Shadar-kai Frios de coração e sombrios no olhar, a

paixão inflama este povo de sombra e

eterno inverno.

Altura Mediana: 1,44 m – 1,5 m

Peso Mediano: 49 kg – 77 kg
Bônus de Habilidades: +2 Destreza, +2 Inteligência
Tamanho: Médio
Deslocamento: 6 quadrados
Visão: Luz Baixa
Línguas: Comum, escolha outra
Bônus de Perícias: +2 Acrobacias, +2 Furtividade
Origem Sombria: Seus ancestrais eram nativos do
Pendor das Sombras, logo, você é considerado uma
criatura sombria para propósitos de efeitos que se
relacionam a origem de criatura.
Invernal: Devido à sua conexão com a Rainha da
Rapina, você ganha um bônus racial +1 para sua
defesa Fortitude. Você também ganha um bônus
racial +2 para testes de resistência contra morte e
testes de resistência contra a condição
inconsciente.
Ímpeto Sombrio: Você pode usar Ímpeto Sombrio
como um Poder por Encontro.

Ímpeto Sombrio Poder Racial de Shadar-Kai

Você se move como um fantasma entre dois
pontos, e seu corpo se reconstitui lentamente após
chegar ao destino.

Encontro - Teleportação
Ação de Movimento Pessoal
Efeito: Você teleporta 3 quadrados e se torna
insubstancial até o início do seu próximo turno.

