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ATUALIDADES 2018: RETROSPECTIVA DO PRIMEIRO SEMESTRE

Hoje, você vai descobrir quais foram os principais acontecimentos políticos no mundo, nos primeiros meses
de 2018. Sim, é verdade que o tempo passou voando e muita coisa aconteceu! Pensando nisso, preparamos
esta viagem pelas atualidades de 2018, uma parceria do Politize! com a Geekie. Vamos juntos voltar no
tempo e conferir como foi o primeiro semestre? Continue para descobrir o primeiro destino…

1) ARMAS QUÍMICAS E GUERRA CIVIL NA SÍRIA


Voltamos no tempo e estamos em uma sexta-feira à noite. A Casa Branca anuncia que o governo dos EUA
enviou mísseis aéreos a estabelecimentos de pesquisa e produção de armas químicas na Síria, com apoio da
França e da Inglaterra. Estamos em 13 de abril de 2018 e ainda há uma guerra civil no país. O que causou essa
resposta militar foi um ataque químico – com cloro e sarin – em uma cidade ocupada por rebeldes sírios
contrários ao ditador Bashar al-Assad. Essas armas químicas se espalham pelo ar e são absorvidas pela
boca, pele ou nariz. Por isso, uma arma química é qualquer substância tóxica que causa reações em organismos
vivos e resulta em mortes ou lesões permanentes. Bashar e o governo russo negam participação em tal crime
de guerracontra a própria população.
Hoje, a guerra civil na Síria é a maior crise humanitária do século XXI. Estima-se que o conflito vitimou 400
mil pessoas e 11 milhões foram obrigadas a se deslocar dentro da Síria. Com a economia em frangalhos, quase
80% dos sírios vivem abaixo da linha de pobreza. Como começou tudo isso? Em março de 2011, um grupo
de crianças em Daraa, no sul do país, pichou frases com críticas ao governo e foi preso. De início,
simpatizantes dos que se rebelaram contra o governo começaram a pegar em armas – primeiro para se defender
e depois para expulsar as forças de segurança de suas regiões. Esse levante de pessoas nas ruas, lutando
por democracia, faz parte de um movimento chamado Primavera Árabe e culminou no início da guerra civil
na Síria.
Leia a história completa em a guerra civil na Síria.

2) 70 ANOS DO ESTADO DE ISRAEL E A INAUGURAÇÃO DA EMBAIXADA


AMERICANA EM JERUSALÉM
Você sabia que Jerusalém é um território em disputa há séculos, por ser uma terra sagrada para judeus, árabes
e cristãos? Só que, quando a Organização das Nações Unidas fundou o Estado de Israel e propôs a divisão
desse território sagrado, a ideia não foi bem aceita pelo povo palestino. Isso gerou um conflito armado em
1948, no qual Israel ocupou terras e estendeu suas fronteiras. Assim, a rivalidade se consolidou. Lá para 1967,
na “Guerra dos Seis Dias”, Israel ocupou totalmente a região sem autorização da ONU, com o objetivo de
firmar sua presença em Jerusalém e estabelecê-la como capital. Essa ocupação foi criticada pela maioria das
nações e por isso nenhum país mantinha sua embaixada em Jerusalém, a Cidade Santa – para não agravar a
tensão entre os povos, é claro.
No dia 14 de maio, em homenagem aos 70 anos do Estado de Israel, os Estados Unidos transferiram a sua
embaixada de Tel Aviv para Jerusalém, desencadeando diversos protestos que levaram à morte de mais de
50 pessoas na Faixa de Gaza. Como transferir a embaixada significa reconhecer que Jerusalém é a capital de
Israel, a decisão de Donald Trump foi duramente criticada pela Autoridade Palestina, pela ONU, por diversos
países e até mesmo pelo Papa Francisco. Segundo os críticos dessa mudança, a decisão é irresponsável e
atrapalha as negociações de paz na região.

3) NEGOCIAÇÕES E REAPROXIMAÇÃO DAS COREIAS


Outro contexto histórico, cujo futuro pode ser influenciado pelos Estados Unidos, é o conflito entre as
Coreias do Norte e do Sul. Embora o tema seja super atual, a tensão mais recente aconteceu de 2006 a 2017,
quando o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, fez constantes testes nucleares e paradas militares para
mostrar seu armamento. O país tem investido em tecnologia para desenvolver armas nucleares e mísseis,
resultando em tensões diplomáticas e militares no leste da Ásia. Uma dessas tensões teve como ápice
as ameaças de Trump, que considerava o uso de força militar para interromper o desenvolvimento nuclear
da região. Inclusive, chegou a deslocar tropas e submarinos para as fronteiras norte-coreanas, com permissão
da aliada Coreia do Sul. Será que a paz chegará à península coreana?
Em abril de 2018, um encontro histórico aconteceu na zona desmilitarizada: os líderes da Coreia do Norte e
Coreia do Sul se reuniram e anunciaram um esforço conjunto para desnuclearizar a península e concluir,
oficialmente, a Guerra da Coreia. Além disso, queriam negociar uma possível conversa com o presidente
Trump. Incrível, certo? A proposta de um diálogo amigável foi aceita imediatamente pelos Estados Unidos,
mas o encontro agendado entre Trump e Kim Jong-un, para 12 de junho em Singapura, foi adiado.
Enquanto aguardamos os próximos capítulos, vamos conhecer a História da península? Desvende a Coreia da
Norte.

