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Resumo
No Brasil, desde a década de 40, publicações em periódicos científicos vem descrevendo que as pastagens
são a fonte de alimento mais econômica para a alimentação dos bovinos. Durante a época chuvosa,
verifica-se um crescimento contínuo dos animais criados nos pastos tropicais e, na estiagem, com a
acentuada redução da produção e do valor nutritivo das pastagens, os animais perdem peso. Durante a
estação seca, o rebanho bovino alimenta-se das sobras de forragens oriundas das estações da primavera e
verão, caracterizadas por elevados teores de fibra indigerível e quantidade de PB inferior ao nível crítico
de 60 a 70 g kg-1 de MS; nessa situação, a ingestão de forragem é reduzida pela deficiência de nitrogênio
(N).
Quando a disponibilidade do pasto for limitante, o que pode ocorrer durante períodos de seca prolongada,
ou quando se pratica um super pastejo por animais em crescimento, alguma forma de suplementação
energética torna-se necessária, pois nestas condições, apenas a suplementação protéica pode não ser
adequada. As vantagens do uso da uréia são a disponibilidade mercadológica, a concentração e o baixo
custo unitário do N, além de ser fonte de N-NH3 para os microrganismos fibrolíticos ruminais. Um
aspecto pouco abordado, nas pesquisas sobre suplementação de bovinos no Brasil, é a sua viabilidade
econômica durante o período chuvoso. Verifica-se que animais consumindo suplementos contendo
elevados níveis de NaCl (150 - 300 g kg-1), ingerem nutrientes essenciais sob forma mais constante para
atender ao crescimento microbiano ruminal, aumentam a freqüência de ida ao bebedouro e bebem mais
água do que os animais não suplementados. Embora muita ênfase seja dada aos impactos benéficos da
suplementação sobre o ganho de peso ou sobre os parâmetros reprodutivos do rebanho, pouca ou
nenhuma atenção tem sido dada à possibilidade da redução na suplementação fosfórica e também de
outros minerais.
Finalmente, deve-se ter em mente que o ganho de peso de animais recebendo suplementos protéico-
energéticos sempre atenderá à lei de Mitscherlich; isto é, respostas não lineares com ganhos decrescentes
à medida que se aumenta o consumo de suplemento.
The economic aspects of supplementation during the wet season have so far not been investigated in
Brazil. When cattle receive supplements containing large amounts of NaCl (150 - 300 g kg-1), the animals
exhibit a constant pattern of nutrient intake from the supplement, go frequently to the trough and consume
more water than non-supplemented animals. Although much research has been done, and positive effects
for animal growth and improvement of herd reproductive parameters were confirmed, there has been no
investigation on the reduction of phosphorus supplementation when cattle are fed with protein-energetic
supplements.
Finally, farmers and extension workers should know that the response of animals to protein-energetic
supplementation is established by Mitscherlich's law; e.g. non-linear growth and decreasing performance
as supplement intake increases.
Introdução
No Brasil, as pastagens são consideradas a fonte de alimento mais econômica para a
alimentação dos bovinos (Kok et al 1943). Durante a época chuvosa, observa-se um
crescimento contínuo dos animais criados em pastagens tropicais. No entanto, na época
da estiagem ocorre acentuada redução da produção e do valor nutritivo das pastagens, o
que acarreta perda de peso nos animais. No Brasil, essas relações têm sido, há tempos,
conhecidas, descritas e quantificadas (Kok et al 1941 1943; Quinn et al 1966;
Bisschoff et al 1967).
Terminologias utilizadas
- SUPLEMENTO: aquilo que se dá a mais; aquilo que serve para suprir a deficiência
de...; parte que se adiciona a um todo visando aperfeiçoá-lo. Da interpretação deste
conceito, suplementa-se a dieta (o pasto) e não os animais.
- COMPLEMENTO: parte que se junta à outra; o que falta para ficar completo. Neste
caso, ao suplementar a dieta (o pasto), complementa-se a alimentação dos animais.
É fato conhecido que, durante a estação seca, o rebanho bovino alimenta-se das sobras
de forragens oriundas das estações da primavera e verão, caracterizadas por um elevado
teor de fibra indigerível e teores de PB inferiores ao nível crítico. O fornecimento
adicional de N para animais consumindo forragens de baixa qualidade favorece o
crescimento das bactérias fibrolíticas, aumenta a taxa de digestão e a síntese de proteína
microbiana e, desse modo, permite incrementar o consumo voluntário da forragem e
melhorar o balanço energético do animal em pastejo. De acordo com Russell et al
(1992), se fornecido uma fonte de proteina degradável no rúmen (PDR) ou uma fonte de
nitrogênio não protéico (NNP) que atenda às necessidades das bactérias fibrolíticas nas
situações onde há limitação de N, a atividade dessa população aumenta
significativamente, pois essa microbiota requer como principal fonte de nitrogênio o íon
amônio (N-NH3), liberado a partir da degradação ruminal da PDR e do NNP.
