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CAPÍTULO I
SEÇÃO I
DOS OBJETIVOS
SEÇÃO II
DAS DEFINIÇÕES
II - Alinhamento.
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IV - Apartamento.
V - Aprovação de Projeto.
VI - Área Construída.
A soma da área dos pisos utilizáveis cobertos ou não de todos os pavimentos de uma edificação.
IX - Coeficientes de Aproveitamento.
A relação entre a soma das áreas construídas sobre um terreno e a área desse mesmo
terreno.
X - Declividade.
A relação percentual entre a diferença das cotas altimétricas de dois pontos e a sua
distância horizontal.
XII - Embargo.
XIII - Especificação.
área de terreno onde não será permitida qualquer construção, vinculando-se o seu uso a uma
servidão.
XV - Galeria Comercial.
Conjunto de lojas voltadas para o passeio, coberto ou não, com acesso à via pública.
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São as construídas no lote, em subsolo ou em um ou mais pavimentos, pertencentes a
conjuntos residenciais ou edifício de uso comercial.
XVII - Habite-se.
área "non aedificandi" cujo uso está vinculado à servidão de passagem, para efeito de
drenagem e captação de água pluvial, ou ainda para rede de esgotos.
XX - Licenciamento de Obra.
Ato administrativo que concede licença e prazo para início e término de uma obra.
XXI - Passeio.
XXII - Patamar.
XXIII - Pavimento.
XXIV - Pé Direito.
XXV - Recuo.
XXVI - Vistoria.
Diligência efetuada pela Prefeitura, tendo por fim verificar as condições de uma
construção ou obra.
CAPÍTULO II
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SEÇÃO I
DA APROVAÇÃO DO PROJETO
SEÇÃO II
DO LICENCIAMENTO
Artigo 7º - O licenciamento da obra será válido pelo prazo de 12 (doze) meses, contados a
partir da data do despacho que o deferiu. Findo esse prazo e não tendo sido iniciada a obra o
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licenciamento perderá o seu valor, valendo o mesmo para a aprovação do projeto. A
revalidação sujeitará o projeto às disposições legais à data da mesma.
Parágrafo Único - Para efeito da presente Lei, uma obra será considerada iniciada com a
execução de suas fundações.
Parágrafo Único - Incluem-se neste artigo os galpões para obra, desde que comprovada a
existência de projeto aprovado para o local.
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de 1935, não poderão ser executadas sem licença da Prefeitura, devendo obedecer às
determinações desta Lei, ficando entretanto, dispensadas de aprovação de projeto e
pagamento de emolumentos, as seguintes obras:
III - obras a serem realizadas por instituições oficiais ou paraestatais, quando para a
sua sede própria.
Parágrafo Único - O pedido de licença será feito por meio de ofício dirigido ao Prefeito,
pelo órgão interessado, devendo esse ofício ser acompanhado do projeto da obra a ser
executada.
SEÇÃO III
Artigo 14 - Nenhuma edificação poderá ser ocupada sem que seja procedida a vistoria
pela Prefeitura e expedido o respectivo habite-se.
Artigo 15 - Após a conclusão das obras, deverá ser requerida vistoria à Prefeitura, no
prazo de 30 (trinta) dias.
III - carta de entrega dos elevadores, quando houver, fornecida pela firma instaladora;
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IV - carta de vistoria do sistema de prevenção contra incêndios, fornecida pelo Corpo
de Bombeiros, na forma da legislação em vigor, quando for o caso.
Artigo 16 - Por ocasião da vistoria, se for constatado que a edificação não foi
construída, aumentada, reconstruída ou reformada de acordo com o projeto aprovado, o
responsável técnico será autuado, de acordo com as disposições desta Lei, e obrigado a
regularizar o projeto, caso as alterações possam ser aprovadas, ou a fazer a demolição ou as
modificações necessárias para regularizar a situação da obra.
CAPÍTULO III
SEÇÃO I
II - quando de uso comum, a largura mínima será de 1,20 m (um metro e vinte
centímetros);
III - quando de uso coletivo, a largura livre deverá corresponder a 0,01 m (um centímetro)
por pessoa da lotação prevista para o comprimento, respeitado o mínimo de 1,20 m (um metro
e vinte centímetros).
