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 352%/(0$6'85$17(2862'26)/8,'26'(&257(62/89(,6
 7,326'(23(5$d®(6
a) BROCHAMENTO: ............................................................................................................................................... 11
b) ROSQUEAMENTO E FURAÇÃO ...................................................................................................................... 11
c) FRESAMENTO: ................................................................................................................................................... 12
d) BROQUEAMENTO: ............................................................................................................................................ 12
e) OPERAÇÕES COM METAL DURO: ................................................................................................................. 13
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 /,03(=$'266,67(0$6'((08/6®(6
 35(3$5$d­2(&21752/('((08/6®(6
a) pH DA EMULSÄO .............................................................................................................................................. 14
b) CONCENTRAÇÃO DA EMULSÃO ................................................................................................................... 15
c) ÁGUA ................................................................................................................................................................... 16
d) MICROORGANISMOS ....................................................................................................................................... 16
e) QUALIDADE DA ÁGUA .................................................................................................................................... 18
f) CONTROLE DE CONTAMINAÇÃO POR ÓLEOS HIDRÁULICOS E LIMPEZA DE SUJEIRAS E
FRAGMENTOS................................................................................................................................................................ 18
g) ESTOCAGEM ...................................................................................................................................................... 18
h) EFEITO DE EMULSÖES E DE ÓLEO DE CORTE NA PELE .......................................................................... 19
i) AÇÕES PREVENTIVAS ..................................................................................................................................... 19


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Toda e qualquer substância fluida, destinada a ser empregada em operações de usinagem, recebe a denomi-
nação de IOXLGRGHFRUWH Como operação de usinagem entendem-se aquelas que dão forma, dimensões ou
acabamento a peça.

A água pode ser considerada como o primeiro fluido de corte usado, dado o seu elevado calor específico e
calor latente de vaporização, os quais lhe conferem uma grande capacidade de resfriar, tendo ainda a consi-
derar o seu baixo custo. Mas a água não “molha” eficientemente o metal, pois apresenta um pequeno poder
umectante, não podendo por isso, exercer plenamente as suas funções refrigerantes sob as condições de tra-
balho. A maior desvantagem da água é o fato dela causar a corrosão dos materiais ferrosos. Além disso, a
água pura oferece uma lubrificação diminuta e só pode ser empregada em um pequeno intervalo de tempera-
tura.

Procurando obter propriedades lubrificantes e de proteção contra ferrugem, os pesquisadores se voltaram


para os óleos. Os óleos mostraram ser satisfatórios para muitas operações de corte. Foram testados a seguir
os óleos graxos que mostraram ser superiores aos óleos minerais quanto ao seu poder lubrificante. Porém, os
óleos de qualquer espécie não resfriam tão bem quanto à água ou as soluções aquosas, uma vez que o seu
calor específico é a metade do da água. No entanto, os óleos, em virtude do seu grande poder lubrificante,
reduzem consideravelmente o atrito, por conseguinte, a quantidade de calor gerado na usinagem diminui, o
que pode, até certo ponto, compensar a sua menor capacidade de resfriar.Procurando-se aliar as qualidades
de refrigeração e lubrificação, desenvolveram-se os óleos emulsionáveis, comumente denominados “yOHRV
VRO~YHLV”. Estes produtos formam emulsões quando misturados em determinadas proporções com a água.

 )81d¯(6'26)/8,'26'(&257(

ª Resfriar; ª Remover as aparas por ação de lavagem;
ª Lubrificar (ação de antifricção e anti-solda); ª Proteger contra corrosão (peças e equipamentos);
ª Melhorar a superfície de acabamento; ª Lubrificar guias e barramentos.
ª Reduzir o desgaste das ferramentas;

5HIULJHUDomR

A função primária do fluido de corte é a de remover o calor gerado durante a operação de corte, para
prolongar a vida útil das ferramentas e garantir a precisão dimensional das peças através da redução de
distorções térmicas. As temperaturas envolvidas na área de corte variam consideravelmente. A distribuição
típica do calor na ferramenta é ilustrada na Figura 1.
)LJXUD – Distribuição das temperaturas numa ferramenta.
STUV W;SYXZDVRW*[ \S ]^
FFH I

EGFFH I KL M M NOAL PRQ N


J FGFH I

A distribuição do calor entre ferramenta, peça e cavaco é mostrada na Figura 2. Os cavacos recebem a maior
parte do calor gerado na operação de corte.

)LJXUD – Distribuição do calor entre peça, ferramenta e cavaco.

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3(d$


&$9$&2 

FERRAMENTA 15%

Aproximadamente 75% do calor gerado se deve a deformação do metal da peça e outros 25% são
gerados pelo atrito entre a ferramenta e o cavaco. Se este calor não for removido de maneira
eficiente, ocorrerão distorções térmicas nas peças usinadas e rápida destêmpera das ferramentas de
corte, resultando em rápido e prematuro desgate e consequentemente em frequentes trocas das
mesmas.

O efeito do calor sobre os materiais usados na fabricação de ferramentas é amplamente conhecido;


de uma maneira geral os materiais para ferramentas podem ser colocados na seguinte ordem
crescente de resistência: aço carbono; aço rápido; ligas fundidas; carbureto; óxidos. A dureza inicial
dos materiais usados para a fabricação de ferramentas e sua diminuição em relação ao aumento de
temperatura é mostrada na Figura 3.

)LJXUD – A relação entre a temperatura e a resitência dos materiais usados em ferramentas.
a

90 b;cd ef
`hg ajihkja;ljm f
80 g*n f ajop d e;f
DUREZA

70
q d r g*s
tGk;u ejd e gs
gn f `hg a;i f u f
60

_`
200 450 650

TEMPERATURA

Há uma estreita relação entre a vida útil da ferramenta e sua temperatura durante a operação de
corte. Mesmo reduções relativamente pequenas na temperatura de operação das ferramentas de
corte resultam em aumentos consideráveis da vida útil das mesma.

/XEULILFDomR

Por melhor que seja o acabamento superficial da ferramenta sempre haverá, em escala
microscópica, asperezas em forma de pico e vales, como mostra a figura 4.As pequenas saliências

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existentes na ferramenta colidem com saliências existentes nos cavacos, à medida que estes
deslizam sobre a ferramenta, e, sob as condições de altas temperaturas e pressões, podem chegar a
soldar-se. O contínuo cisalhamento destas asperezas soldadas resulta em desgaste da ferramenta,
principalmente na ponta, onde ocorre a concentração do calor. Pequenas partículas do cavaco
soldam-se na ponta da ferramenta, formando aresta postiça. Enquanto uma aresta postiça pequena e
controlada pode ser benéfica para prolongar a vida útil das ferramentas entre as afiações, arestas
postiças exessivas e descontroladas resultam em mau acabamento de superfície.

O fluido de corte penetra entre a superfície da ferramenta e a do cavaco reduzindo o atrito.


Reduzem-se o consumo de energia e a geração de calor, devido as reações dos aditivos presentes no
fluido de corte que formam películas sólidas de baixa resitência ao cisalhamento entre as superfícies
em atrito. As velocidades de corte e de avanço podem ser aumentadas e produzem-se mais peças
entre as reafiações das ferramentas.

)LJXUD – Seção tranversal da interface cavaco/ferramenta.