4) SAÍDA DOS EUA DO ACORDO NUCLEAR IRANIANO E O AFASTAMENTO DA


EUROPA COM OS EUA
Além da influência dos Estados Unidos no acordo de paz entre as Coreias, há um outro acordo internacional
que foi bem noticiado: em maio de 2018, o presidente Trump anunciou a saída do país do acordo nuclear com
o Irã. Essa medida, aliás, tinha sido uma das propostas de campanha do presidente. Desde aquela época,
Trump chamava o acordo nuclear com o Irã de catastrófico, desastroso e insano. Esse acordo havia sido
firmado em 2015 entre Irã, Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido, China e Rússia. O acordo
impõe limites ao programa nuclear de Teerã e, para equilibrar os dois lados, algumas das sanções
econômicas impostas ao país foram amenizadas.
Por essa e outras razões, Trump disse que não acredita na força do acordo em frear uma bomba nuclear no Irã
e que, se ele propusesse outro acordo, haveria uma corrida pelas bombas nucleares no Oriente Médio. A sua
decisão em retirar os Estados Unidos do acordo influenciou negativamente a relação com alguns dos seus
principais aliados europeus, como França, Alemanha e Reino Unido. Parte do descontentamento dos países
europeus ocorre porque, desde que foram aliviadas algumas sanções econômicas no Irã, o continente passou
a ter mais relações comerciais com o país. Segundo a revista “Foreign Affairs”, entre 2015 e 2017, as
importações europeias aumentaram quase 800%, principalmente com a compra de petróleo.

O presidente Trump elaborou uma série de exigências que o Irã deveria seguir, caso tenha outro acordo.
Algumas exigências são:
 os iranianos devem revelar seus segredos nucleares;
 devem desistir da produção de mísseis balísticos;
 libertar os prisioneiros norte-americanos e de países aliados;
 deixar de apoiar alguns grupos terroristas.
De acordo com especialistas e com as partes envolvidas no acordo original, as exigências dos Estados Unidos
são excessivas e não abrem portas para uma nova negociação.

5) MUDANÇA DE LIDERANÇA EM CUBA


Após quase 60 anos de uma Cuba liderada pelos irmãos Castro, 2018 trouxe uma mudança significativa na
presidência da ilha: eleito com 99,83% dos votos na Assembleia Nacional de 19 de abril, o novo presidente
é Miguel Díaz-Canel. Pela primeira vez desde a Revolução Cubana, a ilha tem um presidente civil, sem
histórico militar nem participação na revolução de 1959. Embora o novo líder seja engenheiro, professor
universitário e progressista em temas como acesso à internet e direitos dos homossexuais, o foco do governo
estará nas reformas econômicas e constitucionais pedidas pela população. Essas reformas buscam a
atualização de uma economia estagnada e predominantemente estatal. Hoje, a ilha depende muito de
importações – o que encarece a comida, por exemplo – e de aliados políticos que se encontram em crise, como
a Venezuela. Mas por que Cuba está tão isolada no mundo?
A ilha passou por uma revolução em 1959 e, durante a mudança de poder, o país migrou do capitalismo para
o socialismo, o que provocou sanções econômicas de diversos países. Desde então, há somente um partido no
país: o Partido Comunista Cubano. Enquanto Fidel seguiu por seis mandatos, seu irmão Raúl reduziu
a reeleição para apenas dois mandatos de cinco anos cada. Isso impediu a reeleição do antigo presidente e
abriu o caminho para que novas pessoas chegassem ao poder. Hoje em dia, por exemplo, a eleição
presidencial ocorre de maneira indireta, por meio da escolha de um candidato entre os 605 deputados do
Parlamento e da votação pelos 31 membros do Conselho do Estado. Apesar dessas pequenas mudanças, o
sistema socialista segue bem estabelecido na ilha.
6) INSTABILIDADE ECONÔMICA DA ARGENTINA
Em maio de 2018, o presidente da Argentina, Mauricio Macri, anunciou à população que iria pedir um
resgate financeiro ao Fundo Monetário Internacional, o FMI. O pedido de empréstimo é de 30 bilhões de
dólares e contraria o que o Macri prometeu em sua campanha presidencial, assim como declarações de seu
Ministro da Fazenda, que prometeu o não regresso da Argentina ao FMI.
Pode parecer estranho que esse empréstimo seja tão significativo à população da Argentina, mas o histórico
do país com crises econômicas é extenso e explica a preocupação. Há 15 anos a Argentina não recorria ao
FMI, mas a situação financeira do país é preocupante. A economia argentina é bastante dependente da variação
do dólar e, com os seus recentes aumentos, o governo subiu a taxa de juros de 22% para 40%. O aumento dos
juros, a desvalorização do peso – a moeda argentina – e a inflação tornam a situação da Argentina bastante
preocupante.
O FMI esteve presente em todas as crises econômicas na Argentina, que correm de maneira cíclica. O primeiro
empréstimo foi em 1957, durante um governo militar. Nos anos de 1990, no governo de Carlos Menem, que
privatizou empresas estatais e buscou a liberalização da economia, o governo decidiu atrelar o valor do peso
ao dólar. Atrelar o valor da moeda argentina ao dólar deu certo por um tempo, mas logo houve um pedido de
empréstimo ao Fundo. Portanto, esse histórico argentino de crises financeiras e a atual crise são motivos para
se ficar de olho na Argentina, nosso país vizinho.

