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Aulas Práticas
Maceió
2018
1
Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Instituto de Química e Biotecnologia (IQB)
1. Informações gerais
2. Cronograma do semestre
Data Conteúdo
18/06 Apresentação disciplina: normas de funcionamento e sistema de avaliação
25/06 Segurança no laboratório
03/07 Prática 1: Avaliação do comportamento ácido-base de diferentes compostos empregando
indicadores
10/07 Não haverá aula – IV COREQUI
17/07 Prática 2: Solução Tampão
24/07 Prática 3: Padronização de soluções de NaOH e HCl
31/07 Prática 4: Titulação de ácidos fracos (ácido acético e tartárico)
07/08 Prática 5: Volumetria de precipitação: Método de Volhard - determinação de iodeto
de potássio em xarope
14/08 Prática 6: Volumetria de precipitação: Método de Mohr - determinação de cloreto em
amostra de soro fisiológico
21/08 1ª avaliação
28/08 Prática 7: Volumetria de complexação: Determinação de Ca 2+ e Mg2+
04/09 Prática 8: Volumetria de óxido-redução: Determinação de vitamina C em formulações
farmacêuticas
11/09 Prática 9: Volumetria de óxido-redução: Padronização de KMnO4
18/09 Prática 10: Volumetria de óxido-redução: Determinação de cloro ativo em amostras
de alvejantes
25/09 2ª avaliação
02/10 Reavaliação
09/10 Prova final
3. Sistema de avaliação
A nota da disciplina será composta de acordo com os critérios abaixo:
AB1: Prova 1 – 50% + Relatórios (1-5) – 50%
AB2: Prova 2 – 50% + Relatórios (6-10) – 50%
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4. Diretrizes
CADERNO DE LABORATÓRIO
É de uso OBRIGATÓRIO e por EQUIPE em cada sessão de laboratório. Deve ser de
folhas fixas e numeradas. O caderno de laboratório serve para:
RELATÓRIOS
Os relatórios devem conter os seguintes itens:
i) Título e data do experimento;
ii) Introdução: apresentando o princípio e reações químicas envolvidas no método (1 página no
máximo);
iii) Objetivos do experimento;
iv) Experimental preparo de soluções e equipamentos empregados (na forma de fluxograma);
v) Apresentação dos resultados com tratamento estatístico adequado (na forma de tabela);
vi) Discussão dos resultados;
vii) Conclusões (10 linhas no máximo);
viii) Referências bibliográficas.
Texto Manuscrito: tentar seguir padrão similar.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Os critérios para nota prática serão:
a) Prova prática – a avaliação prática será realizada em duas etapas. Uma prova escrita
contendo os conteúdos teóricos/prático abordados nas aulas experimentais (50% da nota)
b) Relatórios – serão confeccionados relatórios escritos a partir de experimentos realizados
durante o curso experimental (50% da nota).
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1 Num fluxograma os nomes e as quantidades dos reagentes que compõem a mistura reacional de partida podem
ser incluídos em retângulos ou quadrados.
Metanol = 30 ml
Ácido benzóico = 10 g
2 A adição de um reagente à mistura reacional é indicada por uma seta apontada do reagente à linha vertical que
representa a mistura em questão.
3 Um tratamento (aquecer, resfriar, agitar, deixar em repouso, etc.) da mistura reacional que não envolva separação
dos seus componentes é indicado entre duas linhas paralelas horizontais.
4 Processos que requerem a separação dos componentes de uma mistura (filtração, destilação, extração,
evaporação, etc.) são indicados entre parênteses sob uma linha horizontal.
5 Os produtos resultantes dos processos de separação como os mencionados acima são encerrados em retângulos e
ligados por linhas verticais às extremidades da linha horizontal.
( Filtração )
Filtrado Resíduo
6 A retirada de uma alíquota ou uma porção da mistura é indicada por uma seta
Retirada de uma
alíquota
Gás Precipitado
8 Todas as observações são escritas em retângulos desenhados com linhas onduladas, abaixo ou ao lado de
qualquer manipulação, mas sem fazer parte do diagrama.
Obs:
Resíduo no. 1 1. Líquido amarelo
2. Volume = 10 ml
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Sempre que uma pipeta ou bureta for usada para fornecer um volume medido de
solução, o filme líquido retido em qualquer uma destas peças de vidraria deve ter, antes da
medição, a mesma composição que a solução a ser fornecida.