}€€} {

v;w*x"y z{
z"|
} {~|
vj|*~"~ €‚ |ƒ €
/XEULILFDomRRXUHIULJHUDomR

A preponderância dos mecanismos de refrigeração ou lubrificação depende das aplicações.


Operações de baixa velocidade e de pequenos avanços requerem maior grau de lubrificação,
enquanto operações de alta velocidade e elevado avanço requerem proporcionalmente mais
refrigeração.

Entre as operações de baixa velocidade e alto avanço encontram-se rosqueamento, brochamento,


entalhe de engrenagens, etc. Operações de alta velocidade e altos avanços incluem retificação
espelhamento, etc.

 35235,('$'(6(;,*,'$63$5$26)/8,'26'(&257(

Nem todas as funções citadas são exigidas do fluido em toda operação. Além disso, a capacidade
dos diferentes óleos para preencher essas exigências varia bastante. Como conseqüência, a seleção
do fluido de corte apropriado depende do tipo de serviço a ser executado.

a) $OWDFDSDFLGDGHGHDEVRUomRGRFDORUÉ influenciado pela viscosidade, pelo calor específico,


pela condutibilidade térmica. Todos esses itens influem diretamente sobre as propriedades de refri-
geração.

b) &DSDFLGDGH GH PROKDU HILFLHQWHPHQWH R PHWDO XPHFWDomR  Alta capacidade de umectação
faz com que a superfície da peça, a ferramenta e os cavacos sejam rapidamente molhados pelo flui-
do e influi sobre a capacidade de refrigeração.


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c) %RDVSURSULHGDGHVDQWLIULFomR DQWLGHVJDVWH  As boas propriedades antidesgaste reforçam as


propriedades lubrificantes do óleo mineral. São proporcionadas pela matéria graxa e aditivos do tipo
ZDTP (ditiofosfato de zinco) e outros.

d) %RDVSURSULHGDGHVDQWLVROGDRX(3: As boas propriedades anti-solda ou EP são necessárias
quando o poder lubrificante e os aditivos antidesgaste não são suficientes para resistir às elevadas
pressões de corte. Incluem nesta área os Aditivos EP à base de enxofre, cloro e outros.

e) (VWDELOLGDGHQDDUPD]HQDJHPHGXUDQWHRVHXXVRA estabilidade durante a estocagem e uso
é necessária para assegurar que o produto seja homogêneo ao chegar à área de corte.

f) 3URSULHGDGHV DQWLFRUURVLYDV As propriedades anticorrosivas são necessárias para proteger a


peça, a ferramenta e os componentes da máquina operatriz contra a corrosão.

g) ,VHQomRGDWHQGrQFLDDRULJLQDUSUHFLSLWDGRVVyOLGRV O fluido não deve formar precipitados
sólidos ou de qualquer outra natureza, que possam depositar substâncias semelhantes a gomas nas
guias ou entupir os tubos de circulação do fluido de corte.Esta propriedade é importante para garan-
tir a sua livre circulação pelo sistema, e evitar o seu depósito sobre guias e barramentos (elementos
de alta precisão) assegurando o livre e preciso movimento da máquina. Fluidos de corte solúveis são
particularmente sensíveis a esse problema na presença de água dura. Fluidos sintéticos podem for-
mar resíduos às vezes difíceis ou impossíveis de serem removidos por meios normais.

h) 1mRGHYHPDSUHVHQWDUWHQGrQFLDjIRUPDomRGHQpYRDOs óleos devem evitar a formação de


nevoa. Isto geralmente ocorre devido às elevadas velocidades de operação das maquinas e do mau
dimensionamento do fluido de corte para a operação em questão. Em óleos integrais a viscosidade
influencia bastante. São utilizados aditivos anti-névoa, que devido ao seu alto peso molecular, redu-
zem a formação da mesma;

i) 3URSULHGDGHV DQWLHVSXPDQWHV Devido a consideravel agitação que os fluidos sofrem, e a


aeração dos mesmos, há tendência a formação de espuma, por isso as propriedades antiespumantes
são necessárias para evitar a formação de espuma persistente que possa impedir a visão da operação
ou influir negativamente sobre o efeito de refrigeração através de vários mecanismos: bolhas de ar
na área de corte, fraca transferência de calor no reservatório etc.

j) 3URSULHGDGHV DQWLR[LGDQWHV As propriedades antioxidantes são necessárias para evitar que o
fluido oxide prematuramente sob a ação das elevadas temperaturas e da forte aeração às quais é
exposto. Isto provoca a degradação do fluido.

k) &RPSDWLELOLGDGHFRPPHLRDPELHQWH A compatibilidade com o meio ambiente deve ser vista


sob vários ângulos:
- a saúde humana;
- os componentes da máquina (tintas, elastômeros, revestimentos de guias etc);
- o metal que está sendo usinado.
Uma máquina operatriz é composta por uma grande variedade de materiais, que incluem, além do
ferro e o aço, cobre e suas ligas, plásticos, borrachas, tintas e outros. O fluido deve ser compatível
com todos bem como os materiais das maquinas também.



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l) 3URSULHGDGHVGHODYDJHPAs propriedades de lavagem são necessárias em vista das considerá-


veis quantidades de cavaco e poeira produzidos durante o corte. Esses detritos têm que ser rapida-
mente removidos da área de corte para evitar quebra da ferramenta e danos à peça.
No caso de furação profunda, rosqueamento de furos cegos e operações semelhantes, a remoção dos
cavacos é particularmente importante.As propriedades dos fluidos de corte que influem sobre a ação
de lavagem são a viscosidade, a tensão superficial e a facilidade de decantação dos cavacos.
Por outro lado, a decantação não deve ser rápida demais, para não permitir que os cavacos che-
guem aos tanques ou sistemas de separação. Freqüentemente o transporte dos cavacos precisa rece-
ber ajuda através de jatos de fluidos de corte em lugares adequados.
Outro aspecto relevante é que cavacos finos não removidos influem sobre o grau de acabamento das
superfícies, principalmente em operações de retificar, e podem causar lesões na pele do operador da
máquina ao manipular peças, limpar as mãos.

m) )OXLGRVGHFRUWHHJXLDVGHPiTXLQDRSHUDWUL]HVModernas máquinas operatrizes usam exten-


samente matérias plásticas em guias. As vantagens são maior precisão de posicionamento e microa-
vanços precisos. Os materiais usados incluem matérias-primas termoplásticas à base de politetraflu-
oretileno, polietilenotereftalato, polietileno de baixa densidade, resina poliacetálica, poliamidas e
em casos especiais, polimidas e outros. O uso de qualquer um desse materiais tem o objetivo princi-
pal de reduzir o coeficiente de atrito das guias. Contudo, sob determinadas circunstâncias, este obje-
tivo não foi alcançado ou até tornou-se negativo, em forma de movimentos difíceis, bloqueados etc.
Tais reclamações estavam associadas na maioria dos casos, ao uso de máquinas usando fluidos de
corte aquosos (emulsões ou soluções). Estudos mais profundos mostraram que o coeficiente de atri-
to poderia ser afetado negativamente em consequência de corrosão, formação de depósitos, colagem
ou redução da capacidade de carga da película lubrificante. Basicamente, são três as causas dos
problemas encontrados com revestimentos plásticos de guias em relação à água:
- Matérias plásticas absorvem água e incham;
- A folga das guias é pequena demais;
- As condições tribológicas alteram-se através de influências atribuíveis aos lubrificantes para guias
e barramentos e fluidos de corte.
Os fluidos sintéticos ou minerais contidos em lubrificantes e fluidos de corte, sejam estes integrais
ou solúveis, exercem muito pouca influência sobre os materiais plásticos; as alterações encontradas
nos laboratórios são pequenas demais para causarem problemas. Entretanto, a incompatibilidade
entre fluidos de corte solúveis e lubrificantes para guia, pode resultar em corrosão, depósitos, for-
mação de resíduos adesivos e redução da capacidade de carga da película lubrificante. A correta
formulação de lubrificantes para guias e barramentos é muito importante para manter baixos os coe-
ficientes de atrito e permitir que máquinas de controle numérico, por exemplo, sejam capazes de
executar corretamente seus movimentos. Na área deste tipo específico de lubrificante houve bastan-
te avanço e a seleção deste tipo de produto merece atenção específica.












