamos união ou reunião
de A com B, e indicamos com A ∩ B, ao conjunto constituído 2. Dado o diagrama seguinte, represente com hachuras
por todos os elementos que pertencem a A ou a B. os conjuntos: :

Usando os diagramas de Euler-Venn, e representando a) A ∩ B ∩ C


com hachuras a interseção dos conjuntos, temos: b) (A ∩ B) ∪ (A ∩ C)

Exemplos

{a;b;c} U {d;e}= {a;b;c;d;e}


{a;b;c} U {b;c;d}={a;b;c;d}
{a;b;c} U {a;c}={a;b;c}
.Resolução
2 Intersecção de conjuntos

Dados dois conjuntos A e B, chamamos de interseção de


A com B, e indicamos com A ∩ B, ao conjunto constituído
por todos os elementos que pertencem a A e a B.

Usando os diagramas de Euler-Venn, e representando


com hachuras a intersecção dos conjuntos, temos:

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A–C C–B

Resolução

A - B = { y; z }
B - A= {w;v}
A - C= {x;z}
C – A = {u;t}
B – C = {x;w;v}
C – B = {y;u;t}
3. No diagrama seguinte temos:
n(A) = 20
n(B) = 30
n(A ∩ B) = 5 PROVA SIMULADA

1. Todos os marinheiros são republicanos. Assim sendo,


Determine n(A ∪ B).
Resolução (A) o conjunto dos marinheiros contém o conjunto dos
republicanos.
(B) o conjunto dos republicanos contém o conjunto
dos marinheiros.
(C) todos os republicanos são marinheiros.
(D) algum marinheiro não é republicano.
(E) nenhum marinheiro é republicano.

2. Assinale a alternativa que apresenta uma contra-


Se juntarmos, aos 20 elementos de A, os 30 elementos de
dição.
B, estaremos considerando os 5 elementos de A n B duas
vezes; o que, evidentemente, é incorreto; e, para corrigir este
(A) Todo espião não é vegetariano e algum vegetari-
erro, devemos subtrair uma vez os 5 elementos de A n B;
ano é espião.
teremos então:
(B) Todo espião é vegetariano e algum vegetariano
não é espião.
n(A ∪ B) = n(A) + n(B) - n(A ∩ B) ou seja: (C) Nenhum espião é vegetariano e algum es pião
não é vegetariano.
n(A ∪ B) = 20 + 30 – 5 e então: (D) Algum espião é vegetariano e algum es pião não
é vegetariano.
n(A ∪ B) = 45. (E) Todo vegetariano é espião e algum espião não é
vegetariano.
4 Conjunto complementar
3. Todos os que conhecem João e Maria admiram
Dados dois conjuntos A e B, com B ⊂ A, chamamos Maria. Alguns que conhecem Maria não a admi-
de conjunto complementar de B em relação a A, e indicamos ram. Logo,
com CA B, ao conjunto A - B.
Observação: O complementar é um caso particular de (A) todos os que conhecem Maria a admiram.
diferença em que o segundo conjunto é subconjunto do (B) ninguém admira Maria.
primeiro. (C) alguns que conhecem Maria não conhecem João.
(D) quem conhece João admira Maria.
Usando os diagramas de Euler-Venn, e representando (E) só quem conhece João e Maria conhece Maria.
com hachuras o complementar de B em relação a A, temos:
4. Válter tem inveja de quem émais rico do que ele. Ge-
raldo não émais rico do que quem o inveja. Logo,

(A) quem não é mais rico do que Válter é mais pobre


do que Válter.
(B) Geraldo é mais rico do que Válter.
(C) Válter não tem inveja de quem não é mais rico do
que ele.
(D) Válter inveja só quem é mais rico do que ele.
(E) Geraldo não é mais rico do que Válter.
Exemplo: {a;b;c;d;e;f} - {b;d;e}= {a;c;f}
5. Em uma avenida reta, a padaria fica entre o posto de
Observação: O conjunto complementar de B em gasolina e a banca de jornal, e o posto de gasolina
relação a A é formado pelos elementos que faltam para fica entre a banca de jornal e a sapataria. Logo,
"B chegar a A"; isto é, para B se igualar a A.
(A) a sapataria fica entre a banca de jornal e a pada-
Exercícios resolvidos: ria.
(B) a banca de jornal fica entre o posto de gasolina e
4. Sendo A = { x; y; z } , B = { x; w; v } e C = { y; u; t a padaria.
}, determinar os seguintes conjuntos: (C) o posto de gasolina fica entre a padaria e a banca
de jornal.
A–B C-A (D) a padaria fica entre a sapataria e o posto de gaso-
B–A B–C lina.

