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SRBER A

ELETRDni[R Nº 235 - AGOST0/1992

CAPA

3 -Inversor de vídeo

MONTAGENS
54 - Temporizador seqüêncial para carga de potência
57- Verificador dinâmico de transistores
62 - Controle remoto para uso automotivo -Parte II

DIVERSOS

8- SDA2113 e SDA3373 -Novo conceito na recepção


deFM
14- Tendências em áudio e vídeo
19- O poderoso hipercomputador da USP
66- Conheça o TDA1518
69 -Índice remissívo de assuntos Saber Eletrônica SABER "SERVICE"

73 - O gerador de padrões -Aplicações em reparos


(parte II)
78 - Proteção para transistores
SEÇÕES 79 -Práticas de "Service"
84 - Qual é o culpado?
12- Seção do Leitor 86 - Avaliação Eletrónica Áudio-Vídeo
24 -Notícias & Lançamentos
60 -Informativo Industrial
68 - Circuitos & Informações
91 -Reparação Saber Eletrônica
(fichas de ng 372 a 379) SABER PROJETOS
95 - Guia de Compras Brasil
99 -Arquivo Saber Eletrônica
(fichas de ng 335 a 338) 33 - Chave com retardo
34- Fonte de 1,4 V
36 -Mesa de som com controle de tom
38 -Pré para guitarra
39 -Interruptor crepuscular
41 - F onte,sem transformador
INFORMAÇÕES TÉCNICAS 42 -Luz magnética
44 -Reforçador para rádios portáteis
49 -Osciloscópio 45 - Chama peixes
Curso de operação -Lição 16 47 -Projetas dos Leitores
I EDITORASABERLTilA. I
Di~to~s
Hélio Fittipaldi
Thereza Mozzato Ciampi Fittipaldi
Ge~nte Administrativo
Edu.1rdo Anion
REVISTA SABER ELETRÓNICA
Diretor Responshel
Hélio Fittipaldi
Di~tor Tfcnico
Newton C. Braga
Editor
A W. Franke
Conselho Editorilll . Em nossa edição de junho introduzimos algumas alterações
Alfred W. Franke em nossa revista, visando oferecer aos leitores, mais informações
Fausto P. Cllemtont
Hélio Fittipaldi de maneira mais ordenada. As primeiras reações foram positivas:
João Antonio Zuffo parece que estamos agradando. Isso nos anima a prosseguir no
José Fuentes Molinero Jr.
José Paulo Raoul projeto que pretende oferecer, cada vez mais, informações úteis e
Newton C. Braga necessárias para os nossos leitores, que, afinal, são na sua maioria,
Olímpia José Franco
Reinaldo Ramos profissionais que dependem de um contínuo aprimoramento de
Co~spondente no Exterior seus conhecimentos para melhor desempenho em seu trabalho. E
R"?mo Sa~koswski (Texas • USA) nos tempos difíceis que vivemos, competência profissional é mais
Clov1s ~' S1lva Castro (Bélgica)
Revisllo· Tknica do que nunca um requisito básico e uma "propriedade" de grande
Carlos Alberto C. Poveda valor na vida de qualquer trabalhador -especialmente no campo da
Publicidade eletrônica, onde a reciclagem de conhecimentos deve ser constante,
Maria da Glória Assir
Fotogrona
face à extrema rapidez da evolução dá tecnologia e à constante
Cerri transformação que sofrem os componentes e aparelhos.
Fotolito Nosso artigo de capa focaliza, este mês, um inversor de vídeo,
Studio Nippon
aparelho simples, mas de grande utilidade, que permite transformar
lmp~ssão
W. Roih & Cia. Ltda uma imagem negativa (como a que temos num negativo foto-
DistribulçAo gráfico) em positiva. Isso põe a disposição do video-técnico,
Brasil : DINAP
Portugal: Distribuidora Jardim Lda.
recursos dos mais diversos, desde a visualização de fotos de que
SABER~ÓNICA(ISSN -0101-6717)é somente se dispõe do negativo até truques em vídeo, que só a
uma pubhcaçao mensal da Editora Saber Ltda.
RedoçAo, adminlstraçllo, publicidade e c~s­ imaginação pode limitar.
pondência: R. Jacinto José de Araujo, 315 •
CEP 03087 • São Paulo • SP • BRASIL-
Te!. (011) 296-5283. Matriculada de acordo com
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-c co?teudo desta Rev•sta, mas não ....,mimos a responsabTd d I o: • todos"':' CUidados razoave~s na preparação do
poiS tralam·se de projetas experimenlais. Tampouco assu~~i;a: aer~ por ~e.olua.s erros. principal mele nas montagens,
ANEA ·----·-~ moo!"dor. Caso ~ja enganos em texto ou desenhos, será ubli sponsab•hdadepor_danos resultantes de imperícia do

ANATEC pubhcados em anuncias são por n6o aceitos de boa fé c


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p cada errata na pnme•ra oportunidade. Preços e dados
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d d naoddata do fecha
I I a e os pr
. men
utos ocomdas
to d a ed'~~o.
após
- Não assumimos a
o fechamento .
,
INVERSOR DE VID o
Newton C. Braga

É cada vez maior o número de


pessoas que têm acesso a uma
câmera de vfdeo e que gosta de
produz/r efeitos ao editarem suas
fitas. Existem diversos aparelhos
capazes de produzir efeitos
especiais, mas o custo nem sempre
os tornam acessíveis, deixando
muitos possuidores de câmeras sem
opções. Um efeito simples, de baixo
custo e /nteresssnte é o produzido
pelo aparelho descrito neste artigo.
Trata-se de um Inversor de vídeo
simples, com multas aplicações e
recursos para os leitores amantes
dos efeitos especiais de vídeo.

Um inversor de vídeo, conforme o animações, letreiros, etc. Também po- O sinal de vídeo, cuja forma é
nome diz, inverte o sinal de vídeo de demos fazer uma gravação em nega- mostrada na figura 3 é aplicado à
uma câmera ou de um gravador cas- tivo de pessoas e cenas. entrada do circuito.
sete de modo a apresentar a imagem - Usando um projetor podemos Este sinal tem sua intensidade para
num televisor ou monitor em visualizar negativos de fotos da forma excitação do circuito controlada por P1,
•negativo". Evidentemente com a normal, "invertendo-os" com a ajuda de de modo a termos a excitação con-
intercalação do aparelho entre a nosso aparelho. O exame de negativos veniente tanto dos circuitos de inversão
câmera e o vídeo, podemos gravar o torna-se assim muito mais agradável e
de vídeo como de amplificação dos pul-
sinal em negativo com um efeito muito simples.
interessante (figura 1). sos de sincronismo.
O aparelho é bastante simples,
Diversas são as aplicações pos- A inversão do sinal é feita por Q1 ,
usando componentes comuns e não é
síveis para este tipo de aparelho. crítico quanto à sua montagem. Alimen- que opera na configuração de emissor
Dentre elas destacamos as seguintes: tado com pilhas comuns, ele é de uso comum. O sinal é aplicado à base deste
- Produção de efeitos especiais fácil e perfeitamente seguro, adaptan- transistor via C2, aparece com·a fase
quando focalizamos figuras, do-se à maioria das câmeras de vídeo .. invertida no coletor, sendo então

NIVEL DE
PRETO CARACTERÍSTICAS : INVERSOR
Q1 1-
ENTRADA ;-

• Impedância de entrada: 75 Q
(aprox.) flf>- .._ AMPLIFICADOR DE
• Tensão de alimentação: 6 V 5 INCRONISMO
Q 2- Q3
a !SINAL NA
ENTRADA • Corrente de consumo: 30 mA (tip)
• Faixa passante: 20 Hz a 15 MHz
• Ganho: 3 dB (max)
I
SAÍDA
BUFFER
t-
b )SINAL INVERTIDO
NA SAÍDA COMO FUNCIONA ~- Q4

Fig. l-Formas de onda na entralÚJ Fig. 2 -Dwgrama de blocos


e saídtl do aparelho. Na figura 2 temos um diagrama de do aparelho.
blocos do aparelho.
S i.N C RON IS MO

Fig. 3 -Forma de onda de um


sinal de vídeo.

levado à etapa final de amplificação, O LED1 indica que o aparelho está Os jaques de entrada ou conectores
que é formada por 04. Este transistor ligado; a alimentação vem de pilhas são do tipo usado em câmeras de
na configuração de coletor comum não pequenas comuns , ou se o leitor
inverte a fase do sinal e entrega-o a preferir, de uma fonte de 5 ou 6 V.
saída com baixa impedância, de acordo Observe que este circuito não utiliza
com as características exigidas pelos bobinas ou circuitos integrados LISTA DE MATERIAL
circuitos externos a serem excitados. especiais, o que é muito importante
para facilitar a montagem por parte dos
O pulso de sincronismo é traba- Semicondutores
leitores que não tenham acesso a lojas
lhado por 02 e 03, que o amplificam e Q1, Q3 e Q4- BC548 ou equiva-lente
mais completas de componentes.
o aplicam a 04 com a fase original. Os - transistores NPN de uso geral
pulsos são aplicados a este circuito via Q2 - BC558 ou equivalente - transis-
MONTAGEM
R5 e C3. tor PNP de uso geral
P2 ajusta o ponto de funcionamento LED.1 - LED vermelho comum
O diagrama completo do inversor de Resistores: 1/8 W, 5%
de 01, de modo a se poder ajustar o
vídeo é mostrado na figura 4. Todos os R1 - 2,2 kQ
nível da inversão do sinal, conseguin- componentes podem ·ser instalados R2- 22 kQ
do-se assim melhor nitidez para o numa placa de circuito impresso, con- R3-470Q
efeito. forme ·mostra a figura 5, exceto os ja- R4-120Q
A chave 82 permite passar rapida- ques de entrada, saída , LED, RS -lOOQ
mente do efeito para o funcionamento potenciômetros, chaves e bateria. R6- 68 kQ
normal, no caso de gravações ou O conjunto poderá ser alojado R7- 6,8 kQ
edições de fitas. numa caixa de plástico ou metal. R8- 1 kQ
R9-12kQ
R 101,2 kQ
Rll- 120Q
R12-82Q
R13- 1 kQ
R14- 1 kQ
Capacitares: (eletrolítico 6 V ou
mais)
Cl - 47 f.lF- eletrolítico
C2 e C3 - 10 fA.F- eletrolítico
C4- 120 pF- cerâmico disco
CS - 220 f.lF - eletrolítico
C6- 100 nF -cerâmico disco
Diversos:
P1 - 100 Q- potenciômetro
P2 - 1 kQ - potenciômetro
S 1 - interruptor simples
S2 - chave de 1 pólo x 2 posições
B 1 - 6 V - 4 pilhas pequenas
J1 e J2 - conectores de vídeo
Placa de circuito impresso, caixa
para montagem, suporte para 4 pilhas
pequenas, botões plásticos para os
potenciômetros, fios blindados,
suporte para o LED, solda, etc.
Fig. 4 -Diagrama completo do inversor de vídeo.

4 SABER ELETRÔNICA Ng 235/92


C4 e C6 são capacitares cerâmicos
disco.
Para as pilhas precisaremos de um
suporte apropriado, e para os
potenciômetros teremos de prever o
uso de botões plásticos.
As ligações dos jaques de entrada
e saída à placa devem ser as mais
curtas possíveis para que não ocorram
alterações no sinal a ser trabalhado.
Para o LED deve ser usado um
suporte apropriado. Este LED pode ser
vermelho ou de qualquer outra cor.

PROVA E USO

Na figura 6 temos o modo de se


fazer a conexão do inversor entre uma
câmera de vídeo, e o monitor com o
gravador.
Já salientamos que a utilização de
cabos e conectores de boa qualidade é
importante para não haver perdas no
sinal que prejudiquem a imagem.
Esta configuração pode ser usada
para um teste inicial de funcionamento.
Ajuste P1 para obter uma imagem
sincronizada e com boa definição e
depois P2 para obter a inversão do
vídeo.
Na figura 7 mostramos uma
aplicação interessante do sistema na
Fig. 5 -Placa de circuito impresso. gravação numa fita comum de vídeo de

vídeo, e a conexão deve ser feita por


MO NIT OR
meio de cabo coaxial de vídeo de boa
qualidade. É importante observar este
pormenor, para que, após a inversão,
também não haja uma perda de
qualidade do sinal de vídeo. Os transis-
tores admitem equivalentes como o
BC547 para o BC548 e o BC557 para
o BC558.
Os resistores podem ser de 1/8 W
ou mais, com 5% de tolerância. Os CÂMERA ENT. SAÍDA
potenciômetros sãc;> lineares, e os
capacitares eletrolíticos devem ter uma Fig. 6 -Modo de usar o aparelho.
tensão de trabalho de 6 V ou mais.

seus negativos de fotos, mas já "inver-


TRANSLÚCIDO IMAGEM POSITIVA
ou ACRruco
tidos" de modo a podermos visualizá-
los na forma positiva num monitor.
Uma fita VHS comum de 180
minutos permite gravar perto de 1000
fotos com um tempo da ordem de 1O
segundos para cada uma!
Evidentemente, devemos ajustar
com cuidado o foco da câmera para
obter uma imagem nítida, e um grau de
GRAVADOR
VIDEOCASSETE
iluminação apropriado.
NEGATIVO INVERSOR
Comprovado o funcionamento do
Fig. 7 -Modo de gravar negativos fotográficos com imagem positiva. aparelho é só usá-lo nos efeitos
desejados. •

SABER ELETRÔNICA N° 235/92 5


SDA2113 e SDA3373
Novo conceito na recepção de FM - Parte I
Newton C. Braga

Um dos principais problemas da recepção de sinais de FM em automóveis é o rufdo, que pode ter diversas origens
como por exemplo o próprio sistema de Ignição. Este rufdo, ao passar pelo sistema de recepção provoca um efeito
desagradável ao ser reproduzido pelos alto-falantes. Novos componentes, segundo um conceito totalmente novo,
foram desenvolvidos para a SID Mlcroeletrônlca contornando de forma engenhosa este problema e dando uma
nova dimensão aos projetos de receptores de FM para uso automotlvo. Os novos componentes que
receberam os códigos de SDA2113 e SDA3373 são apresentados neste artigo.

Pulsos de altas freqüências gera- de ruídos, mesmo de pequenas inten-


dos por sistemas de ignição de SINAL
DE ÁUDIO COMPOSTO
~ sidade podem ser bem detectados e
automóveis ou mesmo de outras fon- MAIS PULSOS cancelados.
DE INTERFERÊNCIA
tes, a que estão sujeitos os receptores
de FM de uso automotivo, têm um SINAL
COMO FUNCIONA
DE CANCELAMENTO
efeito desagradável sobre o som DO TOM PI LOTO
reproduzido. Estes pulsos causam uma Conforme dito na introdução, o
desagradável sensação que afeta a ENTRADA NEGATIVA
DO CIRCUITO DE princípio do sistema é o congelamento
qualidade de um programa musical. SUPRESSÃO
por alguns microsegundos do sinal de
No entanto, verifica-se que o sinal áudio no momento da interferência.
SAÍDA APÓS
de áudio composto, durante a SUPRESSÃO DOS Assim, este circuito integrado deixa
. interferência, se for congelado por al- PILOTOS DE MUTE
passar totalmente (de forma
guns microsegundos, do ponto de vista transparente) o sinal na ausência de
psico-acústico, tem um efeito muito
menos desagradável do que se ocorrer
SINAL DE --
CONTROLE EM HERTZ FECHADA
n n
ABERTA
sinais interferentes.
Porém, se um pulso de ruído for
sua simples reprodução. Fig. 1 -Formas de onda do detectado, o sinal de áudio é congelado
Para realizar esta função de con- circuito de supressão. durante alguns microsegundos.
gelamento e portanto supressão de Para distinguir o sinal de áudio do
ruídos, a Vértice Sistemas Integrados, ruído o circuito baseia-se na faixa do
por meio de seus engenheiros Arman- executar o cancelamento do sinal piloto sinal de áudio composto que vai até
do Gomes da Silva Jr. e Marcos Mar- de 19 kHz, quando usado conjunta- 38 kHz, enquanto que os pulsos de
chesi Martins, desenvolveu dois novos mente com um decodificador estéreo interferência possuem uma intensida-
circuitos integrados que passaram a Multiplex capaz de extrair um sinal de maior com energia concentrada em
ser fabricados pela SID Microeletrônica síncrono com o tom piloto. freqüências mais altas.
com os códigos SDA2113 e SDA3373. Para a detecção do ruído utiliza-se Assim, com a utilização de um filtro
O SDA2113 é o supressor de ruídos um sistema com Controle Automático passa-baixas e outro passa..altas con-
propriamente dito, para a utilização em de Ganho (AGC) que permite a faixa segue-se separar o espectro de sinais
receptores de FM, enquanto que o dinâmica de atuação. Com isso, pulsos em duas regiões:
SDA3373 é o decodificador estéreo a) De DC até 40 kHz que cor-
compatível com esta nova função. responde ao sinal de áudio composto.
Neste artigo, na primeira parte b) de 100 kHz até alguns MHz que
analisaremos o funcionamento do corresponde a região onde estão os
SDA2113. pulsos de ruído.
Na figura 1 temos em formas de
CIRCUITO INTEGRADO SDA2113 onda, o princípio de funcionamento
Cancelador de ruldo para FM deste Cl.
VA' SINAL DE ÁUDIO COMPOSTO
Vc' SINAL DE CANCELAMENTO DO TOM PILOTO
Na figura 2 temos um diagrama
A finalidade do SDÁ2113 é remover simplificado de sua função.
os ruídos (pulsos de altas freqüências) Fig. 2. -Descrição conceituai do Quando a chave CH1 está fechada
que aparecem na recepção de FM, supressor de ruído. o sinal de áudio composto é aplicado à
apresentando ainda a capacidade de entrada não inversora do amplificador

8 SABER ELETRÔNICA Ng 235/92


diferencial e o sinal de cancelamento
do tom piloto é aplicado à entrada in- ENTRADA DE SINAL
versora. Desta maneira o tom piloto é PILOTO DO PLL

subtraído do sinal de áudio composto.


Quando um pulso de ruído é detec-
tado, a chave CH 1 abre e como resul-
tado o mesmo sinal é aplicado ao
mesmo tempo na entrada inversora e
não inversora. Com isso, o ganho da
etapa é nulo neste instante, havendo
então a rejeição do sinal até que CH1
novamente se feche.
Isso ocorre porque, sendo o valor de
C tal que o sinal passa praticamente
sem perdas para a entrada inversora,
temos uma operação em modo comum
com elevadíssima rejeição.
Como a corrente de polarização do
amplificador diferencial é muito baixa,
a tensão no capacitor se mantém apro-
ximadamente constante durante o tem-
po de supressão (alguns microse-
gundos) . Isso significa que a saída per-
manece estável com um certo nível DC, 9 12 15
que é a tensão retida neste capacitor o o
ili' .e "'_,
,."'"'~
"'o :::>
de memória. l!j .e "'
:::>
o.
:::>
Na figura 3 temos um diagrama de m ~"' ~ o
o
blocos das funções implementadas
neste circuito integrado, de modo a
e5
u
"':::>o
~ .. u
"
<
"',_
~
~
"'
<_,
SINAL TR !ANGULAR
(P ARA C.\N CELAMENTO
DO SIr~ AL PI LOTO I
!!: ~~
adaptar-se sua u1ilização as neces- u o< "':::>
,_e
- _, ~ "'c
sidades específicas de cada usuário, o :::>-
um "'t:;
Cl pode ter vários parâmetros de fun- ~ "'
u
;;
<
cionamento ajustáveis como:
-Tempo de supressão
- Controle de rejeição de pulsos Fig. 3 -Diagrama de blocos das fu11fões implantadas neste circuito integrado.
(filtro controlado) .
- Sensibilidade do detectór de pul-
sos excursão positiva do sinal. Além disso, Para manter a tensão quiescente
- Ajuste de AGC a variação da tensão da saída afeta o constante, um bloco adicional foi
Entre os pinos 6, 9 e 1O é ligado o funcionamento do bloco seguinte. incluído, operando por espélhamento,
filtro passa-altas que separa os pulsos
de ruído.·
O filtro passa-baixas é controlado
por tensão e é ligado entre os pinos 5
e 6.
Para aumentar a faixa dinâmica do
detector de pulsos, foi incluído um
amplificador com AGC no circuito. Para
expandir ainda mais a faixa de opera-
ção, no filtro passa-baixa há um con-
trole pela tensão de AGC. Com este
circuito, pode-se ajustar o limiar de
atuação e ele continuará a partir deste
ponto, pulsos de grande energia,
aumentando assim o limite superior de
atuação do detector de pulsos.
Após o processamento pelo bloco
de filtragem, os pulsos de ruído alimen- 4 ,7 ~F

tam um amplificador com AGC.


Pela configuração convencional,
este AGC apresenta o inconveniente
de se obter uma variação da tensão DC
do par diferencial em modo comum; e Fig. 4 -Circuito de teste.
o resultado é uma diminuição na

SABER ELETRÔNICA N° 235/92 9


e mantendo a corrente quiescente
constante. SAÍDA
Depois do tratamento pelo amplifi- IRI ILI
+ Vcc
cador, os pulsos de ruído são detec-
tados. A função deste circuito consiste
em retificar os pulsos bipolares, con-
vertendo~os em pulsos unipolares.
Os pulsos depois de retificados são
amplificados, disparando um circuito
monoestável. Os pulsos de entrada são
então amplificados, com estabilização
em amplitude por meio de um transistor
que funciona como um zener. Um cir-
cuito RC externo retém a tensão no
pino 14 de acordo com sua constante
de tempo, e esta tensão alimenta um
circuito com histerese.
As correntes de saída do circuito
são justamente as correntes de aciona-
mento das chaves, o que quer dizer que
o tempo de atuação dessas chaves
depende do circuito RC externo deste
bloco.
O sinal de cancelamento do sinal
piloto _passa por um amplificador Fig. 5 - Utilização do C/ SDA2113 em conjunto com o C/ SDA3373.
operacional realimentado, na configu-

estágio de supressão) . No filtro passa-


SÍMBOLO PARÂMETRO MIN MAX UNIDADE
baixas, o sinal de áudio composto é
Vcc max Tensão máxima 16 v processado por um filtro ativo passa-
de alimentação l baixas de 3ª ordem antes de ir ao
estágio de supressão.
Pd max Dissipação
de potência Os capacitares e resistores deste
450 mW filtro são elementos externos. Interna-
admissível
TAs50°C mente temos o buffer (je entrada, e o
amplificador.
Topg Temperatura -20 + 75 oc
de trabalho Finalmente temos o circuito onde os
pulsos de ruído são cancelados por um
Tstg Temperatura -40 + 125 oc amplificador diferencial.
de armazenagem

Tabela 1 APLICAÇÃO PRÁTICA DO SDA2113

Na figura 4 temos o circuito de teste


ração inversora. O circuito de Em princípio seria necessário im-
com os elementos externos utilizados
chaveamento funciona por meio de . plementar apenas uma chave no cir- numa aplicação típica.
uma corrente de controle. Este circuito cuito, mas foi introduzida uma segunda
O SDA2113 é aproveitado em en-
permite que o sinal passe diretamente chave "fantasma" que tem por função capsulamento DIP de 16 pinos.
para a saída na ausência de ruído, ou cancelar também os transientes que
então seja cancelado na sua presença ocorrem durante o chaveamento. Esta
pelo tempo determinado pelas chave .foi colocada em paralelo com a CARACTERÍSTICAS
características do circuito. entrada positiva (não inversora) do
• Máximos absolutos : (TA=25°C)
SÍMBOLO PARÂMETRO ~ MIN
I MAX UNIDADE (Tabela I)
Vcc Tensão de • Condições de operação recomen-
alimentação 12 v dadas: (TA=25°C) (Tabela 11)
recomendada
• Na figura 5 temos a utilização deste
Vcc Faixa de tensão 8 15 v circuito integrado em conjunto com
de alimentação
I oSDA3373
Na próxima edição focalizarem(Js o
Tabela2 funcionamento do decodificador
SDA3373. •
10 SABER ELETRÔNICA N° 235/92
r

-
SEÇAO DO LEITOR

DIFERENÇA DE VALORES complicada. Se bem que nos grandes melhores procedimentos, já que a
centros como São Paulo, existem lojas · variedade dos mesmos é muito grande.
especializadas que conseguem trazer O leitor têm razão. Nas fichas de
O leitor Hugo C. Silva, de Curitiba -
componentes dos aparelhos impor- reparação transmitimos as expe-
PR, nos pergunta se variações de al-
tados mais comuns como toca-fitas, riências dos leitores no reparo em
guns décimos de volt ou resistências de
aparelhos de som, videocassetes e
até 50 Q num televisor afetam seu fun- determinado defeito de certo tipo de
outros, neste caso o que pode ocorrer
cionamento. aparelho e os procedimentos nem
são as chamadas "faltas momen-
O que temos a dizer é que os com- tâneas" e às vezes o técnico precisa sempre são os melhores, havendo
ponentes dos televisores, como por casos em que ocorrem muitos "rodeios"
esperar semanas ou meses para que
exemplo resistores, admitem uma que seriam desnecessários se o
um certo componente esteja
tolerância de 5% em seus valores, mas problema fosse abordado por um
disponível. Nestes casos, a reparação
os projetos são feitos de modo a ad- se torna difícil se não impossível; por
técnico mais experiente.
mitir, por segurança, variações até um isso é importante pensar bem antes de
pouco maiores. Assim, variações de adquirir um equipamento "importado" Vale nestas fichas a transmissão da
tensão da rede são admitidas numa que não oferece assistência técnica: o experiência ficando por conta do leitor
faixa maior nos televisores modernos e perceber qual é o modo correto de se
baixo preço na aquisição talvez não
nos próprios circuitos, diferenças de seja tão vantajoso se pensarmos no chegar a uma solução.
5%, não afetam o funcionamento do que pode ocorrer em caso de um No entanto, a partir de alguns
aparelho . Por outro lado, uma problema de funcionamento. números estamos com um caderno
resistência com variação de 50 Q pode especial em que o prof. Mário Pinheiro,
Também se inclui neste tipo de
significar problemas se estes forem aborda separadamente casos de
problema, aparelhos de fábricas que
mais do que 10% do valor esperado.
não existem mais. O leitor Paulo reparação com os procedimentos mais
Por exemplo, se num local onde
Alexandre Corrêa, do Rio de Janeiro - corretos e explicando o "porquê" de
deveria haver 20 Q encontrarmos 70 Q ,
RJ por exemplo, está com problemas tudo, o que é muito importante para o
isso significa alguma anormalidade. O
para conseguir um circuito integrado profissional.
. mesmo não ocorre se no local esperar-
SAD4096 de uma câmera de éco
mos ter 10000 Q e encontrarmos Colecionar as fichas e ler atenta-
Quasar. Pelo que sabemos este in-
10050 o, pois a diferença é propor- mente os artigos deste novo caderno
tegrado consiste numa linha de retardo
cionalmente pequena. de Service serão sem dúvida de muito
tipo "brigada de baldes" de 4096
células, um componente que não tem valor para os profissionais de
equivalentes e não é fabricado em reparação.
COMPONENTES DE nosso país. Como a fábrica não existe
APARELHOS COMERCIAIS mais, temos ai um caso de problema
que só pode ser resolvido com a
Freqüentemente recebemos con- importação direta do componente.
LITERATURA TÉCNICA
sultas de leitores que nos pedem Este é também o caso do leitor
informações sobre componéntes de Elcimar Costa Silva, de Manaus - AM,
Muitos leitores como Luiz Carlos
equipamentos comerciais, alguns im- que possui um Toca-discos Pioneer
Miranda, de Cruz Alta - RS., nos per-
portados e outros antigos, normal- PL3000 e está com dificuldades em
mente transistores e circuitos in- obter um circuito integrado PA3006. guntam onde obter literatura sobre
tegrados que não são encontrados no Neste caso, por se tratar de aparelho eletrônica. No caso, o Leitor deseja
comércio. mais comum, talvez alguma oficina dis- literatura sobre Mini Antenas Para-
Infelizmente a quantidade de com- ponha do componente para reposição. bólicas.
ponentes que existe em uso e mesmo Algum leitor pode ajudar? A Loja da Saber Eletrônica Com-
fora (ultrapassados) é muito grande e ponentes Ltda., na Av. Rio Branco, 439
não temos condições de saber qual -sobreloja- Sta. lfigênia, SP- Tel: (011)
componente está ou não disponível no DEFEITOS E SOLUÇÕES 223-4303 e 223-5389 também vende
comércio local. O que sabemos é que
"MAIS CORRETAS" livros técnicos e manuais. Em especial
para os casos de aparelhos nacionais,
para o leitor interessado em antenas
normalmente os fabricantes se
preocupam em manter disponíveis os O leitor Francisco das Chagas Bar- parabólicas sugerimos olivro Televisão
componentes principais de seus bosa, de Recife - PE, nos pede que os Doméstica Via Satélite Instalação e
aparelhos e estes é que devem ser defeitos de aparelhos eletrônicos Localização de Falhas de Frank
consultados neste caso. No caso de sejam abordados com mais detalhes, Baylin/Brent Gale e Ron Long (em
aparelhos importados, a coisa é mais principalmente levando em conta os português). o

1? SABER ELETRONICA N; 235/92


1\.