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n) 3URSULHGDGHV EDFWHULFLGDV H IXQJLFLGDV Os fluidos devem ter características bactericidas e


fungicidas a fim de se evitar a decomposição dos mesmos, bem como odores desagradáveis, entu-
pimento de tubulações, etc. Abaixo temos uma tabela (Tabela 2) com alguns dados comparativos
entre fluidos de corte integrais e fluidos de corte solúveis
7DEHOD –Comparação entre as propriedades dos fluidos de corte integrais e solúveis.
„4…;†‡D…;ˆ ‰Š‹"Š‰YŠ1†%ŒG Žˆ Š†,Š1‰†"…h‘‰ ’“ Ž1ˆ Š†,ˆ ”‘G‰•…j‹" ’“ Ž1ˆ Š†,–—† ˜™‰
š ‰›œŒG†…;›‹,Š1‰‰›Ž –—ž"†,†Ž–—† ŽŸž"†* 
Calor específico Baixo Alto
Condutividade térmica Fraca Boa
Poder lubrificante Bom Fraco(1)
Propriedades anticorrosivas Boas Fracas(2)
Decantação dos cavacos Fraca Boa
Bombeabilidade Variável(3) Fácil
Perdas por arraste Altas Baixas
Aceitação pelo operador Menor Maior
(1)Fluidos de corte solúveis com aditivos de extrema pressão ocupam posição intermediária entre dois extremos.
(2)Fluidos de corte solúveis corretamente formulados e mantidos protegem adequadamente, porém problemas de corrosão com fluidos solú-
veis em geral são conhecidos.
(3)A bombeabilidade dos fluidos integrais está em função de sua viscosidade. Freqüentemente o projeto original da máquina operatriz prevê
o uso de emulsões apenas. Neste caso o sistema de circulação do fluido integral pode necessitar de modificações

 9$17$*(1612862'26)/8,'26'(&257(

a) 5HGXomRGRVFXVWRVFRPIHUUDPHQWDVPela redução do desgaste de ferramentas.


b) $XPHQWRQDYHORFLGDGHGHSURGXomR
c) 5HGXomRGRVFXVWRVGHPmRGHREUDRedução do tempo ocioso quando as ferramentas estão
em fase de reafiação.
d) 5HGXomRGRVFXVWRVFRPHQHUJLDHOpWULFDPela redução do coeficiente de atrito.
e) 0HOKRUDFDEDPHQWRGDVXSHUItFLHPela redução da fricção e pela prevenção de micro-soldas.
f) 3URWHomR FRQWUD FRUURVmR Película de óleo remanescente sobre a superfície da peça usinada
dando satisfatória proteção contra a corrosão.

 7,326'()/8,'26'(&257(

Grande parte da energia consumida em processos de usinagem são convertidos em calor. Este calor
pode danificar tanto a ferramenta quanto a peça usinada. Por isso é muito importante a escolha
adequada do fluido. Um superaquecimento da ferramenta causa uma diminuição de sua vida util e o
superaquecimento da peça trabalhada pode levar a perdas dimensionais. A escolha do óleo ou fluido
de corte adequado basicamente depende de:

ª O material a ser usinado;


ª O tipo de operação;
ª Velocidade de usinagem;
ª Jateamento adequado do fluido na zona de corte;
ª O tipo de ferramental utilizado

)/8,'26'(&257(62/Ò9(,6

• (PXOV}HV/HLWRVDV

As emulsões leitosas são usadas geralmente em operações de corte em que predomina a necessidade
de lubrificação. Compõe-se de pequena porcentagem de um concentrado de óleo emulsionavel, usu-
almente composto por emulsificadores e óleo mineral e outros ingredientes.

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O óleo mineral proporciona a emulsão certo grau de oleosidade conferindo maior lubricidade. As
emulsões também retiram as limalhas de ferro (resíduos de metal) do local de corte e evita danos à
ferramenta

• )OXLGRVVHPLVLQWpWLFRV

Os produtos semi-sintéticos apresentam um teor de óleo mineral menor que os óleos solúveis
(menos de 50% no fluido concentrado). São constituidos de óleos minerais, agua e emulgadores.

Possuem alto teor de emulgadores, e conseqüentemente formam glóbulos de óleo, menores, o que
resulta em emulsões translúcidas. Este tipo de fluido apresenta boas propriedades de umectação e de
lubrificação e baixo potencial de corrosão e de ataque bacteriano.

Os fluidos semi-sintéticos geralmente possuem suficiente poder lubrificante para aplicações


moderadas a pesadas. Com melhores propriedades de umectação que os óleos solúveis
convencionais, permitem mais altas velocidades e avanços. Possuem usualmente melhores
propriedades de decantação e limpeza (devido ao mais alto teor de detergentes) do que os óleos
solúveis convencionais. Devido ao baixo teor de óleo, apresentam menor formação de névoa.

• )OXtGRV6RO~YHLV6LQWpWLFRV

Consistem de soluções aquosas de emulgadores sofisticados e agentes umectantes. Dispersos em
água, formam soluções claras com partículas de tamanho muito pequeno, chegando perto das ver-
dadeiras soluções. São projetados para proporcionarem extrema estabilidade da solução.
Podem ser aplicados em uma gama muito ampla de operações de usinagem, além do que, por não
possuírem óleos minerais em sua formulação, apresentam uma longa vida de utilização. Propiciam
também uma melhor limpeza dos equipamentos.

Os fluidos sintéticos apresentam algumas desvantagens, descritas abaixo:

ª São mais caros que os óleos solúveis convencionais;


ª Sua elevada estabilidade evita a formação de uma camada superficial de óleo e acelera a evapo-
ração da água;
ª Sua forte ação detergente tende a desengraxar ou desolear as várias partes das máquinas, poden-
do causar grimpamento das peças móveis, ressecamento das borrachas de vedação, desengra-
xamento da epiderme dos operadores.

Ï/(26,17(*5$,6

Estes fluidos baseiam-se em óleos minerais, oleos vegetais ou esteres, usualmente com a adição de
outros produtos quimicos ou agentes para proporcionar melhores propriedades de usinagem.

Em operações de corte, onde o calor gerado pelo atrito é muito grande, quando comparada com o
calor de deformação; como por exemplo, brochamento, rosqueamento, furação profunda; dá-se pre-
ferência ao uso de óleos integrais em lugar das emulsões.