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(E) o posto de gasolina fica entre a sapataria e a pa-
daria. 12. ... ó pensador crítico precisa ter uma tolerância e
atépredileção por estados cognitivos de conflito,
6. Um té
cnica de futebol, animado com as vitórias obtidas em que o problema ainda não étotalmente com-
pela sua equipe nos últimos quatro jogos, decide preendido. Se ele ficar aflito quando não sabe 'a
apostar que essa equipe també m vencerá o próxi- resposta correta', essa ansiedade pode impedir a
mo jogo. Indique a Informação adicional que tor- exploração mais completa do problema.' (David
naria menos provável a vitória esperada. Canaher, Senso Crítico).
O AUTOR QUER DIZER QUE O PENSADOR CRÍTI-
(A) Sua equipe venceu os últimos seis jogos, em vez CO
de apenas quatro. (A) precisa tolerar respostas corretas.
(B) Choveu nos últimos quatro jogos e há previsão de (B) nunca sabe a resposta correta.
que não choverá no próximo jogo. (C) precisa gostar dos estados em que não sabe a
(C) Cada um dos últimos quatro jogos foi ganho por resposta correta.
uma diferença de mais de um gol. (D) que não fica aflito explora com mais dificuldades
(D) O artilheiro de sua equipe recuperou-se do esti- os problemas.
ramento muscular. (E) não deve tolerar estados cognitivos de conflito.
(E) Dois dos últimos quatro jogos foram realizados em
seu campo e os outros dois, em campo adversá- 13. As rosas são mais baratas do que os lírios. Não tenho
rio. dinheiro suficiente para comprar duas dúzias de ro-
sas. Logo,
7. Marta corre tanto quanto Rita e menos do que Juliana.
Fátima corre tanto quanto Juliana. Logo, (A) tenho dinheiro suficiente para comprar uma dúzia
de rosas.
(A) Fátima corre menos do que Rita. (B) não tenho dinheiro suficiente para comprar uma
(B) Fátima corre mais do que Marta. dúzia de rosas.
(C) Juliana corre menos do que Rita. (C) não tenho dinheiro. suficiente para comprar meia
(D) Marta corre mais do que Juliana. dúzia de lírios.
(E) Juliana corre menos do que Marta. (D) não tenho dinheiro suficiente para comprar duas
dúzias de lírios.
8. Há 4 caminhos para se ir de X a Y e 6 caminhos para (E) tenho dinheiro suficiente para comprar uma dúzia
se ir de Y a Z. O número de caminhos de X a Z que de lírios.
passam por Y é
14. Se vocêse esforçar, então irá vencer. Assim sendo,
(A) 10.
(B) 12. (A) seu esforço é condição suficiente para vencer.
(C) 18. (B) seu esforço é condição necessária para vencer.
(D) 24. (C) se você não se esforçar, então não irá vencer.
(E) 32. (D) você vencerá só se se esforçar.
(E) mesmo que se esforce, você não vencerá.
9. Todas as plantas verdes têm clorofila. Algumas plan-
tas que tem clorofila são comestíveis. Logo, 15. Se os tios de músicos sempre são músicos, então

(A) algumas plantas verdes são comestíveis. (A) os sobrinhos de não músicos nunca são músicos.
(B) algumas plantas verdes não são comestíveis. (B) os sobrinhos de não músicos sempre são músi-
(C) algumas plantas comestíveis têm clorofila. cos.
(D) todas as plantas que têm clorofila são comestí- (C) os sobrinhos de músicos sempre são músicos.
veis. (D) os sobrinhos de músicos nunca são músicos.
(E) todas as plantas vendes são comestíveis. (E) os sobrinhos de músicos quase sempre são músi-
cos.
10. A proposição 'É necessário que todo aconteci-
mento tenha causa' éequivalente a 16. O paciente não pode estar bem e ainda ter febre.
O paciente está bem. Logo, o paciente
(A) É possível que algum acontecimento não tenha (A) TEM FEBRE E NÃO ESTÁ BEM.
causa. (B) TEM FEBRE OU NÃO ESTÁ BEM.
(B) Não é possível que algum acontecimento não te- (C) TEM FEBRE.
nha causa. (D) NÃO TEM FEBRE.
(C) É necessário que algum acontecimento não tenha (E) NÃO ESTÁ BEM.
causa.
(D) Não é necessário que todo acontecimento tenha INSTRUÇÃO: Utilize o texto a seguir para responder
causa. às questões de nº 17 e 18.
(E) É impossível que algum acontecimento tenha "O primeiro impacto da nova tecnologia de aprendiza-
causa. do será sobre a educação universal. Através dos tempos, as
escolas, em sua maioria, gastaram horas intermináveis ten-
11. Continuando a seqüê
ncia 47, 42, 37, 33, 29, 26, ... , tando ensinar coisas que eram melhor aprendidas do que
temos ensinadas, isto é, coisas que são aprendidas de forma com-
portamental e através de exercícios, repetição e feedback.
(A) 21. Pertencem a esta categoria todas as matérias ensinadas no
(B) 22. primeiro grau, mas também muitas daquelas ensinadas em
(C) 23. estágios posteriores do processo educacional. Essas maté-
(D) 24. rias - seja ler e escrever, aritmética, ortografia, história, bio-
(E) 25. logia, ou mesmo matérias avançadas como neurocirurgia,

