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Brazilian Journal

176 Oliveira et al. Editorial


Bras. J. Video-Sur., October / December 2010
of Videoendoscopic
Surgery

Entendendo Ensaios Clínicos Randomizados


Understanding Randomized Controlled Trials
MARCO AURÉLIO PINHO DE OLIVEIRA1; RAPHAEL CÂMARA MEDEIROS PARENTE2

1
Doutor em Epidemiologia pelo Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Chefe do Setor de Ginecologia da UERJ; 2 Doutor em Ginecologia pela UNIFESP (Reprodução Humana).
Mestre em Epidemiologia pelo Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Bras. J. Video-Sur, 2010, v. 3, n. 4: 176-180 Accepted after revision: Julho, 2010.

O s ensaios clínicos constituem-se numa poderosa


ferramenta para a avaliação de intervenções
para a saúde, sejam elas medicamentosas ou não1. O
longo de tempo têm-se mostrado ineficazes e depois
descartadas após submetidas a esses estudos4. A li-
gadura da artéria mamária interna foi descartada após
primeiro ensaio clínico, nos moldes que hoje conhece- resultados de dois pequenos ensaios clínicos não te-
mos, foi publicado no final da década de 402, quando rem demonstrado diferença em relação ao placebo.
o estatístico Sir Austin Bradford Hill alocou aleatoria- Mas surpreendentemente, o número de ensaios clíni-
mente pacientes com tuberculose pulmonar em dois cos na cirurgia não acompanha o de outras especiali-
grupos: os que receberiam estreptomicina e os que dades.
não receberiam o medicamento. Desta forma, ele pode Uma revisão encontrou um aumento no nú-
avaliar, de maneira não viesada, a eficácia deste me- mero de ensaios clínicos randomizados de 1990 a
dicamento. Em que pese a publicação crescente de 20005. No entanto, apenas 3,4% do total de artigos
ensaios clínicos controlados, alguns aspectos do de- em importantes revistas cirúrgicas foram ensaios clí-
senho e da análise ainda são mal compreendidos e nicos6. O contraste com outras áreas podem ser vis-
interpretados de forma equivocada. tas por comparações entre auditorias de bases de
Os ensaios clínicos são estudos onde um gru- dados para a prática clínica em medicina interna e
po de interesse em que se faz uso de uma terapia ou diversas especialidades cirúrgicas. Considerando que
exposição é acompanhado comparando-se com um metade das intervenções em medicina interna foram
grupo controle. Diferente dos estudos observacionais julgadas com base em evidências de ensaios clínicos,
em que o pesquisador não interfere na exposição, duas auditorias cirúrgicas relataram um quarto ou
nesse estudo o pesquisador planeja e intervém ativa- menos quando avaliadas evidências cirúrgicas6-7.
mente nos fatores que influenciam a amostra, O principal problema relacionado aos ensai-
minimizando assim a influência dos fatores de os clínicos na cirurgia e que dificultam sua confecção
confundimento. A alocação dos sujeitos de pesquisa e realização é a dificuldade no mascaramento. O
pode ser de forma aleatória (randomizada) ou não- mascaramento é o processo de retenção da informa-
aleatória. ção sobre as intervenções atribuídas a cada grupo e é
Embora os ensaios clínicos randomizados um elemento-chave na concepção de ECRs. Quando
(ECRs) sejam o padrão-ouro para determinação de feito com sucesso, é reconhecido como tendo um pa-
efeito de uma terapêutica, por diversos motivos, seu pel importante na prevenção da introdução de um viés
uso na cirurgia não é tão difundido como nas outras de informação. O cegamento pode ser aplicado aos
especialidades médicas3. Ensaios clínicos são labori- participantes, aos pesquisadores e aos avaliadores dos
osos e custosos em realizá-los e na cirurgia trazem resultados do estudo. Em ensaios clínicos cirúrgicos,
consigo diversos desafios práticos e metodológicos na o mascaramento coloca um desafio maior do que para
sua elaboração e realização. terapias medicamentosas. É impossível impedir que o
As comparações randomizadas de interven- cirurgião saiba qual técnica ele estará usando. Logo,
ções cirúrgicas têm sido realizadas por muitos anos. é impossível o mascaramento do médico. Os avalia-
Várias intervenções cirúrgicas usadas por períodos dores podem, e devem, preferencialmente, ser mas-

