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1o Curso de Treinamento para o Exame Nacional de Acesso ao

PROFMAT-IM-UFAL
Gabarito do Simulado

Objetivas - Gabarito

01)B 08)D 15)A 22)B 29)B

02)D 09)A 16)A 23)E 30)A

03)D 10)A 17)D 24)nula 31)B

04)E 11)D 18)C 25)A 32)B

05)B 12)C 19)C 26)A 33)C

06)A 13)D 20)B 27)B 34)B

07)A 14)E 21)A 28)C 35)E

Discursivas - Gabarito

Questão 1. De quantos modos o número 100 pode ser representado como uma soma de dois ou
mais inteiros consecutivos? E como soma de dois ou mais naturais consecutivos?

Solução

Sejam k ∈ N − {1} a quantidade dos números consecutivos cuja soma é 100 e n ∈ Z o menor
desses números. Devemos encontrar os possı́veis valores para k e n de modo que

100 = n + (n + 1) + (n + 2) + ... + (n + (k − 1)).


Decorre da fórmula da soma de uma progressão aritmética que
 
(n + (n + (k − 1))) k (2n + (k − 1))k k−1
100 = = = n+ k.
2 2 2
Logo,
100 k − 1
− = n.
k 2
Como a igualdade acima é um número inteiro, devemos impor as seguintes restrições sobre k:

(i) k deve ser divisor de 100;

(ii) k deve ser ı́mpar;


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(iii) k ≥ 2 (por hipótese).

Logo, os possı́veis valores para k são 5 e 25.


Para k = 5 segue que n = 18, isto é, 100 se escreve como a soma

100 = 18 + 19 + 20 + 21 + 22. (1)


Para k = 25, n = −8 e 100 se escreve como a soma

100 = −8 + (−7) + ... + 15 + 16. (2)


Note agora que em (1) podemos adicionar do lado direito da igualdade a soma do números inteiros
consecutivos
−17 + (−16) + (−15) + ... + (−1) + 0 + 1 + ... + 15 + 16 + 17
(que obviamente vale zero) e obter outra representação de 100 como soma de números inteiros
consecutivos:

100 = −17 + ... + (−1) + 0 + 1 + ... + 17 + 18 + 19 + 20 + 21 + 22. (3)


Do mesmo modo, em (2) podemos cancelar os termos simétricos e obter mais uma representação
de 100 como soma dos seguintes inteiros consecutivos:

100 = 9 + 10 + 11 + ... + 15 + 16. (4)


Concluı́mos portanto que 100 pode ser escrito de quaro modos diferentes como a soma de dois
ou mais inteiros consecutivos e de dois modos diferentes como a soma de dois ou mais naturais
consecutivos. 2

Questão 2. Quantos números de telefones de seis dı́gitos podem ser formados de modo que os dois
primeiros dı́gitos sejam diferentes de zero ou o segundo e o terceiro dı́gitos sejam diferentes de zero?

Solução

Sejam A o conjunto dos números de telefone com seis dı́gitos cujos dois primeiros dı́gitos são
diferentes de zero e B o conjunto dos números de telefone com seis dı́gitos cujos segundo e terceiro
dı́gitos são diferentes de zero. Então,

A = {n = abcdef ; a, b ∈ {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} e c, d, e, f ∈ {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}},

B = {n = abcdef ; b, c ∈ {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} e a, d, e, f ∈ {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}}.


Com relação aos elementos de A percebemos que temos 9 possibilidades para a e para b e 10
possibilidades para c, para d, para e e para f, logo, pelo Princı́pio Fundamental da Contagem,
temos 9 · 9 · 10 · 10 · 10 · 10 = 810000 possı́veis números com os dois primeiros dı́gitos não nulos.
Logo, n(A) = 810000.
Com relação aos elementos de B percebemos que temos 9 possibilidades para b e para c e 10
possibilidades para a, para d, para e e para f, logo, pelo Princı́pio Fundamental da Contagem,
temos 10 · 9 · 9 · 10 · 10 · 10 = 810000 possı́veis números com o segundo e terceiro dı́gitos não nulos.
Logo, n(B) = 810000.
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O conjunto A ∩ B é o conjunto de todos os números de telefones de seis dı́gitos cujos três primeiros
elementos são não nulos, isto é,

A ∩ B = {n = abcdef ; a, b, c ∈ {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} e d, e, f ∈ {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}}.

Logo, seguindo o mesmo argumento que usamos para A e B, concluı́mos que n(A ∩ B) = 9 · 9 · 9 ·
10 · 10 · 10 = 729000. Segue do Princı́pio Aditivo da Contagem que

n(A ∪ B) = n(A) + n(B) − n(A ∩ B) = 810000 + 810000 − 729000 = 891000

números de telefones que satisfazem as condições especificadas no enunciado da questão. 2

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Questão 3. Na figura abaixo temos um semicı́rculo de raio 1 inscrito em um quadrado de modo


que seu centro passe por uma das diagonais do quadrado. Qual é a área do quadrado?

Solução

Traçando os raios SO e T O, vemos que SO ⊥ SR e T O ⊥ T R. Como RU é a diagonal do


quadrado, vemos que SRO [ = T[ RO = 45◦ . Assim os triângulos 4SRO e 4T RO são retângulos
isósceles e, desta forma,
√ RS = RT = 1. Usando o Teorema de Pitágoras nos referidos triângulos,
vemos que RO = 2. Além disso √ o triângulo 4W OU é retângulo isósceles e, desta forma OU = 1.
Assim, a diagonal RU mede 1 + 2 e portando a área do quadrado mede

(RU )2 (1 + 2)2 3 √
= = + 2.
2 2 2
2

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