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NC! 132
ET leR Setembro
. 1983
EDITORA
SABER
LTDA
tlio Mendes
de Oliveira
Os Contadores TTL 14
REVISTA
SABER rndice Geral de Artigos 16
ELETRONICA
tlio Mendes
de Oliveira Moto Sirene ou Buzina Especial 34
Newton
C. Braga
O Incr(vel Gerador de Sons 76477 (Parte Teórica) . 37
J. Luiz
Cazarim
Pequenos Reparos em Rádios Transistorizados .... 46
W. Roth
& Cia. Ltda. Proteção de Veículos 52
ABRIL. S.A. -
Cultural e Rádio Controle 59
Industrial
Seção do Leitor 65
REDAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO
E PUBLICIDADE: Curso de Eletrônica - Lição 75 69
Av. Dr. Carlos de
Campos, n9 275/9 .
03028 - S. Paulo - SP.
CORRESPONDtNCIA:
Endereçar à
REVISTA SABER
ELETRONICA
Caixa' Postal, S04SO
03028 - S. Paulo - SP.
Uma surpresa para o leitor! Pela primeira vez numa publicação técnica, colocando por terra
um preconceito antigo contra a montagem deste tipo de aparelho, fornecemos a placa de circuito
impresso completa de um rádio AM SUPER-HETERÓDINO! Um projeto equivalente aos modelos
comerciais mais sensíveis e modernos, com desempenho surpreendente e alimentação de apenas
3 V. A placa é tão pequena, e a alimentação de apenas duas pilhas permite a sua utilização da ma-
neira convencional e não convencional com a sonorização de brinquedos e objetos de decoração.
Um projeto realmente surpreendente.
Newton C. Braga
Figura 1
- 1980
Nesta maioria inclu ímos também todos dade, maneiras não convencionais de tratar
aqueles que desejam mais do que um sim- um rádio com sua instalação em brinquedos
ples rádio. Inclu ímos aqueles que vem na e outros objetos.
placa completa a possibilidade de criação Inclu ímos aqueles que desejam montar
de novos objetos de decoração com utili- um rádio completo, simples, porém de bom
Setembro/83 3
desempenho, para aprender como ele fun- no rádio, muito versátil, podem também
ciona, pois vêm neste tipo de aparelho a provocar reações de surpresa nos leitores
"volta às origens", pois ninguém pode ser que estejam familiarizados com os proble-
considerado "eletrônico" se alguma vez não mas de projeto de um super-heteródino.
montou um rádio de verdade. Você que já De fato, este rádio pode operar com ten-
conversou sobre seu hobby com algum sões de apenas 2,5 volts, o que corresponde
amigo "não iniciado" certamente deve ter ao estado de desgaste avançado de suas
recebido com surpresa a embaraçante per- duas pilhas, sem perda apreciável de sensi-
gunta: "Você já montou algum rádio?". bilidade e qualidade de som (o que não
Incluímos nesta relação também os pro- acontece com a maioria dos rádios simila-
fessores e alunos de escolas técnicas que res de duas pilhas). Com duas pilhas novas
não podem deixar de ter este tipo de apa- então, e um bom alto-falante, seu som vai
relho em seus currículos, mas que não po- ser mais uma vez outro ponto de surpresa.
dem contar com kits ou projetos de gran- Não importa a sua aplicação: brinquedo,
de desempenho e ao mesmo tempo ao al- objeto de decoração, cabeceira, ou em qual-
cance de quem está aprendendo, como o quer lugar que o leitor deseje colocá-lo, este
que propomos. rádio não pode deixar de fazer parte de
As características técnicas deste peque- seus maiores sucessos de montagem.
Características técnicas
Tensão de alimentação . 3 V (2 pilhas pequenas)
Consumo com máximo volume . 35mA
Faixa de frequência . 550 à 1 600 kHz
Frequência intermediária . 455 kHz
Instalação . Como e aonde o leitor quiser
/
/ .
/ VARIAVEL CONTROLE DE
L_~~o _ VOLUME
Figura 3
Um rádio mais simples teria simplesmen- kHz com outro de 1 455 kHz obtemos dois
te um circuito de sintonia capaz de separar outros sinais: um de 455 kHz e outro de
a estação que queremos ouvir, e depois de 1 455 kHz. No nosso caso interessa-nos ape-
detectado este sinal, ele seria amplificado nas a diferença: 455 kHz. (figura 5)
diretamente para poder ser "jogado" num SINAL
Setembro/83 5
A segunda característica é a grande sen-
sibilidade, que permite captar estações fra-
cas e distantes.
As duas etapas de F I (frequência inter-
mediária) usadas fazem com que os sinais
captados tenham uma grande amplificação.
A seguir temos o bloco detector. Os si-
nais amplificados pelas etapas de F I, mes-
mo não tendo mais a frequência da estação
original, pois são de 455 kHz, qualquer que
seja a frequência da estação que queremos
ouvir, levam a informação ,básica que eles
transportam, ou seja, a modulação. Estes
sinais "carregam" o som que precisa ser
AUDIO
"extra ído".
í Figura 7
3~FI
I PRETA I í: 455KHz
, ••••
AUDIO + RF
+ i--'"O'O
Conseguir uma etapa de saída sem trans-
)![
formadores, com boa qualidade de som e
que operasse com apenas 3V foi algo im-
-=- DIODO
1. portante no projeto deste rádio, e que signi-
fica uma simplificação, redução de tama-
Figura 6 nho e de custo.
O que se fez foi ajustar um circuito de
Para fazer esta extração ou detecção, te- amplificação em simetria complementar
mos a etapa detectora que leva por compo- com apenas 3 transistores, conforme mos-
nente básico um diodo semicondutor. (fi- tra a figura 8, capaz de funcionar com ten-
gura 6) sões tão baixas como 2,5V.
Este diodo retifica o sinal de alta fre-
+
quência de 455 kHz e "extrai" sua envol-
vente que nada mais é do que a modulação
ou som.
Esta modulação é levada a um controle
de volume, onde podemos ajustar o nível
de sua reprodução. Este sinal, entretanto,
ainda é muito fraco para poder excitar um
alto-falante. FTE
Chegamos então às etapas amplificado-
ÁUDIO>-f
ras de áudio onde também encontramos al-
gumas novidades neste circuito.
Os rádios transistorizados comuns, prin-
cipalmente os japoneses, resolvem o proble- Figura 8
ma da reprodução fiel dos sons com baixa
tensão de alimentação, como a dispon ível Um primeiro transistor funciona como
de duas pilhas, utilizando amplificadores driver, pegando o sinal do potenciômetro
com dois transistores e transformador de de volume e levando-o a um nível maior,
sa ída, conforme o diagrama abaixo. (figu- enquanto que os 2 transistores complemen-
ra 7) tares de sa ída amplificam metade de cada
Entretanto, estes transformadores nem ciclo deste sinal para poder aplicá-lo ao
sempre podem ser conseguidos com facili- alto-falante.
dade na reposição ou compra e são compo- Em estrutura é isso que vimos o nosso rá-
nentes que apresentam o inconveniente do dio, mas existem alguns pormenores impor-
custo elevado e proporcionalmente de gran- tantes com relação ao tipo de montagem.
de tamanho. Um circuito super-heteródino como qual-
Figura 9
Nesta mesma figura temos algumas ou- das pelo aparelho. Para os transistores
tras sugestões para a colocação da placa, BC548 podem ser usados equivalentes co-
sempre levando em conta que sua fixação mo o BC547 ou BC549 e para o BC558 po-
deve ser tal que permita o acesso aos con- de ser usado o BC557, mas sempre de boa
troles de sintonia e volume. procedência.
Passando aos componentes, devemos fa- Os transformadores de F I e osci ladores
zer as seguintes observações: são os recomendados na relação de mate-
Começamos pelos transistores que tem rial. As cores dos ajustes determinam a sua
seus tipos dados na lista de material. O posição no circuito. O leitor pode perfeita-
BF254 não deve ser substitu ído por equi- mente pedir um "jogo completo de F I e os-
valente, e como os demais deve ser de boa cilador" .
procedência. Cuidado com transistores que Se aproveitar de algum rádio quebrado,
são recarimbados por maus fornecedores e mas com estes componentes em boas condi-
que não apresentam as características exigi- ções e encaixando-se na placa, cuidado com
7
Setembro/83
a bobina vermelha (osciladora), pois em al- Para afinar a ponta de seu soldador se
guns casos ela não funcionará. não dispuser de uma, use uma lima comum.
A bobina de antena com bastão de ferri-
te pode ser praticamente qualquer uma das Na figura 10 temos a diagrama completo
dimensões da placa para ondas médias. de nosso rádio.
