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21 | 2004
L’horizon anthropologique des transferts culturels
Laurier Turgeon
Éditeur
CNRS Éditions
Référence électronique
Laurier Turgeon, « Les mots pour dire les métissages : jeux et enjeux d’un lexique », Revue germanique
internationale [En ligne], 21 | 2004, mis en ligne le 19 septembre 2011, consulté le 30 septembre 2016.
URL : http://rgi.revues.org/996 ; DOI : 10.4000/rgi.996
LAURIER TURGEON
DE L'ACCULTURATION À LA TRADUCTION
Si Franz Boas évoque la notion d'acculturation dès 1920, ce sont les
sociologues de l'école de Chicago qui la définissent et qui l'utilisent p o u r
expliquer le processus d'assimilation des Noirs et des immigrants aux
1. R o b e r t R e d f i e l d , R a l p h L i n t o n et M e l v i n H e r s k o v i t s , « M é m o r a n d u m for t h c S t u d y o f
A c c u l t u r a t i o n » , American Anthropologist, vol. 3 8 , 1936, p . 1 4 9 - 1 5 2 . M a l g r é l ' i m p o r t a n c e d e ce
m é m o i r e , les p r e m i è r e s é t u d e s a n t h r o p o l o g i q u e s s u r l ' a c c u l t u r a t i o n o n t b e l et b i e n é t é r é a l i s é e s p a r
les é l è v e s d e F . B o a s et A . K r o e b e r e n 1 9 3 2 : R o b e r t B e c , Patterns and Processes: An Introduction to
Anthropological Stratégies for trie Study of Sociocultural Change, N e w Y o r k , T h e F r e e P r e s s , 1 9 7 4 , p . 9 4 - 9 5 .
2. R o b e r t B e c , Patterns and Processes, p . 1 1 3 - 1 1 4 . M a r g a r e t M e a d a v a i t d é j à c o n s t a t é le r é t r é -
c i s s e m e n t d u c h a m p s é m a n t i q u e d u m o t d a n s s o n é t u d e New Lives for OU, N e w Y o r k , M e n t o r
Books, 1956.
3 . P o u r d e s c r i t i q u e s p l u s r é c e n t e s d u c o n c e p t , v o i r P i e r r e C l a s t r e s , Ecrits d'anthropologie poli-
tique, P a r i s , L e S e u i l , 1 9 8 0 , p . 4 7 - 5 7 ; P i e r r e t t e D é s y , « L e m o t le p l u s d é t e s t a b l e o u les m i s è r e s d e
l ' a c c u l t u r a t i o n » , i n Lekion, v o l . 2 , n ° 2 , 1 9 9 2 , p . 1 9 3 - 2 3 0 ; et M i c h e l G r c n o n , « L a n o t i o n
d ' a c c u l t u r a t i o n e n t r e l ' a n t h r o p o l o g i e et l ' h i s t o r i o g r a p h i e », in Lekton, v o l . 2 , n ° 2, 1 9 9 2 , p . 1 3 - 4 3 .
4 . F e r n a n d o O r t i z , Cuban Counterpoint : Tobacco and Sugar, N e w Y o r k , A l f r e d A . K n o p f , 1 9 4 7 ;
A l e x a n d e r V o n G e r n e t , « T h e T r a n s c u l t u r a t i o n of t h e A m e r i n d i a n P i p e / T o b a c c o / S m o k i n g C o m -
p l e x a n d its I m p a c t o n t h e I n t e l l e c t u a l B o u n d a r i e s b e t w e e n " S a v a g e r y " a n d " C i v i l i z a t i o n " , 1 5 3 5 -
1 9 5 4 » , P h . D . , Université McGill, 1988, p . 13.
et utilisée p o u r retracer les mots et les idées qui traversent les cultures et
les transforment, ou encore p o u r m a r q u e r les lieux de confrontation et de
transformation culturelles. G o m m e le souligne Sandra Regina Goulart de
Almeida, les études sur le transculturalisme portent généralement sur des
1
sujets « d é p l a c é s » et des sites d'oppression . Les anthropologues américai-
nes R u t h Benedict et Margaret M e a d instituent le mot interculturel qui
connaîtra une grande fortune dans les sociétés pluriethniques de l'après-
2
guerre . Destinée à modéliser les processus interactifs et les échanges bila-
téraux, voire multilatéraux, entre groupes différents, la recherche intercul-
turelle a vite glissé vers l'analyse des processus d'intégration langagière et
culturelle des immigrants dans les sociétés d'accueil. Le mot intercultura-
3
tion a connu u n sort semblable . Utilisé depuis une quinzaine d'années p a r
les psychologues et les sociologues de l'apprentissage, le concept
d' interculturation vise à nuancer l'assimilation unilatérale des enfants des
immigrants à la culture de l'autre et met plutôt l'accent sur l'appropriation
sélective de certains éléments de la culture d'accueil et de l'interpé-
nétration culturelle qui en résulte. Il n'en demeure pas moins que les étu-
des restent axées fondamentalement sur les comportements des immigrants
p a r rapport à la culture d'accueil et donc du rapport de l'autre à soi.