TENDENCIAS
, , EM
AUDIO E VIDEO
(APARELHOS NACIONAIS E IMPORTADOS)

Mário P. Pinheiro

Os televisores no Brasil cada vez mais vão alcançando uma sofisticação e características semelhantes aos
televisores do primeiro mundo. A evolução está ocorrendo em um ritmo tão rápido que fica difícil ao consumidor
entender tantos nomes que surgem no televisor tanto para a Imagem quanto para o som. No número anterior desta
revista fizemos um esclarecimento de dezenas destes nomes (que aparecem resumidamente abaixo), que surgiram
quase em sua totalidade na última década. A partir deste número estamos apresentando os aparelhos em sua
maioria nacionais, não descartando os que são Importados oficialmente, o que colocará o consumidor
e o técnico um pouco mais a par desta realidade que agora nos alcança.

RELAÇÃO DOS TERMOS M~IS definição. Novo padrão de NTSC (Natlonal Televlslon Sys-
UTILIZADOS EM TELEVISAO transmissão, inclusive com um novo tem Comitte): primeiro sistema de
formato para a tela: 16:9 (igual à cores no mundo, transmitindo dois
AUDIO lN: entrada de sinal de proporção do cinema) de mais de 1000 sinais diferença de cor em portadora
áudio elementos de imagem na linha horizon- suprimida sobre o sinal Y.
AUDIO OUT: saída de sinal de tal, que pretende ser o padrão mundial 8 MM: Lançado pelaSony. Formato
áudio e definitivo de fita de videocassete, cuja largura é
BASS: controle para as freqüências HIPER BASS: recurso de reforço de apenas 8 mm. permite gravação de
baixas ou graves de graves, utilizando um ou dois alto- vídeo de 2 horas com melhor qualidade
BIPHONIC: efeitos de diferencia- falantes WOOFER, em gabinetes com que o formato VHS.
ção entre os dois canais para reforçar acústica reforçada. OSD (ON SCREEN DISPLAY): as
o sinal stereo, ou modificar o sinal HI-FI (HI~H FIDELITY): ou alta- funções ou comandos do televisor são
mono. fidelidade. E a característica que escritos na tela do mesmo.
CATV (CANAL A CABO): sistema aproxima o mais possível a reprodução PAL (PHASE ALTERNATING
de transmissão utilizando freqüências de determinado som, de sua fonte real. LINE): linha de fase alternada.
específicas, para transmissão de sinais L (left): canal de reprodução Codificação dos sinais de cor baseada
de televisão via cabo esquerdo no sistema NTSC (americano), mas
DARK: Pigmentação escura dos LINE: características dos cinescó- que corrige automaticamente seus
cinescópios atuais, para conseguir-se pios coloridos convencionais, que pos- erros de matiz.
melhor contraste. suem seus canhões dispostos em PP (PERSONAL PREFERENCE):
DOLBY SURROUND: gravação de linha. preferência pessoal. Possibilidade de
um terceiro sinal feita tanto no canal LOUDNESS: reforço das freqüên- memorização da preferência de brilho,
direito como no canal esquerdo (mas cias baixas e altas (audíveis), quando contraste, cor, volume à gosto do con-
com fases invertidas) o volume estiver em baixo nível sumidor.
FSQ (FLAT ANO SQUARE): Lll: ou segunda lingua é o mesmo ~SA (PROGRAMA SECUNDÁRIO
cinescópios com a técnica de queSAP DE AUDIO): o mesmo que SAP
construção de tela plana.
FST (FREQUENCY SYNTHESI- L+R: sinais esquerdo e direito PSEUDO-STEREO: equalização e
ZED TUNING): sintonia travada por colocados em uma mesma via de retardo no sinal mono, tornando-o
freqüência, sempre indicando o informação resultando no sinal mono. diferente quando reproduzido em dois
número real do canal L-R: sinal direito invertido e somado canais.
FULL STEREO: televisor equipado ao sinal esquerdo, resultando no sinal R (rlght): canal de reprodução
com decodificador estereofônico, diferença. direito.
podendo reproduzir em stereo MIO-RANGE: transdutor (alto- REAL STEREO: televisor equipado
transmissões de televisão que sejam falante) para a reprodução das com decodificador estereofônico,
feitas em stereo. freqüências médias audíveis. podendo reproduzir em stereo
HDTV (HIGH DEFINITION MONO: igualdade entre canais, ou transmissões de televisão que estejam
TELEVISION): televisão de alta a somatória dos canais L e R (L+R) emstereo.

14 SABER ELETRÔNICA N9 235/92


RESOLUÇÃO OU HORIZONTAL SURROUND: envolvimento con- realidade, cobrindo toda a faixa audível
RESOLUTION: número de elementos seguido à partir de sons sutis com excelente qualidade sonora.
que podem, aparecer em uma linha reproduzidos na cena que deverão ser VCR STEREO: capaz de reproduzir
horizontal. E uma das características percebidos pelo ouvinte através de dois canais com a sensação de espaço
mais importantes do televisor pois alto-falantes colocados em suas cos-
determina a qualidade final de uma tas. e realidade, mas com baixa resposta de
imagem. SYMPHOBASS: recurso de reforço freqüência.
SAP (SECOND AUDIO PRO- nos graves (o mesmo que hiper bass) . VHF (VERY HIGH FREQUENCY):
GRAM): ou programa secundário de TOTAL STEREO: televisor equi- Muito Alta Frequência. Faixa de
áudio, é uma portadora de som que pado com decodificador estereofônico, transmissão que compreende os
vem com a transmissão normal em podendo reproduzir em stereo
canais de 2 ao 13
STEREO, podendo reproduzir um sinal transmissões de televisão que estejam
de áudio completamente diferente da em stereo. VHS (VIDEO HOME SYSTEM): ou
fonte principal TRANSCODER: muda a codifica- simplesmente vídeo doméstico,
SOE (STEREO DECODER ção de um sinal que no caso de lançado em 1977 pela JVC, possui
EQUIPPED): televisor equipado com televisão se refere ao sistema de cores. qualidade de imagem que deixa a
decodificador estereofônico, podendo Como por exemplo, podemos citar a desejar mas que se tornou o VCR de
reproduzir em stereo transmissões de modificação da codificação PAL em
televisão que sejam em stereo NTSC. maior aceitação mundial.
SEARCH (BUSCA): comando para TREBLE: controle para as VIDE O lN: entrada de sinal de vídeo
varredura automática na busca de freqüências altas ou agudos composto (pulsos de sincronismos
canais TRINITRON: cinescópios utilizados negativos)
SLEEPTIMER (TEMPORIZADOR pela SONY com canhões em linha,
VIDE O OUT: saída de sinal de vídeo
PARA DESLIGAMENTO): Possibilita o tendo no lugar da máscara perfurada
desligamento do televisor automa- tiras de metal em sentido vertical. composto (pulsos de sincronismos
ticamente após alguns minutos. TWEETER: transdutor (alto- negativos)
STEREO: criação de uma sensa- falante) para a reprodução de agudos VST (VOLTAGE SYNTHESIZED
ção de espaço ou corpo, conseguida UHF (UL TRA HIGH FREQUEN- TUNING): sintonia por memorização
normalmente através de diferenças na CY): Frequência Ultra Alta. Faixa de de tensão
reprodução de dois canais. transmissão que compreende os
SPATIAL STEREO: equalização e canais de 14 à 83. WOOFER: transdutor (alto-falante)
retardo, visando aumentar a diferença VCR Hl-FI: capaz de reproduzir dois de dimensões média a grande para a
entre os canais canais com a sensação de espaço e reprodução dos sons graves.

OSCILOSCÓPIOS @HITACHI
OSCILOSCÓPIO$ ANALÓGICOS SÉRIE COMPACTA
Modelos V 665/1060
• Frequências: 60 a 100 M Hz • Linha de retardo
• Sensibilidade: 2m V /div . • Tempo de varredura automático
• 2 canais • Leitura de frequência e amplitude
• 2 bases de tempo direto na tela (V 665)

OSCILOSCÓPIOS ANALÓGICOS
LINHA TRADICIONAL
Modelos V 212/422
• Frequência: 20, 40 M Hz
• Sensibilidade: 1mV /div.
• 2 canais
• • • •:::, • DC offset (V 222/422) .
rtetécnico
OSCILOSCÓPIO$ DIGITAIS stronlc:s: • supopara a sua
e_xclus\VIdag~~~nor equ\parnc!~~pecia\i~da
• Frequências: 20, 50, 100 M Hz na esco)na Assistência t~ria na ar~a


• Taxa de Amostragem : ap\ica<;a0 ~ originais 'ofientac;áO de operac;ao
20. 40, 100 e 200 MS/s com pe<;a edic;ão •
de teste ~o"do eQuiparnento
• Memória de 4 Kw por canal e uti\izaça

=~~~--·····~ Interface RS 232 C

l'stronl'cs
INSTRUMENTACAO E SISTEMAS LTOA
Av Alfr~?do Egíd10 de Souza Aranha, 75-3° e 40 andares
CEP 04726- São Paulo- SP
T~?l (011) 247-5588- Telex (11) 57155 SNCS BR

SABER ELETRÔNICA NQ 235/92 15


PHILIPS - 16 GL 1031 LUXO memória e após damos o número cor-
reto do canal à mesma. Este televisor
A Ph !ips, um dos maiores fabrican- possui um total de 38 memórias
tes de teevisores do mundo, coloca a disponíveis, sendo que até o presente
disposição dos consumidores momento, temos aproximadamente 14
brasileiros três linhas de televisores: A canais em funcionamento (VHF e
linha PHILIPS a mais simples; a linha UHF), considerando a cidade de São
TRENDSET que possui 1,1m pouco mais Paulo.
de recursos e a linha MATCH-LINE, Como todos os controle são basica-
muito sofisticada em todos os aspec- mente por toque, todas as funções
tos. realizadas são apresentadas na tela no
processo OSD (On Screen Display),
sendo a sintonia indicada por uma
barra horizontal na tela.

AVALIAÇÃO

Seus controles são simples e Televisor PHIL/PS 28 GR 7680.


acessíveis, não envolvendo grande
complicação de operação. O ponto
forte deste televisor é sua única
entrada de RF em 75 ohms, o que com entradq de AUD~O STEREO; uma
reduz bastante as interferências de ou- saída de VIDEO e AUDIO STEREO;
tros canais. Um ponto interessante que conexão para HEADPHONE.
este televisor possui é seu fun- Este televisor pode sintonizar a
cionamento na MEDIA BANDA (canais faixa de VHF (canais 2 ao 6 na banda
a cabo), que 2.i nda não funcionam no baixa e 7 ao 13 na banda alta) e UHF
Brasil. Sendo um televisor que possui (14 ao 83). Além disto pode captar
apenas a entrada de RF, não poderá canais especiais (84 a 99), e ainda os
ser conectado a alguns GAMES e canais C 2 a C 23 e C 65 a C 94,
MICRO-COMPUTADORES (a não ser podeijdo ainda memorizar até 38
Televisor PHIL/PS 16 GL 1031 Luxo. por intermédio de moduladores de RF). canais. Seu sistema de sintonia está
Apresenta boa performance conectado baseado na SINTONIA SINTETIZADA
ao videocassete e video-game conven- POR FREQÜÊNCIA (ou PRES-
cionais. Poderá ser ligado ao videocas- CALER), onde a indicação dos canais
O televisor apresentado, faz parte
sete SUPER-VHS ou ao VIDEODIS- está diretamente ligada ao padrão de
da linha PHILIPS e não possui controle transmissão. Os controles do painél do
remoto. Com um consumo muito baixo CO, não apresentando toda a
qualidade destas fontes. Aparelhos televisor são os estritamente
· (aproximadamente 47 watts), permite necessários ao seu funcionamento,
boa economia de energia, além de fun- que reproduzam em NTSC,
funcionarão em preto e branco neste ficando a cargo do controle remoto a
cionar em redes de 11 O ou 220 volts
televisor. realização de 52 funções diferentes
sem necessidade de comutação de vol-
Seu pequeno peso e dimensões onde podemos destacar: CRISP (con-
tagem. Sua potência de som é baixa
permite seu transporte com relativa trole de nitidez ou resolução); SAP
(1 watt RMS), mas satisfatória para am-
facilidade, podendo ser transportado (segundo canal de áudio); HUE (con-
bientes pequenos e com pouco ruído. trole de matiz); ESPACIAL (som
Suas dimensões são: Altura= 390 mm; de uma cidade à outra sem a
preocupação com a mudança de vol- equalizado com retardo para diferen-
largura = 421 mm; Profundidade = ciar canais); SURROUND; PIP (PIC-
397 mm com um peso aproximado de tagem local.
TURE lN PICTURE), com as funções
13 kg. SIZE (deslocamento lateral da ima-
Trabalha nas faixas de VHF (canais gem), FREEZE (congelamento da ima-
de 2 a 6 na banda baixa e 7 a 13 na PHILIPS - 28 GR 7680 gem do PIP), etc.
baflda alta), UHF (14 ao 83) e ainda na Sistema NTSC e PAL automáticos.
MEDIA BANDA (canais a cabo de A a Este é um dos televisores nacionais Comutação de rede elétrica também
1). A entrada de antena é feita apenas mais avançados e faz parte da linha automática. Cinescópio do Tipo FLAT
por um conector tipo F para UHF e VHF, MATCH-LINE da PHILIPS. Podemos ANO SQUARE (tela plana). Seu con-
cabendo ao seletor separar posterior- destacar como recursos principais o sumo girando em torno de 93 watts e
mente as duas freqüências. Caso seja PIP (Picture-in-picture), som DOLBY seu peso em torno de 34 kg.
utilizada só uma antena (VHF ou UHF), SURROUND e imagem de alta
bastará conectá-la diretamente. Caso resolução.
sejam instaladas as duas antenas, se AVALIAÇÃO
Este televisor é uma verdadeira
faz necessário um misturador de UHF central de comutação de áudio-vídeo,
e VHF (que já vem como acessório do possuindo as seguintes conexões: uma Este televisor praticamente
aparelho). O conector de 75 ohms, me- entrada de VHF/UHFde 75 ohms apresenta tudo que seria necessário
lhora consideravelmente a relação (menor interferência) ; duas saídas de para o funcionamento com as mais
sinal/ruído, sendo a opção preferida som para o efeito SURROUND; duas diversas fontes de imagem e som, pos-
hoje pelos fabricantes. saídas de som para as cai>sas acústicas suindo entrada de RF (VHF e UHF),
A sintonia de canais é feita pelo STEREO; 2 entrada de VIDEO e seus entradas de vídeo composto, entrada
processo de VST (Sintonia por conjuntos de AUDIO STEREO (canais de conexão de SUPER-VHF, e até
sintetização de tensão), método que direito e esquerdo para cada entrada entrada RGB (opcional) que pode ser
utiliza memórias, ou seja, sintonizamos de vídeo); entrada para vídeo SUPER- facilmente instalada. Com todos estes
um canal em uma determinada VHS (croma e luminância separados) recursos de entradas, o televisor

16 SABER ELETRÔNICA N° 235/92


poderá funcionar com a programação construção permite maior brilho em acabamento escuro , dando a
normal de televisão, com fontes relação aos convencionais. Possui impressão que mesmo possuindo um
provenientes de vídeo-games e características ·c omo recepção e cinescópio de 25 polegadas, aparenta
videocassetes, videodiscos, câmeras, reprodução em STEREO, possuindo ser um televisor de 20 polegadas. Seu
e até com o videotexto da telesp (com também o segundo canal de áudio controle remoto é bem simplificado e de
o RGB opcionaO . Quanto ao sistema de (SAP). Além disto possui o efeito SUR- fácil manipulação. Seu consumo, cerca
cores, não importará se os mesmos ROUND simples. Funciona no sistema de 160 watts, está acima da média
estão em PAL-M (nacionaO. ou NTSC- PAL ou NTSC para reprodução. normal.
M (americano), pois este televisor pos- Sintoniza canais na banda de VHF Uma das vantagens marcantes
sui comutação automática de sistemas, (2 ao 6 na banda baixa e 7 a 13 na deste televisor, é seu DUAL SYSTEM,
funcionando em NTSC e PAL. Cuidado banda alta) e parte da banda de UHF que permite funcionamento automático
especial deve-se tomar com aparelhos (14 ao 69) . Sua entrada de conexão em PAL e NTSC, permitindo a este
argentinos que funcionam em PAL-N, com a antena é feita através de conec- aparelho trabalhar com equipamentos
pois os mesmos apresentarão tor tipo F (tanto para VHF como UHF), importados (dos Estados Unidos), sem
deficiências de sincronização da ima- exigindo assim no caso de utilização a necessidade de transcodificação.
gem neste televisor ou na maioria dos das duas antenas de um mixer (que já Dentre estes podemos citar, vídeo-
aparelhos nacionais e americanos. acompanha o aparelho). Sua sintonia é games, câmeras, videodiscos que
Temos a destacar também, o sis- baseada no sistema convencional de originalmente trabalham em NTSC-M.
tema de sintonia que é feito em FST VST (Sintonia por tensão) , com Consegue também reproduzir fontes
(freqüência sintetizada), o que evita a capacidade de memorização de até 30 de alta resolução como o vídeo S-VHS
perda da memorização de canais canais. e o videodisco.
acidental e ainda apresenta o número • No seu painél traseiro podemos en- Quanto ao sistema de som, o
REAL de cada canal. Complementan- contrar as seguintes conexões: entrada mesmo é estereofônico possuindo uma
do o sistema de sintonia a função PIP padrão S-VHS, 2 jogos de entradas de boa potência de áudio (1 Owatts totais) ,
(PICTURE-IN-PICTURE), permite a vídeo e áudio (stereo); saídas monitor mas apesar de possuir o efeito SUR-
visualização de outro canal (em uma (áudio e vídeo); saídas para caixas ROUND não é o criado pelo laboratório
pequena tela) , enquanto você assiste o acústicas (com chave seletora) . Possui DOLBY, não podendo portanto
canal de sua preferência na tela maior. potência de saída em torno de 1Owatts reproduzir satisfatóriamente as fitas
A comodidade aqui reside no fato, de RMS (5W + 5W) . Seu peso. gira em DOLBY STEREO.
se poder fazer a troca das imagens torno de 36 kg.
instantâneamente, não sendo
necessária a troca de canais. No PIP
AVALIAÇÃO GRADIENTE - HRM-29S
ainda pode ser visualizada uma fonte
externa ao televisor.
Outra área que completa com Um dos pontos aHos deste televisor Sendo um aparelho de tecnologia
louvores a imagem deste televisor é o é seu design moderno, utilizando um importada e montado no Brasil pela
sistema se som, que oferece 8 watts Gradiente, é um dos televisores de
RMS nos canais normais, mais 3 watts maior resolução do mercado (700 li-
RMS nos canais SURROUND. O efeito nhas de resolução horizontal de acordo
STEREO aliado ao efeito SURROUND com o fabricante), possuindo recursos
REAL ou DOLBY SURROUND, cria na de áudio e vídeo só disponíveis nos
sala do telespectador a emoção de
melhores equipamentos.
estar realmente participando da cena.
Devemos destacar que o efeito REAL Sua recepção de canais é a mais
SURROUND, só poderá ser con- completa do país, podendo sintonizar
seguido através de fontes SUR- até 180 canais nas faixas de VHF (2 a
ROUND, encontradas nas fitas 6 na banda baixa e 7 a 13 na banda
SELADAS DOLBY-STEREO HI-FI. aHa); UHF (14 ao 83) e praticamente
Notem que estas fitas deverão ser todos os canais a cabo. Todo o sistema
reproduzidas por um videocassete HI - de recepção é feito através de um co-
FI. Para que o efeito seja passado ao nector tipo F de 75 ohms, sendo que
televisor o sinal de áudio deverá ser para os canais a cabo existe uma
retirado das tomadas de áudio out (L e entrada em separado (entrada B). Seu
R) do VCR e introduzidas nas entradas sistema de sintonia é baseado em FST
de AUDIO (L e R) do televisor. (Sintonia Sintetizada por Freqüência) o
que permite que os canais sintonizados
apareçam com seus números reais na
tela.
SONY - KV-2553 BM Seu consumo máximo gira em torno
de 157 watts, mas seu consumo médio
Apesar de pouca divulgação no cai para 108 watts. Sua comutação de
mercado interno, a SONY é uma das voltagem não é automática e seu peso
empresas que mais vende no mercado gira em torno de 40,5 kg.
)SPOrtês e mundial, importando para o Seu controle remoto oferece uma
Brasil os aparelhos mais sofisticados vantagem quase única, pois consegue
de sua linha. identificar a linguagem dos outros con-
Este televisor possui tela de 25 troles remotos através da função
polegadas em um corpo mais compac- LEARNING •aprender•, possibilitando
to, ou seja, a tela vai quase aos cantos assim que a partir de apenas um con-
do televisor, possuindo um cinescópio Televisor SONY KV 2553 BM. trole, todos os outros aparelhos pos-
TRINITRON cuja técnica de sam ser manipulados.
SABER ELETRÔNICA N° 235/92 17
circuito de som, temos uma potência de Sendo um TELEVISOR/MONITOR
saída de cerca de 1O watts RMS, para de alta resolução, pode trabalhar com
os dois canais, e 15 watts RMS para o grande performance com aparelhos
falante HI PER-BASS (hiper-grave), como videodisco, videocassete
que reforça a atuação dos graves. SUPER-VHS, câmeras ou outras fon-
Temos ainda o Estéreo Espacial tes de. grande resolução . A pos-
(Biphonic) e o segundo canal de áudio sibilidade de recepção de 180 canais o
(SAP). coloca como um dos mais completos
na etapa de sintonia. O Channel Guard
AVALIAÇÃO é outra vantagem interessante deste
televisor, pois permite que alguns
canais só sejam acessados com deter-
Um televisor que se destaca pela minada senha.
sua resolução de imagem e design Duas entradas de áudio e vídeo e
muito bonito (acabamento preto fosco), entrada S-VHS propiciam ao usuário a
ocupando o cinescópio cerca de 85% interligação de dois equipamentos
de toda a parte frontal (índice de completos, mas infelizmente o mesmo
Televisor GRADIENTE HRM 29S. aproveitamento muito bom). não possui a entrada R, G e B (não
Os escritos na tela (OSD) em fizemos a verificação com a fábrica se
português, facilitam em muito a é possível a adaptação).
Suas conexões no painel traseiro compreensão do usuário comum . O circuito COMB FIL TER (filtro
são as seguintes: 2 conjuntos de Outro destaque é para o reforçador de pente), é outro destaque quando o
entradas de vídeo e áudio (stereo); graves que este televisor possui, dando televisor funciona com fontes NTSC de
saída de vídeo e áudio; entradas de maior corpo ao som. O controle remoto alta resolução, pois elimina a subpor-
conexão S-VHS, além da opção de fun- que pode ler outros controles e após tadora de 3,58 MHz da imagem, com a
cionamento de caixas externas com controlar os respectivos aparelhos, é mínima perda para o sinal de
efeito SURROUND. Com respeito ao outra idéia interessante e funcional. luminância. •

Voei que tem em mira atingir •o público alvo• do produto


anunciado, com bastante eflcllncla, sabe que é precioso achar o
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lâminas numeradas e em ordem alfabética
para Informações sobre o produto.

