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Hoje, você vai descobrir quais foram os principais acontecimentos políticos no mundo, nos primeiros meses
de 2018. Sim, é verdade que o tempo passou voando e muita coisa aconteceu! Pensando nisso, preparamos
esta viagem pelas atualidades de 2018, uma parceria do Politize! com a Geekie. Vamos juntos voltar no
tempo e conferir como foi o primeiro semestre? Continue para descobrir o primeiro destino…
O presidente Trump elaborou uma série de exigências que o Irã deveria seguir, caso tenha outro acordo.
Algumas exigências são:
os iranianos devem revelar seus segredos nucleares;
devem desistir da produção de mísseis balísticos;
libertar os prisioneiros norte-americanos e de países aliados;
deixar de apoiar alguns grupos terroristas.
De acordo com especialistas e com as partes envolvidas no acordo original, as exigências dos Estados Unidos
são excessivas e não abrem portas para uma nova negociação.
No dia 2 de setembro de 2018, um incêndio destruiu o Museu Nacional, no Rio de Janeiro. O museu abrigava
20 milhões de peças entre as quais o crânio de Luzia, o fóssil humano mais antigo das Américas.
A instituição, ligada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), dedicava-se à história natural e à
antropologia. Da mesma forma, abrigava cursos de pós-graduação, fomentando a pesquisa científica.
Além disso, o prédio tinha um valor histórico, pois foi residência de Dom João VI, da família imperial
brasileira e foi sede da primeira assembleia constituinte do país. Chamado de Palácio de São Cristóvão foi
aberto como museu em 1918.
O acervo era constituído por fósseis de dinossauros, inúmeros animais empalhados da fauna brasileira,
meteoritos,minerais, etc. Da mesma forma, havia peças como as múmias egípcias doadas por Dom Pedro II e
a coleção arqueológica trazida pela Imperatriz Teresa Cristina.
O combate ao incêndio foi dificultado pela falta de água nos hidrantes próximos ao museu e os bombeiros
tiveram que bombear água do lago da Quinta da Boa Vista.
As investigações para averiguar as causas do incêndio seguem em aberto. Entretanto, a falta de conservação
e as falhas no sistema de anti-incêndio cooperaram para que esta tragédia acontecesse.
REFORMA TRABALHISTA
No dia 11 de novembro de 2017, entrou em vigor a reforma trabalhista, cujo projeto de lei havia sido
sancionado em julho pelo presidente Temer. As principais alterações consideram que:
Férias: podem ser divididas em até 3 vezes (antes havia a possibilidade de serem divididas em até 2 vezes);
Jornada de trabalho: até 12 horas diárias (antes, 8);
Grávidas e lactantes: podem trabalhar em locais que apresentem graus médio e leve de insalubridade (antes
estavam proibidas dessa condição);
Tempo de deslocação: o tempo gasto para chegar ao trabalho por aqueles que têm dificuldades com meios de
transporte em decorrência da falta de acesso não é contado como hora de trabalho (antes era).
MOBILIDADE URBANA
O tema mobilidade urbana esteve em discussão em 2017 e continua em 2018. Isso porque o aumento da
população leva à crescente dificuldade de deslocamento nas grandes cidades brasileiras e, em consequência,
resulta em um grande desafio de gestão pública.
Dentre outros fatores, a qualidade do transporte coletivo leva ao uso preferencial dos transportes individuais.
Essa atitude reverte em congestionamentos frequentes e aumenta a poluição no país.
Ao passo que o índice populacional aumenta, o registro de veículos também aumenta, chegando a existir 1
carro por cada 1,8 habitante em Curitiba. Essa é a capital com mais carros do Brasil.
Uma das soluções apresentadas é o rodízio, o qual é adotado em São Paulo. Nessa cidade, conforme o final
das placas, há um dia da semana (em horários determinados) em que carros e caminhões não podem circular.
Além do rodízio, a deslocação por meio de bicicletas ou por transportes públicos, são outras medidas que
visam atenuar essa situação.