Saiba também: a ditadura argentina e as mães da praça de maio

7) DOCUMENTOS DA CIA SOBRE A DITADURA BRASILEIRA


No dia 10 de maio, um professor de relações internacionais da FGV, Matias Spektor, revelou nas redes sociais
a existência de um memorando da CIA, agência de inteligência dos Estados Unidos, com informações até
então desconhecidas sobre a ditadura brasileira. O memorando relata uma reunião de militares que ocorreu
no dia 30 de março de 1974. Um desses militares era Ernesto Geisel, que havia assumido a presidência do país
duas semanas antes. Durante a reunião, foram relatadas ao presidente as ações tomadas contra “subversivos
perigosos”. Segundo o militar que fazia o relato, 104 pessoas assim classificadas teriam sido executadas no
ano de 1973. O então presidente se questionou sobre os perigos dessa política e disse que pensaria sobre o
assunto durante o final de semana. No dia 1º de abril, ele autoriza essa política, mas solicita que apenas os
“subversivos mais perigosos” fossem executados.
Já se sabia que os militares estavam envolvidos com perseguições políticas e execuções durante a ditadura,
porém esse documento revela, pela primeira vez, que elas eram tratadas como políticas de Estado e
autorizadas pelo alto escalão do governo. Essa revelação mostra a brutalidade do regime ditatorial, pois as
execuções são proibidas pela legislação brasileira e por acordos internacionais que o Brasil já havia assinado
à época. É raro, inclusive, casos no mundo em que um presidente autoriza uma política como essa. Não se
sabe como os Estados Unidos tiveram acesso a essas informações. Segundo levantamento da Comissão
Nacional da Verdade, que investiga a violação dos direitos humanos no período, 89 pessoas morreram ou
desapareceram após 1º de abril de 1974. Já segundo o exército, os documentos que poderiam comprovar a
veracidade desse memorando já foram destruídos de acordo com as normas existentes à época.
Entenda: a tortura como ferramenta do regime militar

8) PROTESTO DOS CAMINHONEIROS E O PREÇO DA GASOLINA


Em maio de 2018, uma greve levou à paralisação do transporte rodoviário no Brasil: é a greve dos
caminhoneiros, articulada por meio das redes sociais, em especial o aplicativo de mensagens chamado
WhatsApp. Em poucos dias, a falta de abastecimento de combustível e de mercadorias – como alimentos e
remédios – esvaziou as ruas e instaurou uma sensação de crise no país. Embora o direito à greve seja legítimo
no Brasil, há suspeitas de que o movimento seja, na verdade, um locaute – ou seja, a greve foi articulada por
empresários e não pelos trabalhadores, o que é ilegal. Em foco, está o aumento do preço da gasolina e do
diesel, que estaria encarecendo as entregas e prejudicando os caminhoneiros. Mas não foi sempre assim? Bem,
faz um ano que algo mudou na política de regulação desse preço.
Em julho de 2017, a política de preços da Petrobras foi alterada. Até então, a Petrobras tinha certo poder de
determinar o preço que seria cobrado por litro de combustível, pois pagava do próprio bolso parte desse preço,
a fim de controlar e manter a competitividade do setor rodoviário no Brasil. E o que mudou? A Petrobras
começou a repassar a oscilação dos preços do mercado internacional para o mercado nacional. Assim, hoje, o
preço da gasolina e do diesel são determinados pelo preço do barril de petróleo no mercado internacional e
pela variação do dólar. Essa mudança teve como principal consequência a perda do controle de parte do
preço do combustível, já que a situação se agravou com a alta do dólar e do petróleo. Isso aumentou o preço
do transporte e do escoamento de produtos que se concentra 60% nas rodovias, segundo a Confederação
Nacional do Transporte (CNT).

) 30 ANOS DE CONSTITUIÇÃO CIDADÃ E ELEIÇÕES 2018


Comemoramos em 2018 os 30 anos da nossa Constituição Federal, promulgada em 1988. A história dessa
Constituição é interessante, pois ela celebra a conquista de diversos direitos que antes os brasileiros não
tinham. Como se sabe, houve uma ditadura militar no Brasil entre 1964 e 1985. Depois de manifestações
populares reivindicando eleições diretas, o que acabou não acontecendo, o próximo passo para a democracia
foi a criação de uma Assembleia Constituinte, uma comissão de especialistas que criaria a Constituição
Federal.
E você sabe o que é uma Constituição, afinal? Confira todas as Constituições do Brasil!
Em 2018, teremos eleições gerais, isto é, para os cargos de Presidente, Deputados Federais e
Estaduais, Senadores e Governadores. A responsabilidade confiada ao cidadão com essas escolhas também é
fruto da Constituição e pode ser um momento positivo ao exercício da cidadania. Por isso, aconselhamos que
você entenda bem como funcionam as nossas eleições, o sistema proporcional e majoritário, as funções
dos cargos eletivos em disputa, e também que vá atrás de todo o histórico dos seus candidatos. Isso tudo fará
com que você, cidadão, tenha um voto muito consciente e do qual terá orgulho nos próximos 4 anos!

2. Incêndio no Museu Nacional

No dia 2 de setembro de 2018, um incêndio destruiu o Museu Nacional, no Rio de Janeiro. O museu abrigava
20 milhões de peças entre as quais o crânio de Luzia, o fóssil humano mais antigo das Américas.
A instituição, ligada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), dedicava-se à história natural e à
antropologia. Da mesma forma, abrigava cursos de pós-graduação, fomentando a pesquisa científica.
Além disso, o prédio tinha um valor histórico, pois foi residência de Dom João VI, da família imperial
brasileira e foi sede da primeira assembleia constituinte do país. Chamado de Palácio de São Cristóvão foi
aberto como museu em 1918.
O acervo era constituído por fósseis de dinossauros, inúmeros animais empalhados da fauna brasileira,
meteoritos,minerais, etc. Da mesma forma, havia peças como as múmias egípcias doadas por Dom Pedro II e
a coleção arqueológica trazida pela Imperatriz Teresa Cristina.
O combate ao incêndio foi dificultado pela falta de água nos hidrantes próximos ao museu e os bombeiros
tiveram que bombear água do lago da Quinta da Boa Vista.
As investigações para averiguar as causas do incêndio seguem em aberto. Entretanto, a falta de conservação
e as falhas no sistema de anti-incêndio cooperaram para que esta tragédia acontecesse.