O capacitor variável é de duas secções pa-
E, na figura 11 temos a placa de circuito
ra AM miniatura com as dimensões corres-
impresso vista dos dois lados em tamanho
pondentes à placa. Seus três terminais de-
natural, com a colocação dos componentes.
vem encaixar-se com facilidade nos furos da
placa. Observe a posição dos terminais dos tran-
Para o alto-falante o leitor tem muitas sistores que devem ser "ajustados" para seu
opções dependendo da instalàção. O ideal encaixe na placa.
seria um alto-falante de pelo menos 10 cm Para que o funcionamento seja garantido
para se obter melhor qualidade de som, mas sugerimos ao leitor que siga a nossa sequên-
os menores de 2,5 a 5 cm também funcio- cia de montagem, dada a seguir. Vá riscan-
narão perfeitamente. do cada ítem aproveitando os parentesis, a
Os resistores são todos de 1/8W com cada operação feita.
qualquer tolerância. Se o leitor tiver algum ( ) Solde todos os transformadores (ver-
radinho quebrado, e for habilidoso, poderá melho, branco, amarelo e preto) nas posi-
até aproveitar alguns dos resistores que te- ções indicadas. Veja que você deve tomar
nham valores concordantes com os exigi- cuidado tanto com a ordem das cores, se-
dos. ~ só conferir as cores das faixas pela gundo o desenho, como a posição de encai-
lista de material. xe dos terminais. Depois, muito cuidado ao
Os capacitores são de dois tipos: cerâmi- fazer a soldagem para que a solda não se
cos e eletrol íticos. Os cerâmicos, preferivel- espalhe. Veja que existem três terminais
mente devem ser "plate" e os eletrol íticos que podem ficar livres e que as "perninhas"
devem ter as tensões mais baixas possíveis da blindagem destes transformadores tam-
desde que maiores que 3V, pois as tensões bém devem ser soldados.
mais baixas implicam em componentes ( ) Para soldar os transistores temos em
menores. primeiro lugar que tomar cuidado com suas
Temos ainda o potenciômetro volume posições (Q1, 02, ... Q6) e com seus tipos,
que é do menor tipo, comum a todos os rá- pois eles não são todos iguais. Muita aten-
dios e os diodos de uso geral que também ção, na figura da placa, como dobrar as
não apresentam dificuldades e não são crí- "perninhas" destes componentes para que
ticos. fiquem em posição de soldagem. A solda-
Suporte de pilha, fios e solda devem ser gem deve ser feita com rapidez e cuidado.
previstos na sua montagem. ( ) Para soldar os resistores o leitor não
terá problemas. Em primeiro lugar identifi-
que cada um pelos valores (faixas coloridas)
MONTAGEM e depois solde-os (R 1 à R9) em posição ho-
rizontal ou vertical, sempre rapidamente e
A placa de circuito impresso fornecida depois cortando os excessos dos terminais.
como brinde é bastante compacta, uma ( ) Os capacitores (C1 à C1 O) serão sol-
exigência do projeto, conforme vimos. Esta dados em seguida, observando os valores.
característica exige cuidado muito especial No caso dos eletrol íticos também deve ser
na soldagem dos componentes já que as tri- observada a polaridade.
lhas de cobre são bastante juntas, e qual- ( ) Na soldagem dos diodos D 1 à D3
quer descuido p'ode significar espalhamen- além da posição, dada pela faixa, o leitor
tos de solda. Um espalhamento indevido tem de ser cuidadoso fazendo-a rapidamen-
deve ser limpo com o soldador e o sugador te, pois eles são sensíveis ao calor.
(o leitor deve levar em conta que este é um ( ) Agora, encaixe o variável nos furos
acessório que não deve faltar na sua banca- correspodentes e parafuse-o na placa na for-
da), mas para prevenir, é só utilizar um sol- ma indicada na figura. Depois faça a solda-
dador de ponta fina (2 mm). gem dos terminais.
R3
22K
D2
lN4148
+
D3 81 _
lN4148 3V-
\
\
\ C9
\ 4.7~F
\ Cv C5
22nF
\ R8
\ 47K
Figura 10
FTE
o REVISTA SABER o
o ELETRÔNICA o
1+)
(-)
Ll
64 03 C5 63 02 62 61
Figura 11
( ) Para a bobina será preciso um pe- Se nada for ouvido, nem chiado o leitor
queno suporte auxiliar para o ferrite que deve verificar:
pode ser improvisado com um pedaço de - todas as soldas
borracha escolar, ou mesmo, em último ca- - a colocação dos transistores e bobinas
so, ela pode ser colada pelos extremos na - se nenhum resistor está com valor tro-
placa (ferrite). Os terminais da bobina são cado
soldadas nos pontos indicados. Veja bem a Suspeitando de algo, desligue imediata-
sua posição. mente e faça a troca do componente. Se
( ) O potenciômetro de volume que ainda assim nada for ouvido o problema
também conjuga o interruptor geral é insta- pode estar na bobina vermelha (osciladora),
lado no ponto indicado e soldado em 5 veja se é o tipo recomendado, ou nos tran-
pontos. Para isso passamos 5 pedaços de fio sistores 8F (de má qualidade).
rígido pelos furos da placa e os soldamos
do lado cobreado. Os terminais do poten- Se o rádio já pegar alguma coisa, o ajuste
ciômetro são encaixados nestes pedaços por será feito do seguinte modo "de ouvido":
cima e depois soldados. a) Usando um rádio já calibrado como
( ) Complete a montagem com a liga- ponto de referência (qualquer rádio de on-
ção primeiro dos dois fios do alto-falante e das médias) gire o eixo do capacitor variá-
depois dos dois fios do suporte de pilhas. vel Cv todo para a esquerda. A seguir, ajus-
Veja bem a sua posição e no caso do supor- te o núcleo de 81 (vermelha) até sintonizar
te de pilhas a polaridade dada pelas suas a primeira emissora possível (em torno de
cores. 550 kHz a 600 kHz).
( ) Solde o jumper. Este é um pedaço b) Agora, procure uma emissora fraca na
de fio rígido desencapado, interligando faixa de 550 à 900 kHz, ainda tomando
dois pontos indicados da placa (J1). como referência o rádio já calibrado, e ajus-
Terminada a montagem passamos à etapa' te o primeiro transformador de F I (82) -
seguinte: amarelo, até obter o melhor nível de sinal.
Faça em seguida o mesmo ajuste vagaro-
PROVA E AJUSTE samente, mantendo o receptor sintonizado
na mesma estação, com 83 e 84 (branca e
Fixe (parafuse) os botões plásticos do preta).
controle de volume e do variável e coloque c) Gire o eixo do variável Cv agora todo
pilhas novas no suporte. para a direita, e sintonize a emissora de fre-
Ligando o rádio, pelo acionamento do qüência mais elevada em torno de 1600 kHz
potenciômetro de volume, e ajustando o (tome por referência o rádio já calibrado).
variável, já devem ser captadas as estações Se o variável não alcançar esta estação me-
mais fortes da localidade. xa no trimer do variável que é identificado
POTENCIÕMETRO
PEQUENO COM
EIXO. SUAS
LIGAÇÕES DEVEM
SER FEITAS COM
FIOS BLINDADOS
Figura 13a
Setembro/83 11
TIRA DE PAPELÃo
PARA ENCAIXE DA
TAMPA
PLACA DE CIRCUITO
EIXOS DE
IMPRESSO
POTENCIÕMETROS
KNOB PARA
O VARIÁVEL
e
Figura 13b
KNOB PIO -G
POTENCIÔMETRO
Figura 13c
QQ \
~J
COLAR
VARIÁVEL
NO
PLACA
CIRCUITO
IMPRESSO
/
DE
)
TAMPÃO
TUBOS DE PVC
2 POLEGADAS
SUPORTE
DE PILHAS
ALTO
FALANTE
DE PVC
Figura 13d
12 .
Revista Saber Eletrônica
LISTA DE MATERIAL
Setembro/83 13
- Os L[]n1ad[]res TTl-M-ewt-on C-o &-'Qga--
Figura 1
a) A entrada de controle up/down não
deve mudar de nível quando a entrada de
Este integrado fornece uma sa ída BCD contagem se encontrar no nível O, já que a
contando até 10, tendo sido projetado para sa ída de propagação RCO é comandada
minimizar a quantidade de componentes pela entrada up/down.
externos necessários a um contador em b) A entrada up/down não deve mudar
cascata. de nível antes do impulso de contagem se
Para que o contador conte "para cima", propagar até a última etapa do sistema con-
ou seja, os valores crescentes, o terminal tador.
load deve estar no nível 1, o terminal c) A duração mínima do impulso de
enable no nível O, e o terminal up/down Clock está limitada pela ação da saída
no nível O. RCO.
