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~

NC! 132

ET leR Setembro
. 1983

EDITORA
SABER
LTDA

tlio Mendes
de Oliveira

Hélio Mini Rádio AM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 2


Fittipaldi

Os Contadores TTL 14

REVISTA
SABER rndice Geral de Artigos 16
ELETRONICA

Simples Simulador de Presença 28

tlio Mendes
de Oliveira Moto Sirene ou Buzina Especial 34
Newton
C. Braga
O Incr(vel Gerador de Sons 76477 (Parte Teórica) . 37
J. Luiz
Cazarim
Pequenos Reparos em Rádios Transistorizados .... 46
W. Roth
& Cia. Ltda. Proteção de Veículos 52

ABRIL. S.A. -
Cultural e Rádio Controle 59
Industrial

Seção do Leitor 65
REDAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO
E PUBLICIDADE: Curso de Eletrônica - Lição 75 69
Av. Dr. Carlos de
Campos, n9 275/9 .
03028 - S. Paulo - SP.

CORRESPONDtNCIA:
Endereçar à
REVISTA SABER
ELETRONICA
Caixa' Postal, S04SO
03028 - S. Paulo - SP.

Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores.


t totalmente vedada a reprodução total ou parcial dos textos e ilustrações desta Revista, bem como a industria-
lização e/ou comercialização dos aparelhos ou idéias oriundas dos mencionados textos. sob pena de sanções
legais, salvo mediante autorização por escrito da Editora.
NUMEROS ATRASADOS: Pedidos à Caixa Postal SO.4S0-São Paulo. ao preço da última edição em banca.
mais despesas de postagem. Utilize a "Solicitação de Compra" da página 79.
!ft/D/f) AM

Uma surpresa para o leitor! Pela primeira vez numa publicação técnica, colocando por terra
um preconceito antigo contra a montagem deste tipo de aparelho, fornecemos a placa de circuito
impresso completa de um rádio AM SUPER-HETERÓDINO! Um projeto equivalente aos modelos
comerciais mais sensíveis e modernos, com desempenho surpreendente e alimentação de apenas
3 V. A placa é tão pequena, e a alimentação de apenas duas pilhas permite a sua utilização da ma-
neira convencional e não convencional com a sonorização de brinquedos e objetos de decoração.
Um projeto realmente surpreendente.
Newton C. Braga

2 Revista Saber Eletrônica


o que há de diferente num rádio? Natu- caixas e os seus técnicos eram considerados
ralmente, ao observar nosso brinde de ca- "heróis", não se poderia nunca pensar que
pa, o leitor pode ter diversas reações, e um dia teríamos os mesmos aparelhos em
estas reações dependerão de sua formação caixas do tamanho de maços de cigarros, ou
eletrônica. Mas, com certeza podemos afir- mesmo menores, ao alcance de todós. En-
mar que, qualquer que seja sua formação na tretanto, se temos os rádios acessíveis a to-
eletrônica, estas reações serão sempre posi- dos, o heroísmo de sua montagem ainda é
tivas, pois nada é mais atraente, didático e um preconceito que encontramos e que
útil para qualquer tipo de pessoa do que agora pretendemos derrubar. De fato, ainda
um rádio, principalmente quando se trata hoje, encontramos nos praticantes da ele-
de um rádio DE VERDADE, um rádio de trônica um certo receio de montar rádios
desempenho a altura dos modelos comer- super-heteródinos (de verdade) em vista
ciais (e até melhor) mas com uma versati- dos seus múltiplos ajustes. Estas aparentes
lidade de aplicações muito maior, confor- "dificuldades" vinham diretamente de en-
me veremos. contro aos hobistas dotados de menos habi-
Mas, as reações dos leitores devem ainda lidades ou menos recursos técnicos em suas
ser mais acentuadas se levarmos em conta bancadas, mas não devem de forma alguma
que esta é a primeira vez que uma publica- assustar os nossos leitores. A quebra do pre-
ção técnica oferece como brinde uma pla- conceito contra a montagem de um rádio
ca de circuito impresso completa para a de verdade, e a colocação de sua placa co-
montagem deste tipo de rádio, atestando a mo brinde pode chocar. os leitores mais
faci Iidade de execução à todos os leitores. tradicionais que ainda estão apegados à ele-
trônica "do começo do século", mas, sem
Quando, antigamente, era uma aventura dúvida, será bem aceita pela maioria, aque-
montar um rádio de galena, ou então quan- les que, como nós, procuramos aliar a cria-
do os rádios de válvulas ocupavam enormes tividade à prática da eletrônica. (figura 1)

Figura 1

- 1980

Nesta maioria inclu ímos também todos dade, maneiras não convencionais de tratar
aqueles que desejam mais do que um sim- um rádio com sua instalação em brinquedos
ples rádio. Inclu ímos aqueles que vem na e outros objetos.
placa completa a possibilidade de criação Inclu ímos aqueles que desejam montar
de novos objetos de decoração com utili- um rádio completo, simples, porém de bom

Setembro/83 3
desempenho, para aprender como ele fun- no rádio, muito versátil, podem também
ciona, pois vêm neste tipo de aparelho a provocar reações de surpresa nos leitores
"volta às origens", pois ninguém pode ser que estejam familiarizados com os proble-
considerado "eletrônico" se alguma vez não mas de projeto de um super-heteródino.
montou um rádio de verdade. Você que já De fato, este rádio pode operar com ten-
conversou sobre seu hobby com algum sões de apenas 2,5 volts, o que corresponde
amigo "não iniciado" certamente deve ter ao estado de desgaste avançado de suas
recebido com surpresa a embaraçante per- duas pilhas, sem perda apreciável de sensi-
gunta: "Você já montou algum rádio?". bilidade e qualidade de som (o que não
Incluímos nesta relação também os pro- acontece com a maioria dos rádios simila-
fessores e alunos de escolas técnicas que res de duas pilhas). Com duas pilhas novas
não podem deixar de ter este tipo de apa- então, e um bom alto-falante, seu som vai
relho em seus currículos, mas que não po- ser mais uma vez outro ponto de surpresa.
dem contar com kits ou projetos de gran- Não importa a sua aplicação: brinquedo,
de desempenho e ao mesmo tempo ao al- objeto de decoração, cabeceira, ou em qual-
cance de quem está aprendendo, como o quer lugar que o leitor deseje colocá-lo, este
que propomos. rádio não pode deixar de fazer parte de
As características técnicas deste peque- seus maiores sucessos de montagem.

Características técnicas
Tensão de alimentação . 3 V (2 pilhas pequenas)
Consumo com máximo volume . 35mA
Faixa de frequência . 550 à 1 600 kHz
Frequência intermediária . 455 kHz
Instalação . Como e aonde o leitor quiser

Importante nestas características é a Os ajustes também são simples, pois os


obtenção dos componentes e os ajustes. transformadores de F I normalmente já vem
Para os componentes, podem até ser apro- pré-ajustados, ou se aproveitados, supõe-se
veitadas as F Is e a antena de rádios aban- que não tenham sido mexidos, o que signi-
donados desde que dentro das caracterís- fica que o leitor precisará simplesmente fa-
ticas. Os tipos usados por outro lado são de zer um "retoque de ouvido". (figura 2)
reposição em rádios comuns, sendo encon-
trados nas casas especializadas a preço aces- O CIRCUITO
sível.
Apenas os transistores é que devem ser A configuração deste rádio é a mais mo-
rigorosamente os' recomendados e de mar- derna, comum nos receptores comerciais
cas de boa procedência para que nenhum que recebe a denominação de "super-hete-
problema ocorra. ródino". Para quem não sabe, esta é a con-
figuração que reune a melhor seletividade,
PARAFUSO DE AJUSTE melhor sensibilidade e custo mais acessível.
O princípio de funcionamento deste rádio
é, consequentemente, o mesmo (ou muito.
semelhante) ao da maioria dos rádios adqui-
ridos no comércio especializado.
Partindo então do diagrama de blocos da
figura 3, -temos as diferentes funções que
encontraremos neste rádio.
Os sinais que chegam até o rádio da fai-
xa de ondas médias consistem em ondas
eletromagnéticas cujas frequências situam-
FERRAMENTA
DE AJUSTE
-se entre 550 e 1 600 kHz (quilohertz), ou
seja, entre 550 000 e 1 600 000 "vibrações
Figura 2 por segundo" ou hertz.

4 Revista Saber Eletrônica


FTE
OSCILADOR
1~ 2~
DETECTOR DRIVER SAíDA
FI FI
MISTURADOR

/
/ .
/ VARIAVEL CONTROLE DE
L_~~o _ VOLUME

Figura 3

Um rádio mais simples teria simplesmen- kHz com outro de 1 455 kHz obtemos dois
te um circuito de sintonia capaz de separar outros sinais: um de 455 kHz e outro de
a estação que queremos ouvir, e depois de 1 455 kHz. No nosso caso interessa-nos ape-
detectado este sinal, ele seria amplificado nas a diferença: 455 kHz. (figura 5)
diretamente para poder ser "jogado" num SINAL

alto-falante e reproduzido. (figura 4) /'


TRANSISTOR l~
OSCILADOR 455KHz FI
••\~ SINAL AUDIO
ANTENA~~,. MODULADO E
W/
\[
1000
KHz MISTURADOR
(
AMPLIFICADOR \
\-="
DE FTE ~VERMELHA
\
AUDIO CIRCUITO DE '\
DETECTOR SINTONIA \
I
iU
'\
AMARELA
'\
'\
~
VARIAVEL Figura 5
OSCILADOR LOCAL
1455KH z

Figura 4 Esta diferença, denominada frequência


Entretanto, esta técnica tem muitos in- intermediária, ou abreviadamente F I, pode
convenientes como a falta de seletividade, ser amplificada com mais facilidade que o
sensibilidade.e outros, que foram gradativa- sinal direto pelos circuitos subsequente.
mente eliminados pelo aperfeiçoamento Se fizermos com que sempre que uma es-
dos circuitos. tação sintonizada e a oscilação produzida
Na configuração final que é a denomina- resultem num "batimento" de 455 kHz, as
da Super-heteródino, e que temos no nosso bobinas de F I não precisam ser ajustadas a
caso, as coisas ocorrem de uma maneira cada estação que queremos ouvir. Basta um
mais complexa. ajuste único para toda a faixa: 455 kHz: É
Quando queremos ouvir um sinal da esta- isso justamente o que acontece no nosso
ção na frequência de 1 000 kHz por exem- caso, de modo que temos apenas que cuidar
plo, começamos por sintonizar esta estação para que a diferença entre a frequência cap-
ajustando o capacitor variável da etapa de tada e a frequência gerada fique nos 455
sintonia de modo que seus sinais "passem". kHz que é a F I.
Ao mesmo tempo, entretanto, o mesmo O uso de transformadores de F I que são
variável que sintonizou esta estação e que é ajustados apenas uma vez, e de um sistema
duplo, também ajusta um outro circuito se- de "batimento" como o indicado faz com
parado, no próprio rádio que produz um si- que os rádios que os empregam apresentem
nal de 1 455 kHz, que é misturado ao pri- muitas características importantes.
meiro. Por que esta frequência? Uma primeira característica é a qualida-
A resposta está num fenômeno denomi- de denominada seletividade, ou seja, a ca-
nado "batimento" e que consiste no seguin- pacidade de separar as estações de frequên-
te: quando dois sinais de frequências dife- cias próximas.
rentes são combinados, o resultado é a pro- Esta qualidade é muito importante nas
dução de dois outros sinais cujas frequên- localidades em que existem muitas estações
cias sejam a soma e a diferença das frequên- operando ou que se deseja separar estações
cias. distantes de frequências próximas (juntas
Assim, combinando um sinal de 1000 no mostrador).

Setembro/83 5
A segunda característica é a grande sen-
sibilidade, que permite captar estações fra-
cas e distantes.
As duas etapas de F I (frequência inter-
mediária) usadas fazem com que os sinais
captados tenham uma grande amplificação.
A seguir temos o bloco detector. Os si-
nais amplificados pelas etapas de F I, mes-
mo não tendo mais a frequência da estação
original, pois são de 455 kHz, qualquer que
seja a frequência da estação que queremos
ouvir, levam a informação ,básica que eles
transportam, ou seja, a modulação. Estes
sinais "carregam" o som que precisa ser
AUDIO
"extra ído".
í Figura 7
3~FI

I PRETA I í: 455KHz

, ••••
AUDIO + RF

+ i--'"O'O
Conseguir uma etapa de saída sem trans-

)![
formadores, com boa qualidade de som e
que operasse com apenas 3V foi algo im-

-=- DIODO
1. portante no projeto deste rádio, e que signi-
fica uma simplificação, redução de tama-
Figura 6 nho e de custo.
O que se fez foi ajustar um circuito de
Para fazer esta extração ou detecção, te- amplificação em simetria complementar
mos a etapa detectora que leva por compo- com apenas 3 transistores, conforme mos-
nente básico um diodo semicondutor. (fi- tra a figura 8, capaz de funcionar com ten-
gura 6) sões tão baixas como 2,5V.
Este diodo retifica o sinal de alta fre-
+
quência de 455 kHz e "extrai" sua envol-
vente que nada mais é do que a modulação
ou som.
Esta modulação é levada a um controle
de volume, onde podemos ajustar o nível
de sua reprodução. Este sinal, entretanto,
ainda é muito fraco para poder excitar um
alto-falante. FTE
Chegamos então às etapas amplificado-
ÁUDIO>-f
ras de áudio onde também encontramos al-
gumas novidades neste circuito.
Os rádios transistorizados comuns, prin-
cipalmente os japoneses, resolvem o proble- Figura 8
ma da reprodução fiel dos sons com baixa
tensão de alimentação, como a dispon ível Um primeiro transistor funciona como
de duas pilhas, utilizando amplificadores driver, pegando o sinal do potenciômetro
com dois transistores e transformador de de volume e levando-o a um nível maior,
sa ída, conforme o diagrama abaixo. (figu- enquanto que os 2 transistores complemen-
ra 7) tares de sa ída amplificam metade de cada
Entretanto, estes transformadores nem ciclo deste sinal para poder aplicá-lo ao
sempre podem ser conseguidos com facili- alto-falante.
dade na reposição ou compra e são compo- Em estrutura é isso que vimos o nosso rá-
nentes que apresentam o inconveniente do dio, mas existem alguns pormenores impor-
custo elevado e proporcionalmente de gran- tantes com relação ao tipo de montagem.
de tamanho. Um circuito super-heteródino como qual-

6 Revista Saber Eletrônica


quer um que tenha muitas etapas de ampli- montagem exatamente da forma indicada
ficação, e que operem com sinais de peque- são fundamentais para garantir o sucesso
nas intensidades, está sujeito a diversos ti- de seu projeto.
pos de problemas, como por exemplo as
realimentações, instabilidades, oscilações e o MATERIAL
distorções devidas a distribuição de seus
componentes. Isso significa que a única al- Começamos pela caixa. Que caixa? Natu-
ternativa para a montagem é a placa de cir- ralmente, caixa só será usada se o leitor qui-
cuito impresso e esta deve ser cuidadosa- ser uma versão "convencional" e isso não é
mente estudada para que não apareçam o que propomos neste artigo.
pontos críticos. Uma trilha mal colocada é Conforme salientamos, este rádio apre-
um elo de realimentação onde o sinal pode senta algumas inovações que podem deixar
ser transferido para um ponto em que cau- o leitor surpreso mas que não devem deixar
se problemas. Por este motivo, além da pla- de ser aproveitadas em todas as suas possi-
ca dever ser exatamente como a dada co- bilidades. Por este motivo é que sugerimos
mo brinde, o uso de componentes escolhi- que a montagem seja feita em objetos os
dos (principalmente os transistores) e a mais variados. (figura 9)

Figura 9

Nesta mesma figura temos algumas ou- das pelo aparelho. Para os transistores
tras sugestões para a colocação da placa, BC548 podem ser usados equivalentes co-
sempre levando em conta que sua fixação mo o BC547 ou BC549 e para o BC558 po-
deve ser tal que permita o acesso aos con- de ser usado o BC557, mas sempre de boa
troles de sintonia e volume. procedência.
Passando aos componentes, devemos fa- Os transformadores de F I e osci ladores
zer as seguintes observações: são os recomendados na relação de mate-
Começamos pelos transistores que tem rial. As cores dos ajustes determinam a sua
seus tipos dados na lista de material. O posição no circuito. O leitor pode perfeita-
BF254 não deve ser substitu ído por equi- mente pedir um "jogo completo de F I e os-
valente, e como os demais deve ser de boa cilador" .
procedência. Cuidado com transistores que Se aproveitar de algum rádio quebrado,
são recarimbados por maus fornecedores e mas com estes componentes em boas condi-
que não apresentam as características exigi- ções e encaixando-se na placa, cuidado com

7
Setembro/83
a bobina vermelha (osciladora), pois em al- Para afinar a ponta de seu soldador se
guns casos ela não funcionará. não dispuser de uma, use uma lima comum.
A bobina de antena com bastão de ferri-
te pode ser praticamente qualquer uma das Na figura 10 temos a diagrama completo
dimensões da placa para ondas médias. de nosso rádio.
O capacitor variável é de duas secções pa-
E, na figura 11 temos a placa de circuito
ra AM miniatura com as dimensões corres-
impresso vista dos dois lados em tamanho
pondentes à placa. Seus três terminais de-
natural, com a colocação dos componentes.
vem encaixar-se com facilidade nos furos da
placa. Observe a posição dos terminais dos tran-
Para o alto-falante o leitor tem muitas sistores que devem ser "ajustados" para seu
opções dependendo da instalàção. O ideal encaixe na placa.
seria um alto-falante de pelo menos 10 cm Para que o funcionamento seja garantido
para se obter melhor qualidade de som, mas sugerimos ao leitor que siga a nossa sequên-
os menores de 2,5 a 5 cm também funcio- cia de montagem, dada a seguir. Vá riscan-
narão perfeitamente. do cada ítem aproveitando os parentesis, a
Os resistores são todos de 1/8W com cada operação feita.
qualquer tolerância. Se o leitor tiver algum ( ) Solde todos os transformadores (ver-
radinho quebrado, e for habilidoso, poderá melho, branco, amarelo e preto) nas posi-
até aproveitar alguns dos resistores que te- ções indicadas. Veja que você deve tomar
nham valores concordantes com os exigi- cuidado tanto com a ordem das cores, se-
dos. ~ só conferir as cores das faixas pela gundo o desenho, como a posição de encai-
lista de material. xe dos terminais. Depois, muito cuidado ao
Os capacitores são de dois tipos: cerâmi- fazer a soldagem para que a solda não se
cos e eletrol íticos. Os cerâmicos, preferivel- espalhe. Veja que existem três terminais
mente devem ser "plate" e os eletrol íticos que podem ficar livres e que as "perninhas"
devem ter as tensões mais baixas possíveis da blindagem destes transformadores tam-
desde que maiores que 3V, pois as tensões bém devem ser soldados.
mais baixas implicam em componentes ( ) Para soldar os transistores temos em
menores. primeiro lugar que tomar cuidado com suas
Temos ainda o potenciômetro volume posições (Q1, 02, ... Q6) e com seus tipos,
que é do menor tipo, comum a todos os rá- pois eles não são todos iguais. Muita aten-
dios e os diodos de uso geral que também ção, na figura da placa, como dobrar as
não apresentam dificuldades e não são crí- "perninhas" destes componentes para que
ticos. fiquem em posição de soldagem. A solda-
Suporte de pilha, fios e solda devem ser gem deve ser feita com rapidez e cuidado.
previstos na sua montagem. ( ) Para soldar os resistores o leitor não
terá problemas. Em primeiro lugar identifi-
que cada um pelos valores (faixas coloridas)
MONTAGEM e depois solde-os (R 1 à R9) em posição ho-
rizontal ou vertical, sempre rapidamente e
A placa de circuito impresso fornecida depois cortando os excessos dos terminais.
como brinde é bastante compacta, uma ( ) Os capacitores (C1 à C1 O) serão sol-
exigência do projeto, conforme vimos. Esta dados em seguida, observando os valores.
característica exige cuidado muito especial No caso dos eletrol íticos também deve ser
na soldagem dos componentes já que as tri- observada a polaridade.
lhas de cobre são bastante juntas, e qual- ( ) Na soldagem dos diodos D 1 à D3
quer descuido p'ode significar espalhamen- além da posição, dada pela faixa, o leitor
tos de solda. Um espalhamento indevido tem de ser cuidadoso fazendo-a rapidamen-
deve ser limpo com o soldador e o sugador te, pois eles são sensíveis ao calor.
(o leitor deve levar em conta que este é um ( ) Agora, encaixe o variável nos furos
acessório que não deve faltar na sua banca- correspodentes e parafuse-o na placa na for-
da), mas para prevenir, é só utilizar um sol- ma indicada na figura. Depois faça a solda-
dador de ponta fina (2 mm). gem dos terminais.