GREVE DOS CAMIONEIROS


A greve dos caminhoneiros foi a paralisação dos motoristas de caminhão ocorrida do dia 17 de maio a 1º de
junho de 2018.
Os grevistas pediam o fim do aumento do diesel, isenção de pedágio de eixos suspensos (caminhões sem
carga) e tabelamento dos fretes.
Como o Brasil é um dos países que mais depende do transporte rodoviário para fazer circular produtos, a greve
provocou desabastecimento em várias cidades. Duas capitais brasileiras, São Paulo e Porto Alegre, declararam
estado de emergência.
Diante do impasse, o presidente Michel Temer anunciou que usaria o Exército para desbloquear as estradas.
Também comunica sobre as multas que seriam aplicadas caso os caminhoneiros não voltassem ao trabalho.
A greve dos caminhoneiros conseguiu o apoio dos pré-candidatos à presidência da República. Estes viram no
acontecimento uma oportunidade de criticar o governo Temer.
Após 15 dias do fim da greve, os caminhoneiros conseguiram a redução de dez por cento no preço do diesel
até janeiro de 2019. Por sua vez, os governos estaduais reduziram os pedágios para caminhões sem eixo.
Quanto ao tabelamento do frete, ficou difícil elaborar uma proposta que agradasse a todas as partes envolvidas
e este não saiu do papel.
PRISÃO DO LULA
Em julho de 2017, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado na Operação Lava Jato. Trata-se
de uma ocorrência inédita na história do Brasil, uma vez que nenhum ex-presidente da república havia sido
condenado antes. A pena inicial era de 9 anos e 6 meses de prisão.
A acusação decorre do recebimento de um apartamento triplex no Guarujá da Construtora OAS, S.A. como
propina em troca de contratos com a Petrobras e da nomeação de diretores que favoreciam a empresa.
Em janeiro de 2018, Lula viu sua condenação aumentada para 12 anos e 1 mês, após o tribunal tê-lo julgado
em segunda instância pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Em 7 de abril de 2018, Lula entrou na prisão e cumpre pena na cidade de Curitiba/PR.

REFORMA TRABALHISTA
No dia 11 de novembro de 2017, entrou em vigor a reforma trabalhista, cujo projeto de lei havia sido
sancionado em julho pelo presidente Temer. As principais alterações consideram que:
 Férias: podem ser divididas em até 3 vezes (antes havia a possibilidade de serem divididas em até 2 vezes);
 Jornada de trabalho: até 12 horas diárias (antes, 8);
 Grávidas e lactantes: podem trabalhar em locais que apresentem graus médio e leve de insalubridade (antes
estavam proibidas dessa condição);
 Tempo de deslocação: o tempo gasto para chegar ao trabalho por aqueles que têm dificuldades com meios de
transporte em decorrência da falta de acesso não é contado como hora de trabalho (antes era).

MOBILIDADE URBANA
O tema mobilidade urbana esteve em discussão em 2017 e continua em 2018. Isso porque o aumento da
população leva à crescente dificuldade de deslocamento nas grandes cidades brasileiras e, em consequência,
resulta em um grande desafio de gestão pública.
Dentre outros fatores, a qualidade do transporte coletivo leva ao uso preferencial dos transportes individuais.
Essa atitude reverte em congestionamentos frequentes e aumenta a poluição no país.
Ao passo que o índice populacional aumenta, o registro de veículos também aumenta, chegando a existir 1
carro por cada 1,8 habitante em Curitiba. Essa é a capital com mais carros do Brasil.
Uma das soluções apresentadas é o rodízio, o qual é adotado em São Paulo. Nessa cidade, conforme o final
das placas, há um dia da semana (em horários determinados) em que carros e caminhões não podem circular.
Além do rodízio, a deslocação por meio de bicicletas ou por transportes públicos, são outras medidas que
visam atenuar essa situação.

LAVA JATO
A operação Lava Jato é o maior escândalo de lavagem e desvio de dinheiro da história brasileira. Com ela,
caiu a credibilidade internacional do Brasil. Ela envolve políticos, grandes empreiteiros e aquela que é uma
das maiores petrolíferas do mundo e também a maior empresa estatal do Brasil, a Petrobras.
As empreiteiras combinavam os preços das obras simulando uma concorrência real. Isso fez com que as
organizações envolvidas enriquecessem e, em contrapartida, resultou num grande prejuízo aos cofres públicos.
Descoberta em março de 2014, as investigações continuaram em 2017, ano que surge entre os investigados o
nome do presidente Michel Temer. Seguem em 2018 e não tem data para terminar.

MORTE OLAVO BILAC


Em 2018, completa-se 100 anos da morte do autor do Hino à Bandeira e um dos escritores mais importantes
do Parnasianismo no Brasil.
Olavo Bilac é conhecido como "Príncipe dos Poetas Brasileiros", título que recebeu em 1907. Além disso, é
membro fundador da Academia Brasileira de Letras e patrono do serviço militar.
Defensor da obrigatoriedade do serviço militar, com outros intelectuais, fundou a Liga da Defesa Nacional.
Tendo em conta o seu ideal cívico, o Dia do Reservista é comemorado no dia do seu nascimento, 16 de
dezembro.

OPERAÇÃO CARNE FRACA


A operação Carne Fraca começou em março de 2017. Nela, grandes empresas brasileiras do ramo de carnes
são investigadas pelo crime de adulteração de seus produtos, lavagem de dinheiro e fraudes de laudos técnicos,
dentre outras irregularidades.
O Brasil é um dos maiores produtores de carne do mundo. Segundo a investigação, a carne vendida em
território nacional ou exportada para outros países não era própria para consumo.
Passando por licenças e fiscalizações irregulares, as carnes eram submetidas a substâncias químicas que davam
à carne vencida o aspecto de carne fresca. Além disso, para que ela pesasse mais, água era injetada nas peças
de carne.
Em dezembro de 2017, o veterinário Flávio Cassou declarou que o deputado federal Sérgio Souza (PMDB-
PR) recebia uma mesada de R$ 20 mil do esquema.
As investigações continuam em 2018 quando a Polícia Federal começou averiguar os esquemas de fraudes
que as empresas faziam ao Ministério da Agricultura.

