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a) BROCHAMENTO: ............................................................................................................................................... 11
b) ROSQUEAMENTO E FURAÇÃO ...................................................................................................................... 11
c) FRESAMENTO: ................................................................................................................................................... 12
d) BROQUEAMENTO: ............................................................................................................................................ 12
e) OPERAÇÕES COM METAL DURO: ................................................................................................................. 13
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a) pH DA EMULSÄO .............................................................................................................................................. 14
b) CONCENTRAÇÃO DA EMULSÃO ................................................................................................................... 15
c) ÁGUA ................................................................................................................................................................... 16
d) MICROORGANISMOS ....................................................................................................................................... 16
e) QUALIDADE DA ÁGUA .................................................................................................................................... 18
f) CONTROLE DE CONTAMINAÇÃO POR ÓLEOS HIDRÁULICOS E LIMPEZA DE SUJEIRAS E
FRAGMENTOS................................................................................................................................................................ 18
g) ESTOCAGEM ...................................................................................................................................................... 18
h) EFEITO DE EMULSÖES E DE ÓLEO DE CORTE NA PELE .......................................................................... 19
i) AÇÕES PREVENTIVAS ..................................................................................................................................... 19
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Toda e qualquer substância fluida, destinada a ser empregada em operações de usinagem, recebe a denomi-
nação de IOXLGRGHFRUWH Como operação de usinagem entendem-se aquelas que dão forma, dimensões ou
acabamento a peça.
A água pode ser considerada como o primeiro fluido de corte usado, dado o seu elevado calor específico e
calor latente de vaporização, os quais lhe conferem uma grande capacidade de resfriar, tendo ainda a consi-
derar o seu baixo custo. Mas a água não “molha” eficientemente o metal, pois apresenta um pequeno poder
umectante, não podendo por isso, exercer plenamente as suas funções refrigerantes sob as condições de tra-
balho. A maior desvantagem da água é o fato dela causar a corrosão dos materiais ferrosos. Além disso, a
água pura oferece uma lubrificação diminuta e só pode ser empregada em um pequeno intervalo de tempera-
tura.
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ª Resfriar; ª Remover as aparas por ação de lavagem;
ª Lubrificar (ação de antifricção e anti-solda); ª Proteger contra corrosão (peças e equipamentos);
ª Melhorar a superfície de acabamento; ª Lubrificar guias e barramentos.
ª Reduzir o desgaste das ferramentas;
5HIULJHUDomR
A função primária do fluido de corte é a de remover o calor gerado durante a operação de corte, para
prolongar a vida útil das ferramentas e garantir a precisão dimensional das peças através da redução de
distorções térmicas. As temperaturas envolvidas na área de corte variam consideravelmente. A distribuição
típica do calor na ferramenta é ilustrada na Figura 1.
)LJXUD – Distribuição das temperaturas numa ferramenta.
STUV W;SYXZDVRW*[ \S ]^
FFH I
A distribuição do calor entre ferramenta, peça e cavaco é mostrada na Figura 2. Os cavacos recebem a maior
parte do calor gerado na operação de corte.
)LJXUD – Distribuição do calor entre peça, ferramenta e cavaco.
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FERRAMENTA 15%
Aproximadamente 75% do calor gerado se deve a deformação do metal da peça e outros 25% são
gerados pelo atrito entre a ferramenta e o cavaco. Se este calor não for removido de maneira
eficiente, ocorrerão distorções térmicas nas peças usinadas e rápida destêmpera das ferramentas de
corte, resultando em rápido e prematuro desgate e consequentemente em frequentes trocas das
mesmas.
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DUREZA
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60
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200 450 650
TEMPERATURA
Há uma estreita relação entre a vida útil da ferramenta e sua temperatura durante a operação de
corte. Mesmo reduções relativamente pequenas na temperatura de operação das ferramentas de
corte resultam em aumentos consideráveis da vida útil das mesma.
/XEULILFDomR
Por melhor que seja o acabamento superficial da ferramenta sempre haverá, em escala
microscópica, asperezas em forma de pico e vales, como mostra a figura 4.As pequenas saliências
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existentes na ferramenta colidem com saliências existentes nos cavacos, à medida que estes
deslizam sobre a ferramenta, e, sob as condições de altas temperaturas e pressões, podem chegar a
soldar-se. O contínuo cisalhamento destas asperezas soldadas resulta em desgaste da ferramenta,
principalmente na ponta, onde ocorre a concentração do calor. Pequenas partículas do cavaco
soldam-se na ponta da ferramenta, formando aresta postiça. Enquanto uma aresta postiça pequena e
controlada pode ser benéfica para prolongar a vida útil das ferramentas entre as afiações, arestas
postiças exessivas e descontroladas resultam em mau acabamento de superfície.
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Nem todas as funções citadas são exigidas do fluido em toda operação. Além disso, a capacidade
dos diferentes óleos para preencher essas exigências varia bastante. Como conseqüência, a seleção
do fluido de corte apropriado depende do tipo de serviço a ser executado.
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Grande parte da energia consumida em processos de usinagem são convertidos em calor. Este calor
pode danificar tanto a ferramenta quanto a peça usinada. Por isso é muito importante a escolha
adequada do fluido. Um superaquecimento da ferramenta causa uma diminuição de sua vida util e o
superaquecimento da peça trabalhada pode levar a perdas dimensionais. A escolha do óleo ou fluido
de corte adequado basicamente depende de:
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• (PXOV}HV/HLWRVDV
As emulsões leitosas são usadas geralmente em operações de corte em que predomina a necessidade
de lubrificação. Compõe-se de pequena porcentagem de um concentrado de óleo emulsionavel, usu-
almente composto por emulsificadores e óleo mineral e outros ingredientes.