ENTRADA 14 14 14
74190 RCO 13 74190 RCO 13 74190 RCO 13
CONTADORA
ENABLE ENABLE
Figura 2 ENABLE
4 4 4
ENABLE O O
Veja que o impulso de contagem deve ser Todas as etapas de entrada de controle
suficientemente longo para que apareça na são excitadas em sincronismo dai a denomi-
sa ída Mim, mesmo levando em conta as nação do sistema. Veja que neste sistema
diferenças de propagação entre o c10ck e a o contador está sincronizado mas a lógica
saída de cada um dos 4 flip-flops conta- de comando que é responsável pela propa-
dores. gação do sinal etapa por etapa não, o que
Na figura 3 temos a forma de se fazer a reduz a frequência máxima de clock para
coneção de contadores sincronizados. cada etapa que se acrescenta. Deve-se
A entrada enable de autorização da pri- ainda observar que a entrada de controle
meira etapa é levada ao nível O e a saída de up/down não deve mudar de nível quando
propagação RCO excita a entrada enable da a entrada de contagem se fizer no n í-
etapa seguinte. veiO.
Up/DOWN
ENTRADA
CONTADORA
5 5 5
14 RCO 13 14 14
74190 74190 RCO 13 74190 RCO 13
Up/DOWN
ENTRADA
CONTADORA
14 14 14 14
74190 74190 Mim 12 74190 MIm 12 74190 Mim 12
Mim 12
Figura 4,
Setembro/83 15
ÍNDICE GERAL
Artigos publicados nas edições:
Setembro/83 17
Títulos Edição Pág. Títulos Edição Pág.
18
Alarmes e Sirenes Títulos Edição Pág.
T/tulos Edição Pág. Conheça os AO 69 34
Chave Sequencial Anti-furto 46 38 Usos para o 555 83 44
Sirene para Sistemas de Alarmes e Amplificadores Operacionais 87 65
Brinquedos 48 36 Amplificadores Operacionais 92 13
Sistemas de Alarmes com SCRs 54 28 Conhecendo o 555 - (I) 101 34
Alarme Controlado pela Luz 55 59 Conhecendo o 555 - (11) 102 50
Entre outras Coisas ... Alarme cf Aplic. Típicas do AO - (I) 109 36
Ladrões 60 16 Aplic. Típicas do AO - (11) 110 14
Bip-bip Eletrônico 60 43 Aplic. Típicas do AO - (111) 111 27
Simples Cigarra Eletrônica 60 61 Multiteste para o 555 114 50
Entre outras Coisas ... Alarme cf A Volta do 555 em Detector de
Ladrões (11) 61 28 Peso 117 33
Sirene Automática de 2 Tons 63 16 Aplic. Práticas para o 741 120 59
Alarme (luz ou umidade) 66 19 Mais aplicações para o 741 126 29
Cadeado Eletrônico 69 27 O CA3140 - AO com FET 131 30
1000 Sons - A Super Sirene 75 14
Bip-bip Eletrônico 77 30 Componentes e circuitos
Sistemas de Segurança 77 46
Circuitos de Alarmes com o 741 83 50 Títulos Edição Pág.
Alarme Contra Roubo com SCR 88 20 Osciladores a Cristal 46 43
Sirene ou Oscilador de 2 Transis-
Os Transistores de Efeito de Cam-
tores 88 27
po MOS 47 58
Rádio Alarme 90 16
Segredo Digital Dissipadores de Calor 48 47
91 16
Micro Sirene Eletrônica de Alta Transistores Unijunção 51 42
Potência As Baterias 52 16
92 39
Alerta Sonoro de 2 Tons Fones e Microfones de Cristal 52 32
94 37
Sirene Eletrônica Diferente Um Pouco Sobre a Válvula Klys-
97 33
tron 52 36
Um Alarme de Muitos Usos 98 40
Simples Alarme de Vibrações Resistores: Carbono x Filme Metá-
102 42
lico 55 41
Alerta - Alarme de Aproximação 104 2
Circuitos Integrados - Fabricação 63 37
Anti-furto Simples, mas Eficiente 107 12
Chave Eletrônica Digital Circuitos Integrados - Fabricação 62 16
110 27
Alerta de Subtensão Cir~uitos Impressos - Cuidados ao
114 25
Projetar 63 60
Sirene C-MOS Modulada 114 65
Interpretação de Diagramas 67 60
Guarda Eletrônico 115 34
Os VDRs - (I) 70 26
Sirene Brasileira, Francesa e Ame-
Multivibrador Astável - (I) 73 53
ricana 116 3
Multivibrador Astável - (11) 75 42
Alarme por Detecção de Nível 120 12
Conhecendo Potenciômetros 76 30
Segredo para Fechadura Eletrônica 123 44
Transmissão de Dado$ por Fibras
Detector de Batidas 127 20
Óticas 77 36
Cadeado Eletrônico para Telefone 129 13
Bi-fet o Substituto do 741 81 45
Os Capacitores e suas Marcações 83 20
Amplificadores Operacionais e Oscilador de Relaxação 86 13
Integrados Lineares SCR - Teoria e Prática 87 52
O Reed Switch (I) 88 38
Títulos Edição Pág. O Reed Switch (11) 89 46
Aplic. Práticas para AO 46 50 Identificando Transformadores Mi-
Aplic. para Cls Lineares 47 33 niatura de AF 89 54
Aplic. Práticas para AO 47 69 Fusíveis de Baixa Tensão 91 57
Os Amplificadores Diferenciais 52 58 Resistência, Reatância e Fator Q 92 33
Aplic. para AO 54 49 'Transistores para Principiantes 93 23
AO - Circuitos Práticos 60 27 Teste e Identificação de Transisto-
AO - Aplicação Prática 68 60 res 95 55
Setembro/83 19
Tltulos Edição Pág. Títulos Edição Pág.
Setembro/83 21
Títulos Edição Pág. Títulos Edição Pág.
Setembro/83 23
Títulos Edição Pág. Títulos Edição Pág.
S8tembro/83 25
E 'PRESENCA
SIM~LAPORD ! ._.' •..
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a contra roubo', as ",andas cidades SOT qu, ainda fic~u ico aparolho
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Principalm,n~u:m as" d, f~ro P;;'m ,lmpl£,. c econ::::casaq",mdo
o aum,n'o d~,~,~m:;: cecu"o' pa,;;;!:;"o é ;;:~;sep,cmanac,do em
d, casa a no<O qu, propo~, n r ado. como se a", _ , por segurança
'om" coma. lo, um ,,1""0' 'Il demo,. nao so pomos neste
qu, pacmU, ,unu . m a que pretenconomia, O que pro roduz um
d, sua salda, sair de casa deixa, dia como por e m aparelho que ~duzidO por
Muitas pessoas a~ até mesmo u~ u~ame artig~ ~ ~uzsemelhante ao:sr variações e
da sala acesa. resença de a,g padrao ~ ligado com deixado
:~9~d~s~;r~e:~~~~~I:rPluhmOS
com I , apare ~~:;~~:I
, ~~~a~~~:
tes' em ~r~m~~~':"IS~racpte~~~~~i~~~n:e
pode ~~~anar um
Entretanto, tal~ dois inconvemen st~ de ligado arelho para ser
gos perio~osa:e:es significams~':s~:cífiCO int~us~~mo se trata ~~n~::' períodos, n~:
prime"o
e'gla re ~~ivamente
, alto, c: em segundo
descentes, por- deix~do ligado p~orpesando
uma, na • na sua co ,
o
~~ lâmpadas ,"can. do padrão de comlâm_ baixo c~nsno final do mes, ão apresentara
lugar a nã~:I::;;~~ncia. °uUmse!:di~"::mpre de ~i':::~~~:de mo~~~~.".I~o~ menos expe-
tamento mpre acesa. ou ntual intruso sus, dificuldades, ao
ligado se
pada po dem levar
realmente
o eve t a is aparelhos so r iente que seja.
peitar d
7 qU:ra enganá-lo. -o se sai dei-
estão aSSim~e aparelho q,ue na televisor. e
\. do
Um tipO e'sem dÚVida . -eso numa resi-
xando Iga nestas condlço rcebida de COMO FUNCIONA
sua presença r facilmente ~e. de sua
A •pode se acterlstlca . ode ser
dencla ela claridade carulações, , de um televlsors~nte pe-
longe p elas suas trem levisor Ilg~do A luz clara lâmpada fiuore mulações
imagem e p ter um te não e o obtida de ~:~to que sua~ :. especial.
Entretanto, ntar intrusos quena, enq circuito e/etron
somen te para afuge 's de um .
atra ve E1."õm~
28 Revista Saber
Esta é a base de nosso aparelho, mostrado Tl RETIFICADOR
em blocos na figura 1. / T2
DESCARGA
OSCILADj$R
DE
PULSOS . Cl
TRANSFORMADOR
Figura 1
Começamos por analisar o circuito Figura 3
"do fim" ou seja, da lâmpada fluorescente.