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diagnóstico médico e a maior parte da engenharia - são
melhor aprendidas através de programas de computador. O (A) toda cabeça de animal é cabeça de cavalo.
professor motiva, dirige, incentiva. Na verdade, ele passa a (B) toda cabeça de cavalo é cabeça de animal.
ser um líder e um recurso. (C) todo animal é cavalo.
(D) nem todo cavalo é animal.
Na escola de amanhã os estudantes serão seus pró- (E) nenhum animal é cavalo.
prios instrutores, com programas de computador como fer-
ramentas. Na verdade, quanto mais jovens forem os estu- 22. Em uma classe, há 20 alunos que praticam futebol
dantes, maior o apelo do computador para eles e maior o mas não praticam vôlei e há 8 alunos que prati-
seu sucesso na sua orientação e instrução. Historicamente, cam vôlei mas não praticam futebol. O total dos
a escola de primeiro grau tem sido totalmente intensiva de que praticam vôlei é15. Ao todo, existem 17 alunos
mão-de-obra. A escola de primeiro grau de amanhã será que não praticam futebol. O número de alunos da
fortemente intensiva de capital. classe é

(A) 30.
Contudo, apesar da tecnologia disponível, a educa-
(B) 35.
ção universal apresenta tremendos desafios. Os conceitos
(C) 37.
tradicionais de educação não são mais suficientes. Ler, es-
(D) 42.
crever e aritmética continuarão a ser necessários como hoje,
(E) 44.
mas a educação precisará ir muito além desses itens bási-
cos. Ela irá exigir familiaridade com números e cálculos; uma
INSTRUÇÃO: Utilize o texto a seguir para responder
compreensão básica de ciência e da dinâmica da tecnologia;
às questões de nº 23 e 24.
conhecimento de línguas estrangeiras. Também será neces-
sário aprender a ser eficaz como membro de uma organiza-
“Os homens atribuem autoridade a comunicações de
ção, como empregado." (Peter Drucker, A sociedade pós-
posições superiores, com a condição de que estas comuni-
capitalista).
cações sejam razoavelmente consistentes com as vantagens
17. Para Peter Drucker, o ensino de maté rias como de escopo e perspectiva que são creditadas a estas posi-
aritmé
tica, ortografia, história e biologia ções. Esta autoridade é, até um grau considerável, indepen-
dente da habilidade pessoal do sujeito que ocupa a posição.
(A) Deve Ocorrer Apenas No Primeiro Grau. E muitas vezes reconhecido que, embora este sujeito possa
(B) deve ser diferente do ensino de matérias como ter habilidade pessoal limitada, sua recomendação deve ser
neurocirurgia e diagnóstico médico. superior pela simples razão da vantagem de posição. Esta é
(C) será afetado pelo desenvolvimento da informática. a autoridade de posição”.
(D) não deverá se modificar, nas próximas décadas.
(E) deve se dar através de meras repetições e exercí- Mas é óbvio que alguns homens têm habilidade supe-
cios. rior. O seu conhecimento e a sua compreensão, independen-
temente da posição, geram respeito. Os homens atribuem
18. Para o autor, neste novo cenário, o computador autoridade ao que eles dizem, em uma organização, apenas
por esta razão. Esta é a autoridade de liderança.' (Chester
(A) terá maior eficácia educacional quanto mais jovem Barnard, The Functions of the Executive).
for o estudante.
(B) tende a substituir totalmente o professor em sala 23. Para o autor,
de aula.
(C) será a ferramenta de aprendizado para os profes- (A) autoridade de posição e autoridade de liderança
sores. são sinônimos.
(D) tende a ser mais utilizado por médicos. (B) autoridade de posição é uma autoridade superior
(E) será uma ferramenta acessória na educação. à autoridade de liderança.
(C) a autoridade de liderança se estabelece por ca-
19. Assinale a alternativa em que se chega a uma racterísticas individuais de alguns homens.
conclusão por um processo de dedução. (D) a autoridade de posição se estabelece por habili-
dades pessoais superiores de alguns líderes.
(A) Vejo um cisne branco, outro cisne branco, outro (E) tanto a autoridade de posição quanto a autoridade
cisne branco ... então todos os cisnes são bran- de liderança são ineficazes.
cos.
(B) Vi um cisne, então ele é branco. 24. Durante o texto, o autor procura mostrar que as
(C) Vi dois cisnes brancos, então outros cisnes devem pessoas
ser brancos.
(D) Todos os cisnes são brancos, então este cisne é (A) não costumam respeitar a autoridade de posição.
branco. (B) também respeitam autoridade que não esteja liga-
(E) Todos os cisnes são brancos, então este cisne da a posições hierárquicas superiores.
pode ser branco. (C) respeitam mais a autoridade de liderança do que
de posição.
20. Cátia émais gorda do que Bruna. Vera émenos (D) acham incompatíveis os dois tipos de autoridade.
gorda do que Bruna. Logo, (E) confundem autoridade de posição e liderança.