8 Revista Saber Eletrônica


Ul
~
'3c-"
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00
w

R3
22K

D2
lN4148
+
D3 81 _
lN4148 3V-

\
\
\ C9
\ 4.7~F

\ Cv C5
22nF
\ R8
\ 47K

Figura 10
FTE
o REVISTA SABER o
o ELETRÔNICA o
1+)
(-)

Ll

64 03 C5 63 02 62 61

Figura 11

( ) Para a bobina será preciso um pe- Se nada for ouvido, nem chiado o leitor
queno suporte auxiliar para o ferrite que deve verificar:
pode ser improvisado com um pedaço de - todas as soldas
borracha escolar, ou mesmo, em último ca- - a colocação dos transistores e bobinas
so, ela pode ser colada pelos extremos na - se nenhum resistor está com valor tro-
placa (ferrite). Os terminais da bobina são cado
soldadas nos pontos indicados. Veja bem a Suspeitando de algo, desligue imediata-
sua posição. mente e faça a troca do componente. Se
( ) O potenciômetro de volume que ainda assim nada for ouvido o problema
também conjuga o interruptor geral é insta- pode estar na bobina vermelha (osciladora),
lado no ponto indicado e soldado em 5 veja se é o tipo recomendado, ou nos tran-
pontos. Para isso passamos 5 pedaços de fio sistores 8F (de má qualidade).
rígido pelos furos da placa e os soldamos
do lado cobreado. Os terminais do poten- Se o rádio já pegar alguma coisa, o ajuste
ciômetro são encaixados nestes pedaços por será feito do seguinte modo "de ouvido":
cima e depois soldados. a) Usando um rádio já calibrado como
( ) Complete a montagem com a liga- ponto de referência (qualquer rádio de on-
ção primeiro dos dois fios do alto-falante e das médias) gire o eixo do capacitor variá-
depois dos dois fios do suporte de pilhas. vel Cv todo para a esquerda. A seguir, ajus-
Veja bem a sua posição e no caso do supor- te o núcleo de 81 (vermelha) até sintonizar
te de pilhas a polaridade dada pelas suas a primeira emissora possível (em torno de
cores. 550 kHz a 600 kHz).
( ) Solde o jumper. Este é um pedaço b) Agora, procure uma emissora fraca na
de fio rígido desencapado, interligando faixa de 550 à 900 kHz, ainda tomando
dois pontos indicados da placa (J1). como referência o rádio já calibrado, e ajus-
Terminada a montagem passamos à etapa' te o primeiro transformador de F I (82) -
seguinte: amarelo, até obter o melhor nível de sinal.
Faça em seguida o mesmo ajuste vagaro-
PROVA E AJUSTE samente, mantendo o receptor sintonizado
na mesma estação, com 83 e 84 (branca e
Fixe (parafuse) os botões plásticos do preta).
controle de volume e do variável e coloque c) Gire o eixo do variável Cv agora todo
pilhas novas no suporte. para a direita, e sintonize a emissora de fre-
Ligando o rádio, pelo acionamento do qüência mais elevada em torno de 1600 kHz
potenciômetro de volume, e ajustando o (tome por referência o rádio já calibrado).
variável, já devem ser captadas as estações Se o variável não alcançar esta estação me-
mais fortes da localidade. xa no trimer do variável que é identificado

10 Revista Saber Eletrônica


facilmente colocando-se uma chave de fen- (L1) para fora ou pra dentro até obter maior
da no seu parafuso. Quando encostamos a nível de sinal. Procure uma emissora fraca
chave de fenda no trimer a frequência varia entre 1 000 kHz e 1 600 kHz e ajuste agora
pois este é o trimer da etapa osciladora, o o trimer de antena no variável Cv para que
que não acontece quando encostamos a ela seja recebida com maior intensidade.
chave de fenda no trimer de antena. Ao to- e) Volte agora o variável para uma esta-
car neste, o nível do sinal tende a aumentar ção fraca entre 550 e 900 kHz e dê um reto-
ou diminuir. (figura 12) que na calibragem das F Is (amarela, branca
e preta) para obter melhor sinal.
TRIMER
Obs.: todas as calibragens devem ser fei-
(OSCILAOORA I
tas com chaves de madeira ou plástico. Não
use chaves de metal.
Uma vez ajustado e funcionando o leitor
pode pensar na sua instalação.
Figura 12 Na figura 13 damos algumas sugestões
pra objetos, e a colocação dos controles.
Na colocação em qualquer objeto o lei-
d) Uma vez ajustado o trimer oscilador, tor deve prever um modo fácil de substituir
movimente o núcleo da bobina de antena as pilhas quando gastas.

POTENCIÕMETRO
PEQUENO COM
EIXO. SUAS
LIGAÇÕES DEVEM
SER FEITAS COM
FIOS BLINDADOS

Figura 13a

Setembro/83 11
TIRA DE PAPELÃo
PARA ENCAIXE DA
TAMPA

----- ALTO FALANTE

PLACA DE CIRCUITO
EIXOS DE
IMPRESSO
POTENCIÕMETROS

KNOB PARA
O VARIÁVEL

e
Figura 13b
KNOB PIO -G
POTENCIÔMETRO

Figura 13c

KNOB PA~A o EIXO DE


KNOB PARA O POTENCIÕMETRO POTENCIÔMETRO
VARIÁVEL \

QQ \

~J
COLAR
VARIÁVEL
NO

PLACA
CIRCUITO
IMPRESSO

/
DE

)
TAMPÃO
TUBOS DE PVC
2 POLEGADAS
SUPORTE
DE PILHAS
ALTO
FALANTE

DE PVC

Figura 13d

12 .
Revista Saber Eletrônica
LISTA DE MATERIAL

Qi, Q2, Q3 - BF254 - transistor de RF R4 - i 00 k x i /8 W - resistor (ma"om, preto,


Q4, Q5 - BC548 - transistor NPN de uso geral amarelo)
Q6 - BC558 - transistor PNP de uso geral R5 - 82R x i /8 W - resistor (cinza, vermelho,
Pl - potenciômetro miniatura de i Ok com cha- preto)
ve para placa de Ci R6 - 8k2 x i/8 W - resistor (cinza, vermelho,
CV - variável miniatura deduas seções para AM vermelho)
Bi - Bobina Osciladora para Ondas Médias - R7 - 470R x i/8 W - resistor (amarelo, viole-
Soar i-703B ou equivalente - vermelha ta, ma"om)
B2 - Bobina de FI - amarela R8 - 47k x i/8W - resistor(amarelo, violeta,
B3 - Bobina de FI - branca laranja)
B4 - Bobina de FI - preta R9 - 330R x i /8 W - resistor (laranja, laranja,
Di - IN60 diodo de germânio ma"om)
D2, D3 -iN4148 - diodos de uso geral Ci, C2 -iOnF - capacitores cerâmicos
Li - Bobina de antena (ver texto) C3, C4 - i 01-lF- capacitores eletroliticos
FTE -=- alto-falante de 4 ou 80hms C5, C6, C7, C8 - 22nF - capacitores cerâmicos
Ri - 4k7 x i/8W - resistor (amarelo, violeta, C9 - 4,7 J-lF- capacitor eletrolítico
vermelho) Ci O - i 00 J-lF- capacitor eletrolítico
R2 - i50 k x i /8 W '- resistor (ma"om, verde,
amarelo) Diversos: placa de circuito impresso, suporte
R3 -22k x i/8 W - resistor (vermelho, verme- para duas pilhas pequenas, fios, solda, caixa ou
lho, laranja) objeto, etc.

• • CONJUNTOS PARA CIRCUITO IMPRESSO • •


Contém o material necessário para que você mesmo confeccione suas placas de circuito impresso.

Perfurador de placas (manual) CK1 Cr$ 10.090,00 Mais despesas postais


Conjunto cortador de placas
Caneta Contém o mesmo material do conjunto
Suporte para caneta CK2, E MAIS:
Tinta para caneta CK2
Cr$ 7.000,00 Suporte para placas de circuito impresso
Percloreto de ferro em pó
Mais despesas postais
Vasilhame para corrosão Caixa de madeira para você guardar o ma-
Instruções de uso terial
Produtos CETEISA
Pedidos pelo Reembolso Postal à SABER Publicidade e Promoções Ltda.
Preencha a "Solicitação de Compra" da página 79.

Setembro/83 13
- Os L[]n1ad[]res TTl-M-ewt-on C-o &-'Qga--

Os leitores já conhecem diversos circuitos contadores com os integrados 7490 ou mesmo o


74190 que tem sido abordados de maneira isolada em artigos que publicamos. No momento de
fazer a ligação conjunta desses contadores, de modo a obter sistemas de contagem de diversos
dígitos muitos encontram dificuldades. Neste artigo abordaremos estes problemas com as soluções,
procurando com isso facilitar os leitores que projetam e montam contadores digitais.

o7490 é um contador de 4 bits 'mas Para a contagem decrescente, basta levar


apenas no sentido crescente (up-counter) o terminal up/down ao nível 1.
enquanto que o 74190 é um contador A contagem neste integrado se faz na
reversível, ou seja, conta tanto no sentido transição positiva da entrada, ou seja,
crescente como decrescente (up-down quando a tensão passa do nível O ao nível 1
counter). Como o princípio de funciona- na entrada.
mento dos dois é o mesmo, apenas com a A entrada "enable" é uma entrada de
diferença acima citada, podemos dizer "autorização" que permite bloquear o con-
que o 74190 é um modelo "mais aperfei- tador em determinado instante. Se entrada
çoado" do que o 7490. Assim, tomamos for levada ao nível 1, os impulsos aplicados
por base neste artigo já o tipo mais "aper- à entrada de clock permanecem sem efeito
feiçoado" sendo válido o mesmo para o no contador.
menos "aperfeiçoado" com exceção o fato A entrada M/n (máximo/mínimo) passa
deste não contar em sentido decrescente. ao nível 1 quando o contador chega ao 9
O 74190 é um contador reversível de na contagem crescente, e quando chega ao
4 bits que em sua estrutura' interna consta O na contagem decrescente.
de 4 flip-flops, conforme mostra a fi- Como todo integrado TTL a alimentação
gura 1. deste deve ser feita com uma tensão de 5V,
e a frequência máxima de operação é da
õ\
ordem de 20 MHz. Cada 74190 exige da
fonte uma corrente da ordem de 65 mA.
ifl
OS CIRCUITOS
;,;

:o~ Temos na figura 2 a forma de se interco-


"''''
o
..
..•
;;;
nectar os contadores 74190 na forma deno-
minada cascata em propagação.
o N
Cada saída Ripple Clock Out (RCO) está
:::
ligada à entrada contadora da etapa se-
guinte.
Õ
São as seguintes as condições que devem'
ser preenchidas para que este circuito opere
da forma desejada:
'I <D

Figura 1
a) A entrada de controle up/down não
deve mudar de nível quando a entrada de
Este integrado fornece uma sa ída BCD contagem se encontrar no nível O, já que a
contando até 10, tendo sido projetado para sa ída de propagação RCO é comandada
minimizar a quantidade de componentes pela entrada up/down.
externos necessários a um contador em b) A entrada up/down não deve mudar
cascata. de nível antes do impulso de contagem se
Para que o contador conte "para cima", propagar até a última etapa do sistema con-
ou seja, os valores crescentes, o terminal tador.
load deve estar no nível 1, o terminal c) A duração mínima do impulso de
enable no nível O, e o terminal up/down Clock está limitada pela ação da saída
no nível O. RCO.

14 Revista Saber Eletrônica


,
Up/DOWN

ENTRADA 14 14 14
74190 RCO 13 74190 RCO 13 74190 RCO 13
CONTADORA

ENABLE ENABLE
Figura 2 ENABLE
4 4 4
ENABLE O O

Veja que o impulso de contagem deve ser Todas as etapas de entrada de controle
suficientemente longo para que apareça na são excitadas em sincronismo dai a denomi-
sa ída Mim, mesmo levando em conta as nação do sistema. Veja que neste sistema
diferenças de propagação entre o c10ck e a o contador está sincronizado mas a lógica
saída de cada um dos 4 flip-flops conta- de comando que é responsável pela propa-
dores. gação do sinal etapa por etapa não, o que
Na figura 3 temos a forma de se fazer a reduz a frequência máxima de clock para
coneção de contadores sincronizados. cada etapa que se acrescenta. Deve-se
A entrada enable de autorização da pri- ainda observar que a entrada de controle
meira etapa é levada ao nível O e a saída de up/down não deve mudar de nível quando
propagação RCO excita a entrada enable da a entrada de contagem se fizer no n í-
etapa seguinte. veiO.
Up/DOWN

ENTRADA
CONTADORA

5 5 5

14 RCO 13 14 14
74190 74190 RCO 13 74190 RCO 13

Figura 3 ENABLE ENABLE ENABLE


4 4 4

Up/DOWN

ENTRADA
CONTADORA

14 14 14 14
74190 74190 Mim 12 74190 MIm 12 74190 Mim 12
Mim 12

ENABLE ENABLE ENABLE


4 4 4
ENABLE

Figura 4,

Uma outra forma de se fazer a conexão de cada uma, comprometa a frequência


de diversas etapas contadoras é mostrada máxima de operação, como nos casos ante-
na figura 4 denomina-se "cascata de propa- riores.
gação anteci pada". A única limitação que existe neste caso
Com este tipo 'de conexão podemos ter é devido ao fan-out das sa ídas Mim respon-
uma ação mais rápida que nas anteriores, sáveis pelo sincronismo. Este problema
resultando este sistema o que pode contar entretranto pode ser resolvido com a utili-
mais rapidamente de todos os vistos. zação de integrados adicionais excitadores.
O contador todo é sincronizado e a pro- Neste contador, a entrada up/down não
pagação antecipada permite acrescentar deve mudar de nível quando a entrada de
etapas suplementares sem que, o acréscimo contagem estiver no nível O.

Setembro/83 15
ÍNDICE GERAL
Artigos publicados nas edições:

46 de Abril 76 à 131 de Agosto 83


Atendendo a solicitações de muitos leito- da encontrando em certas lojas, é descrito
res, e já de há muito tempo, fornecemos na revista 66.
um índice geral de nossa revista. A utili- Na revista 68 sugerimos o sistema de
dade deste índice não poder ser negada. Os LUZES SEQUÊNCIAIS de 4 canais e para
colecionadores podem saber exatamente os que desejam um FREQUENCfMETRO
.em que número saiu determinado assunto DIGITAL sugerimos as revistas 69 e 70.
de interesse, e aqueles que ainda não tem Para melhorar seu som o EQUALlZA-
sua coleção completa, podem perfeitamen- DOR VERSÁTIL é a sugestão da revista 73
te saber se algo que lhes interessa já foi em que também encontramos uma seleção
abordado em algum número que não pos- de circuitos de amplificadores.
suem e com isso pedí-Io para possibilitar Para efeitos especiais recomendamos na
sua realização. revista 77 o GERADOR DE RuíDOS DE
Antes de passarmos ao índice daremos CHUVA e na revista 78 a STROBO-LUX
ao leitores algumas informaçõ.es sobre al- que emprega uma potente lâmpada de xe-
guns projetos que julgamos de maior.impor- nônio.
tância e que eventualmente podem interes- Um excelente CONTAGIROS PARA
sar ao leitor, e ajudá-lo a fazer um julga- SEU CARRO é detalhado na revista 81, en-
mento melhor antes de consultar a revista quanto que na revista 82, completando o
correspondente. equipamento de seu carro, um ÁUDIO
Começamos pela LUZ ESTROBOSCO- EQUALIZADO R é abordado.
PICA simples da revista 51 que serve para Um MICRO SUPER OUVIDO para es-
animar bailes utilizando lâmpadas incandes- pionagem eletrônica é sugerido na revista
centes comuns. Um assunto sempre atual 89 onde também encontramos uma LUZ
que é a divisão de frequência com circuitos NOTURNA AUTOMÁTICA. Um excelente
lógicos em tecnologia TTL é abordado na órgão eletrônico SOLO-VOX é abordado na
revista 53. revista 90, onde também temos um INDI-
Para a proteção do seu lar na revista 54 o CADOR GRADUAL DE TEMPERATURA,
leitor encontrará sugestões no artigo SIS- um termômetro que visualiza as temperatu-
TEMAS DE ALARME COM SCRs, e para ras em uma sequência de leds.
sua bancada na revista 57 o leitor encontra- Para evitar os amigos do alheio o SEGRE-
rá um interessante GERADOR DE ÁUDIO. DO DIGITAL da revista 91 é uma solução
Projetos de caixas acústicas ficam facili- ótima.
tados com uma prévia consulta ao artigo A revista 82 traz um interessante MEDI-
DIVISORES DE FREQUÊNCIA E AL TO- DOR DE POTÊNCIA DE ÁUDIO para os
-FALANTES da revista 59, enquanto que leitores que não acreditam nas especifica-
nesta mesma revista explicamos como usar ções de muitos -fabricantes de amplificado-
o MULTíMETRO NA OFICINA. res.
A revista 64 oferece de brinde a placa de Um ótimo amplificador de 10 + 10W é
circuito impresso para a montagem de um abordado na revista 96, onde também ensi-
MICRO AMPLIFICADOR DE ÁUDIO, en- namos como dar VIDA NOVA PARA
quanto que na revista seguinte encontramos SUAS PILHAS.
6 aplicações possíveis para este projeto. Um Um timer excelente o PARTIMER com
relógio despertador digital com o módulo intervalos entre alguns minutos e até 4 ho-
MA 1022 que pode ser eventulamente ain- ras e meia é mostrado na revista 98.

Revista Saber Eletrônica


16
Um outro efeito luminoso para seu con- do RECEPTOR DE SOM DE TV da revista
junto de som o RíTMO LUX é abordado 118.
na revista 101 onde também ensinamos Um outro potente amplificador para o
COMO FAZER PLACAS DE CIRCUITO seu carro e que ainda reúne um mini-equali-
IMPRESSO. zador ativo é o SLlM POWER de 48 WaUs
O power-car 50 é um amplificador de da revista 121. Complementando a revista
50 W abordado na revista 103 para seu car- anterior temos o S L I M EQUALlZER
ro. da revista 122.
As revistas 104 e 105 trazem ainda o ar- A segunda versão do medidor digital de
tigo COMO PROJETAR E CONSTRUIR combust ível é dada também na revista 124.
CAIXAS ACÚSTICAS, de grande interesse Uma SECRETARIA ELETRÓNICA para
aos leitores ligados ao som. atender e anotar recados telefônicos é des-
O EQUALI-CAR é um equalizador gráfi- crita em pormenores na revista 126. Na re-
co moderno para seu carro mostrado na re- vista 127 o leitor encontrará informações
vista 110, onde também temos uma interes- completas para a montagem de um R ECEP-
sante CHAVE ELETRÔNICA DIGITAL, e TOR DE FM de verdade, e também uma lo-
um artigo que ensina COMO USAR LEDS teria ESPORTIVA ELETRÓN ICA.
de grande importância para os iniciantes. Passarinho, boi, cigarra, galinha e pinti-
Para o seu carro economizar combustível nho sãos os sons produzidos no SíTIO E LE-
nada melhor do que a IGNiÇÃO EL.,ETRÓ- TRONICO da revista 128. Nesta mesma re-
N ICA da revista 111. Nesta mesma revista vista temos projetos interessantes para a
temos uma atração para os amantes da arte instalação de TWEETERS ..
e que trabal~am com madeira que é o projeto Mixer + Efeitos sonoros são abordados
de um PI ROG RAFO E LETRON ICO. no artigo de fundo da revista 129.
Como transformar um rádio FM mono-' MOTO COMUN ICADOR, um interessan-
fônico em sintonizador estéreo é o artigo te intercomunicador para o capacete de sua
de fundo da revista 114 onde também te- moto, e um BLOQUEADOR DE DDD E
mos o interessante efeito sonoro da VACA DDI são os pontos altos da revista 131.
ELETRONICA. Além de tudo isso, nas revistas 113, 119
Para os preguissosos o MULTI, INTER- e 130 reunimos uma coletânea com dezenas
RUPTOR DIGITAL REMOTO da revista de projetos dos leitores, mil-e-uma suges-
117 trará muitas comodidades. tões interessantes que não podem faltar na
Como ir ao banheiro sem perder detalhes biblioteca de consulta de todo praticante
de sua novela é poss ível com a montagem da eletrônica.

Amplificadores/Som/Complementos Titulas Edição Pág

Titulas Edição Pág.


Especificações para Amplificado.
Pré-amplificador Misturador 48 24 res de Potência 57 53
Amplificador de Potência Darling. Divisores de Frequência e Alto-fa-
ton (I) 49 2 lantes 59 2
Amplificadores Operacionais em Técnica de Sonorização Ambiente 61 9
Audio 49 59 Distorção de Fase 62 11
Amplificadores Operacionais em Amplificador Estéreo de 30W para
Audio 50 27 Auto 63 2
Amplificador de 100W - Darling- Micro Amplificador de Audio 64 2
ton 50 33 Pré.amplificador para Microfones
Pré-amplificador para microfone 52 48 de Baixa Impedância 64 62
Pré-amplificador R IAA de Alta Fi. Micro Amplificador - Outras apli.
dei idade 53 2 cações 65 14
Aumente os Agudos de seu Ampli- Unidade de Eco e Reverberação 67 2
ficador ~4 47 Divisor de Frequências para 2 AI.
Amplificador de Audio 25 à 75W 55 2 to-falantes 67 29
Pequeno Amplificador de Audio Trêmulo - Efeitos Especiais para
0,05 à 2,2W 56 11 seu Amplificador 69 19

Setembro/83 17
Títulos Edição Pág. Títulos Edição Pág.