LAVA JATO
A operação Lava Jato é o maior escândalo de lavagem e desvio de dinheiro da história brasileira. Com ela,
caiu a credibilidade internacional do Brasil. Ela envolve políticos, grandes empreiteiros e aquela que é uma
das maiores petrolíferas do mundo e também a maior empresa estatal do Brasil, a Petrobras.
As empreiteiras combinavam os preços das obras simulando uma concorrência real. Isso fez com que as
organizações envolvidas enriquecessem e, em contrapartida, resultou num grande prejuízo aos cofres públicos.
Descoberta em março de 2014, as investigações continuaram em 2017, ano que surge entre os investigados o
nome do presidente Michel Temer. Seguem em 2018 e não tem data para terminar.
INTOLERÂNCIA
A intolerância tem sido um assunto constante quando se fala do mundo, especialmente no que respeita
à xenofobia. Acontece que no Brasil a intolerância tem aumentado largamente em vários campos, passando
de forma despercebida por alguns.
Não só a intolerância racial ou sexual, como a intolerância religiosa tem crescido no País. Ao passo que a
diversidade religiosa aumenta, também aumenta esse tipo de discriminação entre os brasileiros.
Por isso, desde 2007, há um dia dedicado a esse tipo de intolerância - Dia Nacional de Combate à Intolerância
Religiosa.
CRISE ECONOMICA
O governo conseguiu driblar a crise mundial a partir de 2008, no entanto, não foi capaz de manter as medidas
tomadas, que estimulavam o consumo no Brasil. Isto provocou um grande desequilíbrio nas contas públicas.
Além de tudo, a situação é agravada pela desconfiança no Brasil pelos investidores externos, opor conta dos
sucessivos escândalos de corrupção.
Para tentar salvar a situação, uma das propostas do governo anunciada em 2017 é a privatização de cerca de
57 estatais, dentre as quais da Eletrobras - Centrais Elétricas Brasileiras S.A., que tem sede no Rio de Janeiro.
No pacote ainda está incluída a privatização da Casa da Moeda.
Congonhas, o aeroporto doméstico da cidade de São Paulo, que estava incluído no pacote de privatizações,
foi retirado da lista.
Em 2018, a crise continuou castigando o Brasil e se somou a crise política devido aos altos índices de rejeição
do presidente Michel Temer.
REFORMA POLÍTICA
A reforma política está em análise. A proposta contempla mudança no sistema eleitoral, o fim das coligações
partidárias, o financiamento das campanhas eleitorais, entre outros.
Igualmente a adoção do voto distrital. Este sistema acabaria com a eleição de deputados pelo sistema
proporcional, que faz com que os mais votados de um partido elejam os menos votados. Assim, seriam eleitos
apenas os mais votados.
Outra ideia é criar um fundo eleitoral destinado às campanhas. Na sequência, os horários eleitorais deixariam
de ser transmitidos pela tv e pela rádio, sendo realocados para meios publicitários menos dispendiosos.
Na proposta ainda são citadas a adoção do voto facultativo, bem como a mudança do sistema de governo,
de Presidencialismo para Parlamentarismo.
REBELIÕES
No início de 2018, no dia 1.º de janeiro, uma rebelião causou nove mortes numa penitenciária no estado de
Goiás.
Mais tarde, em abril de 2018, vinte e duas pessoas morreram enquanto era realizada um tentativa de fuga no
Centro de Recuperação do Pará, no complexo de Santa Isabel, região da grande Belém.
A situação levanta, mais uma vez, a discussão para o problema das condições e superlotação das penitenciárias
no Brasil.
O Brasil é o país que tem a 4.ª maior população carcerária do mundo. Com mais de 600 mil presos, mais de
200 mil aguardam por julgamento. O número de vagas, no entanto, revela que há um déficit de 250 mil vagas,
conforme dados de 2014.