(A) Vera é mais gorda do que Bruna. 25. Utilizando-se de um conjunto de hipóteses, um
(B) Cátia é menos gorda do que Bruna. cientista deduz uma predição sobre a ocorrê
ncia de
(C) Bruna é mais gorda do que Cátia. um certo eclipse solar. Todavia, sua predição
(D) Vera é menos gorda do que Cátia. mostra-se falsa. O cientista deve logicamente
(E) Bruna é menos gorda do que Vera. concluir que

21. Todo cavalo éum animal. Logo, (A) todas as hipóteses desse conjunto são falsas.

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(B) a maioria das hipóteses desse conjunto é falsa. 32- Considere as seguintes premissas (onde X, Y, Z e P são
(C) pelo menos uma hipótese desse conjunto é falsa. conjuntos não vazios):
(D) pelo menos uma hipótese desse conjunto é ver- Premissa 1: "X está contido em Y e em Z, ou X está contido
dadeira. em P"
(E) a maioria das hipóteses desse conjunto é verda- Premissa 2: "X não está contido em P"
deira. Pode-se, então, concluir que, necessariamente
a) Y está contido em Z
26. Se Francisco desviou dinheiro da campanha as- b) X está contido em Z
sistencial, então ele cometeu um grave delito. Mas c) Y está contido em Z ou em P
Francisco não desviou dinheiro da campanha as- d) X não está contido nem em P nem em Y
sistencial. Logo, e) X não está contido nem em Y e nem em Z