Tabela 1. Principais informações extraídas de pesquisas com suplementação protéica e/ou protéico-energética no Brasil
Pasto e PB (g kg-1) Animais e Ganho Ganho / Autor (es) e
data do e peso inicial Tratamentos experimentais1 Consumode pesoConsumo referência Comentários adicionais
expto. MS (kg ha- (kg) (g/g)
1
)
Estação seca – suplementação protéica
PM ND Garrotes em Controle ND ND -- Kok E A Provavelmente, trata-se da
07/1940 terminação FA 1 kg 14 kg a 0,35 1941 primeira publicação em
(40 dias) ND mais periódico contendo
informação sobre
suplementação de bovinos
criados em pastagens no
Brasil.
PN ND 92 vacas Controle (pasto nativo + 1CS + 3FO ) ND ND -- Santiago e A suplementação protéica
Charolesas Hoffmann aumentou a taxa de
1967 à ND 5CS+15FO+80TL ND ND -- 1974 fertilidade das vacas com
1970 cria ao pé. Nas vacas sem
cria, a suplementação não
propiciou resultados
positivos.
GE 46 70 vacas Controle (pasto + SM) ND ND -- Pacola et al Os autores consideraram
15/6 à zebu 1983 que a disponibilidade de
31/10/78 ND primíparas FA 0,513 kg ND -- pasto não foi suficiente
para os animais.e, por
isso, a suplementação
protéica não melhorou a
taxa de fertilidade das
vacas.
BD ND 32 novilhas Controle (pasto + SM) nd 0,102 -- Valvasori et A utilização do farelo de
b
23/4 à 5/8 c/ 164 FS 0,25 kg 0,48 al 1986 soja (0,5 kg/cab/dia) foi
6/11/80 ND kg FS 0,50 kg 0,120b 0,46 efetiva em melhorar o
0,232a desempenho dos animais
na seca.
PM ND Novilhas 1SM+1C+25FS+73MDPS 2,3 kg 0,485a 0,21 Paulino M O desempenho dos
20/8 à mestiças c/ 1SM+1C+5FCO+30FA+24M+39MDPS 2,3 kg 0,500a 0,22 F 1991 animais não foi alterado
11/12/90 ND 173 kg devido ao consumo de
diferentes fontes protéicas.
47-66 84 bezerras Controle (pasto + SM) ND ND -- Manzano A idade com que as
ND Canchim c/ FS 0,70 kg ND -- et al 1993 novilhas atingiram o peso
Jun. - 159 kg de 300 kg foi
Set.82, sensivelmente menor
83 e 84 (aproximadamente 100
dias) do que a observada
no grupo controle.
Estação chuvosa – suplementação protéica
J 85 51 vacas Controle (pasto + SM) ND 0,353b -- Ruas et al A suplementação protéica
Out. 96 Nelore 60FS + 40 FA 1 kg 0,532ab 0,53 2000 resultou em maior ganho
à ND recém 60FS + 40 FA 2 kg 0,618ab 0,31 de peso e em melhor
Abril 97 paridas escore de condição
corporal das vacas. Não
houve redução na ingestão
do pasto devido à
suplementação.
Estação seca – suplementação protéico-energética
PM ND 36 machos Controle (pasto + SM) ND 0,828 -- Mattos et al A suplementação, com
12/8 à Nelore c/ FA 0,5 kg 0,820 1,64 1967 fontes de proteína ou
2/12/65 ND 245 kg 0,5FA+2MEL 2,5 kg 0,750 0,30 proteína+energia, não
surtiu nenhum benefício
na melhoria do
desempenho dos animais
durante a transição seca-
água.
PM 102 36 novilhas Controle (pasto + SM) ND 0,266 -- A suplementação
Jun. à Zebu c/ RM 1,5 kg 0,376 0,25 Biondi et al protéica/energética
Out.74 ND 200 kg FA 1,0 kg 0,376 0,37 1985 durante a época seca não
0,5FA+0,75RM 1,25 kg 0,434 0,35 foi capaz de antecipar a
idade ao primeiro parto
das novilhas.
BD 49 24 novilhas Controle (pasto + SM) ND 0,20b -- Guaragna et A suplementação permitiu
10/5 à leiteiras c/ 72 MDPS+26FS+2SM 2 kg 0,60a 0,30 al 1986 obter ganhos de peso
27/9 ND 135 kg próximos aos
recomendados para
novilhas leiteiras.
Estação chuvosa – suplementação protéico-energética
BD ND novilhos Controle (pasto + SM ) 0,103 kg 0,73 -- Zervoudakis A suplementação aumentou
Época nestiços c/ 57,7M + 42,3 GM 0,5 kg 0,91 1,8 et al 1999 o desempenho dos animais
chuvosa ND 265 kg 40,5M + 59,5 FS 0,5 kg 0,89 1,7 durante a estação chuvosa.