Longas eras no Pendor das Sombras moldaram os

shadar-kai num feroz e, dizem alguns, cruel povo.
Lutando contra a apatia corrosiva de seu plano
natal, os shadar-kai vivem apaixonada e
destemidamente, senão tristemente. Eles se vêem
como instrumentos da morte e deturpação, os
mensageiros do justo fim à complacência, e da
própria vida. Sua sociedade é rígida e de interesse
próprio. Entre os shadar-kai, a força do corpo e
mente se destacam e criam lendas. Os fracos viram
poeira, sendo eternamente esqueci-dos.
Jogue de shadar-kai se você quer…
• Usar suas origens sombrias para aumentar
suas habilidades com poderes nefastos.
• Ser parte de uma cultura que valoriza
grandes feitos e grande poder.
• Ser membro de uma raça que favorece as
classes: vingador, bardo, guerreiro,
invocador, patrulheiro, ladino, feiticeiro,
senhor da guerra e mago.
Qualidades Físicas
Shadar-kai são humanóides, mas o peso da
existência no Pendor das Sombras os tornou
levemente mais baixos e mais esguios que suas
contrapartes humanas. Um shadar-kai tem uma
compleição acromática que varia do alabastro ao
cinza escuro. O cabelo shadar-kai é similarmente
incolor ou total-mente negro. Cabelos claros têm
uma cor fugaz dentro dos parâmetros humanos. Os
olhos são lustrosos e pretos, desprovidos de
qualquer branco ou pupila claros. As sombras se
aproximas dos shadar-kai e às vezes parecem se
alongar ou se aprofundarem, especialmente
quando um shadar-kai está bravo.
Embora fugazes na aparência natural, shadar-kais
são bastante elaborados e idiosincráticos em
adornos pessoais. Eles gostam de roupas escuras e
exóticas, jóias e armas, normalmente decoradas
com padrões de cor brilhante. O cabelo é
similarmente ornado e por vezes tingido. Todo
shadar-kai embeleza sua pele com tatuagens,
cicatrizes e brincos.
Um shadar-kai pode viver mais do que qualquer
eladrin. Poucos o fazem, porém; as conseqüências
da vida extrema os impedem de ver a velhice.
Alguns simplesmente desaparecem, sumindo na
sombra e na morte, talvez deixando para trás uma
assombração enquanto a alma passa aos cuidados
da Rainha da Rapina.
Interpretando um Shadar-
kai
O Pendor das Sombras enfraquece a criatividade e
a vontade de viver das criaturas. Quando os
shadar-kai se mudaram para o Pendor das Sombras
eras atrás, eles não eram imunes a esta depressão.
Vários membros de sua sociedade inicial cederam
ao enfado e simplesmente deixaram de existir,
fazendo os shadar-kai mudarem seu estilo de vida,
abraçando emoções intensas e experiências
extremas. Essas práticas, geradas pela necessidade,
se tornaram tradições ao longo de incontáveis
gerações.
Shadar-kais abraçam a vida com gosto. Os limites
do prazer e da dor os distraem da penosa
melancolia do Pendor das Sombras. Eles também
anseiam por grandeza pessoal, para que caso
falhem em conseguir a vida eterna, as histórias de
seus grandes feitos concedam algum tipo de
imortalidade. Nesta busca por glória pessoal,
muitos shadar-kais ignoram as banalidades como
conforto, moralidade e segurança.
As tatuagens, cicatrizes e brincos que um shadar-
kai usa têm outro propósito. Eles existem como
testemunho da habilidade do usuário em suportar
a dor assim como meios de expressão pessoal
como enfeites. Cada decoração também pode ser o
registro de um feito, honra ganha ou erro
declarado.
Esses registros são importantes, pois o mérito
pessoal é tudo que um shadar-kai realmente tem.
Outros sinais de valor pessoal, como a riqueza, são
meras manifestações de sucesso — efeitos
colaterais. Dinheiro, por exemplo, pode ser ganho
por sorte. O que importa é a habilidade fluente de
um shadar-kai se proteger e aos seus pertences e
sua habilidade de ganhar mais.
Embora shadar-kais deixem o Pendor das Sombras
para buscar fortuna no mundo e entre outros
planos, algumas necessidades e desejos fazem um
shadar-kai retornarem para casa de tempos em
tempos. Muitos shadar-kais precisam visitar a
envolvente tristeza do Pendor das Sombras ao
menos algumas vezes. O plano é estranho nos
limites com outros planos. Obter novos adornos e
equipamento da maneira comum por vezes requer
um retorno ao Pendor das Sombras. Shadar-kais
também retornam às suas depressivas origens para
passar o tempo entre os que vêem o extremo,
estranho ou até mesmo contraditório como
normal. E eles também voltam para festejar.
Via de regra, shadar-kais não são humildes quanto
às suas habilidades e êxitos. Bravatas e ostentação,
chamados de “entoações” entre os shadar-kai, são
comuns nos seus lugares de reunião. Shadar-kais
entoam em batalha, relatando seus sucessos e