O volume de solução requerido para lavagem é de cerca de 1/5 do volume do
equipamento, por lavagem, recomendando-se o uso de três porções, com escoamento entre
elas. Assim, uma bureta de 50,00 mL deve ser lavada com cerca de 30 mL de solução, isto é, 10
mL por lavagem.
Posição Vertical, com escoamento livre ou com a ponta da pipeta encostada à parede do
recipiente (este deve ficar então, inclinado); aguardar 15 a 20 segundos após o término do
escoamento, tocar a ponta da pipeta na parede do recipiente inclinado se o escoamento foi livre
e retirar imediatamente.
Optar por um destes procedimentos e usá-lo durante toda a análise. Geralmente esta envolve
2 ou 3 repetições e, por vezes, mais de uma tomada de alíquota; como o tempo de escoamento e
a posição da pipeta são fontes de erro de método sérias, que se somam às fontes de erro
instrumental e pessoais, a uniformidade de procedimento na mesma análise é imprescindível!
➢ Não soprar a pipeta para expulsar a gota que fica retida na ponta!!
* Uso de Bureta
➢ Verificar se o orifício de saída está intacto, se a bureta não está vazando e se não está
engordurada;
➢ Após o condicionamento da bureta, fechar a torneira e colocar um pouco da solução
titulante (cerca de 1/5 da capacidade da bureta); abrir a torneira rapidamente e encher
completamente a ponta da bureta; fechar novamente a torneira e observar possíveis bolhas
de ar.
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➢ Conferir o rótulo e verificar se a tampa está bem fechada. JAMAIS segurar um frasco de
reagente pela tampa!
➢ Evitar contaminação do produto original ou intermediário. Para isso:
a) Prestar atenção à limpeza das paredes externas dos recipientes que os contêm e ao local
onde se coloca a tampa e como esta é colocada.
b) Fechar bem o recipiente imediatamente após o uso, MESMO que vá ser utilizado
novamente na mesma sessão de laboratório.
c) Não colocar pipetas nestas soluções para aspiração. Usar o processo de transferência de
pequenas porções para béqueres devidamente limpos e secos ou lavados com a solução a
conter.
d) Verificar o estado de limpeza e conservação das espátulas; evitar a sua introdução em
frascos de reagentes puros; transferir pequenas quantidades para vidros de relógio ou
béqueres de tamanho adequado para, então, proceder às pesagens.
e) JAMAIS devolver reagentes sólidos ou líquidos aos recipientes originais; em quantidades
pequenas, descartar conforme orientações; guardá-los em outros recipientes limpos, secos e
devidamente rotulados se as quantidades justificarem.
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Informações a respeito da toxicologia dos reagentes podem ser encontradas nas fontes
designadas abaixo:
1. Endereços Eletrônicos
a) Fundação Oswaldo Cruz: pode procurar pelo nome ou pela fórmula molecular (ex. HCl)
www.oswaldocruz.br/fichas_de_seguranca/default.asp
b) F. Maia: empresa de reagentes, procurar pelo link de cada reagente sobre fichas de segurança
www.fmaia.com.br
c) CETESB de São Paulo: possui lista variada de reagentes químicos. Deve procurar pelas
páginas da lista o reagente de interesse.
www.cetesb.sp.gov.br/Emergencia/produtos/produto_consulta_completa.asp
2. Livros
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ROTEIROS
EXPERIMENTAIS
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Prática 1
AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO ÁCIDO-BASE DE DIFERENTES COMPOSTOS
EMPREGANDO INDICADORES
1. Materiais e reagentes
Estante para tubos de ensaio Tubos de ensaio
Pipeta graduada de 5 ml Solução de fenolftaleína 0,02% (m/v)
Azul de bromotimol 0,02% (m/v) Solução de alaranjado de metila 0,02% (m/v)
Papel de Tornassol azul Papel de Tornassol vermelho
Papel indicador universal Solução de HCl 0,1 mol L-1
Solução de NaOH 0,1 mol L-1 Solução ácido acético 0,1 mol L-1
Solução NH4OH 0,1 mol L-1 Hidrogenocarbonato de sódio (NaHCO3) 0,1 mol L-1
Solução NaH2PO4 0,1 mol L-1 Bastões de vidro
Solução Na2HPO4 0,1 mol L-1 Solução de Na3PO4 0,1 mol L-1
Solução acetato de sódio 0,1 mol L-1 Solução de Na2CO3 0,1 mol L-1
Solução de NH4Cl 0,1 mol L-1 Solução de NaNO3 0,1 mol L-1
Solução de NaCl 0,1 mol L-1 Solução de AlCl3 0,1 mol L-1
Solução de ZnCl2 0,1 mol L-1 Solução de CaCl2 0,1 mol L-1
OBSERVAÇÃO: Na ausência dos sais de cloreto, o nitrato equivalente pode ser usado.