Com a carga, o capacitor tem a tensão
Para acender uma lâmpada fluorescente é
entre suas placas (armaduras) aumentadas
preciso uma tensão relativamente alta, da
até o ponto de disparo do SCR. Na figura 4
ordem de centenas de volts aplicada entre
mostramos a curva característica de carga
seus extremos. Na rede normal de energia,
de um capacitor que é função da "cons-
o acendimento contínuo é feito com a
tante de tempo do circuito" ou seja dos
ajuda de um reator e de um starter.
valores de R e de C. Quanto maior for o
No nosso caso queremos que a lâmpada
produto R x C mais lenta será a carga.
produza pulsos de intensidades variáveis,
pelo que teremos de usar em lugar do CARGA
/ Figura 4
+
Setembro/83 29
A presença do segundo transformador, com enrolamento primano para 220V. O
na entrada do circuito é importante, pois secundário não importa pois não será usa-
ele influi diretamente sobre o circuito de do, mas será conveniente especificá-lo para
carga' do capacitor, ora reduzindo sua velo- dar uma idéia do tamanho deste compo-
cidade ora aumentando, o que significa que nente. Assim transformadores de 6, 9 ou
as tremulações da lâmpada variam também 12V com correntes entre 150 mA à 500 mA
de padrão, o que é essencial para se imitar podem ser experimentados.
uma imagem de TV. Já T2 deve ser um transformador com
Em suma, a lâmpada tremulará e variará enrolamento primário para 110V e 220V
de intensidade de brilho do modo exato e secundário de 9 + 9 ou 12+12V com
que imita um televisor (visto do outro lado corrente em torno de 250 mA. Valores
da janela!). próximos podem ser experimentados.
O resistor R 1 é um componente de alta
dissipação. Trata-se de um resisto r de fio de
o MATERIAL 5W. O valor ideal para a rede de 110V é
680 ohms mas pequenas alterações não im-
Os componentes empregados nesta mon- pedem o funcionamento do aparelho. Já
tagem são todos comuns. Começamos pela para a rede de 220V o valor deve ser 1k2.
caixa que tem o formato sugerido na fi- Alterações influem no brilho da lâmpada
gura 5. mas em nenhum caso R 1 pode ser menor
que 4700hms (110V) ou menor que
820 ohms (220V).
Figura 5
O outro resistor é comum de 1/8W
de 100k ou valores próximos, e R2 de
33k x 1/8W.
O capacitor C1 é um componente im-
portante nesta montagem. O valor mínimo
recomendado é 470nF, e o máximo 1 J.LF.
Este capacitor deve ser de poliéster com
uma tensão de trabalho de pelo menos
250V se sua rede for de 110V e de pelo'
menos 400V se sua rede for de 220V. Os
MEDIDA DE
valores de C1 influem na intensidade da
COMPRIMENTO
CONFORME O
luz produzida pela lâmpada e na frequência
TAMANHO das tremulações que podem ser compensa-
das em P1.
Os componentes eletrônicos, na medida O potenciômetro de ajuste (ou trim-pot)
do possível devem seguir as especificações P1 pode ter valores entre 2M2 e 4M7,
originais, mas sempre existem algumas pos- dando-se preferência ao maior.
sibilidades de alternativas que serão analisa- Temos finalmente a lâmpada fluores-
das a seguir. cente que deve ser de 15W pequena por-
Para o SCR o tipo recomendado original- tanto, para que os pulsos produzidos pelo
mente é o MCR106-4 ou MCR106-6 se a transformador tenham condições de ionizá-
rede for de 220V, mas equivalentes como o -Ia. Em alguns casos, conforme o transfor-
C 106 ou IR 106 podem ser usados sem alte- mador usado para T2 até mesmo lâmpadas
rações no circuito. Para o caso do TIC106 maiores como de 40W poderão funcionar e
será preciso ligar entre o catodo e o gate, em outros casos até lâmpadas "considera-
um resistor de 1k ou 2k2. das queimadas" para o uso normal poderão
O diodo D1 pode ser o 1N4004 ou qual- acender (desde que o vidro ainda esteja
quer superior da série da rede de 110V e o inteiro, é claro!). O leitor pode experi-
1N4007 ou qualquer superior da série se mentar.
a rede for de 220V. Os diodos BY126 ou Completa o material usado o cabo de
BY127 também servem nos dois casos. alimentação, do tipo já pronto com plugue
T1 é um transformador de qualquer tipo injetado, a ponte de terminais que serve
15W
Cl
110/220V o 470nF
C.A.
Figura 6
DESUGADOS
~
VERM.
Figura 7
Setembro/83 31
Para que o aparelho funcione como o Se a lâmpada não acender os prováveis
esperado existem alguns cuidados que de- pontos de problemas podem ser desco-
vem ser tomados durante a montagem e bertos da seguinte forma:
que são lembrados em sequência a partir RI Dl
de agora.
a) Solde em primeiro lugar o SCR to-
mando cuidado com sua posição, em que a
parte metálica fica voltada para baixo. Abra MEDINDO A
TENSÃO EM Cl C1
ligeiramente seus terminais para que se ajus-
DC-VOLTS
tem à ponte em posição de soldagem. Seja 0-150
rápido pois o calor pode afetar este compo-
nente.
b) Para soldar o diodo o leitor deve aten- Figura 8
tar para sua posição (polaridade) já que a
faixa que indica o catodo deve ficar exata- Ligue o seu multímetro na escala de ten-
mente como no desenho. sões até 150V entre os pólos de C1. A sua
c) Solde depois todos os resistores. Cui- agulha deve oscilar conforme você ajustar
dado para não trocar R2 por R3. Veja os P1. Se isso não acontecer o problema estará
valores pelas faixas coloridas. no SCR. Se nenhuma tensão for notada o
d) Ao soldar o capacito r C1 tenha cuida- problema pode estar em T1 ,01 ou R1. Veri-
do para que o excesso de calor não se pro- fique a continuidade do enrolamento de
pague pelos terminais vindo a afetar o com- T1, e o estado de DL (figura 8)
ponente. Seja rápido. Se houver tensão e oscilação o problema
e) Depois faça as interligações entre os pode estar em T2 e na lâmpada. Se a tensão
.. componentes da ponte e as ligações dos em C1 for muito baixa, veja também se o
componentes externos. O potenciômetro SCR não está em curto. Neste caso R 1 deve
é ligado por meio de pedaços curtos de fio aquecer-se ligeiramente.
comum, e. os transformadores devem ser Para usar o aparelho ésó deixar ligado à
ligados pelos próprios fios terminais de seus noite na sua sala. Quem olha de fora terá
enrolamentos. Cuidado com a identificação a impressão que no local existe um televi-
sor ligado e portanto alguém.
desses fios. As cores normalmente usadas
para os fios são: preto - OV
marrom - 11 OV LISTA DE MATERIAL
vermelho - 220V
f) Complete sua montagem com a solda- SCR - MCR106, C106 ou IR106 - diodo con-
gem do cabo de alimentação e também com trolado de silício para 200 V se a rede for de
a ligação da lâmpada fluorescente. Dois fios 110Ve para 400V se a rede for de 220V
são usados para ligar a lâmpada ao transfor- Dl - 1N4004 ou 1N4007 - confonne a rede
mador e estes fios são soldados diretamente local
nos terminais (pinos) da primeira. Veja que TI, T2 - Transfonnadores com 11OV de enro-
lamento primário e 9 ou 12 V de secundário
os fios devem fazer contacto com os dois
com corrente entre 150 e 500 mA - ver texto
pinos de cada lado da lâmpada.