Plus riche, la notion de traduction veut tenir compte du caractère bri-
colé et transformateur des emprunts faits à l'autre culture ainsi que du tra-
vail toujours approximatif du chercheur qui tâche de les interpréter. Clif-
ford Geertz rappelle que l'ethnographie est toujours une écriture (graphie)
de l'autre (de l'ethnie) et, donc, une construction graphique p a r l'ethnologue
4
de la manière dont d'autres groupes se sont construits . Plus encore, p o u r
« écrire » une culture, il faut l'interpréter à l'intention d'une autre culture et
préalablement se livrer à une opération de traduction. Geertz précise que
traduire « ne veut pas dire une simple refonte de la façon dont les autres
présentent les choses afin de les présenter en termes qui sont les nôtres (c'est
ainsi que les choses se perdent), mais une démonstration de la logique de
5
leur présentation selon nos propres manières de nous exprimer » . Autre-
1. S a n d r a R e g i n a G o u l a r t d e A l m e i d a , « T r a n s c u l t u r a l fictions : w o m e n W r i t e r s i n C a n a d a
a n d B r a z i l ». C o m m u n i c a t i o n p r é s e n t é e a u c o l l o q u e d u C o n s e i l i n t e r n a t i o n a l d ' é t u d e s c a n a d i e n -
n e s , Transferts culturels : diversité et métamorphoses, t e n u à l ' U n i v e r s i t é d u Q u é b e c à M o n t r é a l , M o n -
tréal, 22 a u 24 m a i 2 0 0 3 .
2. Y v e s W i n k i n , « É m e r g e n c e e t d é v e l o p p e m e n t d e la c o m m u n i c a t i o n i n t e r c u l t u r e l l e a u x
É t a t s - U n i s e t e n F r a n c e », in K h a d i y a t o u l a h F a l l , D a n i e l S i m e o n i et G e o r g e s V i g n a u x (éds.), Mots
représentations. Enjeux dans les contacts interethniques et interculturels, O t t a w a , P r e s s e s d e l ' U n i v e r s i t é
d ' O t t a w a , 1994, p. 33-50.
3. C l a u d e C l a n e t , « L ' i n t é g r a t i o n p l u r a l i s t e d e s c u l t u r e s m i n o r i t a i r e s : l ' e x e m p l e d e s T s i g a -
n e s », in J e a n R e t s c h i t z k y , M a r g a r i t a B o s s e l - L a g o s , P i e r r e D a s e n (éds.), La recherche interculturelle,
P a r i s , L ' H a r m a t t a n , 1 9 8 9 , t. I, p . 2 1 0 - 2 1 3 ; et P a t r i c k D e n o u x , « P o u r u n e n o u v e l l e d é f i n i t i o n d e
l ' i n t e r c u l t u r a t i o n », in J e a n i n e B l o m a r t et B e r n d K r e w e r (éds.), Perspectives de l'interculturel, P a r i s ,
L ' H a r m a t t a n , 1994, p. 67-81.
4 . C l i f f o r d G e e r t z , The Interpretation of Cultures, N e w Y o r k , B a s i c B o o k s , 1 9 7 3 , p . 9 .
5. Clifford G e e r t z , Savoir local, savoir global. Les lieux du savoir, P a r i s , PUF, 1 9 8 6 , p . 16.
ment dit, le passage d'une culture à une autre culture contraint l'ethnologue
à transformer le sens des phénomènes qu'il observe p o u r les rendre intelligi-
bles à ses lecteurs. Pour J a m e s Clifford aussi le travail de l'ethnologue est
toujours fait de comparaisons, d'approximations, d'imitations imparfaites,
1
bref, de traductions . Mais la traduction et l'approche réflexive qu'elle sous-
entend tendent à déplacer le regard du sujet observé vers l'observateur, de
l'autre vers soi. L'ethnologue, en tant qu'observateur, se sent toujours insa-
tisfait et sans doute mal à l'aise dans son œuvre d'écriture de l'autre, car tra-
2
duire c'est aussi réduire et trahir . La réflexivité évoque certes une critique
de soi, mais aussi une autoconfession qui sert à expier la faute et, au fond, à
3
mieux justifier l'acte de traduction . Le travail sur l'ethnie devient alors éthi-
que. Q u o i qu'il en soit, la notion de traduction conduit toujours à dire
l'autre dans les mots à soi, et donc à r a m e n e r l'autre à soi.