2. Cálculos
Calcule o pH teórico das soluções de HCl, NaOH, CH3CO2H, NaHCO3, NaH2PO4, Na2HPO4,
CH3CO2Na, NH4OH, Na2CO3, NH4Cl, NaNO3, NaCl, AlCl3, ZnCl2, CaCl2 e Na3PO4. Todas as soluções
na concentração de 0,1 mol L-1.
3. Indicadores sintéticos
a) Anote a cor das soluções de fenolftaleína, alaranjado de metila e azul de bromotimol.
b) Encha 1/3 dos tubos com as soluções de dos compostos a serem avaliados. Para cada composto
selecione três tubos de ensaio.
c) Adicione 3-5 gotas de cada indicador nos tubos de ensaio contendo as soluções e preencha a tabela
abaixo de acordo com as cores para cada um dos sistemas avaliados.
Solução Indicador
Fenolftaleína Alaranjado de metila Azul de bromotimol
HCl
NaOH
CH3CO2H
NaHCO3
NaH2PO4
Na2HPO4
CH3CO2Na
NH4OH
Na3PO4
Na2CO3
NH4Cl
NaNO3
NaCl
AlCl3
ZnCl2
CaCl2
d) Compare a coloração obtida para os sistemas com as cores dos indicadores originais.
e) Explique as alterações de cor observadas.
f) Por que os indicadores apresentam colorações diferentes mesmo quando estão no mesmo pH?
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5. Referências bibliográficas
[1] Skoog; West; Holler; Crouch. Fundamentos de Química Analítica. Tradução da 8a Edição Americana,
Thomson, 2004.
[2] N. Baccan; J.C. Andrade; O.E.S. Godinho; J.S. Barone. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3a
Edição revista, ampliada e reestruturada, Editora Edgard Blücher LTDA, 2001.
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Prática 2
SOLUÇÃO TAMPÃO
1. Materiais e reagentes
Béquer 50 mL (4 por grupo) Solução ácido acético 1,0 mol L-1 (~30 mL por grupo)*
Erlenmeyer de 25 mL (4 por grupo) Solução acetato de sódio 1,0 mol L-1 (~30 mL por grupo)*
Pipeta volumétrica 10 mL (3 por grupo) Solução 0,2% (m/v) de verde de bromocresol (1 por grupo)
Conta gotas (2 por grupo) Solução de HCl e NaOH 1,0 mol L-1 (1 de cada por grupo)
Proveta de 25 mL (1 por grupo) Peras ou pipetadores (1-2 por grupo)
pHmetro calibrado Piceta com água (1 por grupo)
*
pode ser preparado um volume maior para que as equipes façam a retirada. Neste caso, adicionar a cada grupo dois béqueres de 50 mL.
Erlenmeyer Nº gotas de NaOH Cor observada Nº gotas de HCl Variação de cor observada
A
B
C
D
5. Referências bibliográficas
[1] Skoog; West; Holler; Crouch. Fundamentos de Química Analítica. Tradução da 8a Edição Americana,
Thomson, 2004.
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Prática 3
PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES DE NaOH e HCl
Errado 1,00
1,50
Correto 2,00
2,50
Errado 3,00
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c) Além disso, para maior exatidão, imediatamente antes do ponto final, deve-se acrescentar frações de
gota, o que se faz deixando a gota formar-se parcialmente na ponta da bureta e então tocando-a na parede
interna do erlenmeyer, lavando-se em seguida a parede com pequena porção de água destilada do pisceta
para assegurar que esta foi incorporada ao seio da solução.
d) O ponto final é alcançado quando o tom rosado persiste por 40-50 s
e) Lavar a bureta com água em abundância, ao fim da prática, pois o hidróxido de sódio ataca o vidro
quando permanece em contato prolongado com os recipientes. Deixe-a cheia com água.