Construa um Circuito de Presença 69 49 Circuitos Integrados em Áudio 117 51


Amplificador Estéreo de 32W 70 2 Fixo-Som 120 18
Caixa Acústica de Qualidade 72 2 Eleições - Um Econômico Ampli-
Misturador (mixer) de 4 Canais 72 12 ficador de Voz 120 32
Divisor de Frequência para 3 Ca- Mixer Difusor de Som 120 52
nais 72 47 VU com 741 121 26
Equalizador Versátil 73 2 Indicador de N (vel para Graves,
Seleção de Circuitos para Amplifi- Médios e Agudos 123 54
cadores 73 34 Pré-tonal - Pré-amplificador Uni-
Novo Efeito Dinâmico em Som 74 18 versa I 125 2
Central Individual de Som 75 2 Economixer + Efeitos Sonoros 129 2
Mixer 77 2
Controle de Tom com Pré-amplifi- Automóvel
cador 77 51 (Som, Efeitos, Acessórios, Equipamentos)
Leslie um "novo" Efeito para seu
Som 78 13 Títulos Edição Pág.
Amplificador Estéreo de 24W para
o Carro 79 25 Indicador de Seta para o Autom6-
Pré-amplificador com Ganho Au- vel 49 56
tomático 79 46 Alarme e Temporizador para Au-
Descubra seu Fone 80 15 tos 52 2
Pré-equalizador com Circuito Inte- Amplificador de 4W para o carro 53 61
81 61 Instalação de Auto-rádios 54 14
grado
Áudio Equalizador 82 2 Incrementando o Som do Carango 55 11
Toca-discos sem fio 82 53 Intervalador para Limpador de Pa-
Mixer Integrado para Microfones 83 38 rabrisas 55 33
Multiplicador de Potência 84 42 Alerta de Velocidade Máxima 57 22
Os Alto-falantes e sua Ligação 84 52 Uma Luz Ritmica para o Carro 57 59
Conheça os Amplificadores de Po- Instalação de Auto-rádios e seus
85 53 Problemas 58 20
tência
Conheça os Amplificadores de Po- Alerta de Velocidade Máxima -
tência (11) 85 18 Oitent(metro 66 70
Conheça os Amplificadores de Po- Triângulo Eletrônico para o Carro 68 23
tência (final) 87 25 Conversor de 12V para 6-9V 71 52
Equalizador Gráfico 88 2 Analisador Eletrônico de Motores 76 41
Conheça os Pré-amplificadores, Mi- Contagiros para seu Carro 81 2
xers e Efeitos Sonoros (I) 89 15 Seta Sequencial para o Carro 87 68
Conheça os Pré-amplificadores, Mi- Alerta de Estacionamento 100 46
xers e Efeitos Sonoros- (11) 90 33 Medidor Digital de Combust(vel 102 2
Conheça e Construa Divisores de Equali-Car - Equalizador Gráfico
Frequência (11) 100 34 para o Carro 110 2
Stéreo Júnior 91 2 Ignição Eletrônica 111 2
Amplificador Estéreo 10 + 10W 96 13 Luz de Cortesia Prolongada para o
Áudio - Conheça e Construa Divi- Carro 111 56
sores de Frequência (I) 99 23 Lig Alerta - Dispos. para Motoris-
Pré-amplificador Integrado 101 57 tas Distra(dos 112 65
Micro-Amplificador de Prova 102 32 Voltímetro para Fonte e/ou Carro 116 16
Power Car 50 103 2 Dicas Sobre o Som no seu Carro 118 16
Como Projetar e Construir Caixas Alarme Temporizado para o Car-
Acústicas (I) 104 26 ro (11) 120 40
Mais Som para seu Som 104 51 Slim Power - 48W para o Carro 121 2
Como Projetar e Construir Caixas SlimEqualizador 122 2
Acústicas (11) 105 53 Medidor Digital de Combustevel
Tono Mixer 112 2 (11 ) 124 27
Micro-Amplificador 116 11 Set Car 128 39

18
Alarmes e Sirenes Títulos Edição Pág.
T/tulos Edição Pág. Conheça os AO 69 34
Chave Sequencial Anti-furto 46 38 Usos para o 555 83 44
Sirene para Sistemas de Alarmes e Amplificadores Operacionais 87 65
Brinquedos 48 36 Amplificadores Operacionais 92 13
Sistemas de Alarmes com SCRs 54 28 Conhecendo o 555 - (I) 101 34
Alarme Controlado pela Luz 55 59 Conhecendo o 555 - (11) 102 50
Entre outras Coisas ... Alarme cf Aplic. Típicas do AO - (I) 109 36
Ladrões 60 16 Aplic. Típicas do AO - (11) 110 14
Bip-bip Eletrônico 60 43 Aplic. Típicas do AO - (111) 111 27
Simples Cigarra Eletrônica 60 61 Multiteste para o 555 114 50
Entre outras Coisas ... Alarme cf A Volta do 555 em Detector de
Ladrões (11) 61 28 Peso 117 33
Sirene Automática de 2 Tons 63 16 Aplic. Práticas para o 741 120 59
Alarme (luz ou umidade) 66 19 Mais aplicações para o 741 126 29
Cadeado Eletrônico 69 27 O CA3140 - AO com FET 131 30
1000 Sons - A Super Sirene 75 14
Bip-bip Eletrônico 77 30 Componentes e circuitos
Sistemas de Segurança 77 46
Circuitos de Alarmes com o 741 83 50 Títulos Edição Pág.
Alarme Contra Roubo com SCR 88 20 Osciladores a Cristal 46 43
Sirene ou Oscilador de 2 Transis-
Os Transistores de Efeito de Cam-
tores 88 27
po MOS 47 58
Rádio Alarme 90 16
Segredo Digital Dissipadores de Calor 48 47
91 16
Micro Sirene Eletrônica de Alta Transistores Unijunção 51 42
Potência As Baterias 52 16
92 39
Alerta Sonoro de 2 Tons Fones e Microfones de Cristal 52 32
94 37
Sirene Eletrônica Diferente Um Pouco Sobre a Válvula Klys-
97 33
tron 52 36
Um Alarme de Muitos Usos 98 40
Simples Alarme de Vibrações Resistores: Carbono x Filme Metá-
102 42
lico 55 41
Alerta - Alarme de Aproximação 104 2
Circuitos Integrados - Fabricação 63 37
Anti-furto Simples, mas Eficiente 107 12
Chave Eletrônica Digital Circuitos Integrados - Fabricação 62 16
110 27
Alerta de Subtensão Cir~uitos Impressos - Cuidados ao
114 25
Projetar 63 60
Sirene C-MOS Modulada 114 65
Interpretação de Diagramas 67 60
Guarda Eletrônico 115 34
Os VDRs - (I) 70 26
Sirene Brasileira, Francesa e Ame-
Multivibrador Astável - (I) 73 53
ricana 116 3
Multivibrador Astável - (11) 75 42
Alarme por Detecção de Nível 120 12
Conhecendo Potenciômetros 76 30
Segredo para Fechadura Eletrônica 123 44
Transmissão de Dado$ por Fibras
Detector de Batidas 127 20
Óticas 77 36
Cadeado Eletrônico para Telefone 129 13
Bi-fet o Substituto do 741 81 45
Os Capacitores e suas Marcações 83 20
Amplificadores Operacionais e Oscilador de Relaxação 86 13
Integrados Lineares SCR - Teoria e Prática 87 52
O Reed Switch (I) 88 38
Títulos Edição Pág. O Reed Switch (11) 89 46
Aplic. Práticas para AO 46 50 Identificando Transformadores Mi-
Aplic. para Cls Lineares 47 33 niatura de AF 89 54
Aplic. Práticas para AO 47 69 Fusíveis de Baixa Tensão 91 57
Os Amplificadores Diferenciais 52 58 Resistência, Reatância e Fator Q 92 33
Aplic. para AO 54 49 'Transistores para Principiantes 93 23
AO - Circuitos Práticos 60 27 Teste e Identificação de Transisto-
AO - Aplicação Prática 68 60 res 95 55

Setembro/83 19
Tltulos Edição Pág. Títulos Edição Pág.

Como Fazer Placas de Circuito Im- Sitio Eletrônico 128 2


presso 101 16 O Som Espacial 129 32
Como Usar Leds 110 54 Três Canais de Luz Rftmica 129 56
Foto-sensor de Múltiplas Aplica-
ções 11 50
Placas de Circuito Impresso 115 27 Jogos
1001 Aplicações do 4017 116 29
Seleção C-MOS 4001 118 26 Títulos Edição Pág.
Conhecendo Capacitores Eletrolí- Nervo-Teste 46 55
ticos 127 34
Cara-ou-coroa / Pisca-pisca com C I 49 61
Conhecendo e Instalando Tweeters 128 16
Um Nervo-Teste com Castigo 52 41
Conhecendo os Osciladores 129 39 Jogo da Velocidade 58 50
Roleta Eletrônica 64 32
Efeitos de Luz e Som Jogo da Velocidade em Versão In-
tegrada 67 40
Títulos Edição Pág. Tiro ao Alvo Eletrônico 70 16
Luz Estroboscópica 51 12 Placar Eletrônico para Jogos de
Árvore de Natal Dançante 53 22 Botão 70 34
Luz Fluorescente Estroboscópica 61 17 Nervo-Teste - (Curso) 74 65
Luz Estroboscópica c/ Fluorescen- TV-jogo - Montagem Prática 74 2
te 62 24 TV-arma 76 2
Luzes Sequenciais 68 2 Monte um Dado Digital 76 51
Caixa de Efeitos Sonoros 72 31 Ping-pong Eletrônico 77 16
Luz Estrobo-rítmica 72 39 Dado Eletrônico 79 2
Estroboscópica Fluorescente 76 14 Mini-central de Jogos Eletrônicos 80 2
Gerador de Ruídos de Chuva 77 24 TV-jogo Fórmula 1 97 2
Strobo-Iux 78 2 Loto Eletrônico 102 14
Super Sequencial de 10 Canais 83 2 Mini Boliche Eletrônico 104 65
Iluminação Ambi-rítmica 83 29 Roleta Eletrônica Sonorizada 107 2
Medidor de Potência de Áudio 92 2 Jogo do Tira 115 44
Cria-Som 94 2 Cara-ou-Coroa 116 18
Sequenciai para Árvore de Natal 98 29 Dado 116 20
Alto-falante Externo com Filtro Loteria Esportiva 116 23
de Recepção 100 22 Trilha Eletrônica 117 44
101 2 Loteria Esportiva Eletrônica 127 52
Ritmo Lux
Sequencial de 4 Canais 105 2 Mão Boba 131 42
Multiplosom - Mais um Gerador Construindo o Dinamômetro 131 49
de Efeitos Sonoros 108 20
Infinosom - Efeitos Sonoros para
Você 111 17 Fontes/reguladores de tensão/
Super Sequencial Expansível de conversores/i nversores
"n" Canais 112 14
Títulos Edição Pág.
Vari-cor - Sistema Alternante de
Iluminação Colorida 112 50 Estabilizadores de Tel1são em Pa-
Construindo um Vox-Control 114 16 ralelo 46 64'\
Translux .118 34 Fonte para Experiências de F fsi-
Duo Ritmica 118 49 co/Química 49 50
Central de Efeitos Sonoros 120 2 Fonte Regulada 5-24V - 2A 49 63
Vision - Efeitos Visuais 120 46 Fonte de Alimentação de 6V x
Conversor Luz-Som 121 .40 0,5A 52 26
Jogo de Luzes Dançantes 122 41 Fonte de Alta Tensão Alimentada
Voz Cavernosa 123 15 por Pilhas 54 43
Risada Eletrônica 124 2 Fonte de 15 + 15 V com Transfor-
Psico Lâmpada 125 21 mador de 6,3V 60 30

20 Revista Saber Eletrônica


Títulos Edição Pág. Títulos Edição Pág.
Eliminadores de Pilhas 62 58 Provador de Estado para TTL 56 26
Fonte de Alimentação de 1,5 a Gerador de Áudio 57 2
15V x 1A 63 47 O Multímetro na Oficina 59 25
FAST - Fontes de Alimentação Provando Transistores com Multí-
sem Transformador 64 25 metro 64 37
FAST - (11) 65 32 Cronômetro Digital 65 2
FAST - (111) 66 25 Provando Componentes com o
Fonte de 12V x 2A 69 63 Multímetro 65 61
Micro Fast 72 54 Injetor de Sinais 66 18
Fonte de Alimentação Experimen- Contador Digital (I) 66 38
tai (curso) 74 65 Ampliador de Escala para o Mui-
Protegendo Diodos Contra Tran- tímetro 67 46
sientes 76 55 Conheça os Medidores 68 32
Fonte Regulada com SCR 78 51 Frequencímetro Digital (I) 69 2
Vida Nova para suas Pilhas 96 33 O Seguidor de Sinais e seu Uso 69 52
Duas Velocidades para Motores Frequencímetro Digital (11) 70 47
Elétricos 98 68 Gerador de Sinais 71 2
Inversor para Lâmpadas F luores- Ampliador de Escala VCA para
centes 106 30 Multímetro 71 30
Conheça Alguns Circuitos Regula- Medida de Impedância em Ampli-
dores de Tensão 114 58 ficadores 71 53
Controle de Velocidade para F ura- De Frequencímetro a Capacíme-
deiras de 12V. 115 58 tro 71 57
Fonte com Proteção Contra Curtos 116 49 Provador de SCRs 78 39
Projetando Reguladores a Zener 121 58 Medidor de Capacitor Eletrol ítico 72 23
Fonte Abajur 124 58 Capacímetro com Multímetro 78 45
Circuitos Reguladores de Tensão Pesquisador-I njetor de Sinais 81 16
com Integrados 125 40 Uso para o Pesquisador/I njetor de
Fonte com Oscilador de Prova 126 14 Sinais 82 18
Econômico Regulador de Tensão 126 53 Caixa de Resistências 85 45
Fontes Reguladas com Cls de 3 Mini Provador de Componentes 91 26
Terminais 127 14 Indicador de Níveis Lógicos 92 30
Circuito de Proteção de Fonte 61 30 Década Resistitiva 95 14
Econômico Recarregador de Pilhas Di!;licampo - Medidor Digital de
NI-Cadmio 129 48 Intensidade de Campo 97 46
Fonte Abajur II 131 60 Multímetro Sonoro 99 15
Medidor de Capacitores 106 50
Um Multímetro para Você Montar 107 22
Instrumentos de Prova e Medida
Medidor de Isolamento 107 50
Volt-ohmímetro Econômico 108 2
Títulos Edição Pág.
Monitor Visual para Cargas Remo-
Monte um Frequencímetro Digital tas 108 12
(I) 46 2 Medidor de Transparência 108 29
Monte um Teclado Digital 46 8 Eletro-wattímetro Experimental 109 33
Monte um Gerador de Barras para Provador de Diodos Zener 109 48
TV 46 24 Gerador de Barras para TV 109 56
Gerador de Funções 47 2 Pontes de Medição 110 50
Monte um Frequencímetro Digital Faça do Multímetro um Eficiente
(11 ) 47 21 Capacímetro 112 30
Monte um Frequencímetro Digital Gerador Programável de Pulsos 115 20
(111) 48 2 Sensível Detetor de Subtensão ou
Voltímetro com F ET 48 42 Sobretensão de Rede 118 42
Construa um Galvanômetro Ele- Construa um Multiteste Versátil 121 48
mentar 51 61 Um Econômico Gerador de Áudio
Provador Simples de SRC 52 29 e Voltímetro 123 2

Setembro/83 21
Títulos Edição Pág. Títulos Edição Pág.

Medidas de Impedância em Audio- Um Pouco Sobre Antenas 49 35


frequência 127 27 Sintonia Fina para o Receptor de
Ohm (metro Linear para Baixas Re- Ondas Curtas 50 19
sistências 127 31 Melhore a Recepção de seu Rádio
Audio Ohmímetro 127 41 Portátil ,50 44
Um VCO Linear e sua Possível Reforçador de Som para Rádios
Aplicação como Voltímetro Digi- Portáteis 53 42
tai 128 31 Antena (diferente) para TV 55 37
Sintonizador de FM com Amplif.
de 50W 58 2
TelecomunicaçõeslT elefonia Radio de 3 Transistores 58 9
Sintonizador de FM com Amplif.
Títulos Edição Pág. de 50W - (11), 59 15
Rádio de 4 Transistores 64 47
Equipamento de Onda Portador
Conversor de VHF 67 21
(carrier) para Assinante 46 11
Antenas Verticais Plano-ter~a 67 32
Ruídos nas Telecomunicações 48 54 54
Simples Radinho 68
Filtros contra Interferências 50 48
A Recepção de Sinais de TV e FM. 69 58
Ruídos nas Telecomunicações (11) 51 2
Simples Radinho 71 59
Ruídos nas Telecomunicações (111) 52 9
Simples Receptor de VHF/FM 73 22
Linhas de Transmissão 53 8
Reforçador de Sinais para FM 73 48
Um Pouco Sobre Sistemas Rádio 53 31
Radio de 5 Transistores 75 56
Linhas de Transmissão 54 52
Ampliador de Sinais para AM e FM 76 33
Fontes de Ruído Externas 56 44
Mini Receptor PX 81 26
Linhas de Transmissão 56 55
Rádios de Simples Construção 82 32
Medidores Seletivos 63 31
Rádio Sensível de 3 Transistores 87 43
Ruído nas Telecomunicações (con-
Antena de Quadro e Radiogonio-
clusão) 66 55
metria 89 11
Melhoria de Relação S/N Via Divi-
Mini-receptor de FM 90 22
são de Frequência 71 14
Antena Interna para FM 91 45
Sistema PCM 75 24
Filtro Contra Interferência Via
A Proteção Elétrica da Rede Tele-
Rede 93 51
fônica (I) 92 55
Separador de Sinais para AM/FM/
A Proteção Elétrica da Rede Tele-
PX 95 61
fônica (11) 93 32
PX11 - Mini-receptor 96 2
Conheça a Linha Partilhada 108 36
PX - Conhecendo o Problema An-
O Famigerado Impulso 114 44
tena 96 23
Conhecendo a Bobina Híbrida -
PX - Antena Quadra Cúbica de
(I) 11513
Baixo Custo 98 23
Conhecendo a Bobina Híbrida -
PX - Conversor para Escuta da
(11) 116 53
Faixa do Cidadão 99 2
Ponte de Wheatstone 117 14
TVI - Conheça e Elimine 100 13
Deduzindo a Expressão da Perda
Super 4 95 2
Trans híbrida 117 17
PX - Rádios Homologados/Regis-
Teoria de Conjuntos em Associa- 28
t~dos 101
ções de Filtros de Frequência 126 43
PX - Conheça o Cofasamento de
Amplificadores Integrados Aplica-
Antenas 102 23
dos a Comunicação 68 15
PX - Acoplador de Antenas 103 15
Antena Direcional para FM 103 65
Rádios/RecepçãolTV /FM PX - Conversão ROE x Watts 105 26
Raios x Antenas - Como Proteger-
Títuios Edição Pág. -se 106 16
Três Rádios Transistorizados para Dois Radinhos para o Principiante 107 40
o Principiante Montar 49 22 Rádio AM de 8 Transistores 109 2

Revista Sabe,r Eletrô.nlca


Títulos Edição Pág. Títulos Edição Pág.

Trans-estéreo - Rádio AM Trans- Divisores Programáveis de F re-


formado em Sintonizador 114 2 quência 65 41
TV - Conhecendo Antenas (final) 126 47 Auto-Stop Digital (11) 65 52
TV-Som - Receptor de Som de Relógio Despertador Digital 66 2
TV 118 2 Semáforo Digital 68 39
TV - Conhecendo Antenas (I) 122 14 Agenda Eletrônica 75 50
TV - Conhecendo Antenas (11) 123 38 TTL não Lineares - Característi-
TV - Conhecendo Antenas (111) 124 12 cas dos Principais Tipos 78 21
TV - Conhecendo Antenas (IV) 125 15 TTL não Lineares - Característi-
Receptor de FM 127 2 cas dos Principais Tipos (11) 79 36
Princípio de Funcionamento de TTL não Lineares - Característi-
Antenas Parabólicas 128 25 cas dos Principais Tipos (111) 80 30
Construindo seu Primeiro Rádio 128 50 TTL não Lineares - Característi-
Intercom do Antenista 129 24 cas dos Principais Tipos (IV) 81 36
Aplicação de Circuitos Integrados
Digital/TTL/C-MOS COS/MOS 93 18
Aplicação de Circuitos Integrados
COS/MOS 94 56
Títulos Edição Pág.
Circuitos e Famílias Lógicas (I) 96 45
Circuitos de Tempo Imunes ao Circuitos e Famílias Lógicas (11) 97 16
Ruído com Elementos LSL 48 48 Circuitos e Famílias Lógicas (111) 98 48
Anemômetro Digital 50 14 Aplicação de Circuitos Integrados
Anemômetro Digital 51 23 C-MOS 99 51
Funções Booleanas 51 40 Computador Digital DG-1 103 50
COS MOS - Conceitos e Conside- Identificação Dinâmica de Circui-
rações 52 6 tos Integrados TTL 104 14
COS MOS - Conceitos e Conside- Aplicação de Circuitos Integrados
rações (11) 53 15 C-MOS 104 18
Divisores de F requência com Cir- A Eletrônica Digital (I) 104 37
cuitos Lógicos 53 54 4 Montagens Simples com Integra-
COS MOS - Conceitos e Conside- dos TTL 105 31
rações (111) 54 8 A Eletrônica Digital para Princi-
Circuitos de Temporização com piantes (11) 105 39
Portas TTL 54 19 A Eletrônica Digital para Princi-
Contadores - Decodificadores e piantes (111) 106 39
Displays 55 16 Aplicação de Circuitos Integrados
COS MOS - Conceitos e Conside- C-MOS 106 57
rações (IV) 55 54 Identificação Dinâmica de Circui-
Contadores - Decodificadores e tos Integrados C/M OS 107 38
Displays (11) 56 22 Introdução ao Microprocessador 109 2~
Contadores - Decodificadores e 2 Montagens Simples C-MOS 115 52
Displays (111) 57 28 Multi Interruptor Digital Remoto 117 2
Sistemas de Numeração & Codifi. Módulo Digital de Contagem 122 23
cação 57 41 Comentários sobre a Família Lógi-
Dispositivo Digital de Sinalização 58 34 ca TTL 128 44
Memórias - I 58 43
Dispositivo Digital de Sinalização
Música Eletrônica
(11 ) 59 34
Memórias - 1I 59 58
FIFO - O que é? 61 52
Títulos Edição Pág.
Operadores Lógicos - Caracterís- Órgão Eletrônico de Brinquedo 51 31
ticas 62 46 Circuitos para Música Eletrônica 67 57
Operadores Lógicos (11) - Carac- Órgão Eletrônico Dual-Vox 71 19
terísticas 63 53 Gerador de Ritmos Musicais - R it-
Auto-Stop Digital 64 53 mobox 74 37

Setembro/83 23
Títulos Edição Pág. Títulos Edição Pág.

