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*Letícia Guimarães
**Maria Helena Figueiroa
***Evaldsson Edno Rosendo de Melo
RESUMO
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*** Professor orientador: Pós Graduado em Administração de Marketing Pela Geórgia States University
e em Empreendedorismo e Marketing pela FCAP- UPE- ermelo@matrix.com.br
INTRODUÇÃO
(RODRIGUES, 2008, pág. 76) A qualidade de vida no trabalho (QVT) tem sido
uma preocupação do homem desde o início de sua existência. Porem esta sempre
voltada para facilitar ou trazer satisfação e bem-estar ao seu colaborador em suas
tarefas.
Não podemos desprezar, os ensinamentos de Euclides de Alexandria sobre os
princípios da geometria (300 a.C) que colocaram em pratica métodos de melhoria de
trabalho para os agricultores a margem do Nilo, ou a ¨Lei das Alavancas¨, de
Arquimedes, que em (287 a.C) veio para diminuir o esforço físico dos trabalhadores.
(LIMONGI-FRANÇA, 2009, pág. 22, 23 e 24) Qualidade de vida no trabalho é
uma necessidade? Um modismo pós-industrial? Ou pressão da vida moderna diante
de novas exigências de adaptação ao viver globalizado?
A resposta esta diante de nossos olhos. É porque existe uma realidade social bem
mais exigente do que antigamente: aumento de expectativa de vida, maior tempo de
vida trabalhando e em atividades produtivas, maior consciência do direito a saúde,
apelos a novos hábitos e estilos comportamentais, responsabilidade social e
consolidação do compromisso de desenvolvimento sustentável. Essas exigências
atingem qualquer tipo de pessoa e instituição.
A qualidade de vida pressupõe necessidades a serem atendidas no sentido de
preservação pessoal e da sobrevivência da espécie, então entende se que qualidade de
vida é melhor condição de trabalho.
A ciência hoje vem estudando a condição humana constantemente, especialmente
no trabalho. No foco pessoa a ciência estuda a temática QVT que é levantamento de
riscos ocupacionais do trabalho, ergonomia, questões de saúde e segurança do
trabalho, carga mental, esforço repetitivo, comunicação tecnológica, psicologia do
trabalho, psicopatologia, significado do trabalho, processos comportamentais,
expectativas, contrato psicológico de trabalho, motivação, liderança, fidelidade e
empregabilidade.
Este artigo tem como objetivos:
• Identificar a realização de atividades extras do ambiente de trabalho;
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2. REFERÊNCIAL TEÓRICO
(Chiavernato, 2002, pág. 365) A qualidade de vida no trabalho (QVT) não é apenas
condições físicas que importa mais também as condições sociais e psicológicas. Para
que a organização alcance a qualidade e produtividade ela precisa de pessoas
motivadas e que participem também e que sejam recompensadas pelo seu trabalho
adequadamente.
Para que melhor atendemos os nossos clientes precisamos a qualidade do produto e
satisfação do cliente.
A qualidade de vida envolve satisfação com o trabalho executado, possibilidade de
futuro na organização, reconhecimento, salário, benefícios, relacionamento interno,
ambiente físico e psicológico, liberdade e expressão (pensar e falar), motivação,
criatividade, flexibilidade e inovação.
A qualidade envolve: higiene do trabalho, condições ambientais de trabalho,
segurança do trabalho, programa de bem estar e qualidade de vida no trabalho.
(Chiavernato, 2004, pág. 352) A higiene do trabalho tem caráter preventivo, pois
tem o objetivo da saúde e bem estar do trabalhador evitando que ele adoeça, tem
objetivo de redução de efeitos prejudiciais provocados pelo trabalho em pessoas
doentes ou portadoras de defeitos físicos, prevenção de doenças e agravamento de
lesões causadas já pelo trabalho, manutenção continua da saúde para melhor
aproveitamento a produtividade, educação de todos dentro da organização indicando
os perigos existentes e como evita – los, como usar o equipamento de segurança.