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carados quanto aos resultados. No entanto, o estatística) são mais prováveis de serem publicados
mascaramento não ocorre geralmente em interven- do que estudos com resultados negativos. Os estudos
ções cirúrgicas para nenhum dos participantes do es- que relatam resultados significativos podem resultar
tudo. Isso ocorre devido ao hábito do paciente retornar em um maior número de publicações e também pode-
ao médico que o operou para o seguimento. O rão ser publicados em jornais de maior impacto. Isso
mascaramento dos pacientes pode ser conseguido pode ter impacto na confecção de metanálises que
quando se usa a mesma via para cirurgias diferentes. podem não englobar ensaios com resultados desfavo-
O mesmo é mais difícil de se obter quando as vias são ráveis.
diferentes como por exemplo laparotômica compara- Um ensaio clínico randomizado é um estudo
da com laparoscópica e virtualmente impossível quan- prospectivo em humanos comparando o efeito e o
do se compara cirirgia com medicamentos. Embora valor de uma intervenção contra um controle10.
cirurgia como placebo seja teoricamente possível,
motivos éticos impedem sua concepção na prática, 1. Ensaios clínicos randomizados devem ser
embora haja relatos na literatura8. considerados quando:
Ensaios clínicos bem conduzidos são o pa- a. Há incerteza sobre o efeito de uma expo-
drão-ouro entre os estudos para guiarem a nossa prá- sição ou tratamento;
tica clínica diária. A elaboração de um ECR visa a um b. A exposição pode ser modificada no estu-
estudo que seja suficientemente grande para que um do.
efeito clínico importante seja estatisticamente signifi-
cativo, mas não tão grande para que desfechos pouco 2. Potenciais limitações de ensaios clínicos
importantes sejam significativos. Além disso, quando randomizados incluem:
excessivamente grandes, os ECRs podem ser a. Limitada generalização da população em
proibitivamente caros9. O tamanho da amostra para estudo.
qualquer estudo é calculado com base na quantidade b. Limitada generalização do ambiente em
dos erros tipo I e II que o investigador está disposto a estudo.
tolerar. Um ponto forte dos ECRs é que a alocação c. Ensaios clínicos randomizados respondem
aleatória evita o fator de confundimento por dispersar a uma questão de estudo específica.
igualmente esses fatores entre os grupos de forma
paritária. No entanto, existem importantes inconveni- 3. As medidas de magnitude de efeito usuais
entes de um único ECR de grande porte. Primeiro, em ensaios clínicos randomizados são o risco relativo
alguns ECRs são tão rigorosos na sua metodologia e a diferença de risco.
que os resultados podem somente servir para essa Em ECRs, um tratamento ou procedimento
população estudada (problemas de validade externa pode ser comparado a nenhum tratamento, a uma te-
ou de generalização). Além disso, os pacientes que rapêutica semelhante (mesma classe de drogas nos
participam de ensaios clínicos podem ter uma linha de head-to-head trials), com um placebo ou a uma nor-
base de risco para o desfecho de interesse muito maior ma preexistente de acompanhamento10. ECRs são
do que a média dos pacientes da população ou podem realizados sob condições controladas para garantir que
ser oriundos de populações muito diferentes. Por a hipótese do estudo é testada de uma forma
exemplo, alguns dos estudos que estudaram a ingesta reprodutível. Protocolos de ensaios clínicos
de cálcio para a prevenção da pré-eclâmpsia (embo- randomizados muitas vezes não podem ser repetidos
ra com metodologia rigorosa) foram realizados em na prática clínica. O ambiente de estudo especializa-
países com dietas muito diferentes entre si o que im- do de um estudo randomizado pode resultar em con-
pede conclusões para populações com dietas outras. clusões válidas internamente, mas os resultados não