LI - lâmpada fluorescente de 15W -. ver texto
PROVA E USO P1 - 4M7 - potenciômetro comum
RI - 680 ohms x 5W - resistor de fio se a rede
Ligue o plugue- na tomada de energia e for de 110 V ou 1k2 x 5W - resistor de fio
ajuste P1. Conform~ a posição do ajuste a se a rede for de 220 V
lâmpada fluorescente deverá acender e tre- R2 - 33k x 1/8W - resistor (laranja, laranja,
mular com pequenas variações de intensi- laranja) .
dade. R3 - 100k x 1/8W - resistor (marrom, preto,
amarelo)
Procure o ponto que dê mais brilho e
C1 - 470 nF - capacitor de poliéster (ver
tremulações que lembrem as produzidas
texto)
por um televisor ligado (quando você olha Diversos: ponte de tenninais, cabo de alimenta-
a luminosidade que ele produz através de ção, caixa para a montagem, fios, etc.
uma janela)
Geneci Bianchi
Os efeitos de som em carros ou motos são um alvo da atenção de nossos leitores. Assim sendo,
neste artigo mostramos uma simples buzina ou sirene que pode ser facilmente instalada na sua
moto ou carro e alimentada por sua bateria. O uso de uma etapa de boa potência, é responsável por
um excelente volume de som.
o que propomos aos leitores com esta existe um transistor intermediário (02) que
sirene ou buzina é um recurso adicional atua diretamente sobre a resistência de base
para sua moto ou carro, e que vai agradar de 03 que é a entrada do segundo oscilador
aqueles que possuem habilidade para mon- citado.
tagens eletrônicas. Na verdade, o projeto + 12V
Figura 2
AJUSTES
LISTA DE MATERIAL
Setembro/83 35
o INCRÍVEL
GERADOR DE SONS 76477 (PARTE TEORICA)
Aquilino R Leal
Setembro/83 37
os outros leitores inclusive eu) possam dos, alterando substancialmente o con-
colocá-los em prática. teúdo de harmônicos do sinal "quadrado"
O C.1. em pauta possibilita criar disposi- de saída, alterando, consequentemente, o
tivos para produzir sons, tais como os de timbre -, a bem da verdade, os filtros
pássaros, sirenes, ru ídos de motores e mais podem ser diretamente conectados à essa
uma infinidade de outros sons exóticos tais saída com efeitos similares.
quais os verificados em salas de jogos ele- As duas seções vistas se constituem em
trônicos ("flippers") onde o 76477 se dois dos treze blocos a que pode ser redu-
"realiza" ! zido o integrado 76477 - vide figura 1 e
Para in ício de conversa você deve saber não se espante pelo fato do C.1. apresentar
que a tensão de alimentação do integrado nada menos que 28 pinos distribu ídos na
deve situar-se entre 5VCC a 9VCC, sendo clássica configuração "dupla em linha" ou,
ela aplicada entre os terminais (ou pinos) abreviadamente "d.i.I.".
14 e 2, respectivamente"+ Vcc" e "terra", Juntos tentaremos destrinchar cada um
solicitando uma corrente nominal da ordem dos onze estágios que nos restam, então ... "
de 15mA a 20mA. Uma interessante carac- mãos à obra!
terística do integrado é o de possuir inter- Começaremos pelos estágios que são,
namente um estágio regulador de tensão efetivamente, responsáveis pela geração dos
capaz de entregar uma tensão por volta de sons. São eles: gerador de frequências ultra-
5V sob uma corrente máxima de 10mA; baixas (abreviadamente Osc.SLF - "super
esta tensão de sa ída, pino 15, se constitui, low frequency oscillator"), oscilador con-
como veremos adiante, o nível lógico para trolado por tensão (abreviadamente VCO -
colocar em ação alguns estágios do inte- "voltage controlled oscillator"), gerador de
grado. ru ído branco e respectivo filtro, multivi-
Os sinais produzidos pelo gerador se brador monoestável, gerador de envoltória
fazem presentes no pino 13 do C.I., corres- e modulador e, finalmente, estágio mistu-
pondente à saída de estágio amplificador rador.
na clássica configuração de seguidor de A designação dada a cada um desses
emissor sem resistor de carga, o que nos blocos é quase que suficiente para enten-
obriga ligar essa saída à massa (terra) atra- dermos de forma geral o "mecanismo" do
vés de um resistor de carga cuja resistência C.I.; porém, se analisados individualmente e
deve situar-se entre 2,2 a 10 kn, sendo que o com certa profundidade, teremos condições
nível máximo do sinal de sa ída é de aproxi- para criar inúmeros efeitos sonoros apenas
madamente 2,5 volts pico a pico (alimenta- utilizando um punhado de componentes
ção de 9V), podendo ser controlado exter- (resistores e capacitores) externos ao inte-
namente através de um resistor conectado grado - acredito que se você entender o
entre o pino 11 e terra (massa) - o valor funcionamento de cada um desses blocos
desse resistor não deve ser inferior a 22kn terá meios de "sugar" ao máximo a versati-
nem superior a 330kn, normalmente é lidade oferecida por este quase miraculoso
utilizado qualquer valor entre 100kn a componente da lógica 12 L ("integrated
150kn. injection logic") desde muito dispon ível
Ainda, para encerrar a "polarização" aqui na nossa "terrinha"!
desse estágio amplificador, é necessário OBS.: Reporte-se ao diagrama de blocos
utilizar um resistor de realimentação conec- da figura 1 sempre que julgar neces-
tado entre a saída deste estágio amplifica- sário e, sobretudo, procure enten-
dor e a sua entrada, pino 12; também der o funcionamento do circuito
através dessa entrada é poss ível adicionar como um todo.
outros sons externos quer diretamente,
quer através de resistores; com isso a versa- GERADOR DE FREQUENCIAS
tilidade do C.1. é amplamente aumentada. ULTRABAIXAS (OSC. SLF)
Por outro lado, o elo de realimentação
resistivo estabelecido entre a sa ída do am- Como a designação sugere, este oscilador
plificador (pino 13) e a sua entrada (pino gera sinais de freqüência bem baixas, sendo
12) pode ser substituído por filtros adequa- normalmente utilizado para cobrir a gama
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Figura 1
Essas oscilações devem-se à presença de SLF) do C.1. tal qual ilustra o diagrama de
uma rede RC externa ao integrado conec- blocos. Ao atuarmos sobre o valor resistivo
tada entre os pinos 20 e 21 (controles do de Ro (ou sobre a capacitância Co) altera-
Setembro/83 39
remos, como não poderia deixar de ser, a figura 1 e, novamente, com o aux ílio de
frequência do duplo trem de pulsos gerado um osciloscópio poderemos ver o sinal
de acordo com a seguinte equação: triangular presente no pino 17 do inte-
700 grado.
fo === R C Hz (I) O menor valor de frequência poss ível de
o' o
ser obtido com a rede Rv e Cv pode ser
com Ro em kn e Co em /lF. calculada com o auxílio da seguinte fór-
Usualmente o valor de Ro é de algumas
mula:
dezenas de kn, e o de Co de uns poucos
/l F para cobrir a gama de 0,1 Hz a 30Hz
700
f mino === Rv' Cv Hz (11)
como vimos antes - ainda que este bloco se
destine à geração de freqüências super- com Rv em kn e Cv em /l F - note que esta
baixas nada impede utilizá-lo até uns expressão é similar à anterior.
20kHz. A razão de modulação do VCO é da
Com o auxílio de um osciloscópio é pos- ordem de 10 para 1, isto é, a frequência
sível observar o trem de ondas retangulares máxima do sinal de saída do oscilador con-
no pino 21 do integrado. trolado pode atingir a marca de 10 X fmin.
dependendo da tensão aplicada à entrada
do VCO.
OSCI LADOR CONTROLADO POR O sinal modulante da frequência do VCO
TENSÃO (VCO) tanto pode ser o sinal dente de serra gerado
pelo Osc. SLF ou, então, um outro sinal
Como o nome indica, este oscilador pro- introduzido no pino 16 do C.I.: controle
duz um tom em sua sa ída cuja frequência externo de VCO (figura 1). - lembre-se que
depende da te,nsão presente em sua entrada, quanto maior a tensão no pino 16 menor
isto é, a frequência pode ser controlada por será a frequência do VCO. Nesta entrada
uma tensão aplicada à entrada de VCO - podemos ter uma tensão CC, produzindo
é interessante observarmos que, neste caso, um tom constante, ou alguma forma de
quanto maior é a tensão aplicada ao oscila- onda que produz na saída do oscilador
dor, menor será a frequência obtida e vice- controlado por tensão um tom modulado
-versa. por frequência, na figura 2 é mostrado o
As oscilações são originárias de uma rede resultado, aproximado, obtido quando uma
RC externa ao integrado, sendo ela interli- onda triangular (do Osc. SLF, ou externa)
gada aos pinos 17 e 18 tal qual mostra a é usada para controle do VCO.