2.2 Resultados
Com os dados da Tabela 1, determine a concentração da solução do NaOH (mol L-1). Faça o
tratamento estatístico dos dados, calculando o coeficiente de variação (CV, %), e o intervalo de confiança
da concentração a 95 % (IC) com o número de algarismos significativos apropriados.
3.2 Resultados
Com os dados da Tabela 2, determine a concentração do ácido clorídrico (mol L -1). Faça o
tratamento estatístico dos dados, calculando o coeficiente de variação (CV, %), e o intervalo de confiança
da concentração a 95 % (IC) com o número de algarismos significativos apropriados.
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5. Referências bibliográficas
[1] J. Mendham; R.C. Denney; J.D. Barnes; M.J.K. Thomas. VOGEL: Análise Química Quantitativa. 6a
Edição, Editora LTC, 2002.
[2] Skoog; West; Holler; Crouch. Fundamentos de Química Analítica. Tradução da 8a Edição Americana,
Thomson, 2004.
[3] N. Baccan; J.C. Andrade; O.E.S. Godinho; J.S. Barone. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3a
Edição revista, ampliada e reestruturada, Editora Edgard Blücher LTDA, 2001.
[4] D.C. Harris. Análise Química Quantitativa. 5a Edição, Editora LTC, 2001.
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Prática 4
TITULAÇÃO DE ÁCIDOS FRACOS (ÁCIDO ACÉTICO E TARTÁRICO)
1. Materiais e Reagentes
2. Considerações Iniciais
O ácido acético é um ácido fraco tendo um Ka= 1,75x10-5. Ele é amplamente usado em química
industrial na forma de ácido acético industrial (d = 1,053 g mL -1 e 99,85% (m/m)). Na indústria
alimentícia é usado sob a forma de vinagre. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o vinagre deve
conter de 3,5 a 8,0% em m/v de ácido acético. A acidez total do vinagre é determinada mediante titulação
com uma solução padrão alcalina na presença de fenolftaleína como indicador, segundo a reação:
a) Pipete uma alíquota de 10,00 mL da solução amostra de vinagre, para um balão volumétrico de 100
mL. Lembre-se de ambientar a pipeta.
b) Complete o volume a marca com água destilada e homogenize tampando o balão e invertendo-o pelo
menos 5 vezes. Reserve.
c) Transfira para um béquer um pouco da solução preparada (~ 20 mL) e ambiente a pipeta, rejeitando
posteriormente a solução utilizada.
d) Tome uma alíquota de 10,00 mL da solução preparada para 03 erlenmeyers de 250 mL, identificando
com os números 1, 2 e 3. As amostras serão analisadas e triplicata.
e) Adicione 30 mL de água destilada, com uma proveta ou cálice e misture. Adicione 2-3 gotas do
indicador fenolftaleína.
f) Encha a bureta de 25,00 mL com a solução de NaOH padronizada e zere-a. Lembre-se de ambientá-la
antes e observe os cuidados com a utilização da bureta.
g) Efetue a titulação com a solução padronizada de NaOH, até o aparecimento de uma cor roséa
permanente na solução. Repita esta titulação.
Com os dados da Tabela 1, determine a concentração percentual (m/v) em ácido acético. Faça o
tratamento estatístico dos dados, calculando o coeficiente de variação (CV, %), e o intervalo de confiança
da concentração a 95 % (IC) com o número de algarismos significativos apropriados.
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a) Transfira para um béquer um pouco de vinho branco e ambiente a pipeta, rejeitando posteriormente a
solução utilizada.
d) Tome uma alíquota de 10,00 mL da amostra de vinho branco para 03 erlenmeyers de 250 mL,
identificando com os números 1, 2 e 3. As amostras serão analisadas e triplicata.
e) Adicione 100 mL de água destilada, com uma proveta ou cálice e misture. Adicione 2-3 gotas do
indicador fenolftaleína.
f) Encha a bureta de 25,00 mL com a solução de NaOH padronizada e zere-a. Lembre-se de ambientá-la
antes e observe os cuidados com a utilização da bureta.
g) Efetue a titulação com a solução padronizada de NaOH, até o aparecimento de uma cor rósea
permanente. Repita esta titulação.