Musi-Som - Mini Orgão de Duas Magnetizador/Desmagnetizador de


Oitavas 84 16 Ferramentas 98 14
Instrumentos Musicais Eletrônicos 84 31 Três em Um para a Bancada 103 29
Instrumentos Musicais Eletrônicos 85 38
Instrumentos Musicais Eletrônicos 86 33
Ritmobox II 87 2 Hobby
Instrumentos Musicais Eletrônicos 87 35
Instrumentos Musicais Eletrônicos 89 40 Títulos Edição Pág.
Solo-Vox 90 2 Monte um Semáforo Eletrônico 46 29
Instrumentos Musicais Eletrônicos 91 33 Lâmpada Mágica 47 14
Instrumentos Musicais Eletrônicos 92 20
Controle de Velocidade para Fura-
Percu-Som - a Bateria Eletrônica 93 2
deiras 47 37
Orgão Eletrônico de Duas Oitavas 57 7
Simples Redutor de Intensidade
Instrumentos Musicais Eletrônicos 94 30
Luminosa 47 52
Oscilofone Eletrônico 95 21
Interruptor Crepuscular 48 29
Caixinha de Música Eletrônica 115 2
Construa um Detector de Umidade 50 20
Tok Music 121 17
Lâmpada Mágica em 6 e 12V 50 31
Um Pianinho Eletrônico para a
Reguladores de Luz (Dimmers) 51 48
Garotada 124 36
Interruptor Temporizado 52 51
Pisca-pisca Eletrônico para 6 e 12V . 53 47
Bancada/idéias práticas/reparação Micro-Transmissor de FM 54 2
Micro-Transmissor de FM (11) 55 48
Títulos Edição Pág. Micro.Transmissor de FM (111) 56 2
Redutor da Tensão 46 48 Controle de Velocidade para Au-
Tabela Pico-a-Pico, Eficazes, RMS 46 60 toramas e Trens 56 38
Tabela Resistência x Condutância 46 62 Luz de Emergência 56 50
Etapa de Saída Horizontal - Fun- Oscilador de Áudio de Múltiplas
cionamento e Reparação 47 43 Utilidades 56 60
Reparação de TV - Curso Senai 49 19 Micro Transmissor de FM 57 20
Reparação de TV - Curso Senai 50 12 Espanta Mosquito Eletrônico 57 48
Reparação de TV - Curso Senai 51 10 Controle dê Potência por Baixa
Disco Calculador 51 19 Tensão 58 25
Reparação de TV - Curso Senai 52 46 Disparador sônico '60 2
Reparação de TV - Curso Se'nai 53 20 Não Grite - Use, um Megafone 61 2
Reparação de TV - Curso Senai 54 26 Excitador de Nervos 61 44
Reparação de TV - Curso Senai 55 14 Localizador de Metais 62 2
Reparação de TV - Curso Senai 56 14 Indicador de Reprodução Estéreo 65 39
Como Fazer Circuitos Impressos 56 18 Bebê Alerta 65 48
Reparação de TV - Curso Senai 57 14 Montagens - Amplificador - Con-
Reparação de TV - Curso Senai 58 18 trole de Tom, etc 66 12
Reparação de TV - Curso Senai 59 32 Controle de Velocidade para Mo-
Reparação de TV - Curso Senai 60 34 tores Elétricos 68 36
Transformadores - Cálculo e Re- Micro.Transmissor de FM 70 42
cuperação 60 9 Torneira Eletrônica 74 30
Reparação de TV - Curso Senai 62 22 Detetor de Mentiras 74 54
Unidades de Capacitância 62 56 Redução de Luminosidades para
Uma Idéia Simples porém ... Efi- Lâmpadas Incandescentes 76 59
ciente 71 34 Transfersom '- Mini.Transmissor
TV a Cores - Ajuste de Conver- de FM - sem alimentação 79 13
gência 73 16 Mini Transmissor PX 80 44
Idéia Prática 88 18 Interruptor Sônico 83 65
Veja Como é Fácil Converter Uni- Scorpion - Super Micro-Transmis-
dades Elétricas 96 40 sor de FM 84 2
Central de Solda 97 27 Intercomunicador 85 2
Títulos Edição Pág. Títulos Edição Pág.

Novas Aplicações para o Scorpion 85 12 O Ovo Eletrônico 131 24


Controle de Temperatura para Touch Switch - Interruptor Ele-
Aquário 85 19 trônico de Toque 131 34
Zodiak - Transmissor/Receptor 86 2
Sinalizador de FM 86 41
Temporizador Programável 86 65 Pesquisa/I nformação
Micro Super Ouvido 89 2
Luz Noturna Automática 89 23 Títulos Edição Pág.
Simples Interruptor de Toque 90 46 Estado de Espírito e lons 46 67
Indicador Gradual de Temperatura 90 55 Fitobiônica - Comunicação Ele-
Indicador de Direção para Bicicle- trônica com as Plantas 49 43
ta 91 41 PLL - Nova Apresentação de uma
Controle Sônico Temporizado 92 45 Velha Idéia 54 58
Medidor de Umidade 92 68 Microprocessador 2650 na Prática 67 14
Mini-Temporizador 93 59 As Fontes Ultrasônicas de Potência 70 38
Estaçãozinha de Rádio AM para Cosmac Vip - O Computador Do-
Você Brincar 94 18
méstico 82 46
Chave de Toque Mágica 95 32 Eletroscópio Eletrônico 93 37
Relê Eletrônico Multi-acionável 99 32 Estimulador Eletrônico de Cresci-
Pisca-pisca Misterioso 99 42 mento para Plantas 97 53
Detector de Metais 100 2 Alfa - O R ítmo do Momento (bio-
SCRs - Aplicações 100 30 feedback) 103 40
Iluminação de Emergência 100 56
Laser - O Fantástico Raio da Mor-
Foto-céntrole Temporizado 101 47 te 108 42
Um Transmissor Diferente 103 24 Estimulador Magnético de Plantas 114 36
Medidor de Amor 105 15
Bio Condutímetro 117 26
Auto-light - Dimmer Automático 106 2 Detector Psycotronico 122 32
Foto-controle Remoto 107 32
Interruptor Acionável por Toque 108 54
Cofrinho Eletrônico 109 14
Teoria/diversos
Porteiro Eletrônico Transistoriza-
do 110 34
Títulos Edição Pág.
Detector de Escape de Calor 110 44
Monte um Pirógrafo Eletrônico 111 40 Série ou Paralelo? 47 51
A Vaca Eletrônica 114 30 O Volt 48 28
Montagens Econômicas 117 21 Dissipadores de Calor 48 47
Fotômetro Ultra-simples 118 59 As Características do Som 49 16
Rolha Mágica 123 24 Capacitores em Série -- Considera-
Animação de Bonecos com Recur- ções Sobre o Cálculo 50 40
sos Eletrônicos 123 30 Chave de Fenda - O Segredo do
Campainha Musical de 8 Notas Sucesso 52 22
Programáveis 124 45 A Potência da Potência 52 55
Interruptor Sônico 125 48 Realimentação 58 56
Anemômetro de Leds 125 57 Realimentação (11) 59 58
Melhorando o Auto-Iight 125 66 Filtros Ativos 60 36
Tele-Recado - Secretária Eletrôni- Realimentação (111) 60 49
ca 126 2 Realimentação (IV) 61 34
Controle Remoto Através da Rede Como Funciona a Saída Horizon-
Elétrica Domiciliar 126 19 tal 62 32
Sonômetro 126 34 Entendendo o Decibel 66 50
Detector de Calor 127 60 O Retardo Negativo 68 28
Moto-comunicador 131 2 Como Usar Decibeis de Maneira
Bloqueador de 000 e DOI para Fácil 82 15
Telefone 131 13 Conhecendo os Osciladores 129 39
Construa um Cortador de Isopor 61 23 Você Sabia Que ... 131 58

S8tembro/83 25
E 'PRESENCA
SIM~LAPORD ! ._.' •..

~.~~

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1~""
tJL)~ ~ C Braga
Newton .
do em vista
. - a'" mai, sofisticad~~';:'ro qu,m sai
assaltos sao c~d O melhor mes alguém para
A, m,dldo, d~ ,:'"!:t:~,.
a contra roubo', as ",andas cidades SOT qu, ainda fic~u ico aparolho
jU""';"::
Principalm,n~u:m as" d, f~ro P;;'m ,lmpl£,. c econ::::casaq",mdo
o aum,n'o d~,~,~m:;: cecu"o' pa,;;;!:;"o é ;;:~;sep,cmanac,do em
d, casa a no<O qu, propo~, n r ado. como se a", _ , por segurança
'om" coma. lo, um ,,1""0' 'Il demo,. nao so pomos neste
qu, pacmU, ,unu . m a que pretenconomia, O que pro roduz um
d, sua salda, sair de casa deixa, dia como por e m aparelho que ~duzidO por
Muitas pessoas a~ até mesmo u~ u~ame artig~ ~ ~uzsemelhante ao:sr variações e
da sala acesa. resença de a,g padrao ~ ligado com deixado
:~9~d~s~;r~e:~~~~~I:rPluhmOS
com I , apare ~~:;~~:I
, ~~~a~~~:
tes' em ~r~m~~~':"IS~racpte~~~~~i~~~n:e
pode ~~~anar um
Entretanto, tal~ dois inconvemen st~ de ligado arelho para ser
gos perio~osa:e:es significams~':s~:cífiCO int~us~~mo se trata ~~n~::' períodos, n~:
prime"o
e'gla re ~~ivamente
, alto, c: em segundo
descentes, por- deix~do ligado p~orpesando
uma, na • na sua co ,
o
~~ lâmpadas ,"can. do padrão de comlâm_ baixo c~nsno final do mes, ão apresentara
lugar a nã~:I::;;~~ncia. °uUmse!:di~"::mpre de ~i':::~~~:de mo~~~~.".I~o~ menos expe-
tamento mpre acesa. ou ntual intruso sus, dificuldades, ao
ligado se
pada po dem levar
realmente
o eve t a is aparelhos so r iente que seja.
peitar d
7 qU:ra enganá-lo. -o se sai dei-
estão aSSim~e aparelho q,ue na televisor. e
\. do
Um tipO e'sem dÚVida . -eso numa resi-
xando Iga nestas condlço rcebida de COMO FUNCIONA
sua presença r facilmente ~e. de sua
A •pode se acterlstlca . ode ser
dencla ela claridade carulações, , de um televlsors~nte pe-
longe p elas suas trem levisor Ilg~do A luz clara lâmpada fiuore mulações
imagem e p ter um te não e o obtida de ~:~to que sua~ :. especial.
Entretanto, ntar intrusos quena, enq circuito e/etron
somen te para afuge 's de um .
atra ve E1."õm~
28 Revista Saber
Esta é a base de nosso aparelho, mostrado Tl RETIFICADOR

em blocos na figura 1. / T2
DESCARGA

OSCILADj$R
DE
PULSOS . Cl

TRANSFORMADOR

Figura 1
Começamos por analisar o circuito Figura 3
"do fim" ou seja, da lâmpada fluorescente.
Com a carga, o capacitor tem a tensão
Para acender uma lâmpada fluorescente é
entre suas placas (armaduras) aumentadas
preciso uma tensão relativamente alta, da
até o ponto de disparo do SCR. Na figura 4
ordem de centenas de volts aplicada entre
mostramos a curva característica de carga
seus extremos. Na rede normal de energia,
de um capacitor que é função da "cons-
o acendimento contínuo é feito com a
tante de tempo do circuito" ou seja dos
ajuda de um reator e de um starter.
valores de R e de C. Quanto maior for o
No nosso caso queremos que a lâmpada
produto R x C mais lenta será a carga.
produza pulsos de intensidades variáveis,
pelo que teremos de usar em lugar do CARGA

reator e do starter um transformador.


Ligamos então a lâmpada no enrola- 100°/ 0 - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

mento de alta tensão (220V) deste transfor-


mador.
No enrolamento de menor tensão do
transformador ligamos um SCR (diodo con-
T :RXC
trolado de sil íciol, componente bastante R - EM OHMS R- EM Mil
conhecido dos leitores que acompanham C - EM FARADS ou C-EM ~F

esta revista. (figura 2)


PULSOS DE ALTA TENSÃO RXC

/ Figura 4
+

Pois bem, quando o capacitor atinge a


LAMPADA carga que dispara o SCR, este componente
FLUORESCENTE
"Iiga" e com isso coloca em curto suas
armaduras. O resultado é que toda a carga
do capacit'or se escoa para o enrolamento
de baixa tensão do transformador, indu-
Figura 2 zindo assim um pulso de alta tensão que
aparece na lâmpada fluorescente. O resul-
Este componente funciona como uma tado é um "flash".
chave que liga quando determinada tensão Como o retificador está constantemente
é aplicada em sua comporta (gate-G) ou fornecendo energia ao capacito r, tão logo
então quando determinada tensão é apli- ele se descarregue e o SCR novamente abra,
cada entre seu anodo (A) e seu catodo (C). um novo ciclo se inicia. Uma sucessão de
O SCR será ligado num circuito de pulsos e de "flashes" é então .produzida na
carga de um capacitor, conforme mostra a lâmpada.
figura 3. Ajustando convenientemente o potenciô-
Temos então um retificador que, a partir metro P1 que controla o ponto do disparo
da tensão alternante da rede local permite do SCR, podemos obter uma sucessão de
obter tensão cont ínua que carrega o capa- pulsos e de flashes da lâmpada que simulam
citor (C1 ). o tremular da imagem de um televisor.

Setembro/83 29
A presença do segundo transformador, com enrolamento primano para 220V. O
na entrada do circuito é importante, pois secundário não importa pois não será usa-
ele influi diretamente sobre o circuito de do, mas será conveniente especificá-lo para
carga' do capacitor, ora reduzindo sua velo- dar uma idéia do tamanho deste compo-
cidade ora aumentando, o que significa que nente. Assim transformadores de 6, 9 ou
as tremulações da lâmpada variam também 12V com correntes entre 150 mA à 500 mA
de padrão, o que é essencial para se imitar podem ser experimentados.
uma imagem de TV. Já T2 deve ser um transformador com
Em suma, a lâmpada tremulará e variará enrolamento primário para 110V e 220V
de intensidade de brilho do modo exato e secundário de 9 + 9 ou 12+12V com
que imita um televisor (visto do outro lado corrente em torno de 250 mA. Valores
da janela!). próximos podem ser experimentados.
O resistor R 1 é um componente de alta
dissipação. Trata-se de um resisto r de fio de
o MATERIAL 5W. O valor ideal para a rede de 110V é
680 ohms mas pequenas alterações não im-
Os componentes empregados nesta mon- pedem o funcionamento do aparelho. Já
tagem são todos comuns. Começamos pela para a rede de 220V o valor deve ser 1k2.
caixa que tem o formato sugerido na fi- Alterações influem no brilho da lâmpada
gura 5. mas em nenhum caso R 1 pode ser menor
que 4700hms (110V) ou menor que
820 ohms (220V).
Figura 5
O outro resistor é comum de 1/8W
de 100k ou valores próximos, e R2 de
33k x 1/8W.
O capacitor C1 é um componente im-
portante nesta montagem. O valor mínimo
recomendado é 470nF, e o máximo 1 J.LF.
Este capacitor deve ser de poliéster com
uma tensão de trabalho de pelo menos
250V se sua rede for de 110V e de pelo'
menos 400V se sua rede for de 220V. Os
MEDIDA DE
valores de C1 influem na intensidade da
COMPRIMENTO
CONFORME O
luz produzida pela lâmpada e na frequência
TAMANHO das tremulações que podem ser compensa-
das em P1.
Os componentes eletrônicos, na medida O potenciômetro de ajuste (ou trim-pot)
do possível devem seguir as especificações P1 pode ter valores entre 2M2 e 4M7,
originais, mas sempre existem algumas pos- dando-se preferência ao maior.
sibilidades de alternativas que serão analisa- Temos finalmente a lâmpada fluores-
das a seguir. cente que deve ser de 15W pequena por-
Para o SCR o tipo recomendado original- tanto, para que os pulsos produzidos pelo
mente é o MCR106-4 ou MCR106-6 se a transformador tenham condições de ionizá-
rede for de 220V, mas equivalentes como o -Ia. Em alguns casos, conforme o transfor-
C 106 ou IR 106 podem ser usados sem alte- mador usado para T2 até mesmo lâmpadas
rações no circuito. Para o caso do TIC106 maiores como de 40W poderão funcionar e
será preciso ligar entre o catodo e o gate, em outros casos até lâmpadas "considera-
um resistor de 1k ou 2k2. das queimadas" para o uso normal poderão
O diodo D1 pode ser o 1N4004 ou qual- acender (desde que o vidro ainda esteja
quer superior da série da rede de 110V e o inteiro, é claro!). O leitor pode experi-
1N4007 ou qualquer superior da série se mentar.
a rede for de 220V. Os diodos BY126 ou Completa o material usado o cabo de
BY127 também servem nos dois casos. alimentação, do tipo já pronto com plugue
T1 é um transformador de qualquer tipo injetado, a ponte de terminais que serve

30 Revista Saber Eletrônica


de chassi, o botão plástico para o potenciô- soldador de pequena potência, ponta fina;
metro, tudo comum. um alicate de corte lateral; um alicate de
ponta fina e chaves de fenda.
Temos então na figura 6 o diagrama
MONTAGEM completo do simulador de presença, onde
os componentes aparecem por seus sím-
Pela simplicidade do circuito, a versão bolos.
sugerida é a que faz uso de uma ponte de A montagem completa feita em ponte de
terminais e que também é acessível aos terminais é mostrada na figura 7. Veja que
leitores menos experientes. As pontes de esta montagem está com os componentes
terminais não precisam ser "fabricadas" externos "espalhados" para que se possa
como as placas, pois podem ser adquiridas visualizar suas ligações. Na prática todos os
prontas em qualquer casa especializada. componentes devem ser fixados na caixa de
As ferramentas usadas são as de sempre: modo firme.

15W

Cl
110/220V o 470nF
C.A.

Figura 6

DESUGADOS
~
VERM.

Figura 7

Setembro/83 31
Para que o aparelho funcione como o Se a lâmpada não acender os prováveis
esperado existem alguns cuidados que de- pontos de problemas podem ser desco-
vem ser tomados durante a montagem e bertos da seguinte forma:
que são lembrados em sequência a partir RI Dl

de agora.
a) Solde em primeiro lugar o SCR to-
mando cuidado com sua posição, em que a
parte metálica fica voltada para baixo. Abra MEDINDO A
TENSÃO EM Cl C1
ligeiramente seus terminais para que se ajus-
DC-VOLTS
tem à ponte em posição de soldagem. Seja 0-150
rápido pois o calor pode afetar este compo-
nente.
b) Para soldar o diodo o leitor deve aten- Figura 8
tar para sua posição (polaridade) já que a
faixa que indica o catodo deve ficar exata- Ligue o seu multímetro na escala de ten-
mente como no desenho. sões até 150V entre os pólos de C1. A sua
c) Solde depois todos os resistores. Cui- agulha deve oscilar conforme você ajustar
dado para não trocar R2 por R3. Veja os P1. Se isso não acontecer o problema estará
valores pelas faixas coloridas. no SCR. Se nenhuma tensão for notada o
d) Ao soldar o capacito r C1 tenha cuida- problema pode estar em T1 ,01 ou R1. Veri-
do para que o excesso de calor não se pro- fique a continuidade do enrolamento de
pague pelos terminais vindo a afetar o com- T1, e o estado de DL (figura 8)
ponente. Seja rápido. Se houver tensão e oscilação o problema
e) Depois faça as interligações entre os pode estar em T2 e na lâmpada. Se a tensão
.. componentes da ponte e as ligações dos em C1 for muito baixa, veja também se o
componentes externos. O potenciômetro SCR não está em curto. Neste caso R 1 deve
é ligado por meio de pedaços curtos de fio aquecer-se ligeiramente.
comum, e. os transformadores devem ser Para usar o aparelho ésó deixar ligado à
ligados pelos próprios fios terminais de seus noite na sua sala. Quem olha de fora terá
enrolamentos. Cuidado com a identificação a impressão que no local existe um televi-
sor ligado e portanto alguém.
desses fios. As cores normalmente usadas
para os fios são: preto - OV
marrom - 11 OV LISTA DE MATERIAL
vermelho - 220V
f) Complete sua montagem com a solda- SCR - MCR106, C106 ou IR106 - diodo con-
gem do cabo de alimentação e também com trolado de silício para 200 V se a rede for de
a ligação da lâmpada fluorescente. Dois fios 110Ve para 400V se a rede for de 220V
são usados para ligar a lâmpada ao transfor- Dl - 1N4004 ou 1N4007 - confonne a rede
mador e estes fios são soldados diretamente local
nos terminais (pinos) da primeira. Veja que TI, T2 - Transfonnadores com 11OV de enro-
lamento primário e 9 ou 12 V de secundário
os fios devem fazer contacto com os dois
com corrente entre 150 e 500 mA - ver texto
pinos de cada lado da lâmpada.
LI - lâmpada fluorescente de 15W -. ver texto
PROVA E USO P1 - 4M7 - potenciômetro comum
RI - 680 ohms x 5W - resistor de fio se a rede
Ligue o plugue- na tomada de energia e for de 110 V ou 1k2 x 5W - resistor de fio
ajuste P1. Conform~ a posição do ajuste a se a rede for de 220 V
lâmpada fluorescente deverá acender e tre- R2 - 33k x 1/8W - resistor (laranja, laranja,
mular com pequenas variações de intensi- laranja) .
dade. R3 - 100k x 1/8W - resistor (marrom, preto,
amarelo)
Procure o ponto que dê mais brilho e
C1 - 470 nF - capacitor de poliéster (ver
tremulações que lembrem as produzidas
texto)
por um televisor ligado (quando você olha Diversos: ponte de tenninais, cabo de alimenta-
a luminosidade que ele produz através de ção, caixa para a montagem, fios, etc.
uma janela)

32 Revista Saber Eletrônica


moto Sirene ou
Buzina Especial

Geneci Bianchi

Os efeitos de som em carros ou motos são um alvo da atenção de nossos leitores. Assim sendo,
neste artigo mostramos uma simples buzina ou sirene que pode ser facilmente instalada na sua
moto ou carro e alimentada por sua bateria. O uso de uma etapa de boa potência, é responsável por
um excelente volume de som.
o que propomos aos leitores com esta existe um transistor intermediário (02) que
sirene ou buzina é um recurso adicional atua diretamente sobre a resistência de base
para sua moto ou carro, e que vai agradar de 03 que é a entrada do segundo oscilador
aqueles que possuem habilidade para mon- citado.
tagens eletrônicas. Na verdade, o projeto + 12V

é muito simples não significando obstáculo


mesmo para os menos experientes.
A buzina ou sirene produz um som mo-
dulado graças ao emprego de dois oscila-
dores, e como um deles é de alta potência,
utilizando um transistor TIP32 em bom
radiador, a excitação de um alto-falante é OSCILAOOR
DE _
direta. RELAXACAO
OSCILADOR
COMPLEMENTAR
Este alto-falante, para melhores efeitos
e maior volume é um tweeter tipo corneta, Figura 1
ou ainda um mid range, recomendando-se
que sua potência especificada seja de pelo A frequência básica de modulação é dada
menos 40W. por C1 no oscilador de relaxação enquanto
A corrente exigida pelo aparelho é da que a frequência básica do som é dada por
ordem de 1,5A o que impede sua alimenta- C2.
ção por outros tipos de fonte que não Para os que quiserem uma maior possibi-
sejam as próprias baterias de carro ou lidade de variação dos sons, recomenda-se
moto. a ligação em série com R3 de um trim-pot
ou potenciômetro de 100k e a eliminação
de R2.
FUNCIONAMENTO Do mesmo modo, desejando sons mais
graves ou agudos, pode-se alterar o valor de
Temos dois osciladores, sendo um de C3.
relaxação com transistor unijunção que
opera em baixa freqüência servindo para
modulação, e um com transistores comple- MONTAGEM
mentares, de maior potência que produz o
sinal de áudio. (figura 1) Na figura 2 temos o diagrama completo
O segundo oscilador tem seu sinal modu- do aparelho, observando-se o número redu-
lado em freqüência pelo primeiro, já que zido de componentes.