18 SABER ELETRÔNICA N' 235/92


( ENTREVISTA )

O poderoso
hipercomputador da USP
Regina Di Marco

A inauguração da mite projetar Cls com até


Unidade de Hipercompu- 100.000 componentes e em
tação - UNICO - e a Unidade breve até um milhão.
de Processamento Avança- Conclulmos a instalação de
do de Micro eletrônica e uma série de equipamentos
Materiais - UPAM - do sofisticados que nos
laboratório de Sistemas colocam na primeira linha
Integráveis do Departamen- dos nichos tecnológicos. A
to de Engenharia Eletrônica ênfase que está sendo dada
da Escola Politécnica da à Hipercomputação vem per-
Universidade de São Paulo, mitir atender as neces-
veio trazer uma enorme sidades das empresas
contribuição a eventuais nacionais como já com-
usuários (empresas públicas provam os vários convênios
ou privadas) que poderão se até hoje assinados.
utilizar dos recursos que a
universidade está' oferecen- Foram passos de
do. Jojo Antonio Zuffo, titular da ár•a d• •l•tr6nlca Gigante?
• coord•nador g•ral do LSI.
Para falar sobre a Sim, principalmente se
transferência de tecnologia falando na simutação
que está sendo desenvolvida Estas áreas dentro de pouco tridimensional de processos
no LSJ - Laboratório de Sistemas tempo permitirão sistemas inter- com os sistemas de computação
Integráveis - da USP e sobre as face homem máquina extrema- paralela e "software" que
máquinas já em operação, o mente sofisticados. permitirão otimizar processos
professor titular da área de E o centro de computação Iria antes sequer sonhados. A propos-
Eletrônica e coordenador geral do atender à sociedade de um modo ta de desenvolvimento de sistemas
LSI - João Antônio Zuffo recebeu a geral? de capacidade de Teraf/op (*)e a
Revista Saber Eletrônica. Estamos dando ênfase às equi- aplicação de técnicas avançadas
pes de "software", visando de Computação Visual é bastante
ambiciosa e coloca o LSI da USP
Como vem se desenvolvendo sobretudo a necessidade de
no mesmo nível de desenvolvimen-
o Laboratório de Sistemas aplicativos, com ênfase nas áreas
Integráveis da USP? de simulação tridimensional e ima- to dos principais centros univer-
gens aplicadas à medicina e aos sitários mundiais. Hoje, esta infra
Prof. Zuffo - O LSI dedica-se há
projetas de microeletrônica. Ainda estrutura está se consolidando e
mais de uma década em pesquisas
queremos usar os sistemas de nosso laboratório abriga visitantes
tecnológicas na área de Inteligência Artificial, "hardware" estrangeiros que vem ministrar
computação gráfica e proces- na área de arranjos sistólicas e cursos ou complementar pes-
samento de imagens e há seis redes naturais. Na área de projetas quisas. Hoje, o laboratório da USP
anos na pesquisa de supercom- de microeletrônica temos instalada está entre os 20 melhores do
putação. uma infra estrutura que nos per- mundo em termos de equipamen-

SABER ELETRÔNICA Ng 235/92 19


( ENTREVISTA J
tos na área acadêmica. Se colocar- por plasma. A Divisão de Os hipersistemas desenvol-
mos na área indústria e centro de Metodologia de Projetos e Sis- vidos no 'tratamento de imagens
pesquisas ai não há comparação. temas dispõe de todo "software" médicas volumétricas integram
Os centros de pesquisa lá fora são necessário para projetar pastilhas imagens de radiografias, tomogra-
ainda bem mais avançados. de até 100.000 componentes. O fias, ressonâncias magnética e
(*) Teraflops- 10 12 operações LSI possui mais de 20 estações de nuclear e ultra-sonografia. De
em ponto flutuante trabalho tipo Apolo, Sun Sparo, infcio, pretendemos atender o setor
além de ter adquirido uma super
de radiologia do Hospital das
Hoje o LSI em seus pesqui- estação gráfica 4D-480 VGX da
Clínicas de São Paulo, dando a
sadores agrupados em cinco Silcon Graphics. Pretendemos
estas máquinas uma finalidade so-
divisões (digital, Micro Ele- atingir a capacidade de um milhão
cial extremamente importante.
tr6n/ca, Projetos de Circuitos In- de componentes por pastilha e
tegrados, Automação e lnte/1- para isso há necessidade de Hoje existem pequenas aplicações
glnc/a Artificial e Instrumen- realizar desenvolvimento de sis- disponfveis comercialmente que se
tação) se a ênfase foi dada na temas próprios associados à utilizam de recursos de visualiza-
área de Hlpercomputação e aquisição de "software" no exterior. ção tridimensional em medicina.
como ficam estas outras? Ainda nesta divisão com- Isto se deve ao volume de dados e
pletaremos o processo de um ao processamento em tempo real
l;m vista das dificuldades que o
microprocessador próprio de 32 dos mesmos, exigências que
país atravessa decidimos nos
impõem a utilização de com-
próximos dois anos centralizar
putador~s de alto desempenho. A
nossos esforços na consolidação
na área de supercomputadores "Se pegarmos um CRAY 2 visualização volumétrica poàe ser
sem o sacriffcio das demais na ordem de soo utilizada em aplicações em que a
divisões. No caso da micro interação tridimensional é essen-
megaf/ops, este nosso
eletrõnica, por exemplo, estamos cial para certos diagnósticos,
TERAFLOP seria 2000
evitando investimentos pesados p/anejamento e treinamento como
vêzes mais poderoso." por exemplo na área de próteses,
nelas até que se torne mais clara a
política adotada no país. ortopedia, planejamento cirúrgico
e educação.
bits RISC voltado para inteligência
As facilidades de supercom- Com respeito a educação em
artificial. A Divisão de Automação
putação e as demais equipes medicina o diretor do Hospital das
e Inteligência Artificial tem
que o LSI dispõe permitiria um Clfnicas, Dr. Álvaro Magalhães,
trabalhado no desenvolvimento de
atendimento eficiente das
uma célula flexível de montagem sempre diz que há cerca de 500
necessidades do setor Industrial
dotada de visão bidimensional. anos se procura o sistema
visando torná-lo competitivo
com o exterior? Para este fim dispomos de dois educacional em que o professor
robôs Mitsubishi além de câmera ensine menos e que o aluno apren-
Sim, para comprovar isto
de TV acoplada para um sistema da mais.
podemos considerar alguns dos Há muita razão nisto. Estudos
de visão artificial 2D. Como outros
desenvolvimentos e facilidades de anatomia, cirurgias, neurologia,
trabalhos agregados à Divisão de
nas diferentes divisões. Na Divisão
de Processos e Materiais de Micro Sistemas Digitais temos proces- ortopedia podem ser realizados e
Eletrõnica concluímos uma intra samentos de imagens e editados em vídeo ou através de
estrutura de desenvolvimento de computação gráfica, além de um simulação por realidade virtual.
tecnologia de ponta em micro sistema de visão tridimensional. A incorporação de recursos
eletrônica. Muitos dos equipamen- para reconhecimento de imagens
tos foram por nós desenvolvidos Um dos grandes objetlvos do 2D e 3D em medicina poderá ser
como o sistema de corrosão por laboratório será utilizar hlpersls- empregada em monitoração,
plasma para óxido de si/feio para temas na área médica, quais os planejamento e controle de
a/umfnio e o sistema de deposição setores que serão primeira- intervenções cirúrgicas, no auxilio
qufmica por fase de vapor induzido mente beneficiados? de patologias de diagnósticos.

20 SABER ELETRÔNICA N; 235/92


( ENTREVISTA J
O Professor poderia placas das "Workstations"e "Spark A câmera chega inclusive a
descrever os supercomputa- 2•, dependendo da aplicação do penetrar num castelo assombrado
dores desenvolvidos no LSI? usuário. pela fechadura da porta. Um
O primeiro deles é constituído Elas poderiam substituir os nós "software" específico sendo
por uma placa na qual montamos de um supercomputador futuro que processado numa workstation
nove transputers T 800 que estão atinja até 1 teraf/op. Seriam 1000 equivalente à nossa, porém de
entresíporumsistema "Crossbar". gigaflops ou 1. 000.000 de geração anterior, possibilitou as
Cada placa desta tem também um megaf/op. Isto já está em inúmeras mutações sofridas pelo
sistema de comunicação que pode execução, só depende de maiores andróide do filme "Exterminador do
se comunicar com outras placas. recursos. Podemos ter a placa Futuro //". Por ai dá para sentir o
Nós temos uma máquina operando montada em questão de meses. poderio de processamento da
com 9 transputadores atualmente, máquina que está instalada no LSI.
ampliando para 18 e pretendendo, Quer dizer: os americanos Conforme vamos desenvolvendo
a curto prazo, chegarmos a 128 não quiseram vender o "CRAY" as placas "hardwares" e instalado
processadores. para a USP, com medo de que os diferentes "softwares" e nos in-
fossem produzir bomba atômlca terligando à rede Ethernet e rede
e a USP produziu um supercom- USP de fibras ópticas poderemos
"Seremos o braço acâ- putador? atender de forma mais eficiente a
demlco das empresas." Nós podemos inclusive produzir comunidade.
computadores com maior
capacidade de processamento.
Com este número de proces- Os chips atuais superam larga- "Tudo será possível no
sadores teremos uma máquina ex- mente a capacidade de proces- instante que a máquina
tremamente poderosa que, por samento dos computadores con-
estiver dominada."
exemplo, se pensássemos em ter- vencionais.
mos de Inglaterra, temos duas Se pegarmos um "CRA Y-2", na
universidades com máquinas ordem de 500 megaflops de
maiores que essa. A universidade capacidade de prpcessamento e
E na área de arqultetura e en-
de Manchester que tem uma compararmos com o nosso recurso
genharia o que a Sl/con Graphlcs
máquina com 60 transputadores e que terá um teraf/op, teremos que
oferece? ·
a Universidade de Edimburgo que a máquina desenvolvida na USP
está construindo uma de 400 será 2 mil vezes mais poderosa. A Silcon Graphics possui um
processadores. A máquina exis- número muito grande de recursos
tente na USP seria intermediária. Quais os outros serviços que na área de cálculos de estrutura,
Um segundo microcomputador entrariam numa escala depois vibrações, desenhos técnicos,
montado no LSI e construfdo de 6 da área médica? iluminação de ambientes, estudos
microprocessadores 860 e Todos os nossos computadores de ediffcios inteligentes etc.
conectados em rede, através de serão interligados na Rede Ether- Podemos então simular a terceira
fibra óptica, e com capacidade de net local. Temos também a Silcon dimensão nas estruturas de
processamento que hoje ultrapas- Graphics, uma super estação mais prédios, pavilhões, criar modelos
saria 300 megaffops. Em breve, poderosa que um CRA Y-1. tridimensionais de carros e ônibus
pretendemos ampliar esta espaciais.
Nossa idéia é prestar serviços
máquina para 16 processadores também na área de mídia. Estamos No caso das maquetes e dos
860 e o futuro é bem mais am- gerando vários c/ips para TV e modelos em terceira dimensão
bicioso. capas para revistas. será possível a geração rápida
Estamos desenvolvendo uma No desenvolvimento do projeto destes modelos no instante em que
placa com 8-860 XO, que daria piloto de um desenho animado de a máquina esteja completamente
uma capacidade de processamen- Maurício de Souza, podemos operacional.
to na área de um gigaflop. Estas simular integralmente o movimento Se tivermos o •software" ins-
placas seriam compatíveis às . de uma câmera de cinema. talado de forma mais robusta que

SABER ELETRÔNICA N° 235/92 21


[ ENTREVISTA J
E o retorno finan-
ceiro através destes
acordos com as empre-
sas?
Isto não é o que nos
preocupa. Quando se
trabalha com empresas é
a nossa idéia que todo o
circuito de intra estrutura
de investimento básico de
máquinas caras seja feita
através de recursos
governamentais. Como
critério geral, as despesas
de custeio devem ser
suportadas pelas
empresas privadas.
Tradicionalmente no
Brasil, onde se tem a
dificuldade não na compra
do equipamento, mas sim
na instalação, manu-
tenção e pessoal que
temos de manter. As
despesas de custeio não
são assim tão elevadas,
são as de mercado,
Future Bus + de 128 bits porém não existe ou são
raros os recursos gover-
namentais destinados a
tal fim. Observa-se que na
medida que os custos de
intra estrutura são sub-
sidiados é possível
oferecer serviços a menos
custos . Observe-se
também que na área de
supercomputação, em
todo o mundo, como
L O regra, a intra estrutura é
de modo geral é sub-
sidiada pelo governo.
(~----------------A--rq_u_n_e_w_r_s_d_o_m_o_'d_u_l_o_M_P_s_6_oA_64__P_.______________~) A obtenção de com-
a atual será possível atender as com a USP, visando a utilização da petltlvldade tem multo a ver com
mais diversas áreas com um grau máquina. A nossa idéia é sermos a agilidade do projeto?
de confiabilidade muito grande. um braço acadêmico que sirva de A informática é ferramenta
Temos várias 'empresas de apoio às empresas na busca de importantíssima na realização de
telecomunicações e consultoria maior produtividade, competiti- novos projetas e a capacidade de
eletrônica entrando em acordo vidade e qualidade. simulação, antes da implemen~

22 SABER ELETRÔNICA NR 235/92


( ENTREVISTA )
Nll de Módulos
Havia um efetivo desenvolvimento
Desempenho/ Tipo de Preço Total
Módulo N 11 deprocs. Módulo (US$) na área tecnológica e com o fim da
reserva estamos perdendo isso. A
1 GFLOP 1 8 MP860/8P 24.000 reserva não beneficiou direta-
10GFLOPS 1 128 SP860/128P 384.000 mente a Universidade e por isso
sinto certa liberdade de criticá-la ou
100GFLOPS 10 1280 SP860/128P 3.840.000 elogiá-la. Houve, sem dúvida, um
1 TERAFLOP 100 12800 SP860/128P 38.400.000 certo exagero na lei de informática
que transformou a reserva de mer-
Tabela com custos aproximados de configurações para vários cado em panacéia, a solução de
nlvels de desempenho, nso considerando os dlsposl/vos
todos os problemas da indústria de
de armazenamento de massa e lnterconexso.
informática. A vista sistémica do
problema foi esquecida. Por outro
tação dos referidos projetas. Cito lado também não se pode abrir to-
sempre o caso da indústria "Hoje nós temos enge- .ta/mente as fronteiras, pois o país
automobilística onde a GM
nheiros eletrônicos se fica desprotegido em relação ao
americana leva 60 meses para
empregando na área de exterior. O Japão tem seu mercado
projetar e desenvolver um novo
sucos em função da interno extremamente protegido.
modelo de automóvel ao passo
Lá não entra produto americano.
que a Toyota japonesa realiza o abertura de mercado."
mesmo fato em 15 meses. A Os próprios americanos es-
Toyota tem mais computadores em tabelecem restrições à importação
seus sistemas de desenvolvimento antes. Mas torna-se necessário indiscriminada. Recentemente o
do que em toda a indústria fazer um alerta no âmbito das Instituto de Tecnologia de Mas-
automobilista americana reunida. empresas, destruindo um desen- sachusetts tentou comprar uma
volvimento tecnológico obtido com máquina japonesa NEC e esta
Se a Universidade foi capaz muito sacrifício, transformando importação foi proibida. O Instituto
de desenvolver esta unidade de nossas empresas em meras impor- teve de comprar o CRA Y mesmo,
Hlpercomputação como o tadoras. Em outras palavras, hoje como defesa do produto nacional
professor vê a abertura de mer- temos engenheiros desempre- americano do mercado.
cado nesta fase atua/? gados ou se empregando na área A abertura do mercado deve
A Universidade não foi muito de sucos, por exemplo, quando portanto ser muito bem dosada
afetada pelo fim da reserva de mer- durante a vigência da reserva de afim de protegermos nossa
cado, ao contrário, nós estamos mercado eles eram procurados indústria contra um sucateamento
mais procurados agora do que antes mesmo de se formarem. completo. •

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SABER ELETRÔNICA NP 235/92 23


,
NOTICIAS
&
LANÇAMENTOS
INTERNACIONAIS alcançaram uma grande penetração no Quem já tem o Macintosh LC pode
mundo, incluindo clientes como apenas acrescentar a placa de
Ericsson, Sony e Toyota. upgrade.
O futuro é promissor para DSPs. O Macintosh LC 11 roda mais de
TEXAS DESENVOLVE NOVAS Brevemente, os telefones poderão con- 7.000 softwares, e como todos os com-
APLICAÇÕES PARA OS DSPs ter dispositivos para reconhecimento putadores Macintosh com Superdrive
de voz e efetivamente discar números Apple, o LC 11 é capaz de ler e gravar
Digital Signal Processors - DSP telefónicos. Os DSPs tornarão possível disquetes nos sistemas MS-DOS, OS/2
(Processamento de Sinais Digitais) é fitas digitais de áudio de alta fidelidade e Pro-DOS.
uma inovação presente no coração de e televisores de altíssima resolução.
uma gama de produtos que incluem Aplicações avançadas em robótica CARACTERÍSTICAS DO
telefones celulares, aparelhos de "fac- continuarão a estar presentes em am- MACINTOSH LC 11
símile" e "disk drives" para com- bientes científicos e industriais, assim Capacidade:
putadores. O que começou como uma como na indústria automobilística onde • Prpcessador de 68030 de 16
tecnologia de alto custo, voltada para serão intensas em aplicações para megahertz roda softwares duas
computadores de grande porte no final redução de nível de ruídos, controles de
vezes mais rápido que o Macintosh
dos anos 60, evoluiu para um negócio funções do motor e sistemas adap-
multimilionário, com a Texas lnstru- tativos de condução. Classic.
ments (TI) sendo o fornecedor número Com novas aplicações sendo
um de DSPs a nível mundial. desenvolvidas a cada dia, o mercado Memória:
"DSP é uma tecnolo_gia, não de DSPs está projetado para atingir a • 4 Megaby1es de RAM expandível
propriamente um mercado. E uma tec- cifra de 4 bilhões de dólares até o ano até 10
nologia aplicável a quase todos os seg- 2000. "O mercado existe e nós estamos • Memória virtual
mentos de mercado" declara Mike nos posicionando para atendê-lo.
Hames, Gerente da DSP na fábrica da Ainda há trabalho para realizar - a Expansão:
Texas lnstruments em Stafford, concorrência está se tornando acir- • 7 pontos de conexão para
próximo a Houston no Texas- EUA. rada, então não podemos nunca parar, periféricos como impressoras, scan-
Este ano comemora-se o 1 OQ nunca olhar para trás. E este tipo de ners, modem e microfones
aniversário desta avançada tecnologia. desafio que nos mantém todos
Em 1982 a TI introduziu no mercado o • Slot direto processador para uma
motivados e nos faz desejar com-
primeiro DSP de múltiplo uso, o TMS parecer ao trabalho a cada dia" - placa de expansão adicional
3201 O, que combinava a potência finaliza Hames.
necessária para realizar o proces- CARACTERÍSTICAS DE TODOS
samento de sinal e a facilidade de OS MACINTOSH:
utilização de um microprocessador de APPLE LANÇA O MACINTOSH LC 11 Uao:
uso múltiplo. Hoje, esta família de • Roda milhares de softwares
produtos cresceu. DSPs são utilizados • Fácil de instalar, aprender e u5ar
em qualquer produto de consumo: O computador cor mais barato da
secretárias eletrônicas, telefones Apple. o Macintosh LC acaba de ga- • System 7, com multitarefa, compar-
celulares, "disk drives" de com- nhar uma nova versão com micropro- tilhador de arquivos, fontes True
putadores, na robótica e em sistemas cessador Motorola 68030 de 16 MHz type e mais
médicos de imagem. Os DSPs, in- (o LC vinha com o microprocessador
clusive, foram os cérebros que atuaram 68020). Rede:
por trás dos sistemas de rastreamento O Macintosh LC 11 já vem com placa • Rede Apple Talk embutida
dos mísseis Patriot na Guerra do Golfo. para vários tipos diferentes de • Compartilha arquivo sem um ser-
Os DSPs da TI são utilizados por monitores, placa para conexão em rede vidor de rede
mais de 10000 clientes em todo o e saídas para periféricos como Scan-
mundo. O cliente número um nos Es- ner, impressoras, CD-ROM, modem.
tados Unidos é a IBM, que utiliza DSPs Uma saída assegura acesso fácil a Compatibilidade:
em "hard disk drives", em sistemas placas de expansão de alta velocidade • Lê e grava disquetes Macintosh
gráficos tridimensionais para a estação para entrar em redes como Ethernet e MS-DOS, OS/2 e Pro-DOS
de trabalho RS6000 e nos proces- aqueles que têm arquivos em Apple lle
sadores de áudio dos sistemas podem acessá-los com a adição de Conflguraçóea:
•multimídia" e "host". Os DSPs da TI uma placa. • Macintosh LC 11 4/40

24 SABER ELETRÔNICA N° 235192


NOTÍCIAS & lANÇAMENTOS

• CPU com 4 megabytes de RAM, MACINTOSH LC 11 UPGRADE de curto prazo ou a verificação per-
256 k VRAM, Superdrive Apple de PARAOLC manente da variação de temperatura
1,4 megabytes embutido e disco Inclui: em processos industriais.
rígido interno de 40 megabytes • Placa do LC 11 O M190 possui uma interface de
• System 7 computador com amplas pos-
MACINTOSH LC 11 4/80: sibilidades de comunicação, permitin-
• CPU com 4 megabytes de RAM, • Documentação completa de
do ao usuário alimentar muitos dos
512 k VRAM, Superdrive Apple de instalação, aprendizado e referência parâmetros de definição inicial exigidos
1,4 megabytes embutido e disco • Condições de garantia. diretamente de um computador. Tem
rígido interno de 80 megabytes capacidade de armazenar dados,
NOVOS SENSORES DE traçador de curvas, leituras em
TEMPERATURA INFRAVERMELHOS mostrador ou impressas, ou ainda para
Incluindo:
verificar com precisão definições pré-
• Teclado determinadas da temperatura, com
O M190 foi concebido como um ins-
• Mouse trumento altamente preciso para variações de 250 a 3000°C. Pode igual-
• Microfone verificação de temperatura, com mente compensar erros causados por
• Documentação completa de tolerâncias dentro de 0.25%. Pode ser energia refletida em ambientes tais
instalação, aprendizado e referência utilizado como indicador e alarme como o interior de fornos ou fornalhas.
isoladamente, ou como parte in- Apresenta ainda outras carac-
• System 7, e o software Hypercard terísticas, como ética focalizável,
tegrante de vários tipos de equipamen-
• Disquete de aprendizado tos de obtenção de dados análogos ou variando de 17,5 cm ao infinito, com
• Condições de garantia digitais, oferecendo ao usuário uma uma boa visibilidade do objeto, um
solução econômica e fiável às análises mostrador LED nítido no painel traseiro
que pode ser lido a mais de um metro
de distância, um teclado numérico de
membrana embutido para a
configuração do utilizador e um filtro de
densidade neutra selecionado por
teclado numérico para uso em ambien-
tes com luminosidade intensa.
O instrumento fica todo contido
dentro de uma caixa resistente de
alumínio fundido. Para instalações em
que não seja necessário uma cons-
tante interface com o utilizador, há uma
versão econômica do M190, sem o
mostrador ou o teclado numérico em-
butido.

NACIONAIS

SID APRESENTA TELEFONE


PESSOAL NA •TELEXPO 92•

Um novo telefone celular pessoal,


da altura de uma caneta e 279 gramas
de peso foi apresentado pela SID
Telecomunicações e Controle na 211
TELEXPO - Congresso Internacional
de Telecomunicações e Teleinfor-
mática, no Palácio de Convenções do
Anhembi, em São Paulo. Esse modelo
vem completar a linha de telefones
celulares, que em parceria com a
coreana Samsung, a SIO distribui com
exclusividade no Brasil.
O telefone móvel pessoal SH-300 é
o dois em um (portátil que pode se
tornar veicular), com preço mais com-
O termômetro Mikron Ml90 a infra-vermelhos utiliwtecnologia de
petitivo de US$ 1.400, podendo chegar
microprocessador para obter alta precisão e flexibilidade de aplicação em a US$ 2 mil o conjunto completo de
laboratórios bem como na verificação de temperaluras dos processos. opcionais que possibilita o apro-
veitamento de todos os recursos. Esse
SABER ELETRÔNICA N° 235/92 25
NOTÍCIAS & LANÇAMENTOS

aparelho tem 15 cm de altura e "design"


anatômico e é menor que um portátil
comum, combinando a vantagem do
tamanho com a qualidade das ligações.
Destinado a um segmento de alto
poder aquisitivo, foi desenvolvido para
aplicações de cunho pessoal
(empresários, profissionais liberais,
etc.).
A grande versatilidade do modelo
SH-300 está nas unidades opcionais
para acoplamento em veículos, onde o
potente amplificador alimenta-se
através das baterias do automóvel
proporcionando comunicação durante
período ilimitado, e utilizando-se da an-
tena celular externa amplia sua
capacidade de recepção de sinais, pas-
sando de 0,6 a 3 watts de potência.
Desta forma, pode-se utilizar o recurso
viva-voz, ao encaixar-se o aparelho na
base do monofone.
Esse telefone, no entanto, não
substitui os outros modelos em linha
SH-100 '(celular portátil) e o ST-1000
(celular veicular e/ou transportável) de
custo mais baixo e aplicàções variadas.

APOLO TRAZ PARA O BRASIL O telefone celular SID!SAMSUNG SH-300.


IMPRESSORA AMERICANA
QUE REPRODUZ ATÉ
16,7 MILHÕES DE CORES indústria americana General Para- poderosa ferramenta de trabalho,
metrics, é a novidade que a Apolo Tec- utiliza tecnologia baseada em
A impressora em cores Spectra*star nologia de São Paulo acaba de trazer transferência térmica de cerca de 300
de mesa, modelo 430, fabricada pela para o brasil. Considerada uma DPI, permitindo reproduzir com
fidelidade até 16,7 milhões de cores.
Fácil de operar, é ideal para
aplicações nas áreas de editoração
eletrônica e computação gráfica. Esta
impressora é compatível com micros
PC, PS/2 e Macintosh e com diversos
softwares como o Hardware Graphics,
Adobe llustrator, PargeMaker e Ven-

........ _ tura. Permite saída de impressão para


quadro formatos de papéis e trans-
parências: A (207 x 224 mm), Legal
(207 x 275 mm), A4 (200 x 242 mm) e
A4 Especial (200 x 275 mm).
"Quando utilizada com programas
compatíveis com a linguagem Post-
Script oferece solução eficiente e de
baixo custo para impressão em cores
de ótima qualidade".
O projeto permite o acréscimo de
recursos tecnológicos de acordo com
as necessidades do usuário, como por
exemplo o "slide maker", ferramenta
que permite obter slides de 35 mm com
alta resolução.
Pode ser usado quatro opções de
fitas, com 2, 3 ou 4 cores.
Um dos principais benefícios do
modelo 430 reside na sua com-
pactação: 45,72 cm de largura,
Impressora americana APOLO. 45,72 cm de profundidade e 35,56 cm
de altura. •

26 SABER ELETRÔNICA N° 235/92


Saber
Projetos
Caderno dedicado ao profissional e ao amador avançado, que nele tem subsídios
para a elaboração de projetos mais complexos, ou de aplicação prática imediata.