Com os dados da Tabela 2, determine a concentração percentual (m/v) em ácido tartárico. Faça o
tratamento estatístico dos dados, calculando o coeficiente de variação (CV, %), e o intervalo de confiança
da concentração a 95 % (IC) com o número de algarismos significativos apropriados.
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Os resíduos desta prática devem ser neutralizados com soluções de HCl ou NaOH. Em seguida
diluídos e descartados na pia. A solução NaOH que não foram utilizadas devem ser rotuladas e separadas
para serem empregadas na prática seguinte.
5. Referências Bibliográficas
[1] Skoog; West; Holler; Crouch. Fundamentos de Química Analítica. Tradução da 8a Edição Americana,
Thomson, 2004.
[2] N. Baccan; J.C. Andrade; O.E.S. Godinho; J.S. Barone. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3a
Edição revista, ampliada e reestruturada, Editora Edgard Blücher LTDA, 2001.
[3] D.C. Harris. Análise Química Quantitativa. 5a Edição, Editora LTC, 2001.
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Prática 5
VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO: MÉTODO DE VOLHARD
DETERMINAÇÃO DE IODETO DE POTÁSSIO EM XAROPE
1. Materiais e reagentes
Béquer 100 e 250 mL AgNO3 0,0500 mol L-1 solução padrão
Bureta de 25,00 mL KSCN 0,0500 mol L-1
Pipeta volumétrica 2 e 10 mL Solução sulfato férrico amoniacal a 40% (m/v)
Proveta de 10 e 50 mL HNO3 6 mol L-1
Erlenmeyer de 125 mL Clorofórmio
Amostra de xarope a base de iodeto de potássio
2. Considerações iniciais
Entre os métodos volumétricos de precipitação, os mais importantes são os que empregam
solução padrão de nitrato de prata. São chamados de métodos argentimétricos e são amplamente
utilizados na determinação de haletos (cloreto, brometo e iodeto), tiocianato (SCN -) e cianeto (CN-) com
formação de sais de prata pouco solúveis. Baseado nos diferentes tipos de indicadores disponíveis,
existem três métodos distintos para determinação volumétrica com íons prata:
(1) método de Volhard - formação de um complexo solúvel vermelho;
(2) método de Mohr - formação de um precipitado colorido;
(3) método de Fajans - mudança de cor pela adsorção de um indicador sobre a superfície do precipitado.
No método de Volhard, com formação de um complexo solúvel, a solução nítrica contendo o íon
prata é titulada com tiocianato de potássio, em presença de íon ferro (III), que é adicionado em forma de
solução saturada de sulfato de amônio e ferro (III) em ácido nítrico 20%. As mais importantes aplicações
do método de Volhard são as que se relacionam com a determinação de cloretos, brometos e iodetos em
meio ácido. A solução nítrica contendo o halogeneto é tratada com nitrato de prata em excesso e esse
excesso titulado com solução de tiocianato. Consideremos o caso da determinação de cloreto.
O cloreto começa a precipitar com excesso de prata: Ag + + Cl- AgCl(s).
O excesso de prata é, então, titulado com a solução de tiocianato: Ag + + SCN- AgSCN(s).
Entretanto, o tiocianato de prata é menos solúvel do que o cloreto de prata, assim, é preciso
evitar que, uma vez completada a titulação do excesso de prata, um excesso de tiocianato reaja com o
cloreto de prata precipitado: AgCl(s) + SCN- Cl- + AgSCN(s). Se o excesso de prata fosse titulado
simplesmente em presença do precipitado de cloreto de prata, a titulação estaria sujeita a um erro
considerável, pois, após a precipitação de toda a prata, o excesso de tiocianato reagiria com o cloreto de
prata. Por essa razão utilizam-se alguns artifícios para contornar a dificuldade apontada.
Um dos artifícios consiste em efetuar a filtração do cloreto de prata precipitado antes de realizar a
titulação com a solução de tiocianato. Outro artifício é o de cobrir a suspensão aquosa com uma camada
de éter, benzeno, entre outros. O cloreto de prata aglomera-se na superfície de separação das duas fases,
livrando-se da ação dissolvente do tiocianato.