SINAL MOOULANTE
/ SINAL
MODULADO
ISAioA 00 vCOJ
L- _
Figura 2
A seleção entre um e outro modo de VCO vai ser controlado, isto é, se pelo Osc.
controle é feita através do pino 22 (seletor SLF, ou por uma tensão externa aplicada
de VCOI, permitindo-se escolher como o ao pino 16. Tal seleção é feita por um nível
Setembro/83 41
Os valores usuais para Rm cobrem a fai- desenhada na saída deste bloco, figura 1,
xa de 2,7 kn a 1Mn, enquanto para Cm você terá uma idéia do comportamento sin-
eles podem atingir a marca de 47J.LF a par- gular do estágio em pauta.
tir do valor de 0,1 J.LF. Ainda em relação a este estágio, você ve-
Para tornar o integrado ainda mais versá- rifica a presença de três entradas, pinos 7,
til, é possível comandar o monoestável por 10 e 8, às quais devem ser "pendurados"
uma lógica externa; nesta situação a rede um par de resistores (Rq e Ra) e um capaci-
Rm/Cm é eliminada e o "negócio" passa a tor Ctaq (a simbologia aqui adotada é de
funcionar da seguinte forma: "amargar"!). Estas três entradas e compo-
nentes associados têm por finalidade pro-
o monoestável é disparado por um nível ló- porcionar um controle de "ataque-e-queda"
gico baixo aplicado ao pino 9 e seu ciclo para o sinal CC acima referido, ou seja, alte-
ativo terminará com um nível alto no pino ram o tempo de subida e o tempo de desci-
23 - com isto é possível obter períodos de da da forma de onda que constitui o men-
temporização a "gosto do freguês"! cionado envelope; desta forma temos:
A ação do monoestável no estágio "gera-
Ra - resistor de ataque: responsável pelo
dor de envoltória modulador" pode ser coi-
controle de ataque (ou controle de
bida ao atuar-se no bloco "lógica de seleção
de envoltória" que, com suas duas entradas crescimento) ;
permite quatro combinações diferentes de Rq - resistor de queda: controla o tempo
seleção ... mas isso é um outro "papo" para de decaimento e
mais adiante! Ctaq - capacitor de temporização de ata-
que e queda: é o responsável pelo
tempo de crescimento e decaimento
GERADOR DE ENVOL TORIA E
(ou queda).
MODULADOR
Os tempos de ataque Ta e de queda Tq
O gerador de envoltória, como sua desig- são governados pelas seguintes equações:
nação sugere, "envelopa" (ou envolve) a
Ta == Ra . Ctaq (V)
forma de onda oriunda do misturador, dan-
Tq == Rq . Ctaq (VI)
do-íhe uma configuração nova, acrescentan-
do aspectos especiais ao som obtido. Para a maioria das aplicações o valor
O circuito em si, fornece uma saída em de Ra e Rq situa-se entre 2,7 kn a 1Mn e
C.C. cujo nível cresce até certo valor, man- o de Ctaq entre O ,O 1 J.L F a 10 J.L F.
tém-se nele por algum tempo e depois de-
cresce, retornando novamente a zero; nes- MISTURADOR
sa "estória" toda o sinal proveniente do
modulador será "envolvido", ou modulado, De todos os estágios talvez seja este o
por este sinal, provocando um som agradá- mais importante pois através dele passarão
vel de ser ouvido, ainda mais porque a am- todos os sinais, gerados em estágios anterio-
plitude do sinal "envelopado" irá alterar-se res, com destino ao amplificador interno do
de acordo com os ditames previamente C.1. passando antes pelo gerador de envol-
estabelecidos - através da forma de onda tória e modulador - figura 1.
SELETOR DE ENVELOPES
FUNÇAO SELECIONADA
" 1" (p ino 1) "2" (pino 28)
O O VCO
O 1 apenas misturador (sem modulação)
1 O monoestável
1 , 1 VCO com polaridades alternadas
lO~F Figura 3
CONCLUSAO 13
FTE
Criar sons com o 76477 é uma "tranqüi- (801
Setembro/83 43
- A saída do integrado, pino 13, você de um amplificador bem simples que em-
deverá dispor a estrutura mostrada na figu- prega um par de transistores casados (qual-
ra 3 com a qual será poss ível escutar os quer tipo serve) - a conexão do resisto r de
sons gerados - se o nível sonoro for insufi- 47 kQ, figura 4, à entrada de realimentação
ciente 'para os teus propósitos retira o alto- (pino 12) do C.1. gerador de sons é optati-
-falante e injete o sinal a um amplificador va, mas procure averiguar as conseqüências
de potência (você pode recorrer a integra- que esta conexão traz.
dos, em versão integrada, que proporcio- Espero em futuro próximo voltar à "car-
nam alguns watts de saída, como é o caso ga", porém de forma mais amena e agradá-
do já consagrado LM380 (o qual tenho uti- vel, ou seja, publicando alguns circuitos
lizado em alguns trabalhos aqui publica- práticos de efeitos sonoros utilizando este
dos). Se você quiser um "quebra galho" re- pequeno componente de 28 pinos.
corra à figura 4 onde é mostrado o circuito Até lá pois!
Pequenos reparos em radinhos de pilhas podem ajudar o leitor a aumentar o seu conceito de
"eletrônico" entre seus amigos e também significar até mesmo uma fonte de renda suplementar,
para ajudar nos seus gastos com a compra de componentes e montagens diversas. Damos a seguir
algumas "dicas" sobre a reparação de alguns defeitos simples que podem aparecer em rádios
transistorizados, do tipo comercial.
Existem pequenos defeitos que aconte- que é a eletrônica. Os cruzeiros ganhos com
cem em radinhos de pilhas que podem ser estas pequenas reparações poderão ajudar
facilmente reparados pelo leitor, mesmo na compra de componentes e, evidente-
sem muita prática e sem a necessidade de mente da nossa revista!
instrumentos especiais para sua localização. Observamos aos leitores que a "cobran-
O reparo destes pequenos defeitos pode sig- ça" por estes pequenos reparos deve ser
nificar um aumento de seu prestígio junto feita com critério, não devendo ser exage-
aos seus amigos ou familiares que na hora rada, pois certamente isso não servirá de
da "falha" do radinho, certamente o procu- modo algum para arranjar novos fregueses
rarão por ser o "eletrônico" da fam ília. Por ou melhorar seu prestígio. '.
outro lado, saber como fazer estes peque-
1. Problemas-de alimentação
nos reparos pode significar até mesmo
alguns ganhos extras que o ajudarão a Quando são colocadas pilhas novas no
manter este caro passatempo atualmente, radinho, e depois de ligado ele não "fala"
OU
6V -=- C
100 ~F
+
Figura 3
Setembro/83 47
POTENCIÔMETRO NOVO
Este mesmo problema pode ainda se
manifestar por variações imprevistas do vo-
lume do rádio, que pode tocar alto, depois
baixo, e com qualquer batidinha na caixa
do aparelho mudar de comportamento.
A solução para este problema é a limpeza
do potenciômetro de volume e melhor
ainda sua troca. 4. Interrupções nas placas
Para a limpeza, é só pingar algumas gotas
de benzina, álcool ou outro solvente no Um tombo pode causar a quebra da
local indicado na figura 5, para os potenciô- placa de circuito impresso ou ainda a inter-
metros dos dois tipos, e mexer no seu eixo, rupção das tiras de cobre. Até mesmo um
indo e voltando algumas vezes até que um vazamento das pilhas pode causar a inter-
eventual acúmulo de sujeira seja eliminado. rupção das trilhas que impedirão o rádio de
funcionar. Uma inspeção visual pode reve-
lar facilmente ao "técnico" uma eventual
Figura 5 interrupção, como mostra a figura 7.
IIIlTERRUPÇÃO
Figura 7
GOTA
PLACA
PLASTICO FERRO OE
(LEVANTAR) SOLDAR -
---GOTA
,n
res comumente usados são de 4k7 ou 10k.
(figura 6)
Use uma chave estrela (Philips) pequena
~ l' ,.....
para fixar o botão do novo potenciômetro
firmemente. Figura 8
DESSOLOE E
PUXE CADA
METADE
FERRO DE
Figura 9
SOLDAR Figura 11
Para o caso de capacitores, aplique rapi-
damente o calor nos dois terminais ao Neste caso, a solução mais simples é a
mesmo tempo puxando o componente para utilização de um pouco de cola, que entre-
fora. Ao colocar o novo componente, limpe tanto ainda não permitirá eliminar por
os furos e ao mesmo tempo aqueça o local completo o problema. O som melhora um
para que os terminais possam entrar facil- pouco. A melhor solução é a troca do
mente. Se puder use um sugador de solda alto-falante que deve ser substitu ído por
para esta finalidade, conforme mostra a outro de mesmas características.
figura 10. A ausência de som significa a existência
Na troca de diodos, transistores e outros de interrupção na bobina ou no transfor-
componentes polarizados, observe sempre a mador de sa ída. Se o leitor tiver um alto-
polaridade e posição na colocação. Procure -falante suplementar será fácil verificar
sempre usar o tipo original e nunca substi- isso. Ligue-o em paralelo com os terminais
tutos. do alto-falante do radinho. Se a reprodução
Setembro/83 49
for clara, está confirmado que o problema calibrada posteriormente, conforme expl i-
é .do alto-falante. Se a reprodução também caremos.
for deficiente então temos um problema O ajuste destas bobinas deve ser feito
de circuito mais difícil de localizar. com uma chavinha própria de material não
Na troca do alto-falante o leitor deve ferroso (palito) preferivelmente, pois o
observar alguns pontos importantes. O pri- metal de uma chave de fenda pode prejudi-
meiro refere-se ao tamanho do novo alto- car este procedimento.
