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DIREITO ADMINISTRATIVO I
Aula 4
2. Normas Jurídicas
2.9. Princípio da Autotutela
Significa o autocontrole da administração pública. A administração pública
pode controlar os seus próprios atos sem depender do consentimento do poder
judiciário. A definição mais conhecida de autotutela está consgrada na súmula
473 do STF:
No entanto, parte da doutrina entende que nem todos os atos devem ser
motivados. Todos os atos devem possuir motivo, mas a motivação
(exteriorização dos motivos) só seria necessária quando imposta por lei.
Mesmo quando o ato não necessita ser motivado, mas o for, tal motivo
vinculará o Administrador.
representantes dos réus celebrem acordos nos termos das leis locais de cada
ente.
No entanto, desde 2004 a Lei 11.079 (Lei de PPPs) já admite, em seu art.
11 parágrafo único, a previsão de cláusula arbitral em contratos de PPP, desde
que a arbitragtem seja realizada no Brasil e em português (princípio da
publicidade).
Além disso, a Lei de Arbitragem (Lei 9.307/96) foi alterada em 2015 para
admitir a possibilidade de a administração pública participar de arbitragens que
envolvam direitos patrimoniais disponíveis (art. 1º, § 1º e art. 2º, § 3º),
acolhendo entendimento doutrinário manifestado há bastante tempo por Luís
Roberto Barroso.
Vale notar, ainda, que na doutrina Gustavo Binenbojm possui uma posição
ainda mais arrojada, defendendo que a Administrativa poderia participar de
qualquer arbitragem, e não apenas as que envolvem interesses patrimoniais
disponíveis, tendo em vista que as decisões arbitrais seriam mais técnicas e
mais céleres do que aquelas proferidas no âmbito do Poder Judiciário. Assim, a
arbitragem, na verdade, estaria em consonância com a promoção do interesse
público primário e com os princípios da eficiência e da consensualidade.
Ex3: Lei 11.079/2004 (lei das PPPs): para o Poder Público realizar uma PPP,
antes de ser publicado o edital de licitação, a minuta do edital deve ser objeto
de uma consulta pública.