34 Revista Saber Eletrônica


12V~

Figura 2

A placa de circuito impresso sugerida é d) Observar a polaridade de D 1.


mostrada em tamanho natural na figura 3. A ligação do S1 deve ser feita com um
Recomenda-se atenção na montagem nos pedaço de fio que depende da sua posição
seguintes pontos: em relação ao aparelho. No carro, a caixa
com o sistema pode ficar sob o painel mas
S 1 deve ficar acess ível.
Na ligação na bateria deve ser observada
a polaridade dos fios de entrada.

AJUSTES

O único ajuste a ser feito na versão ori-


ginai é de P1 que determina a profundidade
TWEETER de modulação e a tonalidade central do
som.
Se a tonalidade que o leitor deseja não
for conseguida, comece por alterar C2, e
depois, mexa em C1, colocando eventual-
mente um trim-pot ou potenciômetro em
série com R3.

LISTA DE MATERIAL

Q1 - 2N2646 - transistor unijunção


Q2, Q3 - BC548 - transistores NPN
Q4 - TIP32 - transistor de potência
Dl - 1N4004 ou BY126 - diodo de silício
(+1 (-) S1 P1 - 100k - trim-pot
C1 - 47 J1F x 16 V - capacitor eletrolítico
Figura 3 C2 - 47 nF - capacitor cerâmico
RI - 56R x 1/4W - resistor (verde, azul, preto)
a) posição de todos os transistores, e a R2 - 330R x 1/4W - resistor (laranja, laranja,
colocação de um bom dissipador de calor ma"om)
em 02. Este radiador é uma chapa de metal R3 - R4 - 10k x 1/4W - resistores (ma"om,
dobrada em "U" e parafusada no corpo do preto, laranja)
transistor. R5 - 6k8 x 1/4W - resisto r (azul, cinza, ver-
b) Polaridade de C1 que deve ser de melho)
acordo com o desenho na placa de circuito R6 - 820R x 1/4W - resistor (cinza, vennelho,
impresso. ma"om)
Diversos: tweeter, placa de circuito impresso,
c) Observação dos valores de todos os
interruptor de pressão, fios, caixa para monta-
resistores e capacitores que devem ser .gem, etc.
soldados com rapidez.

Setembro/83 35
o INCRÍVEL
GERADOR DE SONS 76477 (PARTE TEORICA)
Aquilino R Leal

Este integrado da "Texas", com um mínimo de componentes externos, é capaz de gerar os


mais estranhos sons, tal como sirenes, roído de motores, sons de "armas espaciais", pássaros e mais
um sem números de efeitos sonoros indiscritíveis que você mesmo poderá reproduzir seguindo as
orientações fornecidas no texto.
Quem acompanha os meus trabalhos Estou referindo-me ao incrível gerador
desde a primeira publicação, ocorrida em de sons 76477 bem pouco difundido na
março de 1975 na co-irmã "Monitor", sabe literatura técnica nacional, razão pela qual
muito bem quantos deles tratavam de mon- ele só é encontrado nas boas (ou ótimas!)
tagens visando obter os mais diversos e casas do ramo. Devido a isso procure in-
esquisitos sons, principalmente nestes três a formar-se se o C.1. (circuito integrado) é
quatro últimos anos onde dei mais atenção dispon ível no comércio local antes de
aos trabalhos de ordem prática do que os tentar real izar suas experiências, em caso
meramente teóricos. negativo a solução é recorrer ao reembolso
Desde a "MICRO SIRENE ELETRO- postal oferecido por algumas firmas dos
N ICA DE ALTA POTENCIA" (revista grandes centros comerciais como o Rio de
n9 92 - maio/80) até o recente "SOM Janeiro e São Paulo, entre outros.
ESPACIAL" (revista n9 129 - junho/83) Como não poderia deixar de ser, esta
muita "água rolou" e muito tive de pesqui- publicação visa a descrição (relativamente
sar (por não dizer aprender) para melhorar, resumida) do funcionamento do C.1. 76477;
a cada publicação, o nível dos trabalhos; com isso, você leitor poderá extrair impor-
dessa incessante labuta diária (mais vício tantes e irrelevantes subsídios para elaborar
do que necessidade) acabei por cair nas os mais diversos circuitos de efeitos sonoros
"malhas" deste específico integrado es- de acordo com as necessidades de cada um
pecialmente implementado pela "Texas em particular se os resultados forem satis-
Instruments" para a geração de efeitos fatórios faça um pequeno sacrifício e os
sonoros. relate, sob a forma de um artigo, para que

Setembro/83 37
os outros leitores inclusive eu) possam dos, alterando substancialmente o con-
colocá-los em prática. teúdo de harmônicos do sinal "quadrado"
O C.1. em pauta possibilita criar disposi- de saída, alterando, consequentemente, o
tivos para produzir sons, tais como os de timbre -, a bem da verdade, os filtros
pássaros, sirenes, ru ídos de motores e mais podem ser diretamente conectados à essa
uma infinidade de outros sons exóticos tais saída com efeitos similares.
quais os verificados em salas de jogos ele- As duas seções vistas se constituem em
trônicos ("flippers") onde o 76477 se dois dos treze blocos a que pode ser redu-
"realiza" ! zido o integrado 76477 - vide figura 1 e
Para in ício de conversa você deve saber não se espante pelo fato do C.1. apresentar
que a tensão de alimentação do integrado nada menos que 28 pinos distribu ídos na
deve situar-se entre 5VCC a 9VCC, sendo clássica configuração "dupla em linha" ou,
ela aplicada entre os terminais (ou pinos) abreviadamente "d.i.I.".
14 e 2, respectivamente"+ Vcc" e "terra", Juntos tentaremos destrinchar cada um
solicitando uma corrente nominal da ordem dos onze estágios que nos restam, então ... "
de 15mA a 20mA. Uma interessante carac- mãos à obra!
terística do integrado é o de possuir inter- Começaremos pelos estágios que são,
namente um estágio regulador de tensão efetivamente, responsáveis pela geração dos
capaz de entregar uma tensão por volta de sons. São eles: gerador de frequências ultra-
5V sob uma corrente máxima de 10mA; baixas (abreviadamente Osc.SLF - "super
esta tensão de sa ída, pino 15, se constitui, low frequency oscillator"), oscilador con-
como veremos adiante, o nível lógico para trolado por tensão (abreviadamente VCO -
colocar em ação alguns estágios do inte- "voltage controlled oscillator"), gerador de
grado. ru ído branco e respectivo filtro, multivi-
Os sinais produzidos pelo gerador se brador monoestável, gerador de envoltória
fazem presentes no pino 13 do C.I., corres- e modulador e, finalmente, estágio mistu-
pondente à saída de estágio amplificador rador.
na clássica configuração de seguidor de A designação dada a cada um desses
emissor sem resistor de carga, o que nos blocos é quase que suficiente para enten-
obriga ligar essa saída à massa (terra) atra- dermos de forma geral o "mecanismo" do
vés de um resistor de carga cuja resistência C.I.; porém, se analisados individualmente e
deve situar-se entre 2,2 a 10 kn, sendo que o com certa profundidade, teremos condições
nível máximo do sinal de sa ída é de aproxi- para criar inúmeros efeitos sonoros apenas
madamente 2,5 volts pico a pico (alimenta- utilizando um punhado de componentes
ção de 9V), podendo ser controlado exter- (resistores e capacitores) externos ao inte-
namente através de um resistor conectado grado - acredito que se você entender o
entre o pino 11 e terra (massa) - o valor funcionamento de cada um desses blocos
desse resistor não deve ser inferior a 22kn terá meios de "sugar" ao máximo a versati-
nem superior a 330kn, normalmente é lidade oferecida por este quase miraculoso
utilizado qualquer valor entre 100kn a componente da lógica 12 L ("integrated
150kn. injection logic") desde muito dispon ível
Ainda, para encerrar a "polarização" aqui na nossa "terrinha"!
desse estágio amplificador, é necessário OBS.: Reporte-se ao diagrama de blocos
utilizar um resistor de realimentação conec- da figura 1 sempre que julgar neces-
tado entre a saída deste estágio amplifica- sário e, sobretudo, procure enten-
dor e a sua entrada, pino 12; também der o funcionamento do circuito
através dessa entrada é poss ível adicionar como um todo.
outros sons externos quer diretamente,
quer através de resistores; com isso a versa- GERADOR DE FREQUENCIAS
tilidade do C.1. é amplamente aumentada. ULTRABAIXAS (OSC. SLF)
Por outro lado, o elo de realimentação
resistivo estabelecido entre a sa ída do am- Como a designação sugere, este oscilador
plificador (pino 13) e a sua entrada (pino gera sinais de freqüência bem baixas, sendo
12) pode ser substituído por filtros adequa- normalmente utilizado para cobrir a gama

38 Revista Saber Eletrônica


de 0,1 Hz a 30Hz, tanto podendo fornecer em direção ao VCO enquanto as primeiras
ondas quadradas com 50% de ciclo de tra- vão ter diretamente ao misturador - fi-
balho como triangulares: estas são aplicadas gura 1.

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Figura 1

Essas oscilações devem-se à presença de SLF) do C.1. tal qual ilustra o diagrama de
uma rede RC externa ao integrado conec- blocos. Ao atuarmos sobre o valor resistivo
tada entre os pinos 20 e 21 (controles do de Ro (ou sobre a capacitância Co) altera-

Setembro/83 39
remos, como não poderia deixar de ser, a figura 1 e, novamente, com o aux ílio de
frequência do duplo trem de pulsos gerado um osciloscópio poderemos ver o sinal
de acordo com a seguinte equação: triangular presente no pino 17 do inte-
700 grado.
fo === R C Hz (I) O menor valor de frequência poss ível de
o' o
ser obtido com a rede Rv e Cv pode ser
com Ro em kn e Co em /lF. calculada com o auxílio da seguinte fór-
Usualmente o valor de Ro é de algumas
mula:
dezenas de kn, e o de Co de uns poucos
/l F para cobrir a gama de 0,1 Hz a 30Hz
700
f mino === Rv' Cv Hz (11)
como vimos antes - ainda que este bloco se
destine à geração de freqüências super- com Rv em kn e Cv em /l F - note que esta
baixas nada impede utilizá-lo até uns expressão é similar à anterior.
20kHz. A razão de modulação do VCO é da
Com o auxílio de um osciloscópio é pos- ordem de 10 para 1, isto é, a frequência
sível observar o trem de ondas retangulares máxima do sinal de saída do oscilador con-
no pino 21 do integrado. trolado pode atingir a marca de 10 X fmin.
dependendo da tensão aplicada à entrada
do VCO.
OSCI LADOR CONTROLADO POR O sinal modulante da frequência do VCO
TENSÃO (VCO) tanto pode ser o sinal dente de serra gerado
pelo Osc. SLF ou, então, um outro sinal
Como o nome indica, este oscilador pro- introduzido no pino 16 do C.I.: controle
duz um tom em sua sa ída cuja frequência externo de VCO (figura 1). - lembre-se que
depende da te,nsão presente em sua entrada, quanto maior a tensão no pino 16 menor
isto é, a frequência pode ser controlada por será a frequência do VCO. Nesta entrada
uma tensão aplicada à entrada de VCO - podemos ter uma tensão CC, produzindo
é interessante observarmos que, neste caso, um tom constante, ou alguma forma de
quanto maior é a tensão aplicada ao oscila- onda que produz na saída do oscilador
dor, menor será a frequência obtida e vice- controlado por tensão um tom modulado
-versa. por frequência, na figura 2 é mostrado o
As oscilações são originárias de uma rede resultado, aproximado, obtido quando uma
RC externa ao integrado, sendo ela interli- onda triangular (do Osc. SLF, ou externa)
gada aos pinos 17 e 18 tal qual mostra a é usada para controle do VCO.
SINAL MOOULANTE

/ SINAL
MODULADO
ISAioA 00 vCOJ

L- _

Figura 2

A seleção entre um e outro modo de VCO vai ser controlado, isto é, se pelo Osc.
controle é feita através do pino 22 (seletor SLF, ou por uma tensão externa aplicada
de VCOI, permitindo-se escolher como o ao pino 16. Tal seleção é feita por um nível

40 Revista Saber Eletrônica


lógico (1 ou O, respectivamente + 5V e Como você percebeu, este par de entra-
OV) tal qual vemos abaixo: das permite controlar o gerador de ru ído
nível 1, ou H (5V): controle interno atra- branco interno ao C.1. - figura 1.
vés do Osc.LSF, ou seja, o sinal mo-
dulante do VCO é o sinal dente de GERADOR DE RUrDO (BRANCO)
serra gerado por esse oscilador; EFILTRO

nível O, ou L, (OV): controle externo, ou O gerador de ru ído é um gerador de ru í-


seja, através de um sinal externo apli- do branco (som semelhante a um "chia-
cado ao pino 16 do C.1. do"), pseudo-randômico, cuja saída passa
A entrada "controle de altura", pino 19, por um filtro, do tipo passa-baixas, antes de
serve para controlar a largura (duração) entrar no misturador (ou "mixer").
dos pulsos entregues pelo VCO, dando ao A frequência de corte do filtro pode ser
som um efeito de velocidade. Para tal tere- controlada externamente através de uma re-
mos de aplicar um sinal analógico a essa de RC conectada aos pinos 5 e 6 tal como
entrada - uma tensão CC nesta entrada fa- é mostrado na figura 1. O valor da frequên-
rá variar o ciclo de trabalho da onda gerada cia de corte fc é avaliada através da equa-
pelo VCO; isto, por sua vez, fará variar o ção III abaixo em função dos valores Rf e
'conteudo de harmônicos do sinal, mudando Cf - a frequência fc corresponde ao ponto
assim o seu timbre. da curva do filtro onde ele apresenta uma
Como vemos na figu ra 1, a sa ída do VCO queda de 3dB (metade da potência).
é aplicada ao estágio misturador (como
também acontence com o sinal quadrado fc ~ R~'~~f Hz (111)
gerado pelo Osc. SLF) e ao estágio designa- com Rf em kn e Cf em JlF.
do "Iógica de seleção de envoltória", do Os valores.usuais para Rf se estendem de
qual falaremos adiante. uns 27 kn até 1 Mn enquanto que a capaci-
Ah! Antes que me esqueça, uma obser- tância Cf cobre a gama de 150pF a 0,01 JlF.
vação interessante quanto aos níveis lógicos ~ interessante observar que ao manter-
para as entradas do C.I.: mos o pino 5 em aberto, ou conectado à
- se a entrada que vai receber o nível lógi- linha de +5V (pino 15) é inibido o ru ído
co for deixada aberta (sem qualquer cone- branco internamente gerado pelo C.I., o
xão), isto será interpretado como o estado que, convenhamos, permite dar certo "mo-
O e não 1 como ocorre na maioria dos ca- vimento" aos sons de sa ída (pino 13).
sos, e
- o estado lógico 1 será interpretado pelas MUL TIVIBRADOR MONOESTAvEL
entradas como tal se o nível de tensão do
sinal digital tiver amplitude de, pelo menos, Este bloco destina-se à geração de pulsos
2 V, mas certifique-se que ele não seja supe- de curta duração (grande novidade!) duran-
rior a 5V, aliás você poderá utilizar o pino te os quais o sistema é habilitado, conse-
15 do C.I., figu ra 1, que fornece esse va- guindo-se dessa forma a simulação de sons
lor de tensão, não havendo necessidade de breves tais quais tiros, explosões, etc. O
utilizar uma fonte adicional para tal. tempo durante o qual o monoestável fica
ativo é controlado pelo resistor Rm e pelo
CADENCIADOR DO RUrDO capacito r Cm, respectivamente conectados
entre o pino 24/terra e pino 23/terra (fi-
Este estágio requer um resistor de, pelo gura 1).
menos 33 kn para estabelecer o nível in- A duração desse pulso é calculado pela
terno de corrente de polarização para o ca- fórmula IV abaixo, sendo o resultado ex-
denciador de ru ído. Um sinal (c1ock) ex- presso em ms (milisegundos) se Cm for ex-
terno pode ser usado através do pino 3 para presso em JlF e Rm em kn.
permitir a geração de ruídos de baixa fre-
T ~ 0,8 . Rm . Cm ms (IV)
qüência - este cadenciador externo de-
verá fornecer, no máximo, 5 V pico-a-pico O valor máximo da duração dos pulsos é
de tensão de sa ída. de 10 s. .

Setembro/83 41
Os valores usuais para Rm cobrem a fai- desenhada na saída deste bloco, figura 1,
xa de 2,7 kn a 1Mn, enquanto para Cm você terá uma idéia do comportamento sin-
eles podem atingir a marca de 47J.LF a par- gular do estágio em pauta.
tir do valor de 0,1 J.LF. Ainda em relação a este estágio, você ve-
Para tornar o integrado ainda mais versá- rifica a presença de três entradas, pinos 7,
til, é possível comandar o monoestável por 10 e 8, às quais devem ser "pendurados"
uma lógica externa; nesta situação a rede um par de resistores (Rq e Ra) e um capaci-
Rm/Cm é eliminada e o "negócio" passa a tor Ctaq (a simbologia aqui adotada é de
funcionar da seguinte forma: "amargar"!). Estas três entradas e compo-
nentes associados têm por finalidade pro-
o monoestável é disparado por um nível ló- porcionar um controle de "ataque-e-queda"
gico baixo aplicado ao pino 9 e seu ciclo para o sinal CC acima referido, ou seja, alte-
ativo terminará com um nível alto no pino ram o tempo de subida e o tempo de desci-
23 - com isto é possível obter períodos de da da forma de onda que constitui o men-
temporização a "gosto do freguês"! cionado envelope; desta forma temos:
A ação do monoestável no estágio "gera-
Ra - resistor de ataque: responsável pelo
dor de envoltória modulador" pode ser coi-
controle de ataque (ou controle de
bida ao atuar-se no bloco "lógica de seleção
de envoltória" que, com suas duas entradas crescimento) ;
permite quatro combinações diferentes de Rq - resistor de queda: controla o tempo
seleção ... mas isso é um outro "papo" para de decaimento e
mais adiante! Ctaq - capacitor de temporização de ata-
que e queda: é o responsável pelo
tempo de crescimento e decaimento
GERADOR DE ENVOL TORIA E
(ou queda).
MODULADOR
Os tempos de ataque Ta e de queda Tq
O gerador de envoltória, como sua desig- são governados pelas seguintes equações:
nação sugere, "envelopa" (ou envolve) a
Ta == Ra . Ctaq (V)
forma de onda oriunda do misturador, dan-
Tq == Rq . Ctaq (VI)
do-íhe uma configuração nova, acrescentan-
do aspectos especiais ao som obtido. Para a maioria das aplicações o valor
O circuito em si, fornece uma saída em de Ra e Rq situa-se entre 2,7 kn a 1Mn e
C.C. cujo nível cresce até certo valor, man- o de Ctaq entre O ,O 1 J.L F a 10 J.L F.
tém-se nele por algum tempo e depois de-
cresce, retornando novamente a zero; nes- MISTURADOR
sa "estória" toda o sinal proveniente do
modulador será "envolvido", ou modulado, De todos os estágios talvez seja este o
por este sinal, provocando um som agradá- mais importante pois através dele passarão
vel de ser ouvido, ainda mais porque a am- todos os sinais, gerados em estágios anterio-
plitude do sinal "envelopado" irá alterar-se res, com destino ao amplificador interno do
de acordo com os ditames previamente C.1. passando antes pelo gerador de envol-
estabelecidos - através da forma de onda tória e modulador - figura 1.