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passagem com altura mínima nunca inferior a 2,00 m (dois metros), salvo o disposto nos
parágrafos seguintes.
I - ter largura de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) e não inferior às portas e
corredores a que se refere o artigo anterior;
d - a escada para o sub-solo deverá estar em posição diferente da que atende aos demais
pisos.
Parágrafo Único - As rampas não poderão apresentar declividade superior a 12% (doze
por cento). Se a declividade exceder 6% (seis por cento), o piso deverá ser revestido com
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material não escorregadio.
I - ser iluminados e ventilados, diretamente por abertura voltada para o espaço exterior;
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média;
IV - ter forma tal que permita a inscrição de um circulo de 1,80 m (um metro e oitenta
centímetros) de diâmetro.
III - ter área mínima de 1,20 m² (um metro e vinte centímetros quadrados);
IV - ter forma tal que permita a inscrição de um círculo de 1,00 m (um metro) de
diâmetro.
I - espaços livres fechados com área não inferior a 6,00 m² (seis metros quadrados) e dimensão
mínima de 2,00 m (dois metros);
II - espaços livres abertos nas duas extremidades, ou em uma delas (corredores) de largura não
inferior a 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros), quer quando junto às divisas dos lotes,
quer quando entre corpos edificados no mesmo lote de altura não superior a 4,00 m (quatro
metros).
II - os espaços livres abertos nas duas extremidades ou em uma delas (corredores) junto
às divisas do lote ou entre corpos edificados de largura maior ou igual a H/6, com mínimo de 2,00
m (dois metros).
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igual ou superior a H/4, não podendo ser inferior a 2,00 m (dois metros), e sua área, não
inferior a 10,00 m² (dez metros quadrados), podendo ter qualquer forma desde que nele possa
ser inscrito, no plano horizontal um círculo de diâmetro igual a H/4.
a - 6,00 m² (seis metros quadrados) com dimensão mínima de 2,00 m (dois metros),
em prédios de até 03 (três) pavimentos e altura não superior a 10,00 m (dez metros);
b - 6,00 m² (seis metros quadrados) de área, mais 2,00 m² (dois metros quadrados) por
pavimento excedente de 03 (três), com dimensão mínima de 2,00 m (dois metros);
b - 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) mais 0,15 m (quinze centímetros) por
pavimento excedente de 03 (três), em prédios de mais de 03 (três) pavimentos.
§ 1º - A dimensão mínima não será inferior a 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros),
e a relação entre os seus lados de 1,00 m (um metro) para 1,50 m (um metro e cinqüenta
centímetros).
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c - presença de abertura inferior que permita a limpeza, e de dispositivo superior de
proteção contra a penetração de águas de chuva.
I - nos locais de trabalho e nos destinados a ensino, leitura e atividades similares, 1/5
(um quinto) da área do piso;
III - nos demais compartimentos: 1/10 (um décimo) da área de piso, com o mínimo de
0,60 m² (sessenta centímetros quadrados).
Artigo 33 - A área de ventilação natural deverá ser, em qualquer caso, de, no mínimo, a
metade da superfície de iluminação natural.
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III - ter, em cada habitação, pelo menos três compartimentos: sala, dormitório,
cozinha e um banheiro com sanitário.
II - ter as paredes confinantes com outros imóveis, do tipo corta-fogo, elevadas a 1,00 m
(um metro) acima da calha, quando construídas na divisa do lote;
I - quando tiverem área superior a 75,00 m² (setenta e cinco metros quadrados), deverão
ter pé-direito mínimo de 3,20 m (três metros e vinte centímetros);
I - uma distância mínima de 1,00 m (um metro) do teto, sendo essa distância
aumentada para 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) pelo menos, quando houver
pavimento superposto;
II - uma distância mínima de 1,00 m (um metro) das paredes da própria edificação ou das
edificações vizinhas.