INTOLERÂNCIA
A intolerância tem sido um assunto constante quando se fala do mundo, especialmente no que respeita
à xenofobia. Acontece que no Brasil a intolerância tem aumentado largamente em vários campos, passando
de forma despercebida por alguns.
Não só a intolerância racial ou sexual, como a intolerância religiosa tem crescido no País. Ao passo que a
diversidade religiosa aumenta, também aumenta esse tipo de discriminação entre os brasileiros.
Por isso, desde 2007, há um dia dedicado a esse tipo de intolerância - Dia Nacional de Combate à Intolerância
Religiosa.

CRISE ECONOMICA
O governo conseguiu driblar a crise mundial a partir de 2008, no entanto, não foi capaz de manter as medidas
tomadas, que estimulavam o consumo no Brasil. Isto provocou um grande desequilíbrio nas contas públicas.
Além de tudo, a situação é agravada pela desconfiança no Brasil pelos investidores externos, opor conta dos
sucessivos escândalos de corrupção.
Para tentar salvar a situação, uma das propostas do governo anunciada em 2017 é a privatização de cerca de
57 estatais, dentre as quais da Eletrobras - Centrais Elétricas Brasileiras S.A., que tem sede no Rio de Janeiro.
No pacote ainda está incluída a privatização da Casa da Moeda.
Congonhas, o aeroporto doméstico da cidade de São Paulo, que estava incluído no pacote de privatizações,
foi retirado da lista.
Em 2018, a crise continuou castigando o Brasil e se somou a crise política devido aos altos índices de rejeição
do presidente Michel Temer.

REFORMA POLÍTICA
A reforma política está em análise. A proposta contempla mudança no sistema eleitoral, o fim das coligações
partidárias, o financiamento das campanhas eleitorais, entre outros.
Igualmente a adoção do voto distrital. Este sistema acabaria com a eleição de deputados pelo sistema
proporcional, que faz com que os mais votados de um partido elejam os menos votados. Assim, seriam eleitos
apenas os mais votados.
Outra ideia é criar um fundo eleitoral destinado às campanhas. Na sequência, os horários eleitorais deixariam
de ser transmitidos pela tv e pela rádio, sendo realocados para meios publicitários menos dispendiosos.
Na proposta ainda são citadas a adoção do voto facultativo, bem como a mudança do sistema de governo,
de Presidencialismo para Parlamentarismo.

REBELIÕES
No início de 2018, no dia 1.º de janeiro, uma rebelião causou nove mortes numa penitenciária no estado de
Goiás.
Mais tarde, em abril de 2018, vinte e duas pessoas morreram enquanto era realizada um tentativa de fuga no
Centro de Recuperação do Pará, no complexo de Santa Isabel, região da grande Belém.
A situação levanta, mais uma vez, a discussão para o problema das condições e superlotação das penitenciárias
no Brasil.
O Brasil é o país que tem a 4.ª maior população carcerária do mundo. Com mais de 600 mil presos, mais de
200 mil aguardam por julgamento. O número de vagas, no entanto, revela que há um déficit de 250 mil vagas,
conforme dados de 2014.

ESTUPRO
O aumento no número de estupros no Brasil tem estado em discussão. Segundo dados divulgados pelo Fórum
Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), 45 460 pessoas foram vítimas de estupro no nosso país em 2015. A
maior parte são crianças e adolescentes, vítimas de pessoas conhecidas por elas, inclusivamente parentes.
Em função desses dados, há muita discussão em torno do que se chama “cultura do estupro”, que é o fato de
delegar a culpa da agressão à própria vítima.
Grande parte das pessoas acredita, por exemplo, que em muitas situações a vítima se expõe exibindo roupas
que despertam a sensualidade.
O Atlas da Violência, publicado em 2018, revelou que as maiores vítimas da violência sexual são as crianças,
pois 50% do crimes foram praticados em menores de 13 anos de idade.

BULLYING
De acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2015, um a cada dez estudantes,
é vítima de bullying no Brasil.
O bullying é a pressão psicológica ou atos de violência sofridos por colegas na escola. Esse tipo de atitude
decorre principalmente em consequência da aparência física, classe social, cor da pele e preferência sexual.
Humilhados com frequência, os estudantes têm a tendência de se deixar intimidar, sofrendo calados por
vergonha. Isso leva à desmotivação e redução no rendimento escolar. Há também muitos casos recentes em
que os adolescentes cometem o suicídio, o que torna o assunto ainda mais importante para as pessoas.

COTAS
O debate sobre as cotas tem estado em cima da mesa desde que a então presidente Dilma Rousseff sancionou
o projeto de lei das cotas.
De acordo com a lei, uma percentagem das vagas no ensino superior devem ser reservadas para os alunos
vindos da rede pública e para negros, pardos ou indígenas.
A USP anunciou a sua adesão ao sistema no seu concurso de vestibular 2018.