Finalmente, a alternativa é a adição de pequena quantidade de nitrobenzeno na suspensão de
AgCl. O nitrobenzeno é insolúvel em água e forma uma película sobre as partículas, impedindo-as de
reagirem com o SCN-, este procedimento assegura um ponto final nítido e permanente.
3. Procedimento
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6. Referências bibliográficas
[1] Skoog; West; Holler; Crouch. Fundamentos de Química Analítica. Tradução da 8a Edição Americana,
Thomson, 2004.
[2] N. Baccan; J.C. Andrade; O.E.S. Godinho; J.S. Barone. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3a
Edição revista, ampliada e reestruturada, Editora Edgard Blücher LTDA, 2001.
[3] D.C. Harris. Análise Química Quantitativa. 5a Edição, Editora LTC, 2001.
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Prática 6
VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO: MÉTODO DE MOHR
DETERMINAÇÃO DE CLORETO EM AMOSTRA DE SORO FISIOLÓGICO
1. Materiais e Reagentes
Béquer 100 e 250 mL AgNO3 0,0500 mol L-1 solução padrão
Bureta de 25,00 mL Solução K2CrO4 a 5% (m/v)
Pipeta volumétrica 1 e 25 mL HNO3 6 mol L-1
Erlenmeyer de 125 mL Proveta de 50 mL
Agitador e barra magnética Amostra de soro fisiológico
2. Considerações iniciais
No método de Mohr o haleto (X = Cl-, Br- ou I-) é titulado com uma solução padrão de nitrato de
prata usando-se cromato de potássio como indicador. O ponto final da titulação é alcançado com o
primeiro excesso de íons prata que reage com o indicador precipitando cromato de prata vermelho:
Ag+(aq) + X-(aq) AgX(s)
2Ag+(aq) + CrO42-(aq) Ag2CrO4(s)
Como esta titulação se baseia nas diferenças de solubilidade do AgX (s) e Ag2CrO4(s) é muito
importante a concentração adequada do indicador. Na prática, o ponto final ocorre um pouco além do
ponto de equivalência, devido à necessidade de se adicionar excesso de Ag+ para precipitar Ag2CrO4(s) em
quantidade suficiente para ser notado visualmente. Este método requer que uma titulação em branco seja
feita, para que o erro cometido na detecção do ponto final possa ser corrigido. O valor gasto na prova do
branco obtido deve ser subtraído do valor gasto na titulação. A solução a ser titulada deve apresentar um
pH entre 6 a 8, pois o íon cromato reage com os íons hidrogênio em soluções ácidas, conforme a reação:
2CrO42-(aq) + 2H+(aq) 2HCrO4-(aq) Cr2O72-(aq) + H2O(l).
Por outro lado, em pH > 10,5 a alta concentração de íons OH - ocasiona a formação de hidróxido de prata,
que se oxida a óxido de prata: 2Ag+(aq) + 2OH-(aq) 2AgOH(s) Ag2O(s) + H2O(l)
O cloreto de sódio encontrado no soro fisiológico, utilizado em processos de hidratação ou como
veículo medicamentoso, na sua forma isotônica (mesma força iônica do soro sanguíneo) encontra-se na
concentração de 0,9 % (m/v). Neste experimento, a determinação analítica do cloreto de sódio no soro
fisiológico será realizada segundo o método de Mohr.
3. Procedimento
a) Prova do branco. Adicionar em um erlenmeyer 50 mL de água destilada, 1 mL da solução de cromato
de potássio e aproximadamente 0,25 g de CaCO3 e titular até o aparecimento do precipitado avermelhado.
Anotar o volume de titulante e subtrair daquele gasto na titulação do cloreto.
b) Análise da amostra. Pipetar 5,00 mL da amostra de soro fisiológico, transferir para um erlenmeyer de
250 mL, adicionar 25 mL água destilada e 1 mL da solução de K2CrO4. Titular com solução padrão de
AgNO3 0,05 mol L-1 até a precipitação do cromato de prata vermelho. Calcular o volume corrigido a
partir da prova do branco.