1. S y l v i a n e A l b e r t a n - C o p p o l a , « L a n o t i o n d e m é t i s s a g e à t r a v e r s les d i c t i o n n a i r e s d u
e
XVIII siècle » , in J e a n - C l a u d e C a r p a n i n M a r i m o u t o u e t J e a n - M i c h e l R a c a u l t (éds.), op. cit., p . 4 2 .
2. J e a n - L u c B o n n i o l , « I n t r o d u c t i o n », in J e a n - L u c B o n n i o l (éd.), Les paradoxes du métissage,
P a r i s , É d i t i o n s d u C T H S , 2 0 0 1 , p . 9.
3. V o i r à c e sujet, les t r a v a u x t r è s c o m p l e t s d e F r a n ç o i s L a p l a n t i n e et A l e x i s N o u s s , Le métis-
sage, op. cit. ; F r a n ç o i s L a p l a n t i n e e t A l e x i s N o u s s , Métissage, de Arcimboldo à Zombi, P a r i s , P a u v e r t ,
2001.
4. J o n a t h a n F r i e d m a n , « F r o m r o o t s t o r o u t e s : T r o p e s for t r i p p e r s », in Anthropological Theory,
vol. 2, n ° 1, 2 0 0 2 , p . 3 3 .
nouvelle forme de colonisation, intériorisée ? Il se manifeste à l'échelle des
nations, à l'intérieur desquelles des cultures métissées, issues de ces popula-
tions déplacées, ont pu voir le jour, telles que les Chicanos aux États-Unis,
les Beurs en France, ou les Jamaïcains au C a n a d a . Mais ces cultures métis-
sées n'ont-elles pas p o u r corollaire de nouvelles formes de ségrégation, de
fractionnement ? Le métissage se manifeste à l'échelle individuelle, dans le
cas des mariages mixtes ou de l'adoption, mais à quel m o m e n t le « mélange
des couleurs » devient-il u n mélange culturel ? Le métissage est aussi appa-
r e m m e n t partout dans les nouvelles formes de communication, dans le
« réseau », le « filet », le « tissu »1 des échanges d'information. Mais ces fils
enchevêtrés, cet « emmêlement », conduisent-ils réellement au mélange, ou
servent-ils à une consolidation, une réification du m ê m e ?
CRÉOLISATION ET HYBRIDATION
1. L e M u s é e d e la c i v i l i s a t i o n d e Q u é b e c a e x p l o i t é la m é t a p h o r e d u tissage p o u r s o n e x p o s i -
tion s u r les m é t i s s a g e s e n 2 0 0 0 - 2 0 0 1 . V o i r I v o n B e l l a v a n c e , « C h a q u e a r b r e i l l u s t r e u n e p e n s é e
s u r l e m é t i s s a g e », in P a u l i n e B e a u d i n e t M a r i e - C h a r l o t t e D e K o n i n k (éds.), Métissages, Q u é b e c ,
e
M u s é e d e la c i v i l i s a t i o n , 2 0 0 1 , p . 6 1 - 7 0 . A u X V I I I siècle, la « toile m é t i s s e » d é s i g n e u n tissu c o m -
p o s é d ' u n m é l a n g e d e fils d e c o t o n et d e lin.
2. C h a u d e n s o n , « M u l â t r e s , m é t i s , c r é o l e s », p . 2 5 - 2 6 .
3. V e r t u s S a i n t - L o u i s , « L ' u s a g e d u v o c a b l e c r é o l e à S a i n t - D o m i n g u e e t le f a ç o n n e m e n t d e
l ' i m a g i n a i r e d e l ' h a ï t i e n d e 1 8 0 4 » . C o m m u n i c a t i o n p r é s e n t é e a u c o l l o q u e , Situations créoles : pra-
tiques et représentations, U n i v e r s i t é d u Q u é b e c à M o n t r é a l , M o n t r é a l , 2 9 et 3 0 m a i 2 0 0 3 .
