Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Kazagrande
EXPLICAÇÃO
Salve Deus!
Este é o primeiro de uma série de 12 E-books que preparei ao longo dos últimos
meses.
Espero que gostem desta primeira iniciativa, recordando que, além deste E-
book, os mesmos textos estão disponíveis em áudio, em nosso canal do
YouTube, e publicados individualmente no site, no blog e no Facebook (na página
do Exílio do Jaguar, em meu perfil pessoal e em grupos que administro).
Um fraterno abraço,
Mestre Kazagrande – Adjunto Anavo
INDICAÇÃO:
SITE: http://exiliodojaguar.com.br/
BLOG: http://exiliodojaguar.blogspot.com/
TWITER: https://twitter.com/exiliodojaguar
exiliodojaguar@gmail.com
AGRADECIMENTOS
DEDICATÓRIA
Dedico este livrete, e todos os demais desta série, aos Médiuns da Doutrina do
Amanhecer! A energia e o carinho de vocês me sustentou nos momentos mais
difíceis e manteve viva a missão e a responsabilidade em cumpri-la. Direitos
Autorais? São de vocês! Podem reproduzir livremente, total ou parcialmente,
qualquer parte integrante desta publicação.
Um fraterno abraço,
Mestre Kazagrande – Adjunto Anavo
ÍNDICE
EXPLICAÇÃO.....................................................................................001
Porque este primeiro exemplar direcionado ao Doutrinador
INDICAÇÃO......................................................................................002
Referências e formas de contato com o autor físico
AGRADECIMENTOS & DEDICATÓRIA.................................................003
Carta de Tia Neiva de 29/04/1983....................................................008
Redigida em 29 de abril de 1983 – Esta carta contém o texto original e completo da célebre
frase: “Nunca devemos odiar a vida quando sofremos, nem tampouco amá-la quando
sorrimos. Ela não é culpada de nossas dores, nem benfeitora das nossas alegrias”. Foi
direcionada inicialmente aos Mestres do Turno Aganaros, mas seu teor é indubitavelmente atual
e vibrante para qualquer membro de nossa Doutrina, mas ainda para especial para os
Doutrinadores e Doutrinadoras.
PARTE I – O DOUTRINADOR
Este primeiro capítulo congrega os texto que falam diretamente da mediunidade do
Doutrinador(a). Longe de fazer qualquer comparação, mas abordando de forma prática o
diferencial deste fator mediúnico.
Aqui poderá identificar sua mediunidade e confrontar os sentimentos e dúvidas que assolam os
missionários deste direcionamento mediúnico.
Encerra o capítulo com o importante texto “Relacionamento dentro da Doutrina”, que traz a
chamada à responsabilidade, mas também esperança dos grandes encontros entre casais que
se formam dentro da Doutrina.
SER DOUTRINADOR..........................................................................010
OS SENTIDOS DO DOUTRINADOR......................................................015
O MÉDIUM DOUTRINADOR............................................................017
O MÉDIUM DE INCORPORAÇÃO......................................................018
OS MEDOS DO DOUTRINADOR...........................................................022
O MÉDIUM DOUTRINADOR................................................................027
AS DÚVIDAS DO DOUTRINADOR.......................................................030
NA MESA EVANGÉLICA.................................................................033
NOS TRONOS..............................................................................034
SER JAGUAR......................................................................................035
RELACIONAMENTOS NA DOUTRINA..................................................038
INTERFERÊNCIAS.............................................................................058
SEU CAVALEIRO................................................................................069
O PADRINHO E A MADRINHA.............................................................071
MADRINHA DO ADJUNTO..................................................................073
MESA E EVANGÉLICA E TRONOS. Neste capítulo encontramos a diretriz para nos conduzirmos
com segurança nos trabalhos de maior responsabilidade dentro do templo: A Mesa, que lida com
o destino dos irmãos recém desencarnados; e os Tronos, onde vidas humanas são colocadas em
nossas mãos.
O BÔNUS-HORA................................................................................106
FÁBRICA DE MÉDIUNS......................................................................118
SEU POVO.........................................................................................121
FURANDO FILAS...............................................................................126
AO DOUTRINADOR............................................................................135
Filho, tenha fé em si mesmo, firme a sua personalidade. Acredite filho, que cada
fracasso nos ensina algo que precisamos aprender.
Nunca devemos odiar a vida quando sofremos, nem tampouco amá-la quando
sorrimos. Ela não é culpada de nossas dores, nem benfeitora das nossas
alegrias. A vida se torna além de nossas dores e de nossas alegrias, nos dando
experiências.
Mais de uma vez já adverti sobre que, Deus, vendo nossos esforços, nos
escolheu como patronos desses infelizes, que vinham no mais triste sofrimento,
envolvidos pelo ódio. Somos nós, filhos, com o nosso amor e nossa
perseverança, que estamos a evoluir essa grandeza. Quanto mal já sofreram,
quanta dor em seu ódio, sem terem forças para esquecerem a triste hora de
suas tragédias, em sua falta de amor. Receba-os, filhos, com carinho, alerta-te
e pense com mais amor nos bônus que irão te libertar, e libertar também,
aqueles infelizes. Você não será libertado, e sim aqueles que foram suas vítimas
do passado. Eles estão sempre a te seguir. Agora nessa bênção de Deus
esperamos que eles se voltem para Deus.
Ame com carinho e fé! Mais uma vez te digo: que as nossas quedas neste mundo
que vivemos, todas nos servirão para a nossa evolução. É uma experiência a
menos, que filho o homem não se redime quando sente uma grande dor e, sim
se eleva para Deus sempre buscando o seu sol interior.
Tia Neiva
PARTE I
O DOUTRINADOR
SER DOUTRINADOR
Sim... Existe uma ilusória sensação de “glamour” entre muitos que disfrutam
suas hierarquias. Uma perigosa vaidade que já levou à perdição de tantas
encarnações passadas. Orgulhosas ilusões que contrastam com a simplicidade
de Tia Neiva ao receber seus filhos e amar a cada um.
Quando somos ignorantes temos uma proteção, mas quando somos conscientes
de tudo ao nosso redor, só podemos nos tornar coniventes ou nos afastar.
Muitos, em alguma parte da jornada, mas nem todos, já fizeram ou fazem esta
pergunta: Será que sou Doutrinador?
Tudo isso faz parte, sim, da mediunidade do Doutrinador! Que ao aguçar sua
técnica de mediunização passa a dispor de mais compreensão e ferramentas
para sua Doutrina.
OS SENTIDOS DO DOUTRINADOR
Uma das dúvidas que assola os Doutrinadores(as), desde os iniciantes até alguns
Adjuntos de Templo é “não sentir nada”.
Não sinto nada? Não importa! Cumpra sua missão e reconheça seu papel
fundamental na condução desta jornada, confiada justamente ao Doutrinador!
O MÉDIUM DOUTRINADOR
O MÉDIUM DE INCORPORAÇÃO
Assim que o médium se habituar a incorporar o seu Mentor, sempre que for
solicitado, e na presença de um Doutrinador, ele deve ser encaminhado à mesa
e ali incorporar sofredores, assistido pelos Doutrinadores.
OS MEDOS DO DOUTRINADOR
Vamos deixar de lado, hoje, todos os demais efeitos da falta de sintonia da Ninfa,
afinal, em sintonia, nunca recebemos qualquer energia a qual não tenhamos
total e absoluta segurança para manipular, dentro das leis do amanhecer, que
preveem, elegância e total respeito na incorporação.
Insisto no termo vexatória porque ele vira o centro de atenção de todos, que
acompanham sua doutrina para ver se o espírito “sobe” e a ninfa deixa de querer
aparecer. A doutrina mal sai da boca, as palavras se desordenam na mente, a
boca seca e parece que não termina nunca! E sabe que nem pode tentar terminar
rápido, pois com certeza o “espírito” não vai querer subir com pouca conversa.
Todos olhando... E ele só pensando: se um dia voltar para os Tronos nunca mais
volto com esta ninfa!
Vejamos:
A Entidade começa a falar com o paciente, e com o barulho do Templo ele não
consegue ouvir. Bem, ele pensa: Sei que aí está uma Entidade de Luz, este
Apará é conhecido, então está tudo bem! Me proteja meu Pai!
Certo? ERRADO!!! Um Doutrinador não pode atender um paciente sem ouvir
claramente a comunicação! Vou repetir: Não pode atender nenhum paciente
sem saber exatamente o que está sendo dito ali! É sua responsabilidade,
tem que ouvir! Falo de minha experiência pessoal, quando não escuto, pode
ser minha Ninfa, em quem tenho total confiança e pelos anos de trabalho sinto
claramente qualquer alteração energética, se não escuto, abaixo a cabeça perto
do ouvido do Apará e digo bem baixinho: “Salve Deus Vovó! Hoje o Templo está
um pouco barulhento, a senhora poderia falar um pouquinho mais alto?” Qual
Entidade de Luz vai ficar “chateada” com isso? A Entidade jamais!