BD ND 48 novilhos Controle (pasto + SM ) ND 0,50c -- Marcondes A suplementação com
Guzerá c/ M 0,5%PV 0,62bc -- et al 2001 alimentos protéicos
11/1 à 2600 238 kg PDR (p/ fornecer 390 g/d) 0,5%PV 0,73ab -- promoveu os maiores
3/5/99 PNDR (p/ fornecer 390 g/d) 0,5%PV 0,76ab -- ganhos de peso. Não houve
diferença entre PDR e
PNDR.
BD 49 64 bezerras Controle (pasto + SM) 0,085 kg 0,41b -- Cavaguti et A adição do farelo de
9/12/99 mestiças c/ al 2002 algodão, que é fonte de
27/4/00 ND 269 kg 70FA+30SM (25% PB) 0,36 kg 0,48a 1,33 PNDR, resultou em
melhor desempenho (17%
de acréscimo).
BB 67 30 novilhos Controle (pasto + SM) ND 0,725b -- Alcade et al A adição da fonte
Jan. – mestiços Suplemento protéico-mineral comercial 2002 protéica, embora não
Abr.95 1974 com 41%PB ND 1,064a -- descrita, aumentou o
ganho de peso em 339 g/d.
CC Controle (pasto + SM) 0,050 kg 0,796a -- Embora não observada
11/ 01 à ND 36 novilhos Aveia preta 0,6% PV 0,929a -- Prohmann diferença estatística entre
15/2/02 F1 c/ 345 Casca de soja 0,6% PV 0,932a -- et al 2002 os tratamentos, a
ND kg Aveia preta (0,3%) +Casca de soja 0,6% PV 0,926a -- suplementação aumentou
(0,3%) o ganho de peso em cerca
de 130 g/d.
BD ND 28 bezerras Controle (pasto + SM ) 0,081 kg 0,498a -- Filho et al A suplementação
Época St. 2002 aumentou o ganho de peso
das ND Gertrudis c/ 20M+45PC+13FS+4SM+18CS 1,02 kg 0,588a 0,57 durante a época das águas
águas 167 kg em cerca de 90 g/d.
Estação seca e chuvosa – suplementação protéica
PM 70 machos Controle (pasto + SM) ND 0,323a -- Alleoni et Não houve diferenças
10/8/78 HPB-Z, n/ FS (agosto – outubro) 0,5 kg 0,427a 0,85 al 1980 entre os tratamentos
à 2000 à 3000 castrados, c/ FS (outubro – abril) 0,5 kg 0,418a 0,84 devido ao efeito da
30/4/79 225 kg consorciação com
leguminosas.
Estação seca e chuvosa – suplementação protéico-energética
PM ND 10 bezerros Controle (pasto + SM) ND 184,4 -- Os autores investigaram
Nelore c/ 2005g M+ 240g FAM kg ano- Quinn et os efeitos da
1
13/4/62 ND 6 - 7 meses, 1769g M+ 480g FAM al 1966 suplementação com ou
à inteiros e 2,24 kg 0,34 sem “creep feeding”; nas
18/4/63 sem 233,9 águas x nas secas; com
implante de kg ano- alta proteína x com baixa.
1
DES 2,25 kg 0,33 Já em 1962, concluíram
que o suplemento com alta
232,0 PB era melhor para o
kg ano- pasto seco.
1
1
BD: Brachiaria decumbens; C: calcário calcítico; CC: Coast cross; CS: cloreto de sódio; FA: farelo de algodão; FAM: farelo de
amendoim; FCO: farinha de carne e ossos; FS: farelo de soja; FO: farinha de ossos; GE: grama estrela; GM: glútem de milho; HPB-Z:
mestiço holandês/zebu; J: capim jaraguá; M: fubá de milho; MDPS: milho desintegrado com palha e sabugo; MEL: melaço em pó; ND:
não descrito; PC: polpa de citros; PDR: proteína degradável no rúmen; PNDR: proteína não degradável no rúmen; PM: Panicum
maximum; PN: pastagem nativa; %PV: porcentagem do peso vivo; RM: rolão de milho; SM: suplemento mineral comercial; TL: Torta de
linhaça
Quando suplementos que não possuem uréia, mas que contêm os demais alimentos
(milho, farelo de soja, farelo de algodão) são comparados com aqueles que possuem
maiores níveis de uréia, observa-se que os primeiros promovem maiores ganhos de
peso, possivelmente devido ao maior consumo de alimento mais palatável e digestível.
Porém, constata-se que, mesmo consumindo pouca quantidade de suplemento, os
animais que receberam tratamentos contendo apenas uréia como fonte de N,
apresentaram ganho de peso pouco inferior na época seca do ano. A resposta em ganho
de peso se deve à maior atividade dos microrganismos fibrolíticos do rúmen e do
provável aumento no consumo e aproveitamento do pasto (Paulino et al 1983).