CHAVE COM RETARDO


Newton C. Braga

Existem ocasiões em que ligação, ou que possamos atuar CARACTERÍSTICAS: curta duração correspondente a
precisamos ligar algum dis- sobre algum controle quando isso descarga parcial de C2, o qual vai
positivo elétrico (um eletro- acontecer. di reta mente a comporta do SCR.
doméstico, por exemplo) com Como não podemos estar em • Tensão de alimentação: Com o pulso o SCR dispara e
algum, retardo. Isso pode ser feito dois lugares ao mesmo tempo, a 110/220 v assim permanece, ligando então o
automaticamente com o dis- ligação de algum aparelho deve • Consumo: 5 W (tip) relé que alimenta a carga.
positivo que descrevemos neste ser feita por algum sistema • Corrente máxima de carga: 2 Mesmo depois de desapa-
artigo e que admite cargas de até automático e é isso justamente o ou 6 A conforme o relé recido o pulso de disparo do
2 A com o relé MC2RC2 e de 6 A que descrevemos neste artigo. • Faixa de tempos de retardo: 10 unijunção, O SCR se mantém dis-
como G2RC2. O circuito proposto pode dar segundos a meia hora parado e a carga alimentada. Para
Em algumas experiências de retardos de até mais de meia hora desligar a carga é preciso desligar
eletrônica ou mesmo nos labo- e tem uma configuração bastante Quando ligamos o aparelho, o o circuito através de Sl.
ratórios existem ocasiões em que simples. capacitor C2 começa a carregar- Uma lâmpada neon indica que
precisamos ligar algum dis- Montado numa caixa se lentamente através do o circuito está ligado mas em fase
positivo com um certo tempo de apropriada ele consiste num potenciômetro P1 e do resistor Rl de temporização (carga desa-
retardo, tempo suficiente para que recurso de grande utilidade para o ate ser atingida a tensão de dis- tivada). A fonte de alimentação
oos posicionemos diante de um laboratório de eletrônica, para o paro do transistor unijunção. para o circuito é simples consis-
instrumento para ver o que ocorre lar ou mesmo para o laboratório Quando isso ocorre, o transis- tindo num transformador, dois
com uma medida no momento da de-pesquisas. tor dispara e produz um pulso de diodós e um capacitor de filtro.
Na figura 1 temos o diagrama
completo do aparelho.
Na figura 2 temos a disposição
dos componentes numa placa de
circuito impresso.
O SCR não precisa de radiador
de calor. O transformador tem en-
rolamento primário de acordo
com a rede local. Os resistores são
todos de 1/8 W e os capacitares
eletrolíticos para 16 V ou mais.
O relé pode ser o MC2RC2
Fig.l para 2Ax 12 VouentãooG2RC2
Diagrama para 6 A x 12 V, dependendo das
completo cargas que desejamos controlar.
da Chave. O SCR pode ter tensão de
trabalho a partir de 50 V daí não

SABER ELETRÔNICA N° 235/92 33


Sober
Projetas

LISTA OE MATERIAL

Semicondutores: Diversos:
Q1-2N2646 S1 -Interruptor simples
SCR-TIC106 F1 - fusfvel de 1o A
01, 02 e 03- 1 N4002 T1 -transformador com primário de acordo com a rede
Reslstores: {1/8 W, 5%) local e secundário de 12+12 V x SOO mA.
R1 -10 kQ K1- MC2RC2- relé Metaltex de 12 V
R2- 4700 NE-1 - NE-2H ou equivalente -lâmpada neon
R3-100Q Placas de circuito Impresso, soquete para o relé,
R4-220kQ tomada de safda, cabo de alimentação, caixa para
P1 - 1 MQ - potenclômetro montagem, suporte para o fusfvel, fios, solda, botão
Capacltores: (eletrolftlcos 16 Vou mala) para P1, etc.
C1 e C2- 1000 11F- eletrolftlcos

importar o sufixo. Os diodos são


1N4002 ou equivalentes e o
fusível é importante para garantir
o funcionamento do circuito.
Para temporizações maiores
Pl pode ser aumentado para
2,2 MQ caso em que chegamos
perto de 45 minutos.
Não é conveniente aumentar
C2 pois fugas podem instabilizar
o funcionamento do aparelho.
Ligue como carga uma
lâmpada ou abajur comum.
Ajuste Pl para o tempo desejado
(uma escala pode ser feita com a
ajuda de um cronómetro ou
relógio).
Acione Sl e aguarde. A carga
deve ser ligada depois do tempo
Fig.2 ajustado.
PÚicade O relé Kl possui dois conta tos
circuito reversíveis que podem ser usados
impresso. para outras finalidades além do
acionamento da carga externa. O

FONTE DE 1,4 V
Newton C. Braga

Tensões muito baixas não são artifícios, como mostramos neste A fonte que apresentamos se alguns jogos eletrônicos e apare-
facilmente conseguidas a parti r de artigo, podemos obter tensões presta especialmente para alimen- lhos de medida.
diodos zeners comuns, já que nesta faixa de 1 a 2 volts com tar aparelhos de baixo consumo, O circuito básico é para 1,4 V
estes não são encontrados facil- facilidade para alimentação de como por exemplo os que fazem sob corrente de até S mA, mas
mente com valores abaixo de aparelhos de pequeno porte como uso de pilhas ou do tipo "botão" pode ser facilmente modificado
2 volts. No entanto, com alguns calculadoras e relógios digitais. tais como calculadoras, relógios, para se obter outras tensões e até

34 SABER ELETRÓNICA N' 235/92


Sobe,.
Projetas

LISTA DE MATERIAL

Olodos:
DZ1 • 8,2 V • 400 mW • zener
DZ2 • 6,8 V • 400 mW • zener
01 e 02 • 1N4002 • sllfclo
T1 -transformador com primário de acordo com a rede
local e secundário de 9+9 V com 50 mA
Fig.l 51 -Interruptor simples
Diagrama Reslatores: 1/2 W
completo R1· 390Q
do aparelho. R2·470Q
Capacltores: ele~rolftlcoa
C1· 470 11F X 16 V
correntes maiores. Na verdade, a no segundo temos uma tensão de C2·100f1FX3V
etapa estabilizadora e de redução 6,8 V (outras tensões podem ser Diversos:
de tensão pode ser adaptada no usadas). A carga será ligada entre placa de circuito lmpreuo, cabo de alimentação, fios,
próprio aparelho a ser alimentado, os dois diodos de modo a ficar caixa para montagem (opcional), solda, etc.
se houver disponibilidade de submetida à diferença de tensões.
espaço caso em que teremos uma No caso, 1,4 V.
entrada de tensão maior, de acor- O capacitar C2 faz uma
do com o que pode ser obtido de filtragem final e desacopla a fonte
fontes convencionais com mais de modo a eliminar instabilidades
facilidade. no circuito alimentado.
Evidentemente, para outras
CARACTERISTICAS: correntes e outras tensões tanto os
diodos zeners como os resistores
R1 e R2 devem ter seus valores
• Tensão de entrada da fonte:
devidamente alterados.
110/220 V c.a.
• Tensão de entrada da etapa de Na figura 1 temos o diagrama
regulagem: 10 a 15 V completo de nossa fonte.
• Corrente de saída: 5 mA Na figura 2 temos a disposição
• Corrente do circuito: 10 a dos componentes numa placa de
15mA. circuito impresso.
Os diodos zeners podem ser de
O transformador T1 abaixa a 400 mW ou 1 W dependendo da
tensão da rede para 9 V rms que intensidade de corrente desejada Fig.2
após a retificação carrega o na carga, caso em que os resis- Plocade
capacitar de filtro com a tensão de tores R1 e R2 também devem ser circuito
pico da rede. ai terados e sua dissipação aumen- impresso.
Esta tensão contínua alimenta tada. No caso, podemos passar de
dois divisores de tensão formados 1/2 para 1 W.
por um resistor e um diodo zener Os capacitares têm uma admitindo equivalentes e o trans- e verificar se os valores desejados
cada um. tensão de trabalho de 16 V para formador tem secundário de 9 + estão presentes. Para usar, ob-
Desta forma, no primeiro C1 e de pelo menos 3 V para C2. 9 V com corrente de 50 mA. Para serve a polaridade da saída, e não
divisor, formado por DZ1 temos Dl e 02 são diodos provar, basta ligar o multímetro conecte carga que exija mais cor-
uma tensão de8,2 V enquanto que retificadores de silício comuns, na escala de tensões em sua saída rente do que a prevista. c

DESACOPLAMENTO

Porque ligar capacitares cerâmicos em paralelo cuitos de alta freqüência Desta forma, os eletrolfticos
com eletrolíticos em determinados circuitos. não desviam para terra sinais de altas freqüências que
A questão é simples de ser entendida: os devem ser desviados por um capacitor não indutivo
eletrolíticos por serem feitos de alumfnio enrolado se ligado em paralelo.
comportam como bobinas e portanto possuem uma Normalmente utilizam-se para esta finalidade capa-
indutância residual que não é interessante nos cir- citares cerâmicos tipo disco de 100 nF.

SABER ElewtÓNICA N' 235182


Sal»r
Projetos

MESA DE SOM
COM CONTROLE DE TOM
Newton C. Braga

Na edição de fitas, operação LISTA DE MATERIAL


de estações de rádio experimen-
tais, em pequenos estúdios ou Cl-1 - 741 - amplificador operacional Reslstores: 1/8 ou 1/4 W
mesmo teatros, uma mesa de som (p/ funcionamento estéreo -ver texto) R1a RS- 22 kQ
é indispensável. Potenclômetros: T1 - transformador de aafda para tran-
É claro que existem mesas P1, P2 e P3- 10 kQ -lineares sistores - ver texto
sofisticadas de porte para P4 e PS - 220 kQ - lineares
aplicações profissionais à venda P6 - 1 Mn - logarftlmlco Diversos: placa de circuito Impresso,
nas principais lojas do gênero, no 51 -Interruptor simples caixa para a montagem, conector para
entanto para um trabalho pe- 81 -9 ou 12 V- bateria, pilhas ou fonte bateria ou suporte de pilhas, knoba
E1 a E4 ·Jaques RCA para os potenclômetroa, fios blin-
queno, um recurso de baixo custo
Capacltores: dados, etc.
consiste num circuito que possa
C1, C2 e C3 • 100 nF • cerâmicos ou de Para modificar a atenuação doa
ser montado com facilidade com poliéster agudos, basta alterar o valor de C6,
componentes de fáceis e não C4 - 1o 11-F x 12 V - eletrolltlco que pode ter valores na faixa de 22 até
críticos na aquisição como os CS- 100 11-F x 12 V- eletrolltlco 470nF.
usados neste projeto.
A pequena mesa de som que
descrevemos possui três entradas variável e com controle de tom ficadores com impedâncias de pilhas ou mesmo fonte de
(podendo ser facilmente am- (graves e agudos separados). 100 Q a 100 kQ e sensibilidade a alimentação e todos os com-
pliada) que misturam os sinais A saída de boa intensidade partir de 100 mV.A alimentação ponentes usados são bastante
num pré-amplificador de ganho permite a excitação de ampli- do circuito é feita com bateria, baratos e fáceis de encontrar.
Se o leitor procura um mixer
de boa qualidade para edição de
suas fitas mas não tem recursos
P4
para adquirir um profissional por
que não começar com este aqui.

SI
RI
CARACTERÍSTICAS:
22kil

• Tensão de alimentação: 9 a
C5 12V
EI t--L...U--t----4 IOO"F • Consumo de corrente: 10 mA
(tip)
• Impedância de entrada: 10 W

--
9112V + • Impedância de saída: 150 C
• Ganho: 1 a 50 V/V
C4 • Entradas: 3

I
IO~F
A base do circuito é um in-
tegrado 741 que consiste num
R5
E4
amplificador . operacional. Este
22 k Jl
SAÍDA operacional, dos mais populares é
polarizado por R4 e RS de modo
a funcionar sem precisar de fonte
Fig.J simétrica. O ganho do circuito é
Diagrama determinado pela realimentação
comphto entre a entrada inversora(-) e a
do aparelho. saída. Isso é feito portrescircui tos
diferentes.

36 SABER ELETRÔNICA N' 235182


BGber
Projetas

O primeiro é resistivo puro,


tendo por elemento P6 que con-
trola o ganho total na faixa de
operação do circuito.
O segundo tem um indutor que
nada mais é do que o enrolamento
primário de um transformador de
saída. Este indutor torna o circuito
seletivo com forte realimentação
controlada por PS apenas nas
freqüências baixas.
Desta forma, este circuito
opera como um atenuador de
graves.
Já o circuito formado por P4 e
C6 determina uma forte
realimentação para os sons de +9V/12V
freqüências mais altas, funcio-
nando assim como um atenuador
de agudos.
A mixagem é feita através dos
potenciómetros P1, P2 e P3 que
determinam a participação de
cada sinal na saída . final. Os Fig.2
capacitares C1 C2 e C3 propor- Plocade
cionam o isolamento DC do cir- circuito
cuito enquanto que Rl, R2 e R3 impresso.
impedem a interação entre os con-
troles.
O circuito básico de nossa malha deve ser ligada ao negativo Os capacitares menores (C1, pelo menos 30 mA de capacidade
montagem é mostrado na figura 1 da fonte. O uso de uma caixa C2, C3 e C6) tanto podem ser de corrente e excelente filtragem
correspondendo a um canal. metálica proporciona melhor cerâmicos como de poliéster. para que não ocorra roncos ou
Para um sistema estereofónico blindagem evitando a captação de A fonte de alimentação pode instabilidades. Para provar o
o leitor tem duas opções: montar ser uma pequena bateria de 9 V ou aparelho basta ligar sua saída à
zumbidos, mas o negativo da
duas unidades iguais, uma para então de 6 a 8 pilhas pequenas. entrada de qualquer amplificador.
fonte deve ser ligado a esta caixa.
cada canal e alimentá-la por uma Para as entradas use jaques do tipo Ligue nas entradas do mixer fon-
T1 é o enrolamento primário tes de som como a saída de um
única fonte de sinal ou então RCAepara a saída useumplugue
de qualquer transformador de com cabo de acordo com a entrada receiver, um gravador ou então
trabalhar com um integrado
MC14S8 que consiste num duplo saída para transistores. O in- do amplificador ou ainda outro um mi ao fone. Ajuste P1, P2 e P3
741 e fazer um novo lay-<lut para tegrado deve ser montado num jaque, dispondo então de cabo para obter o nível de sinal
a placa . soquete DIL de 8 pinos para preparado para conexões. desejado no amplificador sem
Para a nossa configuração facilitar a troca em caso de neces- O interruptor geral S1 pode ser distorção. O volume final 6 ajus-
com o 741 a placa de circuito sidade e também evitar o calor incorporado ao controle de ganho tado no próprio amplificador. Se
impresso é mostrada na figura 2. desenvolvido no processo de (P6). Não sugerimos o uso de não houver excitação suficiente
Para uma melhor aparência e LED indicador de ligado pois este alue sobre P6 de modo a aumentar
soldagem. Os resistores são de 1/8
desempenho sugerimos a utili- componente consumiria mais o ganho do ciralito. Atue também
ou 1/4 W com S a 20% de
zação de potenciómetros des- energia do que o próprio circuito, sobre P4 e PS para obter a resposta
lizantes que poderão ficar no tolerância enquanto os de tom desejada.
acelerando o esgotamento das pi-
painel da caixa . A ligação desses eletrolíticos devem ter uma lhas, a nãoserqueseja usada fonte Ajustado o aparelho para o
potenciómetros à placa deve ser tensão de trabalho de 12 V ou de alimentação. Para o caso de funcionamento desejado é só
feita com fios blindados cuja mais. fonte de alimentação ela deve ter utilizá-lo. C

RESISTORES MENORES QUE 1 ohm

Podemos obter resistores de valores múito baixos Para obter 0,2 ohm basta ligar 5 resistores de 1 ohm
associando em paralelo resistores de 1 ohm que são em paralelo. A dissipação será a soma dos reslstores
mais fáceis de encontrar no mercado especializado. associados. Cinco resistores de 1 watt resulam num
Para obter 0,47 ohro, por exemplo ligamos dois resis- equivalente de 0,2 ohm x 5 watts de capacidade de
tores de 1 ohm em paralelo. dissipação.

SABER EI.E'Tf.liJNlCA N' 23!192


Saber
Projetas
,
PREPARA GUITARRA
Newton C. Braga

O pequeno nível dos sinais amplificador e assim tenhamos o


fornecidos pelos transdutores de máximo de volume. O circuito
guitarras e violões nem sempre que apresentamos usa um único
consegue excitar conveniente- integrado e tem ganho que chega
mente um amplificador. Por este a 20 dB p>dendo operar tanto com
motivo, não se obtém o máximo captadores de baixa como de alta
volume e isso não é conveniente impedância. Sua alimentação a
para o leitor que deseja ter o som bateria, com um consumo muito
pesado que caracteriza os moder- baixo de energia permite que ele
seja levado em qualquer parte, e
nos conjuntos musicais.
instalado a qualquer momento em
A solução para o problema
qualquer amplificador.
está na utilização de um pré-
amplificador entre o violão ou
guita~ra e o amplificador. O pré- CARACTERfSTICAS
amplificador aumenta a inten-
sidade do sinal permitindo que ele • Tensão de alimentação: 9 V
excite convenientemente o • Ganho: até 20 dB Fig. 2
Pillcade
circuüo
impresso.
LISTA DE MATERIAL

Cl-1 • CA3140 ou TL081 • circuito Integrado • Corrente consumida : 2 mA um trim-pot como um


51 -Interruptor simples (aprox.) potenciômetro dependendo do
B1 • 9 V· bateria • Nível de sinal de saída: até tipo de atuação desejada pelo
P1 • 100 kQ • trlm-pot ou potenclômetro 4,5 Vrms leitor.
J1 e J2 -Jaques RCA Para evitarmos o uso de fonte
Capacitares simétrica empregamos um divisor
A base do circuito é um
C1 • 10 11F x 12 V- eletrolftlco resistivo formado p>r R4e RS que
C2 • 100 nF- cerimlco ou poliéster amplificador operacional com
transistores de efeito de camp> de permite obter assim O volt em
C3 e C4 • 47 11F x 6 V • eletrolftlco relação a +4,5 e -4,5 V de uma
Reslstores: 1/8 ou 1/4 W entrada do tip> 3140. Este in-
bateria de 9 V.
R1 • 4,7 kQ tegrado se caracteriza pelo ex-
R2-100kQ celente ganho e impedância muito Os capacitores C3 e C4 fazem
R3· 1 MQ alta de entrada . a filtragem e desacoplamento da
R4e R5-27kQ _ O ganho do circuito é dado fonte simétrica. O isolamento do
Diversos: placa de circuito Impresso, saquete DIL de pela relação de valores entre R2, circuito de entrada é feito por
8 pinos para o Integrado, caixa para montagem, fios meio de C2 enquanto que R3
Rl e Pl além de Cl. Podemos
blindados, conector para bateria, fios, solda, etc. serve para polarizar o integrado.
variar sensivelmente este ganho
através de PI que tanto p>de ser Na figura 1 damos o diagrama
completo do pré-amplificador.
A disposição dos comp>nen-
tes numa placa de circuito impres-
so é mostrada na figura 2.
Sugerimos a utilização de um .
soquete DIL para o integrado. Os
resistores são todos de 118 ou
1/4 W com S a 20% de tolerância
enquanto que os eletrolíticos são
Fig.J para 6 V ou mais . C2 é um
Diagrriii'UJ capacitor que tanto pode ser
completo cerâmico como de poliéster.
do aparelho. Pl pode ser um trim-pot ou
potenciômetro e para as entradas

38 SABER ELETRÔNICA H- 235/92


Saber
Projetas

e saídas de sinais são usados ja- nectada ao O V da fonte. Os cabos "clip" apropriado. Para provar, ganho máximo sem distorção.
quesRCA. de entradas e saídas de sinal basta ligar a guitarra na entrada Comprovado o funcionamento é
Dada a sensibilidade do cir- devem ser blin.d ados .A (Jl) e a saída (J2) através de um só usar o aparelho, não esquecen-
cuito sugerimos ~ utilização de alimentação vem de uma bateria cabo à entrada do amplificador. do de desligar Sl sempre que es-
uma caixa metálica que será co- de 9 V devidamente através de um ajustamos então Pl para obter o tiver fora de uso. C

INTERRUPTOR CREPUSCULAR
Newton C. Braga

Uma preocupação para quem apresenta uma resistência que entrada vai conectado direta- ajustado com boa precisão no
tem loja é acender as luzes de uma depende da quantidade de luz que mente ao positivo da alimentação. trim-pot Pl.
vitrine ao anoitecer e depois incide numa superfície sensível. Isso significa que, quando A saída de Cl-la é ligada às
apagá-la ao amanhecer,principal- Este LDR é ligado em série houver luz no WR e a tensão na entradas das três outras portas do
mente nos domingos e feriados. O mesmo integrado que são conec-
com um resistor (R1) e um trim- entrada da porta for mais elevada
mesmo ocorre para quem deseja tadas em paralelo como buffer in-
pot (Pl) que formam então um (nível alto), na saída do Cl-la
acender as luzes da varanda de versores.
uma casa nas condições in- divisor de tensao cuja operação teremos uma tensão praticamente
Desta forma, quando na saída
dicadas, durante uma viagem ou depende da luz incidente no LDR. nula, ou nível baixo.
de Cl-la temos níveis altos, nas
uma saída prolongada. Com pouca luz sua resistência Por outro lado, quando não
saídas dos buffers temos nivCis
O aparelho que descrevemos aumenta, e a tensão no divisor, houver luz incidente no LDR, a baixos e vice-versa.
neste artigo, o faz automatica- sobre R2 é menor. Com luz in- tensão na entrada de Cl-1a será
mente, usando como sensor um cidindo no LDR, a tensão no Estes níveis de tensão servem
mais baixa (nível baixo)enasaída
LDR que "sente" quando anoitece divisor aumenta. para polarizar a base de um tran-
do integrado teremos uma tensão sistor PNP do tipo BC5S8 ou
e ativa um relé e depois pela luz
O divisor de tensão é acoplado igual a da alimentação (nível equivalente (qualquer PNP de uso
do amanhecer o desliga automati-
camente. · via R2 e um capacitor (Cl) à alto). geral pode ser usado).
O circuito pode controlar car- entrada de uma das 4 portas do O ponto que ocorre a transição Assim, no nível alto, o transis-
gas de até 400 watts, o que sig- integrado 4093. Esta porta dis- da saída do integrado de alto para tor permanece no corte e o relé
nifica uma boa quantidade de paradora está ligada como um baixo e vice-versa é função da ligado como carga de'coletor per-
lâmpadas comuns ou mesmo de simples inversor, já que a outra iluminação no LDR e pode ser manece desenergizado. Quando o
outro tipo. Na condição de espera,
ou seja, durante o dia, o consumo
de corrente do aparelho é muito
baixo, o que possibilita uma boa
CI-1 CI- 1b
economia de energia, principal-
40938
mente levando-se em conta o
acionamento correto do sistema
de iluminação.
O circuito pode operar tanto
na rede de 110 como 220 V e
utiliza componentes comuns.