Outro ponto, às vezes sentimos claramente que a energia mudou, é possível que
outra entidade tenha se aproximado para atender um paciente especificamente.
Então o correto é não ter dúvidas! Com muito carinho e respeito, baixinho e com
elegância para não chamar a atenção: “Salve Deus! Em nome de Nosso Senhor
Jesus Cristo, quem está presente neste aparelho?” Muitas vezes o próprio Apará
tinha sentido uma mudança de energia, e esta simples pergunta vai dar a ele a
certeza que precisa. Se conseguir se identificar sem problemas, graças a Deus!
E também pode acontecer, de neste instante, o Apará não tendo a segurança,
mas reconhecendo a mudança, simplesmente dá passagem.
Lembremos sempre que a vida de uma pessoa nos é confiada naquele momento.
Existem os que chegam aos Tronos como última esperança, a beira do suicídio
mesmo!
Mestre, tem uma fila de pacientes gigante e me deu dor de cabeça, dor
de barriga, ou simplesmente a bexiga quer estourar, o que eu faço?
“Salve Deus! Minha querida vovozinha, gostaria muito de poder continuar esta
grande oportunidade, mas tenho uma necessidade física neste momento,
podemos encerrar nosso trabalho?”
Para um Apará trabalhar nos Tronos, tem que ter Equilíbrio! Para um Doutrinador
trabalhar, tem que ter segurança. Não pode trabalhar em dúvidas, repito
novamente.
Tia Neiva foi clara nos dois pontos a esse respeito: A responsabilidade
dos Tronos é do Doutrinador e o comportamento do Apará é de sua
própria sentença. Ele tem que estar em sintonia com sua Entidade, e não
com o irmãozinho que chega aos Tronos.
O MÉDIUM DOUTRINADOR
coisas. Gosta de falar, mas não de ouvir, provocando com isso, reações
desfavoráveis a sua atividade.
AS DÚVIDAS DO DOUTRINADOR
A Entidade começa a falar com o paciente, e com o barulho do Templo ele não
consegue ouvir. Bem, ele pensa: Sei que aí está uma Entidade de Luz, este
Apará é conhecido, então está tudo bem! Me proteja meu Pai! Certo? ERRADO!!!
Lembremos sempre que a vida de uma pessoa nos é confiada naquele momento.
Existem os que chegam aos Tronos como sua última esperança, à beira do
suicídio mesmo!
Mestre, tem uma fila de pacientes gigante e me deu dor de cabeça, dor
de barriga, ou simplesmente a bexiga quer estourar, o que eu faço?
“Salve Deus! Minha querida vovozinha, gostaria muito de poder continuar esta
grande oportunidade, mas tenho uma necessidade física neste momento,
podemos encerrar nosso trabalho?”
Para um Apará trabalhar nos Tronos tem que se ter equilíbrio! Para um
Doutrinador trabalhar, tem que ter segurança. Não pode trabalhar em dúvidas,
repito novamente.
Tia Neiva foi clara nos dois pontos a esse respeito: A responsabilidade dos
Tronos é do Doutrinador e o comportamento do Apará é de sua própria
responsabilidade. Ele tem que estar em sintonia com sua Entidade, e não com
o irmãozinho que chega aos Tronos.
Kazagrande
Creio que quase todo Doutrinador já passou pela triste experiência de terminar
uma elevação e o “espírito não subir”.
NA MESA EVANGÉLICA:
NOS TRONOS:
Nos tronos não tem meio termo! Ouviu a chave de Elevação, tem que liberar a
incorporação. Salve Deus! Existe uma ionização ligando a aura do Doutrinador
responsável e não se pode trazer outro médium para fazer mais doutrina...
Libera a incorporação, e, sentindo ainda irradiação, permite uma nova
incorporação, para que o Doutrinador possa fazer nova Puxada, Doutrina e
Elevação.
Não existe isso de três Elevações nos Tronos! Salve Deus! A Elevação é
uma só! Esta prática de fazer três Elevações “vai virando moda”, e hoje vemos
médiuns que seguram a incorporação para ouvir outros dois “Obatalás”. O que
poderia significar isso??? Que o Doutrinador não teve força? Ou que o Apará não
tem equilíbrio para liberar a incorporação no momento preciso? Salve Deus!
SER JAGUAR
SER JAGUAR, OU QUERER SER JAGUAR, OU ARROGAR-SE O DIREITO DE USAR
UM COLETE...
“Mestres” que não cumprem suas mais simples promessas, seus solenes
juramentos...
Aqueles que ficam tristes ao ver os seus irmãos trapacearem, mentirem,
perjurarem, enganarem seus irmãos, seus afilhados, seu Templo, e arrogarem-
se o direito de serem chamados: JAGUAR!
Nossos “segredos” já estão na Internet! O Acervo Doutrinário!
Ah, para quem não sabe, até mesmo descrições de trabalhos, Leis e Chaves
Ritualísticas, exclusivas de Centuriões, também!
Jaguar não pode ser reconhecido pelo conhecimento do acervo!!!
Jaguar é aquele que cumpre seus solenes juramentos, honrando, respeitando,
protegendo, amparando, ensinando, aprendendo aos que o rodeiam, familiares,
amigos e Irmãos de Doutrina!
Jaguar lembra todos os dias do primeiro e tão simples compromisso da Iniciação:
os Três horários!
Jaguar é aquele que não engana o próximo, com mentiras, promessas e projetos
inalcançáveis, nem a si mesmo!
Jaguar é JAGUAR... Aquele que usa e honra seu colete.
Jaguar é o socorro do fim de um ciclo! É aquele que recebe de braços abertos
até mesmo aquele que, desesperado, está para lhe agredir.
Jaguar respeita o “Estatuto do Jaguar”:
I. Amar ardentemente a caridade.
II. Colocar-se no lugar do paciente socorrido.
III. Considerar a situação constrangedora da pessoa menos feliz.
IV. Amparar com discrição e gentileza.
V. Encontrar tempo para ouvir os necessitados.
VI. Nunca ferir alguém com indagações ou observações inoportunas.
VII. Abster-se de quaisquer exibições de superioridade.
VIII. Usar a máxima paciência para que o necessitado se interesse pelo auxílio
que se lhe ofereça.
RELACIONAMENTOS NA DOUTRINA
O Centurião consagrado deve ter total consciência desta condição e evitar a todo
custo qualquer tentativa de aproximação, que seja fora da missão, quando
estiver de uniforme. Quando se está de uniforme o que atrai é a Luz de nossos
Mentores, e a ela, todo respeito! Estaremos em nossa Individualidade e esta não
compartilha os desejos de nossa personalidade.
Por isso o encanto que as Ninfas de branquinho possuem pelos Instrutores. Pode
ser o “mais feio do Templo”, mas quando está de uniforme e emanado pela Luz
de sua Princesa, sempre se verá lindo!
Em relação aos pacientes é ainda mais grave! Salve Deus! É como um médico
aproveitar-se de seus enfermos que o veem como a esperança de sua cura.
Deixem a vida acontecer! Não precisa forçar nada. Tudo acontece na hora certa
e quem você terá que encontrar se fará presente também fora do Templo.
Nossos Mentores cuidarão para que os encontros aconteçam sem você manchar
sua mediunidade com seus desejos.
PARTE II
Considerando que não possuem “apegos” e seus sentimentos são puros, jamais
interferem em nosso livre-arbítrio e, por mais que desejem ajudar, deixam
sempre que cada um possa receber de acordo com seu merecimento e padrão
vibracional.
Deste modo existem comunicações que não serão nunca transmitidas por um
Mentor:
O paciente falou para a Entidade que no dia seguinte faria uma viagem e
perguntou se tudo iria correr bem. Imediatamente, na mente do Apará, se
formou a imagem de um acidente automobilístico. O Apará teve o impulso de
dizer “não faça esta viagem”, mas a comunicação da Entidade veio assim: “Meu
filho, faça suas orações, consulte seu coração e veja se realmente é necessário
que viaje agora”.
Entendem? Por mais que o Apará deseje interferir pelo que “vê” projetado pela
Entidade, a comunicação jamais vem para interferir na vida da pessoa.
Outro caso: A paciente conta que sofre maus-tratos por parte do companheiro.
Que ele a agride fisicamente, a humilha, maltrata os filhos e ainda está
desconfiada do olhar dele para a filha mais velha. Depois do relato pergunta:
“Oh meu pai, devo deixa-lo?” Salve Deus! Qualquer um de nós diria
imediatamente para que largasse de ser besta e mandasse o sujeito ir pastar! E
essa seria naturalmente a vontade do Apará! Mas uma Entidade de Luz
novamente irá se abster de dar decisões na vida da pessoa. Pedirá que faça suas
orações e sinta se verdadeiramente sua missão ao lado deste espírito está
cumprida.