Por ser o calor específico dos óleos aproximadamente a metade da água, os óleos de corte integrais
possuem capacidade de refrigeração menor que os fluidos aquosos preparados com óleos solúveis.

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Por outro lado suas qualidades lubrificantes são bem maiores, no que resultará menor quantidade de
calor a ser dissipado e conseqüentemente haverá o resfriamento necessário.

Uma caracteristica bastante importante nos fluidos integrais é sua viscosidade. Óleos de baixa
viscosidade tem a capacidade de penetrar e molhar rapidamente o metal e são capazes de levar os
aditivos presentes ao ponto de corte, mais rapidamente que os óleos de maior viscosidade. Tambem
são mais eficientes como refrigerantes e em algumas aplicações aumentam a mordedura da
ferramenta de corte. Óleos de maior viscosidade tem melhores propriedades lubrificantes pois
compoem-se de moléculas maiores, que tem capacidade de manter a separação entre as superficies
metálicas. Os óleos de corte integrais são fornecidos em diferentes viscosidades para atenderem a
diversas operações.

Quanto mais baixa a viscosidade, maior é a capacidade de refrigeração, sendo por isso indicados
para operações de usinagem a altas velocidades onde o calor deve ser rapidamente dissipado. Os
óleos mais viscosos são preferidos para operações mais lentas, tais como, mandrilagem e escarea-
mento de superfícies nas quais o calor não é gerado tão rapidamente e nas quais é necessário que o
óleo tenha a propriedade de aderir à ferramenta de corte.

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ß
Î1ÏAÐÙ ÑÓÒÕÔÕÖ ÎÏÐÑÓÒ4Ù ÔÖ ÛAܝГÏÞÖ ÛÞÖ ÏÛ.ԐÖ
ÖÑ×“Ø ØÑGÚÔÖ ÖÛAܝÑGÝ ÖÑ×Ø ØÑGÚÔÖ ÑדØAÛ.á4âãÑRÖ
REMOÇÃO DE CALOR 4 3 2 1
LUBRIFICAÇÃO 1 2 3 4
MANUTENÇÃO 3 2 1 4
FACILIDADE DE FILTRAÇÃO 4 3 2 1
ASPECTOS AMBIENTAIS 4 3 2 1
CUSTO/BENEFÍCIO 4 3 2 1
AUMENTO VIDA UTIL FERRAMENTA 1 2 3 4
(1-pior; 4-melhor)
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ä%åæ“çjè, 7,32'($',7,92
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Evitam a resinificação e decomposição do produto
ä%ê%çhæ“çhí%èîì,ë „ ë
ä%åæ“çhïÓê%ëYìð,ä$ìæ“ë Para reduzir o atrito e o desgaste a também evitar marcas na superficie e grimpamento (Colagem das peças a
ferramenta) formando-se uma pelicula nas superficies em contato, evitando o contato direto metal-metal
ç—å%çRñ4ç—êè,ò%ëYì,ê%ëôó%è,ò%ò,èìä$è Previnem a corrosão das partes metálicas em contato com o lubrificante, alem de evitar a ferrugem das peças
metálicas durante as paralizações, armazenagens ou transporte das mesmas.
„ ä ìì"çhíä%ê,è$òYëYì
Passivar, impedir ou neutralizar o efeito catalitico dos metais na oxidação.
ä,ð$ë4åæ“ëYì,ê%ëõä%ê%ë4ò%ë4å,óÕç—ä
Aumentar a adesividade e elasticidade do lubrificante nas superficies metálicas.
æ“ë4å,ìèä,æ“ç—íèîì
Usados para emulsionar óleos minerais com agua, resultante em um fluido refrigerante e lubrificante
óYè$åæ“òè$ö“äêè$ò%ëYì,ê%ëôè,êèò
Usados para dar um odor distinto ou agradavel, ou mascarar odores desagradaveis.
ñ4ä,óYæ“ë4ò%çjóÕç—ê ä ì
Reduzem ou impedem o desenvolvimento de bactérias nos óleos soluveis
ä%åæ“çhïÓëYì „Þ÷Yø äåæ“ëYì
Impedem a formacao de espuma estavel.
êYëÕæ“ë4ò,ð$ë4å%æ“ëYì
Mantem as superficies metalicas livres de depositos de sujeira
ä%ê%çhæ“çhí%èîì,ê%ç;ì „ ë4ò$ìäåæ“ë%ì

Mantem os contaminantes insoluveis dispersos no fluido

 352%/(0$6'85$17(2862'26)/8,'26'(&257(62/89(,6

352%/(0$6 &$86$6 62/8d®(6
Concentração baixa Ajustar e manter a concentração no valor recomendado
ñ ‹ˆ ù‹%™ˆ Š1‹$˜‘Gˆ Š‹,ŒÓ‰*…;…j‹›5‰;”‘G‹ Contaminação
Identificar e eliminar os contaminantes que podem ser óleos hidráulicos, detergentes
usados na limpeza, etc.
Verificar a dureza da água, que se estiver alta, pode causar a instabilidade da emulsão.
Qualidade da água
Caso verifique-se isto deve diminuir a dureza da água, utilizando-se captadores de íons.


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Instabilidade da emulsão Ver item instabilidade da emulsão