Isso pode impedir uma generalização dos resultados. podem ser generalizados para pacientes com a mes-
Além disso, alguns ensaios clínicos podem não ma condição fora do estudo10.
possuir um número suficiente de indivíduos em
subgrupos importantes. Uma preocupação final com 4. Ensaios clínicos randomizados são
o ECR é a questão do viés de publicação. O viés de projetados para responder definitivamente uma ques-
publicação ocorre quando os resultados dos estudos tão específica, concentrando-se estritamente em uma
que relatam resultados positivos (com significância hipótese de pesquisa, isolando o efeito de uma ou de
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um pequeno número de terapias. Ensaios clínicos segurança de uma intervenção. Os resultados dos
randomizados não são projetados para avaliar os me- estudos de fase III são desfechos clínicos, tais como
canismos pelos quais uma terapia pode produzir be- morte ou sobrevida livre de tumor. As avaliações de
nefícios ou prejuízos. segurança ocorrem durante um período mais longo
Costumam ter uma aplicabilidade clínica li- quando comparados com estudos de fase II. Estudos
mitada. Conclusões retiradas de ECRs são limitadas de fase IV ocorrem após aprovação e avaliam os re-
a situações em que a exposição de interesse pode ser sultados associados a uma droga ou intervenção na
modificada em um ambiente de estudo, por exemplo, prática clínica com o uso na população geral.
uso de medicamentos ou mudanças de estilo de vida. Na avaliação crítica de um ensaio clínico
Há inúmeras exposições que são altamente relevan- randomizado, devemos fazer algumas perguntas im-
tes para estudo, mas não podem ser facilmente modi- portantes, usando algumas informações já assinala-
ficadas, tais como genes, marcadores séricos, condi- das anteriormente.
ções socioeconômicas etc.. Ensaios clínicos A primeira pergunta que se deve fazer é “Os
randomizados são limitados a situações clínicas espe- pacientes selecionados neste estudo são semelhantes
cíficas nas quais a exposição de interesse pode ser aos pacientes que eu trato?”. O trabalho deve dizer
facilmente modificada. Também não podem ser usa- claramente quais foram os critérios de inclusão e ex-
dos em situações nas quais a exposição seja reconhe- clusão (idade, sexo, doenças anteriores, etc..). Tra-
cidamente deletéria, por não ser ético. Por exemplo, balhos com critérios muito rígidos de inclusão são mais
não podemos fazer com que alguém fume para com- restritivos na generalização das conclusões (porém
pararmos com um grupo que não fume por já saber- são mais específicos). Deve mencionar ainda como
mos dos malefícios do fumo. os pacientes foram selecionados da população geral
A pesquisa de drogas pela indústria envolve (Só entraram os pacientes que procuraram o hospital
ECRs nas suas diferentes fases. São realizadas basi- terciário? São apenas voluntários remunerados? ou
camente em 4 fases10: são apenas os pacientes de uma comunidade carente
próxima ao hospital?). Lembrar que só podemos ge-
Estudos Fase I neralizar para as populações semelhantes ao do estu-
O primeiro passo no desenvolvimento de uma do em questão. Cabe ao leitor decidir se as diferen-
nova droga é entender se o medicamento é bem tolera- ças entre a população selecionada no estudo e a po-
do em um pequeno número de pessoas. Embora não pulação que lhe interessa são importantes ou não.
seja um ensaio clínico, estes tipos de estudos são refe- Um dos aspectos fundamentais é o evento
ridos como estudos de fase I. Os participantes de estu- final de interesse. Muitos trabalhos são até
dos de fase I são adultos saudáveis ou pessoas com a metodologicamente bem montados, porém estudam
doença específica que a droga se destina a tratar. Oca- variáveis que não são muito úteis clinicamente, ou que