Esclarecendo: Sabem por que o Mentor sempre manda fazer as orações? Para
que o padrão do paciente possa se elevar e assim possa estar em condições de
ouvir a voz do espírito. Para que possa ser verdadeiramente ajudado, pois
nenhum Mentor consegue intuir uma pessoa com o padrão lá embaixo.
Uma Entidade de Luz não provoca ansiedades. Não vai passar nenhuma
comunicação em que o coração da pessoa “fique pesado”. Seu objetivo será
sempre dar esperança e elevar o padrão vibratório do interlocutor. Algumas
vezes pode até chamar a atenção, mas sempre com muito amor! Amor e Razão
são as tônicas que regem uma comunicação espiritual elevada. Leiam as
mensagens de Pai João e reparem que, mesmo nos momentos em que nos
chama à razão, seu amor é imenso e sua sabedoria não permite que fiquemos
com o coração pesado.
Uma Entidade de Luz não vem para “mandar no Templo”. Não incorpora
nos Tronos com mensagens constrangedoras que provocam mal-estar em todos.
O comando da Doutrina é do Doutrinador e a responsabilidade pelos acertos e
erros também. O livre-arbítrio é respeitado como lei máxima para que um
Mentor possa trabalhar na Corrente Indiana do Espaço.
Entendo o sofrimento dos Aparás que tantas vezes olham pelos “olhos da
Entidade” e compreendem tantas coisas que precisam ser corrigidas, mas sem
o poder temporal para fazê-las. Mesmo assim, jamais devem permitir que seus
próprios sentimentos ou compreensões interfiram nas mensagens.
Ainda temos que falar das profecias e previsões, das revelações de vidas
passadas, das superstições e fanatismos, das contagens de trabalhos... Tudo
isso dentro das comunicações. Por tanto teremos mais uma continuação.
Salve Deus! Não é para comunicar isso! Estes flashes do futuro aparecem pelo
contato com a Entidade e para maior segurança diante das comunicações que
serão repassadas, mas uma Entidade de Luz não vai fazer previsões e
profecias! O Mentor sabe que o futuro está sendo escrito a cada dia de acordo
com nossas atitudes, palavras e pensamentos, e a energia que hoje projeta um
futuro bom ou mau, amanhã poderá estar totalmente diferente.
Tia Neiva sempre avisava a respeito das previsões. Preferia abster-se de falar,
de responder determinadas perguntas, e como já afirmei anteriormente: é
melhor que saiam desacreditando de você, do que se si mesmo. Nem tudo que
vê é para ser comunicado!
Outro ponto: Uma Entidade de Luz só revela fatos de uma vida passada se
houver um propósito real, uma utilidade para a vida da pessoa, um
esclarecimento absolutamente necessário! Não sai contando historinhas de
vidas passadas que não servem para nada. Tudo que provem da Luz é
útil! Recebemos o dom do esquecimento com um propósito Divino. Pode
acontecer que no quadro formado do paciente apareça determinadas
informações, mas novamente deixo claro que são flashes para a segurança do
Apará, e não para contar contos. Qual é a utilidade de um Mentor dizer “olha
meu filho, este aparelho foi sua esposa na vida passada”? Só irá trazer ansiedade
Nosso “remédio” é água fluídica, e água fluídica é para beber, não para
sair lavando a casa, jogando nos cantos ou tomar banho! A Entidade de Luz
recomenda que leve a água para beber, nada mais!
Sal e Perfume do Templo, são do Templo! Não são fonte de superstição para
que o paciente leve para casa e faça suas “bendições”. A Entidade de Luz não
recomenda nada além de água para levar.
Novamente me desculpo pela objetividade destes textos, porém são fatos que
devem ser tratados com a razão sem espaço para argumentos que contradigam
a verdadeira missão de nossos Mentores.
Salve Deus! Com certeza os Aparás têm a mesma preocupação, e alguns até
“fogem” dos Tronos pela insegurança. Eu poderia ficar escrevendo durante horas
sobre este assunto, falando de todas as técnicas e ritualísticas que existem em
nossa Doutrina para evitar as interferências, mas sinto ser este o momento
propício para falar abertamente e de maneira que as “dicas” sejam efetivas e
dentro da realidade do trabalho.
assumir duas prisões e tudo vai dar certo!” Salve Deus! A Entidade recomenda
somente o trabalho que sua aura está preparada para receber naquele dia!
Isso é muito importante: A recomendação é para o momento vivido! Não se
pode voltar no dia seguinte e “ir direto para a Indução”, tem que passar nos
Tronos de novo, sim! Seguindo este raciocínio, fica claro que não dá para ter
recomendações para outros dias em que sua aura já terá passado por alterações.
Ao recomendar uma Estrela e você (ou o paciente) se comprometer em ir, todo
um trabalho de preparação já inicia por parte dos Mentores. E finalmente quanto
à prisão: Simplesmente uma Entidade jamais prende ninguém! No
máximo, havendo uma real necessidade observada, poderá sugerir, para que
quando você sinta a sintonia e tenha condições, que considere assumir uma
prisão. De uma maneira sutil, sem jamais criar um condicionamento de que
precisa assumir de imediato, isso não será feito por uma Entidade de Luz!
noção de uma vida anterior pode ser falada. Tudo que provêm da Luz é
útil!!! Nada vai mudar e nem terá utilidade saber que seu vizinho foi seu primo,
fulana sua esposa, ou que você era irmão deste ou daquele. Escravizar
sentimentos por meio destas ilusões é um dos maiores ardis dos Vales Negros.
Ao chegar nos Tronos pela primeira vez nossos pacientes criam todo tipo de
expectativas. Muitos chegam cheios de dores, sem esperança, desesperados
mesmo, em busca de uma “última chance”. Outros cheios de curiosidade,
repletos de perguntas que podemos considerar banais: namorados, notícia de
um parente morto que sequer conheceram, ou ainda em busca de previsões
para o futuro... Não nos compete julgar!
Ao chegar para o trabalho, após o convite, devemos nos sentar (seguindo o Livro
de Leis), esperar que o Mentor realize a limpeza na aura de seu aparelho, nos
identificar e pedir sua identificação. Tendo a confirmação, aguardamos a
necessária limpeza de nossa própria aura, para que estejamos em condições de
trabalho. Havendo mensagem, ouvimos com total atenção, pois invariavelmente
se refere aos atendimentos que ainda virão naquele dia. Não perguntamos ou
consultamos nada, pois se necessitamos de algo, que seja após o atendimento
aos pacientes.
Estamos diante de uma Entidade de Luz, e não do Apará, que pode até ser um
velho conhecido! Por vezes estamos diante de nosso pai ou mãe espiritual! E
devemos ter este respeito.
Identificar uma Entidade de Luz não é prender-se nas Chaves, pois estas evitam
uma interferência, mas não podem impedir a mistificação. Por isso existe algo
verdadeiramente infalível para o Doutrinador estar seguro nos Tronos: a
comunicação!
Vamos ver na prática? Por exemplo, um paciente pergunta se PODE fazer uma
determinada viagem. No momento da pergunta, o Apará vislumbra os
acontecimentos, sente a energia da pergunta. Digamos que venha na mente do
médium a imagem de um acidente de carro. O Preto Velho não vai dizer: Não
meu filho, não faça essa viagem porque você vai se acidentar.
Não vou nem tocar nos pontos de “receitas e superstições”, pois isto vocês estão
cansados de ouvir. Levemos em conta a comunicação! O Doutrinador tem que
escutar, o Apará tem que ser fiel ao que a Entidade deseja revelar, e não pode
render-se ao conhecimento que lhe é proporcionado. Muitas vezes a Entidade
revela todo o quadro espiritual do paciente, mas não para falar tudo! É para o
conhecimento do médium, de maneira que possa interpretar a situação
atravessada pelo paciente. Podemos vislumbrar quadros terríveis, que fazem
parte do ciclo kármico em que está envolvido o paciente, mas jamais podemos
fazer com saia sem esperança, desacreditado. Tia Neiva afirmava que preferia
que saíssem desacreditando nela, do que em si mesmos.
Conta Umahan:
“Eu era muito jovem quando me enclausurei neste mosteiro. Porém, antes de
entrar aqui tive grandes experiências, e eis o que vi: Houve um tempo em que
a Índia era o ponto principal para revelações. Vinha de muito longe curiosos,
romeiros, magos e videntes e viviam por lá à espreita das oportunidades para
suas alucinações. E uma destas aconteceu com a família de um lorde que veio
da Inglaterra, para saber do destino de seu filho recém-nascido.
O fidalgo insistiu, e então o mestre contou, sem amor, o que via no destino do
menino: disse que o filho dele teria um mau destino e deu todo o roteiro de sua
vida: em tal tempo acontecerá isto, em tal tempo será assim.
O fidalgo saiu dali em desespero; o seu filho, que até então era a sua alegria,
passou a ser a própria sentença. Daí por diante não fez outra coisa senão sofrer,
à espera dos acontecimentos, por toda a sua vida. Porém nada aconteceu; o
jovem foi feliz, casou-se e nada de mal lhe aconteceu”.