SELETOR DE FUNÇOES DO "MIXER"


SAroA DO "M IXER"
C (pino 27) B (pino 26) A (pino 25)
O O O VCO
O O 1 ru ído
O 1 O OSC.SLF
O 1 1 VCO e ruído
1 O O SLF e ruído
1 O 1 VCO e SLF
1 1 O VCO, SLF e ru ído
1 1 1 inibida

42 Revista Saber Eletrônica


Este estágio torna-se ainda mais Impor- LOGICA DE SELEÇAO DE
tante porque ele é externamente programá- ENVOLTORIA
vel através de sinais digitais ministrados aos
pinos 25 a 27 que se constituem nas três
entradas de controle do "mixer". Os três Este estágio, como vemos pela. figura 1,
níveis lógicos permitem oito (23) combina- recebe dois sinais: um proveniente do VCO
ções possíveis conforme é mostrado no e outro do multivibrador monoestável antes
quadro abaixo. analizado; cabe às duas entradas de seleção
Repare você que o circuito fica inibido de envoltória (ou envelope) "1" e "2" sele-
quando ambas entradas A, B e C são leva- cionar o que sairá deste estágio para ser en-
das, simultaneamente, ao estado lógico 1 caminhado ao gerador de envoltória e mo-
(nível de tensão de 5V) e quando elas se en- dulador.
contram aterradas (ou abertas) teremos na
saída do misturador apenas o sinal oriundo Esse par de entradas estabelecem as qua-
do oscilador controlado por tensão, ou tro (22) combinações do quadro a seguir.
VCO.

SELETOR DE ENVELOPES
FUNÇAO SELECIONADA
" 1" (p ino 1) "2" (pino 28)
O O VCO
O 1 apenas misturador (sem modulação)
1 O monoestável
1 , 1 VCO com polaridades alternadas

LOGICA DE INIBIÇAO DO SISTEMA O ideal, para a fixação dos conceitos, é


adquirir um "bichinho" desses e utilizar
O habilitador do sistema corresponde ao uma base para montagens experimentais, a
pino 9 ("habilitador/inibidor"), que con- partir disso você deverá realizar inúmeras
trola a presença ou ausência de som da se- experiências, estágio por estágio, procuran-
guinte forma: do verificar na prática se a teoria apresen-
tada se coaduna com ela.
no estado lógico O ~ o C.1. está habilitado
Para evitar contratempos sugerimos as se-
no estado lógico 1 ~ o C.1. está inibido
guintes medidas:
Esta entrada, como já disse, também ser- - Alimente o circuito com 5V, preferen-
ve para controlar a lógica do monoestável cialmente estabilizados, levando o pino 15
para sons momentâneos, ou de curta dura- do C.1. ao "+" da fonte de alimentação.
ção tal sinos. C.I.76477

lO~F Figura 3
CONCLUSAO 13

FTE
Criar sons com o 76477 é uma "tranqüi- (801

Iidade"! Simplesmente consiste em saber


combinar os seus estágios, aliás, os três úni-
cos estágios responsáveis pela criação do
som: o Osc. SLF, o VCO e o gerador de ru í- PARA o
PINO 12
do branco e respectivo filtro. Os demais es- DO76477
(OPTATIVO)
tágios fazem com que o sinal de saída se C.I. 76477

torne um pouco "afrescalhado".


Cabe a você estudar e, sobretudo, enten-
der o funcionamento de cada estágio do
C.1. e, principalmente, ter uma profunda
idéia do comportamento geral deste quase
miraculoso componente! Figura 4

Setembro/83 43
- A saída do integrado, pino 13, você de um amplificador bem simples que em-
deverá dispor a estrutura mostrada na figu- prega um par de transistores casados (qual-
ra 3 com a qual será poss ível escutar os quer tipo serve) - a conexão do resisto r de
sons gerados - se o nível sonoro for insufi- 47 kQ, figura 4, à entrada de realimentação
ciente 'para os teus propósitos retira o alto- (pino 12) do C.1. gerador de sons é optati-
-falante e injete o sinal a um amplificador va, mas procure averiguar as conseqüências
de potência (você pode recorrer a integra- que esta conexão traz.
dos, em versão integrada, que proporcio- Espero em futuro próximo voltar à "car-
nam alguns watts de saída, como é o caso ga", porém de forma mais amena e agradá-
do já consagrado LM380 (o qual tenho uti- vel, ou seja, publicando alguns circuitos
lizado em alguns trabalhos aqui publica- práticos de efeitos sonoros utilizando este
dos). Se você quiser um "quebra galho" re- pequeno componente de 28 pinos.
corra à figura 4 onde é mostrado o circuito Até lá pois!

MICROCOMPUTADORES DA PROLÓGICA UTILlZARÁO NOVA LINGUAGEM


A Prológica Indústria e Comércio de Micro- e o Db II é que com a linguagem de programa-
computadores Ltda firmoú recentemente con- ção convencional a única forma de conseguir
vênio com a empresa Db Micro, uma Software um aplicativo é com o contato entre a pessoa
house especializada em Data Base, para o forne- que conhecia o problema real e o profissional
cimento do Db II para os usuários do micro- de programação. Era necessário que os dois pro-
computador Sistema 700. fissionais se comunicassem entre si, para depois
Considerada a linguagem mais avançada para transmitir o problema ao computador. E em
microcomputadores existente no Brasil, o Db II consequência disso, as informações frequente-
é a versão nacional do Data Base 11, lançado no mente eram filtradas, causando problemas para
mercado norte-americano em 1980 e que atual- o usuário. Com o Db II isto não acontece, pois
mente é vendido a uma média de aproximada- este software elimina o intermediário, estabe-
mente 3 mil pacotes por mês nos Estados Uni- lecendo um contato mais direto entre o usuá-
dos. rio e o equipamento", explicou Thomas W. Cul-
Segundo Carlos Roberto Gauch, vice-presi- bertson diretor da Db Micro. "De outro lado",
dente da Prológica, o objetivo do convênio fir- acrescentou Culbertson, "o programador profis-
mado com a Db Micro é "proporcionar aos sional tem mais tempo para atividades mais cria-
clientes da empresa as ferramentas mais aperfei- tivas, isto é, ele poderá se dedicar mais em resol-
çoadas para o desenvolvimento de seus aplicati- ver o problema global do usuário ao invés de se
vos, especialmente para organização de banco preocupar em como progr~mar a. máquina" .
. ~ -:t .. r" 'l-. ; • .\ .' ;-- r- • .-.,.
de dados. Foi por isso que também assinamos ,--",
um acordo para o fornecimento exclusivo do . -A&VANT AGENS
~! "'....•
programa de treinamento do Db II para os nos- ; "-:'", ',' -'o
sos usuários, sem nenhum custo adicional". Uma das'vã~ta9e:nsé a criação de arquivos de
dados indepéndentes dos programas, o que não
LINGUAGEM SIMPLES
é possibilitado por outras linguagens. Não é ne-
o Db II é uma linguagem muito mais simples cessária a utilização 'de qualquer programa para
que as convencionais, pois o usuário, mesmo a feitura de um arquivo, desde a colocação de
sem entender de programação, pode passar seus dados até a si..ia rétiraaa. Outra vantagem é que
problemas específicos para o microcomputador, o usuário não precisa seguir uma hierarquia para
sem o auxrlio de um intermediário, como o pro- obter as respostas <:te que necessita.
gramador. O Data Base 11, que deu origem ao Db 11, foi
Isso porque sua linguagem é muito mais fácil criado por Wayne Ratliff no Jet Propulsion La-
de compreender, podendo ser aprendida em rá- boratory para ser utilizado pelos engenheiros da
pidos cursos de treinamento de apenas 3 tardes. NASA nos programas espaciais norte-america-
Com o Db II o usuário reduz em dez vezes o nos. Esta nova linguagem nasceu da necessidade
tempo necessário para aprender a programar o de o próprio cientista recorrer ao computador
equipamento e para manutenção do programa, sem o auxflio de intermediários para poder fa-
permitindo a utilização do microcomputador zer a programação. Os primeiros trabalhos co-
diretamente pelo executivo. meçaram em 1975, mas a linguagem só ficou
"A diferença fundamental entre as lingua- pronta cinco anos depois, sendo lançada comer-
gens convencionais, como Cobol, Basic, Fortran cialmente no mercado em 1980.

44 Revista Saber Eletrônica


Newton C Braga

Pequenos reparos em radinhos de pilhas podem ajudar o leitor a aumentar o seu conceito de
"eletrônico" entre seus amigos e também significar até mesmo uma fonte de renda suplementar,
para ajudar nos seus gastos com a compra de componentes e montagens diversas. Damos a seguir
algumas "dicas" sobre a reparação de alguns defeitos simples que podem aparecer em rádios
transistorizados, do tipo comercial.

Existem pequenos defeitos que aconte- que é a eletrônica. Os cruzeiros ganhos com
cem em radinhos de pilhas que podem ser estas pequenas reparações poderão ajudar
facilmente reparados pelo leitor, mesmo na compra de componentes e, evidente-
sem muita prática e sem a necessidade de mente da nossa revista!
instrumentos especiais para sua localização. Observamos aos leitores que a "cobran-
O reparo destes pequenos defeitos pode sig- ça" por estes pequenos reparos deve ser
nificar um aumento de seu prestígio junto feita com critério, não devendo ser exage-
aos seus amigos ou familiares que na hora rada, pois certamente isso não servirá de
da "falha" do radinho, certamente o procu- modo algum para arranjar novos fregueses
rarão por ser o "eletrônico" da fam ília. Por ou melhorar seu prestígio. '.
outro lado, saber como fazer estes peque-
1. Problemas-de alimentação
nos reparos pode significar até mesmo
alguns ganhos extras que o ajudarão a Quando são colocadas pilhas novas no
manter este caro passatempo atualmente, radinho, e depois de ligado ele não "fala"

46 Revista Saber Eletrônica


de modo algum, uma primeira suspeita está INTERRUPTOR

no contacto do suporte de pilhas. Esfre- Figu"•• ~ +


gando ligeiramente as pilhas no suporte, se
o som voltar estará caracterizado o pro-
.l-
blema.
Retire as pilhas do suporte e verifique
como estão os contactos do mesmo. Se
3V

OU
6V -=- C
100 ~F
+

estiverem enferrujados ou corro ídos pelo


vazamento de pilhas, o reparo consiste em
simples raspagem feita com um canivete
ou lâmina afiada. Veja se o fio não está PLACA 00 RADIO

também afetado pela corrosão. Se estiver, +


será conveniente trocar todo o suporte.
(figura 1)
Figura 1
MOLA
CONTATO

Figura 3

Procure um ponto favorável sob a placa


PLACA
para a colocação deste componente, iso-
lando com "espagueti" seus terminais para
Neste caso, dessolde os fios da placa de não encostarem em outros componentes,
circuito impresso e depois na soldagem dos e solde-o.
novos, observe a polaridade na ligação. Veja que em muitos casos o espaço dis-
pon ível na caixa do radinho não permite
2. Motor-boating que este componente seja acrescentado.
Quando as pilhas de seu radinho enfra-
quecem ele começa a "pipocar" emitindo 3. O controle de volume que raspa e
um som semelhante ao de um motor de falha
barco. Este problema é devido a realimen- Um problema muito comum nos radi-
tação que ocorrem no circuito pelo aumen- nhos transistorizados é o desgaste do poten-
to da resistência interna das pilhas enfra- ciômetro de controle de volume.
quecidas. Quando aumentamos o volume, o som
Em alguns casos, mesmo quando as falha, pára completamente ou então apa-
pilhas ainda tem bastante "energia" para rece um ruido desagradável semelhante ao
funcionar por certo tempo, a presença de raspar o alto-falante. (figura 4)
deste som incômodo impede o uso do
rádio, o que nos tempos atuais, com o
preço das pilhas secas, não é conveniente.
Uma maneira de reduzir este efeito e
conseguir com que o rádio funcione mais,
sem problemas, mesmo com as pilhas
fracas, consiste em se ligar em paralelo com
a fonte de alimentação um capacitor de
100 /l F X 6V, conforme mostra a figura 2.
Este capacitor fica entre o positivo e
negativo da fonte, logo depois do inter-
ruptor geral (conjugado ao controle de vo-
lume), conforme mostra a figura 3. Figura 4

Setembro/83 47
POTENCIÔMETRO NOVO
Este mesmo problema pode ainda se
manifestar por variações imprevistas do vo-
lume do rádio, que pode tocar alto, depois
baixo, e com qualquer batidinha na caixa
do aparelho mudar de comportamento.
A solução para este problema é a limpeza
do potenciômetro de volume e melhor
ainda sua troca. 4. Interrupções nas placas
Para a limpeza, é só pingar algumas gotas
de benzina, álcool ou outro solvente no Um tombo pode causar a quebra da
local indicado na figura 5, para os potenciô- placa de circuito impresso ou ainda a inter-
metros dos dois tipos, e mexer no seu eixo, rupção das tiras de cobre. Até mesmo um
indo e voltando algumas vezes até que um vazamento das pilhas pode causar a inter-
eventual acúmulo de sujeira seja eliminado. rupção das trilhas que impedirão o rádio de
funcionar. Uma inspeção visual pode reve-
lar facilmente ao "técnico" uma eventual
Figura 5 interrupção, como mostra a figura 7.
IIIlTERRUPÇÃO

Figura 7

GOTA

PLACA

No caso, a reparação é feita "emendan-


do-se o ponto interrompido da maneira
indicada na figura 8.

PLASTICO FERRO OE
(LEVANTAR) SOLDAR -

---GOTA

Depois espere um pouco para o solvente


se evaporar e ligue o aparelho. Na maioria
dos casos, este procedimento resultará PEDAÇO DE FIO
numa eliminação do problema ou redução
a um nível aceitável.
Se o recurso da limpeza não der certo,
então o componente deverá ser trocado.
Para isso, com todo o cuidado dessolde
os terminais (do potenciômetro e do inter-
ruptor) e solde o componente novo que TRILHA REFEITA

deve ter as mesmas especificações. Os valo-

,n
res comumente usados são de 4k7 ou 10k.
(figura 6)
Use uma chave estrela (Philips) pequena
~ l' ,.....
para fixar o botão do novo potenciômetro
firmemente. Figura 8

48 Revista Saber Eletrônica


Se a interrupção for pequena, um pouco
~
] PUXAR PLACA
de solda pode facilmente resolver o pro-
blema, mas se houver o perigo dela soltar
novamente, ou para um reparo mais per-
feito, use um reforço que consiste num
pequeno pedaço de fio descascádo que será .. FERRO
soldado nas trilhas, conforme mostra a
mesma figura. .
Limpe bem o local em que será feita a
soldagem, principalmente se ela tiver sido
provocada pelo vazamento de pilhas, para
que não ocorram maus contactos.
Se a placa também estiver partida o
leitor poderá colá-ta com algum tipo de
cola forte, como por exemplo algumas
gotas de super-bonder ou outra.
Figura 10
5. Troca de componentes Veja que a troca de componentes só deve
ser feita se o leitor tiver certeza absoluta
Um componente partido ou que visual-
que eles' estão ruins o que nem sempre
mente se apresente suspeito pode ser troca-
pode, ser feito visualmente.
do por outro de mesmo valor, desde que
seja usada uma técnica apropriada que é a
6. Problemas de alto-falante
seguinte (no caso resistores): corte-o ao
meio separando seus terminais, e depois Som fanhoso, falta de som, distorções
aplique o calor do soldador, puxando cada fortes no som também podem ser causadas
metade com o alicate de ponta. (figura 9) por problemas do alto-falante. Uma verifi-
cação visual pode ajudar na verificação do
COMPONENTE CORTE COM
RUIM ALICATE estado de um alto-falante.
Um problema comum que prejudica a

Jl~ 'V'v v'V


qualidade do som de um radinho é o rom-
p,mento do cone na articulação próximo
à borda, conforme mostra a figura 11.
ALTO FALANTE
RASGADO

DESSOLOE E
PUXE CADA
METADE

FERRO DE
Figura 9
SOLDAR Figura 11
Para o caso de capacitores, aplique rapi-
damente o calor nos dois terminais ao Neste caso, a solução mais simples é a
mesmo tempo puxando o componente para utilização de um pouco de cola, que entre-
fora. Ao colocar o novo componente, limpe tanto ainda não permitirá eliminar por
os furos e ao mesmo tempo aqueça o local completo o problema. O som melhora um
para que os terminais possam entrar facil- pouco. A melhor solução é a troca do
mente. Se puder use um sugador de solda alto-falante que deve ser substitu ído por
para esta finalidade, conforme mostra a outro de mesmas características.
figura 10. A ausência de som significa a existência
Na troca de diodos, transistores e outros de interrupção na bobina ou no transfor-
componentes polarizados, observe sempre a mador de sa ída. Se o leitor tiver um alto-
polaridade e posição na colocação. Procure -falante suplementar será fácil verificar
sempre usar o tipo original e nunca substi- isso. Ligue-o em paralelo com os terminais
tutos. do alto-falante do radinho. Se a reprodução

Setembro/83 49
for clara, está confirmado que o problema calibrada posteriormente, conforme expl i-
é .do alto-falante. Se a reprodução também caremos.
for deficiente então temos um problema O ajuste destas bobinas deve ser feito
de circuito mais difícil de localizar. com uma chavinha própria de material não
Na troca do alto-falante o leitor deve ferroso (palito) preferivelmente, pois o
observar alguns pontos importantes. O pri- metal de uma chave de fenda pode prejudi-
meiro refere-se ao tamanho do novo alto- car este procedimento.
-falante que deve ser o mesmo do original, Comece sintonizando uma estação qual-
pois pelo contrário pode haver dificuldades quer no meio da faixa, preferivelmente
em colocação na caixa. O segundo refere-se fraca e colocando o rádio em 3/4 de seu
à impedância marcada em ohms (n) no volume máximo.
próprio alto-falante retirado e que deve ser Depois, vá com a chavinha própria
a mesma no novo. O melhor será retirar mexendo sucessivamente nos núcleos (para-
com cuidado o velho e levá-lo à loja para fusos) das bobinas amarela, branca e preta
verificar se o novo tem as mesmas caracte- até obter o máximo de volume. Repita este
rísticas. ajuste uma ou duas vezes até obter o má-
ximo.
7. Problemas de ajustes b) Ajuste do trimer e da bobina oscila-
Em certos casos, a falta de sensibilidade dora.
Sintonize uma estação no extremo
de um radinho que "pega" com dificulda-
des mesn:Jo as estações locais pode estar no superior da faixa, em torno de 1500 kHz
e procure ajustar os dois trimers do variável
ajuste "mexido" inadvertidamente pelo
para que seu volume seja máximo. O leitor
dono do aparelho que tenta melhorar seu
verá que um dos trimers "desloca" a esta-
desepenho.
ção enquanto que o outro influi na sua
Se bem que o ajuste ideal deva ser feito
com a ajuda de aparelhos especiais, um intensidade.
O trimer que "desloca" será usado se o
ajuste razoavelmente bom, dentro das pos-
leitor notar que a frequência real da estação
sibilidades do leitor, pode ser feito de
(falada pelo locutor) não corresponde ao
ouvido. Para isso o procedimento é o se-

'
número marcado no mostrador em que
guinte:
você a "pega". (figura 13)
a) ajuste das bobinas de F I (frequência

g
VARIÁVEL
intermediária).
Estas são as bobinas com pequenos para- 0
fusos coloridos que correspondam a um ~ 9
código de ordem. (figura 12)
Primeira F I - amarela o 0
TRIMERS
Segunda F I - branca
Terceira F I - preta
VERMELHA
10SCILADORAI
"PEGA" EM 600
_A ESTAÇÃO
DOS 6:30

VARIAVEL

Figura 13
Depois, sintonize uma estação no extre-
mo inferior da faixa, em torno dos 600 kHz
AMARELA
I'~ } e mexa com cuidado no núcleo da bobina
vermelha para obter o máximo de volume.
BRANCA PRETA Em alguns casos, este trimer também po-
12~) 13~1
derá deslocar a estação.
Figura 12
Veja que depois deste ajuste será conve-
Veja que a bobina com núcleo vermelho niente retocar os ajustes das F Is para obter
não é de F I, mas sim osciladora, sendo novamente melhor rendimento.