colons colombiens ont écarté soigneusement de cette catégorie les mulâtres
et les métis p e n d a n t toute la période coloniale, en instituant les certificats
de sang destinés à identifier et à rejeter ceux qui ne pouvaient pas faire la
preuve de la pureté de leur sang espagnol. Ne seront progressivement
admis que les métis qui acceptent de combattre aux côtés des troupes
e
nationales p e n d a n t la guerre d'Indépendance. Pendant tout le X I X siècle
e
et la première moitié du X X siècle, le m o t continue à désigner les anciens
colons blancs et les métis bien intégrés à la nation. Avec la nouvelle Cons-
titution des années 1970, on assiste à une nouvelle mutation du lexique.
L'usage du m o t créole pour désigner u n groupe h u m a i n tend à être aban-
donné. Le m o t s' adjectivise et sert de plus en plus à exprimer des pratiques
culturelles mélangées : la musique créole, la cuisine créole, culture
créole, etc. Losonczy explique ces changements p a r le désir des autorités
politiques colombiennes de refonder la légitimité de l'État p a r la mise en
œuvre d'un nouveau projet de société, axé sur le multiculturalisme plutôt
1
que sur la ségrégation raciale .
C'est sans doute en raison des origines « blanches » du m o t créole que
e
les premiers écrivains et poètes noirs francophones du X X siècle le rejet-
tent catégoriquement. Il y a eu des discussions vives et des débats très
engagés sur la notion de créolité dans les années 1930 et 1940 chez les j e u -
nes écrivains africains, tels que Léopold Sédar Senghor, O u s m a n e Socé
Diop et Abdoulaye Sadji. Ils se sont efforcés de construire u n discours
anticolonialiste à partir de la notion de la « négritude », qui repose sur
l'idéologie et l'esthétique de la pureté raciale. Fortement inspirés p a r le
mouvement culturel noir de l'époque aux États-Unis, connu sous le n o m
de « H a r l e m Renaissance », ces écrivains noirs provenant des colonies
françaises revendiquaient une identité très essentialiste, axée sur leurs raci-
2
nes africaines, p o u r se redonner une dignité bafouée p a r la colonisation .
Les écrivains antillais, comme Aimé Césaire et Frantz Fanon, pourtant for-
tement métissés, optent eux aussi p o u r la négritude dans u n premier
3
temps . Césaire fondait son discours sur u n antagonisme culturel irréduc-
tible entre l'Europe et ses « autres », antagonisme implicitement basé sur
la différence entre les sociétés capitalistes ou n o n capitalistes. Fanon, à sa
suite, tend aussi à scinder les sociétés colonisées et l'Occident colonisateur
en une dichotomie irréductible : « Le m o n d e colonisé est u n m o n d e coupé
en deux... ce m o n d e coupé en deux est habité p a r deux espèces diffé-
4
rentes. » II faut dire q u ' à cette époque le colonialisme s'exerce sur presque
1. A n n e - M a r i e L o s o n c z y , « L e c r i o l l o e t le m e s t i z o . D u s u b s t a n t i f à l ' a d j e c t i f : c a t é g o r i e s
d ' a p p a r e n c e e t d ' a p p a r t e n a n c e e n C o l o m b i e h i e r et a u j o u r d ' h u i ». C o m m u n i c a t i o n p r é s e n t é e a u
c o l l o q u e , Situations créoles : pratiques et représentations, U n i v e r s i t é d u Q u é b e c à M o n t r é a l , M o n t r é a l , 2 9
et 3 0 m a i 2 0 0 3 .
2 . J a c q u e l i n e B a r d o l p h , Etudes poskoloniales et littérature, Paris, H o n o r é Champion Editeur,
2 0 0 2 , p . 19.
3 . A n i a L o o m b a , Colonialism/ Postcolonialism, N e w Y o r k , R o u t l e d g e , 1 9 9 8 , p . 2 2 .
4 . F r a n t z F a n o n , Les damnés de la terre, P a r i s , M a s p e r o , 1 9 6 3 , p . 3 1 - 3 2 . V o i r aussi Frantz
F a n o n , Peau noire, masques blancs, P a r i s , L e S e u i l , 1 9 5 2 .
l'ensemble de la surface de la planète et sur les deux tiers de la population
1
mondiale .