Quanto ao fidalgo seu pai, ele amargurou toda a sua vida. As suas vibrações,
não preciso dizer, destruíram o impensado mestre.
Eu pergunto para levar a uma reflexão simples: creio que além das explicações
técnicas, que poderia apresentar, o fundamental é dizer que são espíritos
totalmente integrados ao Sistema Crístico, embasado nos três princípios do
Evangelho: Amor, Humildade e Tolerância!
Considerando assim, posso afirmar com total segurança que: Jamais uma
Entidade de Alta Hierarquia iria se prestar a incorporar em médiuns
vaidosos e que ficariam “contando vantagens” pela incorporação.
Salve Deus! Não é o nível cultural ou socioeconômico que vai determinar o “tipo”
de Entidade que vai incorporar. Não tem nada disso! Uma Entidade de Alta
Hierarquia não “escolhe” o aparelho pela personalidade que hoje ele ostenta,
vem absolutamente pela necessidade de sua presença, e, creiam, na maioria
das vezes não se identifica, vem na roupagem da mais humilde Preta Velha, ou
Preto Velho, e sua energia é sentida com a mesma intensidade de que se
houvesse usado seu “nome hierárquico”. E fazem isso justamente para proteger
da vaidade o Apará que a recebeu.
Pai Seta Branca, Mãe Iemanjá, Mãe Yara, Princesas, Ministros, Cavaleiros,
etc., não vêm aos Tronos para envaidecer ninguém! Nem aos médiuns
(Doutrinador e Apará) e nem aos pacientes.
INTERFERÊNCIAS
Tanto a Entidade, quanto o Apará, devem sentir-se felizes de saber que ali está
um Doutrinador atento, e que não vai trabalhar em dúvida.
Nada de caçar bruxas nesta hora, apenas fazer com que cada um reflita acerca
de seu papel.
Que este texto possa servir de alerta para não nos envolvermos jamais nos
contos de fadas, e sim vivermos a nossa jornada com segurança, fé e razão.
Tudo devidamente equilibrado. Perguntando sempre: Isso é útil? Faz bem
a quem, e como?
Esta Chave, proferida por nossas Entidades de Luz, tem um forte respaldo
Espiritual. Nossos irmãozinhos, ainda sem esclarecimento, estão em uma
situação onde ainda não encontraram o Amor Crístico da Escola do Caminho e a
nova Lei do Perdão, que traz a possibilidade do reajuste e reequilíbrio energético,
sem o “dente por dente, olho por olho” da lei mosaica.
Dessa maneira, por vezes aceitam a Deus (mas não como Pai Todo Poderoso),
creem existir um Ser Superior, mas não admitem Jesus. Não conseguem proferir
por três vezes esta Chave.
Mas Mestre, certa vez eu ouvi o “Louvado seja Nosso Senhor Jesus
Cristo” três vezes, e a entidade estava claramente interferindo na vida
pessoal do paciente...
Salve Deus! Nada impede que um Apará fale a Chave! Quem não consegue
proferir é o irmãozinho. A Chave é para evitar interferências, mas infelizmente
não nos protege contra mistificações do aparelho. Para estas, temos que estar
sempre atentos a qualquer sintoma que fuja de nossas premissas de mensagens.
Este é um dos motivos principais para que o Doutrinador esteja sempre atento
e jamais permita um atendimento onde não consiga escutar a mensagem que
está sendo dada. Não existe justificativa para isso!
Para o Doutrinador(a), que escolhe sua Princesa e depois irá receber nas
Consagrações os nomes de Cavaleiro (Guia Missionária) e Ministro, é mais
simples.
Já o Apará tem que identificar os primeiros nomes. Suas dúvidas ficam por conta,
principalmente, da eterna questão: Será que é este mesmo o nome que
recebi? Ele conta somente com aquele momento da incorporação para buscar
esta identificação. Por vezes já ouviu nomes com os quais se afinizou, e teme
estar interferindo, colocando sua vontade acima da intuição. Para um
Doutrinador pode parecer uma dúvida boba, mas para ele, que irá carregar a
plaquinha com o nome da Entidade, tem um peso enorme.
Questiona-se como pode estar incorporado com Vovó Catarina das Cachoeiras,
se fica sabendo que naquele mesmo momento tem outra Vovó com o mesmo
nome incorporada. Aí já entra a dúvida: Será que a minha não era Cambina
das Cachoeiras, ou Catarina das Águas? Como pode a Entidade dividir-
se?
Tomemos o nome de Vovó Catarina das Cachoeiras, por exemplo. Uma das
Entidades que mais frequentemente está presente em todos os trabalhos de
Tronos. Nos grandes Templos mesmo, é difícil um trabalho em que não tenha
ao menos uma incorporada. Mas como? Existe mais de uma?
Ele vai escolher uma roupagem dentro de uma falange de Pretos Velhos e se
apresentar com o nome do mentor daquela Falange. Filia-se a Falange de Vovó
Catarina das Cachoeiras e apresenta-se como tal. Por isso, quando buscamos
um “retrato”, feito pelo nosso artista oficial (Vilela), as imagens de Entidades
com o mesmo nome são tão diferentes. Aquela retratada é a Vovó Catarina
daquela médium! É roupagem daquela Entidade específica, que é mentora da
médium que a incorpora.
Espiritualmente uma Entidade de Luz não vai deixar de lhe atender se você
chamá-la de João ou José. O que chega não é a sua voz, e sim sua energia, sua
sintonia buscando o contato. Você não sabe o seu nome espiritual, aquele que
você irá assumir ao deixar o plano físico e, se tiver merecimento, ingressar em
sua nova vida, livre dos restos kármicos, porém não deixará de me atender
quando eu lhe procurar pelo seu nome terreno, a energia que nos liga
permanecerá, e chegará até você quando a prece for dirigida.
Outro fato é que até o momento do emplacamento tudo pode mudar. Uma
energia diferente pode chegar, e seu mentor se apresentar com outra roupagem,
ou mesmo uma Entidade diferente da que participou de seu desenvolvimento de
forma ativa, e na última hora, vem um nome totalmente diferente do que lhe
acompanhou nas aulas.
Kazagrande
Não serás mais como a nuvem que vive a vaguear no caminho do vento do
mundo.
Porque quis a vontade de Deus te agraciar com esta rica Guia Missionária,
companheira da última hora, vinda de mundos afins da luz e do amor, com a
missão, nesta jornada, de avaliar contigo, nos carreiros terrestres, e aliviar os
tristes destinos kármicos.
Jesus, que é testemunha dos meus olhos, responderá por mim, na luz de nosso
Pai, que é o Simiromba de Deus!
Toda obra humana, sem exceção, cria, no espírito, a imagem pela ação do
pensamento e só depois se materializa.
Sim, filhas, isto ocorre com a evolução, no desejo de servir com amor, humildade
e tolerância.
...Em mil missionárias, cada uma vibra sua harmonia, sua beleza, porque nela
está o toque divino dos Grandes Iniciados e de suas Guias Missionárias, nas
concentrações das filas mântricas.
SEU CAVALEIRO
Para que possamos compreender bem, sempre usei uma definição forte: O seu
Cavaleiro é a Polícia Federal! Sua guarda e segurança!
Kazagrande
Carta
Não serás mais como a nuvem que vive a vaguear no caminho do Vento do
Mundo.
Porque quis a vontade de Deus te agraciar com este rico Cavaleiro da Lança,
companheiro da última hora, vindo de mundos afins da Luz e do Amor, com a
missão, nesta jornada, de avaliar contigo, nos carreiros terrestres, e aliviar os
teus tristes destinos kármicos.
Jesus, que é testemunha dos meus olhos, responderá por mim, na Luz de nosso
Pai, que é Simiromba de Deus!
O PADRINHO E A MADRINHA
A Madrinha e o Padrinho não são meras figuras decorativas, tem uma função
espiritual de verdadeiros conselheiros do Doutrinador. Dessa forma o Mestre tem
condições de conhecer profundamente, como um verdadeiro cientista, todas as
Mediunidades de nossa Doutrina.
MADRINHA DO ADJUNTO
Tem que procurar sempre estar presente em todas as jornadas do Mestre, pois
passa a fazer parte de sua força decrescente e é o sustentáculo deste povo que
se forma.
Nos Rituais, nas Consagrações e mesmo onde aparentemente nem possa ser
necessária sua presença, estando presente o afilhado, ela deverá também estar.
É uma mãe, conselheira, fiel amiga e disciplinadora nas horas corretas. É a
Madrinha de todo um povo e será compartilhada entre todos. Também não
poderá querer o afilhado sempre próximo... Ela que deverá se fazer presente,
mesmo que silenciosamente, sem ser notada, mas atenta e sempre em
condições de participar se assim for solicitada. É uma missão de “Maria”,
dificilmente reconhecida quando ao lado de Jesus, mas a grande Mãe na
ausência do mesmo. Intercede e é amiga do povo.