A intoxicação pelo consumo de uréia pode ser evitada quando se faz uma correta
mistura dela com os outros ingredientes protéico-energéticos, quando se utiliza um
agente eficaz para controlar a ingestão voluntária do suplemento ou quando se ajusta o
consumo dela para 0,1 - 0,2 g kgPV-1 (na fase de "adaptação") e para 0,3 - 0,4 g kgPV-1
(na fase de "pós-adaptação").
Tabela 3. Principais informações extraídas de pesquisas com suplementos contendo uréia no Brasil
Pasto e PB (g Animais Consumo Ganho Ganho /
data do kg-1) de Consumo Autor (es)
expto. e e peso Tratamentos experimentais1 peso (g/g) Comentários adi
MS (kg inicial (kg)
ha-1)
Estação seca – suplementos contendo uréia
PM 50 – 60 72 Controle (pasto + SM ) ND - 0,067 -- Mott et al A suplementação aum
novilhos 1,296MEL+0,081U 1,377 kg 0,205 0,15 1967 ganho de peso durant
14/7 à ND Nelore c/ 0,945EMM+0,069U 1,014 kg 0,241 0,24 da seca. A inclusão d
3/11/60 365 kg benéfica para melhor
desempenho.
PM 40 – 50 64 Controle (pasto + SM ) ND -0,058 -- A suplementação aum
novilhos 26FA+26FAM+20M+10MEL+5U+5FO+7,9 0,5 kg 0,116 0,23 Bisschoff et bastante o ganho de p
27/6 à ND Nelore c/ CS (supl. A) al 1967 inverno. Nos meses d
7/10/61 290 kg 20FA+54RM+10MEL+3U+5FO+7,9CS 0,5 kg 0,172 0,34 nenhum tipo de suple
(supl B) aumentou o ritmo de
peso. Já em 1961, os
descrevem a possibili
efeito substitutivo.
PM Supl. A + SM ad libitum 0,50 kg -0,028 -- Provavelmente o prim
40 95Supl A + 5CS 0,499 kg 0,121 0,24 Bisschoff et experimento que obje
7/7 à 40 – 50 novilhos 90 Supl. A + 10 CS 0,496 kg 0,152 0,31 al 1967 incorporação de NaC
7/10/61 Nelore c/ 80 Supl. A + 20CS 0,492 kg 0,150 0,30 suplemento para prom
(exp.4) 290 kg 60 Supl. A + 40CS 0,484 kg 0,051 0,11 auto regulação no con
ND alimentos energéticos
protéicos (Quadro 7,
PM 60,8 60 Controle (pasto + SM ND - -- Vilela et al A suplementação resu
novilhos 90MEL + 10U 2,3 kg 0,038b 0,09 1976 acréscimo consideráv
Jul. 75 ND azebuados 0,217a ganho de peso dos an
(112 d) c/ 410 kg durante a seca.
BD 63-105 60 Controle (pasto + SM ) 0,060 kg 0,210b -- Vilela et al Apenas no pasto sem
novilhos Pasto + (50SM + 50U) 0,055 kg 0,400ª -- 1983 consorciação com leg
Maio à ND mestiços Pasto consorc. c/ Legumin. + SM 0,062 kg 0,390ª -- a suplementação resu
Set. 82 c/ 280 kg Pasto consorc. c/ Legumin.+ (50SM + 50U) 0,058 kg 0,410ª -- ganho de peso.
PM ND 56 10SM+5FB+85MDPS 1,66 kg 0,214a 0,13 Paulino et al Níveis crescentes de
23/6 à Novilhas 10SM+5FB+5U+0,15S+79,85MDPS 0,63 kg 0,177b 0,28 1983 suplemento resultaram
10/11/81 ND aneloradas10SM+5FB+10U+0,3S+70MDPS 0,49 kg 0,193ab 0,39 maior eficiência de g
c/ 244 kg 10SM+5FB+15U+0,45S+69,55MDPS 0,25 kg 0,132c 0,53 unidade de suplemen
ingerido.
PM ND Novilhas Controle (pasto + SM ) 0,013kg - -- Paulino et al A suplementação resu
5/7 à azebuadas7SM+0,15S+4U+15FA+73,85MDPS 1,57 kg 0,014b 0,11 1985 acréscimo no ganho d
25/9/84 ND c/ 240 kg 7SM+0,15S+4U+30FARR+58,85MDPS 1,46 kg 0,172a 0,07 durante a seca. Entret
0,099a suplemento contendo
arroz não surtiu efeito
comparação ao suple
contendo farelo de al
J ND Novilhas Controle (pasto + SM ) 0,09 kg - -- Paulino et al A suplementação resu
19/6 à mestiças 10SM+15FA+2,5U+0,1S+72,4MDPS 2,62 kg 0,022d 0,14 1985 acréscimo no ganho d
10/11/84 c/ 197 kg 10SM+15FA+5U+0,2S+69,8MDPS 1,73kg 0,362a 0,14 durante a seca. Entret
10SM+15FA+7,5U+0,3S+67,2MDPS 1,07 kg 0,249b 0,12 houve melhoria na co
0,132c alimentar.