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6. Referências bibliográficas
[1] Skoog; West; Holler; Crouch. Fundamentos de Química Analítica. Tradução da 8a Edição Americana,
Thomson, 2004.
[2] N. Baccan; J.C. Andrade; O.E.S. Godinho; J.S. Barone. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3a
Edição revista, ampliada e reestruturada, Editora Edgard Blücher LTDA, 2001.
[3] D.C. Harris. Análise Química Quantitativa. 5a Edição, Editora LTC, 2001.
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Prática 7
VOLUMETRIA DE COMPLEXAÇÃO: DETERMINAÇÃO DE Ca(II) e Mg(II)
1. Materiais e Reagentes
Béquer 100 e 250 mL Solução problema com Ca(II) e Mg(II)
Bureta de 25,00 mL Solução 0,05% (m/v) de calcon
Pipeta volumétrica 10 mL Solução 0,5% (m/v) de negro de eriocromo T
Proveta de 10 mL Solução KOH 3 mol L-1
Erlenmeyer de 250 mL Solução tampão amoniacal (pH = 10)
Solução padrão de EDTA 0,015 mol L-1
a) Tome três alíquotas de 10,00 mL da solução amostra, coloque em erlenmeyers e acrescente água
destilada até cerca de 100 mL.
b) Adicione 5 mL de hidróxido de potássio (KOH 3 mol L -1).
c) Adicione 1-2 gotas de calcon como indicador.
d) Titule com a solução de EDTA padronizada (0,0150 mol L -1), até que a solução mude de vermelho
para azul.
e) Anote o volume de EDTA gasto no ponto final da titulação (V f do Ca2+).
a) Tome três alíquotas de 10,00 mL da solução amostra, coloque em erlenmeyers e acrescente água
destilada até cerca de 100 mL.
b) Adicione 5 mL de tampão amoniacal (pH = 10).
c) Adicione 1-2 gotas do Negro de Eriocromo T como indicador.
d) Titule com o EDTA padronizado, até que a solução mude de vermelho para azul, anote o volume de
EDTA gasto no ponto final da titulação (Vf do Ca(II) + Mg(II)).
Calcule o volume de EDTA gasto para titular o magnésio usando a seguinte fórmula:
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Com os dados da Tabela 2, determine a concentração do magnésio na amostra (mol Mg(II) L-1).
Faça o tratamento estatístico dos dados, calculando o coeficiente de variação (CV %), e o intervalo de
confiança da concentração A 95 % (IC) com o número de algarismos significativos apropriados.
IMPORTANTE: considerando que esta é uma amostra real, com base nos resultados obtidos, como a
amostra seria classificada em relação a sua dureza? Indique os parâmetros utilizados e como foi calculado
o valor para se chegar a está classificação.
5. Referências bibliográficas
[1] Skoog; West; Holler; Crouch. Fundamentos de Química Analítica. Tradução da 8a Edição Americana,
Thomson, 2004.
[2] N. Baccan; J.C. Andrade; O.E.S. Godinho; J.S. Barone. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3a
Edição revista, ampliada e reestruturada, Editora Edgard Blücher LTDA, 2001.
[3] D.C. Harris. Análise Química Quantitativa. 5a Edição, Editora LTC, 2001.
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Prática 8
VOLUMETRIA DE ÓXIDO-REDUÇÃO:
DETERMINAÇÃO DE VITAMINA C EM FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS
1. Materiais e reagentes
Balão volumétrico de 500 mL e 1L Solução H2SO4 20% (v/v)
Béquer de 200 mL Solução KI 10% (m/v)
Pipeta graduada de 5 mL Solução de KIO3 0,0020 mol L-1
Pipeta volumétrica 10 mL Suspensão de amido 1% (m/v) recém preparada
Erlenmeyers 250 mL Compridos de vitamina C
Bureta de 25,00 mL Proveta 10 mL
2. Procedimento
Observações: 1Uma pequena quantidade de agente aglutinante dos comprimidos, pode não dissolver e
ficar visível em pequenas partículas brancas, mas não causaram erros.
2
Caso o comprimido seja de 2 g em ácido ascórbico, utilize um balão volumétrico de 1 L.