A vaidade é o vírus daninho que pode destruir sua missão. A arrogância, a pior
enfermidade. O orgulho, a perdição de sua encarnação.
PARTE III
NOSSOS PRIMEIROS
TRABALHOS ESPIRITUAIS
Alguns trabalham a vida toda usando o mesmo modelo que aprenderam nas
aulas de Desenvolvimento. Outros apresentam doutrinas elaboradas, cheias de
invocações. Alguns seguem a intuição e outros ainda enrolam como podem, sem
sequer se lembrar do que deveriam dizer.
Salve Deus! Certo está aquele que coloca amor em suas palavras, que emite a
doutrina pensando que tem em sua frente um irmãozinho cansado de sofrer e
que aquela oportunidade servirá para aliviar o peso de sua aura, clarear seus
pensamentos e abrir um portal para o caminho evolutivo.
O “robozinho”, médium que usa a doutrina padrão sem emoção, olhando para
os lados, sem se dar conta de que existe um irmão sofrendo a sua frente, realiza
o trabalho depositando sua energia, limpando a aura, mas não transmite a
segurança necessária para aquele espírito. O espírito pode até não nos ouvir, ou
não compreender a doutrina, mas ELE SENTE! Sente o amor em suas palavras,
a verdade sendo proferida, a oportunidade chegando nas mãos... ou sente sua
indiferença!
Por isso, o mais correto será sempre uma doutrina simplificada, padronizada ou
não, mas que sai de seu coração, que tenha emoção para ser sentida pelo
irmãozinho! Com Amor tudo é possível!
Assim nos ensinou o Trino Tumuchy e o Trino Araken, que sempre fez questão
de reafirmar nos Cursos de Sétimo Raio que ministrou.
... O Doutrinador está se preparando para não ter dúvidas - essa a minha
insistência! Nos enfermos, pela atuação de uma projeção negativa, obsessiva,
a tendência é confundir o ambiente para que não se obtenha um diagnóstico
preciso para levar a vítima ao seu objetivo.
profecia, porém aqui tratamos com profissionais e, como tal, exigimos essa
disciplina. O Espiritismo ainda não se difundiu, conforme meus olhos de
clarividente registram, justamente por causa desta falta de disciplina. Os meios
de manipulação de forças nos trabalhos são propícios à perfeição, dependendo
unicamente da humildade e disciplina de cada médium. Se um médium
incorporar sem disciplina, seu Doutrinador poderá ser chamado à
atenção, severamente, por mim!” (Extraído da Carta de Tia Neiva datada
de 7 de maio de 1974)
“Não há qualquer espírito que passe por nossos trabalhos do qual não
se faça a entrega obrigatória! Nosso trabalho é exclusivamente de Doutrina!
Não aceitamos, em hipótese alguma, palestras nos Tronos deste Templo do
Amanhecer, de Doutrinadores com entidades que não sejam os nossos
Mentores, espíritos doutrinários!
Vamos, meus filhos! Vamos nos preparar para termos uma conduta à altura de
nossos sentimentos. Não é procurar ser como eu sou... Não é procurar os meus
sentimentos... É me seguir? Não! É seguir nas minhas palavras procurando
seguir os seus sentimentos. E eu seguirei vocês, para nunca decepcioná-los. Se
você não tem um sentimento religioso, como vai desenvolver suas
forças mediúnicas? Só para ficar contando o que você fez? Só para contar as
graças que recebeu, recebendo elogios? Salve Deus! Estou seguindo vocês! Eu
sigo o sentimento... Nós seguimos o sentimento, o sentimento Crístico, mas tudo
dentro da sua capacidade de aceitar e de sentir...” (Extraído da Carta de Tia
Neiva datada de 27 de junho de 1976)
astral e física. É o canto universal, é a vida de povos com caráter e sua natureza.
Estão sempre a receber a mais viva Luz! Ser um Doutrinador é ser um profundo
conhecedor, até ser um cientista. Sim, cientista é ter conhecimento das coisas,
dos fatos e dos fenômenos em si mesmo, em sua natureza e em suas origens.
Analisa e expõe a origem da evolução humana; a criação das matérias; o
significado de átomos e células; a formação dos seres; e a força psíquica,
proporcionadamente. O Doutrinador se utiliza de seus conhecimentos
fundamentais, cuja linguagem é sempre clara. É ciência da Luz e do fenômeno
simples, dirigindo somente o seu raciocínio, sem esquecer a independência de
seu caráter. A sinceridade e suas convicções provam o fato de ser um
Doutrinador. Para nunca se enganar, persuasivo autor; sempre de olhos abertos,
sempre no alerta dos fatos, dos fenômenos da vida; sempre o sentido no
fenômeno e na vida fora da matéria. O Doutrinador deve sentir-se o
“extraordinário”, sublime, palpitante de sua silenciosa manifestação
doutrinária nos extra-sensoriais e no Homem, até sentir estar
penetrando em suas três emissões, sempre exposto à Justiça Universal.
Expressivo e atento, é o Doutrinador confiante. Assim é o
Doutrinador!” (Extraído da Carta de Tia Neiva datada de 24 de junho de
1978)
“Quando o doutrinador faz uma entrega e o espírito ainda não está pronto para
Mayante, este vem diretamente para um dos departamentos do Canal. Na
primeira oportunidade, que pode ser na mesma noite ou algum tempo depois, o
doutrinador vem completar sua doutrina. Ele, como encarnado, tem a
capacidade de trazer consigo seu ectoplasma. Devido à semelhança do
ambiente, o espírito ainda se sente na Terra e fica mais susceptível de receber
a doutrina. É por isso que dizemos que o Templo do Amanhecer trabalha vinte
e quatro horas por dia!” (Extraído da Carta: Meus Primeiros Passos no
Canal Vermelho, Tia Neiva/ Amanto Sem data)
Então, durante a mensagem o Apará sente a voz do Preto Velho ir ficando mais
distante, e sabe que é hora de dar uma passagem, mesmo que ainda não sinta
nenhuma forte vibração. Atento, o Doutrinador(a) identifica o momento, solicita
ao paciente para afastar as mãos e realiza seu trabalho: Puxada, Doutrina e
Elevação.
Mas para onde vai aquele espírito? Nesta hora é que finalmente chegamos onde
eu queria falar desde o princípio! Você recebeu um paciente, normalmente um
desconhecido. O recebeu, com educação, elegância. A Entidade fala das coisas
boas, que tudo pode melhorar, que o que busca pode sim ser alcançado e, então,
no meio da conversa, chega nosso paciente invisível. Aquele, que não
O espírito recebe aquela doutrina, ouve, mas acima de tudo, sente que aquele
que está ali se preocupa com ele, quer que ele tenha uma oportunidade de ir
para um lugar melhor. Pede por ele, reza por ele. Talvez seja sua única chance
de perdoar... De se perdoar! A Doutrina com amor atinge ao mais embrutecido
coração. Ele sentirá que deve ao menos tentar, ele vai acreditar e partir! Um
facho de luz lhe dá a passagem.
Sabe quanto este espírito vai esquecer daqueles dois, Doutrinador e Apará, que
o receberam naquele Trono? NUNCA!
Ele vai se curar, aprender, se reabilitar e trabalhar muito, para poder ter a
oportunidade de recebê-los quando vocês chegarem lá! Vai querer muito poder
dizer “Obrigado! Você é responsável pelo meu resgate!”. Pare para pensar em
quantos amigos como este você tem a oportunidade de encontrar. Com sincera
gratidão, lhe esperando para mostrar que valeu a pena!
Ao mesmo tempo também é hora de refletir como tudo pode ser muito ruim se
não realizamos o trabalho como se deve. Mas falemos sobre isso em outra
ocasião.
Uma pergunta aparentemente tão simples de fazer e responder, mas que muitas
vezes coloca todo nosso dia de Trabalho Espiritual em xeque. Mas por quê?
e passar ao atendimento, mas na hora da Elevação, quase que a Vovó sobe junto
com o irmãozinho. O sovaco do cidadão parece que desconhece a palavra água.
Sei que muitos podem estar rindo disso, mas para uma Ninfa, incorporada
conscientemente, manter a sintonia assim é difícil! Lavar o rosto e comer uma
balinha “emprestada” já resolveria o primeiro problema. O segundo pode ser
resolvido com um pouco de água, e um desodorante emprestado no banheiro
ou mesmo umas gotinhas de álcool antes de sair de casa (o álcool nas axilas
limpas acaba com o possível odor decorrente do suor – não se preocupe, não
estará ingerindo álcool! – Leite de Rosas também é uma boa dica para quem
está com o caixa baixo).
Além do fator higiene, que faz parte de nossa conduta, existe o fator sintonia.
Como podemos recriminar uma Ninfa que não queira trabalhar com um Mestre
que anteriormente estava “nas nuvens” na hora do trabalho? É complicado!