ND
BD ND 35 Controle (pasto + SM) 0,046 kg 0,090b -- Gomes et al A suplementação resu
novilhos 65FT+15FS+10U+4CS+6SM 1,48 kg 0,39a 0,26 2001 significante aumento
8/6 à mestiços 50FT+30FA+10U+4CS+6SM 1,49 kg 0,54a 0,36 de peso. Entretanto, a
14/10/98 HPB-Z c/ 70FT+10GM+10U+4CS+6SM 1,50 kg 0,50a 0,33 de farelo de trigo red
248 kg 82FT+8U+4CS+6SM 1,48 kg 0,43a 0,29 da suplementação.
6454
BD ND 64 Controle (pasto + SM ) 0,056 kg 0,148b -- Cavaguti et A suplementação co
novilhas 70SM + 30U 0,064 kg 0,177b -- al 2002 oriunda do farelo
mestiças 42SM+8U+50FS 0,199 kg 0,242a 1,21 resultou em maior c
c/ 222 kg 63SM+12U+25FS 0,141 kg 0,268a 1,90 em maiores ganhos
estação da seca.
Jul.Nov. ND
1999
BB 62,6 20 92,9FT+3,6SO+2U+1,5SM 2 kg 0,589a 0,29 Moraes et al Suplementos com 20
mestiços 84,5FARR+12SO+2U+1,5SM 2 kg 0,530a 0,26 2002 podem ter farelo de t
HPB-Z c/ 85,8FT+10,7CA+2U+1,5SM 2 kg 0,620a 0,31 arroz como fontes en
280 kg 66,1FARR+30,5CA+2U+1,5SM 2 kg 0,606a 0,30 caroço de algodão ou
como fontes protéica
6/6 à 14000
5/10/01
BB 53-62 150 27M+15FS+16SFT+10U+1,3S+30CS 0,25 kg 0,095 0,38 Lopes et al A substituição do fare
novilhas 34,5M+7,5FS+16SFT+12,5U+1,3S+27,5CS 0,23 kg 0,028 0,12 2002 pela uréia não foi van
Nelore c/ 42M+16SFT+15U+1,3S+25CS 0,22 kg -0,009 -0,04
250 kg
16/6 à
7/10/01 7973
BD ND 200 Controle (pasto + SM) 0,087 kg -0,099 -- Lopes et al Provavelmente devid
bezerras 27M+15FS+20SFT+10U+1,6S+25CS 0,211 kg 0,0 -- 2002 consumo, não foram
23/6 à aneloradas33,4M+7,5FS+20SFT+11,1U+1,6S+25CS 0,205 kg - 0,078 0,38 diferenças no ganho d
20/10/99 (7-12 m) 39,7M+20SFT+12,3U+1,6S+25CS 0,169 kg - 0,063 0,37 Entretanto, o tratame
mais farelo de soja m
ND ganho dos animais.
BB + BR ND 208 Controle (pasto + SM) 0,081 kg 0,175b -- A suplementação foi
Ago-Out. bezerros 45M+15FS+10U+14,4SM+15,6CS 0,358 kg 0,308a 0,86 para aumentar o ganh
1998 Nelores 50M+7,5FS+12,5U+14,4SM+15,6CS 0,349 kg 0,313a 0,89 Lopes et al durante a seca. A sub
(56d) (15 m) 55M+15U+14,4SM+15,6CS 0,300 kg 0,283a 0,94 2002 do farelo de soja pela
afetou o desempenho
> 4500 animais.
BD 46 20 58,5M+40,3FA+1,2SM 4 kg 0,84ª 0,21 Moraes et al Suplementos para ani
mestiços 67,5M+30,1FA+1,2U+1,2SM 4 kg 0,78ª 0,19 2002 terminação durante a estação s
HPB-Z c/ 76,5M+19,9FA+2,4U+1,2SM 4 kg 0,97ª 0,24 podem conter 20% de PB e at
329 kg 85,5M+9,7FA+3,6U+1,2SM 4 kg 0,72ª 0,18 desta pode advir da uréia.
23/6 à 6500
18/9/01
Estação chuvosa – suplementos contendo uréia
PM 80 – 72 Controle (pasto + SM ) ND 0,673 -- Os autores formularam
110 novilhos 1,296MEL 1,29 kg 0,723 0,56 hipótese que no verão
3/11/60 Nelore c/ 1,296MEL.+0,081U 1,38 kg 0,705 0,51 Mott et al necessidade de aumen
à 385 kg 0,945EMM+0,069U 1,01 kg 0,643 0,63 1967 consumo de energia. A
18/5/61 testarem tal hipótese,
verificaram resposta p
ND com a suplementação
melaço.