praguejando seus inimigos. Durante aniversários e
outras celebrações, shadar-kais fazem o que
chamam de “entoações mútuas”, onde a
ostentação é elevada ao nível de ritual artístico e
poético. Além da competição verbal, as respostas
também incluem, ou se degeneram a competições
físicas e duelos entre os participantes. Assim como
outros feitos entre os shadar-kai, o maior
“entoador” de uma mútua ganha uma prenda —
uma representação como uma tatuagem — para
comemorar sua vitória. Alguns shadar-kais,
conhecidos como oradores da ruína, levam este
costume de “entoar” ao nível sobrenatural, se
tornando tão adeptos à maledicência que eles
podem desmoralizar e afetar seus oponentes com
nefastas ameaças e sanguinolentas previsões.
Verdade seja dita, shadar-kais não se importam
que suas bravatas sejam falsas. Apesar de sua
origem, eles não temem a derrota ou a morte
agonizante. O que eles realmente não querem é
viver sem desfrutarem a vida, sumir ao nada e
serem esquecidos. A morte em batalha ou até
mesmo a execução por um crime é uma
conseqüência de uma vida vivida. Afinal, shadar-
kais são filhos da morte.
A Rainha de Rapina é uma mãe justa, senão uma
amável. Quando os shadar-kai clamaram por ela
em tempos antigos, ela respondeu. Ela ainda o faz.
Embora ela guarde pouco amor, ela também exige
o amor de seus filhos. Quase tudo shadar-kai
venera a Rainha da Rapina, mas todo shadar-kai é
livre para escolher seu destino e modo de vida,
incluindo a religião.
Características Shadar-Kai: Ambicioso, sanguinário,
distante, excessivo, triste, intrépido, voraz, in-
domável, sinistro, caçador de emoção,
inconveniente, violento, zeloso
Nomes Masculinos: Albrek, Baden, Emul, Horiam,
Hutahn, Ioan, Lucyan, Mahahn, Niku, Ovid, Petru,
Razvahn, Serbahn, Shathys, Teodahr, Vasylay,
Zahar
Nomes Femininos: Afyn, Anka, Bahnka, Codruta,
Doru, Dyon, Floahr, Ghita, Helayna, Ioana, Jenit,
Katryn, Lucya, Markella, Nadya, Roduka, Sahyeth,
Tabita, Yalda, Zyna
Aventureiros Shadar-kai
Dois exemplos de aventureiros shadar-kais são
descritos a seguir.
Boyahn é um vingador shadar-kai treinado nos
caminhos de Pelor num oratório secreto na cidade
de Fuscocaso. Seguir a Pelor é uma forma de
rebelião contra as tradições de seu povo. O sol é
fraco no Pendor das Sombras, e até mesmo os
shadar-kais indiferentes consideram o “culto ao
sol” estranho. Mas Boyahn abraça seu “desvio das
normas shadar-kais como uma expressão extrema
de individualidade. Extremo em seu ascetismo, ele
evita muito da sensualidade negativa que é parte
de sua cultura. Ele não perdeu a ambição que
muitos shadar-kais carregam em seus corações,
porém. Embora respeite a Rainha da Rapina, e seu
culto a Pelo seja tolerado entre os shadar-kais,
Boyahn planeja se levar muitos de seu povo a Pelor
e a conexões mais amplas com o mundo. Seu
primeiro objetivo é se tornar reconhecido como
um herói capaz exterminando o mal aonde o
encontrar, particularmente males entre os próprios
shadar-kais. Para fazê-lo, ele sabe que deve ir para
o mundo e encontrar companheiros compatíveis.
Assim que tenha uma reputação sólida, seu
exemplo deverá bastar para fazer outros shadar-
kais se virarem a Pelor. Boyahn pretende encorajar
isso e for-mar um movimento de luz entre seu
povo. Se as autoridades que favorecem a Rainha de
Rapina se oporão aos seus objetivos ainda é
incerto. Eles pode-riam se provar menos
descontentes do que sua deusa — a menos que
Boyahn possa se provar como agente adequado da
morte apesar de seu serviço a Pelor.
Myruna é uma senhora da guerra shadar-kai cuja
região natal se limita com a Escuridão Inferior
mundana por finas barreiras no Pendor das
Sombras em chapadas próximas. Acampamentos
anões além dessas fronteiras estão acostumados a
comerciantes e viajantes shadar-kais, logo Myruna
decidiu ampliar seus horizontes no mundo. Ela
ganhou algum respeito e riqueza protegendo
mineradores anões nas profundezas, onde
descobriu quão destemidos os anões
são como guerreiros. Enquanto celebrava a vitória
ao lado de seus novos amigos, Myruna se viu
conversando com Hrunik, um guerreiro mercenário
anão. Suas histórias de riqueza e glória ganhas pelo
machado, magia e coragem acenderam a típica
sede shadar-kai de adquirir poder e glória. Hrunik,
por sua vez, ficou impressionado por seu
conhecimento tático e bravura. Ele a convidou para
se juntar ao seu bando de camaradas mercenários
como líder tática. Sua predisposição a liderar da
vanguarda e se colocar em perigo pelo sucesso do
grupo rendeu respeito. Com seus aliados, ela
espera realizar feitos dignos de serem entoados
quando ela retornar para casa.