Avec la période de décolonisation qui a suivi la deuxième guerre m o n -
diale, le discours des écrivains noirs francophones change progressivement
de cap en valorisant les mélanges culturels. La nouvelle génération
d'écrivains s'attaquent à Césaire et les autres promoteurs de la négritude
en leur reprochant d'être trop tournés vers le passé, les racines africaines et
les traditions ancestrales. Sans doute influencés p a r la montée du multicul-
turalisme dans plusieurs pays de l'Amérique latine, les « créolistes », du
n o m qu'ils se donnent, s'efforcent de se réapproprier et de redéfinir la
« créolité » p o u r en faire l'apologie. Publié en 1989, L'éloge de la créolïté, de
J e a n Bernabé, Patrick Chamoiseau et R a p h a ë l Confiant, a eu u n retentis-
sement considérable et il est devenu u n réfèrent obligatoire p o u r qui-
2
conque souhaite aborder la question des mélanges culturels . Les écrits
d ' E d o u a r d Glissant vont encore plus loin en proposant une rupture avec
3
l'Afrique p o u r rendre la notion de créolité spécifiquement antillaise . Ce
discours créole se présente comme foncièrement antiraciste et anticolonia-
liste, p a r le biais de la littérature et de la poésie. Perçu comme u n moyen
de lutter contre les fondamentalismes et l' ethnicité, il valorise à l'extrême
les mélanges de toutes sortes. L'un de leurs néologismes forts, le mot diver-
salité, évoque les notions de mosaïque et de kaléidoscope. Contrairement à
la synthèse, la diversalité exprime des variations multiples et divers possi-
bles. Pour éviter de faire de la créolité u n nouvel essentialisme, les créolis-
tes proposent de la considérer comme u n processus culturel, c o m m e une
« créolisation », sans début ni fin, continuellement en mouvement et donc
4
en devenir . La créolisation se veut u n processus de création, situé dans un
espace de contact où les hiérarchies s'effondrent et où les cultures se fon-
dent p o u r produire des expressions et des formes nouvelles. T o u t en vou-
lant éviter le piège de l' essentialisme, la créolisation induit de toute évi-
5
dence que la diversité se doit d'être l'universalité .
De m ê m e , les écrivains anglophones des ex-colonies britanniques font
de la créolité, exprimée plus c o u r a m m e n t en anglais p a r le m o t hybridité,
u n thème central de la remise en cause de l'héritage culturel métropoli-
tain. D a n s u n ouvrage considéré c o m m e fondateur des études postcolonia-
les, Orientalism, Edward W. Saïd déconstruit les subtilités du concept dicho-
1. A n i a L o o m b a , op. cit., p . 1 5 .
2. J e a n B e r n a b é , P a t r i c k C h a m o i s e a u et R a p h a ë l C o n f i a n t , Éloge de la créolité, P a r i s , G a l l i -
m a r d , 1989.
3 . E d o u a r d G l i s s a n t , Poétique de la relation, P a r i s , G a l l i m a r d , 1 9 9 0 ; Introduction à une poétique du
divers, M o n t r é a l , P r e s s e s d e l ' U n i v e r s i t é d e M o n t r é a l , 1 9 9 5 ; Traité du Tout-Monde, Poétique IV, P a r i s ,
Gallimard, 1997.
4 . R o b e r t B a r o n et A n n a C . C a r a , « C r e o l i z a t i o n a n d F o l k l o r e . Cultural Creativity in
P r o c c s s », i n Journal of American Folklore, v o l . 1 1 6 , n ° 4 5 9 , 2 0 0 3 , p . 4 - 5 .
5 . M i c h e l - R o l p h T r o u i l l o t , « T h e C r é o l e M i l l e n i u m : C a r i b b e a n L e s s o n s for t h e 21st C e n -
t u r y ». C o m m u n i c a t i o n i n a u g u r a l e a u c o l l o q u e Mestizaje/ Créolité : Topologies of Race in the Circum-
Caribbean, F r a n k e I n s t i t u t e for t h e H u m a n i t é s , U n i v e r s i t é d e C h i c a g o , C h i c a g o , 2 - 3 o c t o b r e 1 9 9 9 .
tomique de « l'Occident et son Autre ». Il présente l'orientalisme c o m m e
une institution occidentale destinée à traiter avec l'Orient, p a r la formula-
tion de déclarations sur l'Orient ou en les censurant, p a r la description de
l'Orient, p a r l'enseignement de l'Orient et p a r l'occupation de l'Orient ;
bref, il révèle que l'orientalisme représente le m o d e occidental de domina-
1
tion de l'Orient . N o m b r e d'études postcoloniales, à la suite de Said, se
fondent sur cette dimension de discours/pouvoir telle que définie p a r Fou-
cault.