BD 117 16 Controle (pasto + 0,079kg 1,16ª -- Paulino et Embora não tenham s
mestiços SM)75M+12,5U+12,5SM 0,49 kg 1,29ª 2,63 al 2002 verificadas diferenças
Set./01 HPB-Z c/ 75MDPS+12,5U+12,5SM 0,52 kg 1,38ª 2,65 tratamentos, a suplem
265 kg 75SR+12,5U+12,5SM 0,57 kg 1,16ª 2,03 durante o período das
promoveu ganhos de
à 4000 g/d.
Jan./02
BD 108 24 Controle (pasto + SM) 0,055kg 0,820a -- Zervoudakis Mesmo não sendo
mestiços 30M+50FS+10U+10SM 0,69 kg 0,950a 1,37 et al 2002 estatisticamente difer
Dez./00 HPB-Z c/ 50M+30FS+10U+10SM 0,69 kg 1,020a 1,48 relação aos animais c
172 kg 40FT+40FS+10U+10SM 0,66 kg 0,970a 1,47 os ganhos de peso do
suplementados foram
9220 superiores.
à
Fev./ 01
BD 81,3 28 Controle (pasto + SM) 0,054kg 0,385b -- Zervoudakis O fornecimento do su
mestiços 70M+15CS+15SM 0,44 kg 0,380b 0,86 et al 2002 energético não resulto
Mar./01 HPB-Z c/ 70M+15U+15SM 0,48 kg 0,45ab 0,93 melhor desempenho.
258 kg 35M+35FS+15U+15SM 0,48 kg 0,538a 1,11 evidente a necessidad
para aumentar os gan
à 11000 peso.
Maio/01
BD 40 Controle (pasto + SM) ND 0,751 -- Marin et al A suplementação ene
Novilhos 49,4FA+21,1U+29,6SM 0,25 kg 0,747 2,98 2002 melhorou o desempen
Jan. /01 61 Guzerá c/ 56,3PC+26,2FA+7,3U+10,2SM 0,75 kg 0,882 1,17 animais. Entretanto, o
232kg 72,2PC+18,2FA+4,4U+5,2SM 1,25 kg 0,863 0,69 consumos foram bast
84,32PC+7,9FA+3,32U+4,4SM 1,75 kg 0,953 0,54 díspares, criando um
à confundimento.
Mai./01 4198
BB +BR ND 260 Controle (pasto + SM ) 0,079kg 0,599ª -- Tomich et A suplementação não
bezerros 50M+5U+45SM 0,168 kg 0,628ª 3,74 al 2002 eficiente para aument
Nov. 97 Nelore de peso durante a épo
Mai./98 (15 m) águas.
> 3000
(168 d)
PM 80 – 72 Controle (pasto + SM ) ND 0,673 -- Os autores formularam
110 novilhos 1,296MEL 1,29 kg 0,723 0,56 hipótese que no verão
3/11/60 Nelore c/ 1,296MEL.+0,081U 1,38 kg 0,705 0,51 Mott et al necessidade de aumen
à 385 kg 0,945EMM+0,069U 1,01 kg 0,643 0,63 1967 consumo de energia. A
18/5/61 testarem tal hipótese,
verificaram resposta p
ND com a suplementação
melaço.
BD 117 16 Controle (pasto + SM) 0,079kg 1,16ª -- Paulino et Embora não tenham s
mestiços 75M+12,5U+12,5SM 0,49 kg 1,29ª 2,63 al 2002 verificadas diferenças
Set./01 HPB-Z c/ 75MDPS+12,5U+12,5SM 0,52 kg 1,38ª 2,65 tratamentos, a suplem
265 kg 75SR+12,5U+12,5SM 0,57 kg 1,16ª 2,03 durante o período das
promoveu ganhos de
à 4000 g/d.
Jan./02
BD 108 24 Controle (pasto + SM) 0,055kg 0,820a -- Zervoudakis Mesmo não sendo
mestiços 30M+50FS+10U+10SM 0,69 kg 0,950a 1,37 et al 2002 estatisticamente difer
Dez./00 HPB-Z c/ 50M+30FS+10U+10SM 0,69 kg 1,020a 1,48 relação aos animais c
172 kg 40FT+40FS+10U+10SM 0,66 kg 0,970a 1,47 os ganhos de peso do
suplementados foram
à 9220 superiores.
Fev./ 01
BD 81,3 28 Controle (pasto + SM) 0,054kg 0,385b -- Zervoudakis O fornecimento do su
mestiços 70M+15CS+15SM 0,44 kg 0,380b 0,86 et al 2002 energético não resulto
Mar./01 HPB-Z c/ 70M+15U+15SM 0,48 kg 0,45ab 0,93 melhor desempenho.
258 kg 35M+35FS+15U+15SM 0,48 kg 0,538a 1,11 evidente a necessidad
para aumentar os gan
à 11000 peso.