-falante que deve ser o mesmo do original, Comece sintonizando uma estação qual-
pois pelo contrário pode haver dificuldades quer no meio da faixa, preferivelmente
em colocação na caixa. O segundo refere-se fraca e colocando o rádio em 3/4 de seu
à impedância marcada em ohms (n) no volume máximo.
próprio alto-falante retirado e que deve ser Depois, vá com a chavinha própria
a mesma no novo. O melhor será retirar mexendo sucessivamente nos núcleos (para-
com cuidado o velho e levá-lo à loja para fusos) das bobinas amarela, branca e preta
verificar se o novo tem as mesmas caracte- até obter o máximo de volume. Repita este
rísticas. ajuste uma ou duas vezes até obter o má-
ximo.
7. Problemas de ajustes b) Ajuste do trimer e da bobina oscila-
Em certos casos, a falta de sensibilidade dora.
Sintonize uma estação no extremo
de um radinho que "pega" com dificulda-
des mesn:Jo as estações locais pode estar no superior da faixa, em torno de 1500 kHz
e procure ajustar os dois trimers do variável
ajuste "mexido" inadvertidamente pelo
para que seu volume seja máximo. O leitor
dono do aparelho que tenta melhorar seu
verá que um dos trimers "desloca" a esta-
desepenho.
ção enquanto que o outro influi na sua
Se bem que o ajuste ideal deva ser feito
com a ajuda de aparelhos especiais, um intensidade.
O trimer que "desloca" será usado se o
ajuste razoavelmente bom, dentro das pos-
leitor notar que a frequência real da estação
sibilidades do leitor, pode ser feito de
(falada pelo locutor) não corresponde ao
ouvido. Para isso o procedimento é o se-
'
número marcado no mostrador em que
guinte:
você a "pega". (figura 13)
a) ajuste das bobinas de F I (frequência
g
VARIÁVEL
intermediária).
Estas são as bobinas com pequenos para- 0
fusos coloridos que correspondam a um ~ 9
código de ordem. (figura 12)
Primeira F I - amarela o 0
TRIMERS
Segunda F I - branca
Terceira F I - preta
VERMELHA
10SCILADORAI
"PEGA" EM 600
_A ESTAÇÃO
DOS 6:30
VARIAVEL
Figura 13
Depois, sintonize uma estação no extre-
mo inferior da faixa, em torno dos 600 kHz
AMARELA
I'~ } e mexa com cuidado no núcleo da bobina
vermelha para obter o máximo de volume.
BRANCA PRETA Em alguns casos, este trimer também po-
12~) 13~1
derá deslocar a estação.
Figura 12
Veja que depois deste ajuste será conve-
Veja que a bobina com núcleo vermelho niente retocar os ajustes das F Is para obter
não é de F I, mas sim osciladora, sendo novamente melhor rendimento.
ró-ól
I I
lo
L o JI
Rll CH1
4,7K
C1
220~F
6 CI-2
555
2
33~~I
4
R10
3,3K
R8
470R
Figura 1
Setembro/83 53
(-} OA
SENSOR ANTENA 1+1 BOBINA
[}-1--1-1
O
l-I
Figura 2
Figura 4
1+1
{-I
K A
CH2
LEDl I
111\\ Figura 5
1- DA BOBINAI
1,44
fmax 25,11 Hz
(1000 + (2 x 5600)) x4,7 x 10-6
Setembro/83 55
(saída) está conectado ao pino 4 (reset) de
+
C12. Este período é con1:rolado segundo as
LUZ DE
fórmulas: CORTESIA
Tmin = 1,1 x R2 x C2
Tmax = 1,1 x (R2 + TP1)C2
À PLACA (SENSORI
Sendo, para o circuito, no mínimo,
T = 1,1 x 33000 x 220 x 10-6 = 8 seg
E, no máximo,
T 1,1 x (33000 + 220000) x 220 x 10-6 =
= 1
IIUI,.
"wus
-- MOD. TRT3
Com o novo Teste e
Reativador de Ci nes-
"IA rf
c6pios Arpen modelo
TRT3 você terá todos
os recu rsos necessá-
rios para testar e reati-
var cinesc6pios bran-
co e preto e em cores.
Para testes, ajustes e rápida localização de defeitos em CARACTERISTICAS DE USO:
aparelhos de TV em cores e preto e branco, desde o Verificação de corte de grade.
seletor de canais, F.1. (som e vídeo), amplificadores Verificação de curto entre elementos.
de vídeo e som, ajuste de convergência, foco, lineari- Determinação da vida útil do cinesc6pio.
dade, etc. O único aparelho que permite o teste direto Reativação de cinesc6pios cansados.
no estágio e no componente defeituoso. Verificação de elementos abertos.
Cr$ 12.900,00 Cr$ 135.000,00
Pagamentos com Vale Postal (endereçar para a Agência Pinheiros - Código 405108) ou cheque visado gozam desconto de 10%.
Preços válidos até 30/n/83
c>
Nome _
Setembro/83 57
RádIo.
· Controle Newton c, Braga
'I.".
~J~~
~
~~~ru~[~(((((((((í!1
Setembro/83
e aplicá-lo a uma etapa capaz de acionar um que excita um relê. Este relê pode ser usado
relê, conforme mostra a figura 2. para controlar cargas de alta potência como
Este circuito retifica o sinal de audio, por exemplo o sistema de abertura de por-
aplicando-o a um transistor amplificador tas de garagens, conforme mostra a figura 3.
APARELHO CONTROLADO
SAíDA DE
SOMIFONE!
/
ATUADOR
REDE
Figura 1
IN4148
1..
-
6V_
Figura 2
~ r-PORTADE
O NOSSO TRANSM!SSOR
-I--J L- GARAGEM
I O transmissor que propomos leva dois
ANTENA
Figura 3
FIO RíGIDO
Figura 5 DE 15 A 20cm
Setembro/83 61
A
R3
GK8
C3 +
lOnF
- GV
-81
C4
4p7
Figura 8
ANTENA C5
Figura 9
51-(+1
(-)
Figura 10
Alguns cuidados devem ser tomados com com sua poslçao. Ao soldar estes compo-
a montagem, por isso damos uma sugestão nentes seja rápido para que o calor não os
de sequência de operações. afete.
a) Solde em primeiro lugar o transistor b) Solde os resistores. Os seus valores são
unijunção tomando cuidado com a posição dados pelas faixas coloridas. Em caso de dú-
do seu ressalto. Veja a figura. Depois solde vidas, consulte a lista de materiais.
o transistor 02 também tomando cuidado c) Solde os capacitores. Olhe Bem os va-
1'/
/
V/
será preciso dobrar ligeiramente seus termi-
Figura 11
nais para que se ajustem aos locais de fixa-
ção. Cuidado para que após a soldagem ele
fique firme.
h) Faça agora as ligações externas corres- Ajuste o trimer Cv com uma chave não
pondentes ao interruptor S1, ao suporte magnético (não de metal) até que o seu si-
das pilhas e também à antena. nal, manifestado na forma de um apito con-
Terminada a montagem, antes de fechar tínuo seja captado.
tudo na caixa, é conveniente fazer um teste Cuidado, pois podem ser captados apitos
de funcionamento. de diversas intensidades que correspondem
a sinais espúrios. O que deve ser levado em
conta é o mais forte e que se manterá
PROVA E USO
quando depois de ajustado, o transmissor
for levado para longe do rádio.
O leitor precisará de um radinho de FM Comprovado o funcionamento, feche o
para provar o seu transmissor. aparelho na caixa e proceda a um novo ajus-
Sintonize o radinho numa frequência te (a caixa influirá no ajuste). Depois, vejp
que não tenha nenhuma estação funcionan- na revista 128 como montar um acionador
do e coloque seu volume na metade. para operar junto com radinho. '
LISTA DE MATERIAL
Setembro/83 63
SECÃO do LEITOR
Nesta seção publicamos projetos ou sugestões enviados por
nossos leitores e respondemos à perguntas que julgamos serem
de interesse geral, assim como esclarecimentos sobre dúvidas que
surjam em nossos projetos. A escolha dos projetos a serem publi-
cados, assim como das cartas que são respondidas nesta seção,
fica a critério de nosso departamento técnico, estando a revista
desobrigada de fazer a publicação de qualquer carta ou projeto
que julgue não atender a finalidade da mesma.
Muitos são os leitores que nos escrevem Janeiro-RJ, o problema está resolvido.(figu-
consultando sobre a reparação de aparelhos ra 1)
eltrôn icos. Estes leitores gostariam de po- Apenas um diodo e uma lâmpada co-
der nas suas horas de folga, aproveitar a ele- mum permitem obter a corrente contí-
trônica para "faturar" alguns cruzeiros e nua para a carga lenta de acumuladores
com isso, ou ajudar no seu orçamento ou tipo ácido-crumbo como os usados em
então ganhar para sustentar este caro hob- carros.
by. A reparação de alguns aparelhos eletrô-
:.