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Artigo 44 - As edificações destinadas à indústria de produtos alimentícios e de
medicamentos deverão:
I - ter, nos recintos de fabricação, as paredes revestidas, até a altura mínima de 2,00
m (dois metros) com material liso, resistente, lavável e impermeável;
II - ter o piso revestido com material liso, resistente, lavável e impermeável, não
sendo permitido o piso simplesmente cimentado;
II - ter sanitários separados para cada sexo, calculados na razão de um sanitário para
cada 200 m² (duzentos metros quadrados) de área útil, assegurada a incomunicabilidade direta
com a área comercial.
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nelas desenvolvidas.
Artigo 47 - As galerias comerciais, além das disposições da presente Lei que lhes
forem aplicáveis, deverão:
II - ter largura não inferior a 1/12 (um doze avos) do seu maior percurso e, no mínimo de
4,00 m (quatro metros);
III - ter suas lojas, quando com acesso principal pela galeria, com área mínima de 10,00
m² (dez metros quadrados), podendo ser ventiladas através da galeria e iluminadas
artificialmente.
Parágrafo Único - Será exigido apenas um sanitário nos conjuntos que não ultrapassarem
a 50,00 m² (cinqüenta metros quadrados).
III - ter sistema de copa quente, com dimensões mínimas que perfaçam uma área útil
de 6,00 m² (seis metros quadrados), atendendo ainda às demais exigências contidas na
legislação vigente, referente a estabelecimentos onde ocorra preparo, manipulação e depósito
de alimentos.
Parágrafo Único - As lanchonetes tipo "Trailler" não poderão ser instaladas no passeio ou
leito carroçável das vias públicas.
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Parágrafo Único - Sempre que se fizer necessário, a Prefeitura poderá solicitar ao
proprietário que apresente Laudo Técnico expedido por órgão oficial competente, que ateste as
condições de funcionamento do estabelecimento comercial.
SEÇÃO II
a - local de recreação, com área mínima de 02 (duas) vezes a soma das áreas das salas
de aula;
b - local de recreação coberto com área mínima de 1/3 (um terço) da soma das áreas
das salas de aula;
III - ter instalações sanitárias separadas por sexo, com as seguintes proporções mínimas:
III - ter instalações sanitárias em cada pavimento, para uso do pessoal e dos doentes que
não as possuam privativas, com separação para cada sexo, nas seguintes proporções mínimas:
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b - para uso do pessoal de serviço: um vaso sanitário, um lavatório e um chuveiro,
para cada 20 (vinte) empregados;
a - piso e paredes revestidos até a altura de 2,00 m (dois metros), com material
impermeável e lavável;
c - instalações sanitárias.
V - ter, quando com mais de um pavimento, uma escada principal e uma escada de
serviço, recomendando-se a instalação de um elevador ou rampa para macas;
VIII - ter instalação preventiva contra incêndio, de acordo com as normas da ABNT.
II - declividade máxima admitida nas rampas será de 10% (dez por cento), sendo exigido
piso antiderrapante;
III - a largura das portas entre compartimentos a serem utilizados por pacientes
acamados será, no mínimo de 1,00 m (um metro);
I - ter, além dos apartamentos ou quartos, dependências de vestíbulo com local para
instalação de portaria e sala-de-estar;
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Parágrafo Único - Nos hotéis e estabelecimentos congêneres, as cozinhas, copas,
lavanderias e despensas, quando houver, deverão ter o piso e as paredes, até a altura mínima
de 2,00 m (dois metros), revestidos com material lavável e impermeável.
II - ter instalações sanitárias separadas para cada sexo, com as seguintes proporções
mínimas, em relação à lotação máxima, calculada na base de 1,60m²/pessoa (um metro e
sessenta centímetros quadrados) por pessoa:
a - para o sexo masculino, um vaso e um lavatório para cada 100 (cem) lugares ou
fração, e um mictório para cada 200 (duzentos) lugares ou fração;
b - para o sexo feminino, uma vaso e um lavatório para cada 200 (duzentos) lugares ou
fração;
III - ter instalação preventiva contra incêndio, de acordo com as normas da ABNT.