Maio/01
BD 40 Controle (pasto + ND 0,751 -- Marin et al A suplementação ene
Novilhos SM)49,4FA+21,1U+29,6SM 0,25 kg 0,747 2,98 2002 melhorou o desempen
Jan. /01 61 Guzerá c/ 56,3PC+26,2FA+7,3U+10,2SM 0,75 kg 0,882 1,17 animais. Entretanto, o
232kg 72,2PC+18,2FA+4,4U+5,2SM 1,25 kg 0,863 0,69 consumos foram bast
84,32PC+7,9FA+3,32U+4,4SM 1,75 kg 0,953 0,54 díspares, criando um
à confundimento.
Mai./01 4198
BB +BR ND 260 Controle (pasto + SM ) 0,079kg 0,599ª -- Tomich et A suplementação não
bezerros 0,168 3,74 al 2002 eficiente para aument
Nov. 97 Nelore 50M+5U+45SM kg 0,628ª de peso durante a épo
Mai./98 (15 m) águas.
> 3000
(168 d)
Estação seca e chuvosa – suplementos contendo uréia
PM 50 – 72 Controle (pasto + SM ) ND 0,405 -- Houve um aumento
110 novilhos 1,296MEL 1,29 kg 0,523 0,40 29 % no ganho de
14/7/60à Nelore c/ 1,296MEL+0,081U 1,38 kg 0,523 0,38 Mott et al animais suplement
18/5/61 ND 365 kg 0,945EMM+0,069U 1,01 kg 0,497 0,49 1967 pastagens, durante
(secas+águas).
BD ND 28 Controle (pasto + SM ) – secas 0,066 kg 0,299 -- Filho et al Devido as pequenas
Seca/00 bezerras Controle (pasto + SM ) - águas 0,087 kg 0,560 -- 2001 nos ganhos de peso
Água/01 ND St. 47,8M+16,2FB+15,6U+2S+15CS 0,203 kg 0,365 1,79 economicamente va
Gertrudis (supl.Seca) 0,298 kg 0,623 2,09 suplementação duran
c/ 195 kg 57M+16FB+0,5U+1,35S+24,3CS (supl. as águas.
Águas)
1
BB: Brachiaria brizantha; BD: Brachiaria decumbens; BR: Braquiaria ruziziensis; CA: caroço de algodão; C: calcário calcítico; CF: cam
frango; CS: cloreto de sódio; EMM: espiga de milho moída; FA: farelo de algodão; FAM: farelo de amendoim; FARR: farelo de arroz
fosfato bicálcico; FCO: farinha de carne e ossos; FO: farinha de ossos; FP: farinha de penas; FS: farelo de soja; FT: farelo de trigo;
grama estrela; GM: glútem de milho; HPB-Z: mestiço holandês/zebu; J: capim jaraguá; M: fubá de milho; MDPS: milho desintegrado
palha e sabugo; MEL: melaço em pó; ND: não descrito; PC: polpa de citros; PM: Panicum maximum; %PV: porcentagem do peso vi
rolão de milho; S: fonte de enxofre; SFT: super fosfato triplo; SM: suplemento mineral comercial; SO: soja grão; SR: sorgo grão moíd
uréia
Com a adoção do sistema de pastejo diferido durante o período seco, haverá grande
quantidade de forragem de menor valor nutritivo, suficiente para sobrevivência do
animal, que provavelmente se manterá ou perderá peso (Reis et al 1997). Nesta
situação, suplementos protéicos de baixo custo, que maximizem o consumo da forragem
disponível, são os mais recomendáveis.
Na época das chuvas, seria conveniente suplementar com fontes protéicas de menor
degradabilidade ruminal, mesmo para animais pastejando forragens com altos níveis de
proteína. Nesse tipo de suplementação, os animais podem ganhar ao redor de 0,9 kg d -1
(Zervoudakis et al 1999, Marin et al 2002, Prohmann et al 2002). Uma discussão
importante relacionada à suplementação, durante a estação chuvosa, diz respeito à
suplementação energética, a qual poderia melhorar a utilização da proteína do pasto,
especialmente, quando esta apresentasse elevada degradação ruminal, aumentando,
dessa forma, o crescimento microbiano e o suprimento de proteína microbiana para o
intestino delgado.
Deve-se ter em mente que o ganho de peso de animais suplementados sempre atenderá à
lei de Mitscherlich; isto é, respostas não lineares com ganhos decrescentes, à medida
que o consumo de matéria seca ou proteína dos suplementos aumentar (Tabela 4 e
Figura 1).
Tabela 4. Consumo de matéria seca (MS) e proteína bruta (PB) do suplemento e ganho médio diário
(GMD) de animais recebendo diferentes tipos de suplementos
Figura 2. Relação entre o consumo de proteína bruta (PB) do suplemento e o ganho médio diário (GMD)
de animais recebendo diferentes tipos de suplementos
Em sistemas de pastejo, cabe ao pasto suprir a maior parte dos nutrientes necessários
para satisfazer às exigências nutricionais dos animais. Com uma adequada
disponibilidade de pasto, o desempenho animal será o resultado da complexa interação
entre a composição química, a digestibilidade da matéria orgânica e o consumo do pasto
pelo animal.