sionalmente, estudos de fase I não podem ser realiza- não representam aquilo que deveriam. Por exemplo,
dos em adultos saudáveis porque a droga tem inaceitá- no tratamento da endometriose com uma medicação
veis efeitos adversos, tais como agentes antiestrogênica, o pesquisador verifica somente uma
quimioterápicos. Estudos de fase I procuram determi- diminuição estatisticamente significativa do score da
nar até que dose uma droga pode ser administrada an- AFS (quantifica a extensão da doença) e conclui que
tes de ocorrer toxicidade inaceitável. Esses estudos são o tratamento é eficaz. Porém, o que a endometriose
iniciados com baixas doses em número limitado de pes- causa é basicamente infertilidade e dor pélvica, e o
soas e, em seguida, aumenta-se a dose gradualmente. estudo em questão não avaliou o que realmente inte-
ressa (evento final de interesse), ou seja, se a pacien-
Estudos de Fase II te melhorou da dor ou se conseguiu engravidar (não
São projetados para avaliar se um medica- interessa à paciente melhorar somente o score da
mento possui atividade biológica e para determinar AFS). Outro exemplo seria uma pesquisa para verifi-
sua segurança e tolerabilidade. car a eficácia de um novo quimioterápico, tendo como
parâmetro apenas a diminuição da massa tumoral (po-
Estudos de Fase III / IV rém, a diminuição do tumor pode não se correlacionar
Os estudos de fase III são ensaios clínicos com a sobrevida, variável de interesse para a pacien-
randomizados delineados para avaliar a eficácia e a te).
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Outro aspecto importante é saber como foi o esquema do estudo) pode achar a paciente muito
feita a distribuição dos indivíduos entre o grupo trata- obesa para a laparoscopia e subliminarmente (ou pro-
mento e o grupo controle (ou placebo). Trabalhos que positalmente?) adiar a cirurgia por um dia, coincidin-
não incluem grupo controle ou placebo perdem muito do com a vez da laparotomia. A randomização ade-
(correm o risco de mostrar que um tratamento é efi- quada evita este tipo de erro na maioria das vezes.
caz quando na verdade não é), pois o placebo pode Entretanto, a randomização bem feita não garante a
produzir efeitos (p.ex. melhora da cefaléia) superio- homogeneidade dos grupos (principalmente com amos-
res a 50% (pode inclusive ser melhor que o medica- tras pequenas). É de bom tom verificar antes da aná-
mento estudado!), ou seja, a melhora do paciente pode lise dos dados se houve realmente uma distribuição
acontecer não pelo tratamento em questão, mas sim semelhante dos pacientes (particularmente das carac-
por outros motivos (história natural da doença, aspec- terísticas que influenciam diretamente no resultado,
tos psicológicos etc.). Algumas vezes a utilização de como: estádio da doença, idade, peso, etc..). Grupos
um placebo (não tratamento) é inadequado, como por não-balanceados podem enviesar os resultados.
exemplo no tratamento de uma doença inflamatória Deve-se também estar atento se o método
pélvica aguda. Nestes casos, o pesquisador pode com- utilizado na mensuração do evento final de interesse
parar um novo medicamento usando como grupo con- foi o mascaramento duplo (duplo-cego). Isto implica
trole o tratamento considerado padrão . que nem o paciente e nem o profissional que está fa-
O próximo passo a ser verificado é saber zendo a avaliação (p.ex. verificar o grau de dor no
como foi feita a randomização entre os grupos trata- pós-operatório em pacientes que usaram ou não
mento e controle. A randomização implica na distri- marcaína na ferida operatória) sabem qual tratamen-
buição aleatória dos pacientes, de modo que cada caso to foi aplicado. O médico pode, inconscientemente,
possa ter a mesma chance de ser alocado nos dife- não valorizar as queixas das pacientes que perten-
