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O FOGO E O MEIO AMBIENTE

Luciano Menna Barreto & João Felipe Martins

Rio de Janeiro-RJ
Dezembro/2015
INTRODUÇÃO
 A atual preocupação com o aquecimento global, mudanças climáticas de
larga escala e perda de biodiversidade levou os estudos ecológicos mais recentes a procurar
novas fontes de entendimento dos processos que envolvem tais mudanças. Uma nova
compreensão a respeito dos fenômenos de queimadas naturais e antrópicas que ocorrem no
Brasil vem sendo obtida nos últimos anos devido à condução de diversos projetos de pesquisa em
uma ciência relativamente nova: “A Ecologia do Fogo”.

 O fogo está entre os elementos-chave de equilíbrio de populações nativas e contribui na


dinâmica populacional de grande número de espécies vegetais, interferindo na reprodução e
crescimento dos organismos. A literatura científica descreve que ecossistemas são afetados pelo
elemento fogo de diversas maneiras, desde completamente prejudicados até dependentes do fogo
para manutenção da biodiversidade local.

 É importante salientar que o uso do fogo como ferramenta de manejo integrado, apesar da
necessidade de mais estudos, vem sendo de grande valia para a defesa de algumas áreas.
A CULTURA DO USO DO FOGO
 Muito embora o homem tenha descoberto o fogo a milhares de
anos, é seguro afirmar que poucos indivíduos sabem como controla-lo.

 É importante salientar que o homem é o principal causador dos


incêndios florestais.

 As queimas controladas são utilizadas pelas


brigadas para efetuar a queima de expansão ou os
aceiros negros.

 Durante um incêndio florestal se pode também


aplicar a técnica denominada “Contra Fogo”.
SAZOLANIDADE DO FOGO
EFEITO SOBRE A ATMOSFERA
EFEITO SOBRE A HIDROSFERA
 Na natureza, a água reage com certos óxidos formando ácidos. O ácido carbônico (H2CO3) se
forma quando o dióxido de carbono (CO2), também chamado de gás carbônico, se dissolve na água.

 A emissão de dióxido de enxofre (SO2) e óxido de nitrogênio (NOx) ,emitidos pela queima de
combustíveis fósseis e carvão, combinam com a umidade atmosférica gerando ácido sulfúrico
(H2SO4) diluído, que é a principal precipitação atmosférica dos poluentes industriais.

 Os incêndios florestais aumentam o escorrimento superficial


reduzindo a capacidade de retenção e de infiltração de água no
solo consequentemente diminuir a alimentação dos lençóis de
água subterrâneos.
EFEITOS SOBRE O SOLO
 Redução da infiltração de água no solo;

 Diminuição do teor de umidade e matéria orgânica;

 Perda parcial do banco de sementes;

 Escoamento à superfície do solo, que por sua vez,


pode conduzir ao aparecimento de fenômenos de erosão.
A erosão do solo será tanto maior quanto o declive e
quanto mais exposto estiver o solo após o incêndio;

 As cinzas são consideradas fertilizante devido a


grande concentração de Cátions Básicos, contudo são
consideradas primariamente como material corretivo de
acidez devido a concentração de óxidos, hidróxidos e
Carbonatos de Ca. As cinzas também potencializam os
Carbonatos de Mg, P e K.
EFEITO SOBRE A VEGETAÇÃO
 O fogo estimula alguns tipos de vegetação como por
exemplo a vegetação de cerrado;
Sabiá
 Arvores adultas, em geral, conseguem resistir aos
incêndios;

 As maiores perdas são na vegetação de sub-bosque;

 A ação do fogo favorece o desenvolvimento de


algumas espécies de vegetação invasoras, tais como o
sabiá e o capim colonião;

 Áreas com reflorestamentos demandam maiores Cambará


cuidados pois estas são mais sensíveis ao fogo, onde
apenas a radiação do fogo já é suficiente para matar as
mudas;

 O efeito de borda e a degradação da beleza cenica.

Capixingui
EFEITOS SOBRE A FAUNA
 Os animais mais velhos em geral
conseguem fugir do fogo, no entanto os
filhotes dificilmente escapam;

 Os incêndios florestais podem causar


danos diretos ou indiretos aos animais que
vivem na floresta;

 Apesar dos animais terem grande


capacidade de pressentirem o fogo e
fugirem, grandes incêndios podem
encurralá-los e causar mortalidade;

 Formigas e outros insetos são


favorecidos e podem atrair a avifauna após
os incêndios.

.
CONCLUSÃO
De modo geral, os efeitos dos incêndios florestais ao nível dos ecossistemas são bastante importantes, dado
constituírem uma brusca ruptura dos diversos ciclos e cadeias que dele fazem parte. Apesar do fogo ser parte
integrante do ciclo natural de algumas regiões, a recuperação após um incêndio pode demorar muito tempo, sobretudo
se os ecossistemas afetados são o resultado de muitos anos de evolução .
FIM

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