Vejam, quando um Doutrinador está “ligado” no trabalho, é possível sentir esta
ligação, a sintonia. O Doutrinador pode sentir a chegada do irmãozinho antes
dele incorporar, se estiver em total sintonia com o trabalho! Agora, quando
acontecem aqueles casos do Comandante ter que avisar o Doutrinador que tem
um irmãozinho esperando que ele faça a puxada??? A Ninfa está ali... Consciente
do que está se passando! E a confiança, a segurança que ela precisa para a
perfeita realização? Como ficam?
Conheço Mestres (que não são Arcanos) que nunca receberam um não para
trabalhar. E outros que nunca conseguem ir aos Tronos...
Os Ajanãs abordaremos em outra ocasião, mas estes também tem seus porquês.
O paciente, ansioso por chegar logo a sua vez, normalmente não se dá conta de
tudo ao seu redor, mas também pode estar vivendo uma sensação forte de
esperança e magia, pois o encarnado depende também da acolhida física que
recebeu: da educação dos Recepcionistas, do olhar tranquilo dos Comandantes,
da harmonia do Templo.
Ao sentar ao lado do Preto Velho nos Tronos, o paciente tem sua aura envolvida
pela mesma junção de forças que uniu a aura do Doutrinador e Apará, passando
a compartilhar com este par, suas emoções, dores e esperanças. Neste momento
é definida a tônica do atendimento: comunicação ou desobsessão. (Obs.: No
início de nossa Doutrina, existia até mesmo a diferenciação para o atendimento,
onde nos Tronos Amarelos a tônica era de comunicação e nos Vermelhos,
desobsessão).
Porém nossos pacientes não são apenas os que vemos com os olhos físicos... Ao
lado do paciente encarnado, está o desencarnado, que pode chegar nas mesmas
condições ou ainda muito pior que o físico. Nosso irmãozinho, como costumamos
denominar, também vivencia este momento de reequilíbrio e as energias da
perfeita ligação entre físico (Doutrinador e Apará) e espiritual (emanação de Luz
dos Mentores – Preto Velho/Princesa) proporciona uma harmonização que pode
permitir inclusive que ele seja encaminhado, deixando o triste plano etérico e
partindo para novos mundos espirituais.
Dali o paciente leva sua última impressão. Poderá ter sido muito bem atendido
e recebido em todos os setores, mas se ao passar na etapa final, ficar uma
impressão negativa, seu padrão pode baixar e tudo que recebeu será perdido.
Por isso é importantíssimo que saia dali feliz, aliviado, e mantenha a esperança
que recebeu nos Tronos. A Linha de Passes é o ponto em que se pode “fechar
com Chave de Ouro” tudo que foi investido no paciente.
Meus irmãos, não é de hoje que escuto que Pai Seta Branca veio nos Tronos dar
uma mensagem. Não é que eu considere que ele não possa fazer isso, mas,
Salve Deus! Não seria uma tremenda falta de caridade do Pai em relação ao
médium em questão?
O Médium que incorpora uma entidade identificando-a como Pai Seta Branca cai
em descrédito. Muitos acabam não falando abertamente, mas a verdade é que
algo soa de forma estranha nesta Contagem.
No meu entendimento existe todo um preparo para que o Pai possa estar
pessoalmente incorporado. Uma imensa corte astral se desloca, todo um sistema
energético e espiritual é realizado para permitir que uma entidade de Alta
Hierarquia projete em um Apará. Basta que observemos a necessidade da
“Cultura de Pai Seta Branca”, implantada por Tia, para viabilizar uma
incorporação no Oráculo ou nas Bênçãos, onde sequer mensagens são
proferidas.
E no fim do ano? Quando o Pai vai falar então! Vejam a necessidade de uma
imensa quantidade de médiuns presentes para trazer o equilíbrio necessário de
tal realização.
Na Luz não existe mais a vaidade! Não há porque uma Entidade usar a
roupagem de alta hierarquia para se apresentar, salvo em situações que a
energia local permita e o Ritual esteja totalmente dentro de nossas Leis.
Mas para onde vai aquele espírito? Você recebeu um paciente, normalmente
um desconhecido, com educação, elegância. A Entidade fala das coisas boas,
que tudo pode melhorar, que o que busca pode sim ser alcançado, e então, no
meio da conversa, chega nosso paciente invisível. Aquele, que não conhecemos,
não vemos, nada sabemos e provavelmente nunca saberemos nesta vida.
Nosso paciente espiritual chega, por vezes, muito pior que o paciente físico. O
sofrimento no plano etérico é muito mais intenso do que no plano físico. As
emoções são mais fortes e não se pode dissimular a sua própria verdade. O
espírito fica onde merece, onde semeou durante sua vida física. Chega sofrido,
com dores, com revolta, preso as teias que ele mesmo teceu, sujo, maltrapilho,
com fome, com sede, sem carinho, sem amor. Recebe uma Doutrina feita com
todo o amor do coração daquele doutrinador(a). Um Doutrinador(a)
mediunizado, sente exatamente qual a classe que espírito que está ali, e sua
doutrina flui de forma espontânea, sem formas fixas, apenas dentro de nosso
padrão Crístico.
O espírito recebe aquela doutrina, ouve, mas acima de tudo, sente que aquele
que está ali se preocupa com ele, quer que ele tenha uma oportunidade de ir
para um lugar melhor. Pede por ele, reza por ele. Talvez seja sua única chance
de perdoar... De se perdoar! A Doutrina com amor atinge ao mais embrutecido
coração. Ele sentirá que deve ao menos tentar, ele vai acreditar e partir! Um
facho de luz lhe dá a passagem.
Ele vai se curar, aprender, se reabilitar e trabalhar muito, para poder ter a
oportunidade de recebê-los quando vocês chegarem lá! Vai querer muito poder
dizer: “Obrigado! Você é responsável pelo meu resgate!”. Pare para pensar em
quantos amigos como este você tem a oportunidade de encontrar. Com sincera
gratidão, lhe esperando para mostrar que valeu a pena!
Kazagrande
O Apará equilibrado vai à Mesa para cumprir o papel a que ela foi
destinada: Receber os irmãozinhos recém-desencarnados, doar a energia
e permitir que sejam rapidamente encaminhados pelos seus Mentores.
Deste modo, a concentração é apenas na doação de energia a ser fornecida e
ao esclarecimento promovido pelo Doutrinador.
Ah! ... Mais uma coisa muito importante: Entrou para o trabalho, não saia! Às
vezes você induz outro a sair com este comportamento, e acaba sendo o
responsável pela não realização de todo o trabalho. Isso tem preço! Recordem
da fila de espíritos vibrando, enquanto você resolve sair “à francesa” e escapar
do trabalho, por preguiça de esperar mais um pouco.
Após a puxada, o Apará sob projeção deve manter o equilíbrio, mesmo diante
da mais feroz vibração. Com as mãos fechadas, mantendo o corpo no mesmo
equilíbrio, sem emitir sons, ruídos de qualquer espécie, gestos corporais que
incitem qualquer tipo de sentimento. Este equilíbrio e elegância são sinais de
uma incorporação perfeita, de muita sintonia e de força do médium. Quando
ocorre o contrário é sinal de fraqueza, de falta de controle e até mesmo de
desequilíbrio. Não foi isso que aprenderam nas aulas de desenvolvimento?! Se
não foram corrigidos, a culpa é do Instrutor!
O Doutrinador realiza então sua doutrina. “Tem uma doutrina específica para a
mesa” ... MENTIRA! Não! A doutrina que acompanha a limpeza da aura deve ser
espontânea. Seguir um determinado padrão, porém sem ser cansativa e
decorada. Tem que ter sentimento! Levar sua vibração energética! Não pode ser
uma fala decorada sem emoção, enfadonha e cansativa. Você tem que se
Ah! Mas uma lembrança importante: Nunca, jamais se toca no Apará durante a
limpeza de aura!!! Pergunte o que sentiu um Apará que recebeu um toque. Vai
ver como ele ficou “feliz” com o choque recebeu, e como o doutrinador(a) caiu
em seu conceito.
Resta ainda falar do giro... Giro, quer dizer andar em círculos! É deixar o fluxo
energético da mesa seguir a trajetória. Quando um doutrinador(a) estaca atrás
de um determinado Apará, esperando que outro doutrinador termine sua
doutrina e elevação, ele para este fluxo e fica segurando “carga”, sujeito às
forças esparsas. Portando não pare! Siga o giro, somente pare para aguardar
quando ouvir o “Obatalá”. Nos faróis é mais uma questão de bom senso. Se tem
um ou dois esperando para fazer a limpeza, espere também, mas se já tiverem
três ou mais esperando, Salve Deus, siga em frente e não cause um
“engarrafamento doutrinário”. A passagem sem fazer a limpeza, quando já
existem mais de três esperando no farol, foi autorizada pelo Trino Araken.
PARTE IV
CONHECIMENTOS IMPORTANTES
A energia envolta pelo nosso ectoplasma, combinada com a força de nosso plexo
iniciático, tem um poder imenso! Podemos desimpregnar a aura de um sofredor,
ou destruir o padrão vibratório de um irmão... Este é o tamanho da
responsabilidade! Tudo que desequilibramos, teremos que reequilibrar e
acreditem: muitos têm que buscar a oportunidade de uma nova encarnação,
somente para reequilibrar as palavras que causaram a dor a outras pessoas.