50 Revista Saber Eletrônica



PROTEC80 DE
UEíCULOS Pedro Ricardo Drumond

INTRODUÇÃO TIPOS DE CI RCU ITOS

Não é necessário que se detenha em ex- Os circuitos anti-roubo dividem-se em


plicações e argumentos que versem sobre a dois tipos:
necessidade de se proteger um automóvel Circuitos de alarme
hoje em dia, especialmente nas grandes Circuitos de detenção do roubo
cidades (em São Paulo rouba-se um auto- Embora os circuitos que detenham um
móvel a cada três minutos) e esse artigo roubo sejam mais eficientes, os alarmes
tem como propósito fundamental sugerir também têm o seu valor, pois a última coisa
ao leitor maneiras simples e eficientes de que um ladrão de veículos pode querer é
se conseguir uma boa proteção. chamar a atenção.
O leitor que vê a eletrônica como hobby,
como profissão, ou mera curiosidade, já
tem um passo de vantagem em relação aos CIRCUITOS DE ALARME
outros, pois 95% dos sistemas de proteção
de veículos têm base na eletrônica, sendo Como todo circuito eletrônico, tem uma
os outros 5% puramente mecânicos; mas entrada e uma sa ída, sendo a entrada o(s)
não se deve ficar contente com esta afir- sensor(es), e a sa ída pode ser a buzina do
mação sem antes ver o outro lado da veículo em toque contínuo ou intermi-
moeda: as estatísticas mostram que 89% tente, uma sirene, ou mesmo um emissor
dos ladrões de carros têm conhecimentos de bips, sinais estes que o dono do veículo
eletrônicos, ainda que básicos e restritos receberia por um receptor especial ou
ao sistema elétrico do veículo, porém de mesmo um rádio AM ou FM (indicado para
12 a 15% desses mesmos ladrões têm co- curtas distâncias). Os sensores podem ser
nhecimentos mais sólidos sobre circuitos, pelas portas (botão da luz de cortesia),
sendo portanto os mais perigosos. pelo capot do motor, sensores, de lumino-

52 Revista Saber Eletrônica


sidade (para uso dentro de garagens: caso 70 metros de distância, o que indica seu
o ladrão .se aproxime do veículo com uma uso em diversas situações, mantendo-o sem-
lanterna, fará disparar o alarme, mesmo pre informado e tranquilo a respeito de seu
antes de tentar qualquer coisa), vibrações veículo, mas lembre-se: uma vez avisado
e até ultra-som. O ladrão pode tenta'r, antes pelo circuito que alguém entrou em seu
de qualquer investida mais direta, abrir o automóvel, seja prudente e haja com ca!J-
capot do motor para desconectar a bateria tela; ninguém é herói por imprudência.
do veículo, ponto fraco de qualquer alar- Note que este circuito também impede o
me, eis porque um sistema que antecipe roubo, pois quando ligado, aterra a bobina,
este procedimento é 200% mais confiável. não permitindo que o motor dê a partida,
Neste artigo serão descritos os funciona- nem mesmo com a chamada "Iigação
mentos de dois dispositivos, que juntos em direta". Trata-se de um transmissor de bips
um veículo, permitem uma proteção de temporizado, que, uma vez ativado (pelas
grande eficiência. portas ou capot do motor), transmite o
O primeiro é o transmissor de bips, que sinal (através da própria antena do auto-
apesar de ter seu alcance um pouco redu- móvel) durante um tempo predeterminado
zido basicamente pela simplicidade de seu e depois cessa a transmissão, permane-
projeto, pode proteger o carro quando você cendo, no entanto, alerta a novas inves-
estiver em um raio de aproximadamente tidas.
+VCC,80Blrl-l
AO SENSOR

ró-ól
I I

lo
L o JI
Rll CH1
4,7K

C1
220~F
6 CI-2
555
2

33~~I
4

R10
3,3K

R8
470R

Figura 1

Na figura 1 temos o diagrama completo sendo o pêndulo ligado à entrada do sensor,


do Transmissor de Bips. A montagem em e o anel, à terra (ou massa). Uma boa
placa de circuito impresso é dada na figu- sugestão para quem pretende instalá-lo em
ra 2. motocicletas é omitir a chave CH 1 e ligá-lo
diretamente à bateria. Assim, o intruso não
Instalando-se um sensor de vibrações, seria capaz derdesligá-Io, porque o circuito
pode-se usá-lo também em motocicletas. permaneceria constantemente alerta. ~
Um "sensor de vibrações" figura 3, apesar claro que a placa do circuito, bem como
do nome pomposo, nada mais é do que um sua ligação à bateria e ao sensor deverão
pequeno pêndulo metálico, localizado estar localizadas em local de difícil visão e
dentro de um anel também condutor, principalmente acesso.

Setembro/83 53
(-} OA
SENSOR ANTENA 1+1 BOBINA

[}-1--1-1
O

l-I

Figura 2

ARGOLA protegido fica nesse instante indefeso, e o


DE COBRE
ARAME DE ACO tão evitado roubo acaba por acontecer.
PESO
Uma boa solução é o presente circuito.
AO CIRCUITO Antes de deixar o veículo, você deve
apertar um push-button no painel, bem
próximo à direção, e o automóvel perma-
BASE
necera em funcionamento, desligando-se
PENDULO PARA O CARRO
em um período de tempo pré-fixado
Figura 3 (30 s a 4 minutos).

o segundo circuito é basicamente de Na figura 4 temos o diagrama completo


detenção do roubo (embora o primeiro do Temporizador Ativado com o carro em
também o faça), em uma situação pouco movimento. A montagem em placa de cir-
explorada (em se tratando de proteção cuito impresso é dada na figura 5.
eletrônica), porém muito frequente no
trânsito intenso das grandes cidades: você Até a presente publicação só existe no
está parado em um semáforo, quando, mercado um equivalente mecânico para
prestes a sair, é surpreendido pelo assal- o circuito em questão, sendo este, até agora
tante que o convence a deixar o veículo o primeiro de caráter eletrônico a ser divul-
sob seus cuidados. Um automóvel bem gado.

54 Revista Saber Eletrônica


BOBINAI-I

Figura 4

1+1

{-I

K A
CH2
LEDl I

111\\ Figura 5
1- DA BOBINAI

DESCRIÇOES DOS CIRCUITOS As frequências de saída dos bips de CI2


obedecem às fórmulas:
-Transmissor de Bips---------
E basicamente um transmissor de FM 1,44.
temporizado, utilizando 2 integrados 555, fmax = (R5 + 2R4)C3
um deles em sua tradicional configuração
astável, e o outro como temporizador, cha- f . 1,44
veando o primeiro. mm = (R5 + 2(R4 + TP2))C3

Sendo então para o circuito:

1,44
fmax 25,11 Hz
(1000 + (2 x 5600)) x4,7 x 10-6

fmin = 1,44 - 1,21 Hz


(1000 + 2 x (5600 + 120000)) x 4,7 x 10-6

Ajustando-se TP2 podemos obter a fre- O integrado CI1 é o responsável pelo


quência desejada dentro desta faixa. tempo de emissão dos bips, pois seu pino 3

Setembro/83 55
(saída) está conectado ao pino 4 (reset) de
+
C12. Este período é con1:rolado segundo as
LUZ DE
fórmulas: CORTESIA

Tmin = 1,1 x R2 x C2
Tmax = 1,1 x (R2 + TP1)C2
À PLACA (SENSORI
Sendo, para o circuito, no mínimo,
T = 1,1 x 33000 x 220 x 10-6 = 8 seg
E, no máximo,
T 1,1 x (33000 + 220000) x 220 x 10-6 =
= 1

= 61 seg,'dependendo do ajuste dado a TP1.


f'' ' '"' ' '" 'O'"
Os valores de R2, R4, R5, TP1, TP2, C2 L1GACÃO NO CARRO

e C3, poderão ser trocados a gosto pelo lei- Figura 6


tor para alterar as características de fre-
O leitor não precisa preocupar se o la-
quência e tempo da maneira que melhor lhe
drão que amanhã tentar assaltá-lo, também
convier.
hoje ler o presente artigo, pois para ter
A frequência obtida no pino 3 de CI2 é
acesso à bobina ou à bateria do veículo, é
aplicada a um capacito r (C4) que descarre-
necessário abrir o capot do motor, e ele não
gará em um transistor unijunção (01), que
terá meios de anular o sensor que lá o espe-
por sua vez emitirá pulsos para o resisto r
ra (veja mais uma vez a importância deste
R8. A frequência obtida pelo conjunto C4,
local estratégico).
R8 situa-se dentro da faixa das áudio-fre-
quências, ou seja, na sa ída desta etapa (que
é um oscilador de relaxação) já temos um -Temporizador Ativado com o carro em
movimento-------------
bip sonoro, pronto para modular uma rá-
dio-frequência; e é justamente o que ocorre Veja o leitor a simplicidade e a importân-
na etapa seguinte, um transmissor de FM de cia deste pequeno circuito. Pressionando-se
um transistor. A modulação (mistura de a chave CH1 o relê comuta e carrega C2
áudio com a rádio-frequência) ocorre no através do diodo foto-emissor D2 e de R3.
único transistor desta etapa, um 2N2218, O led D2 pode ir no painel, próximo ao in-
que se encarrega de fornecer alguns mili- terruptor de pressão, pois ele praticamente
watts à saída, cuja antena pode ser a do veí- pisca ao pressionarmos o botão, indicando
culo. A frequência de rádio pode ser ajusta- pois que o circuito foi ativado e que depois
da a um ponto livre da faixa 88-108 MHz do tempo fixado pelo trimpot TP1, o relê
do espectro, quer dizer, um ponto onde voltará à posição de origem, enviando um
não haja uma estação comercial de FM pulso de C2 através de R3 ao gate de SCR1,
transmitindo. O pino 2 de CI1 (temporiza- que curto-circuitará bobina e massa, desli-
dor), é usado como entrada do sensor e vai gando o veículo e impedindo a sua reativa-
ligado diretamente ao botão NF (Normal- ção, podendo esta ocorrer após pressionado
mente Fechado) da luz de cortesia (atrás da o interruptor CH2 momentaneamente
porta) do automóvel (figura 6). Pela pró- colocado sob o painel ou em outro local
pria configuração elétrica do veículo, basta de acesso mais difícil).
ligar em um dos botões e as duas portas I: importante deixar bem claro que não
estarão protegidas. Para o capot do motor existe um sistema 100% garantido para a
basta instalar uma outra chave N F de for- proteção de nada, e que, por mais sofistica-
ma que, com o capot fechado ela fique do e rigoroso que possa ser este sistema,
pressionada, mas que se liberte e feche o sempre haverá um meio, fácil ou difícil, de
circuito quando da sua abertura. Ao se dei- contornar a situação e burlar a segurança.
xar o circuito preparado, comutando-se a O que se tenta fazer, e é extremamente váli-
chave CH1 para L, também o carro ficará do, é dificultar ao máximo qualquer tenta-
impedido de dar a partida, pelo aterramen- tiva de acesso indevido (no caso, a veículos)
to da bobina. que possa vir a ocorrer.

56 Revista Saber Eletrônica


LISTA DE MATERIAL
Figura 1 Rll - 4,7k x 1/8W - resistor (amarelo, viole-
CIl e C/2 - integrado 555 ta, vermelho)
Q1 - 2N2646 - transistor unijunção TP1 - 220k - trimpot
Q2 - 2N2218 - transistor NPN TP2 e TP3 - 120k - trimpot
C1 e C2 - 220 I1F x 40 V - capacitares eletro- CH1 - chave 2 pólos x 2 posições (tipo HH)
liticos LI - bobina feita com 4 espiras de fio encapa-
C3 - 4,7 JiF x 40 V - capacitar eletrolitico do 16A WG (diâmetro = 0,5 em.)
C4 - 33 nF - capacitar cerâmico CV - trimer pequeno
C5 - 150 nF - capacitar cerâmico figura 4
C6 - 6,8 pF - capacitar cerâmico Q1 - BC549 - transistor NPN ou equivalente
C7 - 3,3 nF - capacitar cerâmico SCR1 - T/C 106 - SCR ou equivalente
RI - 10k x 1/8W - resistor (ma"om, preto, Dl - 1N4002 - diodo retificador
laranja) LED1 - led comum
R2 - 33k x 1/8 W - resistor (laranja, laranja, D2 - 1N4004 - diodo retificador
laranja) C1 - 1000 J1Fx 25 V - capacitar eletrolitico
R3 - 2,2k x 1/8 W - resistor (vermelho, verme- C2 - 470 J1Fx 25 V - capacitar eletrolitico
lho, vermelho) RI - 6,8k x 1/8W - resistor (azul, cinza, ver-
R4 - 5,6k x 1/8 W - resistor (verde, azul, ver- melho)
melho) R2 - 47k x 1/8W - resisto r (amarelo, violeta,
R5 - 1k xl /8 W - resistor (ma"om, preto, ver- laranja)
melho) R3 e R4 - 1k x 1/8W - resistores (ma"om,
R6 e R8 - 470R x 1/8W - resistores (amarelo, preto, vermelho)
violeta, ma"om) R5 - 2k2 x 1/8W - resisto r (vermelho, preto,
R7 - 560R x 1/8W - resistor (verde, azul, mar- vermelho)
rom) TP1 - 680k - trimpot
R9 - 39R x 1/8W - resistor (laranja, branco, K1 - 2K020012 - relê 12V x 500 ohms - 2
preto) contatos revers iveis
RiO - 3,3k x 1/8 W - resistor (laranja, laranja, CH1 - inte~ptor de pressão NA
vermelho) CH2 - inte~ptor de pressão NF