(A) Francisco desviou dinheiro da campanha assis- 33- A operação Å x é definida como o dobro do quadrado de
tencial. x. Assim, o valor da expressão Å 21/2 - Å [ 1Å 2 ] é igual a
(B) Francisco não cometeu um grave delito. a) 0
(C) Francisco cometeu um grave delito. b) 1
(D) alguém desviou dinheiro da campanha assistenci- c) 2
al. d) 4
(E) alguém não desviou dinheiro da campanha assis- e) 6
tencial.
34- Um crime foi cometido por uma e apenas uma pessoa de
27. Se Rodrigo mentiu, então ele éculpado. Logo, um grupo de cinco suspeitos: Armando, Celso, Edu, Juarez e
Tarso. Perguntados sobre quem era o culpado, cada um
(A) se Rodrigo não é culpado, então ele não mentiu. deles respondeu:
(B) Rodrigo é culpado. Armando: "Sou inocente"
(C) se Rodrigo não mentiu. então ele não é culpado. Celso: "Edu é o culpado"
(D) Rodrigo mentiu. Edu: "Tarso é o culpado"
(E) se Rodrigo é culpado, então ele mentiu. Juarez: "Armando disse a verdade"
Tarso: "Celso mentiu"
28. Continuando a seqüê ncia de letras F, N, G, M, H . . Sabendo-se que apenas um dos suspeitos mentiu e que
..., ..., temos, respectivamente, todos os outros disseram a verdade, pode-se concluir que o
culpado é:
(A) O, P. a) Armando
(B) I, O. b) Celso
(C) E, P. c) Edu
(D) L, I. d) Juarez
(E) D, L. e) Tarso
29. Continuando a seqüê
ncia 4, 10, 28, 82, ..., temos 35- Três rapazes e duas moças vão ao cinema e desejam
sentar-se, os cinco, lado a lado, na mesma fila. O número de
(A) 236. maneiras pelas quais eles podem distribuir-se nos assentos
(B) 244. de modo que as duas moças fiquem juntas, uma ao lado da
(C) 246. outra, é igual a
(D) 254. a) 2
(E) 256. b) 4
c) 24
30. Assinale a alternativa em que ocorre uma conclu- d) 48
são verdadeira (que corresponde à realidade) e o e) 120
argumento inválido (do ponto de vista lógico).
36- De um grupo de 200 estudantes, 80 estão matriculados
(A) Sócrates é homem, e todo homem é mortal, por- em Francês, 110 em Inglês e 40 não estão matriculados nem
tanto Sócrates é mortal. em Inglês nem em Francês. Seleciona-se, ao acaso, um dos
(B) Toda pedra é um homem, pois alguma pedra é um 200 estudantes. A probabilidade de que o estudante selecio-
ser, e todo ser é homem. nado esteja matriculado em pelo menos uma dessas discipli-
(C) Todo cachorro mia, e nenhum gato mia, portanto nas (isto é, em Inglês ou em Francês) é igual a
cachorros não são gatos. a) 30/200
(D) Todo pensamento é um raciocínio, portanto, todo b) 130/200
pensamento é um movimento, visto que todos os c) 150/200
raciocínios são movimentos. d) 160/200
(E) Toda cadeira é um objeto, e todo objeto tem cinco e) 190/200
pés, portanto algumas cadeiras tem quatro pés.
37- Uma herança constituída de barras de ouro foi totalmente
31 - Sabe-se que existe pelo menos um A que é B. Sabe-se, dividida entre três irmãs: Ana, Beatriz e Camile. Ana, por ser
também, que todo B é C. Segue-se, portanto, necessaria- a mais velha, recebeu a metade das barras de ouro, e mais
mente que meia barra. Após Ana ter recebido sua parte, Beatriz recebeu
a) todo C é B a metade do que sobrou, e mais meia barra. Coube a Camile
b) todo C é A o restante da herança, igual a uma barra e meia. Assim, o
c) algum A é C número de barras de ouro que Ana recebeu foi:
d) nada que não seja C é A a) 1
e) algum A não é C b) 2
c) 3
d) 4

Raciocínio Lógico Quantitativo 100 A Opção Certa Para a Sua Realização


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e) 5 a) se não estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva
b) não está chovendo e eu levo o guarda-chuva
38- Chama-se tautologia a toda proposição que é sempre c) não está chovendo e eu não levo o guarda-chuva
verdadeira, independentemente da verdade dos termos que a d) se estiver chovendo, eu não levo o guarda-chuva
compõem. Um exemplo de tautologia é: e) está chovendo e eu não levo o guarda-chuva
a) se João é alto, então João é alto ou Guilherme é gordo
b) se João é alto, então João é alto e Guilherme é gordo 45- Dizer que "Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista" é,
c) se João é alto ou Guilherme é gordo, então Guilherme é do ponto de vista lógico, o mesmo que dizer que:
gordo a) se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista
d) se João é alto ou Guilherme é gordo, então João é alto e b) se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro
Guilherme é gordo c) se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista
e) se João é alto ou não é alto, então Guilherme é gordo d) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista
e) se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista
39- Sabe-se que a ocorrência de B é condição necessária
para a ocorrência de C e condição suficiente para a ocorrên- 46- Se Frederico é francês, então Alberto não é alemão. Ou
cia de D. Sabe-se, também, que a ocorrência de D é condi- Alberto é alemão, ou Egídio é espanhol. Se Pedro não é
ção necessária e suficiente para a ocorrência de A. Assim, português, então Frederico é francês. Ora, nem Egídio é
quando C ocorre, espanhol nem Isaura é italiana. Logo:
a) D ocorre e B não ocorre a) Pedro é português e Frederico é francês
b) D não ocorre ou A não ocorre b) Pedro é português e Alberto é alemão
c) B e A ocorrem c) Pedro não é português e Alberto é alemão
d) nem B nem D ocorrem d) Egídio é espanhol ou Frederico é francês
e) B não ocorre ou A não ocorre e) Se Alberto é alemão, Frederico é francês