O consumo excessivo pode ser evitado começando com altos níveis de sal (50:50 ou até
60:40 de sal:concentrado) e, depois, reduzindo este nível para se obter o consumo
desejado (Haddad e Castro 1998). Os grãos precisam ser moídos e misturados com sal
de granulometria semelhante, pois isto melhora a homogeneização e, conseqüentemente,
previne o consumo excessivo.
Tabela 5. Consumo diário de água pelas bezerras mestiças leiteiras ingerindo 15 ou 75 g d-1 de
NaCl contidas em 1 kg de suplemento protéico-energético, fornecido 3 vezes ao dia
Consumo de água (litrod-1)
Consumo 17/3/02 5/4/02 20/4/02 médi Erro % %
de NaCl a padrão dia noite
T1 = 37,2 T = 34,5 T = 35,2
o o o
C C C
-1
15 g d 18,8 9,7 19,2 15,9 5,4 80,1 19,9
75 g d-1 26,0 23,8 25,2 25,1 1,2 77,7 22,3
Fonte: Ronchi et al 2002
1–
Temperatura ambiente às 15 horas
Assumindo que os principais elementos minerais carentes nas pastagens brasileiras são
o P, Na, Cu, Co e Zn, as seguintes simulações de consumo de minerais podem ser feitas
a partir dos dados de pesquisa já publicados no Brasil (Tabela 8). Os consumos foram
calculados sem considerar a ingestão de minerais advindos do sal mineral comercial
contido nesses suplementos; ou seja, apenas a ingestão de macro e microminerais
contidos nos ingredientes protéico-energéticos, considerando os valores médios da
Tabela 7.
Embora muita ênfase seja dada aos impactos benéficos da suplementação protéico-
energética sobre o ganho de peso ou os aspectos reprodutivos do rebanho, pouca ou
nenhuma atenção vem sendo dada à possibilidade da redução do custo da
suplementação fosfórica e também de outros minerais.
Quando os consumos dos minerais são descritos em função das exigências desses
elementos, fica evidente que o requerimento de P é o mais atendido pela ingestão dos
ingredientes protéico-energéticos (Tabela 8). Quando os suplementos contêm farelo de
trigo, há uma porcentagem maior do requerimento de P atendida pela suplementação
(Tabela 8). Isso implica que a composição do sal mineral a ser incorporado nos
suplementos poderá conter menos P do que a usualmente verificada no mercado (60 -
120 g P kg-1).
Se a ingestão de MS for de 2,3 % do peso vivo, um animal com 230 kg comerá 5,3
kgMS d-1. Assumindo um valor de 0,11 % de P na MS do pasto (valor considerado
crítico), esse animal consumirá 5,8 gP d-1 que, juntamente com o P ingerido apenas dos
ingredientes protéico-energéticos utilizados nos estudos de Ronchi et al (2002),
Zevourdakis et al (2002) e Teixeira, (2003), totalizará, respectivamente, 9,8, 10,3 e
14,0 gP d-1 (Tabela 8). Tais valores praticamente suprem a exigência de fósforo deste
animal. Nestes casos e em outros similares, a suplementação fosfórica advinda de um
suplemento mineral comercial seria desnecessária. Em situações onde a ingestão de
suplementos contendo farelo de trigo, farelo de arroz, farinha de peixe ou farelo de
algodão, for superior a 500 g d-1, os suplementos não precisariam conter uma mistura
mineral comercial possuindo P; apenas deveriam conter NaCl (como controlador do
consumo voluntário) associado a algum outro elemento mineral julgado necessário,
após ter-se informações sobre o histórico de deficiências minerais na fazenda, realizar-
se o exame clínico do rebanho e interpretar análises de forragens. É importante lembrar
que os resultados de análises de pastagens servem apenas como informação
complementar junto ao processo de tomada de decisão sobre a suplementação, ou não,
de um dado elemento mineral (Tokarnia et al 2000).
Tabela 8. Consumo diário de P, Cu, Co e Zn contidos apenas nos ingredientes protéico-energéticos e % da exigência
atendida pelo consumo desses elementos
Consumo Consumo Consumo Consumo Consumo de Zn
Autor Suplemento do de P de Cu de Co (mg d-1)
Suplemento (g d-1) (mg d-1) (mg d-1)
(g d-1)
Carvalho Filho 32M+30FS+3U+21CS+3MEL 720 2,1 4,79 0,106 16,7
2001
Ronchi et al 25FT+20M+15F 742 4,0 5,88 0,123 36,4
2002 S+15FA+20CS+5SM
Zevourdakis et 40FT+40FS+10U+10SM 660 4,5 6,86 0,061 40,9
al 2002
Teixeira 2003 20M+42FT+18FP+10CS 600 8,2 4,59 0,191 53,1
Exigências de um animal c/ 230 kg ganhando 450 g d-1
Considerações finais
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