CARACTERISTICAS

o Tensão de alimentação: 110


ou220Vc.a.
o Potência máxima das
lâmpadas: 400 W (110 V c.a.)
• Consumo em carga: menor que Fig.l
2W DiGe,.,.
cOiflllkto
O sensor é um WR ou Foto- do t~pt~~WIIto.
resistor de sulfeto de cádmio que

SABER ELETRÔNICA N' 235192


&lber
Projetas

nível é baixo, o transistor vai a


saturação e o relé é energizado
ativando a carga externa .
Quando a luz tem sua inten-
sidade reduzida no LDR (pôr do
sol), a entrada de Cl-la vai ao
nível baixo, sua saída ao nível
alto, e com isso na saída do buffer
temos novamente uma inversão
com o nível baixo que polariza o
transistor fechando os conta tos do
relé.
A alimentação do circuito é
obtida de uma fonte simples sem
regulagem, que consta de um
transformador, dois diodos e um
capacitar de filtro.
Muito importante para o bom
funcionamento deste circuito é
evitar as atuações indevidas. Para
evitar a ação dos pulsos de luz de
curta duração tais como raios, Fig. 2
reflexos, faróis de automóveis, Placatú
existe um "retardo" que é propor- circuito
cionado pelo capacitar Cl. Este impnsso.
capacitar dá uma boa inércia para
o circuito que não responde a
variações de luz de curta duração. ambiente e nunca a luz das transformaria num "pisca-pisca" facil itaria sua troca em caso de
Maior inércia pode ser obtida próprias lâmpadas que ele con- realimentado pela luz. necessidade .
.ainda com o aumento deste trola o que poderia causar uma Na figura 1 temos o diagrama O conjunto pode ser instalado
capacitar para até 220 flF. forte realimentação, com do aparelho. Na figura 2 temos a numa caixa plástica apropriada.
Outro fator importante é a oscilação, ou seja, o circuito se disposição dos componentes O trimpot pode ser substituído
instalação do LDR que deve ser numa placa de circuito impresso por um potenciômetro do mesmo
tal que ele somente receba a luz com lay-out previsto para um relé valor e instalado no painel da
do tipo GlRCl. Para outros tipos caixa . lsso possibilita um retoque
de relé, este lay-out deve ser al- do ajuste de disparo a qualquer
LISTA DE MATERIAL terado. momento.
O fio de ligação ao LDR pode
Cl-1- 4093- circuito Integrado CMOS ser bem longo para que ele seja
Q1 - BC558 - transistor PNP de uso geral posicionado de modo a receber a INSTALAÇÃO E USO
01 e 02 - 1 N4002 ou equivalentes - dlodos luz ambiente. Sua instalação num
retlflcadores tubo opaco voltado para o céu,
03 - 1N4148 ou 1N4002 - dlodo de uso geral facilita a operação correta do A prova da bancada é simples,
LDR - FR-27 ou equivalente - qualquer LDR aparelho. pois basta ajustar o trim-pot Pl
F1 - fuslvel de 2 a 5 A - conforme limpadas Os diodos são de uso geral para que ao passar a mão diante
S1 - Interruptor simples retificadores como os 1N4148, do LDR seja ouvido o estalo que
T:l -transformador com prl mário de acordo com a rede 1N4002 ou equivalentes, con- caracteriza oacionamento do relé.
local e secundário de 6+6 V x 250 mA forme a função. Na instalação devem ser l.isados
P1 - 1 MQ - trlmpot O transistor BC558 admite fios devidamente isolados para o
Reslstores: 1/8 W equivalentes, e o transformador LDR, entrada de alimentação e
R1 -10 kQ tem enrolamento primário de lâmpadas controladas.
R2-100 kQ acordo com a rede local e Podem ser usadas lâmpadas
R3-2,2 kQ secundário de 6+6 V com cor- fluorescentes desde que a
Capacltores: eletrolltlcos rente entre 250 e 500 mA. potência esteja dentro dos limites
C1 - 10 11F x 12 V O fusível deve ser de acordo dos contatos do relé.
C2-1000 11F x 12 V com as lâmpadas controladas, OLDRdeveficaremlocalque
K1 - G1 RC1 - relé Metaltex de 6 V assim como a espessura do fio de receba a luz ambiente mas não a
Diversos: entrada. luz das lâmpadas que o aparelho
placiJ de circuito lmprtsso, caixa para montagem, Para o circuito integrado controla.
soquete para o Integrado, cabo de alimentação, sugerimos a utilização de um so- Para usar o aparelho é só
suporte para o fuslvel, fios grossos para limpada queteDILde 14pinos que evitaria manter a . chave Sl ligada que o
controlada, fios, solda, etc. o aquecimento do componente no aciooameoto das lâmpadas
processo de soldagem e ainda passará a ser automático. c
40 SABER ELETRÔNICA N' 235/92
Saber
Projetas

FONTE SEM TRANSFORMADOR


Newton C. Braga

Fontes econômicas que não Por outro lado, sua capacidade


usam transformadores enoontram de corrente de 200 mA a torna útil
uma gama específica de numa ampla gama de aplicações.
aplicações, como por exemplo: na
alimentação de aparelhos CARACTERISTICAS
eletrônicos de mesa. Dentre estas
aplicações incluímos cal-
• Tensão de entrada: 110 V (ou
culadoras, rádios, relógios,
gravadores, etc. 220 V com modificações)
• Corrente de saída: 200 mA
A fonte descrita neste artigo
(max)
pode fornecer correntes de até • Tensão de saída: 3 a 12 V Fig.l
200 mA e tensões que são esco- Diagrama
determinada pelo zener)
lhidas pelo montador na faixa de completo
3 a 12 volts. do aparelho.
O capacitar C1 é o elemento
O maior inconveniente de uma que substitui até certo ponto o
fonte sem transformador é o seu transformador, funcionando
não isolamento da rede local que A tensão alternada que ob- do capacitar C1 em curto que é o
como um "redutor" de tensão, já
a torna perigosa, caso partes vivas que a circulação da oorrente oeste temos a partir de C1 e R1 é caso mais perigoso.
do aparelho alimentado sejam retificada por uma ponte de onda Na figura 1 temos o diagrama
componente depende de sua
tocadas. Assim, tais fontes de completa com 4 diodos de silício completo da fonte.
reatância capacitiva. Esta
modo algum devem ser usadas em reatância, como sabemos, para retificação. A placa de circuito impresso
brinquedos, bancada para testes depende tanto çla freqiiêocia da A filtragem é feita pelo para este projeto é mostrada na
ou ainda para a·limentar rede oomo do valor do capacitar. capacitar C2 que deve ser o maior figura 2.
amplificadores onde o microfone Para uma tensão de 220 V possível. Para aplicações oomuns O capacitar C1 deve ser
pode se constituir num elemento podemos reduzir à metade o valor que envolvem a alimentação de obrigatoriamente de poliéster
de perigo para quem o tocar. deste componente de modo a pequenos rádios, calculadoras, i n- com uma tensão de trabalho de
No entanto, a falta de dobrar a sua reatâocia e assim tercomunicadores e outros apare- 250 V se a rede for de 110 V. Este
isolamento é compensada pela manter a tensão na saída no lhos deste tipo, 1500 11F é capacitar deve ser de 2,2 JlF x
economia que pode torná-la van-· mesmo nível. suficiente, mas se for notado 450 V se a rede for 220 V.
tajosa em alguns tipos de Nesta função devem ser ronco temos duas alternativas: in- O resisto r deve ser de fio e seu
aplicações onde o aparelho não usados capacitares de poliéster verter a polaridade da valor será de 10 W x 10 W se a
tem partes vivas que possam com alta tensão de isolamento, já alimentação de entrada ou então rede for de 220 V. Como este
causar problemas a quem o tocar. que tipos polarizados, oomo os aumentar o valor do capacitar em componente tende a se aquecer
A fonte que descrevemos é es- eletrolítioos não servem. O resis- questão. com o funcionamento do apare-
tabilizada e possui boa filtragem tor de 4,7 W ajuda a estabilizar o A regulagem de tensão é feita lho, sua montagem deve ser feita
de modo a minimizar problemas funcionamento deste regulador e pelo transistor 11P31 e pelo díodo em posição tal que facilite a
com aparelhos sensíveis a a manter descarregado ocapacitor zener Zl. O valor do zener ventilação.
variações de tensões ou à na ausência de carga, oom a fonte determinará a tensão de saída, O transistor deve ser dotado de
presença de roncos. desligada. lembrando que ocorre na junção um radiador de calor e este
emissor base do transistor uma radiador não deve ficar exposto
LISTA DE MATERIAL queda de 0,6 V. ao toque, já que estará conectado
à linha, havendo pois perigo de
Assim, para obter 3,0 V de
choque.
Q1 - TIP31 C -transistor NPN de potincla saída, devemos usar um zener de
O resistor R2 é de 1/2 watt e
01 a 04 - 1 N40().4 ou equivalentes 3,6 V. Para qualquer tensão na
C2 tem tensão de trabalho de
Z1 - zener de 400 mW- ver texto faixa de 3 a 12 V o zener usado
35 V. O capaci tor C3 deve ter uma
F1 - 1 A - fusfvel pode ser de 400 ou 500 mW.
tensão de trabalho ligeiramente
CapÍicltores: , C3 proporciona a filtragem maior que a selecionada para a
C1 - 4, 7 11F x 250 V - poliéster - ver texto final e também desaooplamento saída.
C2 - 1500 JLF x 35 V - eletrolftlco do aparelho alimentado caso ele Para o zener temos a possível
C3 - 1 o 11F - eletrolftlco - ver texto · não possua internamente um tabela de escolha em funçio ds
Reelstoree: capacitar para esta finalidade. saída indicada na Tabela 1.
A1- 4,7kg x 10W- de fio
O fusível Fl de entrada Para operar oom uma oorrente
A2 - 2,2 kg X 1/2 W
protege em caso de problemas, de 100 mA no m'ximo,
principalmente a eventual entrada economizando asaim energia,

SABER ELETRÔNICA NO 235192 41


&Jber
Projetas

SAlDA ZENER
3V 3V6x400mW
4,5V 5V1 x400mW
6,0V 6V6x400mW
9,0V 9V6x400mW
12,0V 12V6x400mW

Tabela}

reduza o valor de C1 para 2,2 11F +V c c


e se a rede for de 220 V use um
capacitor de 1 (.lF.
O cabo de saída deve ter um
pi ugue do tipo que possa se adap-
tar ao aparelho alimentado.
Antes de fazer sua conexão
ov
verifique a polaridade da Fig.2
alimentação do aparelho que vai Plllcade
usar esta fonte, pois alguns pos- circuito
suelll o positivo no pino central impresso,
enquanto outros possuem o
negativo neste pino.
Uma ligação invertida, em al- um pouco inferior a máxima reduza para 1,8 ou 1,5 kQ o resis- tado, ou funcionamento anormal,
guns casos pode causar dano ao prevista. A lâmpada deve acender to r R2. Comprovado o fun- verifique se a corrente exigida não
aparelho alimentado, por isso é com brilho normal. É claro que cionamento, é só usar a fonte. Se está acima da capacidade da
conveniente fazer uma uma prova mais crítica consiste notar ronco no aparelho alimen- fonte. Se houver queima do
verificação. em colocar uma carga na saída da tado (caso de rádios, pequenos fusível, antes de trocá-lo verifique
A prova mais simples consiste fonte e ligar o multímetro, gravadores ou amplificadores) in- o capacitor C1 que pode ter
em ligar na saída da fonte uma verificando a tensão. Se houver verta a posição da tomada ou au- entrado em curto. Retire-o do cir-
lâmpada com a tensão que se tendência a queda de tensão com mente C2. Se notar queda de cuito e faça um teste de con-
espera obter. A corrente deve ser os valores de corrente mais altos tensão ao ligar o aparelho alimen- tinuidade com o multímetro. o

LUZ MAGNÉTICA
Newton C. Braga

Este simples circuito pode ser luz na sua varanda por um pe- ficar acesa o tempo todo em que mente com a tensão de pico da
instalado na varanda de sua casa queno imã (o do alarme do o dono estiver fora. rede de alimentação. O SCR en-
para facilitar o acionamento da automóvel). contra-se nestas condições des-
luz por um imã que muitas vezes Este sistema tem a vantagem ligado.
CARACTERiSTICAS
já está no chaveiro do automóvel. do interruptor poder estar oculto O acionamento do SCR é feito
Com um toque do imã no sensor em lugar que só os proprietários por um reed-switch ligado a sua
escondido, a lllmpada acende e da casa sabem. • Tensão de alimentação: comporta. Uma corrente muito
assim permanece até que possa A alimentação do circuito 110/220 V c.a. pequena é necessária ao
ser desligado pelo lado de dentro. pode ser feita com tensões de • Potência controlada: S a acionamento do SCR neste cir-
Nada pior do que tentar en- 110 V ou 220 V e ele admite 100watts cuito.
contrar as chaves e depois o lâmpadas de S a 100 watts. • Consumo em repouso: menor Quando o reed-switch é
buraco de uma fechadura no es- Outro ponto importante a ser que 1 W. acionado pela aproximação de um
curo. Com o aparelho descrito observado no uso deste circuito é pequeno imã, um pulso de cor-
neste artigo este problema é con- que ele representa economia de Quando SL é fechada o renteésuficientepara ligaroSCR
tornado pelo acionamento de uma energia, já que a luz não precisa capacitor C1 carrega-se pratica- que alimenta a luz de varanda.

42 SABER ELETAÔNICA Nl235/92


Saber
Projetas
2 temos a sua placa de circuito switch pode ser de qualquer tipo
impresso. selllifvel e montado sob qualquer
OdiodoD1devesero 1N4004 objeto fino que não seja de metal,
se a rede for de 110 V e 1N4007 de modo a permitir a ação do imã
se a rede for de 220 V. pelo lado externo.
O capacitor Cl deve ter uma Os fios que vão ao reed-swi tch
tensão de trabalho de pelo menos podem ser finos mas devem ser
250 V se a rede for de 110 V e encapados.
400 V se a rede for de 220 V. O fusível é importante para
Na verdade, o valor deste proteger o circuito caso 01 ou C1
capacitar não é crítico, podendo entrem em curto.
ficar entre 4,7 e 50 ~&F. Os resis- Para provar basta aproximar
tores são de 1/8 W com 5% de um pequeno imã de X2 que deve

Fig.l
Diagrama
completo
do aparelho.

LISTA DE MATERIAL - - - - - - - - -

·Semicondutores:
SCR • TIC1 06B ou D, ou MO 106-4 ou 6 • ver texto
D1 • 1N4004 ou 1N4007 • ver texto
Reslàtores: (1/8 W, 5%)
R1 ·1 Mn
R2 ·100 kQ
R3·10 kQ
Capacitares:
C1 • 1O 11F x 250 V ou 400 V • eletrolftlco • ver texto
Diversos:
F1 • fusrvel de 2 A
X1 • 5 a 100 W -limpada Incandescente comum
X2 • reed-swltch
Fig.2
S1 -Interruptor simples
NE-1- NE-2H ou equivalente -limpada neon Plocade
Diversos:
circuito
NE1 X2
Placa de circuito Impresso, radiador de calor para o impresso.
SCR, fios, solda, suporte para o fusrvel, etc.
tolerância e a lâmpada neon pode acionar a lâmpada. A lâmpada
Como o circuito é alimentado lâmpada. Para desligar a lâmpada ser de qualquer tipo. O SCR deve deve ficar aoeia até que Sl seja
por corrente contínua graças a é preciso desligar Sl. A lâmpada ter sufixo B se a rede for de desligado.Para instalar, certifi-
presença de 01 e C1, mesmo neon indica que o circuito está 110 V e sufixo D para rede de que-se de que o reed-switch fique
depois que o imã é afastado do alimentado. 220 V, no caso do TIC106, este em · posição que possa ser
reed-switch o SCR permanece Na figura 1 temos o diagrama componente deve ser montado acionado facilmente pelo ima do
ligado acionando assim a completo do aparelho. Na figura num radiador de calor.O reed- seu chaveiro. C

PLACA DE CIRCUITO IMPRESSO COMO RADIADOR DE CALOR

Montado horizontalmente numa placa de circuito parafuso com arruela em contacto com a área
impresso um transistor de potência em invólucro SOT- cobreada transfere o calor gerado pelo transistor para
32, T0-92, T0-220, SOT-82 ou outros plásticos, a superffcie que então o dissipa Este tipo de radiador
podem usar a própria placa como radiador de calor, é indicado para os casos em que o transistor nAo opera
deixando uma área cobreada na parte inferior. Um em suas condições limites, mas bem abaixo delas.

SABER ELE"mÔNICA NO 235/92 43


Bober
Projetas

REFORÇADOR PARA
RÁDIOS PORTÁTEIS
Newton C. Braga

Rádios pÓrtáteis, pequenos LISTA DE MATERIAL


gravadores, e até mesmo
walk:man são excelentes em ter- Cl-1 • TDA2002 • uPC2002 ou Capacitares:
mos de potência quando os equivalente C1, C3 e C8- 100 nF • cerimlco ou de
ouvimos de perto ou com a ajuda 01 e 02 -1N4002 poliéster
de um fone. No entanto, quando 51 -Interruptor simples C2 - 1o 11F x 25 V - eletrolftlco
os utilizamos em casa, a potência F1 - soo mA - fuslvel C4- 56 nF cerimlco ou poliéster
disponível deixa muito a desejar. P1 e P2- 10 kQ log- potenclômetros CS- 470 11F x 6 V - eletrolftlco
Como nestes casos não há FTE- 2 a 8 Q- alto-falante de 15 cm. C6 - 1500 11F x 25 V - eletrolftlco
problema de energia, podemos T1 - transformador com primário de C7 - 1000 11F x 25 V - eletrolftlco
ligar um equipamento de reforço acordo com a rede local (110 ou 220 V)
à rede, esta é a solução ideal que e secundário de 12+12 V com 1 A. Diversos: placa de circuito Impresso,
descrevemos neste projeto. Reslstores: 1/8 ou 1/4 W caixa para montagem, botões para os
O CI - TDA2002 é um dos R1 • 47 Q potencl6metros, suporte para o
amplificadores de áudio mais R2 • 220Q fusfvel, cabo de alimentação, Jaque de
baratos e de potência excelente, o R3- 2,2 Q entrada, radiador de calor para o tran-
que pode significar em termos R4-1 Q sistor, fios solda, etc.
finais de avaliação, menos
cruzados por cada watt obtido.
Com um TDA2002 podemos pode ser usado com fontes de maioria dos pequenos rádios e CARACTERÍSTICAS
. obter até 8 watts de potência o que
sinais como as indicadas na gravadores se deve ao tamanho do
se compara ao volume máximo de
introdução. Com a utilização de alto-falante que impede a • Tensão de alimentação :
um rádio de automóvel, isso a par-
tir de seu radinho de pilhas, um alto-falante pesado numa boa reprodução dos graves. 110/220 V c.a.
gravador ou mesmo walk:man. caixa acústica teremos uma ex- Nosso reforçador além de uma • Potênciadesaída:8W(aprox.)
Neste artigo descrevemos um celente qualidade de som . potência da ordem de 8 watts pos- O circuito TDA2002 oonsiste
simples amplificador-reforçador Devemos acrescentar que sui controle de tonalidade e fonte num amplificador de áudio com-
de excelente desempenho que parte da qualidade pobre da própria . pleto que pode ser alimentado
com tensão de até 18 volts, quan-
do então sua potência chega aos
8 watts. Sua carga pode ser tão
baixa oomo 1,6 Q o que permite
C6 a utilização com alimentação de
ENTRADA
~ ''''•' 12 V em automóveis, para
P1 potência máxima .
lOkn
Este integrado é fornecido em
invólucro de 5 pinos alinhados ou
alternados . Facilitando a
montagem e colocação de radia-
dor de calor.
No nosso circuito podemos
utilizar uma carga de 4 ou 8 Q (ou
FTE
4Jlouen ainda dois alto-falantes de 4 Q em
paralelo para melhor desempe-
nho) que deve ser do tipo pesado
R4 para maior rendimento, principal-
1n mente nas baixas freqüências
Fig.l (graves).
Dillgrtli1Ul A fonte de alimentação é in-
·completo corporada ao circuito e tem por
do aparelho. base um transformador romum,
dois diodos e um bom capacitar

SABER ELETRÔNICA N' 235/92


Saber
Projetas

de filtro. Não há necessidade de não devendo ser alterada. O in-


regulagem de tensão neste caso, o tegrado deve ser montado em um
que significa uma boa economia bom radiador de calor.
no projeto. Os resistores são de 1/8 ou
A excitação de entrada é feita 1/4 W e os potenciômetros são log
via um potenciômetro que per- comuns. P1 pode incluir a chave
mite seu controle de modo a não S1 que liga e desl iga o aparelho.
haver saturação. Em paralelo com Os capacitores não polariza-
este potenciômetro de volume dos são cerâmicos ou de poliéster
(P1) temos um controle simples enquanto os polarizados são
de tonalidade, que é formado por eletrolíticos para 25 V exceto CS
P2 . Trata-se de um simples que pode ser para 6 V ou mais.
atenuador de agudos que corta os D1 e D2 são do tipo 1N4002
sinais das freqüências mais altas à mas equivalentes de maior tensão
medida que diminuímos a como o 1N4004 podem ser
resistência deste componente. usados.
Na maioria dos casos a ligação O transformador tem en-
da fonte de sinal pode ser feita rolamento primário de acordo
di reta mente a partir de uma saída com a rede local e secundário de
de monitor, fone ou alto-falante 12+12 V com 1 A de corrente.
externo, mas podem ocorrer casos Pode ser usado transformador
em que se necessita de um resisto r com enrolamento único de 12 V
de carga para se evitar a distorção. substituindo-se os diodos por uma
Um resistor de 22 Q x 1 W ligado ponte retificadora.
eo:i paralelo com a entrada é uma O alto-falante deve ter pelo
solução simples. menos 15 cm e ser do tipo pesado
RI e C4 formam a rede de para maior rendimento na
alimentação que determina a
Fig.2
reprodução dos sons graves.
faixa de freqüências reproduzidas
Placade .
Para a entrada deve ser usado
e que neste caso se extende aos
circuito
um jaque e os seus fios de ligação
15 Hz, o que é excelente levando-
impresso.
devem ser blindados com a malha
se em conta a própria fidelidade ligada ao terra do circuito. Sem
dos pequenos aparelhos cujos este cuidado pode ocorrer roncos efeito estéreo e feita a adaptação houver distorção faça a ligação de
sinais devem ser reforçados. no alto-falante.
de um plugue com duas saídas, um resistor de 22 Q x 1 W em
Na figura 1 temos o diagrama Para provar, basta ligar a
completo de nosso reforçador. uma para cada canal. paralelo com a entrada, para ser-
unidade e aplicar um sinal na
Na figura 2 temos uma entrada que pode vir da saída de O rádio, gravador ou walkman vir de carga.
sugestão de placa de circuito im- um rádio transistorizado, deve operar com 1/3 de seu No caso do walkman este
presso. A disposição indicada gravador ou walkman. No caso de volume já que a potência final resistor deve ser de 47 Q x 1/2 W
para os componentes é a que per- walkman podem ser montadas será controlada em Pl. P2 deve já que os fones usados normal-
mite um funcionamento estável, duas unidades iguais para um controlar a tonal idade do som. Se mente são de 32 a 64 ohms. c

CHAMA PEIXES
Newton C. Braga

Peixes que se alimentam de tentar se livrar da água. Este som, atração sobre os peixes já con- isca. Lembramos que oa água os
insetos que caem na água estão que pode ter freqüências na faixa dicionados. Bastará então termos sons se propagam com muito
condicionados a um tipo de som de algumas dezenas até algumas um oscilador com um transdutor mais facilidade que no ar, de
que pode ser produzido facil- centenas de hertz, pode ser eficiente que possa ser mergu- modo que o sinal de chamada
mente por meios eletrônicos: produzido facilmente por dis- lhado na água e esperar que nas pode chegar a locais em que o
trata-se do som de um inseto se positivos eletrônicos e sem proximidades algum peixe ouça o peixe não veria nem a isca e nem
debatendo ou batendo asas para dúvida. provocam uma forte som e seja atraído para perto da sentiria seu cheiro (os . peixes

SABER ELETRÔNICA N' 235/92


BGWr
Projetas
LISTA lJE MATERIAL _ _ _ _ _ _ _ __

Cl-1 ·40938
X1 • MP-10 ·transdutor plezoelétrlco Metalo-plástlca
ou equivalente.
S1 -Interruptor simples
81 - 6 ou 9 V- 4 pilhas pequenas ou bateria.
R1 • 33 kQ (ver texto)
C1 • 33 nF • capacltor cerâmico ou poliéster
Fig. I Diversos: conector de bateria ou suporte de 4 pilhas
Diagrama pequenas, placa de circuito impresso, vidro de con-
completo serva, fios, solda, peso, etc.
do aparelho. P.S. Em casas de materiais de caça e pesca são
encontrados aparelhos deste tipo que se baseiam nos
mesmos princípios descritos na parte Inicial do artigo.
também sentem cheiros, mas de freqüências que dêem melhor Observamos que os resultados do aparelho são
resultado. baseados em pesquisa sem uma comprovação e~ata
forma diferente de nós).
A paciência que normalmente dos resultados, ficando Isso por conta e respon-
Nosso aparelho consiste num sabilidade dos leitores.
completo oscilador de áudio os pescadores têm pode ser útil na
p~.::.ljUtsa dos valores ideais para
alimentado por pilhas com um
cada tipo de peixe.
consumo de energia extrema- • Transdutor: piezoelétrico equivalente, e deve ficar junto à
m~nte baixo, o que significa ,q ue O circuito tem apenas um tampa do vidro onde o aparelho
CARACTERfSTICAS vai ser instalado.
ele ·pode ficar o dia todo ligado elemento ativo que é um circuito
sem que as pilhas se esgotem. integrado do tipo 40938. Desta forma, e vi ta-se a
• Tensão de alimentação: 6 ou Este circuito consta de 4 por- penetração de água e a;>m um
A freqüência é fixa em tomo . 9V
tas que podem funcionar de modo peso podemos deixá-lo afundar
de algumas centenas de hertz, mas • Consumo de corrente: 5 mA independente. até o local desejado. Em contato
nada impede que o leitor use um (tip) com a tampa o transdutor trans-
Uma das portas é ligada como
trim-pot em lugar do r~istor para • Freqüências de operação: um oscilador em que a freqüência fere facilmente o som para a água.
ter um ajuste e assim encontrar as 50Hz a 1 kHz(dependede Rl) é determinada pelos seus dois A alimentação pode ser feita
únicos componentes externos: R1 com 4 pilhas pequenas ou então
e Cl. Sugerimos experimentar uma bateria de 9 V. O interruptor
valores entre 22 e 100 kQ para R1 S1 é opcional já que podemos
de modo a se obter sons na faixa desligar o aparelho retirando as
de baixas freqüências entre 100 e pilhas ou baterias.
1000Hz aproximadamente. Ligando o aparelho deve
As outras três portas do cir- haver a emissão de um zumbido
cuito integrado são ligadas como pelo transdutor.
buffers inversores de modo a for- Comprovado o funcionamen·
necer o máximo de potência ao to feche o aparelho num vidro de
transdutor piezoelétrico. conserva e com ajuda de um peso
Na figura 1 temos o diagrama desça-o no local da pescaria,
completo do aparelho. deixando sua isca nas proximi-
_ A montagem pode ser feita dades.
numa placa de circuito impresso Se notar que nada acontece,
Fig.2 bastante pequena pois dois com- tente outra freqüência . A troca de
Placa de ponentes além do integrado são R1 por um trim-pot de 470 kQ
circuito instalados, figura 2. em série com um resistor de 10
impresso. O transdutor é do tipo kQ permite varrer o espectro das
piezoelétrico MP-10 ou áudio-freqüências. []

USANDO TRANSISTORES QUEIMADOS

Não jogue fora os transistores queimados! Verifique dos casos se aproximam das dos diodos 1N914 ou
antes se uma das junções (base-emissor ou base- 1N4148. Isso pode ser feito com transistores de todos
coletor) não está boa S_, estiver, corte o outro terminal, os tipos, e para os de potência as junções boas podem
da junção queimada e.guarde este componente como até ser usadas em pequenas fontes de alimentação,
um díodo de uso geraL Suas características na maioria na ratificação.