Dicas:
Guardamos o silêncio até chegar à nossa hora de falar e nos calar quando
nos provocam.
Devemos ficar em silêncio quando nos sentimos tentados a falar mal de alguém,
calando perante a tentação que pode nos levar a ferir com palavras ou a
criticar negativamente.
O BÔNUS-HORA
Muitas vezes falamos de Bônus e não temos uma noção precisa do que se trata.
Tia Neiva esclareceu que é uma “moeda espiritual” que permite ao recebedor
gozar de benefícios espirituais. No plano físico também se pode atenuar uma
cobrança com os bônus acumulados em função de trabalhos espirituais e
“negociados” pelo nosso mentor.
Quem recebe os bônus na verdade é o seu mentor, pelo trabalho que realiza sob
o nosso intermédio. Sendo um espírito de luz, deposita fielmente a parte que
nos cabe de acordo com nossa verdadeira vibração no trabalho. Quando
necessitamos passar por uma cobrança mais “pesada”, nosso mentor pode,
através de nossos bônus conquistados, aliviar sua intensidade, resgatando
aquele débito pelo amor que já demonstramos.
“Quero deixar bem esclarecida a Vida além do mundo físico. Fui levada por
Humarram, há muitos anos, para ver o quadro de uma enorme família que
chegava da Terra. Interessante aquele grupo que viera por força de um
desencarne em massa. Todos se organizaram: chegaram ricos e logo compraram
suas mansões.
Perguntei a Humarram:
- Onde conseguiram dinheiro?
- Conseguiram na luz dos seus bônus! – respondeu meu mestre.
- E o que fizeram para ganhar bônus?
- Fizeram amigos na Lei do Auxílio, respeitosamente tiveram suas consagrações
ou sacramentos; com respeito e amor ajudaram os outros; tiveram tolerância
com seus vizinhos e demais comportamentos que não fizeram sofrer os outros’’
Tia Neiva, em 11 de setembro de 1.984
**************
“…Notando que a senhora Laura entristecera subitamente ao recordar o marido,
modifiquei o rumo da palestra, interrogando:
- Que me diz do bônus-hora? Trata-se de algum metal amoedado?
Minha interlocutora perdeu o aspecto cismativo, a que se recolhera, e replicou,
atenciosa:
- Não é propriamente moeda, mas ficha de serviço individual, funcionando como
valor aquisitivo.
- Aquisitivo? – perguntei abruptamente.
- Explico-me – respondeu a bondosa senhora -; em “Nosso Lar” a produção de
vestuário e alimentação elementares pertence a todos em comum. Há serviços
centrais de distribuição na Governadoria e departamentos do mesmo trabalho
nos Ministérios. O celeiro fundamental é propriedade coletiva.
Ante meu gesto silencioso de espanto, acentuou:
- Todos cooperam no engrandecimento do patrimônio comum e dele vivem. Os
que trabalham, porém, adquirem direitos justos. Cada habitante de “Nosso Lar”
recebe provisões de pão e roupa, no que se refere ao estritamente necessário;
mas os que se esforçam na obtenção do bônus-hora conseguem certas
prerrogativas na comunidade social.
O espírito que ainda não trabalha, poderá ser abrigado aqui; no entanto, os que
cooperem podem ter casa própria.
O ocioso vestirá, sem dúvida; mas o operário dedicado vestirá o que melhor lhe
pareça; compreendeu?
Os inativos podem permanecer nos campos de repouso, ou nos parques de
tratamento, favorecidos pela intercessão de amigos; entretanto, as almas
operosas conquistam o bônus-hora e podem gozar a companhia de irmãos
queridos, nos lugares consagrados ao entretenimento, ou o contato de
orientadores sábios, nas diversas escolas dos Ministérios em geral.
Precisamos conhecer o preço de cada nota de melhoria e elevação. Cada um de
nós, os que trabalhamos, deve dar, no mínimo, oito horas de serviço útil, nas
vinte e quatro de que o dia se constitui. “….
Chico Xavier em “Nosso Lar”
Minha irmã, NINGUÉM pode dizer a você quando deve fazer sua Iniciação!!! É
uma decisão sua, pessoal e de sua total escolha, de acordo com sua preparação
e intuição. Veja o que a própria Tia Neiva escreveu a respeito:
Meu filho, mestre Jaguar, nosso povo está aumentando e sabemos, pois, que
tudo que temos é adquirido com trabalho e amor. Toda nossa dedicação dia a
dia se aprimorando já diz com certeza: vem aumentando nossa Luz! Sinto dizer
que estamos correndo riscos em nossa vida iniciática se não formarmos aquele
velho critério que eu sempre digo: a Iniciação, ou a hora de efetivamente de
iniciar o Homem, dando seu direito de seu trabalho na linha espiritual. Tia Neiva,
em 17 de maio de 1984
Outras dúvidas:
Temos ao nosso dispor sete Mantras de Luz, e, de acordo com nossa sintonia,
poderemos receber todos... ou não.
É possível que sim, mas recordemos que somos uma nova personalidade e é
centrados nesta encarnação que buscamos, ou não, a disponibilidade para novos
compromissos ou renovar os antigos.
Tudo tem seu tempo! Você sente suas Entidades, emociona-se com a presença
Divina, mas ainda lhe falta um pequeno detalhe: Segurança!
Somente isso!
Muitos dos primeiros médiuns que acompanharam Tia Neiva era pessoas
totalmente desregradas e que na Doutrina encontraram a fortaleza da mudança
que precisaram. Liberte-se do passado e lembre que quando estiver de uniforme
não será mais você, espírito encarnado, mas sim a sua Individualidade! Um
espírito com dezenas de outras encarnações e passagens por este plano.
Jamais uma Entidade de Luz dirá que você deve “mudar a fita”! Salve
Deus! Este é um dos primeiros sinais que existe um animismo ou mistificação.
Nossos Pretos Velhos e Pretas Velhas se manifestam dando conselhos sem
jamais interferir na jornada de cada um. Nunca dão uma decisão, ou se colocam
como donos da verdade. Não dê ouvido a isso!
Sentirá repetir-se em seus ouvidos a frase “Louvado seja Nossos Senhor Jesus
Cristo”, mas se não der o primeiro passo para falar, nenhuma palavra sairá
forçosamente de sua boca.
É preciso que você dê o primeiro passo! Que fale, que mova os braços e as mãos!
É você que irá dar o primeiro passo! Depois de liberada esta “permissão” para
Entidade, tudo irá se passando com mais naturalidade. Acontece de uma forma
como se só você estive no “comando”, mas depois da incorporação irá perceber
que “misteriosamente” as lembranças desaparecem... Se desvanecem, é o
termo correto.
Nunca irá passar de você “apagar” e descobrir o que passou quando forem lhe
contar (isso é papo de gente vaidosa)! Você estará consciente de todas as
palavras que disser, de todos os movimentos, de tudo que ouvir, tanto do
Kazagrande
Visando trazer um pouco mais de esclarecimento para este tão extenso tema,
volto a tecer alguns comentários sobre o desenvolvimento do Apará.
sentem certo receio de ir aos Tronos. Não por não confiarem em suas Entidades,
mas sim por muitas vezes não se considerarem dignos, ou capazes de tão
grandiosa missão.
Incentivar o médium a soltar a voz é fundamental! Nem que seja para repetir
durante toda a incorporação no desenvolvimento apenas “Louvado seja Nosso
Senhor Jesus Cristo”. A energia do aparelho deve ser liberada para que possa
ser manipulada.
FÁBRICA DE MÉDIUNS
Mais três aulas, que podem ser realizadas imediatamente após o emplacamento,
estará pronto para ingressar nos Castelo de Iniciação e inscrever seu nome no
Grande Livro dos Iniciados. Em seguida, sentindo-se apto, pode esperar o
próximo grupo de Elevação de Espadas e buscar seu Segundo Passo Iniciático.
Salve Deus!
Recebi este questionamento da parte de uma Ninfa que passa exatamente por
esta situação... Sente-se assustada, pressente o peso da responsabilidade, mas
não tem nenhuma informação sobre o que está assumindo.
muito séria. Que existe uma Contagem na realização das Aulas e que nossos
Mentores também seguem um cronograma de preparação de nosso Plexo.
Reforço... Existem condições especiais para uma Iniciação e até mesmo para
uma Elevação (embora a Contagem das aulas tenha que ser respeitada). Mas a
Centúria? Salve Deus!
SEU POVO
Muitos dos nós procuram a “história do seu Povo” (aquele que recebemos ao
Consagrar Centúria) e, encontrando os “sabe-tudo”, acabam por vezes saindo
com fantasias a respeito deste tema.