Mudança de material processa-
Verificar se não houve mudança do material processado
do
Produto inadequado sendo
Verificar o tipo de operação e contactar o fornecedor
utilizado
Concentração baixa Ajustar e manter a concentração no valor recomendado
Identificar e eliminar os contaminantes que podem ser óleos hidráulicos, detergentes
Contaminação
usados na limpeza, etc.
ë ›Ž1 –—ž"† ò ‹"”Ÿ†–—‹ Pode promover o crescimento bacteriano, portanto deve-se fazer manutenções nas
Óleo hidráulico maquinas para evitar este tipo de contaminação. Deve-se remover o óleo contaminante e
adicionar biocidas, se possível
Circulação do fluido Deve-se manter o fluido circulando
Quantidade significativa de Deve-se adicionar biocidas e/ou fungicidas. Contactar fornecedor para quantidade
bactérias ou fungos necessária.
Emulsão muita concentrada ou Ajustar e manter a concentração
pouco concentrada
Identificar e eliminar os contaminantes que podem ser óleos hidráulicos, detergentes
Contaminação
usados na limpeza, etc.
ò ‰–Rú ŠŽ1†– Alta quantidade de óleo hidráu-
Tentar remover o excesso de óleo e checar as linhas hidráulicas
lico
Mistura incorreta Verificar com o fornecedor se a mistura foi feita adequadamente.
Algumas operações podem resultar maior quantidade de cavacos. Procurar lavar e
Tipo de operação
remover o excesso de cavacos destas áreas.
Operações que provocam muita
Verificar o sistema de ventilação e/ou ajustar os bicos refrigerantes.
nevoa
Concentração baixa Ajustar e manter a concentração no valor recomendado
Qualidade de água pobre e
Usar uma água melhor tratada
excesso de íons presentes
Procurar diminuir a temperatura e/ou umidade do ambiente, ou ainda, usar óleos prote-
Altas temperaturas/Umidade
tivos logo após o processamento.
Identificar e eliminar os contaminantes que podem ser óleos hidráulicos, detergentes
ó †"……;†–—ž†,‰›‹"”û1‹– Contaminação
usados na limpeza, etc.
Identificar e procurar ventilar o ambiente a fim de remover os fumos corrosivos, ou
Atmosfera corrosiva
ainda, usar óleo protetivo adequado.
Usar óleos protetivos para proteção e procurar manusear e armazenar em locais com
Manuseio e Armazenagem
umidade e atmosfera acida controlada, em embalagens adequadas.
Alta quantidade de óleo hidráu-
Tentar remover o excesso de óleo e checar as linhas hidráulicas
lico
Aditivos EP Verificar a existência de aditivo EP e sua compatibilidade com o tipo de material
Concentração alta Ajustar e manter a concentração no valor recomendado
Identificar e eliminar os contaminantes principalmente, detergentes usados na limpeza,
Contaminação
etc.
Água mole pode provocar espuma. Contatar fornecedor para adição de aditivos que
ë –—‡1Ž›5‹ Qualidade de água
elevem a dureza. Ver se a água e alcalina devido a tratamento.
Operações onde existe uma agitação excessiva, ou o fluido é jateado com muita força,
Tipos de operação podem gerar espuma. Para isso se faz necessário conhecimento prévio do tipo de opera-
ção, para indicação do fluido adequado. Ver se a bomba não e muito possante.
Alta quantidade de óleo hidráu-
Tentar remover o excesso de óleo e checar as linhas hidráulicas
lico
Concentração baixa Ajustar e manter a concentração no valor recomendado
ç 1” –G‘G‹ü1ˆ  ˆ Š1‹Š1‰YŠ‹ Contaminação
Identificar e eliminar os contaminantes que podem ser óleos hidráulicos, detergentes
usados na limpeza, etc.
›ˆ –G‘GŽ…;‹ Verificar a dureza da água, que se estiver acima de 200 ppm pode causar a instabilidade
Qualidade da água da emulsão. Caso verifique-se isto deve diminuir a dureza da água, utilizando-se capta-
dores de íons.
Concentração baixa Ajustar e manter a concentração no valor recomendado
Alta quantidade de óleo hidráu-
Tentar remover o excesso de óleo e checar as linhas hidráulicas
lico
è Š†"…Š‰–R‹"•"…;‹"Šý*™‰; Identificar e eliminar os contaminantes que podem ser óleos hidráulicos, detergentes
Contaminação
usados na limpeza, etc.
O pH baixo pode significar presença de bactérias e/ou fungos. Deve-se adicionar bioci-
Baixo pH das afim de se elimina-los e se a quantidade for muito grande, deve-se descartar a
emulsão. Sempre contactar o fornecedor antes.
Concentração alta Ajustar e manter a concentração no valor recomendado
Alto pH pode significar presença em excesso de aminas ou biocidas. Deve-se controlar
Alto pH
a adição dos mesmos futuramente.
ç ……;ˆ ‘‹Ÿž"†,Š‹$‡‰ ‰ Alta quantidade de óleo hidráu-
Tentar remover o excesso de óleo e checar as linhas hidráulicas
lico
O acumulo de óleo nas roupas pode provocar irritações. Deve-se portanto limpa-las
Roupas suja
periodicamente, ou troca-las quando muito sujas.
Se o operador tiver tendência a alergias deve contactar um medico, e se necessário até
Alergias
mesmo mudar de área.

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Verificar se e o fluido adequado para o processo. Muitas vezes a nevoa é confundida


Tipo de fluido com o vapor de água gerado em operações com fluidos solúveis, devido a geração de
calor.
’Ž1›‹"Ÿ;‹,†Ž å ‰h™†‹ Nível adequado do reservatório
Se estiver baixo, geralmente esta muito quente e isto propicia o esfumaçamento, pois o
volume e pequeno para dissipar o calor gerado.
Pressão da bomba e do jatea-
Ver se não esta muito alta
mento
Posição dos bicos Deve-se ter um fluxo abundante e bem dirigido para a área de corte

 7,326'(23(5$d¯(6

Iremos dar ênfase a alguns tipos de operações: Furação, Rosqueamento, Brochamento e Broquea-
mento quanto a utilização de fluidos de corte.

a) BROCHAMENTO:

A operação de brochamento, brocheamento ou brochagem consiste do arranque de material da peça


por uma sucessão progressiva e linear de gumes de corte. A ferramenta é denominada brocha. A
máquina que executa esta operação é denominada brochadeira ou brochadora. É uma operação vol-
tada para a produção de grandes lotes pois cada operação exige o projeto e a execução de uma fer-
ramenta própria, complexa e de alto custo. Pode-se ter brochamento interno, quando executa-se
superfícies fechadas, ou brochamento externo, quando executa-se superfícies abertas.
Durante a operação de brochamento, devem ser empregados fluidos para refrigeração do corte. As
funções especificas que desempenham são:

• Lubrificar as cavidades dos dentes da brocha, reduzindo o atrito entre o cavaco e a ferramenta e
diminuição do desgaste (Boa penetração e umectação);
• A viscosidade, no caso de óleos integrais, e muito importante, pois por ser um processo lento,
podemos ter uma viscosidade um pouco maior (~35 cSt) que não impedirá a boa penetração do
óleo.
• Absorver o calor gerado durante o corte pelo atrito da plataforma dos dentes da brocha sobre a
superfície da peça;
• Remover os cavacos que ficam impregnados nos dentes da brocha.

Como dito anteriormente, a importância desses fluidos no processo se relaciona com o aumento da
vida útil das ferramentas de corte. O quadro indica os líquidos ideais para diferentes tipos de maté-
rias processados através de brochamento:
7,326'(0$7(5,$,6 )/8,'26'(&257(,1',&$'26
Aços sem ligas ou com poucas ligas Óleo integral com base de enxofre ou misturas de óleos graxos
Aços inoxidáveis ou com alta percentagem de ligas Óleo mineral com base enxofre a clorados
Ferro fundidos Óleo solúvel e parafina
Ligas leves Óleo solúvel ou mineral

Atualmente já se utilizam óleos solúveis, ainda que em concentrações altas (em torno de 10 a 15%),
para operações de materiais de media ou alta usinabilidade. Matérias de baixa usinabilidade ainda
requerem óleos integrais.

b) ROSQUEAMENTO E FURAÇÃO


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Em relação ao tipo de fluido utilizado, ambas operações exigem praticamente as mesmas caracterís-
ticas.Estas são algumas das operações mais difíceis, onde a velocidade de corte é baixa e prevalece
a necessidade de lubrificação proporcionada por aditivos EP e de adequada viscosidade.

Para que a operação seja eficiente é necessário que o fluido de corte seja levado até o ponto entre a
ferramenta e a peça processada, e isto depende em parte da viscosidade do fluido.

Se tivermos um fluido com alta viscosidade haverá uma baixa penetração do mesmo entre a ferra-
menta e a peça, e isto resultará em um contato metal-metal que provocara aumento do atrito, gera-
ção excessiva de calor e possivelmente “ queima” e/ou “ detemperamento” da ferramenta, alem de
problemas na pesa processada.

Se a viscosidade for baixa o filme formado entre a peca e a ferramenta será muito fino, o que pro-
vocara um aumento do atrito, já que a espessura do filme necessária a separação da peça e ferra-
menta não é suficiente. Isto novamente nos leva aos problemas anteriores de desgaste de ferramen-
tas, riscos nas pecas processadas, queima, etc.