2.Mobiliário inadequado;
3.Posturas incorretas;
4.Controle rígido de tempo para produtividade;
5.Imposição de ritmos excessivos;
6.Trabalho em turno e noturno;
7.Jornadas de trabalho prolongadas;
8.Monotonia;
9. Respetitividade e situações causadoras de estresse.
(RODRIGUES, 2008, pág. 36). No inicio dos anos 20, surgiam às primeiras
preocupações sobre a influencia das condições físicas de trabalho na produtividade,
quando verificou que colaboradores ainda se queixavam de insatisfação no trabalho
mesmo com uma empresa que se preocupava com o bem esta de seu colaborador,
mantendo sempre um alto nível de salário, plano de pensões, benefícios no caso de
doença e numerosas facilidades recreacionais entre outros benefícios. As empresas
começaram a fazer um tipo de pesquisa organizacional para melhor entender aquela
insatisfação, descobrindo ela que a iluminação e ambiente físico era as principais
causadoras dessa insatisfação e logo em seguida vinha fadiga e monotonia.
(Chiavernato, 2004, pág. 348) Existem três condições de trabalho: ambientais, sócias
e de tempo.
• Ambiental-iluminação ruído e atmosférico.
• Social-informal, relacionamento dentro da empresa.
• Tempo-duração de jornada, folga e hora extra.
“Segurança no trabalho é um conjunto de medidas técnicas educacionais, medicas e
psicológicas sobre a continuidade da produção e sobre a moral dos empregados”
Estresses no trabalho
(Chiavernato, 2004, pág. 63 ) o autor cita que Krech, crutchfield e Ballachey que:
“Os atos do ser humano são guiados por cognição – pelo o que ele pensa, acredita e
prevê. Mas ao perguntar – se o motivo que ele age daquela forma esta – se entrando
na questão motivação. A motivação em que termo de força ativa e impulsionadora,
traduzidas por palavras como desejo e receio. A pessoa deseja poder e deseja status,
receia o astrocismo social e as ameaças a sua auto – estima. Alem disso a motivação
busca alcançar determinadas metas, para cujo alcance o ser humano gasta energia.”
O ciclo motivacional começa com o surgimento de uma necessidade.
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A satisfação com o trabalho pode ser definida como “a atitude geral de uma pessoa
em relação ao trabalho que realiza” (Robbins, 1999: 74).
Wagner (2002: 121) traz uma definição complementar: “é um sentimento agradável
que resulta da percepção de que nosso trabalho realiza ou permite a realização de
valores importantes ao próprio trabalho”.
Segundo Robbins (1999, pág. 74 e 75) A mensuração da satisfação com o trabalho
pode ser feita de pelo menos duas maneiras: classificação única global e a soma de
pontuação. A primeira é feita através de um questionário com perguntas diretas sobre
a sua satisfação, sendo que a segunda, mais complexa, é um somatório da avaliação
de diferentes elementos-chave por parte do funcionário.
A relação do desempenho do funcionário tem sido mais constantemente estudada em
três áreas específicas: produtividade, absenteísmo e rotatividade de funcionários.
Ao nível individual, a satisfação parece não necessariamente ser um fator de
produtividade, mas ao se observar ao nível organizacional, existe uma mudança de
resultado, mostrando que, ao se observar a organização como um todo, a satisfação
traz produtividade.
Milkovich e Boudreau (2000: 124), ressalta que se a satisfação é relacionada com
uma reação emocional prazerosa em relação ao trabalho, é natural que a rotatividade
diminua, quando há satisfação. Por outro lado, a insatisfação dos funcionários pode
ser expressa por pelo menos quatro respostas: saída, comunicação, lealdade e
negligência.
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(Bohlander, 2003, pág 310 e 311) Os benefícios constituem uma forma indireta de
remuneração destinada para aprimorar a qualidade de vida profissional e pessoal dos
funcionários. Os benefícios representam 40% dos custos da folha de pagamento das
empresas, porem as empresas geralmente esperam que seus colaboradores apóiem e
sejam produtivos. Os colaboradores sempre esperam um numero de benefícios
maiores, o valor motivacional deles depende de como o programa de benefícios é
elaborado e divulgado.
O programa de benefícios do funcionário deve basear-se em objetivos específicos.