40- Ou A=B, ou B=C, mas não ambos. Se B=D, então A=D. 47- Se Luís estuda História, então Pedro estuda Matemática.
Ora, B=D. Logo: Se Helena estuda Filosofia, então Jorge estuda Medicina.
a) B ¹ C Ora, Luís estuda História ou Helena estuda Filosofia. Logo,
b) B ¹ A segue-se necessariamente que:
c) C = A a) Pedro estuda Matemática ou Jorge estuda Medicina
d) C = D b) Pedro estuda Matemática e Jorge estuda Medicina
e) D ¹ A c) Se Luís não estuda História, então Jorge não estuda Medi-
cina
41- De três irmãos – José, Adriano e Caio –, sabe-se que ou d) Helena estuda Filosofia e Pedro estuda Matemática
José é o mais velho, ou Adriano é o mais moço. Sabe-se, e) Pedro estuda Matemática ou Helena não estuda Filosofia
também, que ou Adriano é o mais velho, ou Caio é o mais
velho. Então, o mais velho e o mais moço dos três irmãos 48- Se Pedro é inocente, então Lauro é inocente. Se Roberto
são, respectivamente: é inocente, então Sônia é inocente. Ora, Pedro é culpado ou
a) Caio e José Sônia é culpada. Segue-se logicamente, portanto, que:
b) Caio e Adriano a) Lauro é culpado e Sônia é culpada
c) Adriano e Caio b) Sônia é culpada e Roberto é inocente
d) Adriano e José c) Pedro é culpado ou Roberto é culpado
e) José e Adriano d) Se Roberto é culpado, então Lauro é culpado
e) Roberto é inocente se e somente se Lauro é inocente
42- Se o jardim não é florido, então o gato mia. Se o jardim é
florido, então o passarinho não canta. Ora, o passarinho 49- Maria tem três carros: um Gol, um Corsa e um Fiesta. Um
canta. Logo: dos carros é branco, o outro é preto, e o outro é azul. Sabe-
a) o jardim é florido e o gato mia se que: 1) ou o Gol é branco, ou o Fiesta é branco, 2) ou o
b) o jardim é florido e o gato não mia Gol é preto, ou o Corsa é azul, 3) ou o Fiesta é azul, ou o
c) o jardim não é florido e o gato mia Corsa é azul, 4) ou o Corsa é preto, ou o Fiesta é preto. Por-
d) o jardim não é florido e o gato não mia tanto, as cores do Gol, do Corsa e do Fiesta são, respectiva-
e) se o passarinho canta, então o gato não mia mente,
a) branco, preto, azul
43- Três amigos – Luís, Marcos e Nestor – são casados com b) preto, azul, branco
Teresa, Regina e Sandra (não necessariamente nesta or- c) azul, branco, preto
dem). Perguntados sobre os nomes das respectivas esposas, d) preto, branco, azul
os três fizeram as seguintes declarações: e) branco, azul, preto
Nestor: "Marcos é casado com Teresa"
Luís: "Nestor está mentindo, pois a esposa de Marcos é Re- 50- Um rei diz a um jovem sábio: "dizei-me uma frase e se ela
gina" for verdadeira prometo que vos darei ou um cavalo veloz, ou
Marcos: "Nestor e Luís mentiram, pois a minha esposa é uma linda espada, ou a mão da princesa; se ela for falsa, não
Sandra" vos darei nada". O jovem sábio disse, então: "Vossa Majesta-
Sabendo-se que o marido de Sandra mentiu e que o marido de não me dará nem o cavalo veloz, nem a linda espada".
de Teresa disse a verdade, segue-se que as esposas de Para manter a promessa feita, o rei:
Luís, Marcos e Nestor são, respectivamente: a) deve dar o cavalo veloz e a linda espada
a) Sandra, Teresa, Regina b) deve dar a mão da princesa, mas não o cavalo veloz nem
b) Sandra, Regina, Teresa a linda espada
c) Regina, Sandra, Teresa c) deve dar a mão da princesa e o cavalo veloz ou a linda
d) Teresa, Regina, Sandra espada
e) Teresa, Sandra, Regina d) deve dar o cavalo veloz ou a linda espada, mas não a mão
da princesa
44- A negação da afirmação condicional "se estiver choven- e) não deve dar nem o cavalo veloz, nem a linda espada,
do, eu levo o guarda-chuva" é: nem a mão da princesa

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RESPOSTAS
01. B 11. C 21. B 31. C 41. B
02. A 12. C 22. E 32. B 42. C
03. C 13. D 23. C 33. C 43. D
04. E 14. A 24. B 34. E 44. E
05. E 15. A 25. C 35. D 45. A
06. B 16. D 26. E 36. D 46. B
07. B 17. C 27. A 37. E 47. A
08. D 18. A 28. D 38. A 48. C
09. C 19. D 29. B 39. C 49. E
10. B 20. D 30. E 40. A 50. B

11- Escreva o número que falta.


4 5 7 11 19 ?

TESTE DE HABILIDADE NUMÉRICA 12. Escreva o número que falta.