I - quanto às portas:
IV - quanto às escadas:
a - as de saída deverão ter largura mínima de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros)
para uma lotação máxima de 100 (cem) lugares, largura a ser aumentada à razão de 0,001 m
(um milímetro) por lugar excedente;
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b - sempre que a altura a vencer for superior a 2,50 m (dois metros e cinqüenta
centímetros), devem ter patamares, os quais terão profundidade de 1,20 m (um metro e
vinte centímetros);
d - quando substituídas por rampas, estas deverão ter inclinação menor ou igual a
10% (dez por cento) e ser revestidas de material antiderrapante.
II - ter vão de entrada com largura mínima de 3,00 m (três metros) e, no mínimo de 02
(dois) vãos, quando comportarem mais de 50 (cinqüenta) carros;
III - ter locais de estacionamento ("boxe"), para cada carro, com uma largura mínima de
2,40 m (dois metros e quarenta centímetros) e comprimento de 5,00 m (cinco metros);
IV - o corredor de circulação deverá ter largura mínima de 3,00 m (três metros), 3,50 m
(três metros e cinqüenta centímetros) ou 5,00 m (cinco metros), quando os locais de
estacionamento formarem, em relação aos mesmos, ângulos de 30º (trinta graus), 45º
(quarenta e cinco graus) ou 90º (noventa graus), respectivamente;
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II - quando não houver circulação independente para o acesso e saída até os locais de
estacionamento, ter área de acumulação com acesso direto do logradouro que permita o
estacionamento eventual de um número de veículos não inferior a 5% (cinco por cento) da
capacidade total da garagem;
SEÇÃO III
III - prover efetiva proteção de árvores, aparelhos de iluminação pública, postes e outros
equipamentos.
III - tenham todos os elementos situados sobre a marquise dimensão máxima de 0,80
m (oitenta centímetros), no sentido vertical;
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IV - não prejudiquem a arborização, a iluminação pública e não ocultem placas de
identificação oficial dos logradouros, ou fachada considerada de interesse histórico artístico;
VI - sejam providas de dispositivos que impeçam a queda das águas sobre o passeio;
Artigo 62 - Nas paredes situadas junto às divisas de lotes, não podem ser abertas janelas
ou portas, e as respectivas fundações não podem invadir o sub-solo de lote vizinho, ou da via
pública.
CAPÍTULO IV
DA RESPONSABILIDADE TÉCNICA
CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES
SEÇÃO I
DAS MULTAS
III - as obras forem iniciadas sem licença da Prefeitura e sem o correspondente alvará;
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IV - a edificação for ocupada sem que a Prefeitura tenha feito sua vistoria e emitido o
respectivo habite-se;
Artigo 66 - A multa será imposta pela Prefeitura, à vista do auto de infração, lavrado por
fiscal especificamente credenciado, que apenas registrará a infração verificada.
Artigo 67 - O montante das multas será estabelecido através de ato do Executivo, que
fixará o valor em UFMJ.
I - a gravidade da infração;
II - suas circunstâncias;
SEÇÃO II
DOS EMBARGOS
IV - estiver em risco sua estabilidade, com perigo para o público ou para o pessoal que a
execute.
SEÇÃO III
DA INTERDIÇÂO
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Artigo 72 - A interdição será imposta pela P
refeitura Municipal por escrito, após vistoria técnica efetuada por elementos especificamente
designados.
SEÇÃO IV
DA DEMOLIÇÃO
I - quando a obra for clandestina, entendendo-se por tal aquela que for executada sem
alvará de licenciamento da Construção;
II - quando julgada com risco iminente de caráter público, e o proprietário não quiser
tomar as providências que a Prefeitura Municipal determinar para a sua segurança.
Parágrafo Único - A Demolição não será imposta no caso do parágrafo único do artigo
anterior se o proprietário submetendo a Construção à vistoria técnica da Prefeitura
demonstrar que:
CAPÍTULO VI
Artigo 74 - Nas edificações existentes que não estejam de acordo com as exigências
estabelecidas na presente Lei, somente serão permitidas obras que impliquem aumento de sua
capacidade de utilização, quando as partes a acrescer não venham a agravar as transgressões já
existentes.
CAPÍTULO VII
Artigo 75 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário, especialmente a Lei Complementar nº 2, de 13 de junho de 1.990.
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ADAIL ALESSIO DE SIMONI
WLADIMIR MORGATTO
Secretário de Obras
e Serviços Públicos
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