Os objetivos que a empresa estabelece depende de vários fatores: tamanho e
localização da empresa, grau de sindicalização e lucratividade; e os padrões da
indústria. Os principais objetivos da maioria dos programas de benefícios são:
• Aprimorar a satisfação do funcionário no trabalho
• Atender os requisitos de saúde e segurança
• Atrair e motivar os funcionários
• Reduzir a rotatividade
• Manter uma posição competitiva favorável
(Bohlander ,2003, pág 328 a 329) Muitas empresa estão procurando criar um clima
organizacional de trabalho/vida, que permite aos funcionários equilibrar suas
necessidades pessoais e profissionais. A maioria das empresas oferece assistências
aos filhos dos funcionários, contas para despesas com cuidados para dependentes,
recursos e serviços de encaminhamento, programa de tratamento de emergência ou
de doenças de crianças e programa de assistência a idosos. Cada um desses
programas ajuda o funcionário a gerenciar seu tempo, como a empresa dispõem de
vantagens como estas, ela também tem condições de competir pelos melhores
candidatos a vaga de emprego e também reduz perturbações e interrupções que afeta
seu colaborador no local de trabalho. Os benefícios mais comuns entre as empresas
são os seguintes:
• Serviços e encaminhamento dos filhos e de idosos para cuidados;
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• Tempo de folga para ajudar nas atividades escolares dos filhos horários de
trabalho flexível;
• Creches pagas pela empresas, no local de trabalho ou em local próximo;
• Dias de saída acumulados pelo funcionário para cuidados de dependentes;
• Custos subsidiados com cuidados temporários de dependentes ou em caso de
emergência;
• Políticas de licenças prorrogadas para cuidados dos filhos/idosos;
• Programa de assistência a criança doente (atendimento sob solicitação);
• Financiamento parcial dos custos com cuidados dos filhos;
• Trajetória de carreira customizada;
Todos esses serviços prestados pela empresa em pro do funcionário é para melhor
atende-lo e, contudo presta uma melhor qualidade de vida profissional e pessoal.
Tendo em vista quando os colaborados trabalham satisfeitos melhor vai ser sua
produtividade na organização.
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Considerações finais
Concluímos que a qualidade de vida no trabalho tem que ser adotada por todas as
empresas, independente de ser pública ou privada. Porém, é um direito de todos os
trabalhadores. Com a baixa qualidade de vida não há probabilidade de crescimento
na produtividade, pois os colaboradores insatisfeitos não têm estímulo e com isso não
produzem. Ao construir este artigo estudamos os conceitos de qualidade de vida no
trabalho, onde foi verificado que a qualidade de vida no trabalho vem ganhando
expressão cada vez maior no ambiente empresarial brasileiro dentro das estratégias
de gestão de pessoas. Seus benefícios são inúmeros e influenciam bastante uma
organização em relação à produtividade. Uma vez satisfeito, o funcionário oferece
mais qualidade ao seu trabalho e com isso gera maior lucro para a empresa.
Baseado no estudo de caso que foi realizado na Prefeitura do Recife em relação à
Qualidade de Vida no Trabalho, foi verificado que a Organização tem o objetivo de
melhorias com os resultados da pesquisa, visando o bem estar dos seus
colaboradores, melhoria da produtividade, ou seja, atender as necessidades de cada
um em relação à satisfação, qualidade na saúde e a sua segurança tanto interna como
externa.
Verificamos que muitas vezes as empresas não têm um bom planejamento interno
para qualidade de vida no trabalho. Visam o lucro e esquecem que estão lidando com
seres humanos que precisam de atenção específica, tendo que ser motivados
constantemente, sem levar em consideração que a motivação também tem que vir de
dentro para fora. A empresa também tem que visar a higiene no trabalho, no mínimo
os requisitos básicos, ou seja, profissionais capacitados como médico, engenheiro,
enfermeiro e auxiliar técnico de enfermagem do trabalho. Pelo menos um destes
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Referências
anexos
Boa
Melhoria Condição
Satisfação 61,14% 38,86%
Motivação 94% 6%
Higiene e
Segurança 73,50% 26,50%
Estresse 85% 15%