Atualidades no Mundo
1. Donald Trump
As polêmicas acompanharam o presidente americano Donald Trump no ano de 2018.
Em junho de 2018, uma lei dos anos 50, previa a separação de pais e filhos de imigrantes sem documentos.
Esta norma nunca havia sido posta em prática e as imagens de crianças em jaulas levantaram uma onda de
protestos pelo mundo. Dias depois, o presidente Trump revogou a lei.
No campo econômico, Trump criticou fortemente a União Europeia e ameaçou aumentar vários impostos de
produtos vindos deste bloco econômico.Também se mostrou favorável ao Brexit e elogiou aqueles que
defendem uma saída da UE de maneira dura.
Continua a polêmica em torno a uma possível ingerência russa durante a campanha presidencial. Em julho de
2018, o FBI acusou 12 agentes russos de atacarem o sistema informático americano.
Um mês depois, em 16 de julho de 2018, houve uma reunião bilateral entre o presidente russo Vladimir Putin e
Trump. Para o espanto dos americanos, Donald Trump declarou que os russos não tinham feito nenhuma
interferência.
O presidente americano enfrentou críticas por todos os lados, inclusive dos seus aliados. Afinal, as
investigações das agências de inteligência americana seguem em curso e nada ainda foi provado.
VEJA TAMBÉM: Governo Trump

2. Coreia do Norte
Em 2016 a Coreia do Norte voltou a ameaçar os EUA com o seu programa nuclear.
Isto seria a resposta norte-coreana às sanções impostas pelo Conselho de Segurança da Organização das
Nações Unidas (ONU) contra o país liderado por Kim Jong-un.
Além dos EUA, a Coreia também se manifesta contra o Japão, aliado americano.
A Coreia do Norte realizou seu sexto teste nuclear no dia 3 de setembro de 2017. Tendo sido o mais potente
realizado, sua força equivale a 16 vezes a da primeira bomba atômica da história e que destruiu a cidade de
Hiroshima.
No primeiro dia do ano de 2018, o líder coreano ameaça os EUA anunciando que o botão nuclear fica na sua
mesa.
Diante desta retórica de guerra, o mundo se alegrou com o encontro entre o presidente da Coreia do Sul e da
Coreia do Norte, em 27 de abril de 2018. Realizado na zona desmilitarizada entre os dois países, a reunião
ainda contou com o simbólico gesto do presidente sul-coreano pisar em solo norte-coreano.
Mais tarde, o presidente Donald Trump se encontrou em Singapura com o Kim Jong-un, em 12 de junho de
2018. Apesar de nada concreto ter ficado decidido neste evento, a reunião abriu caminho para conversas
diplomáticas entre os países.
VEJA TAMBÉM: Conflito entre Estados Unidos e Coreia do Norte

3. Guerra na Síria
A Guerra na Síria teve início em 2011 dentro do contexto da "primavera árabe", cujo objetivo era derrubar
governos não-democráticos na região. Desde então, forças do governo lutam contra os "rebeldes".
Aproveitando a instabilidade, o Estado Islâmico aproveitou para ocupar algumas zonas do país, mas foi
rechaçado.
A comunidade internacional observa e interfere com cautela, pois ao contrário de outros países da região, a
Síria tem um aliando de peso: a Rússia.
Em 2017, os EUA atacou a Síria, agindo de forma contrária ao que Trump havia prometido. No mês de abril,
o ataque aéreo americano deixou 15 mortos na Síria após o lançamento de 59 mísseis sobre a base aérea síria.
Segundo o governo americano, esse ato teria sido avançado em resposta ao ataque promovido pela Síria com
armas químicas, o qual deixou dezenas de mortos.
O presidente sírio Bashar Al-Assad nega essa ação, no entanto, segundo investigadores de crimes de guerra
da ONU as forças sírias já fizeram uso desse tipo de armas por mais de vinte vezes.
Calcula-se que, somente este ano, o conflito sírios tenha provocado a fuga de 30.000 pessoas Em 2018, houve
o aumento de bombardeios por parte da Rússia, aliada ao governo de Bashar Al-Assad.
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4. Brexit
Brexit, junção das palavras Britain (Bretanha) e exit (saída), é o nome usado para indicar a saída do Reino
Unido da União Europeia (UE).
O processo teve início em junho de 2016, após o referendo que manifestou a vontade da maioria dos britânicos
em abandonar o bloco econômico e político.
A situação é muito difícil e coloca em risco a estabilidade de toda a UE. Como consequência, todos os tratados
feitos com o Reino Unido deverão ser renegociados. A negociação do Brexit está prevista para terminar em
2019.
Apesar de suas consequências ainda não poderem ser calculadas, somente no início de 2017 já são milhares
os imigrantes europeus expulsos do Reino Unido.
A primeira-ministra, Theresa May, enfrenta dificuldades dentro do seu partido. Alguns, como o ex-prefeito
de Londres, Boris Johnson, pediram demissão por discordar do modo que o processo estava sendo conduzido.
Enquanto isso, o partido trabalhista, oposição, solicita abertamente que se faça outro referendo sobre o Brexit.
Esta proposta vem sendo rechaçada com vigor pela primeira-ministra.
May apresentou em setembro de 2018 seu plano de saída à União Europeia, mas este foi rejeitado.
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5. Crise dos Refugiados