46 SABER ELElFIÔNICA NO 235192


Tl é um transformador de Os transistores de potência
TRANSMISSOR saída para transistores com 1 W
CONTROLE DE devem ser dotados de radiadores
AMTRANS/S- x 8 Q ou próximo disso, enquanto MOTORES CC de calor.
O funcionamento do motor
TORIZADO que T2 é um transformador de
Clauter Henrique Petenão depende dos níveis lógicos das
alimentação com primário de
110 V e secundário de 9+9 V x
São Caetano do Sul - SP. entradas conforme a tabela 1
Zenóblo de Lima Silva Os resistores podem ser de 1/8
Magé-RJ. 250mA. O circuito apresentado pode ou 1/4 W e o LED aceso indica
L1 é formada por 100 espiras ser usado em automatismos, rádio que o motor está parado, sendo
O leitor, nos envia um projeto de fio 22 (capa plástica) num controle e robótica. (figura 2) este componente opcional.
de transmissor de AM que, com bastãodeferritede 15 ande com- Os transistores indicados ad-
alimentação de 6 volts tem um primento e tomada central. mitem motores para até 1 ampere
alcance de 200 metros, mas que L2 é formada por 40 espiras de corrente e os transistores de DETECTOR DE
também pode ser alimentado com do mesmo fio sobre Ll. entrada são do tipo BCS47,
9 ou 12 volts para maior alcance. L3 consiste em 50 voltas de fio BCSS7 ou equivalentes conforme PASSAGEM
Na figura 1 temos o diagrama 28 num tubo de 5 cm de diA metro
a polaridade.
Ricardo Fl•chman e
completo deste transmissor. e 10 cm de comprimento.
A B Motor
Marco• P/vatto
O potenciômetro controla a Os trimmer são comuns de O•a•co-SP.
polarização do coletor do transis- plástico ou porcelana 3-30 pF ou o o. Sentido
tor Q1 e assim fixa melhor o mais, e CV é um variável pequeno normal Este circuito, detecta a paS-
ganho para este componente sem sagem de pessoas entre dois sen·
para a faixa de AM (130 pF ou o 1 Parado
distorção em função da inten- sores, mas levando em conta o
mais). 1 o Sentido
sidade de áudio modulador . sentido do movimento, (figura 3).
XRF1 é formado por 150 voltas A modulação vem de um Inverso Este circuito possui dois
de fio 32 num resistor de 100 W amplificador externo e para a 1 1 Parado detectores de passagem com base
x 1/4 watt. XRF2 é formada por . alimentação recomendamos uma em LDRs comuns que acionam
100 voltas de fio 32 num resistor fonte de pelo menos 1 ampere Tabela} por meio de um par de Darlinton
de 100 W x 1/4 watt. com excelente filtragem. dois Cls 555 na configuração de

CJ
470~F
25V
c1
10nF

- AN!

C9
220nF

C5 ~ANTENA
220nF TERRA
lOOnF
TUNNING
VU 200uH
OPCIONAL

1
SABER ELETRÔNlCA N" 235/92 47
monoestáveis cujos tempos são
dados pelos capacitares de 2,2JlF
e pelos resistores de 270 kQ.
3VI
EStes dois detectores tem suas 6V 112V
saídas acopladas a um contador
de tal forma que se o número de
objetos que passa numa direção
{3o 12VJ

-
-

for igual ao número que passa na


direção oposta temos o
desatraca menta do relé.
Uma aplicação interessante
para o projeto é no controle da A0--+--..------,
iluminação de um ambiente .
Quando o número de pessoas que
entrou for igual ao que sai, in-
dicando que não há mais ninguém 10
dentro do ambiente, as luzes são
apagadas.
Para a contagem de até 9 pes-
soas pode-se usar o 4518 e para
até 15 pessoas pode ser usado o 2,2 •n
4520.
A alimentação de 6 ou 12 V
conforme o relé, pode vir de uma
fontedealimentaçãocomumcom
regulagem.
2

RESET

4z1N4148

2,2~F 5
13
4520 5

E
6
ou
1 4518 12 9
4
8
11 12
9
8 3
13
MC2RC1 !6VJ
ou
MC2RC2 I 12VI

2,2~F

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OSCILOSCOPIO
Curso de Operação
Lição n!! 16

Na lição anterior vimos de maneira resumida como utilizar o osciloscópio na verificação de


formas de onda num aparelho de videocassete. Vimos na ocasião que a não ser pelos
circuitos de leitura e de gravação, os circuitos são semelhantes ao de qualquer televisor valendo
pois os mesmos procedimentos tanto para análise como para reparação. Sugerimos na
ocasião que os leitores se aprofundassem nos estudos deste tipo de aparelho para
poder utilizar com maior facilidade o osciloscópio.

Newton C. Braga
..

SABER ELETRÔNICA N° 235/92 49


Nesta lição mudamos um pouco de
assunto, passando ao uso dos oscilos-
--- -- -rurrn-
- -----
- -- -·-·
cópio nos circuitos de transmissores. As
altas freqüências e eventualmente altas
potências envolvidas exigem cuidados
especiais para o uso do osciloscópio. Os
E
2,21úl
A

mmw
·-- --- ---·
-- --
--- ·
·----
- -

-
leitores, evidentemente, devem estar XTAL
FUNDAMENTAL SOBRE TOM

familiarizados com as principais técnicas Fig. 5 -DiferenfOS nos modos de


de transmissão. oscilafãO.
I. OSCILADORES
No fundamental a amplitude dos
Todos os transmissores possuem os- Fig. 2 -Oscilador a cristal ciclos se mantém constante, sem
ciladores que geram os sinais de alta comum (Pierre) . variações, com todos os ciclos com a
freqüência para que, depois de mesma intensidade. Operando num
amplificados, e eventualmente sobretom temos ciclos alternados de
modulados, possam resultar no sinal final maior intensidade, conforme mostra a
para aplicação numa antena. mesma figura.
Analisando um transmissor por meio O sinal para verificação de fun-
de um diagrama de blocos, como mostra cionamento num osciloscópio pode ser
a figura 1, vemos que a primeira etapa do retirado diretamente de um transistor os-
circuito é justamente um oscilador que cilador ou de uma placa de válvula, mas
pode adtnitir diversas configurações. existe outros modos de verificarmos o
funcionamento de um oscilador sem a
ligação di reta.
Pot meio de um elo de captação em
1• AMPLIFICADOR
tomo da bobina osciladora ou ainda a
bobina tanque usada na etapa de saída do
estágio, conforme mostra a figura 6 .
2" AMPLIFICADOR

Fig. 1 -Estrutura de um PONTA DE PROVA

transmissor AM comum.
Fig. 3 - Veri{lCafãO do
funcionamento do oscilador.
Nos circuitos mais simples que
operam em freqüência única como as
emissoras de radiodifusão o oscilador é Na figura 4 temos um circuito deste
controlado por um cristal de quartzo às tipo. CABO BLINDADO
vezes numa câmera térmica de modo a / c 4 ESPIRAS DE FIO COMUM

impedir qualquer desvio de freqüência Veja que, se analisarmos as formas de w ETAPA SEGU INTE

por variações de temperatura. onda num circuito em que o cristal opera


Na figura 2 temos um circuito típico na freqüência fundamental e analisarmos
de um oscilador com cristal usado em um circuito em que temos a operação
rádio transmissão. num sobretom, haverá uma diferença
A verificação do funcionamento de Esta diferença é mostrada na figura 5. Fig. 6 -Obtendo o sirull por um
um oscilador deste tipo pode ser feita de elo de Hertz.
modo direto confomte mostra a figura 3.
Pode-se então medir tanto a Evidentemente, neste caso, o sinal
freqüência do sinal que está sendo gerado terá uma amplitude muito pequena o que
como também sua amplitude. exige a colocação dos controles de sen-
É interessante observar que um os- sibilidade nos pontos máximos.
ciladordeste tipo pode usar um cristal que Um tipo de oscilador encontrado em
opere na freqüência fundamental ou em equipamentos de rádio-amador e mesmo
sobre tom. em instrumentos de prova é o VFO
o circuito oscilará então numa (Variable Frequency Oscilator) e que
freqüência múltipla daquela para o qual o consiste num circuito como o da figura 7.
cristal é cortado (2f, 4f), normalmente um Fig. 4 -Oscilador em sobretom. Este circuito se destina a reprodução
valor par. de sinais numa ampla faixa de

50 SABER ELE:"ffiÔNICA NO 235/92


FILTRO DE"LOOP"
15kil. 2 7kil. ' +9V

FREOUENCIA
I
OE REFERÊNCIA

-111-

Fig. 9 -Um sintetizador de


freqüência por PLL.

Z. AMPLIFICADORES DE RF
Fig. 7- Um VFO para equipamento
transmissor de radioamador. Depois do oscilador, dependendo da
Fig. 11 -Ajustando um circuito res-
potência que se deseja na saída de um
sotumte de um etapa amplifiCadora.
transmissor temos etapas amplificadoras.
freqUências nonnalmente ajustadas a par- Quanto maior a potência desejada maior
tir de um captador variável ou de um a quantidade de etapas.
Varicap. Para verificar o funcionamento destas
A verificação do funcionamento deste etapas basta a copia r o osciloscópio na sua
circuito pode ser feito com o saída e procurar pelo sinal amplificado.
osciloscópio. Na figura 10 mostramos um modo de
Alguns circuitos produzem sinais de se fazer esta verificação com a ligação
amplitude que varia na faixa coberta, nor- direta ou utilizando-se de um elo de
malmente com um sinal de intensidade captação.
menor no externo superior da faixa, con-
fonne sugere a figura 8.
2 A 4 ESPIRAS DE FIO COMUM

-TJlillj-----------.---
_nrrrr-
-1 --
1 A 2cm
·~ u_v_v_ OSOL DO +I I TRANSMISSOR
---- --3MHz ---------- CONECTOR AO "V" DO OSCILOSCÓPIO
6MHz
Fig. 12 -Osciloscópio como
Fig.10-Usandoo elodeHertzna
Fig. 8- Variação de amplitude medidor de campo.
análise de circuitos de RF.
do simll de um VFO.

Como muitas etapas levam circuitos 3. MODULAÇÃO


Um bom VFO, entretanto, mantém a sintonizados nas entradas e saídas,
amplitude do sinal constante em toda a podemos usar o osciloscópio para fazer O osciloscópio constitui-se numa ex-
faixa de operação. seu ajuste. Os trimmers ou então os celente ferramenta para verificação e
Um dos efeitos que uma carga mal núcleos das bobinas que fazem parte dos ajuste de modulação em diversos tipos de
dimensionada para um oscilador deste circuitos sintonizados devem ser ajus- equipamentos de transmissão.
tados para visualizar o sinal no Focalizaremos especificamente nesta
tipo apresenta é justamente a variação da
osciloscópio com o máximo de inten- lição o uso no ajuste e verificação da
amplitude com a freqUência do sinal. modulação em amplit\lde (AM) e da
sidade, confonne sugere a figura 11.
Os circuitos modernos de transmis- modulação em freqUência (FM).
sores entretanto usam sintetizadores de O osciloscópio também pode ser
usado como um sensível medidor de in-
freqUências. Na figura 9 temos um a) Modulação em amplitude
tensidade de campo, pennitindo assim
diagrama de blocos de um circuito deste que se ajustem as etapas finais de saída de
tipo. um transmissor. Na modulação em amplitude o que se
O tipo mais simples de sintetizador faz é variar a intensidade de um sinal de
Neste caso, usamos o circuito de alta freqUência de acordo com um sinal
faz uso de um PLL e de um divisor de entrada da figura 12. de baixa freqUência confonne mostra a
freqUências. O fator segundo o qual é
O choque de RF de 100 a 470 ~tH evita figura 13.
feita a divisão de uma freqUência de que os sinais de baixas freqUências (da Se o sinal de baixa freqUência nio
referência determina a freqUência de rede de alimentação) sejam captados pelo conseguir variar a amplitude do sinal de
salda com precisão,. sendo este valor circuito e interfiram na visualização do alta em 100% do seu valor nio teremos a
usado para excitar as etapas seguintes. sinal do transformador. modulação total, ou seja, teremos uma

SABER ELETRÔNICA N' 235192 51


estágio final do transmissor comó usar
uma pequena antena com um indutor,
conforme já vimos. SI~AL MODULADO RF

No caso da utilização de um sinal de


baixa freqüência que não tenha
freqüência fixa (música, por exemplo), os
índices de modulação também podem ser
Fig. 13 -Sinal de alta-freqüência determinados, mas com maior dificul-
modulado em amplitude. dade.
Na figura 15 temos o aspecto de um SINAL MODULADOR AF

sinal modulado pela voz ou por música


num osciloscópio. Fig. 17 -Observação de dois
porcentagem de modulação inferior a
100% o que não é interessante em termos sinais num osciloscópio ®pio-traço
de aproveitamento da potência de um (ou 2 canais).
transmissor.
Por outro lado, se a intensidade do
sinal modulador for muito forte teremos visualizar o próprio sinal de áudio e o
uma sobremodulação ou modulação outro canal para visualizar o sinal de alta
maior que 100% que se caracteriza por freqüência modulado, conforme mostra a
uma distorção do sinal e a produção de figura 17.
oscilações harmônicas que "roubam" a Fig. 15 -Sinal modulado pela
potêncis. do equipamento. Gera-se vóz no osciloscópio. 4. TRANSMISSORES DE TV
interferência e o rendimento da
transmissão cai. A diferença básica entre um transmis-
Aplicando um sinal de áudio sor que trabalha com sinais de áudio so-
b) Modulação em freqüência
modulador de 1 kHz pode-se verificar ou mente 'e um que trabalha com a
ajustar a sua modulação com base na transmissão de sinais de vídeo é a faixa
Na modulação em freqüência ou FM
forma de onda visualizada num de freqüências de modulação.
a freqüência de um sinal de alta
osciloscópio. O transmissor de vídeo trabalha com
freqüência (portadora) varia com a inten-
Na figura 14 temos os casos possíveis sinais numa faixa muito mais larga, que
sidade do sinal modulador de baixa
de modulação, conforme explicamos corresponde justamente ao sinal de vídeo
freqüência .
anteriormente. e o sinal de áudio, conforme mostra a
Na figura 16 temos a aparência de um
figura 18.
sinal modulado em freqüência quando
visualizado num osciloscópio.

AMPL ITUDE CON~TANTE ~

c-i!:-=-"'~'"'"'"'"-] /i
'

,_,_~-.-,
VÍDEO

:r
I

:\
ÁUDIO

MHz

PROFUNDIDADE DE MODULAÇÃO 100 '/o 1,25MHz 4MHz 0,5MHz

- J I MENOR FREOUENCIA
Fig. 18 -Sinal de TV
Fig. 16 -Sinal modulado em (áudio e vídeo).
freqüência (FM).

A verificação de um transmissor deste


Pelo tempo do ciclo de maior duração tipo pode ser feita da mesma forma como
e de menor duração podemos calcular o
.> 100°/o descrevemos na análise das etapas de um
índice .· de modulação ou a faixa de
televisor, com a diferença que o sinal na
modulação do sinal, se bem que isso não
seja muito recomendável no osciloscópio safda do aparelho tem muito maior inten-
Fig. 14 -Porcentagens de dada a precisão obtida. sidade.
modulação. O sinal modulado em freqUência para Também podemos usar um elo de
visualização no osciloscópio pode ser ob- captação para verificar a presença deste
tido de qualquer etapa do transmissor em sinal, sempre lembrando que o circuito
A forma da envolvente do sinal que ele esteja presente. deve estar apto a responder as elevadas
também nos permite detectar possíveis Com o uso de duplo traço podemos ter freqUências do sinal.
distorções na etapa de modulação. uma melhor visualização do que ocorre Desta forma, para o canal 2, o
Para obter este sinal tanto podemos num transmissor modulado por um sinal osciloscópio deve ser capaz de visualizar
partir de uma bobina de captação no de áudio. Podemos usar um canal para sinais até 60 MHz para que tenhamos

52 SABER ELElRÔNICA No 235/92


uma idéia do que se passa num transmis- As pontas usadas devem ser de baixa que qual é a ordem de grandeza da tensão
sor de vídeo. capacitância e o acoplamento deve ser de RF presente e mesmo de polarização
feito sempre de modo que não haja da etapa.
S. CONCLUSÃO interação entre os circuitos, ou seja, que Parta sempre da posição máxima
o osciloscópio não carregue o circuito atenuação no controle de sensibilidade.
analisado, ou que o descasamento de Se operar com tensões elevadas cer-
Operar com sinais de RF de transmis-
impedância afete a forma do sinal tifique-se do isolamento de todos os pon-
sores e um osciloscópio envolve alguns analisado.
cuidados especiais. Além das tos do circuito de medida.
providências envolvidas temos a própria A própria potência das etapas também Dê preferência as provas que não
freqüência elevada. consiste num perigo, principahn.ente nos necessitam de conexão direta ao
Desta forma uma ponta indevida para equipamentos valvulados onde tensões osciloscópio nos circuitos de altas
o osciloscópio ou ainda um cabo ou muito elevadas podem estar presentes. freqüências, pois elas são sempre mais
conexão deficiente podem deformar o Antes de ligar o osciloscópio a seguras e têm menor possibilidade de
sinal a ser analisado. qualquer ponto de um transmissor, verifi- "carregar" os circuitos analisados. •

CORREÇÕES SABER ELETRÓNICA


Na revista n 11 233 de junho de 1992, no artigo lnter- impresso, estamos publicando a figura com as correçóes,·
comunicador de FM via rede, fig. 2 pág. 4 - Diagrama colocação de R20 e C36, os números dos resistores,
completo do aparelho, os diodos D 1 e 02 estão invertidos. = =
R5 Rl e Rl R11 e C29 que estava com a polaridade
No mesmo artigo, na fig. 3 pág. 5 - Placa de circuito invertida.

À R

MIC. DE

1
ELETRrTD

TOMADA RCA
DIREITA FM

DV

TOMADA RCA
ESQUERDA FM

SABER ELETRÔNICA NV 235/92 53


Temporizador seqüencial
para carga de potência
Newton C. Braga

Intervalos de tempos de até 3 horas podem ser conseguidos com o circuito que apresentamos. Este temporizador tem
um Indicador passo-a-passo da temporização e no final do tempo programado aclona um aviso sonoro e, se o leitor
quiser um relé para carga externa de potência. Alterações nos valores de componentes podem modificar o
comportamento do circuito, principalmente o tempo máximo.

Temporizadores com a capacidade pois isso pode afetar o funcionamento porta NANO do tipo 40938 ligada como
de controlar (ligar ou desligar) , cargas do aparelho. astável e cuja freqüência é determina-
de potência, são equipamentos de O aviso do final de temporização é da pelo ajuste de P1 e pelo valor de C1.
grande utilidade e é aplicado em feito com um tom intermitente de um Como temos uma etapa divisora
qualquer parte. buzzer, mas dependendo da aplicação seguindo esta, o tempo ajustado em P1
·No lar, eles podem ser usados para podemos facilmente adaptar uma deve corresponder a 1/1 O do tempo
ligar ou desligar um televisor ou um etapa de potência que excite um aHo- total que desejamos. Assim, se quere-
eletrodoméstico, de forma automática falante. mos uma temporização de 100 minu-
depois de um tempo programado. tos, este oscilador deve ser ajustado
Num estabelecimento comercial, CARACTERÍSTICAS para produzir um pulso a cada 1O
ele pode ser usado para desligar as minutos.
luzes de uma vitrine depois de algum • Tensão de alimentação: 6 ou 12 V O valor máximo da temporização
tempo, quando não houver mais (conforme relé) depende muito das fugas de C1 que
ninguém para observá-las. • Corrente em repouso: 2 mA (tip) normalmente se tornam perigosas aci-
Na indústria, ele pode ser usado no • Temporização máxima: 3 horas ma de 1 000 !!F. No entanto, se o leitor
controle de banhos químicos, estufas, (pode ser aHerada) tiver um capacitar de boa qualidade e
sistemas de ventilação, e outros. • Número de passos para indicação: quiser experimentar ...
O nosso pro j eto tem uma 10 Os pulsos gerados pelo 4093
temporização máxima de uma hora, (CI-1 a) são enviados a um contador
mas o aumento do valor de C1 pode COMO FUNCIONA decodificador 1 de 1O do tipo 4017.
prolongar bem este intervalo. Apenas O capacitar C2 e o resistor R2
devemos tomar cuidado para escolher Começamos pelo bloco de garantem neste circuito que, quando a
capacitares que não tenham fugas, temporização que tem por base uma alimentação for estabelecida, o con-

54 SABER ELETRÔNICA N9 235192


tador será resetado e a contagem
começa do zero.
S2 colocado em paralelo com C2
---o--+61+12V
FTE
00 PINO 11
00 4017
----(c:+ *{:g::;~:l~~
I }
418fl
8~;!>8
permite a resetagem manual do con-
tador a qualquer momento da tem-
lO cm
I lkA l....o
À CARGA

110 I
porização. 220V

Inicialmente. o primeiro LED estará


aceso, o que significa que a primeira
saída estará ativada. A cada pulso de
Fig. l-Etapa de potência para
Cl-1a, temos uma mudança de estado o setor de áudio.
de Cl-2. Com isso, apaga-se o LED, e
acende o seguinte indicando a ativação Fig. 3 -Opção para desligar no
da saída correspondente. combinados na úHima porta do 40938 fino/ do tempo programado.
Quando o úHimo LED for aceso, de onde temos o sinal para transdutor.
além disso teremos um pulso que serve O transdutor é um "buzzer" passivo
A segunda possibilidade é dada
de controle para as etapas de indicação piezoelétrico, mas uma etapa de potên-
pela interrupção da ligação em A e
e disparo que vem a seguir. cia pode ser empregada, caso o leitor
ligação conforme linhas tracejadas no
A etapa de indicação sonora é mon- deseje maior nível de som para o sinal
diagrama de S 1 diretamente ao pino 11
tada em torno das três portas restantes de aviso. Uma etapa é mostrada na
do Cl-1.
do 4093. Duas delas funcionam como figura 1, lembrando-se apenas que seu
consumo de corrente é relativamente Nesta configuração, ao terminar a
osciladores disparados, um de muito
ano, o que já exige fonte ou bateria para temporização o relé fecha seus con-
baixa freqüência e outro de áudio.
alimentação do circuito. tatos e assim permanece pelo intervalo
As freqüências destes osciladores
Temos finalmente o bloco de acio- correspondente a um ciclo oscilador
são determinadas por C3, C4, AS e R6.
namento do relé que tem por base o formado pelo Cl-1a, ou seja, 1/10 do
Um deles determina o tom de áudio
transistor 01 . tempo total programado em P1.
produzido e o outro sua intermitência.
Para este acionamento existem É claro que existe a possibilidade de
Os sinais destes dois osciladores são
duas possibilidades que devem ser es- usarmos dois relés, um acionado de
colhidas de acordo com a aplicação modo intermitente e outro com compor~
+61 que o leitor tenha, para o aparelho. lamento explicado agora.
+12V
A primeira possibilidade consiste na A alimentação do circuito pode ser
7806 (6V) ligação de S1 via ponto A a saída feita com tensões de 6 ou 12 voHs,
7812 (12V)
(pino 4) de Cl-2c. Nesta configuração o conforme o relé escolhido.
relé abre e fecha rapidamente em inter- Na figura 2 damos uma sugestão de
T1 valos regulares acompanhando os bips fonte de alimentação.
12+12V (12VI
9~~~~:v I .___ _....__ _.,_ _--l'lov sonoros. Podemos usar esta configu- Nesta fonte, temos um sistema de
ração para controlar um aviso luminoso disparo com trava, para desligamento
Fig. 2 -Fonte de alimentação como por exemplo, uma lâmpada de um circuito no intervalo programado.
para o circuito. colocada em local distante ou mesmo O relé que deve ser trocado pelo
uma campainha. MC2AC1 ou MC2RC2 tem dois con-

01
1N4148
C!>
100pF

1*1 VER K1(a)-G1RC1 (6V) I G1RC2 (12VI

Fig. 4 -Diagrama completo do temporizador.

SABER ELETRÔNICA No 235/92 55


o o
o o
o o o o
o o o
_9
Fig. 5 -- / 'laca tle ârc11ito imprn.\IJ tio temporizador.

tatos reversíveis sendo um deles, para


travar o circuito.
Veja que, para esta configuração LISTA DE MATERIAL
devemos trocar o transistor Q1 por um
PNP e mudar o modo de acionamento CI-1 - 40938 - circuito integrado R4 - 100 kQ - resistor (marrom,
do relé, (figura 3). CMOS preto, amarelo)
CI-2 - 4017 - circuito integrado R 5 - 4 7 kQ - resistor (amarelo,
MONTAGEM CMOS violeta, laranja)
LED1 a LED9 - LEDs vermelhos R6 - 1,5 MQ - resistor (marrom,
comuns verde, verde)
Inicialmente mostramos ao leitor o LED 10 - LED verde ou amarelo R7- 1 kQ- resistor (marrom, preto,
diagrama completo do temporizador comum vermelho)
mostrado na figura 4. Dl - 1N4148- díodo de silício C1 - 10 a 100 llf - capacitar
A placa de circuito impresso para Q1 - BC548 ou equivalente- transis- eletrolítico para 12 V- ver texto
este temporizador é mostrada na fig. 5. tor NPN de uso geral C2 - 100 nF - capacitar cerâmico ou
BZ - Transdutor piezoelétrico poliéster
Para os circuitos integrados suge-
K 1 - G lRCl ou G2RC2 (relé de 6 ou C3 - 47 nF- capacitar cerâmico ou
rimos a utilização de soquetes, o mes-
12 V) poliéster
S 1 - Interruptor simples C4 - 1 !!F x 12 V - capacitar
S2 -Interruptor de pressão eletrolítico
12345&7 8 9 10 P 1 - 1 MO - potenciômetro linear C5 - 100 !!F x 12 V - capacitar
0000000 ooo e R1 - 100 kQ - resistor (marrom, eletrolítico
CARGA ~ preto, amarelo)
R2- 10 kQ- resistor (marrom, preto,
Diversos: placa de circuito impresso,
saquete DIL para os integrados, fonte
51 TEMPO
• laranja) de alimentação, botão para o poten-
R3 - 1 kQ - resistor (marrom, preto, ciômetro, caixa para montagem,
Fig. 6 -Sugestão de painel para vermelho) suporte para os LEDs, fios, solda, etc.
a montagem.