6 7 9 13 21 ?
1. Escreva o número que falta.
18 20 24 32 ? 13. Escreva o número que falta.
4 8 6
2. Escreva o número que falta. 6 2 4
8 6 ?

14. Escreva o número que falta.


64 48 40 36 34 ?

15 Escreva, dentro do parêntese, o número que falta.


718 (26) 582
474 (. . .) 226

16. Escreva o número que falta.

3. Escreva o número que falta.


212 179 146 113 ?

4. Escreva o número que falta.

17 Escreva o número que falta.


15 13 12 11 9 9
?

18. Escreva o número que falta.


9 4 1
6 6 2
1 9 ?

19 Escreva o número que falta.


5. Escreva o número que falta. 11 12 14 ? 26 42
6 8 10 11 14 14
? 20. Escreva o número que falta.
8 5 2
6. Escreva, dentro do parêntese, o número que falta. 4 2 0
17 (112) 39 9 6 ?
28 ( . . . ) 49
21 Escreva o número que falta.
7 Escreva o número que falta.
7 13 24 45 ?

8. Escreva o número que falta.


3 9 3
5 7 1
7 1 ?

9. Escreva, dentro do parêntese, o número que falta.


234 (333) 567
345 (. . .) 678

10 Escreva o número que falta.

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22 Escreva, dentro do parêntese, o número que falta.
341 (250) 466 15 14. (Some os números de fora do parêntese e divida
282 (. . .) 398 por 50 para obter o número inserto no mesmo).

23 Escreva o número que falta. 16 3. (No sentido dos ponteiros do relógio, multiplique por
3).

17 6. (Existem duas séries alternadas: uma diminui de 3


em 3; a outra de 2 em 2).

18 4. (Cada fileira soma 14).


19 18. (Dobre cada termo e subtraia 10 para obter o se-
guinte).

20 3. (Os números diminuem em saltos iguais, 3 na pri-


meira fileira, 2 na segunda e 3 na terceira).

21 18. (Os números são o dobro de seus opostos diame-


tralmente).

24 Escreva, dentro do parêntese, o número que falta. 22 232. (Subtraia a parte esquerda da parte direita e mul-
12 (336) 14 tiplique o resultado por dois).
15 (. . .) 16
23 21. (Os números aumentam em intervalos de 2, 4, 6 e
25 Escreva o número que falta. 8).
4 7 6
8 4 8 24 480. (O número inserto no parêntese é o dobro do
6 5 ? produto dos números de fora do mesmo).
25. 2. (A terceira coluna é o dobro da diferença entre a pri-
RESPOSTAS - TESTE DE HABILIDADE meira e a segunda).
NUMËRICA
TESTE DE HABILIDADE VÍSUO-ESPACIAL
1 48. (Some 2, 4, 8 e, finalmente 16).

2 24. (No sentido contrário aos ponteiros do relógio, os 1 Assinale a figura que não tem relação com as de-
números aumentam em 2, 3, 4, 5 e 6). mais.

3 80. (Subtraia 33 de cada número).

4 5. (Os braços para cima se somam e os para baixo se


subtraem, para obter o número da cabeça).

5 18. (Existem duas séries alternadas, uma que aumen-


ta de 4 em 4 e a outra de 3 em 3).

6 154. (Some os números de fora do parêntese e multi-


plique por 2).

7 86. (Multiplique o número por dois e subtraia 1, 2, 3 e


4). 2 Assinale a figura que não tem relação com as de-
mais.
8 3. (Subtraia os números das duas primeiras colunas e
divida por 2).

9 333. (Subtraia o número da esquerda do número da


direita para obter o número inserto no parêntese).

10 5. (O número da cabeça é igual a semi--soma dos


números dos pés).
3 Assinale a figura que não tem relação com as de-
11 35. (A série aumenta em 1, 2, 4, 8 e 16 unidades su- mais.
cessivamente).

12 37. (Multiplique cada termo por 2 e subtraia 5 para


obter o seguinte).

13 7. (Os números da terceira coluna são a semi-soma


dos números das outras duas colunas).

14 33. (A série diminui em 16, 8, 4, 2 e 1 sucessivamen-


te). 4 Escolha, dentre as numeradas, a figura que corres-

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ponde à incógnita. 10 Assinale a figura que não tem relação com as de-
mais.

11 Assinale a figura que não tem relação com as de-


5 Assinale a figura que não tem relação com as de- mais.
mais.

6 Assinale a figura que não tem relação com as de-


mais.
12 Assinale a figura que não tem relação com as de-
mais.

7 Assinale a figura que não tem relação com as de-


mais.

13 Assinale a figura que não tem relação com as de-


mais.