A perseguição e o terror vividos em situações de extrema intolerância levam o mundo a passar pela pior crise
humanitária do século, segundo a ONU.
Principalmente com origem de países africanos e do Oriente Médio, são milhões os refugiados. A Guerra na
Síria é das maiores situações que motivam a tentativa de ingresso em países europeus, a qual é feita via
marítima em condições precárias.
Apesar de muito se falar sobre a crise dos refugiados na Europa, a grande maioria dos refugiados sírios
partiram para países mais próximos. São exemplos Egito, Iraque, Jordânia, Líbano e Turquia.
6. Crise na Venezuela
A Venezuela é um dos maiores produtores de petróleo e este produto é praticamente o único exportado no
país. Desta maneira, com a drástica queda de preço do óleo, a economia afundou, inviabilizando as políticas
sociais estabelecidas durante o governo de Hugo Chávez.
Como consequência, a inflação disparou, chegando a 800% ao ano. Ao mesmo tempo, os salários baixaram e
a população se viu sem poder de compra.
Em função disso, a inibição do consumo tornou-se tão grave que a maior parte dos venezuelanos deixou de
conseguir sequer comprar os bens de primeira necessidade.
Não há alimentos, nem medicamentos e cresce a onda de violência. Em busca de condições melhores de vida,
os venezuelanos atravessam a fronteira para o Brasil, fato que preocupa a segurança nacional.
Calcula-se que 50 mil venezuelanos já cruzaram a fronteira brasileira em busca de melhores condições de
vida.
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7. Atentados Terroristas
Aspecto do supermercado, em Trêbes, durante o ataque terrorista
Em 2018, uma série de atentados terroristas chocou o mundo e fizeram milhares de vítimas inocentes.
Em 24 de janeiro de 2018, um carro bomba explodiu na sede da ONG “Save the Children”, em Jalalabad,
Afeganistão, matando 6 pessoas e ferindo outras 22. O atentado foi reivindicado pelo grupo terrorista Estado
Islâmico.
Também neste país, na cidade de Cabul, o Estado Islâmico assassinou 33 pessoas e feriu 58. Um homem-
bomba detonou explosivos durante as festividades do Ano-Novo persa, em 21 de março de 2018.
Já na Europa, a França voltou a ser alvo de dois atentados. Em 12 de maio de 2018, um terrorista matou uma
pessoa e deixou ferida outras quatro com uma faca.
Posteriormente, no sul da França, nas cidades de Trèbes e Carcassonne, um terrorista roubou um veículo e se
entrincheirou num supermercado fazendo reféns. Como resultado, quatro pessoas foram mortas e quinze
feridas.
Igualmente, o ano de 2018 registrou atentados contra igrejas cristãs e delegacias policiais na Indonésia, em 13
de maio. Acredita-se que os autores pertenciam a uma célula terrorista ligada ao Estado Islâmico.
VEJA TAMBÉM: Terrorismo

8. Os 100 anos do fim da Primeira Guerra Mundial


Em 2018, completa-se o centenário do fim da Primeira Guerra (1914-1918). Foi no dia 11 de novembro de
1918 que a rendição alemã foi assinada.
No ano seguinte, o Tratado de Versalhes impôs que a Alemanha, a principal derrotada e responsável pelos
prejuízos causados, indenizasse a França.
Estima-se que cerca de 13 milhões de pessoas, entre soldados e civis, morreram nesse conflito, um dos que
mais matou pessoas na história da humanidade.

9. Os 200 anos do Nascimento de Karl Marx


Há 200 anos nasceu o alemão Karl Marx (1918-1833), o mais ilustre teórico socialista, que influenciou vários
outros teóricos.
Marx foi um dos fundadores do socialismo científico e é o autor de O Capital, sua obra mais importante. Nela,
encontramos uma síntese de seu pensamento sobre a economia capitalista.
Ao lado de Friedrich Engels, publicou o Manifesto Comunista, onde critica o capitalismo, ao mesmo tempo
que aborda sobre a história do movimento operário.
Sua obra influenciou a Sociologia, a Economia, a História e a até a Pedagogia. Marx faleceu no dia 14 de
março de 1883, vítima de doença.
VEJA TAMBÉM: Marxismo
10. Os 100 anos do Nascimento de Nelson Mandela

Em 2018, o mundo também comemora o centenário do nascimento do primeiro presidente negro da África do
Sul, Nelson Mandela.
Nascido no dia 18 de julho de 1918, a principal figura na luta contra o Apartheid esteve preso durante 27 anos.
Em 1993, Mandela foi agraciado com o Prêmio Nobel da Paz e um ano depois, eleito presidente da África do
Sul, governando até 1999.
Tamanha sua importância, em 2010, a ONU definiu que no dia 18 de julho, data de seu nascimento, seria
comemorado o “Dia Internacional de Nelson Mandela” (Mandela Day).
Mandela faleceu em 2014, com 95 anos de idade.
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11. Os 50 anos da morte de Martin Luther King


Há 50 anos morria um dos principais líderes negros, Martin Luther King.
Pastor batista, nasceu no dia 15 de janeiro de 1929 em Atlanta e morreu assassinado em 4 de abril de 1968,
sendo desconhecida a autoria do crime.
Luther King, que pregava o amor ao próximo, é o autor do famoso discurso "Eu tenho um sonho", o qual foi
proferido em 1963 para cerca de 250 mil pessoas em Washington.
Em 1964 recebeu o Prêmio Nobel da Paz e a partir de 1986, nos Estados Unidos, ficou estabelecido o Dia de
Martin Luther King Jr.. Celebrado na terceira segunda-feira do mês de janeiro, a data é feriado nacional no
país.

12. Furacão Florence


O furacão Florence atingiu os estados da Carolina do Norte e da Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Deixou
44 mortos e causou enchentes que fizeram as águas dos rios subirem em até 75 centímetros.
Como consequência, vários peixes acabaram saindo do leito do rio e não conseguiram voltar quando as águas
começaram a recuar.
Formado no dia 31 de agosto de 2018 e crescendo de forma bastante rápida, no dia 7 de setembro deste ano,
as autoridades resolveram dar ordens de evacuação nas zonas costeiras. No dia 10 de setembro, o furacão
alcançou a categoria 4, mas enfraqueceu-se no dia seguinte.
No dia 14 de setembro, Florence transformou-se em tempestade tropical e os americanos começaram a fazer
as contas do prejuízo causado por sua passagem.
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13. Copa do Mundo 2018


Em 2018 acontece a 21ª edição da Copa do Mundo. Pela primeira vez, o evento esportivo tem lugar na Rússia,
sendo disputado entre os dias 14 de junho e 15 de julho.
Mantendo a preocupação com o ambiente, o mascote da competição é um lobo. Seu nome, Zabivaka, significa
"aquele que marca um gol", em russo.
A competição foi ganha pela França após derrotar a Croácia por 4 x 2. O Brasil saiu nas quartas de final
quando foi eliminado pela Bélgica por 2 x 1.
A próxima edição, em 2022, será disputada no Catar.