ESTUPRO
O aumento no número de estupros no Brasil tem estado em discussão. Segundo dados divulgados pelo Fórum
Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), 45 460 pessoas foram vítimas de estupro no nosso país em 2015. A
maior parte são crianças e adolescentes, vítimas de pessoas conhecidas por elas, inclusivamente parentes.
Em função desses dados, há muita discussão em torno do que se chama “cultura do estupro”, que é o fato de
delegar a culpa da agressão à própria vítima.
Grande parte das pessoas acredita, por exemplo, que em muitas situações a vítima se expõe exibindo roupas
que despertam a sensualidade.
O Atlas da Violência, publicado em 2018, revelou que as maiores vítimas da violência sexual são as crianças,
pois 50% do crimes foram praticados em menores de 13 anos de idade.
BULLYING
De acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2015, um a cada dez estudantes,
é vítima de bullying no Brasil.
O bullying é a pressão psicológica ou atos de violência sofridos por colegas na escola. Esse tipo de atitude
decorre principalmente em consequência da aparência física, classe social, cor da pele e preferência sexual.
Humilhados com frequência, os estudantes têm a tendência de se deixar intimidar, sofrendo calados por
vergonha. Isso leva à desmotivação e redução no rendimento escolar. Há também muitos casos recentes em
que os adolescentes cometem o suicídio, o que torna o assunto ainda mais importante para as pessoas.
COTAS
O debate sobre as cotas tem estado em cima da mesa desde que a então presidente Dilma Rousseff sancionou
o projeto de lei das cotas.
De acordo com a lei, uma percentagem das vagas no ensino superior devem ser reservadas para os alunos
vindos da rede pública e para negros, pardos ou indígenas.
A USP anunciou a sua adesão ao sistema no seu concurso de vestibular 2018.
Atualidades no Mundo
1. Donald Trump
As polêmicas acompanharam o presidente americano Donald Trump no ano de 2018.
Em junho de 2018, uma lei dos anos 50, previa a separação de pais e filhos de imigrantes sem documentos.
Esta norma nunca havia sido posta em prática e as imagens de crianças em jaulas levantaram uma onda de
protestos pelo mundo. Dias depois, o presidente Trump revogou a lei.
No campo econômico, Trump criticou fortemente a União Europeia e ameaçou aumentar vários impostos de
produtos vindos deste bloco econômico.Também se mostrou favorável ao Brexit e elogiou aqueles que
defendem uma saída da UE de maneira dura.
Continua a polêmica em torno a uma possível ingerência russa durante a campanha presidencial. Em julho de
2018, o FBI acusou 12 agentes russos de atacarem o sistema informático americano.
Um mês depois, em 16 de julho de 2018, houve uma reunião bilateral entre o presidente russo Vladimir Putin e
Trump. Para o espanto dos americanos, Donald Trump declarou que os russos não tinham feito nenhuma
interferência.
O presidente americano enfrentou críticas por todos os lados, inclusive dos seus aliados. Afinal, as
investigações das agências de inteligência americana seguem em curso e nada ainda foi provado.
VEJA TAMBÉM: Governo Trump
2. Coreia do Norte
Em 2016 a Coreia do Norte voltou a ameaçar os EUA com o seu programa nuclear.
Isto seria a resposta norte-coreana às sanções impostas pelo Conselho de Segurança da Organização das
Nações Unidas (ONU) contra o país liderado por Kim Jong-un.
Além dos EUA, a Coreia também se manifesta contra o Japão, aliado americano.
A Coreia do Norte realizou seu sexto teste nuclear no dia 3 de setembro de 2017. Tendo sido o mais potente
realizado, sua força equivale a 16 vezes a da primeira bomba atômica da história e que destruiu a cidade de
Hiroshima.
No primeiro dia do ano de 2018, o líder coreano ameaça os EUA anunciando que o botão nuclear fica na sua
mesa.
Diante desta retórica de guerra, o mundo se alegrou com o encontro entre o presidente da Coreia do Sul e da
Coreia do Norte, em 27 de abril de 2018. Realizado na zona desmilitarizada entre os dois países, a reunião
ainda contou com o simbólico gesto do presidente sul-coreano pisar em solo norte-coreano.