56 SABER ELETRÔNICA N° 235/92


mo ocorrendo para o relé se for usado que se todos acendem se alguns deles
do tipo MC. não acender verifique o nível lógico na
ALIMENTAÇÃO {
Os resistores são de 1/8 W e os 00 TEMPOfiiZADOR FUSÍVEL
saída do circuito integrado. Quando o
capacitores eletrolíticos para 12 V ou DE ACORDO último LED acender o oscilador deve
COM A CARGA
mais. Os demais capacitores podem então entrar em ação com a emissão
ser cerâmicos, bem como, poliéster. do som. SeS 1 estiver fechada teremos
o acionamento do relé que pode ser
P1 é um potenciômetro linear e BZ
percebido pelos estalidos.
um transdutor piezoelétrico comum.
Comprovado o funcionamento po-
S 1 é um interruptor simples e S2 um demos colocar o capacitor de valor de
interruptor de pressão tipo "botão de acordo com a temporização desejada:
campainha". 1O 14F - até 15 minutos
01 admite equivalentes e 01 tam- 47 14F -até 1 hora e 15 minutos
bém. O relé pode ser de 6 ou 12 V de Fig. 7 -Contraste de uma carga 100 14F - até 2 horas e meia ou
6 A, mas para aplicações em des- externa que é ligada no final pouco mais
ligamento automático devemos usar da temporização. Valores acima de 100 IJ.F devem ser
relés de dois contatos reversíveis, con- experimentados, principalmente em
forme explicado no texto. relação aos efeitos de eventuais fugas
na temporização final.
O LEDs são todos vermelhos, ex-
PROVA E USO Uma vez comprovado o funciona-
ceto o último que pode ser diferente:
amarelo ou verde, indicando o final da mento é só ligar o aparelho. Uma es-
temporização. Coloque P1 na posição de menor cala de tempos pode ser obtida com
temporização. Para efeitos de teste, base em relógios ou cronômetros co-
Todo o conjunto pode ser instalado podemos ligar no lugar do valor final de muns.
numa caixa plástica conforme sugere a C1 um capacitor menor, por exem- Na figura 7 damos o modo de se
figura 6. plo 1 14F, que facilita a observação de ligar uma carga externa para aciona-
O tipo de conexão externa ao relé todas as etapas de funcionamento. mento no final da temporização.
depende da aplicação, podendo ser um Assim, ligando a unidade deve Observe que na ligação da carga a
conjunto de terminais com parafusos acender o primeiro LED, e em seguida modalidade de operação do relé con-
ou uma simples tomada de força. os LEDs acendem em sucessão. Verifi- forme explicado neste mesmo artigo•

Verificador dinâmico
de transistores
Newton C. Braga

O teste dlnimlco de transistores é multo Importante, pois mala do que simplesmente comprovar o estado
das junções e o ganho estático de corrente, ele verifica a capacidade que estes componentes tim de oscilar.
Dois transistores com mesmo ganho podem ter comportamentos diferentes num oscilador
e Isto é verificado com o provador que descrevemos.

O verificador de transistores opera respondentes. No entanto, um transis- que propomos com o circuito aqui
tanto com transistores NPN como PNP tor tem ganhos que modificam-se apresentado é justamente isso: um
de uso geral, de média e de alta rapidamente quando a freqüência provador dinâmico de transistores.
potência com ganhos acima de 20 e aumenta. No provador dinâmico, o transistor
tem por caracteristica principal o fato de Desta forma, dependendo da é colocado para oscilar e se isso ocor-
fazer a prova dinâmica de fUn- aplicação é muito mais importante a rer temos a geração de uma alta tensão
cionamento. realização de uma prova que cor- que faz acender uma lâmpada neon.
Na prova estática aplicam-se responde às condições reais de fun- Um transistor que tenha ganho in-
polarizações continuas no transistor e cionamento, ou seja, a verificação de suficiente para manter oscllaç6es não
medem-se as correntes de coletor cor- capacidade do transistor de oscilar. O consegue operar neste circuito e a
SABER ELETRÔNICA N' 235192 57
lâmpada não acende, pois não é
gerada a alta tensão.
O circuito possui um ajuste que per-
mite encontrar o ponto de oscilação
conforme o transistor testado, o que
facilita a sua operação com uma
grande variedade de tipos.
Uma chave reversível que controla
a fonte de alimentação possibilita a
realização de testes tanto em transis-
tores NPN como em transistores PNP.
81-
&V
-
CARACTERiSTICAS Fig. 2 -Diagrama completo do verificador.

• Tensão de alimentação: 6 V
• Corrente de consumo: 1O a 200 mA forma, se queremos amplificar um
(depende do transistor e do ajuste) sinal, a freqüência de transição do tran-
• Tipos de transistores testados: NPN sistor deve ser maior do que a LISTA DE MATERIAL
ePNP freqüência real em que ele deve operar.
• Tensão da lâmpada neon: 80 a O teste que descrevemos neste ar- TET - transistor em teste
600V tigo é simples e é feito em freqüência T1 -transformador de 5+5 a 9+9 V
• Freqüência de operação: 100 a baixa de modo que até mesmo transis- de 50 a 200 mA - ver texto
4000 Hz (tip) tores de uso geral e de áudio que têm P 1 - 100 kO - potenciômetro
fT muito baixas, podem ser experimen- S 1 - chave 2 x 2
COMO FUNCIONA tados. S2- Interruptor simples
Colocando o transistor para operar B 1 - 4 pilhas - 6 volts
Na figura 1 temos uma curva que verificamos se ele está apto a operar NE-1 - lâmpada neon comum
mostra como o ganho de um transistor neste tipo de circuito. Capacitares: cerâmicos ou de
cai à medida que sua freqüência de Tem os então um simples oscilador poliéster
operação aumenta. do tipo Hartley onde a freqüência C1- 100 nF (104 ou 0,1)
Chega um ponto em que o ganho depende tanto das características do C2 - 22 nF (223 ou 0,022)
cai tanto que não há mais amplificação. enrolamento de T1 como de C3 e do C3- 47 nF (473 ou 0,047)
Nestas condições, quando o ganho é ajuste de polarização feito por P1. R 1 - 2, 7 kQ x 1/8 ou 1/4 W- resistor
inferior a uma unidade, o transistor não O transistor em teste (TET) é ligado (vermelho, violeta, vermelho)
consegue mais oscilar. Essa em um conjunto de barras e de acordo Diversos: Placa de circuito impresso,
freqüência, denominada de transição e com sua polaridade (NPN ou PNP) caixa para montagem, suporte de pi-
abreviada por fT é o limite de utilização selecionamos o modo de se fazer a sua lhas, garras jacaré, fios, solda, etc.
de um transistor. alimentação.
É claro que na prática não podemos A polarização é ajustada e se o
chegar a este valor num oscilador pois transistor estiver em boas condições
ele não funcionaria. Por isso é que, se ele deve oscilar entre 100 e 4000 Hz mador pequeno é o ideal, dada a
vamos usar um transistor oscilador produzindo então uma alta tensão no exigência de menor potência e com
temos de estar atentos para sua enrolamento primário de T1 que faz isso a possibilidade de menor
freqüência de transição, para que ela acender a lâmpada neon. sobrecarga a transistores de baixas
seja bem maior do que a freqüência O acendimento da lâmpada neon é correntes que sejam provados.
que pretendemos obter. Da mesma indicativo de que o tra_nsistor está bom. Os capacitares são todos
Para transistores de pequena
cerâmicos ou de poliéster. Na verdade
potência com correntes de coletor na
GANHO C3 pode ser eventualmente alterado,
faixa de 50 a 100 mA, devemos fazer a
prova rapidamente pressionando por com valores entre 1O e 100 nF con-
1000 um instante S2 e logo ajustando P1, forme o transformador. Experimente o
pois a corrente elevada das oscilações aparelho com um BC548 e consiga o
100 pode aquecê-lo. valor de C3 que dê maior facilidade de
Na figura 2 temos o diagrama com- ajuste de oscilação em P1.
10 pleto do verificador dinâmico de tran- P1 é um potenciômetro comum que
sistores. inclusive pode incluir o interruptor S2.
Como trata-se de montagem bas- O resistor R1 é de 1/8 ou 1/4 W e a
tante simples, ela pode ser feita com
lâmpada neon é comum, de qualquer
base na placa de circuito impresso
FREQÜENCIA MÁ_XIM~ IT FREQÜÊ.NCIA
como mostra a figura 3. tipo.
OE OPERAÇAO
T1 é um transformador de A chave 81 é de 2 pólos x 2
Fig. 1 -O ganho de um transistor cai alimentação com primário de 11 O ou posições (reversível ou HH) e para as
à medido que a freqüência aumenta. 220 V e secundário de 5+5 a 9+9 V e pilhas precisaremos de um suporte
corrente de 50 a 200 mA. Um transfor- apropriado.
58 SABER ELETRÔNICA N° 235/92
NE1

Fig. 4 -Sugestão de montagem


em caixa "Patola".

Fig. 3 -Placa de circuito impresso.


houver dificuldade em se obter o acen-
dimento da lâmpada com o ajuste de
Todo o conjunto pode ser instalado o TIP31 (NPN) ou TIP32 (PNP). Colo- P 1 ou ainda ele não ocorrer estamos
numa caixa plástica conforme mostra a que S1 na posição correspondente ao diante de um transistor com ganho
figura 4. tipo, liga-se S2 e ajusta-se P1 até que mais baixo ou com problemas mais
Para a conexão do transistor em a lâmpada neon acenda. Quando isso graves que podem então ser
prova são usadas 3 garras jacaré de ocorrer um leve zumbido deve ser verificados com testes convencionais.
cores diferentes. ouvido no alto-falante. Não deixe por mais de alguns segun-
Uma possibilidade de modificação dos o aparelho ligado em cada teste
PROVA E USO no circuito consiste na troca da lâm- para não forçar nem o transistor em
pada neon por um transdutor piezo- prova e nem causar o desgaste rápido
Para provar o aparelho, basta ligar elétrico. da alimentação. ·
as garras em um transistor de uso geral No caso, o ajuste de P1 fará com Eventualmente P1 pode ser trocado
como o BC548 (NPN) ou BC558 (PNP) que ocorra um forte apito que também por potenciômetros na faixa de 47 kO a
ou ainda um de média potência como indica que o transistor está bom. Se 1 MO. •

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correntes espúrias
X1 0-5 o -50 o- 500 o- 5.000
(Veja tabelas 1 e 2) X2 o -100 o -1.000 o -10.000
Para os modelos TM 1000 e X5 o- 2.500 o- 25.000
TM5000 temos 9 e 12 escalas
disponíveis indicadas nas tabelas.
Tabela2
I• Anote no C•rtão Con•ult• SE N 012151
11

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Dois formatos possíveis: posições de memória (FIFO) • Saídas: Three-state (74125)
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guns exemplos de aplicações. país, entre os quais o Vídeo-Texto da
sua linha de produtos, além de antenas
parabólicas e receptores de TV/satélite Telesp e Renpac da Embratel, através
também transmissores de UHF e de microprocessadores das linhas AT,
VHF.Os transmissores de VHF são XT, 286 e 386. O aparelho modelo
disponíveis com potência de 1 a 1200/75 possui dispositivos de
1000 W e os de UHF de 1 a 2000 W. segurança que protegem contra
sobretensões e descargas na rede
Características: elétrica como também na rede
• Entrada de FI ou áudio e vídeo telefônica. O aparelho sai de fábrica
ajustado para ser utilizado sob
• Impedância de entrada de 50 Q
condições normais o que significa uma
• Fator de ruído: rede telefônica estável e balanceada.
• VHF melhor que 3 dB
• UHF melhor que 4 dB I• Anote no Cartiio Consulta SE N 01220
9 j

J• .4note no Cartiio Consulta SE N 9 01217j

FILTROS CERÂMICOS PARA TV


MURATA

A Murata possui em sua linha de


filtros cerâmicos um jogo de 3 unidades
que elimina os ajustes dos circuitos de Modem compacto para micros 286 e 386- MID.
som e imagem dos televisores. Estes

Q;:iJ CDA4.5MC
T
Filtro de ondas acuaticaa superficiais PIF

Fillros cerdmicos para TV- MURA TA.

SABER ELETRÔNICA N° 235/92 61


Controle remoto para uso
automotivo- {parte 11)
Pedro T. Hara

Na edição anterior vimos a primeira parte deste projeto e demos ao leitor as condições de montar o transmissor
do sistema. Nesta edição temos a segunda parte do artigo em que descrevemos a montagem do sensfvel
receptor superheteródlno, cujo projeto pode ser aproveitado Inclusive com outras finalidades.

O circuito receptor deste sistema de mente a partir da bateria de 12 V de um que se constituem nos pontos críticos
alarme é do tipo superheteródino com carro, ou se o leitor preferir, de fonte ou da montagem.
decodificadores de tom de áudio por pilhas.
meio de detector de fase que o torna O relé utilizado permite o aciona-
seletivo, sensível e bastante apropri- COMO FUNCIONA
mento de cargas de até 5 amperes, o
ado para a finalidade proposta pelo
artigo. que significa a possibilidade de se con-
trolar diretamente uma buzina. O circuito receptor é do tipo super-
O circuito emprega tanto transis- heteródino onde 01 atua como mis-
tores comuns como transistores de Todos os componentes emprega- turador e 06 como oscilador cuja
efeito de campo e circuitos integrados. dos neste setor do projeto são relativa- freqüência deve ser ajustada de modo
São necessários poucos ajustes mente fáceis de encontrar devendo o qué ao se combinar com a freqüência
para sua colocação em funcionamento leitor apenas tomar algum cuidado com do transmissor tenhamos a freqüência
e a alimentação pode ser feita direta- a obtenção e enrolamento das bobinas intermediária de 455 kHz.

05
CRISTAL CERÂMICO 455kHz BC548B

t ANTENA

~ CONECTOR JE A~TE~:A
AUTO qq·OIO
roc e.. FITA
---<:: o1
C5 BF245
1nF

Fig. 1 -Dú:lgrama completo do receptor.

62 SABER ELETRÔNICA N° 235/92


LISTA DE MATERIAL

Semicondutores: R24-1,8MQ
Ql - BF245- FET de junção R25- 1,8 kQ
Q2, Q3, Q4, QS, Q7- BC548B- transistor NPN de uso geral Capacitares
Q6 - BF494 - transistor NPN de RF C1 - 100 !lf x 25V - eletrolítico
QS - BC337 - transistor NPN de média potência C2, C21, C26 - 10 nF -disco cerâmico
Cl-1- 4046- circuito integrado CMOS (PLL) C3 - 270 pF -disco cerâmico
Cl-2- 4013 - circuito integrado CMOS (Fiip-Fiop) C4, C6 -56 pF - disco cerâmico
01- 6V2- diodo zener de 1W CS - 1 nF - disco cerâmico
02 - OA90 ou equivalente - diodo de germânio C7 - 33" pF - disco cerâmico
03, 04- 1N4148- diodos de uso geral de silício CS - 4,7 pF- disco cerâmico
Resistores: (1/8 watt x 5%) C9- 10 pF- disco cerâmico
R1- 2,2 kQ C lO- 47 pF- disco cerâmico
R2, R14- 10 kQ C11, C15, C24, C27- 100 nF -disco cerâmico
R3, RS- 15 k!J C12, C17, C20- 3,3 nF- disco cerâmico
R4, RS, R12 -1 kQ C13, C22- 220 !lf x 25 V- eletrolíticos
R6, R9, R lO- 470 kQ C14, C16, C18, C23- 33 nF- disco cerâmico
R7- 82 kQ C19- 47 !lf x 25 V- eletrolítico
Rll, R15, R20- 47 kQ C25 - 33 nF - disco cerâmico
Rl3,R16-470Q CT1, CT2- 2-12 pF- trimmer conforme lay-out
R17- 27 kQ Diversos
R18, R22- 1 MQ Placa de circuito impresso, filtro cerâmico para 455 kHz,
R19- 270 Q soquetes para os circuitos integrados, relé RP 420012
R21- 270 kQ (12 V/5 A) Schrack, conector para antena de carro, chave
R23- 5,6 k!J liga/desliga; caixa para montagem, fios, solda, etc.

O sinal de FI (freqüência interme- A antena do sistema pode ser a rádios AM comuns. O filtro cerâmico
diária) é obtido a partir de FI e aplicado mesma do auto-rádio, aproveitando-se pode ser de qualquer tipo, como por
em 02 que faz sua primeira amplifi- então o conector a este aparelho para exemplo o Murata, desde que sua
cação para posterior aplicação num ligação deste receptor adicional con- freqüência seja de 455 kHz.
filtro cerâmico. forme sugere o esquema. L 1 é formada por 4 espiras de fio de
O filtro garante uma bga seleti- 0,5 mm de espessura sobre uma forma
vidade para o circuito, o que é impor- MONTAGEM de 6 mm de diâmetro com núcleo de
tante para este tipo de aplicação.
ferrite ajustável.
O sinal obtido do filtro recebe uma Na figura 1 temos o diagrama com-
amplificação adicional por 03 para L2 é formada por 7 espiras do
pleto do receptor.
então ser detectado por D2. mesmo fio sobre L 1.
Na figura 2 temos a disposição dos
Depois de D2 já temos o sinal de componentes numa placa de circuito L3 é formada por 7 espiras do
áudio modulador do transmissor que é impresso. mesmo fio das bobinas anteriores
amplificado por 04 e as, adquirindo Recomenda-se a utilização de sobre uma forma de 6 mm de diâmetro
assim intensidade suficiente para placa de fibra de vidro para maior es- com núcleo de ferrite ajustável.
poder excitar o filtro PLL que tem por tabilidade de funcionamento do apare- L4 é formada por 3 espiras do
base um integrado 4046. lho que, pela operação em freqüências mesmo fio sobre L3.
O ajuste da freqüência deste filtro algo elevadas tem seus pontos críticos.
PLL é feito em P1 . Obtemos na saída Os circuitos integrados devem ser
Isso também significa que o lay-out montados em soquetes DIL para maior
do PLL um sinal que é ratificado por D3 da placa deve ser seguido rigorosa-
e filtrado por R16/C 19 quando ocorrer mente para que sejam evitadas ins- facilidade de manutenção e para evitar
a detecção. tabilidades. o calor no processo de soldagem.
Este sinal é amplificado novamente Os resistores podem ser de 1/8 ou O relé também admite equivalentes
por 07 servindo para comutar um 1/4 watt e os capacitares menores no inclusive os MC2RC2 e G1RC2 de
biestável 4013 que tem por carga um setor de alta freqüência devem ser 12 V que possuem respectivamente
transistor e o relé final de controle da cerâmicos tipo disco. Os eletrolíticos contatos de 2 e 6 amperes.
carga externa. são para 16 ou 25 volts conforme in- Depois de montado, o circuito
Observe que o uso de um biestável dicado no diagrama, e os transistores
faz com que possamos ligar e desligar deverá ser alojado em caixa de metal
admitem equivalentes. Para os BC548,
a carga com toques sucessivos, já que (por exemplo alumínio) que serve de
por exemplo, podemos usar como
a operação do transmissor tem por equivalentes os BC54 7 e para o BC337 blindagem, evitando-se assim ins-
base um interruptor de pressão. podemos usar o BD135. Para o BF494 tabilidades de funcinamento . O
Para maior estabilidade de fun- temos BF495 e para o BF245 o protótipo foi instalado em automóveis e
cionamento do circuito conversor a MPF102. com o motor desligado não houve
alimentação é feita por meio de fonte A bobina FI pode ser amarela ou problema algum constatado de
estabilizada com base em D1. branca para 455 kHz de 1 cm para interferências ou estática.

SABER ELETRÔNICA N° 235/92 63


AJUSTES E USO - Ligue o transmissor do controle de prova um amplificador. Na saída
remoto, colocando um "jumper" na deste amplificador, em lugar do
chave S1 de modo amante-lo ativado. multímetro podemos deixar o alto-
Para o ajuste perfeito, um oscilos- Aproxime o transmissor do receptor até falante, caso em que ao sintonizar o
cópio, um gerador de RF e um fre- uma distância de aproximadamente 50 sinal ouviremos o tom de áudio do
qüencímetro seriam os instrumentos centímetros. transmissor.
ideais. No entanto nem todos tem aces- - Ligue o muHímetro na faixa de - Ajuste depois o núcleo das
so a estes instrumentos, de modo que tensões c.a. (Volts AC) mais baixa e bobinas L1 e L2 até obter o máximo de
descrevemos um processo mais conecte-o entre o coletor de 05 e o sinal.
simples de calibração que tem por base negativo da alimentação do circuito, - Refaça os ajustes anteriores, ajus-
um amplificador de áudio e um mul- usando um capacito r de 1OnF em série tando agora o trimmer CT2 para um
tímetro. (figura 3). ajuste fino do oscilador.
O procedimento para ajuste é o - Ajuste o núcleo de L3 e L4 suave-
mente até sintonizar o sinal de áudio do - Ajuste agora CT1 para obter
seguinte: transmissor. A presença do sinal será máximo sinal.
- Coloque os trimmers CT1 e CT2 acusada pela deflexão do ponteiro do Será interessante repetir algumas
na metade de sua capacitância usando multímetro . Se não houver uma vezes todos os ajustes, pois eles são
para esta finalidade o parafuso de deflexão boa do ponteiro, intercale interdependentes, até obter a melhor
ajuste. entre o multímetro e o ponto indicado sensibilidade para o circuito.

CONECTOR DE ANTENA CARGA


(ALARME ,BUZINA,ETC 1
~

Fig. 2 -Placa de circuito impresso.

64 SABER ELETRÔNICA N9 235/92


negativo da alimentação. Ajuste o trim-
pot P1 do receptor vagarosamente até
ler uma tensão da ordem de 7 a 8 volts.
- Solte a chave S 1 e a tensão deve
cair para 1 volt aproximadamente. Não
obtendo este resultado, ajuste nova-
mente P1.
- Na condição em que a tensão
elevada é obtida no pino 1O temos o
acionamento do relé. Este ajuste deve
ser refeito várias vezes até que te-
C23
nhamos certeza do bom desempenho
33n F do aparelho.
- Comprovado o funcionamento,
antes de fechar o aparelho em sua
caixa podemos fazer um teste de sen-
R21
. PARA O
, . - - _ _ . AMPLIF ICADOR
sibilidade afastando o transmissor até
uma distância de 20 metros e verifican-
do se ele atua sobre o receptor da
forma esperada.
OE ÁUDIO ,
Para esta finalidade é interessante
ligar no relé uma carga ou outro dis-
positivo de aviso.
Comprovado o funcionamento é s6
fazer a instalação definitiva do apare-
Fig. 3 -Com o multímetro em c.a. (volt AC) menor, conecte-o entre o lho.
coletor de Q5 e terra, usando um capacitar de 1O nF em série.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Passamos a seguir ao ajuste do pressionado devemos ouvir um tom
sistema de tom. agudo no receptor, se ele estiver ligado Escolhemos para o projeto um cris-
Vamos inicialmente ao transmissor. ao amplificador. tal de 38,990 MHz mas nas casas
- Coloque o receptor ligado e já Feito isso, passamos ao ajuste do especializadas podem ser encontrados
ajustado na freqüência do transmissor, tom no receptor (circuito PLL). muitos cristais de freqüências próximas
a uma distância de 50 centímetros. - Mantenha a chaveS 1 do transmis- que podem ser usados neste projeto.
-Remova o jumper da chave S1 do sor pressionada. Se freqüências bem diferentes desta
transmissor. - Ligue o voltímetro na faixa de forem usadas , entretanto (que é
- Ajuste o trim-pot P1 para 3/4 de tensões contínuas com a ponta positiva possível) as bobinas devem ser al-
seu curso para a direita. Quando S 1 for no pino 1O de Cl-1 (4046) e a preta no teradas. •

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SABER ELETRÔNICA N° 235/92 85
Conheça o TDA1518Q
Newton C. Braga

Conheça este circuito Integrado projetado para amplificadores de áudio mono e estéreo de automóveis com potincla
de 22 watts (BTL) ou 11 watts por canal na configuração estéreo. Com encapsulamento SIL 13 pinos sua montagem
num dissipador é fácil e os poucos componentes periféricos necessários simplificariam os projeto&.

Amplificadores de áudio de boa


1 potência com circuitos integrados para
automóveis devem ter características
que tornem seu uso interessante em
termos profissionais.
O TDA 15180 faz parte de uma
linha de circuitos integrados de
potência de áudio, projetado especial-
mente para aplicações automotivas.
Suas características são justa-
mente as que se exigem para um equi-
pamento de bom desempenho, simples
e com alta confiabilidade dentre as
quais destacamos:
• ! Exigência de poucos componentes
externos
Vp SOOTSTRAP • Flexibilidade no uso - pode tanto
11
funcionar mono (BTL) como estéreo.
• Alta potência de saída sem a neces-
sidade de bootstrap
• Ganho fixo
TENSÃO OE
REFERENCIA • Boa rejeição de ripple
DO STANO·BY • Possui chave stand-by/mute
• Possui diversos tipos de proteção
inclusive térmica
• Terminais flexíveis
CHAVE MUTE
• Baixa resistência térmica
• Entradas inversora e não inversora
12 idênticas
• É compatível com o TDA15160
TENSÃO OE
TOA 15180
REFERENCIA
O ganho deste amplificador do in-
00 MUTE tegrado TDA 15180 é de 40 dB e como
18, 12 Sk.fl.
recurso especial ele possui a chave
stand-by.
Nesta condição, o consumo de cor-
9
rente cai para menos de 100 14A.
As características principais são
dadas na tabela 1.
13 Na figura 1 temos o diagrama de
blocos equivalentes ao circuito in-
tegrado.
4
Os máximos absolutos são os
seguintes:
YO"'t)t=::!!._JL CHAVE
Tensão de alimentação em
BOOTSTRAP
operação: 18 V .
Tensão de alimentação fora de
operação: 30 V
Tensão reversa: 6 V
TERRA PARA TERRA Capacidade de manuseio das
O SINAL SUBSTRATO
saídas: 200 mJ
Corrente de pico de saída não
repetitiva: 6 A

66 SABER ELETRÔNICA N° 235/92


CARACTERfsnCAS PRINCIPAIS Min Tip Max Unid. Corrente de pico repetitiva: 4 A
Dissipação total: 15 W
Faixa de tensões de operação 6,0 14,4 18,0 v Temperatura do cristal: 15o•c
Corrente de pico de saída repetitiva - - 4,0 A Faixa de temperaturas de ar-
mazenamento: -65 a +150"C
Corrente quiescente total - 30 - mA
Na figura 2 temos a configuração
Corrente stand-by - 0,1 100 !!A para aplicações estéreo.
Na figura 3 temos a configuração
lmpedâ'ncia de entrada BTL 25 - - KC
para aplicação BTL.
Impedância de entrada estéreo 50 - - KC O circuito integrado TOA 15180 é
APUCAÇÃO ESTÉREO fabricado pela SID Microeletrônica. •
Potencia de saída (THD = 10%, 4 ohm) - 6 - w
Potência de saída (THD = 10%,2 ohm) - 11 - ' w
Separação entre canais 40 - - dB
Ruído de saída - 150 - flv
APUCAÇÃO BTL
Marque Já,
Potência de saída (THD = 10%, 4 ohm) - 22 - w em sua memória, o
Rejeição de ripple (1 00 Hz a 1OOkHz) 48 - - dB
nome de seu
Tabela 1 produto, anunciando
no veículo certo.
C HA VE 2
SABER ELETRÔNICA
4

(dá maior retorno)

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f~aj~ustea d~ mecanism?. e
-,!:>.~=~~·~::::;~ verllrcar os de fenos:
elo freio. rõlo pressor. e
condições dos correias do VCR em funcionamento .
AO
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SABER ELETRÔNICA N° 235/92 67


c1a.curros
&. ll'IIOtl)I\AÇÕ!S
REGULADOR SIMÉTRICO DE 15+15 Vx 1 A

Este circuito é sugerido pela National Semiconduc-


SAÍDA
tor podendo servir como base para uma excelente
fonte simétrica de alimentação com corrente até +15V
1 ampere.
O desempenho do circuito é dado na Tabela
abaixo. OI
IN4001
Os resistores R4 e RS devem ter os valores mais
próximos possfveis pois determinam a simetria de
tensão de salda da fonte. Os capacitares C4 e C5
serão necessários se o capacitar de filtro da fonte ficar 6

multo longe dos reguladores de tensão.


ov ov
Desempenho -15 v + 15V
Regulagem 40mV 2mV
· decarga C5 02
25~F C2 IN4001
25~F
Rlpple (500 mA) 100 1-1Vrms 1001-1Vrms
Estabilidade de 50mV 50mV
temperatura
SAÍDA
Ruído de saída ·15V
de 10 Hza 150 1-1Vrms 150 1-1Vrms
10kHz

AMPLIFICADOR DE 6 WATTS

O TDA2613, fornecido em invólucro SIL de 9 pinos


c1 C6
fornece uma potência de 6 watts em carga de 8 g com
220nF 1000~F~C 5
100nF alimentação de 24 volts. ·
7 Uma caracterfstica interessante do circuito é a
C4 presença de um dispositivo interno de Mute que im-
'IOOO~F
pede a produção de estalos quando o circuito é des-
ligado.
A fonte de alimentação não precisa ser simétrica e
o integrado deve ser dotado de um bom radiador de
calor.
O capacitar C2 deve ter uma tensão de trabalho de
pelo menos 25 volts e C4 e C6 devem ser para 35 volts
ou mais. Os demais capacitares podem ser de
poliéster ou mylar.