Meus irmãos, muito pouco ou quase nada se falou sobre o "Povo", e Tia Neiva
nada deixou sobre qualquer povo especificamente! Qualquer coisa que tenha
visto sobre algum "povo", que recebemos na Centúria, tenha certeza que é a
mais pura invenção.
Existem diversos pontos em nossa Doutrina que não foram "avinhados" (esse
era o termo que Tia usava), ou seja, não foram colocados em prática verdadeira.
Porém a orientação sobre invocar o Povo, trazendo assim toda sua origem
espiritual, isso foi dito, mas também não foi escrito.
Kazagrande
Como é você quem escolhe o seu Turno, obviamente sente mais afinidade com
aquele trabalho, mas não se pode afirmar que tenha mais “força” ou energia que
qualquer outro mestre de Turno diferente durante a realização do Trabalho. Sua
capacidade de manipular as forças está diretamente ligada a sua sintonia. Não
a sintonia COM o trabalho, mas a sintonia DURANTE o trabalho. Salve Deus!
Meu filho Jaguar, a tua história, rica, é de nobreza, de gestos altos, de ação
heroica e brilhante, de grande esplendor.
O tempo mudou a vida, filho. Procura atualizar os teus pensamentos para criar
e desenvolver aquilo que a noite nos mostrou.
Em meio dos acontecimentos, filho, temos que nos preparar para assimilar os
fenômenos. Temos que aprender e, para isto, formei entre vocês os turnos em
missões específicas em cada atribuição.
...Meus filhos, estas atribuições são para que cada um de vocês entenda
e se habitue a pensar que temos, também, uma missão material e que
não é possível continuar sem conhecê-la.
Turnos:
AMOROS/AMORANAS - Indução
MATUROS/MATURAMAS - Sudário
SAVANOS/SAVANAS - Randy
Turnos Especiais:
O Turno Ajouros nãos consta nesta carta, tem uma carta específica
Meu filho Ajouro: não sejas insistente. Terás que atender, em teu sacerdócio, os
Presidentes Triada e seus Adjunto, inclusive a mim, tua Mãe Clarividente, nos
Templos Externos, em trabalhos de mensagens e no Radar.
Meu filho Ajouro: existe em cada um de nós uma voz, que nos alerta sobre o
que devemos fazer. Quando agimos mal, essa voz interior nos repele e nos
culpa. Porém, se praticarmos o Bem, ela nos aprova e nos torna felizes e, assim,
lembrarás de mim!
Enquanto fizeres bem a tua missão, terás o Bem. Se não souberes decidir, nada
receberás! É uma missão delicada. Tia Neiva, em 30 de março de 1983
FURANDO FILAS
Um Adjunto de Povo, deve dar o exemplo e chegar antes, porém ele dispõe da
prerrogativa de passar na frente para emitir e acrescentar forças ao Trabalho.
Mestres sem função definida não irão acrescentar em nada passando na frente.
Apenas receberão as vibrações dos que estão percebendo sua falta de conduta.
Recordo de um Mestre, que não citarei o nome, porque sei que sua humildade
não permitiria. Um Rama 2000 antigo (posteriormente consagrado Arcano de
forma indiscutível e de aprovação unânime). Este Mestre, do Templo Mãe,
viajava muito em missão pelos Templos do Amanhecer (viaja até hoje), mas
sempre que estava em Brasília participava da Estrela. Aproveitava ao máximo
as oportunidades para se “reabastecer”. Bem, eu sempre o via no fim da fila.
Conhecido como era e com as responsabilidade que tinha na Doutrina, ninguém
o questionaria ou se desarmonizaria se ele fosse direto para o começo da fila,
mas ele insistia em manter-se no final. Logo que ele foi consagrado Arcano, e
observando que ele mantinha a mesma atitude, eu lhe perguntei por que não ia
na frente junto com os outros Arcanos. Ele me respondeu:
Meu irmão, eu quase sempre aproveito uma oportunidade para vir trabalhar e
quase nunca tenho a oportunidade de convidar uma Ninfa. Então, como vim
Apona, meu lugar é no final, se conseguir uma Ninfa ainda assim não seria justo
passar na frente daqueles que chegaram cedo já acompanhados e que na
maioria das vezes já ficam lá de pé esperando o início, para poder passar antes.
Além do mais, o trabalho se realiza comigo aqui atrás ou lá na frente, na minha
Individualidade o que vale é o trabalho, não a posição!
Sim, mas todos aqui são Centuriões e representam um Ministro. Quem sou eu
para passar na frente do representante de outro Ministro? Ele chegou antes, o
lugar é dele. Eu fico aonde eu chegar e vou sem pressa. Pressa não combina
com trabalho espiritual. Temos horários, não temos correria!
Nunca esqueci esta lição e deste dia em diante larguei mão de querer exigir um
lugar.
PARTE V
DO AJANÃ PARA O
DOUTRINADOR
Vós que recebestes uma personalidade, a qual sabia ser o seu maior desafio, e
por isto Cristo Jesus deu-te uma espada, a ser apontada para o próprio peito.
Caminhastes por conquistas e vales de sangue, e hoje podeis caminhar pelo Vale
do Sol.
Encarregastes de vencer a vida pela força, e hoje podeis ser a própria vida em
luz.
Ainda que sintas a necessidade de conquistas, estas virão pela tua paz.
Não há cisão na Nova Terra, pois os fractais que somos seremos o elo.
Não há tempo sobre o tempo, pois os teus deslizes foram tua própria e
necessária escola.
Teu verdadeiro destaque encontra-se na mão que não enxerga a caridade que a
outra faz, pois são da mesma fonte do teu carisma.
Olhai teus irmãos com os mesmos olhos que te espelham e não tropeçarás nos
mais altos degraus, pois a afiada escada não deslocar-se-á por egoísmo.
Salve Deus!
Salve Deus! Meus Irmãos e Irmãs, ao observamos o sol podemos perceber que,
o mesmo, ao atingir qualquer objeto projeta uma sombra deste. Aquela sombra,
simplesmente é onde houve o impedimento de que os raios solares se fizessem
presentes. Ela não é em si a parte ruim do objeto, na verdade nem chega a fazer
parte do mesmo, é apenas uma projeção sem luz.
Nossos irmãos que estão na escuridão, desta forma, não são “coisa” ruim ou
algo que se deve combater, pois a luz apenas se faz presente, nada precisa
combater ou mesmo se impor. Estes irmãos são consciências sem
esclarecimento, que um dia se perderam em suas expiações ou provas kármicas,
muitas vezes tendo aumentado seu ódio através de nós mesmos, em outras
eras, quando deixamos de passar-lhes o exemplo do perdão.
Quanto mais equilibrado for o Doutrinador, mais o sol estará alinhado com seu
chackras coronário, fazendo com que o mesmo seja capaz de projetar imensa
quantidade de raios de luz e ao mesmo tempo, diminuir a projeção da própria
sombra. A grande dominação que este Mestre melhor pode exercer, é a que é
feita sobre si mesmo. Pois a ativação mental, consequência de tanta energia
Poderia ter algo a pedir, mas graças a Deus, temos a presença de muitos
Doutrinadores esclarecidos, estes que carregarão o jugo leve, pois o bem que
em si cultivam, semeiam a vontade de Cristo Jesus. Não haverá a mais pesada
pedra que bloqueie o caminho de suas mãos, e nem a mais irracional discórdia
que retire a sua capacidade de enxergar Deus em seu irmão.
AO DOUTRINADOR
AO DOUTRINADOR
Salve Deus! Vejam a grandeza que nos chega!
É o Doutrinador!
Koatay 108 foi quem nos presenteou e emanou do próprio coração seus filhos
em Cristo Jesus.
Oh! Mestre que percorrestes os mais variados caminhos, dos Cultos a Apolo aos
tristes momentos das guilhotinas; agora tens em mãos o poder que o
Caminheiro vos entregastes através do Simiromba de Deus.
A velha estrada (amor pelo poder) está ruindo, não parem na ponte que um dia
foi construída para chegar até a Nova Era, pois ela também cairá no abismo das
personalidades.
Acreditar-se maior que seu irmão, é estar perdido na mesma seara dos
sofredores, pois um espírito iluminado não conhece o sofrimento e sua luz é
alimentada pela capacidade transmitir o bem que lhe foi entregue.
Sejam firmes com vós mesmos antes de jogar a primeira pedra. Mestres! Filhos
da Grande Mãe, qual alegria encontrei-a recentemente assistindo a um trabalho
de tronos, com seus olhos alegres percorrendo a harmonia que iluminava aquele
Congá, e grande parte desta luz vinha da dedicação e carinho dos Comandantes
dos Tronos, os Doutrinadores!
Grandioso Ministro Olorum, faça de mim uma proposta de paz, faça com que
estes Mestres-Irmãos sintam as forças chegarem, é chegada a hora, onde forças
se encontram, ilumine do caminho do Doutrinador, pois assim ele iluminará o
caminho de muitos. Graças a Deus! Salve Deus!
Anderson Augusto