LAMPADA GARRA
nicos não é difícil, mas exige um preparo 110 V DIODO JACARE
REDE 60W VERMELHA
prévio do técnico que deve conhecer os BY127
v-1ll
110 V
@
:
seus princípios de funcionamento. Um es- ~
tudo sério pode fazer com que o leitor se
torne verdadeiramente um técnico pois exis-
te uma diferença muito grande entre mon- GARRA
JACARE
tar e localizar um defeito. Figura 1 PRETA
Setembro/83 65
que utiliza o integrado 555, 'muito comum O circuito é bastante simples e se carac-
nesta função e cuja frequência básica é con- teriza por sua resistência de entrada relati-
trolada tanto em função do potenciômetro vamente alta, garantida pelo uso de transis-
de 470k como pelo valor do capacitor de tores na excitação dos indicadores que são
0,1 Jl F cerâmico. leds comuns.
Quando a entrada se encontra positiva, o
transistor NPN conduz enquanto que o
PNP fica cortado. Nestas condições, acende
o led indicador de nível 1 ou H I.
Quando a entrada fica com tensão nula,
o transistor PNP é levado à condução e o
7 6 NPN ao corte quando então apenas o led
CI 2
indicador de nível lógico O ou LO acende.
555
SAlDA
3
0,1 JJF
CERAMICA
100
10JJF
T I
ENTRADA
Figura 2
~
I FONTE SIMI:TRICA I 51
50 mA.
Setembro/83 67
ClUJ~fODlE A @
lEllElfrROrn1I1CA
LIÇAO 75
Falamos um pouco de antenas de TV na lição anterior e não vimos tudo. Na
verdade, se formos pensar em termos de antena, todas as lições do curso seriam in-
suficientes para cobrir este assunto. Por este motivo, deveremos ainda ter mais al-
gumas lições sobre antenas, não significando isso que exploramos tudo que o leitor
interessado deve saber. Os leitores que desejam se aprofundar no assunto devem
procurar publicações espec/ficas que são muito mais completas. Livros sobre ante-
nas existem nas livrarias técnicas.
LOG- PERiÓDICA
YAGI
ANTENAS MULTI-CANAIS
figura 934
Setembro/83 968 69
Algumas destas antenas entretanto ainda têm características
de resposta tais que recebem melhor apenas uma faixa estreita
de fi"equência, caso em que será conveniente separar os canais al-
tos dos canais baixos ..
Assim, denominamos de canais baixos os que vão do 2 ao 6 e
de canais altos os que vão do 7 ao 13 (veja nas lições anteriores as Canais altos e canais baixos
frequências) .
Pode ser então que em condições de recepção difícil seja pre-
ciso usar antenas separadas para os dois grupos de canais.
Analisemos as características de algumas antenas mais com-
muns de uso prático.
a) Antena Yagi Antena Yagi
A base desta antena é um dipolo dobrado que é o elemento
ativo da antena e que pode ser dimensionado tanto para pegar os
canais baixos como para pegar os canais altos, ou ainda canais
específicos.
Por traz do dipolo é colocado um elemento refletor com
comprimento de aproximadamente 5% mais do que o dipolo e
separação correspondente a 1/4 do comprimento de onda para o
qual a antena é projetada.
/
FIO DE DESCIDA
figura 935
figura 936
Este tipo de antena pela sua faixa estreita de frequências só Faixa de frequências
deve ser usada em locais de recepção relativamente fácil de mo-
do que possamos utilizar uma para os canais baixos e outra para
os altos, ou então para um canal específico.
b) Antena cônica Antena cônica ou pé-de-
Pelo formato desta antena ela também é denominada "pé-de- -galinha
-galinha" sendo uma das mais populares em vista de seu baixo
custo e pelo fato de ser antena para "toda faixa", ou seja, para
pegar todos os canais.
É claro que, quando se amplia a banda de recepção de uma
antena reduz-se seu rendimento geral, a não ser que 'isso seja
compensado por um projeto que leva maior número de elemen-
tos em disposição especial.
figura 937
Conforme podemos observar pela figura, temos na parte dian- Disposição de varetas
teira da antena 3 jogos de varetas que10rmam o elemento ativo
ou dipolo, sendo cada par de varetas cortado para uma faixa de
frequências.
Na parte posterior temos um segundo conjunto de três pares
de varetas que funcionam como refletor. Estas varetas são dire-
Setembro/83 970 71
- A antena yagi possui um dipolo dobrado como elemento ati-
vo, um par de varetas refletoras e diretores em número variá-
vel.
- A antena yagi recebe canais numa faixa estreita sendo reco-
mendada para um canal, canais baixos ou altos, em localida-
des de recepção não muito ditrcil.
- A antena cônica também é chafllada pé-de-galinha pelo for-
mato.
- A antena cÔnica pode receber canais numa faixa mais larga
podendo até servir para todos os canais.
- A antena pé-de-galinha por ser de baixo custo e cobrir toda a
faixa, é uma antena popular.
- A antena log-periódica também é chamada "espinha de pei-
xe".
- Esta antena pode cobrir com bom rendimento uma grande
faixa de frequências servindo para todos os canais .
.- Cada par de varetas pode funcionar como diretor, dipolo ou
refletor em função do canal que está sendo recebido.
Avaliação 503
Quantos diretores são usados numa antena Yagi?
a) 2:
b) 4.
c) 10.
d) Depende do ganho desejado. Resposta D
Explicação
O número de diretores, conforme vimos, influi tanto no ga-
nho como na diretividade. Este número pode variar conforme
o fabricante chegando mesmo a mais de 10. Quanto maior o
número destes elementos maior a diretividade e maior o ganho,
mas se não houver compensação, menor será a impedância. Uma
antena de má qualidade com muitos elementos poderá não ter o
ganho esperado por falta de compensação. A resposta é a de le-
tra d.
Avaliação 504
A antena cônica também é denominada:
a) Diplo dobrado.
b) Pé-de-galinha. Resposta B
c) Espinha-de-peixe.
d) Yagi.
Explicação
Esta é a antena mais popular e pelo seu formato é denomina-
da pé-de.galinha. A resposta certa é a de letra b.
Setembro/83 9'12 73
I.
170. TV por satélite
Antes de prosseguirmos analisando o aparelho de TV em sí, Comunicação via-satélite
analisaremos uma possibilidade interessante que já se torna rea-
lidade, que é a televisão por satélite.
Conforme já estudamos, vimos que em torno da terra existe
uma camada na alta atmosfera carregada de eletricidade que é
responsável pela reflexão das ondas de rádio de determinadas fre-
quências.
Estas frequências que se refletem nesta camada denominada Ionosfera
ionosfera pode, por reflexões sucessivas também na superfície
da terra, atingir grandes distâncias. É por este motivo que, du-
rante à noite quando estas camadas manifestam mais intensa-
mente suas propriedades, o leitor consegue em seu rádio de on-
das curtas ouvir estações de outros países, e até mesmo de ou-
tros continentes distantes milhares de quilometros.
figura 939
TORRE
I
LIMITE I MORRO
TEÓRICO I
figura 940
ESTAÇÃO __ - - -
---------------/c-~ 9000 m
---------
figura 941
ESTAÇÃO
TRANSMISSORA
figura 942
Setembro/83 974 75
figura 944
Setembro/83 978 77
Avaliação 505
A camada em torno da terra que pode refletir as ondas curtas
de rádio é denominada:
a) Estratosfera.
b) Ionosfera. Resposta B
c) Camada geo-estacionária.
d) Biosfera.
Explicação
A ionosfera ou camada ionizada é formada por diversas par-
tículas eletrizadas que refletem as ondas de rádio de determina-
das frequências. Estas camadas podem ter seus efeitos atenuados
ou aumentados em determinadas horas do dia pela ação da radia-
ção solar. Por este motivo, é a noite, quando as capas sofrem
menos as influências do Sol que a maioria das estações de ondas
curtas distantes podem ser captadas com maior facilidade. A res-
posta certa é a da letra b.
Avaliação 506
Por que não podemos captar diretamente em nossos televiso-
res comuns as emissões via satélite?
a) Porque é preciso usar antena especial.
b) Porque nossos televisores não sintonizam as frequências
em que as emissões são feitas.
c) Porque nossos televisores não tem sensibilidade para rece-
ber os sinais diretos dos satélites.
d) Todas as alternativas anteriores são corretas. Resposta D
Explicação
Este é um teste típico de melhor escolha. Todas as respostas
estão certas, mas existe uma reunindo todas e que portanto é a
mais correta, e justamente esta é a da alternativa d. Os motivos
podem ser facilmente encontrados nas explicações dadas na li-
ção.