3. Resultados
Calcule o volume de KIO3 gasto para titular a vitamina C usando a seguinte fórmula:
Vf de KIO3 (mL) = V(mL) de KIO3 consumidos – V(mL) do branco
Com os dados da Tabela 1, determine a massa de vitamina C (M = 176 g mol-1) por amostra de
comprimido. Faça o tratamento estatístico dos dados, calculando o coeficiente de variação (CV %), e o
intervalo de confiança da concentração A 95 % (IC) com o número de algarismos significativos
apropriados.
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5. Referências bibliográficas
[1] Skoog; West; Holler; Crouch. Fundamentos de Química Analítica. Tradução da 8a Edição Americana,
Thomson, 2004.
[2] N. Baccan; J.C. Andrade; O.E.S. Godinho; J.S. Barone. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3a
Edição revista, ampliada e reestruturada, Editora Edgard Blücher LTDA, 2001.
[3] D.C. Harris. Análise Química Quantitativa. 5a Edição, Editora LTC, 2001.
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Prática 9
VOLUMETRIA DE ÓXIDO-REDUÇÃO:
PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÃO DE KMnO4
1. Materiais e reagentes
Bureta de 25,00 mL Proveta de 25 mL
Erlenmeyers 250 mL Solução 0,0200 mol L-1 KMnO4 a ser padronizada
Pipeta volumétrica de 5 mL Solução de H2SO4 20% (v/v)
Solução oxalato de sódio 0,15 mol L-1 Termômetro
Placa de aquecimento
3. Procedimento
a) Transferir uma alíquota de 5,00 mL, de uma solução padrão de oxalato de sódio 0,15 mol L -1, com
auxílio de uma pipeta volumétrica, para um erlenmeyer de 250 mL.
b) Acrescentar 50 mL de água destilada e 10 mL de ácido sulfúrico 20% (v/v) ao erlenmeyer contendo a
solução de oxalato de sódio.
c) Faça um branco da titulação.
d) Aquecer a solução de oxalato de sódio à no máximo 60-80ºC.
e) Titular com uma solução de permanganato de potássio (KMnO 4) até o aparecimento de uma coloração
violeta clara, tendendo a rósea, permanente por 30 segundos. Anote o volume gasto.
f) O aquecimento da solução acelera a reação, porém não deve atingir 100ºC, temperatura na qual o
oxalato é decomposto. O controle da temperatura deve ser feito com termômetro, se necessário.
4. Resultados
Com os dados da Tabela 1, determine a concentração da solução do KMnO4 (mol L-1). Faça o
tratamento estatístico dos dados, calculando o coeficiente de variação (CV, %), e o intervalo de confiança
da concentração a 95 % (IC) com o número de algarismos significativos apropriados.
6. Referências bibliográficas
[1] N. Baccan; J.C. Andrade; O.E.S. Godinho; J.S. Barone. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3a
Edição revista, ampliada e reestruturada, Editora Edgard Blücher LTDA, 2001.
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Prática 10
VOLUMETRIA DE ÓXIDO-REDUÇÃO:
DETERMINAÇÃO DE CLORO ATIVO EM AMOSTRAS DE ALVEJANTE
1. Materiais e reagentes
Balão volumétrico de 100 mL Proveta de 10 e 50 mL
Béquer de 50 mL Ácido acético concentrado
Pipeta graduada de 5 mL Solução KI 20% (m/v)
Pipeta volumétrica 10 mL Solução de Na2S2O3 0,1000 mol L-1 padronizada
Erlenmeyers 250 mL Suspensão de amido 1% (m/v)
Bureta de 25,00 mL Amostra de água sanitária
A solução de Na2S2O3 deve ser recém preparada para evitar o efeito da oxidação pelo oxigênio atmosférico.
2. Procedimento
3. Resultados
Com os dados da Tabela 1, determine o percentual de cloro ativo presente na amostra de água
sanitária. Faça o tratamento estatístico dos dados, calculando o coeficiente de variação (CV, %), e o
intervalo de confiança da concentração a 95 % (IC) com o número de algarismos significativos
apropriados.
Tabela 1. Determinação do teor percentual (m/v) de Cl2 na amostra de água sanitária.
5. Referências bibliográficas
[1] N. Baccan; J.C. Andrade; O.E.S. Godinho; J.S. Barone. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3a
Edição revista, ampliada e reestruturada, Editora Edgard Blücher LTDA, 2001.
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