Outro fator importante é a utilização de fluidos com aditivos EP, pois estes reduzem o desgaste e
atrito provocado neste tipo de operação. Ela age sinergicamente com a viscosidade do óleo.
Por isso é de fundamental importância selecionar de maneira adequada o fluido escolhido de acordo
com o processo.
c) FRESAMENTO:

A fresadora, ou máquina de fresar, é a máquina cuja ferramenta possui movimento de rotação e que
permite movimentar a peça em um, dois, três ou mais eixos (lineares ou giratórios). Sendo assim
tem-se uma máquina elaborada para execução facilitada de peças SULVPiWLFDV, ao contrário do torno
que executa principalmente peças URWDFLRQDLV(perfil de revolução). São ferramentas rotativas pro-
vidas de múltiplos gumes de corte dispostos simetricamente ao redor de um eixo, removendo inter-
mitentemente material da peça. Esta característica oferece uma grande vantagem das fresas sobre
outras ferramentas: o menor desgaste. Quando os dentes não estão realizando o corte eles estão sen-
do refrigerados, e isto permite que mantenham sua dureza.

As operações de fresa podem utilizar fluidos integrais, solúveis e até ser feito a seco.
Tudo vai depender da operação e do tipo de material processado, mas dois fatores são comuns e
indispensáveis para o processo de fresa quando realizado com fluidos de corte: Lubrificação e Re-
frigeração.Um fluido de corte, seja integral ou solúvel, deve propiciar estas duas características.
Outra característica importante e a remoção dos cavacos formados.

Para matérias de usinabilidade intermediaria (Aços de baixo teor de carbono) necessita-se de um


certo grau de lubrificação, e usualmente empregam-se fluidos solúveis leitosos ou óleos integrais
contendo matérias graxas.Para materiais mais resistentes como aços inoxidáveis, ligas com níquel e
cobalto, deve-se utilizar fluidos com aditivos EP, devido a geração severa de calor.Óleos integrais
de viscosidades intermediarias são os indicados devido a propriedades adequadas de penetração e
lubrificação.

d) BROQUEAMENTO:


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Mandrilamento, também conhecido como broqueamento, é um processo mecânico de usinagem de


superfícies de revolução, com o auxilio de uma ou mais ferramentas de corte. É um processo de
alisamento por meio de mandril. É usada, por exemplo, para alargar e alinhar furos.

Nessa operação, a ferramenta de corte é fixada a uma barra de mandrilar em um certo ‚angulo, de-
terminado pela operação a ser realizada. Dependendo do trabalho, pode ser cilíndrico, cônico, radial
ou esférico. Pode-se conseguir superfícies cilíndricas ou cônicas, internas, em espaços normalmente
difíceis de serem atingidos, com eixos perfeitamente paralelos entre si.

e) OPERAÇÕES COM METAL DURO:

Produto da metalurgia dos pós, o metal duro é composto de materiais, como o carbureto de tungstê-
nio, carbureto de titânio e carbureto de titânio-nióbio, suportados num metal de liga, principalmente
o cobalto, que lhe confere tenacidade.

Sua dureza, resistência ao desgaste e tenacidade fazem do metal duro o mais importante material
para as ferramentas de corte, transformando-o no verdadeiro astro das operações de usinagem.
O carboneto metálico, também chamado de metal duro, é o mais conhecido produto da metalurgia
do pó. Tem importância fundamental no campo das ferramentas de corte, peças de desgaste e brocas
para perfuração de rochas. Nessas ferramentas, o metal duro é adaptado nas partes cortantes, na
forma de pastilha.

Essas pastilhas possuem elevada dureza (quase igualado ao diamante) e suportam temperaturas de
até 1.000°C sem sofrer perda de corte. O metal duro pode ser produzido a partir do pó de tungstênio
(W) puro, misturado ao pó de carbono (C) em proporções cuidadosamente controladas para garantir
a correta composição. Na sinterização, esta mistura é levada a uma temperatura de cerca de
1.700°C, que provoca a união do tungstênio e do carbono, dando origem as partículas duras do me-
tal duro, representadas pelos carbonetos de tungstênio (WC).

O carboneto de tungstênio dissolve-se facilmente em cobalto (Co), o qual é adicionado a mistura,


atuando como metal ligante. O resultado final combina as propriedades da partícula dura (resistên-
cia ao desgaste) com as propriedades do metal ligante (tenacidade).

Em relação a lubrificação as ferramentas de carbureto de tungstênio podem até ser utilizadas sem
utilização de fluidos de corte. Mesmo assim, o uso de um fluido de corte usualmente melhora o a-
cabamento e reduz o desgaste das ferramentas.

Umas das razoes para a não utilização de fluidos de corte reside no fato de que, havendo uma inter-
rupção do fornecimento de fluido a área de corte, a ferramenta sobreaquece e quando o fluido volta
a ser fornecido pode haver um efeito de tempera sobre a ferramenta podendo quebrá-la. Portanto
deve-se ter o cuidado de manter um fluxo constante de fluido durante o processo de corte.

A usinagem de ferramentas de metal duro não apresenta nenhum problema acentuado. O único de-
talhe é que quando utilizamos fluidos de corte no processo de fabricação de ferramentas de metal
duro, pode haver uma reação entre o cobalto da liga com aditivos do fluido, o que provoca um a-
vermelhamento da emulsão de óleo. Isto pode ser contornado com a utilização de aditivos corretos
para o tipo de operação desejada. Mais uma vez vemos a importância de se definir exatamente o
tipo de processo de usinagem e material a ser usinado na escolha de um fluido de corte.


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/(0$187(1d­2'((08/6®(6'(Ï/(26()/8,'26
,1'8675,$,6

 /,03(=$'266,67(0$6'((08/6¯(6

ª Drenar todo o sistema, tomando os devidos cuidados com o despejo da emulsão. Hoje, leis de
proteção ao meio ambiente regulam tal procedimento.

ª Adicionar água, 0,2 a 0,5% de detergente (Yushi Lub YO-30) e 0,2% de Bactericida (Yushi Lub
X-40) e deixar recircular de 30 minutos a 2 horas.
Obs: Esta solução deve ter volume mínimo por média de economia, este mínimo é o nível mais
baixo possível para bombeamento.

ª Retirar a solução de limpeza, adicionar água limpa e fazer recircular por 30 minutos, drenar em
seguida o sistema.
Obs: Não exceder o tempo de recirculação para evitar ocorrência de corrosão nas máquinas e nos
tanques.

ª Caso não seja possível a execução dos itens anteriores, adicionar 48 horas antes da troca da e-
mulsão 0,2% de Yushi Lub X-40, circular por 30 minutos no mínimo na emulsão utilizada e
drenar o sistema, para se obter uma boa assepsia, e após este procedimento efetuar o descarte.

 35(3$5$d®2(&21752/('((08/6¯(6

Uma emulsão deverá sempre ser preparada misturando lentamente o óleo na água com agitação
contínua. Esta é a maneira correta de fazer uma HPXOVmRyOHRHPiJXD. Se o procedimento for in-
vertido, isto é, a água for adicionada ao óleo, então uma HPXOVmRiJXDHPyOHR se formará e, talvez
seja ,03266Ë9(/ torná-la uma emulsão homogênea mesmo com uma agitação prolongada.