Issues des « Subaltern Studies » qui ont vu le j o u r en Angleterre dans
les années 1980, grâce à l'activité d'un groupe d'historiens indiens voulant
décoloniser l'histoire moderne de l'Inde, les « Postcolonial Studies » se sont
rapidement enracinées dans les départements de littérature anglaise en
Inde, en Australie, au C a n a d a et surtout aux États-Unis où elles furent
portées p a r des littéraires d'origine indienne comme Salman Rushdie,
2
Gayatri Spivak et H o m i B h a b h a . Ce virage postcolonial vise u n réexamen
de tous les présupposés de l'époque coloniale, y compris le dénigrement du
métis et du métissage. U n écrivain c o m m e Salman Rushdie glorifie
l' hybridité, la bâtardise, le patchwork et les mélanges de toutes sortes p o u r
retourner les termes mêmes du colonisateur qui ont servi à humilier le
2
colonisé . O n retrouve chez H o m i Bhabha, professeur de littérature
anglaise à l'Université de Chicago, ce m ê m e désir d'exploiter le métissage
pour le retourner contre le colonisateur. Il introduit l'idée que le pouvoir
colonial a p o u r nécessaire effet la production de 1' « hybridation », mais que
c'est cette hybridité justement qui est le moyen d'un renversement straté-
gique du processus de domination. Il p r e n d comme exemple le « livre
anglais », mais cette fois non plus au strict plan du discours tel qu'envisagé
p a r les études portant sur la littérature du Commonwealth. Il y est ques-
tion de la manière dont les Évangiles, traduits en hindoustani, sont appro-
priés, lus, et commentés, p a r une c o m m u n a u t é hindoue. Il s'agit donc de
la part de cette c o m m u n a u t é d'un processus de déplacement, de distorsion,
4
de délocalisation des textes anglais . Contrairement à F a n o n qui voit une
division fondamentale entre Noirs et Blancs, colonisés et colonisateurs,
B h a b h a insiste sur l'importance de l'imitation, de l'art du colonisé à mimer
5
le colonisateur tout en conservant son identité d'origine . Loin d'être le
1. E d w a r d W . S a i d , Orientalism, N e w Y o r k , R a n d o m H o u s e , 1 9 7 8 .
2 . D i p e s h C h a k r a b a r t y , « S u b a l t e r n S t u d i e s a n d P o s t c o l o n i a l H i s t o r i o g r a p h y », in Nepantla :
Views from the South, v o l . 1, n ° 1, 2 0 0 0 , p . 9 - 3 2 ; e t J a c q u e s P o u c h e p a d a s s , « L e s Subaltern Studies o u
la c r i t i q u e p o s t c o l o n i a l e d e la m o d e r n i t é » , in L'Homme, v o l . 1 5 6 , 2 0 0 0 , p . 1 6 1 - 1 8 5 .
3 . S a l m a n R u s h d i e , Patries imaginaires, P a r i s , C h r i s t i a n B o u r g o i s , 1 9 9 3 (Imaginauy Homelands,
L o n d r e s , C r a n t a , 1981) ; et Les enfants de minuit, P a r i s , P l o n , 1 9 9 7 (Midnight's Children, L o n d r e s , J o n a -
t h a n C a p e , 1981). P o u r u n e b o n n e s y n t h è s e d e l ' œ u v r e d e R u s h d i e , v o i r S h e r r y S i m o n , L a s c è n e d e
l ' é c r i t u r e . L ' œ u v r e d e S a l m a n R u s h d i e , in P i e r r e O u e l l e t , S i m o n H a r d , J o c e l y n e L u p i e n et A l e x i s
N o u s s (éds.), Identités narratives : Mémoire et perception, Q u é b e c , P r e s s e s d e l ' U n v e r s i t é L a v a l , 2 0 0 2 .
4 . H o m i B h a b b a , « S i g n s T a k e n for W o n d e r s : Q u e s t i o n s of A m b i v a l e n c e a n d A u t h o r i t y
U n d e r a T r e e O u t s i d e D e l h i , M a y 1 8 1 7 », i n Critical Inquiry, v o l . 12, n " 1, 1 9 8 5 , p . 1 4 4 - 1 6 5 .
5 . H o m i B h a b h a , The Location of Culture, L o n d r e s , R o u t l e d g e , 1 9 9 4 , p . 4 4 .
signe d'une acculturation, l'imitation est dangereuse p o u r le maître car elle
p e r m e t au colonisé de bénéficier d'une double vision des choses, d'investir
deux lieux en m ê m e temps et de devenir u n intermédiaire incontournable.