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de vídeo e som, ajuste de convergência, foco, lineari- Determinação da vida útil do cinesc6pio.
dade, etc. O único aparelho que permite o teste direto Reativação de cinesc6pios cansados.
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Setembro/83 57
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'I.".
~J~~
~
~~~ru~[~(((((((((í!1

ara formar junto


. lales transmissor mo dulado
canal em tom
com p de
alcance ematé
ou mais
mesmodo
Descrevem O"o a FM
montagem
um de
sistema dedslmp
um controle rem ato
_ abertura
sinalizaçao, de um de por tas de garag
m seu radinho de. ma pode ser u~ o 1
co
que 5O medIas
tras. Ocontrolados
slste a. distância.
rôbos e mo e le da revista 128
- de rádio contro rádio comum 6 V (4 pilhas peq uenas)
breeum
tem radl-
u~
Na. seçao utilizaç30 de ~~o controle, re- de apenas
bom alcance,
podendo atuar s:, cia maiores
FM em dlstan
sugerimos a receptor de radl alto-falante nho comum de
de FM com~inal da saum
idaClrCUI
de s7:;' especial de que 50 metros.
tirando-se o 'tar
ara excl) ,
ou fone p I (figura 1
A tambem IDÉIA BÁSICA
de re e. d demos A ,
disparo I oportunida e _ de um trans-
P Naque e ra a construçao
ormenores pa
de 3 tran-
dulado em tom 128 explora
mos a I'de'ia de Utl-
FM como
. pies mo Na revista eptor comercial de alcance.
' m rec I de cu
missor SIm 'd'ia voltamos Iozar u rádio contro e rto
compactos e
sistores. . or eI 2etransistores
E Ploran do ainda aquela receptor de hos são bast~~te~ facilitando
x m novo transmlss I do dem tom e que. Estes rad'~celente estab'lod~d~SOS que nes-
com u be'm modu a com radl- po~su~~ I:itores menos
tam nJ'unto assim . tema teria,h~ldificuldades em
apenas,
Pode ser UtlTzado em co ntroles re- do SIS. ,
I laboração de co
d FM na e _ ta partelver um projeto. etirar o Sinal re-
nhos
motos. e . r funciona co m alimentaçao
desen~d~ia consiste em s~~dulado em tom,
O transmlsso ~ d transmissor,
ceb,do o 59

Setembro/83
e aplicá-lo a uma etapa capaz de acionar um que excita um relê. Este relê pode ser usado
relê, conforme mostra a figura 2. para controlar cargas de alta potência como
Este circuito retifica o sinal de audio, por exemplo o sistema de abertura de por-
aplicando-o a um transistor amplificador tas de garagens, conforme mostra a figura 3.

APARELHO CONTROLADO

SAíDA DE
SOMIFONE!
/
ATUADOR

REDE
Figura 1

IN4148

1..
-
6V_

Figura 2

~ r-PORTADE
O NOSSO TRANSM!SSOR
-I--J L- GARAGEM
I O transmissor que propomos leva dois

] L;~MO"~;:oO~ transistores e opera na faixa de FM poden-


do ser resumido em dois blocos conforme
mostra a figura 4.

ANTENA

Figura 3

Pormenores da construção do sistema


Figura 4
decodificador com radinho comum devem 6V

ser estudados na revista 128. (pg.57)


Basta então que se ajuste o transmissor O primeiro bloco é a etapa moduladora
para uma frequência livre da faixa de FM, e que leva um transistor unijunção funcionan-
se sintoniza o rádio na mesma frequência. do como oscilador de relaxação. A frequên-
O sinal do transmissor atuará sobre o radi- cia da modulação é controlada num trim-
nho e também sobre o sistema controlado a -pot, conforme mostra o circuito da figura
distância. 5.

60 Revista Saber Eletrônica


+ sistor unijunção que é bastante comum no
comércio. Para Q2 o tipo básico é o BF494,
mas equivalente como BF 495 funciona e
para outros transistores do R F deve-se to-
mar cuidado com a disposição de terminais
SAlDA DE
que pode ser diferente.
MODULAÇÃO O trimer é comum de plástico ou porce-
lana, e os resistores todos de 1/8 ou 1/4 W
com 10% ou 20% de tolerância. Os capaci-
tores são todos cerâmicos. O trim-pot pode
ter 100 k ou valores próximos.

FIO RíGIDO

Figura 5 DE 15 A 20cm

Veja que podemos utilizar um filtro no


receptor e ajustar este trim-pot para uma
determinada frequência conseguindo-se
com isso um sistema à prova de acionamen-
to indevido, pois somente a frequência de
modulação certa combinada com a frequên-
cia do transmissor é que podem atuar sobre
ele.
O sinal modulador é aplicado a uma eta-
pa de alta frequência que tem por base um Figura 7
transi~tor BF 494 ou equ ivalente.
Este transistor oscilará numa frequência
que depende da bobina L1 e do ajuste do O interruptor geral é um botão de cam-
trimer Cv. painha e a antena deve ser um pedaço de
A bobina é um ponto crítico desta mon- fio rígido de 15 a 20 cm. Não use fio-maior
tagem, pois deve ter exatamente o número porque isso instabiliza o circuito.
de voltas recomendado (4) e o diâmetro Componentes que complementam o ma-
mostrado na figura 6. terial são o suporte para as pilhas, a ponte
de terminais ou placa de circuito impresso,
lcm fios e solda.
~
Figura 6 MONTAGEM
4 VOLTAS

Como sempre, use somente um soldador


pequeno (máximo 30W) pois os componen-
tes podem danificar-se com excesso de ca-
O fio usado pode ser o comum rígido de lor ..
ligação ou então fio esmaltado 18 ou 22. O circuito completo do transmissor é
mostrado na figura 8.
OS COMPONENTES Na figura 9 temos a versão em ponte de
terminais que é recomendada aos menos ex-
Sugerimos a instalação do transmissor perientes, pois a ponte pode ser comprada
numa caixinha- conforme mostra a figura 7. pronta, o que não acontece com a placa de
Esta caixinha deve ser um pouco maior que circuito impresso que deve ser fabricada
o recomendado se a montagem for feita em por cada um.
ponte de terminais. Na figura 10 damos a nossa sugestão de
Os componentes eletrônicos são os se- placa de circuito impresso para os que pos-
guintes: suem recursos para sua elaboração e tam-
Para Q1 pode ser usado o 2N2646, tran- bém sabem como fazê-Ia.

Setembro/83 61
A

R3
GK8
C3 +
lOnF
- GV
-81

C4
4p7

Figura 8

ANTENA C5

Figura 9

51-(+1

(-)

Figura 10

Alguns cuidados devem ser tomados com com sua poslçao. Ao soldar estes compo-
a montagem, por isso damos uma sugestão nentes seja rápido para que o calor não os
de sequência de operações. afete.
a) Solde em primeiro lugar o transistor b) Solde os resistores. Os seus valores são
unijunção tomando cuidado com a posição dados pelas faixas coloridas. Em caso de dú-
do seu ressalto. Veja a figura. Depois solde vidas, consulte a lista de materiais.
o transistor 02 também tomando cuidado c) Solde os capacitores. Olhe Bem os va-

62 Revista Saber Eletrônica


lores. Para os tipos cerâmicos, as marcações Em seguida, coloque o transmissor a uma
podem vir de maneira diferente das indica- distância de uns 3 metros do radinho e li-
das na lista de materiais para alguns. Assim gue-o mantendo apertado o interruptor S1.
22nF pode vir como 223 ou 0,02, enquan-
to que 10nF pode vir como 103 ou 0,01.
O de 100nF pode vir como 104 ou 0,1.
d) Para soldar o trimer atente para a po-
sição da armadura externa, ou seja, da pla- .• 3 METROS

ca que fica por cima e que deve ser soldada


ao positivo da alimentação, ficando a de
baixo no transistor. Com isso, aumenta-se a RÁDIO
FM
estabilidade do transmissor.
e) Complete a montagem com a ligação
da bobina.
f) Se sua montagem for feita em ponto SOM
"-- /'"
de terminais, faça as interligações com pe-
daços de fios.
g) Solde o trim-pot. Na versão em ponte
APERTAR S1
CONTlNUO~

1'/
/

V/
será preciso dobrar ligeiramente seus termi-
Figura 11
nais para que se ajustem aos locais de fixa-
ção. Cuidado para que após a soldagem ele
fique firme.
h) Faça agora as ligações externas corres- Ajuste o trimer Cv com uma chave não
pondentes ao interruptor S1, ao suporte magnético (não de metal) até que o seu si-
das pilhas e também à antena. nal, manifestado na forma de um apito con-
Terminada a montagem, antes de fechar tínuo seja captado.
tudo na caixa, é conveniente fazer um teste Cuidado, pois podem ser captados apitos
de funcionamento. de diversas intensidades que correspondem
a sinais espúrios. O que deve ser levado em
conta é o mais forte e que se manterá
PROVA E USO
quando depois de ajustado, o transmissor
for levado para longe do rádio.
O leitor precisará de um radinho de FM Comprovado o funcionamento, feche o
para provar o seu transmissor. aparelho na caixa e proceda a um novo ajus-
Sintonize o radinho numa frequência te (a caixa influirá no ajuste). Depois, vejp
que não tenha nenhuma estação funcionan- na revista 128 como montar um acionador
do e coloque seu volume na metade. para operar junto com radinho. '

LISTA DE MATERIAL

Q1 - 2N2646 - transistor unijunção R5 - 47R x 1/8W - resistor (amarelo, violeta,


Q2 - BF 494 ou equivalente - transistor de RF preto)
Cv - trimer comum Sl - Interruptor de pressão
L1 - bobina - ver texto C1 - 47nF - capacitar cerâmico
P1 - trim.-pot de 100k C2 - 22 nF - capacitar cerâmico
R1 - 4k7 x 1/8W - resistor (amarelo, violeta, C3 - 10 nF - capacitar cerâmico
vermelho) C4 - 4p7 - capacitar cerâmico
R2 - 470R x 1/8W - resistor (amarelo, viole- C5 - 10pF - capacitar cerâmico
ta, marrom) C6 - 100 nF - capacitar cerâmico
R3 - 6k8 x 1/8W - resistor (azul, cinza, ver- B1 - 6 V - 4 pilhas pequenas
melho) Diversos: caixa para montagem, placa de circui-
R4 - 8k2 x 1/8 W - resistor (cinza, vermelho, to impresso ou ponte de terminais, antena (pe-
vermelho) daço de fio rígido), fios, etc.

Setembro/83 63
SECÃO do LEITOR
Nesta seção publicamos projetos ou sugestões enviados por
nossos leitores e respondemos à perguntas que julgamos serem
de interesse geral, assim como esclarecimentos sobre dúvidas que
surjam em nossos projetos. A escolha dos projetos a serem publi-
cados, assim como das cartas que são respondidas nesta seção,
fica a critério de nosso departamento técnico, estando a revista
desobrigada de fazer a publicação de qualquer carta ou projeto
que julgue não atender a finalidade da mesma.

Muitos são os leitores que nos escrevem Janeiro-RJ, o problema está resolvido.(figu-
consultando sobre a reparação de aparelhos ra 1)
eltrôn icos. Estes leitores gostariam de po- Apenas um diodo e uma lâmpada co-
der nas suas horas de folga, aproveitar a ele- mum permitem obter a corrente contí-
trônica para "faturar" alguns cruzeiros e nua para a carga lenta de acumuladores
com isso, ou ajudar no seu orçamento ou tipo ácido-crumbo como os usados em
então ganhar para sustentar este caro hob- carros.
by. A reparação de alguns aparelhos eletrô-

:.
LAMPADA GARRA
nicos não é difícil, mas exige um preparo 110 V DIODO JACARE
REDE 60W VERMELHA
prévio do técnico que deve conhecer os BY127

v-1ll
110 V

@
:
seus princípios de funcionamento. Um es- ~
tudo sério pode fazer com que o leitor se
torne verdadeiramente um técnico pois exis-
te uma diferença muito grande entre mon- GARRA
JACARE
tar e localizar um defeito. Figura 1 PRETA

Existem é claro, aqueles defeitos mais


simples, que não exigem mais do que um O diodo funciona como retificador e
pouco de bom senso e vontade para serem pode ser de qualquer tipo com corrente de
reparos e é estes justamente que os leitores 1 ampere e tensão inversa de pelo menos
menos experientes podem tomar por ponto 200V se sua rede for de 110V e de pelo
de partida para uma atividade que lhe per- menos 400V se a rede for de 220V. Com
mite ganhar alguns cruzeiros. uma lâmpada de 60W na rede de 11 OV te-
O importante para aqueles que desejam remos uma corrente de carga de aproxima-
entrar neste ramo de reparação é saber até damente O,5A e na rede 220V menos. Uma
onde podem ir, examinando antes com cui- carga suficiente para dar a partida ou per-
dado os aparelhos que lhes sejam levados e mitir o funcionamento do veículo pode ser
verificando se realmente estão capacitados conseguida em tempo não muito longo.
a fazer o reparo. Veja que existem alguns Na ligação a bateria que está sendo carre-
problemas que exigem o emprego de equi- gada é muito importante observar a polari-
pamentos especiais para localização e se o dade das garras.
leitor não os tiver, mesmo que seja o me-
lhor técnico do mundo, nada conseguirá.
I MÚDULO DE EFEITOS SONOROS I
SIMPLES CARREGADOR
DE BATERIAS Os módulos de efeitos sonoros são sem-
pre apreciados pelos leitores. O que damos
Se o seu carro fica sem partida pela ma- na figura 2 é enviado pelo leitor EDER
nhã, não se desespere. Com o carregador de LUiZ SCHMEISKE de Santo Antonio da
baterias muito simples mandado pelo leitor Platina-PR.
SIDNEY PEREIRA DA SILVA do Rio de O que temos é um multivibrador astável

Setembro/83 65
que utiliza o integrado 555, 'muito comum O circuito é bastante simples e se carac-
nesta função e cuja frequência básica é con- teriza por sua resistência de entrada relati-
trolada tanto em função do potenciômetro vamente alta, garantida pelo uso de transis-
de 470k como pelo valor do capacitor de tores na excitação dos indicadores que são
0,1 Jl F cerâmico. leds comuns.
Quando a entrada se encontra positiva, o
transistor NPN conduz enquanto que o
PNP fica cortado. Nestas condições, acende
o led indicador de nível 1 ou H I.
Quando a entrada fica com tensão nula,
o transistor PNP é levado à condução e o
7 6 NPN ao corte quando então apenas o led
CI 2
indicador de nível lógico O ou LO acende.
555

SAlDA
3

0,1 JJF
CERAMICA

100
10JJF

T I
ENTRADA
Figura 2

Este oscilador é modulado por uma eta-


pa de relaxação com transistor unijunção
que opera numa frequência muito baixa
que depende tanto do ajuste no potenciô-
metro de 3 k (ou mesmo 10 k) como do ca-
pacitor eletrol ítico de 22 JlF.
A saída do circuito consiste num sinal de Figura 3
alta impedância que pode ser aplicado à en-
trada de um amplificador via um capacito r
de 100nF ou então a uma etapa amplifica- A alimentação do circuito pode ser apro-
dora transistorizada via um resistor de 1 k. veitada do próprio equipamento que está
Para ligar um alto-falante diretamente na sendo analisado, devendo situar-se entre 5 V
sa ída, deve-se ter em série um capacitor de (TTL) até 15V (máximo de C-MOS).
4,7 JlF. Para tensão acima de 9 V entretanto, re-
A alimentação deste módulo de efeitos comenda-se o aumento dos resistores de
pode ser feita com tensões entre 6 e 9 V. Os 470 k para 1 k para que os leds não sejam
resistores usados são todos de 1/8 W e os sobrecarregados.
eletrol íticos devem ter tensões de trabalho Veja também que, o fato de ser aplicado
a partir de 12V. na entrada um sinal pulsante faz com que os
transistores conduzam alternadamente
I PONTA DE PROVA LOGICA I quando então os dois leds ficarão acesos.
O leitor sugere que o circuito seja testa-
O circuito desta ponta de prova lógica do com FETs para se aumentar ainda a im-
foi enviada pelo leitor JOAQUIM BORGES pedância de entrada, desde que se supere o .
MARTINEZ, de Salvador-BA juntamente problema da polarizaç.ão, já que estes são
com outros que oportunamente também se- de canal N ou P e se comportam de maneira
rao levados a todos que estejam ávidos por bem diferente dos transistores bipolares
novas e interessantes idéias. (figura 3) comuns.

66 Revista Saber Eletrônica


Os transistores são NPN e PNP de uso ge-
rai como os BC238 e BC558 e os resistores Xl

de 1/8W. 800 W(220V)


400W(1l0V)

~
I FONTE SIMI:TRICA I 51

A alimentação de amplificadores opera- -----v


(\ - 1l0/220VCA 5CR
TIC 106

cionais como o 741 exige o emprego de


fontes simétricas. Um circuito muito sim- Dl

ples de fonte simétrica é sugerido pelo lei-


tor RICARDO DE SOUZA SANTOS de Pe-
trópolis- RJ mostrado na figura 4.
Figura 5
BY127
O SCR deve suportar corrente de acordo
+
com a carga controlada e D1 é um diodo
1000~F
1N4004 ou equivalente. O ajuste do ponto
de funcionamento é feito no potenciôme-
tro P1.
110 ou o
220 V

1000~F NÚMEROS ATRASADOS


Revista Saber Eletrônica e
Experiências e Brincadeiras
com Eletrônica
Figura 4 UTILIZE o CARTÃO RESPOSTA NA PÁGINA 79

O transformador tem um enrolamento


primário de acordo com a rede local e se-
cundário de acordo com a tensão que se de-
seja na fonte simétrica. Esta tensão pode
MALETA DE
serde6+6,9+90u12+12V.
A corrente pode ficar entre 150 e FERRAMENTAS
500 mA e será conveniente usar eletrol íti- PARA
cos de valores elevados para se garantir boa ELETRONICA
filmagem. MOD. PF-M5
APENAS
I ILUMINAÇÃO AUTOMATICA I Ferro de soldar _ Solda _
Alicate de corte _ Sugador
Cr$ 8.400,00
Preço válido até
de solda - 5 chaves de fenda _ o próximo
2 chaves Philips - Maleta c/ fecho número da revista
O circuito de iluminação automática que
À venda, diretamente ou pelo Reembolso Postal, na:
mostramos na figura 5 foi enviado pelo lei-
tor JOSÉ CARLOS VIEIRA DA SILVA de FEKrrEL---C;'troEletr~ic~Ltda.- .
Rua Guaianazes, 416 - 1Çl ando - Centro - S. Paulo
Timbaúba-PE e pode controlar cargas de Aberto até 18:00 hs. também aos sábados
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trodomésticos, etc. PF.M5 pelo Reembolso Postal. Ao receber pagarei o
O indutor é um recurso que permite au- valor correspondente acrescido do valor do frete e
embalagem.
mentar a tensão sobre a carga já que o SCR Nome _
conduz apenas metade dos semiciclos o que End. _
tornaria sua aplicação imprópria ao contro- ________ NC? CEP _
le de cargas que não resistivas.
Cidade Est. __
Este indutor possui uma resistência de
300 ohms e é especificado para corrente de Ferro de soldar em .D 11OV 0220V

50 mA.

Setembro/83 67
ClUJ~fODlE A @

lEllElfrROrn1I1CA
LIÇAO 75
Falamos um pouco de antenas de TV na lição anterior e não vimos tudo. Na
verdade, se formos pensar em termos de antena, todas as lições do curso seriam in-
suficientes para cobrir este assunto. Por este motivo, deveremos ainda ter mais al-
gumas lições sobre antenas, não significando isso que exploramos tudo que o leitor
interessado deve saber. Os leitores que desejam se aprofundar no assunto devem
procurar publicações espec/ficas que são muito mais completas. Livros sobre ante-
nas existem nas livrarias técnicas.

169. Antenas para diversos canais


Conforme vimos, o ganho de uma antena em determinada fre-
quência depende das dimensões e da disposição de suas varetas.
Uma antena conforme as varetas só tem máximo ganho numa
frequência, pegando melhor somente um canal. Monocanal
Entretanto, sabemos que na maioria das localidades existem
diversos canais, e que seria muito caro termos de instalar uma
antena para cada um.
Existem nos casos antenas que podem receber razoavelmente
bem diversos canais e que portanto se prestam a resolver os pro-
blemas que ocorrem nestas situações.
Estas antenas reunem diversos elementos, e são denominados
"antenas multi-canais". Antena multi-canal

LOG- PERiÓDICA

YAGI

ANTENAS MULTI-CANAIS

figura 934

Setembro/83 968 69
Algumas destas antenas entretanto ainda têm características
de resposta tais que recebem melhor apenas uma faixa estreita
de fi"equência, caso em que será conveniente separar os canais al-
tos dos canais baixos ..
Assim, denominamos de canais baixos os que vão do 2 ao 6 e
de canais altos os que vão do 7 ao 13 (veja nas lições anteriores as Canais altos e canais baixos
frequências) .
Pode ser então que em condições de recepção difícil seja pre-
ciso usar antenas separadas para os dois grupos de canais.
Analisemos as características de algumas antenas mais com-
muns de uso prático.
a) Antena Yagi Antena Yagi
A base desta antena é um dipolo dobrado que é o elemento
ativo da antena e que pode ser dimensionado tanto para pegar os
canais baixos como para pegar os canais altos, ou ainda canais
específicos.
Por traz do dipolo é colocado um elemento refletor com
comprimento de aproximadamente 5% mais do que o dipolo e
separação correspondente a 1/4 do comprimento de onda para o
qual a antena é projetada.

/
FIO DE DESCIDA

figura 935

Na parte dianteira são colocados os elementos diretores. Es- Número de elementos


tes elementos podem variar de número chegando a mais de 10.
A presença dos diretores aumenta a diretividade e também o ga-
nho em determinada direção, ou seja, a sensibilidade da antena.
Entretanto, estes diretores também são responsáveis por alte-
ração na impedância da antena que deve ser compensada por um
projeto cuidadoso que leve em conta a sua separação.
Assim, as vezes mesmo que uma antena de determinado fabri- Problemas de ganho
cante tenha menos elementos que de outro, ela ainda assim pode
ter maior ganho em vista de ser resultado de um projeto mais
cuidadoso que lev'a em conta estes fatores.
Veja o leitor que todas as antenas devem possuir uma impe-
dância de acordo com o cabo usado no acoplamento ao televisor
e sua entrada, normalmente de 300 ohms. Se a antena apresentar
impedância diferente ela não consegue transferir o sinal captado
para a linha e o rendimento do sistema se vê afetado com uma
recepção ruim.

70 969 Revista Saber Eletrônica


IMAGEM RUIM

figura 936

Este tipo de antena pela sua faixa estreita de frequências só Faixa de frequências
deve ser usada em locais de recepção relativamente fácil de mo-
do que possamos utilizar uma para os canais baixos e outra para
os altos, ou então para um canal específico.
b) Antena cônica Antena cônica ou pé-de-
Pelo formato desta antena ela também é denominada "pé-de- -galinha
-galinha" sendo uma das mais populares em vista de seu baixo
custo e pelo fato de ser antena para "toda faixa", ou seja, para
pegar todos os canais.
É claro que, quando se amplia a banda de recepção de uma
antena reduz-se seu rendimento geral, a não ser que 'isso seja
compensado por um projeto que leva maior número de elemen-
tos em disposição especial.

figura 937

Conforme podemos observar pela figura, temos na parte dian- Disposição de varetas
teira da antena 3 jogos de varetas que10rmam o elemento ativo
ou dipolo, sendo cada par de varetas cortado para uma faixa de
frequências.
Na parte posterior temos um segundo conjunto de três pares
de varetas que funcionam como refletor. Estas varetas são dire-

Setembro/83 970 71
- A antena yagi possui um dipolo dobrado como elemento ati-
vo, um par de varetas refletoras e diretores em número variá-
vel.
- A antena yagi recebe canais numa faixa estreita sendo reco-
mendada para um canal, canais baixos ou altos, em localida-
des de recepção não muito ditrcil.
- A antena cônica também é chafllada pé-de-galinha pelo for-
mato.
- A antena cÔnica pode receber canais numa faixa mais larga
podendo até servir para todos os canais.
- A antena pé-de-galinha por ser de baixo custo e cobrir toda a
faixa, é uma antena popular.
- A antena log-periódica também é chamada "espinha de pei-
xe".
- Esta antena pode cobrir com bom rendimento uma grande
faixa de frequências servindo para todos os canais .
.- Cada par de varetas pode funcionar como diretor, dipolo ou
refletor em função do canal que está sendo recebido.

Avaliação 503
Quantos diretores são usados numa antena Yagi?
a) 2:
b) 4.
c) 10.
d) Depende do ganho desejado. Resposta D

Explicação
O número de diretores, conforme vimos, influi tanto no ga-
nho como na diretividade. Este número pode variar conforme
o fabricante chegando mesmo a mais de 10. Quanto maior o
número destes elementos maior a diretividade e maior o ganho,
mas se não houver compensação, menor será a impedância. Uma
antena de má qualidade com muitos elementos poderá não ter o
ganho esperado por falta de compensação. A resposta é a de le-
tra d.

Avaliação 504
A antena cônica também é denominada:
a) Diplo dobrado.
b) Pé-de-galinha. Resposta B
c) Espinha-de-peixe.
d) Yagi.

Explicação
Esta é a antena mais popular e pelo seu formato é denomina-
da pé-de.galinha. A resposta certa é a de letra b.

Setembro/83 9'12 73

I.
170. TV por satélite
Antes de prosseguirmos analisando o aparelho de TV em sí, Comunicação via-satélite
analisaremos uma possibilidade interessante que já se torna rea-
lidade, que é a televisão por satélite.
Conforme já estudamos, vimos que em torno da terra existe
uma camada na alta atmosfera carregada de eletricidade que é
responsável pela reflexão das ondas de rádio de determinadas fre-
quências.
Estas frequências que se refletem nesta camada denominada Ionosfera
ionosfera pode, por reflexões sucessivas também na superfície
da terra, atingir grandes distâncias. É por este motivo que, du-
rante à noite quando estas camadas manifestam mais intensa-
mente suas propriedades, o leitor consegue em seu rádio de on-
das curtas ouvir estações de outros países, e até mesmo de ou-
tros continentes distantes milhares de quilometros.

figura 939

Entretanto, acima dos 30 MHz as ondas de rádio, salvo em Limite de frequência


condições muito especiais, não frequentes, conseguem refletir-
-se na ionosfera ou atingir pontos que estejam além da linha do
horizonte visível.
Ora, o canal mais baixo de TV está em 54 MHz o que mostra
que, infelizmente as ondas de TV não podem ir mais longe que o
alcance visual permite.
É claro que, se elevarmos a antena receptora para acima do Alcance visual
horizonte conseguiremos ir cada vez mais longe mas existe um
limite para a altura que podemos chegar com uma torre, um pré-
dio ou mesmo aproveitar um morro.

TORRE
I
LIMITE I MORRO
TEÓRICO I
figura 940

Os aviões que usam sistemas de comunicações na faixa de

74 973 Revista Saber Eletrônica


VHF (em torno de 120 MHz) e que portanto estão próximos das
faixas de TV, não tem o mesmo problema, pois eles podem subir
a alturas que não são alcançadas por uma torre. Para que o leitor
tenha uma idéia, um avião que esteja numa altura de 9 000 me-
tros pode comunicar-se com a torre a uma distância de até mais
de 400 quilometros.

ESTAÇÃO __ - - -
---------------/c-~ 9000 m
---------

figura 941

Como então fazer'para receber os sinais de televisão de loca- TV à distância


lidades distantes. O leitor sabe que certas transmissões são feitas
de outros continentes sem problemas, mas como?
A solução atualmente empregada consiste em se colocar em
órbita em torno da terra um satélite que possa funcionar como
um "refletor" para os sinais de determinadas frequências que
transportam as imagens de TV.
Evidentemente, estas frequências não são as mesmas usadas
no nosso televisor, mas muito mais altas, pelo quê não podemos
receber os seus sinais diretamente, pelo menos nestes casos.
Assim, quando queremos transmitir um programa da Europa, O satélite
por exemplo, o sinal é enviado de uma estação terrestre para o
satélite que o envia de volta em direção ao nosso pa rs onde ele é
captado por antenas especiais. (A frequência que ele recebe o si-
nal não é a mesma que ele transmite - existe uma transposição
por motivos diversos)

ESTAÇÃO
TRANSMISSORA

figura 942

Aqui, os sinais captados são levados por vias normais até as


emissoras onde são irradiados na frequência que seu televisor
pode captar.

Setembro/83 974 75
figura 944

Por enquanto, não adianta o leitor tentar virar suas antenas


para cima, pois os sinais da TV mundial ainda não podem ser
captados aqui por nós por circuitos simples. Em breve as antenas
e os conversores estarão aí a sua disposição.

Resumo do quadro 170


As ondas curtas de rádio conseguem chegé!r a grandes distân-
cias porque são refletidas sucessivamente pela ionosfera e pe-
la terra.
as sinais acima de 30 MHz, como os de TV não são refletidos
pela ionosfera.
as sinais de TV não podem ir além dos limites estabelecidos
pela curvatura da terra.
Quanto mais alta a torre usada para a antena receptora mais
longe pode ser captado o sinal.
Um avião a 9 000 metros pode receber sinais de até 400 km
de distância.
Para distância intercontinentais pode-se usar um satélite a
grande altura para refletir os sinais.
a satélite é colocado em órbita geo-estacionária a 36 000 qui-
lometros de altura.
Numa órbita geo.estacionária o pedodo orbital corresponde
ao período de rotação da terra.
a satélite recebe o sinal de TV numa frequência e retransmite
em outra para uma estação especial.
A estação que recebe o sinal, converte-o para frequência que
possam ser captadas pelo nosso televisor.
a televisor não pode receber estes sinais diretamente.
Já existe entretanto um tipo de conversor para receber estes
sinais diretamente de um satélite de TV mundial.
a conversor e a antena especial de micro-ondas ainda não es-
tão a disposição no nosso mercado, mas em breve aparecerá
na praça.

Setembro/83 978 77
Avaliação 505
A camada em torno da terra que pode refletir as ondas curtas
de rádio é denominada:
a) Estratosfera.
b) Ionosfera. Resposta B
c) Camada geo-estacionária.
d) Biosfera.

Explicação
A ionosfera ou camada ionizada é formada por diversas par-
tículas eletrizadas que refletem as ondas de rádio de determina-
das frequências. Estas camadas podem ter seus efeitos atenuados
ou aumentados em determinadas horas do dia pela ação da radia-
ção solar. Por este motivo, é a noite, quando as capas sofrem
menos as influências do Sol que a maioria das estações de ondas
curtas distantes podem ser captadas com maior facilidade. A res-
posta certa é a da letra b.

Avaliação 506
Por que não podemos captar diretamente em nossos televiso-
res comuns as emissões via satélite?
a) Porque é preciso usar antena especial.
b) Porque nossos televisores não sintonizam as frequências
em que as emissões são feitas.
c) Porque nossos televisores não tem sensibilidade para rece-
ber os sinais diretos dos satélites.
d) Todas as alternativas anteriores são corretas. Resposta D

Explicação
Este é um teste típico de melhor escolha. Todas as respostas
estão certas, mas existe uma reunindo todas e que portanto é a
mais correta, e justamente esta é a da alternativa d. Os motivos
podem ser facilmente encontrados nas explicações dadas na li-
ção.

78 977 Revista Saber Eletrônica

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