rentes grupos. Estudos controlados (i.e., com grupo cem ao grupo do novo tratamento, falseando os resul-
controle) não randomizados perdem na qualidade da tados. O próprio paciente pode ser simpático a um
evidência científica, pois na maioria das vezes os gru- determinado tipo de tratamento e não informar ao
pos não são homogêneos (grupos viciados). Por exem- médico todas as queixas que tem. O método duplo-
plo, num estudo comparativo entre a cirurgia de Burch cego tenta eliminar este potencial tipo de erro. Nem
laparoscópica versus laparotômica, pode ser que se- sempre existe a possibilidade de se conduzir um estu-
jam selecionadas para a laparoscopia pacientes mais do duplo-cego (comparação entre tratamento clínico
magras e com queixas mais leves de incontinência versus cirúrgico), porém não se deve deixar de utilizá-
urinária de esforço. Deste modo, não se pode compa- lo quando possível.
rar estes dois diferentes grupos de pacientes (neste Outro aspecto importante é o tempo de se-
caso desfavorece a cirurgia por laparotomia). A guimento (follow-up). Em primeiro lugar é preciso
randomização acaba ajustando esses fatores conhe- certificar-se que o tempo de seguimento foi o sufici-
cidos (idade, peso, grau da doença etc.) assim com ente para avaliar o evento final de interesse. Por
fatores desconhecidos (p.ex. algum fator genético exemplo, na transecção laparoscópica dos ligamen-
desconhecido e que possa alterar os resultados). A tos útero-sacros, com o objetivo de aliviar a
randomização adequada deve ser feita com números dismenorréia, o tempo de seguimento deve ser pelo
aleatórios gerados por computador (também existem menos superior a 1 ano, pois sabe-se do número ele-
tabelas apropriadas) que são colocados em envelo- vado de recidivas após este período. Outro aspecto
pes lacrados numerados que são abertos imediata- relevante é verificar se o percentual de pacientes que
mente antes da aplicação do tratamento. Métodos não abandonaram o seguimento foi semelhante entre os
adequados de randomização (quasi-randomizados) diversos grupos. Taxa de seguimento inferior a 70%
incluem, por exemplo, fazer cirurgia por laparoscopia praticamente inviabiliza a análise dos dados, pois o
2as e 4as feiras e por laparotomia 3as e 5as feiras, ou abandono pode ter acontecido por efeitos colaterais
então fazer uma cirurgia por laparoscopia e outra por ou até pelo óbito decorrente do tratamento.
laparotomia (alternando as vias). Estes métodos pro- Os erros mencionados anteriormente são sis-
piciam falhas na distribuição aleatória, mesmo que temáticos, diferente dos erros aleatórios, que podem
inconscientemente. Por exemplo, o cirurgião (ou quem acontecer quando trabalhamos com qualquer amos-
encaminhou a paciente para a cirurgia e que conhece tra. A análise estatística adequada visa identificar se
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as diferenças obtidas nos resultados foram por conta 5) Wente MN, Seiler CM, Uhl W, Büchler MW: Perspectives
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practice is evidence based. Br J Surg 1997, 84:1220-1223.
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pulmonary tuberculosis. A Medical Research Council Metaanalysis vs large clinical trials: which should guide our
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3) Cook J. The challenges faced in the design, conduct and
analysis of surgical RCTs. Trials 2009, 10:9. Endereço para Correspondência:
4) Ko CY, Sack J, Chang JT, Fink A: Reporting randomised, MARCO AURÉLIO PINHO DE OLIVEIRA
controlled trials: where quality of reporting may be improved. Rua Coelho Neto, 55 / 201
Dis Colon Rectum 2002, 45:443-447. Tel.: (21) 9987-5843
E-mail: maurelio@infolink.com.br

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