Em grandes instalações industriais, misturadores automáticos de proporções, utilizando um injetor


tipo venturi (Emulsiomix), são os mais usados. Através da utilização destes misturadores é possível
se obter um fluxo contínuo de emulsão nas proporções pré-fixadas de água e óleo.

A emulsão pode ser preparada no próprio sistema de circulação pela colocação, em primeiro lugar,
da quantidade correta de água e em seguida a quantidade apropriada de óleo emulsionável no siste-
ma, pouco antes da bomba de circulação

Após a adição do óleo emulsionável, recircular por 30 minutos e checar a concentração através do
refratômetro.

a) pH DA EMULSÄO

O valor do pH indica se um líquido é ácido, neutro ou alcalino. O pH da água utilizada devera estar,
preferencialmente, em torno de 7. O pH de uma emulsão recém preparada deverá estar entre 8,8 e
9,5 (alcalino).Com o uso, o pH deverá diminuir gradativamente até estabilizar na faixa 8,8 a 9,3 o
que irá ocorrer após alguns dias ou até mesmo horas. Contudo, não se deve permitir que o pH atinja


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faixa abaixo de 8,8, pois isso poderá causar rápida deterioração e/ou quebra da emulsão e conse-
qüentemente proliferação de bactérias.

Os motivos que causam o decréscimo (queda) do pH original da emulsão podem ser:

ª Agitação em contato com o ar contendo gás carbônico;


ª Óleo de lubrificação geral ou de sistema hidráulico arrastado para emulsão;
ª Resíduo sobre a superfície das peças originárias de operações anteriores;
ª Materiais estranhos eventualmente introduzidos;
ª Formação de Fungos e bactérias.


   

 þ ÿ       þ þþ þÿ þ þ

Favorável ao crescimento
bacteriano e de fungos Boa proteção
anti-corrosiva

Aceitável para a pele

E  CONCENTRAÇÃO DA EMULSÃO
pH Ideal para
a emulsão


É importante que a quantidade de óleo na emulsão seja mantido ao longo do tempo de uso. Parte da
emulsão é sempre perdida durante as operações de usinagem e ao mesmo tempo a concentração da
emulsão se altera. Na usinagem de metais, o componente de óleo na emulsão é normalmente con-
sumido durante a operação, porque o óleo tem maior afinidade com os metais e proporcionalmente,
mais óleo do que água, é retirado na limalha de ferro e objetos usinados.

Onde as temperaturas de usinagens são altas, haverá uma rápida evaporação de água e o volume de
óleo aumentará. É, portanto necessário um controle periódico para verificar a concentração de óleo.

O teor de óleo de uma emulsão pode ser medido rapidamente com um refratômetro que, de fato,
mede o índice de refração, que é relacionado com o teor de óleo da emulsão, e desta forma, as vari-
ações nas concentrações podem ser consideradas alterações no índice de refração. Para óleos solú-
veis que formam emulsões leitosas o fator de correção sempre será 1. Para óleos solúveis sintéticos
e semi-sintéticos os valores serão sempre maiores do que 1.


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$1$/,6(6

)$,;$'( &216(4hÇ1&,$6
$d­2&255(7,9$
&255(d­2 3529È9(,6

Checar a concentração, caso esteja baixa, adicio-


Favorece a degradação e mau cheiro, corrosão e
<8,0 nar óleo.Caso estiver dentro dos parâmetros adi-
pode causar instabilidade da emulsão.
cionar 0,1 a 0,2% do X-40 ou KA-5.
pH

Checar a concentração, caso esteja alto, adicionar


>10,0 Pode causar irritação cutânea no operador.
a água até obter concentração desejada.
Abaixo do Pode ocorrer corrosão no equipamento e peças,
Concentração

especificado mau acabamento, degradação, desgaste excessiva Adicionar o óleo solúvel.


(Ex. <2%) das ferramentas de corte.
Acima do Maior consumo devido ao arraste, maior proprie-
especificado dade de causar irritação dérmica, incrustação nos Adicionar água.
(Ex. >10%) equipamentos.

pH < 8,0 – Efetuar a troca ou adicionar 0,2% do


Bactéria

Pode causar corrosão mau cheiro, quebra da e-


>103 Yushi Lub X-40.
mulsão e redução do pH.
pH > – Adicionar 0,1% do Yushi Lub X-40
Corrosão

Verificar a concentração e pH. Adicionar óleo


Corrosão antes Pode causar corrosão nos equipamentos e peças
solúvel ou Lub KA-5 (elevador de pH) ou Lub
de 24 horas usinadas.
S-500 (Anticorrosivo)

Pode causar deficiência de refrigeração causando


Espuma trans- Checar a concentração, caso esteja alto adicionar
diminuição da vida útil das ferramentas e mau
Espuma

bordando dos a água e se a concentração estiver dentro dos


acabamento das peças usinadas, pode causar
tanques de emul- parâmetros pré-estabelecidos, adicionar 0,05 a
cavitação diminuindo a vida útil das bombas de
são. 0,1% de antiespumante (Yushi Lub AE ou MS).
circulação e desconforto no ambiente de trabalho.

F  ÁGUA

A qualidade da água é de extrema importância na utilização eficiente dos fluidos emulsionáveis,
influenciando a eficiência de filtragem, vida da emulsão, vida da ferramenta e o acabamento super-
ficial.

A dureza da água dificulta a formação de emulsão e tende a provocar separação das fases (quebra
da emulsão). A dureza elevada, acima de 100 ppm, provoca o empastamento da emulsão, devido à
reação da mesma com sais minerais de Cálcio e Magnésio, levando a formação de borra. Porem
uma certa dureza em torno de 40 é benéfica pois impede a formação excessiva de espuma.

A dureza baixa, abaixo de 10 ppm é prejudicial principalmente devido a formação de espuma em


excesso. Esta espuma provoca deficiência de refrigeração, diminuição da vida útil das ferramentas,
mau acabamento das peças usinadas, cavitação diminuindo a vida útil das bombas de circulação e
desconforto no ambiente de trabalho.

d) MICROORGANISMOS


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Estão intimamente ligadas ao uso de fluidos miscíveis em água e podem criar um grande número de
problemas. Usualmente necessitam de água para se desenvolver e geralmente, são introduzidas pela
própria água de mistura, peças, ar e pelos operadores. No caso de bactérias podem ser aeróbicas ou
anaeróbicas, ou seja, necessitam ou não de oxigênio do ar para se desenvolver, sendo as anaeróbicas
as mais difíceis de controlar.

As emulsões normais de óleos contem todos os materiais e fontes de energia, como, por exemplo,
carbono, hidrogênio, nitrogênio, sais inorgânicos e micronutrientes, necessários para o desenvolvi-
mento das células e a propagação dos microorganismos. Ao se multiplicarem, as bactérias produ-
zem tecidos que provocam corrosão e até quebra de emulsão, além de provocar odores desagradá-
veis pela degradação da mesma.

A contaminação por bactéria anaeróbicas resultam em redução de pH, irritação da pele, corrosão,
mau cheiro (ovo podre) e quebra da emulsão.