8 Assinale a figura que não tem relação com as de-


mais.

14 Assinale a figura que não tem relação com as de-


mais.

9 Assinale a figura que não tem relação com as de-


mais.

15 Assinale a figura que não tem relação com as de-


* Não ter relação no sentido de não conservar as mais.
mesmas relações com as demais, por questão de detalhe,
posição etc.

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16 Assinale a figura que não tem relação com as de-


mais.

22 Assinale a figura que não tem relação com as de-


mais.
17 Assinale a figura que não tem relação com as de-
mais.

23 Assinale a figura que não tem relação com as de-


18 Assinale a figura que não tem relação com as de- mais.
mais.

24 Assinale a figura que não tem relação com as de-


19. Assinale a figura que não tem relação com as demais. mais.

20 Assinale a figura que não tem relação com as de- 25 Assinale afigura que não tem relação com es de-
mais. mais.

21 Assinale a figura que não tem relação com as de-


mais.

26 Assinale a figura que não tem relação com as de-


mais.

Raciocínio Lógico Quantitativo 105 A Opção Certa Para a Sua Realização


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RESPOSTAS - TESTE DE HABILIDADE VÍSUO - ES-


PACIAL

1 4. (Todas as outras figuras podem inverterem-se sem


qualquer diferença).

2 3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-


rem).

3 4 . (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-


rem).

4 1. (A figura principal gira 180° e o círculo pequeno passa


para o outro lado).
27 Assinale a figura que não tem relação com as de- 5 1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-
mais. rem).

6. 4. (A figura gira 90° cada vez, em sentido contrario aos


ponteiros do relógio, exceto a 4 que gira no sentido dos
mencionados ponteiros).

7 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-


rem).

28 Assinale a figura que não tem relação com as de- 8 4. (A figura gira 90° cada vez em sentido contrario aos
mais. ponteiros do relógio, exceto o 4 que gira no mesmo senti-
do dos mencionados ponteiros).

9 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-


rem no plano do papel).

10 2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-


rem).

11 3. (As outras três figuras são esquemas de urna mão


esquerda; a de n.° 3 é o esquema de urna mão direita).

12 3. (A figura gira 45° cada vez em sentido contrario aos


ponteiros do relógio, porém o sombreado preto avança
urna posição a mais, exceto em 3, que é, portanto, a figu-
ra que não corresponde as demais).

13 5. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-


29 Assinale a figura que não tem relação com as de- rem).
mais.
14 1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-
rem).

15 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-


rem).

16 5. (O conjunto completo de 4 círculos gira num ângulo de


30 Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corres- 90° cada vez. Em 5 os círculos com + e o com x trocaram
ponde à incógnita. suas posições. Em todas as demais figuras o + está na
mesma fileira que o círculo preto).

17 6. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-


rem).

18 3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-


rem).

19 2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-


rem).

20 2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-


rem).

21 5. (1 e 3, e 2 e 4 são duplas que podem se sobreporem


girando 45°. A figura 5 não pode sobrepor-se porque a

Raciocínio Lógico Quantitativo 106 A Opção Certa Para a Sua Realização


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cruz e o circulo interiores ficariam em posição dife- _______________________________________________________
rente).
_______________________________________________________
22 4. (Os setores preto, branco ou hachur giram em sentido _______________________________________________________
contrario aos ponteiros do relógio; na figura 4 os setores
branco e hachur estão em posição diferente). _______________________________________________________
_______________________________________________________
23 1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-
rem). _______________________________________________________
_______________________________________________________
24 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-
rem). _______________________________________________________

25 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo- _______________________________________________________


rem). _______________________________________________________
26 3. (1 e 4 formam urna dupla e o mesmo ocorre com 2 e 5. _______________________________________________________
Em cada dupla os retângulos preto e hachur alternam _______________________________________________________
sua posição; a figura 3 tem o sombreado em posição dife-
rente). _______________________________________________________

27 5. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo- _______________________________________________________


rem). ______________________________________________________

28 6. (As outras figuras podem girar até se sobreporem). _______________________________________________________


_______________________________________________________
29 3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobrepo-
rem). _______________________________________________________
_______________________________________________________
30. (A figura principal gira no sentido dos ponteiros do relógio;
a seta, no sentido contrario). _______________________________________________________

BIBLIOGRAFIA _______________________________________________________
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Os testes acima foram extraídos da coleção “FAÇA SEU
TESTE”, da EDITORA MESTRE JOU – SÃO PAULO – SP. _______________________________________________________
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Raciocínio Lógico Quantitativo 107 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Raciocínio Lógico Quantitativo 108 A Opção Certa Para a Sua Realização


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