Em que consiste e para que serve Chemical Abstracts Service, número
CAS, bem como explique a diferença entre CAS e FISQP?
O número CAS de um composto químico é um número com um registro único
no banco de dados do Chemical Abstracts Service, o objetivo é facilitar as pesquisas no banco de dados, visto que, muitas vezes, os produtos químicos têm sinônimos além de descrição em diversas línguas, através do número CAS a identificação dos produtos químicos é mais eficiente. Os números são atribuídos cronologicamente e não têm significação particular. A FISPQ que é a ficha de informação de segurança do produto químico, fornece informações essenciais sobre o uso seguro e descarte, é um documento para comunicação dos perigos relacionados aos produtos químicos, fornece informações sobre vários aspectos dos produtos químicos (substâncias ou misturas) quanto à segurança, à saúde e ao meio ambiente transmitindo desta maneira, conhecimentos sobre produtos químicos, recomendações sobre medidas de proteção e ações em situação de emergência onde também consta o número CAS.
As principais vias de exposição a agentes químicos, são e em que
consistem? As principais vias de absorção dos agentes são as vias respiratórias, cutâneas e digestivas. A via respiratória é a mais frequente acontece quando respiramos ar contaminado. O ar entra em nosso nariz trazendo com ele as substâncias químicas presentes no ambiente. Alguns penetram através da pele, via cutânea, quando o agente agressivo entra no organismo pela pele. É frequente ocorrer esse tipo de penetração através dos poros. A via digestiva ocorre em casos acidentais, quando ingerimos alimentos contaminados, ou mesmo por causa de mãos sujas/contaminas. Por isso, é sempre recomendado que o trabalhador nunca se alimente em ambientes com manuseio ou presença de produtos químicos. Acordo de Reconhecimento Mútuo Inmetro Acreditação (atividade laboratórios) Saudações. Comente a respeito O acordo de reconhecimento mútuo entre organismos de acreditação de laboratórios é uma das formas mais efetivas de facilitar a eliminação da necessidade de reensaio de materiais e produtos nos países importadores, problema identificado pela Organização Mundial do Comércio (OMC). O reconhecimento da competência técnica ajuda a reduzir os custos dos fabricantes e exportadores que utilizam serviços de laboratórios acreditados, reduzindo ou eliminando a necessidade de realizar ensaios em outros países. A acreditação também elimina muitos custos embutidos associados à construção de credibilidade no mercado e sua constante manutenção, que visam a promover aumento da confiança dos clientes na competência e na integridade quando são utilizados laboratórios acreditados. Os resultados emitidos por esses laboratórios são aceitos e reconhecidos pelos demais organismos de acreditação signatários. Os acordos entre organismos de acreditação para reconhecimento mútuo e aceitação de resultados de avaliação da conformidade são gerenciados por cooperações regionais e internacionais. A International Laboratory Accreditation Cooperation (ILAC) é a organizacional internacional estabelecida como uma cooperação formal entre organismos de acreditação de laboratórios cujo papel principal é o desenvolvimento e a manutenção de políticas que visam intensificar o reconhecimento universal dos organismos. A Interamerican Accreditation Cooperation (IAAC) é a cooperação que reúne os organismos de acreditação de laboratórios e de organismos de certificação e inspeção de países das Américas. A European co-operation for Accreditation (EA) é a cooperação para acreditação de laboratórios e organismos de certificação e inspeção que envolve os países membros da Comunidade Européia. A acreditação de laboratórios é concedida após uma verificação da competência técnica da equipe do laboratório bem como a avaliação de todas as operações relacionadas com a realização das atividades de calibração e de ensaio como, também, uma avaliação do sistema de gestão. As não-conformidades são identificadas e discutidas pelo Organismo de Acreditação que acompanha as ações corretivas tomadas pelo laboratório visando assegurar que estão sendo tomadas as ações apropriadas.
O que distingue a vigilância médica, ambiental e biológica
A Vigilância compreende em informações, investigações e levantamentos
necessários a programas e avaliações das medidas de controle de doenças e de situações de agravos à saúde. A vigilância médica está relacionada aos conceitos de saúde e doenças presentes em cada época e lugar, ás práticas de atenção aos doentes e aos mecanismos adotados para tentar impedir a disseminação das doenças, desenvolve ações de monitoramento contínuo, por estudos e análises que identifiquem e expliquem problemas de saúde e o comportamento dos principais indicadores de saúde, contribuindo para um planejamento de saúde mais abrangente. A vigilância em saúde ambiental é um conjunto de ações que proporciona o conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou outros agravos à saúde. Dessa forma, a vigilância ambiental atua identificando os agravos presentes no ambiente e seus efeitos, de maneira a criar metodologias para extinguir as fontes causadoras, tendo por objetivos produzir, integrar, processar e interpretar informações que sirvam como instrumentos para o planejamento e execução de ações relativas às atividades de promoção da saúde e prevenção e controle de doenças relacionadas ao meio ambiente Para que os objetivos da vigilância ambiental sejam alcançados, é necessária a utilização de alguns instrumentos e métodos, como epidemiologia ambiental, avaliação e gerenciamento de riscos, indicadores de saúde e ambiente, sistema de informações em vigilância ambiental e desenvolvimento de pesquisas na área de saúde e ambiente. A vigilância biológica consiste na quantificação e avaliação do agente químico em meios biológicos. Podem ser quantificados o próprio agente químico, metabolitos ou agentes que resultam da interação dos tóxicos com o organismo. A vigilância ambiental pode ser complementada com a vigilância biológica para alguns agentes químicos. Para aqueles que não tenham atribuído valor limite de exposição ambiental, a implementação da vigilância biológica pode permitir melhorar as práticas nas atividades de maior risco.