Sie sind auf Seite 1von 5

2.

Referencial Teórico
2.1.Agregado
Segundo Silva (2010) a fase do agregado tem uma grande parcela de
responsabilidade pela massa unitária, módulo de deformação, resistência à abrasão,
durabilidade e estabilidade dimensional do concreto endurecido.
Silva ainda acredita que a influência do agregado na resistência do concreto seja
devida tanto resistência mecânica do agregado quanto, também, à sua absorção e a
características da aderência. Por isso ele afirma que afirma que a seleção dos agregados
deve ser a mais minuciosa possível se comparado a um concreto comum.
A diferença entre os agregados de um concreto comum e os agregados de um
concreto de alto desempenho está na matriz. Além disso, os agregados são analisados
conforme sua granulometria, afim de garantir a qualidade e alto desempenho do concreto.
2.1.1. Agregado Miúdo
A principal característica do agregado miúdo diz respeito na quantidade
demandada de água que irá absorver. Sendo eles de duas origens: natural, retirados de
rios ou britamento de rochas. Os agregados que são retirados de rios são isentos de
impurezas, logo são mais recomendáveis para uso do que os de britagem (MENDES,
2002)
A granulometria dos agregados miúdos de acordo com sua utilização, segundo a
NBR 7211/2009 (ABNT, 2009)

PORCENTAGEM EM MASSA, RETIDA


ACUMULADA
Peneira com
Limites Inferiores Limites Superiores
Abertura de
malha Zona Zona Zona Zona
Utilizável Ótima Ótima Utilizável

9,5mm 0 0 0 0
6,3mm 0 0 0 7
4,75mm 0 0 5 10
2,36mm 0 10 20 25
1,18mm 5 20 30 50
600µm 15 35 55 70
300µm 50 65 85 95
150µm 85 90 95 100
2.1.2. Agregado Graúdo
As características como resistência a compressão, a abrasão, o módulo de
elasticidade, a massa específica, absorção, porosidade, forma e textura devem ser
constantemente observadas quando usados agregados graúdos (VELOSO, 2014).
Por outro lado, Mendes (2002) que considera outras características também de
grande importância, com a composição da granulometria, a sua mineralogia e também a
reatividade química.

2.2.Aglomerante
O aglomerante pode ser descrito como sendo o material ativo, ligante e
pulverulento que tem por finalidade formar uma pasta capaz de unir os grãos dos
agregados que foram ou serão adicionados a mistura, causando o aumentando da
resistência mecânica (MELO, 2009).
Eles podem ser classificados quanto ao seu principio ativo em: aéreos, que
endurecem pela ação química do CO2 presente no ar; hidráulicos, que endurecem pela
ação exclusiva da água e, por fim, os poliméricos, aglomerantes que tem reação devido à
polimerização de uma matriz.

2.3.Polímeros
Os polímeros são macromoléculas formadas a partir das ligações covalentes de
outras moléculas menores, monômeros, que se repetem ao longo da cadeia através de
reações de polimerização. Este tipo de ligação favorece uma grande estabilidade
físicoquímica, formando longas cadeias e, portanto, resultando em compostos de alta
massa molecular (SILVA e SILVA, 2003).
Eles podem ser de duas origens naturais, como a borracha, a celulose, a seda e as
fibras de algodão ou sintéticos, como os polipropilenos, PET e PVC. Além disso, podem
ser classificados com base da fusibilidade do polímero, que determina, ou garante, a
termoplasticidade ou termorrigidez do polímero.
Os termoplásticos são identificados por não terem perdas significativas de suas
propriedade físicas quando aquecidos e resfriados, podendo ser solubilizados com
solventes específicos. Podemos citar como exemplos de polímeros termoplásticos o
Polietileno (PE), Polipropileno (PP), Poliamidas (PA), Policarbonato (PC), Acrilinitrila
Butadieno Estireno (ABS) e Policloreto de Vanila (PVC). Por outro lado os polímeros
termorrígidos Já os termofixos, uma vez derretidos e conformados, não é possível a sua
recuperação, o que impede uma remodelagem, ou seja, a reciclagem desse material não é
possível.

2.4.Concreto Polimérico

O Brasil ainda não é um país referência no que diz respeito ao uso do concreto
polimérico, que vem sendo gradativamente inserido na construção civil como uma
alternativa de melhorar a qualidade e desempenho do produto nas construções civis.
O material conhecido como concreto polimérico é um material compósito, onde
os agregados e concreto matriz são unidos com a ajuda de um aglutinante de polímero.
Isso anula a necessidade de adicionar água a mistura, não possuindo a fase de cimento
hidratado, mesmo o cimento podendo ser usado como agregado ou filler (GARCIA e
GARCIA, 2014).
Apesar do concreto tradicional ser versátil apresenta desenvolvimento de tensões
internas limitado e baixa resistência mecânica. Isso por que durante a fase de mistura o
material aprisiona moléculas de ar deixando a estrutura do concreto porosa afetando sua
durabilidade. Com adição de polímeros ao concreto é possível garantir um melhor
desempenho, alta resistência sob ação de agentes químicos, alta resistência mecânica e à
abrasão, bem como impermeabilidade, dureza e durabilidade.
Concretos poliméricos são materiais compósitos produzidos pela substituição de
uma parte ou de todo aglomerante, que é normalmente o cimento Portland, do concreto
convencional ou, ainda, pela adição de um polímero à matriz hidratada do concreto
Ohama (1997) classifica esses compósitos em três categorias, de acordo com suas
propriedades, composição e aplicação. São elas: CIP (concreto impregnado de polímero),
CMP (concreto modificado de polímero) e CP (concreto polímero).