D e cette duplicité naît u n espace hybride, u n « entre-lieu » où des nouvel-
les formes de résistance s'élaborent et où de nouvelles pratiques culturelles
émergent. O n le voit, le sens du mot hybridité, ou plus encore hybridation,
en tant que processus de mélanges culturels, rejoint celui de créolisation et
de métissage dans notre m o n d e postcolonial. Les trois mots veulent dire à
peu près la m ê m e chose.
1. G a y a t r i C . S p i v a k , « T h r e e W o m e n ' s T e x t s a n d a C r i t i q u e of I m p e r i a l i s m », in H e n r y
L o u i s G a t e s , Race, Writing and Différence, C h i c a g o , U n i v e r s i t y of C h i c a g o P r e s s , 1 9 8 6 , p . 2 7 0 . V o i r
T . K . B i a y a , « F e m m e s , s p i r i t u a l i t é et p o u v o i r d a n s les r é c i t s d e la N o u v e l l e - F r a n c e et d u K o n g o
e e
(XVII -XVIII siècles) », in L a u r i e r T u r g e o n , D e n y s D e l â g e et R é a l O u e l l e t (éds.), Transferts culturels
e e
et métissages Amérique-Europe (XVI -XX siècle), Q u é b e c , P r e s s e s d e l ' U n i v e r s i t é L a v a l , 1 9 9 6 , p . 5 2 7 - 5 4 9 .
2. C a t h e r i n e E . W a l s h , « T h e ( R e ) a r t i c u l a t i o n of P o l i t i c a l S u b j e c t i v i t i e s a n d C o l o n i a l Diffé-
r e n c e i n E c u a d o r » , i n N e p a n t l a : Views from the South, v o l . 3 , n ° 1, 2 0 0 2 , p . 6 1 - 6 8 .
la différence tout en la vidant de son sens premier. La différence devient
u n produit à consommer, une source de plaisir, dans la réification de
l'autre. A la manière du nationalisme multiculturel, la logique culturelle de
la mondialisation exprime u n néocolonialisme dans la mesure où il
obscurcit et, en m ê m e temps, maintient le lien colonial par la production
d'un discours valorisant la différence. Cette rhétorique présente chaque
culture locale de la même manière que le colonisateur traitait les peuples
colonisés, comme des autochtones qui doivent être soigneusement étudiés
1
et respectés, tout en conservant une distance ethnocentrique . Q u i plus est,
les éléments disparates sont réunis, coulés dans le même moule et
fusionnés pour produire u n sujet unique, hybride. Ce concept du mélange
des substances pour en faire un amalgame unique rappelle étrangement
celui de race ; l'idée de pureté sanguine est simplement remplacée par
2
l'idée du mélange . Dans les deux cas, l'identité est réduite à une essence.
Dans le contexte contemporain de la mondialisation, la fusion des
différences apparaît comme une idéologie salvatrice, un nouvel huma-
nisme. Mais, en réalité, ce plaidoyer pour le métissage n'entend pas
amener la réconciliation de ce m o n d e dichotomisé ; il serait plutôt, du
moins dans l'esprit des créolistes, « un plaidoyer pour une identité créole
3
qui ne serait pas définie p a r quelqu'un d'autre » . Richard et Sally Price
font remarquer que les références des créolistes sont presque exclusivement
francophones, et que leur perspective élude les autres secteurs des
4
Caraïbes, hispaniques, Hollandais ou anglophones . Ils voient dans le
discours des créolistes francophones une reproduction de notions
essentialistes et sexistes. « L'éloge de la créolité » n'est pas celui du
métissage culturel, mais celui d'une culture créole francophone qui, bien
que née de multiples métissages, valorise ses caractères essentiels au moyen
d'une patrimonialisation du passé, passé réécrit parfois au moyen du déni
sélectif de certaines composantes dans le processus de la créolisation (la
part des Noirs m a r r o n p a r exemple). Dans cette optique, la créolité ne
relève pas de la valorisation d'un processus de métissage, mais bel et bien
d'un nouvel essentialisme.
Dans le m o n d e francophone, la tentation de la référence aux travaux
des créolistes tient certainement à la terminologie qu'ils ont développée,
d'une qualité indéniable ; mais cette terminologie éveille des soupçons. Le
métissage est envisagé en fonction de termes « naturalistes » empruntés à
la biologie : rhizomes, hybridation, voire « mangrove ». La référence à la
1. Slovoj Z i z e k , « M u l t i c u l t u r a l i s m , o r t h e C u l t u r a l L o g i c o f M u l t i n a t i o n a l C a p i t a l i s m », i n
New Left Rwiew, v o l . 2 2 5 , 1 9 9 7 , p . 4 4 .