A contaminação por bactérias aeróbicas resulta em esgotamento de aditivos, redução de pH, irrita-
ção da pele, perda de qualidade do fluido refrigerante, corrosão, mau cheiro e quebra da emulsão.

A contaminação por fungos resulta em formação de camadas sobrenadantes e entupimentos de fil-


tros e tubulações. Bactérias e fungos podem penetrar na pele, principalmente nas mãos dos operado-
res, causando uma inflamação denominada dermatite. Normalmente, penetram pelos poros dilatados
ou arranhões.

Os óleos solúveis normalmente contêm, em sua formulação original, um biocida. Porém o uso cons-
tante de um tipo de biocida cria condições de resistência ao mesmo por parte dos microorganismos
contidos no sistema.
Devido ao fato da fácil proliferação dos fungos e bactérias, bem como a facilidade de criarem resis-
tência é que se torna necessária uma limpeza apurada dos sistemas que usam emulsões óleo / água.

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ª Água usada para emulsão;
ª Sujeira acumulada em cantos inatingíveis e em extremidades de canos do sistema;
ª Sujeira e resíduos das usinagens anteriores;
ª Operadores que não tem boa higiene, e que jogam lixo nas emulsões.

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ª Deve-se ter um sistema projetado para evitar áreas de estagnação, formando depósitos de sujei-
ra;
ª Sujeiras, partículas de metais e óleo hidráulico devem ser removidos;
ª Deve-se evitar jogar materiais descartáveis, resto de comida, cigarro, nos tanques;
ª Deve haver aeração da emulsão, não permitindo acumulo de óleo hidráulico na superfície;
ª Deve-se adicionar biocidas, desde que a contaminação não seja muito elevada;
ª Na troca de sistemas de emulsão, deve-se lavar muito bem o tanque.
ª Trocar a roupa de trabalho uma ou mais vezes por semana, se necessário;
ª Evitar que a roupa fique impregnada de fluido de corte.


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e) QUALIDADE DA ÁGUA

A qualidade da água é de extrema importância na utilização eficiente dos fluidos emulsionáveis,
influenciando a eficiência de filtragem, vida da emulsão, vida da ferramenta e o acabamento super-
ficial.

A água deve ser mais isenta possível de sais minerais. Estes podem provocar corrosão na máquina
ou nas peças usinadas, agravar a deposição de resíduos nas máquinas e podem aumentar o grau de
crescimento de fungos e bactérias.

A dureza da água provem dos sais de cálcio e magnésio nela contidos. Estes sais podem reagir com
os emulsificadores e outros componentes dos óleos e formar compostos que são insolúveis na água
e podem separar como escamas ou borra. Desde que alguns destes emulsificadores podem ser en-
volvidos nestas reações, a estabilidade da emulsão pode ser reduzida. Pode-se tratar a água, através
de precipitação de cálcio e magnésio com produtos químicos como fosfato trissódico ou carbonato
de sódio, mas atualmente esta se utilizando captadores de íons. Este tratamento ira torna-la branda,
mas retirar a dureza da água pode nos levar a outro problema, a espuma. Portanto daí vem à impor-
tância de se testar os óleos solúveis com a água da empresa.

f) CONTROLE DE CONTAMINAÇÃO POR ÓLEOS HIDRÁULICOS E LIMPEZA DE SU-


JEIRAS E FRAGMENTOS

A contaminação com óleos estranhos a emulsão (guias, barramentos, sistemas hidráulicos, caixas de
engrenagem, etc) causam problemas relacionados a degradação por bactérias e fungos, afetam a
medição correta da concentração da emulsão, provocam um maior desgaste das ferramentas já que
parte da concentração do óleo se deva contaminantes, provoca o entupimento de filtros e provocam
nevoa de óleo.

Estes óleos contaminantes fica sobrenadando na emulsão, impedindo a aeração ou sendo emulgado
em parte pela emulsão. Portanto e necessário remover o excesso deste óleo sobrenadante sempre
que se perceber esta contaminação em níveis elevados.
É necessário também manter uma boa limpeza do ambiente fabril, limpando o equipamento periodi-
camente, e removendo os cavacos, tanto nas maquinas quanto nas canaletas de fluido em sistemas
centralizados. Isto evita, entre outras coisas, a estagnação em determinamos pontos onde poderiam
se instalar focos de microorganismos. Na troca da emulsão, se estes pontos não fosses bem limpos,
contaminariam a emulsão nova.

g) ESTOCAGEM

Concentrados de óleo emulsionavel são misturas complexas, e suas estabilidades podem ser afeta-
das pelas alterações freqüentes e violentas de temperatura. É recomendado que estes óleos sejam
armazenados sob proteção em temperaturas moderadas, preferivelmente de 15 a 35ºC. O ideal e
25ºC.

Quando armazenados a baixas temperaturas devem ser aquecidos até temperatura ambiente (~25ºC)
antes de serem utilizados. Deve-se agitar os tambores, rolando-os, a fim de assegurar que os com-
ponentes estejam totalmente misturados e numa temperatura homogênea.


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Tambores armazenados de pé em locais descobertos devem ser virados para baixo, ou colocados
deitados, ou ainda cobertos, a fim de se evitar que a umidade das chuvas penetre nos tambores ou
containeres. De preferência não devem ser armazenados mais de seis meses.

h) EFEITO DE EMULSÖES E DE ÓLEO DE CORTE NA PELE

As irritações na pele são mais prováveis de ocorrer na exposição às emulsões de yOHRGHFRUWH do
que com os yOHRVPLQHUDLVSXURV, devido ao fato de que estas são usualmente alcalinas e um conta-
to prolongado pode remover a camada protetora gordurosa provocando a secagem da pele tornando-
a dolorida e vermelha com erupções, usualmente conhecida como GHUPDWLWH

A pele tem aproximadamente pH de 6,8 (levemente ácido) e uma camada natural de óleos e gordu-
ras que constitui uma camada protetora. Os óleos derivados de petróleo têm a propriedade de retirar
essa camada natural da pele, ressecando-a com a tendência a rachas, além de reduzir a acidez natu-
ral, estas aberturas na pele facilitam a infecção. Os fluídos de corte também se contaminam de mui-
tas limalhas metálicas minúsculas que podem aderir ou ferir a pele, expondo-a infecção.

O uso de toalhas sujas e estopas saturadas de limalhas para limpar ou secar as mãos aumentam a
probabilidade de ocorrência de dermatite.

Os óleos lubrificantes ou fluídos de cortequando novos, são isentos de bactérias. Estas são encon-
tradas no ar, solo, na água e provavelmente na pele.

Nas precauções contra dermatite, deve-se zelar pelo asseio dos operadores, pois haverá menos pro-
babilidade de infecção, se o mesmo se mantém limpo.

L  AÇÕES PREVENTIVAS

ª O contato entre a emulsão e a pele deve ser restrito ao mínimo;
ª Não lavar as mãos e os antebraços em emulsões;
ª Rachaduras, cortes e condições fora do comum, devem ter assistência médica imediata;
ª Uso de cremes protetores adequados repelente ao óleo antes de iniciar o trabalho deve ser cons-
tante;
ª Não usar solventes de petróleo para limpar as mãos, suja de óleo ou graxa;
ª Trocar a roupa de trabalho uma ou mais vezes por semana, se necessário;
ª Evitar que a roupa fique impregnada de fluido de corte.



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