Compósito Absorção de Resistência a Módulo de Resistência a


água (%) Compressão Elasticidade Flexão (Mpa)
(Mpa) (GPa)
CIP 0,6 140 42 10,5
CMP - 38 14 5,6
CP 0,4 120 12 22
2.4.1. Tipos de Concreto Polimérico
a) Concreto modificado por polímero
Esse compósito é formado por dois aglomerantes, o cimento Portland e o
polímero. No concreto modificado com polímero é adicionado ao concreto para melhorar
propriedades como aderência do reparo ao concreto do substrato, aumentar a flexibilidade
e a resistência a impactos, melhorar a resistência à percolação de água e de sais
dissolvidos na água.
Segundo Palhares (2015), algumas podem ser usadas como aglomerantes, com as
resinas poliéster, epóxi, vinílicas, fenólicas e o metilmetacrilato e derivadas do petróleo,
pois apresentam boa resistência química, especialmente aos meios ácidos e irá adquirir
características flexíveis.

b) Concreto impregnado por polímero (CIP)


A produção do CIP envolve a secagem do elemento de concreto, removendo a
água livre e aplicação de vácuo para a retirada do ar de dentro dos vazios do concreto,
imersão do elemento em um sistema de monômeros de baixa viscosidade para a saturação
do mesmo, com ou sem pressão e polimerização do monômero por ação de calor, agentes
químicos ou radiação (PALHARES, 2015).
O CIP é um concreto de cimento Portland hidratado no qual se adiciona um
monômero antes da polimerização (GARCIA e GARCIA, 2014). Além disso, ele pode
ser obtido através da impregnação total de um elemento de concreto comum, onde o
polímero preencherá plenamente os vazios internos do mesmo.
c) Concreto de polímero
O concreto polimérico, ou comumente chamado de CP, é um material compósito
em que os agregados são unidos junto à matriz com auxílio de um aglutinante de
polímero. Diferente dos outros, estes compósitos não contêm fase de cimento hidratado,
porém o cimento pode ser usado como agregado ou “filler”.
As propriedades desse compósito são influenciadas pela quantidade e qualidade
da resina usada. Eles apresentam cura rápida, boas resistências à compressão e flexão,
boa adesão, durabilidade em gelo/degelo, baixa permeabilidade à água e a agentes
agressivos e são resistentes a ataques químicos (GARCIA e GARCIA, 2014).
Bibliografia

ABNT. [S.l.]. 2009.


GARCIA, F. A. M.; GARCIA, R. D. S. AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DE
UTILIZAÇÃO DO CONCRETO POLIMÉRICO EM SUBSTITUIÇÃO AO
CONCRETO CONVENCIONAL. UNILAGO, São Jose do Rio Preto , v. 1, n. 1, 2014.
ISSN 2318-2448.
GARCIA, F. A. M.; GARCIA, R. D. S. AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DE
UTILIZAÇÃO DO CONCRETO POLIMÉRICO EM SUBSTITUIÇÃO AO
CONCRETO CONVENCIONAL. Unilago, São José do Rio Preto, v. 8, 214.
MELO, G. F. D. Concreto Celular Polimérico: Influência da adição de resíduo
de poliéster insaturado termofixo. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal.
2009. (628.54).
MENDES, S. E. D. S. Estudo experimental de concreto de alto desempenho
utilizando agregados graúdos disponíveis na região de Curitiba. Universidade
Federal do Paraná. Curitiba. 2002.
PALHARES, R. D. A. TECNOLOGIA DO CONCRETO CONTENDO
POLÍMEROS. Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia,
Fortaleza , 2015.
SILVA, A. L. B. B.; SILVA, E. O. D. Conhecendo Materiais Poliméricos.
Graduado em Licenciatura Plena em Física – ICET/UFMT; Departamento de Química:
[s.n.], 2003.
SILVA, R. D. N. UM ESTUDO SOBRE O CONCRETO DE ALTO
DESEMPENHO. Universidade Estatudal de Feira de Santana. Feira de Santana. 2010.
VELOSO, F. N. CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND MODIFICADO
COM POLÍMERO. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA – UNIFOR.
Formiga. 2014. (CDD 624.1834).

Das könnte Ihnen auch gefallen