2. J o n a t h a n F n c d m a n , « F r o m r o o t s t o r o u t e s : T r o p e s for t r i p p e r s », i n Anthropobgical Theory,
v o l . 2 , n° 1, 2 0 0 2 , p . 2 5 - 2 6 ; et R o b e r t J . C . Y o u n g , Colonial Désire : Hybridity in Tlieory, Culture and
Race, L o n d r e s , R o u t l e d g e , 1 9 9 5 , p . 10.
3. R i c h a r d P r i c e et S a l l y P r i c e , « S h a d o w b o x i n g i n t h e M a n g r o v e », i n Cultural Anthropology,
v o l . 12, n° 1, 1 9 9 7 , p . 7.
4 . Ibid., p . 11 ( n o t r e t r a d u c t i o n ) .
mangrove symbolise le caractère de « recyclage », de régénération et de
1
fertilité attribué au processus de créolisation . Pour évoquer le métissage,
les créolistes recourent à une terminologie poétique, qui n'est pas sans
e
rappeler les élégies bucoliques du XVIII siècle. Le métissage semble relever
d'une liberté évolutive naturelle. O n en fait l'éloge, comme d'une ode à la
nature. Cela pourrait rapidement conduire à marginaliser « u n m o n d e
métis » partout visible et m é c o n n u tout en le valorisant de manière
hyperbolique. Le métissage est fécondant, luxuriant, impossible à fixer,
toujours en mouvement, n o m a d e , voire « sauvage ».
Notre m o n d e contemporain prône le mélange tout en déplorant la dis-
parition de l'autre, tandis que l'autre lui-même, souvent, entreprend de
retrouver son histoire particulière, antérieure à la colonisation, dans une
nostalgie, curieusement similaire, de cette pureté originelle disparue. Mais le
fait de nier à l'autre son authenticité peut être u n moyen de le réduire au
silence. Au sujet d'écrivains autochtones d'ascendance métisse, Margery Fee
constate que leurs travaux peuvent être dévalorisés parce qu'ils ne sont plus
2
de « purs » représentants de leurs cultures respectives . Ce concept de
l'authenticité dans le système de représentation occidental dénie toujours
aux « sujets métissés » p a r le processus colonial la possibilité de se légitimer,
3
ou de parler de manière à menacer l'autorité de la culture dominante .
C'est sans doute pour cette raison que la plupart des groupes amérin-
diens au C a n a d a et aux États-Unis, m ê m e ceux qui sont fortement métis-
sés, ne se réclament pas du métissage. Au contraire, ils tendent à essentiali-
ser fortement leurs identités en affirmant une appartenance à une langue,
une culture singulière, à u n passé immémorial et à un territoire unique.
De m ê m e , bon n o m b r e de jeunes États africains, souvent composés d'une
multitude de groupes ethniques à la suite de découpages arbitraires des
frontières nationales, ont préféré j o u e r la carte de leurs similarités et de
leur héritage c o m m u n . Le patrimoine a la charge de rassembler des popu-
lations d'origines culturelles diverses dans u n État-nation qui sert de rem-
4
part contre la mondialisation . L' essentialisation est ici stratégique, perçue
à la fois comme outil de résistance à la culture dominante et mondiali-
sante, voire comme un moyen de déconstruction du discours (post) colo-
5
nial . Rosalind Shaw et Charles Stewart soutiennent que, si le syncrétisme
POUR CONCLURE
1. R o s a l i n d S h a w et C h a r l e s S t e w a r t , « I n t r o d u c t i o n : P r o b l e m a t i z i n g S y n c r e t i s m », in R o -
s a l i n d S h a w et C h a r l e s S t e w a r t (éds.), Syncretism I Anti-Syncretism : The Politics of Religions Synthesis,
Londres, Routledge, 1994, p . 22-23.
p h é n o m è n e irréversible, le métissage connaît des variations et des revire-
ments, des refus et des ruptures, des déconstructions et des destructions.
Pour ouvrir davantage le débat sur les métissages, il faudrait se pencher
sur les rapports non métissés entre le soi et l'autre, et trouver les mots p o u r
le dire.
CELAT et Département d'histoire
Université Laval
Québec, Canada