Mais tarde, o presidente Donald Trump se encontrou em Singapura com o Kim Jong-un, em 12 de junho de
2018. Apesar de nada concreto ter ficado decidido neste evento, a reunião abriu caminho para conversas
diplomáticas entre os países.
VEJA TAMBÉM: Conflito entre Estados Unidos e Coreia do Norte
3. Guerra na Síria
A Guerra na Síria teve início em 2011 dentro do contexto da "primavera árabe", cujo objetivo era derrubar
governos não-democráticos na região. Desde então, forças do governo lutam contra os "rebeldes".
Aproveitando a instabilidade, o Estado Islâmico aproveitou para ocupar algumas zonas do país, mas foi
rechaçado.
A comunidade internacional observa e interfere com cautela, pois ao contrário de outros países da região, a
Síria tem um aliando de peso: a Rússia.
Em 2017, os EUA atacou a Síria, agindo de forma contrária ao que Trump havia prometido. No mês de abril,
o ataque aéreo americano deixou 15 mortos na Síria após o lançamento de 59 mísseis sobre a base aérea síria.
Segundo o governo americano, esse ato teria sido avançado em resposta ao ataque promovido pela Síria com
armas químicas, o qual deixou dezenas de mortos.
O presidente sírio Bashar Al-Assad nega essa ação, no entanto, segundo investigadores de crimes de guerra
da ONU as forças sírias já fizeram uso desse tipo de armas por mais de vinte vezes.
Calcula-se que, somente este ano, o conflito sírios tenha provocado a fuga de 30.000 pessoas Em 2018, houve
o aumento de bombardeios por parte da Rússia, aliada ao governo de Bashar Al-Assad.
VEJA TAMBÉM: Primavera Árabe
4. Brexit
Brexit, junção das palavras Britain (Bretanha) e exit (saída), é o nome usado para indicar a saída do Reino
Unido da União Europeia (UE).
O processo teve início em junho de 2016, após o referendo que manifestou a vontade da maioria dos britânicos
em abandonar o bloco econômico e político.
A situação é muito difícil e coloca em risco a estabilidade de toda a UE. Como consequência, todos os tratados
feitos com o Reino Unido deverão ser renegociados. A negociação do Brexit está prevista para terminar em
2019.
Apesar de suas consequências ainda não poderem ser calculadas, somente no início de 2017 já são milhares
os imigrantes europeus expulsos do Reino Unido.
A primeira-ministra, Theresa May, enfrenta dificuldades dentro do seu partido. Alguns, como o ex-prefeito
de Londres, Boris Johnson, pediram demissão por discordar do modo que o processo estava sendo conduzido.
Enquanto isso, o partido trabalhista, oposição, solicita abertamente que se faça outro referendo sobre o Brexit.
Esta proposta vem sendo rechaçada com vigor pela primeira-ministra.
May apresentou em setembro de 2018 seu plano de saída à União Europeia, mas este foi rejeitado.
VEJA TAMBÉM: Brexit
7. Atentados Terroristas
Aspecto do supermercado, em Trêbes, durante o ataque terrorista
Em 2018, uma série de atentados terroristas chocou o mundo e fizeram milhares de vítimas inocentes.
Em 24 de janeiro de 2018, um carro bomba explodiu na sede da ONG “Save the Children”, em Jalalabad,
Afeganistão, matando 6 pessoas e ferindo outras 22. O atentado foi reivindicado pelo grupo terrorista Estado
Islâmico.
Também neste país, na cidade de Cabul, o Estado Islâmico assassinou 33 pessoas e feriu 58. Um homem-
bomba detonou explosivos durante as festividades do Ano-Novo persa, em 21 de março de 2018.
Já na Europa, a França voltou a ser alvo de dois atentados. Em 12 de maio de 2018, um terrorista matou uma
pessoa e deixou ferida outras quatro com uma faca.