SABER ELETRÔNICA N' 235192


ÍNDICE REMISSIVO DE ASSUNTOS
(SABER ELETRÔNICA)

ALARMES: Rev.nQ229, pág.38 (sistema com radiação direta pelo método de Thlele-Small, EQUALIZADORES: Rev.nQ231, pág.43 (RIAA
ativamento automático: projeto de leitor) - parte 3 - o baffle infinito) - Rev.n<l231, pág.30 de precisão: circuito)
Rev.n<l231 , pág.47 (com laser para ambientes (projetando: análise e síntese pelo método de ESCUTA CLANDESTINA veJa ESPIONA·
de grandes dimensões, tais como terrenos de radiação direta, método de Thiele-Small, parte GEM
fábricas, estacionamentos, pastos, etc) - 4 - caixa fechada circuito equivalente) - ESPIONAGEM: Rev .nQ232 , pág.52
Rev.n°232, pág.39 (temporizador para carro: Rev.nQ232 , pág .66 (projetando: análise e (protefone: protetor telefónico) • Rev.nQ233,
projeto de leitor) - Rev.nQ233, pág.46 (com síntese de radiação pelo Método de Thiele- pág.41 (farejador: projeto Saber)
no-break : projeto de leitor) e pág.56 Small, parte 5 - caixa fechada I análise) FARAUTO: Rev .n°229, pág .67 (Farol
(doméstico: simples com 1 integrado) CAMPAINHAS: Rev.nQ229, pág.63 (de 3 tons automático para carro)
ALTO-FALANTES: Rev.n°228, pág .43 diferentes identificando de qual ponto foi feita FAX: Rev.nQ231, pág.3 (DDFAX, use o seu PC
(vedação). uma chamada ou para funcionários diferentes) como Fax)
AMPLIFICADORES: Rev.n°230, pág.76 (de CAPACIMETROS: Rev.nQ233, pág.48 (com FILTROS: Rev.n°229, pág .61 (de 60 Hz com
2,3 W), Rev.n°231, pág .68 e apresentação de apenas 3 transistores comuns: projeto de alimentação de bateria de 9 V e pequeno con-
um defeito) - Rev.n°232, pág.69 (análise do leitor) sumo) - Rev.n°231 , pág.52 (eletrostátfcos de
defeito da Rev.231) - Rev.n°233, pág.86 CIRCUITOS DIGITAIS: Rev.n<l233, pág.1 O poluição: simples e econômico)
(análise do defeito da Rev.232, pág.69) (Easychip 2.0 soft simulador) FITAS CASSETES: Rev.n°232, pág .3
AMPLITENA veJa ANTENAS COMPONENTES ELETRÔNICOS : (história, Digital Compact Cassete da Phlllpa)
ANTENAS: Rev.n°228, pág.3 (parabólicas: Rev .nQ228, pág .46 (LM3914) e pág.49 FLASHES: Rev .n°228, pág .12 (fotografia:
seu sistema)- Rev.nQ229, pág.28 (parabólicas: (74LSOO) e pág .50 (CI8255) - Rev.nQ230 , reparação)
componha seu sistema, parte final) e pág . 60 FM: Rev.n°230, pág.SO (sintonia digital: projeto
pág.49 (MC3340P) • Rev.n°231 , pág.43 (DAC
(parabólicas: seu sistema - errata da fonte do de leitor)
0801 e LM 833) • Rev.nQ232 (D-1 A) -
diagrama do receptor-satélite da Rev.n°228, FONTES: Rev.n°228, pág.72 (de alimentação
Rev.n°233, pág.9 (4029), pág .49 (7490 e
pág.6) - Rev.n°231, pág.13 (parabólicas: seu reguladade10a32 V)· Rev.n<l229, pág.60 (de
74123), pág.50 (7423), pág.59 (LH2424) e
sistema- errata da Rev.nQ228, pág.7, fig.5) e 12 V x 1O A para tranceptor de PX com 2
pág.60 (MGP20N5, TMS2732A e TIL32)
pág.56 (amplificada para FM!VHF : transistores 2N3055) • Rev.n<l231, pág.16 (de
COMPUTADORES: Rev.n°232, pág.29 (cir-
"Amplitena') O • 20 V com 3 tensões negativas: projeto de
AUTOMATISMO: Rev.nQ233, pág.19 (para cuitos para o reset e a total detecção de falhas
leitor) e pág. 68 (alta: apresentação de um
equipamentos de som e vídeo) e pág.33 (por de fornecimento de energia)
defeito • Rev.n°232, pág.69 (alta: análise do
toque: projeto da Saber) . CONJUNTOS DE SOM: Rev.nQ229, pág.79
defeito da Rev.n°231, pág.68 e apresentação
AUTOMÓVEIS: Rev .nQ229, pág.67 (farol (reparação: Sharp SG-220)
de um novo defeito)· Rev.n°233, pág.86 (alta:
automático) - Rev.nQ231 , pág.16 (bip para ré) CONTADORES: Rev.n°231, pág.50 (binário análise do defeito da Rev.n<l232, pág.69 e
- Rev.nQ232, pág. 39 (alarme temporizado : crescente e decrescente de 8 bits: visualização apresentação de um novo defeito)
projeto de leitor) de uma contagem até 256) FONTES CHAVEADAS: Rev.n°228, pág.60
AUTO-RÁDIOS: Rev.n<l231 , pág. 72 (repa- CONTROLE: Rev.n°228, pág.79 (industrial: (Philips TV KL-7 u1illza um processo de con-
ração: Bosch AB243 tipo AO) sistema proporcionaQ trole das tensões de saída do TSH, baseadas
AUTO-RÁDIOS{TOCA-FITAS: Rev . nQ228, CONTROLE REMOTO: Rev.n°231 , pág .64 em PWM, no processo horizontal· Rev.n°231,
pág .22 e 25 (Reparação: Bosch (testador) pág. 37 (históri a, operação básica,
BN9637081200 San Francisco e Motorádio CONVERSORES: Rev.n<l231, pág.43 (D/A de vantagens/desvantagens, abaixador ou Buck,
ACS-M24) - Rev.nQ232, pág.70 (reparação: 8 bits: circuito) Boost ou elevador, Buckboost, inversor ou
Bosch Miami III, tipo CP) - Rev.nQ233, pág.77 CRISTAIS: Rev.nQ232, pág.57 (de quartzo: flyback) - Rev.n°232, pág.34 (em televisores
(reparação: Bosch Milano 11 tipo BX, 25 W) e teste) Panasonic)
pág. 79 (Bosch Miami: au1o-reverse e auto- DCC: 232, pág .3 (Digital Compact Cassete da FOTOGRAFIA: Rev.n°228, pág.12 (reparação
stop) Philips) em equipamentos eletrõnicos)
AVALIAÇÃO: Rev.nQ233, pág.84 (de técnicos DECODIFICADORES: Rev.n°231 , pág .14 FREQÜENCIMETROS: Rev.n<l233, pág. 49
no Brasil em Eletrônica áudio-vídeo) - (estéreo de 3 V) (digital) e pág. 55 (digital: expansão para
Rev.nQ233, pág.88 (de técnicos no Brasil em DEMODULADORES: Rev.nQ232, pág .33 40 MHz)
Eletrônica áudio-vídeo: entrega de prêmios) (FSK: o circuito com o integrado PLLXR2211) GERADORES: Rev.n°231 , pág.17 (de var-
BABY XT/88 veja PC DETECTORES: Rev.n°232, pág .45 (de redura • Rev.nQ233, pág.38 (bitonal para
BATERIAS: Rev . nQ228, pág.12 (para posicionamento) provas de áudio (projeto Saber)
flashes/fotografia) • Rev.nQ231, pág .43 (car- DIGIGRAVveJa GRAVADORES GRAVADORES: Rev.nQ232, pág.49 (digital:
regador: circuito) DISPLAYS: Rev.n<l229, pág.60 (de 7 segmen- Digigrav-2)
BIP: Rev.n°231 , pág.16 (para ré do carro) tos) IGNIÇÃO: Rev.n<l228, pág.16 (eletrônlca)
CAIXAS ACÚSTICAS: Rev.n°228, pág .39 EASYCHIP veJa CIRCUITOS DIGITAIS ILUMINAÇÃO: Rev .n°233, pág .42 (de
(projetando: análise e síntese de radiação ELETRETOS : Rev.n°232, pág.33 (Ligação de emergência)
dlreta pelo método de Thiele-Small, parte 1 - microfone) INDICE REMISSIVO DE ASSUNTOS:
fundamentos) · Rev.n°229, pág.9 (projetando: ELETRÔNICA: Guia de Compras Brasil/ por Rev.n°229, pág.14 (Saber Eletrônlca, N°216
análise e síntese de sistemas de radiação Estado: Rev.nQ228, pág.82 - Rev.no229, Janeiro/1991 a N°227 Dezembro/1991)
direta pelo método de Thiele-Small, parte 2: pág.82 - Rev.nQ230, pág.75 • Rev.no231, INTERCOMUNICADORES: Rev.no228 ,
alto-falante· circuito equivalente)- Rev.n°230, pág .75 • Rev.nQ232, pág.75 • Rev.n°233, pág.67 {para motoqueiros: projeto de leitor) -
pág.30 (projetando: análise e síntese de pág.85. Rev.n°233, pág.3 (de FM via rede)

SABER ELETRÔNICA N° 235/92 69


INTERRUPTORES: Rev.nD230, pág.50 (tem- de circuitos básicos transistorizados de 1V) - TELEVISORES/REPARAÇÃO: Rev .n°228,
porizador: projeto de leitor)- Rev.nD233, pág.35 Rev.n0233, pág.22 (Curso de operação, lição pág.21-27 (Philco 1VC385/B816 - Philco 1V
(de toque monoestável : projeto Saber) e nD 14: análise de videocassetes) P&B 388-BU139U- Philips L6LA- 17TL6107
pág.48 (liga e desliga por toque e pressão: PC: Rev.nD229, pág .17 (Construa o seu PC
projeto de leitor) P&8 17" - Philco 1V381/B264 P&8 • Semp
com a placa básica Baby XT/88 da ltaucom,
INVERSORES: Rev .nD233, pág.60 (com parte I) - Rev.n°230, pág.52 Construa o seu PC Toshiba 1VC 201TC • Sony KV9200 - Semp
dobrador e MOS de potência) com a placa básica Baby XT/88 da ltaucom, Toshlba 1VCTS142/8) • Rev.n°229, pág.78 e
ISOLAMENTO: 232 , pág.63 (prova) parte final) 79 (Sanyo 1VC CTP3722 - Philco 1VC 384·
LÂMPADAS: Rev.nD229, pág .72 (em série - POLUIÇÃO: Rev . n°231 , pág.52 (sua 8819) • Rev.n°230, pág.70 a 72 (Phllco 1VC
sua utilização na manutenção de aparelhos eliminação por um filtro eletrostático)
para reparações) CPH 02/PAVM 2050-20 - Philco 1VC CPH
PRÉ-AMPLIFICADORES: Rev.n°232, pág.59
LUZES: Rev.nD228, pág.66 (seqüenclal con- (para toca-fitas) 02/PC2007-20" - Sharp TVC 20268) -
vergente e divergente de apagamento: projeto PREMIAÇÃO: Rev.n°231, pág.13 (relação dos Rev.n°231, pág .13 (Toshiba 1VC TS 142/B:
de leitor) - Rev .nD230, pág.55 (Hiper premiados/prêmios da Edição Fora-de-Série errata do texto da Rev.n"228, pág.27, nota 1)
seqüenciais - parte 1; projetes de centrais de n"11) • Rev.n"233, pág.88 {de técnicos no e pág.70, 71 e 73 (Philips 1VC 20" CTP 6704
efeitos luminosos - Rev.nD231, pág.44 (Hiper Brasil em eletrônica áudio e vídeo) e Sharp 1VC 20" C2025) - Rev.n°232, pág.71
seqüenclals, parte final: um projeto de uma PROJETOS: Rev . nD232, pág . 13
central de efeitos luminosos: um verdadeiro (Telefunken 1VC 26" 665XR • Philips 1VC 20"
(industrialização)
show de iluminação) e pág .68 (infravermelha: RADIAÇÕES : Rev.n°228, pág.41 {direta: de CTO) • Rev .nD233, pág.73 (Philco TVC
apresentação de um defeito de um receptor) - energia acústica) Mod.384 - Philips TVC 20" 20CN4066NCF-
Rev.nD232, pág.38 (seqüencial de 1O canais: • RADIOGRAVADORES: Rev.nD229, pág.8 1 NRC)
projetes do leitor) e pág .69 (infravermel- (reparação: Sanyo M2422N) - Rev.n 9 231 , TEMPORIZADORES: Rev.nD228 pág .68 (para
ha/análise do defeito do receptor da ~'J! ·7~ (reparação: Sen:'p-Toshiba RT~100). múltiplas aplicações)
Rev.n°231, pág.68 e apresentação de llrl' "~"(' , ,,r,l. ~: q~v. n°232 , pag.70 (reparaçao: Phd- TENSÃO: Rev .n 9 228, pág .76 (negativa:
defeito)- Rev.n°233, pág.46 (seqüencial de 1O co B-483-3 Trans9oc..Jc1
canais com mudança automática lie regulador) - Rev.n°230, pág.49 (proteção con-
RÁDIOS PORTATEIS : Rev.n9 228, pág.24
freqüência) e pág.86 (infravermelha/receptor: tra sobre-tensão)
(reparação: Motorádio AM/FM RPF-M23) -
análise do defeito da Rev.n°232, pág.69) TERMOSTATOS: Rev . n 9 233, pág .39
Rev.n 9 230, pág .68 (reparação : Philips
MICROFONES: Rev .nD232 , pág .33 (de 06AL70) - Rev.n°231 , pág.13 (reparação: (simples: projeto Saber)
eletreto: ligação) Motorádio RPF23 : tabela omitida da lHIEUE-SMALL: Rev . n°228, pág .39
MICROCOMPUTADORES: Rev .nD228, Rev.n0228, pág.25 mencionada na figura 14) (método e história)
pág.76 (redução de consumo) RC: Rev.n°232, pág.29 (circuito para o reset TRANCA: Rev.n°228, pág.66 (Digital per·
MICRO-PROCESSADORES: Rev.nD229, sonalizada: projeto de leitor)
total)
pág.53 (MSM 5840 do 1V Philips, parte 1: a RECEIVERS/RECEPTORES: Rev .n°229 , TRANSIENTES: Rev.n°231, pág.66 (protetor
sua ligação com o televisor) - Rev.nD230, pág.60 (de FM com o TOA 7000: diagrama) - para computadores, fax, radio-relógios, etc,
pág.40 (MSM do 1V Philips, parte final: con- Rev .n"230, pág.69 (reparação : Digital
trole do seletor de canais, brilho, contraste, contra transientes)
Gradiente M-1450 Série 11) - Rev .n°231, pág.14 TRANSMISSÃO: Rev.n°228 , pág.10 (por
saturação e volume)
(de FM com o TOA 7000: errata e Informação fibras ópticas , parte 1: o processo de
MICROSCÓPIOS: Rev.nD229, pág.50
adicional da Rev.nD229, pág.60)
(eletrônlco: funcionamento) fab r icação de um sistema básico de
MINUTERIAS: Rev.n°228, pág.77 (paraaté90 RELÉS: Rev.n°231, pág .58 (com opto-
acoplador) • Rev.n0233, pág.45 (intermitente: transmissão) - Rev.n°229 , pág .56 (por fibras
minutos) - Rev.n0233, pág.43 (sonora)
projeto Saber) ópticas, parte final : a estrutura os tipos de
MISTURADORES: Rev.n°229, pág.38 (mixer
de 7 canais) - Rev.n°231, pág.13 (mlxer de 7 RETRANSMISSORES veja TRANSMIS- fibras e o uso em ferrovias) • Rev.n°232,
canais: lista de material omitida na Rev.n°229, SORES pág.54 (retransmissão do som de 1V no fone
pág.39)- Rev.n0233, pág.77 (com amplificador SCRa: Rev. n• 233, pág.43 (quedas de tensão)
de ouvido de seu rádio ou walkman)
Lanner AL2150) SEQÜENCIAIS veja LUZES
SISTEMAS DIGITAIS: Rev.nD232, pág.29 (de VARIACS: Rev.n°229, pág.64 (eletrônlco para
MONITORES: Rev.nD230, pág.3 (coloridos de bancada de trabalhos eletrônicos)
vídeo: usando o seu 1VC) SID Mlcroeletrônlca para reset total e a
detecção de falhas de fornecimento de ener- VIDEO: Rev.n°233, pág. 19 (automatismo)
MOS: Rev.nD233, pág.59 {de potência: VIDEOCASSETES: Rev.n°230, pág .3 (usan-
excitação por TTL-LS - circuito) gia) • •
SOBRE-TENSAO veja TENSAO do o monitor de seu TVC) - Rev.nD233, pág.22
MOTORES: Rev.n°230, pág.49 (controle de
velocidade)- Rev.nD233, pág. 87 (com rotação SOM: Rev.n°231, pág.61 (expansordevolume (análise com osciloscópios) •
rápida: apresentação de um defeito) especialmente para gravadores portáteis e VIDEOCASSETES!REPARAÇAO:
MULTfMETROS: Rev.n0228, pág.63 (expan- walkman) - Rev.n°232, pág .61 (Indicador de Rev.n0229, pág.77 e 80 (Sharp VC4040-B) •
sor de escala) balanço)· Rev.n°233, pág.19 (automatismo) , Rev.n°230, pág.73 (Mitsubishi HS-318) •
NTC: Rev.n°233, pág.61 (aplicações) pág.38 (gerador bitonal para provas de áudio:
Rev.nD231 , pág .69 (Mitsubishl HS-X20 - CCE
OSCILADORES: Rev.n°233, pág.59 (con- projeto Saber) e pág. 86 (saída: apresentação
de um defeito) · 10-X) - Rev.nD232, pág.73 (Panasonic G-9 e
trolado por tensão: circuito)
OSCILOSCÓPIOS: Rev.n°228, pág.16 (Curso SONÓMETROS: Rev.nD233, pág.36 (medidor Sharp 4040-B) - Rev.n°233, pág.75 e 76
de operação, lição nD9: no carro) , pág.28 de ruídos ou som: projeto Saber) (Sharp VC799B e Toshiba M-5330B)
(como, porque e onde usar?) e pág.46 (digital SURDEZ: Rev.n°231, pág.12 (projetos de VOXvejaVOZ
para IBM-PC)- Rev.n9 229, pág .32 (Curso de aparelhos) - Rev.n9 233, pág .9 (amplificador VOZ: Rev.n°230, pág. 63 (duplo vox para
operação, lição n°1 0: utilíssimo provador de para ajuda auditiva) efeitos especiais: permite abaixar ou cortar
componentes) e pág.42 (como escolher?) - TELEFONES: Rev.n°232, pág.38 Qndicador automaticamente o fundo musical quando se
Rev.n°230, pág.12 (mercado: debate) e visual de linha ocupada: projeto de leitor) e
fala diretamente de um ou dois microfones) -
pág.17 (Curso de operação, lição n9 11: seu pág.52 (protetor: protefone)
uso na reparação e ajustes em televisores - TELEVISORES: Rev .n°232, pág.13 Rev.n 9 231 , pág.13 (duplo vox para efeitos
Rev.n0231, pág.17 Curso de operação, lição (adaptação de controle remoto) e pág.54 especiais: errata da Rev.n°230, pág.66)
nD12 (gerador de varredura) - Rev. n"232, (transmissão de som de 1V para o fone de WATTfMETROS: Rev.n 9 229, pág.7Q (para
pág. 16 (Curso de operação lição n"13: análise ouvido de seu rádio FM ou walkman) eletrodomésticos) •

70 SABER ELETRÔNICA N" 235/92


Slllll~ll
7
S·J~Ill 1(~1~
Nossa luta pela melhoria da qualidade além de sua alteração para
técnica de manutenção em eletrônica já possuir portadora de FI.
dura alguns anos, e continuamos a insistir Na seção "Qual é o cul-
pela modificação quase total dos métodos pado?" apresentamos mais três
empregados no ensino técnico, que infe- defeitos interessantes, para que
lizmente continua não formando técnicos o técnico tente encontrar o
para o mercado de manutenção. componente defeituoso pelas
A conseqüência disto reside no fato de medições de tensões.
que quando as indústrias necessitam de Continuamos a publi-
técnicos de manutenção, dificilmente em- cação neste número da
pregam um técnico recém formado, pois avaliação de ELETRÔNICA
sabem que o mesmo só alcançará resultados E ÁUDIO-VÍDEO, com a
práticos em alguns anos, pois toda sua etapa de TELEVISÃO, para
bagagem se encontra em um conhecimento que os técnicos possam conti-
teóriço muito pequeno. nuar sua preparação para a
Se faz necessário, um trabalho em prol grande A VALIAÇÃO TÉC-
da simplificação da eletrônica, para que NICA de 1993.
conceitos possam ser compreendidos ba- Para a seção "Práticas de
seados na REALIDADE dos fatos, criando- Service" temos mais seis
se assim, um ramo de estudo de eletrônica defeitos muito interessantes,
voltado à área de MANUTENÇÃO, que é envolvendo a área de som,
uma necessidade do mercado. A partir desta televisão e videocas&ete, fe-
formação básica de compreensão e manu- chando o INFORME de
tenção, poderão ser desenvolvidas cabeças agosto.
capazes de criar e projetar circuitos ele- Escreva para a Saber
trônicos dos mais simples aos mais com- Eletrônica, dando sua opinião
plexos. sobre este novo encarte, com
Neste mês estamos fechando a matéria sugestões ou críticas, para que
que fala sobre os GERADORES DE PA- possamos melhorar cada vez
DRÕES, finalizando sobre a sua utilização mais.
nas mais diversas pesquisas de defeitos, Mario P. Pinheiro.

I
Marca REPARAÇÃO Marca REPARAÇÃO
Aparelho: Chassi/Modelo Aparelho: Chassi/Modelo
SABER FRAHM SABER
PHILCO TELEVISOR P&B TV - 381 RÁDIO MOD. AP101
ELETRÔNICA ELETRÔNICA

DEFEITO: Falta de sincronismo DEFEITO: Sem recepção em AM


RELATO: A imagem corria para cima e para baixo na tela e entortava- RELATO: Verificando o transistor T104 (BF495) constatei que a
se para esquerda e para direita sem que isso pudesse ser corrigido pelos tensão de coletor em lugar dos 5,6 V normais estava nula. Analisando o
controles vertical e horizontal. diagrama do aparelho cheguei ao enrolamento da bobina L112 (oscila-
Desconfiando que o defeito estava no setor de sincronismo, testei dora de ondas médias). Feito o teste, constatei que os pontos 4 e 6
T401 que estava normal. Retirei então R410 do circuito e testando-o estavam sem continuidade. Abri a referida bobina e recuperei-a. 0
verifiquei que estava aberto. Feita a troca do resistor o defeito foi sanado. aparelho depois disso voltou a funcionar normalmente.
IVAN VALDOMIRO DOS SANTOS JOSÉ ADELMO COSTA
Taquarana - AL Santa Maria - RS

REPARAÇÃO
376/235 377/235

Marca REPARAÇÃO Marca Aparelho: Chassi/Modelo REPARAÇÃO


Aparelho: Chassi/Modelo
SABER TELEVISOR P&B 12* SABER
SONATA RÁDIO DE 4 FAIXAS SONET PHILCO
ELETRÔNICA TV 381 • B265 ELETRÔNICA

DEFEITO: Somente a faixa de FM funcionando. As demais com DEFEITO: Imagem fraca (sem nitidez) - som normal.
chiados.
RELATO: Ao ligar o televisor o som estava normal porém a imagem
RELATO: Inicialmente suspeitei da chave de ondas tendo feito uma fraca. Aparentemente parecia ser problema ocasionado por deficiência
rápida revisão na qual nada achei de anormal. Verifiquei o transistor do CAG ou do próprio seletor de canais. Após verificar que as tensões no
BF495 que estava bom. Ao medir a tensão neste transistor nada achei a CAG e alimentação do seletor estavam normais, medi a tensão no coletor
não ser uma pequena tensão de base. Verifiquei o estado das bobinas do transistor T-501 (B-113) responsável pela saída de vídeo, onde
encontrando a de OM aberta, impedindo assim a polarização do transis- encontrei um valor próximo de zero. Segui a linha de alimentação do
tor. Feita sua substituição o aparelho voltou ao normal. ponto PT-504 (123 V) e encontrei o diodo D-409 (EO-12) aberto. Após a
CELSO MACHADO DE SOUZA substituição do D-409 a imagem foi restabelecida Obs: o D409 (EO-12)
Belo Horizonte - MG pode ser substituído por um SKE 4F1/06.
GILNEI CASTRO MULLER
Santa Maria - RS

378/235 379/235

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