14. Assédio Sexual: Movimento #MeToo


O movimento #MeToo (Eu Também) foi fundado em 2006 pela ativista americana Tarana Burke.
Inicialmente, o objetivo era apoiar mulheres negras que tinham passado pela experiência do assédio sexual.
Posteriormente, em 15 de outubro de 2017, a atriz americana Alyssa Milano, publicou um twit onde convocava
as mulheres que haviam sofrido assédio responderem-na com a “hashtag” #MeToo. A resposta foi imediata,
cresceu rapidamente nas redes sociais e chegou a Hollywood.
Indignadas pelo escândalo do produtor Harvey Weinstein, atrizes e funcionárias se engajaram nesta causa.
Denunciaram através das redes sociais o assédio que haviam sofrido e vestiram-se de negro na cerimônia da
entrega do Globo de Ouro de 2018 como protesto.
O grupo tem como objetivo denunciar as perseguições que as mulheres sofrem no ambiente de trabalho.
Igualmente, se solidarizar com aquelas que foram vítimas de propostas inconvenientes no meio profissional.
15. Fake News

“Fake News” é um termo cunhado para designar notícias falsas, inexatas ou incompletas sobre um
determinado movimento civil, partido político ou pessoa. Ocorre em todos os lugares do mundo e se
disseminaram velozmente através da internet.
Num mundo hiperconectado, nem sempre temos tempo de refletir sobre o que lemos e assim, tendemos a
acreditar em tudo que recebemos em nossas redes sociais.
O maior exemplo foi descoberto em 2018. Um ano antes, os EUA elegiam seu novo presidente, Donald Trump,
e este ano, foi revelado que potenciais eleitores do candidato republicano receberam em suas redes sociais
fake news sobre sua opositora Hillary Clinton. Desta maneira, essas pessoas mudaram seu voto e assim, deram
a vitória a Trump.
É preciso estar atento ao que se compartilha nas redes sociais. Uma tarefa simples é desconfiar se a matéria
vem sem assinatura do jornalista. Vale também copiar alguns trechos e pesquisá-la no Google. O mesmo
acontece com as imagens que nem sempre retratam a realidade.
VEJA TAMBÉM: Redes Sociais

16. Resgate na Tailândia

Em 23 de junho de 2018, doze crianças de 12 a 16 anos, decidiram fazer um passeio na caverna de Tham
Luang, na Tailândia, após o treino de futebol. Elas estavam acompanhadas pelo técnico.
Alertadas pela mãe de um dos garotos, as autoridades descobriram as bicicletas dos meninos em frente a
caverna. Isto significava que eles estariam ali dentro e que não podiam sair.
Como era estação das chuvas, a caverna, provavelmente estaria inundada, o que dificultaria qualquer operação
de resgate. O caso se espalhou pelo mundo e países como Austrália, Japão, China, Laos, Israel, Rússia e
Estados Unidos enviaram ajuda material e humana.
Os mergulhadores começaram a buscá-los e dez dias depois, os garotos foram encontrados com vida. Magros
e abatidos, agora começava o problema de tirá-los dali, pois o grupo estava a 4 quilômetros da entrada da
caverna.
As soluções propostas foram tentar escavar uma abertura o mais perto possível de onde eles estavam, mas foi
descartada diante do risco de desabamento. Igualmente, se pensou em esperar que as águas baixassem, porém
isto poderia durar meses.
Finalmente, se optou por retirar os garotos um a um, começando por aqueles que estavam mais fortes. Os
meninos eram sedados, levados por dois mergulhadores e conduzidos imediatamente ao hospital.
Todos foram regatados com vida e apresentavam baixa temperatura corporal, alguma infecção pulmonar,
perda de peso e desorientação.
O resgate teve apenas uma vítima fatal: o sargento Saman Kunan que faleceu em decorrência da falta de ar
quando voltava da missão de repor tanques de oxigênio.

17. Pontes que Caíram


Aspecto da ponte Morandi após a tragédia, em Gênova, Itália
Ponte de Chijara, Colômbia
Uma ponte em construção caiu na Colômbia em 15 de janeiro de 2018 matando seis operários.
Devido a uma falha no desenho da estrutura, o pilar não suportou o peso e acabou por se destruir. Meses mais
tarde, as autoridades colombianas implodiram o que restava da construção.
Passarela em Miami
Em 15 de março em 2018, uma passarela de pedestres recém-inaugurada, caiu na cidade de Miami, Estados
Unidos. Com o colapso, nove pessoas perderam a vida.
A estrutura foi inaugurada cinco dias antes e havia sido projetada para resistir aos furacões que assolam a
região.
Várias causas podem ter contribuído para a ponte ter vindo a baixo. Desde uma falha no desenho do projeto,
como os materiais empregados que não seriam adequados para sustentar esta obra de 950 toneladas.
Ponte Morandi, Itália
Em 14 de agosto de 2018, a ponte Morandi, que ligava dois bairros da cidade de Gênova, Itália, ruiu. O
acidente deixou 43 mortos e centenas de feridos.
A ponte foi construída de 1963 a 1967 e projetada pelo arquiteto italiano Ricardo Morandi. Em 1979, o próprio
Morandi alertava para os desgastes dos materiais causados pela salinidade dos ventos da região.
Posteriormente, algumas intervenções pontuais foram feitas. Suspeita-se que os materiais empregados nestas
reformas não eram adequados, o que teria provocado seu trágico rompimento em 2018.

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