Posteriormente, no sul da França, nas cidades de Trèbes e Carcassonne, um terrorista roubou um veículo e se
entrincheirou num supermercado fazendo reféns. Como resultado, quatro pessoas foram mortas e quinze
feridas.
Igualmente, o ano de 2018 registrou atentados contra igrejas cristãs e delegacias policiais na Indonésia, em 13
de maio. Acredita-se que os autores pertenciam a uma célula terrorista ligada ao Estado Islâmico.
VEJA TAMBÉM: Terrorismo
Em 2018, o mundo também comemora o centenário do nascimento do primeiro presidente negro da África do
Sul, Nelson Mandela.
Nascido no dia 18 de julho de 1918, a principal figura na luta contra o Apartheid esteve preso durante 27 anos.
Em 1993, Mandela foi agraciado com o Prêmio Nobel da Paz e um ano depois, eleito presidente da África do
Sul, governando até 1999.
Tamanha sua importância, em 2010, a ONU definiu que no dia 18 de julho, data de seu nascimento, seria
comemorado o “Dia Internacional de Nelson Mandela” (Mandela Day).
Mandela faleceu em 2014, com 95 anos de idade.
VEJA TAMBÉM: Apartheid
“Fake News” é um termo cunhado para designar notícias falsas, inexatas ou incompletas sobre um
determinado movimento civil, partido político ou pessoa. Ocorre em todos os lugares do mundo e se
disseminaram velozmente através da internet.
Num mundo hiperconectado, nem sempre temos tempo de refletir sobre o que lemos e assim, tendemos a
acreditar em tudo que recebemos em nossas redes sociais.
O maior exemplo foi descoberto em 2018. Um ano antes, os EUA elegiam seu novo presidente, Donald Trump,
e este ano, foi revelado que potenciais eleitores do candidato republicano receberam em suas redes sociais
fake news sobre sua opositora Hillary Clinton. Desta maneira, essas pessoas mudaram seu voto e assim, deram
a vitória a Trump.
É preciso estar atento ao que se compartilha nas redes sociais. Uma tarefa simples é desconfiar se a matéria
vem sem assinatura do jornalista. Vale também copiar alguns trechos e pesquisá-la no Google. O mesmo
acontece com as imagens que nem sempre retratam a realidade.
VEJA TAMBÉM: Redes Sociais
Em 23 de junho de 2018, doze crianças de 12 a 16 anos, decidiram fazer um passeio na caverna de Tham
Luang, na Tailândia, após o treino de futebol. Elas estavam acompanhadas pelo técnico.
Alertadas pela mãe de um dos garotos, as autoridades descobriram as bicicletas dos meninos em frente a
caverna. Isto significava que eles estariam ali dentro e que não podiam sair.
Como era estação das chuvas, a caverna, provavelmente estaria inundada, o que dificultaria qualquer operação
de resgate. O caso se espalhou pelo mundo e países como Austrália, Japão, China, Laos, Israel, Rússia e
Estados Unidos enviaram ajuda material e humana.
Os mergulhadores começaram a buscá-los e dez dias depois, os garotos foram encontrados com vida. Magros
e abatidos, agora começava o problema de tirá-los dali, pois o grupo estava a 4 quilômetros da entrada da
caverna.
As soluções propostas foram tentar escavar uma abertura o mais perto possível de onde eles estavam, mas foi
descartada diante do risco de desabamento. Igualmente, se pensou em esperar que as águas baixassem, porém
isto poderia durar meses.
Finalmente, se optou por retirar os garotos um a um, começando por aqueles que estavam mais fortes. Os
meninos eram sedados, levados por dois mergulhadores e conduzidos imediatamente ao hospital.
Todos foram regatados com vida e apresentavam baixa temperatura corporal, alguma infecção pulmonar,
perda de peso e desorientação.
O resgate teve apenas uma vítima fatal: o sargento Saman Kunan que faleceu em decorrência da falta de ar
quando voltava da missão de repor tanques de oxigênio.