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O óleo mineral proporciona a emulsão certo grau de oleosidade conferindo maior lubricidade. As
emulsões também retiram as limalhas de ferro (resíduos de metal) do local de corte e evita danos à
ferramenta
• )OXLGRVVHPLVLQWpWLFRV
Os produtos semi-sintéticos apresentam um teor de óleo mineral menor que os óleos solúveis
(menos de 50% no fluido concentrado). São constituidos de óleos minerais, agua e emulgadores.
Possuem alto teor de emulgadores, e conseqüentemente formam glóbulos de óleo, menores, o que
resulta em emulsões translúcidas. Este tipo de fluido apresenta boas propriedades de umectação e de
lubrificação e baixo potencial de corrosão e de ataque bacteriano.
• )OXtGRV6RO~YHLV6LQWpWLFRV
Consistem de soluções aquosas de emulgadores sofisticados e agentes umectantes. Dispersos em
água, formam soluções claras com partículas de tamanho muito pequeno, chegando perto das ver-
dadeiras soluções. São projetados para proporcionarem extrema estabilidade da solução.
Podem ser aplicados em uma gama muito ampla de operações de usinagem, além do que, por não
possuírem óleos minerais em sua formulação, apresentam uma longa vida de utilização. Propiciam
também uma melhor limpeza dos equipamentos.
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Estes fluidos baseiam-se em óleos minerais, oleos vegetais ou esteres, usualmente com a adição de
outros produtos quimicos ou agentes para proporcionar melhores propriedades de usinagem.
Em operações de corte, onde o calor gerado pelo atrito é muito grande, quando comparada com o
calor de deformação; como por exemplo, brochamento, rosqueamento, furação profunda; dá-se pre-
ferência ao uso de óleos integrais em lugar das emulsões.
Por ser o calor específico dos óleos aproximadamente a metade da água, os óleos de corte integrais
possuem capacidade de refrigeração menor que os fluidos aquosos preparados com óleos solúveis.
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Por outro lado suas qualidades lubrificantes são bem maiores, no que resultará menor quantidade de
calor a ser dissipado e conseqüentemente haverá o resfriamento necessário.
Uma caracteristica bastante importante nos fluidos integrais é sua viscosidade. Óleos de baixa
viscosidade tem a capacidade de penetrar e molhar rapidamente o metal e são capazes de levar os
aditivos presentes ao ponto de corte, mais rapidamente que os óleos de maior viscosidade. Tambem
são mais eficientes como refrigerantes e em algumas aplicações aumentam a mordedura da
ferramenta de corte. Óleos de maior viscosidade tem melhores propriedades lubrificantes pois
compoem-se de moléculas maiores, que tem capacidade de manter a separação entre as superficies
metálicas. Os óleos de corte integrais são fornecidos em diferentes viscosidades para atenderem a
diversas operações.
Quanto mais baixa a viscosidade, maior é a capacidade de refrigeração, sendo por isso indicados
para operações de usinagem a altas velocidades onde o calor deve ser rapidamente dissipado. Os
óleos mais viscosos são preferidos para operações mais lentas, tais como, mandrilagem e escarea-
mento de superfícies nas quais o calor não é gerado tão rapidamente e nas quais é necessário que o
óleo tenha a propriedade de aderir à ferramenta de corte.
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REMOÇÃO DE CALOR 4 3 2 1
LUBRIFICAÇÃO 1 2 3 4
MANUTENÇÃO 3 2 1 4
FACILIDADE DE FILTRAÇÃO 4 3 2 1
ASPECTOS AMBIENTAIS 4 3 2 1
CUSTO/BENEFÍCIO 4 3 2 1
AUMENTO VIDA UTIL FERRAMENTA 1 2 3 4
(1-pior; 4-melhor)
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ä%åæçjè, 7,32'($',7,92
é%çêYä%åæëYì 5$=®(6'2862
Evitam a resinificação e decomposição do produto
ä%ê%çhæçhí%èîì,ë ë
ä%åæçhïÓê%ëYìð,ä$ìæë Para reduzir o atrito e o desgaste a também evitar marcas na superficie e grimpamento (Colagem das peças a
ferramenta) formando-se uma pelicula nas superficies em contato, evitando o contato direto metal-metal
çå%çRñ4çêè,ò%ëYì,ê%ëôó%è,ò%ò,èìä$è Previnem a corrosão das partes metálicas em contato com o lubrificante, alem de evitar a ferrugem das peças
metálicas durante as paralizações, armazenagens ou transporte das mesmas.
ä
ìì"çhíä%ê,è$òYëYì
Passivar, impedir ou neutralizar o efeito catalitico dos metais na oxidação.
ä,ð$ë4åæëYì,ê%ëõä%ê%ë4ò%ë4å,óÕçä
Aumentar a adesividade e elasticidade do lubrificante nas superficies metálicas.
æë4å,ìèä,æçíèîì
Usados para emulsionar óleos minerais com agua, resultante em um fluido refrigerante e lubrificante
óYè$åæòè$öäêè$ò%ëYì,ê%ëôè,êèò
Usados para dar um odor distinto ou agradavel, ou mascarar odores desagradaveis.
ñ4ä,óYæë4ò%çjóÕçê ä
ì
Reduzem ou impedem o desenvolvimento de bactérias nos óleos soluveis
ä%åæçhïÓëYì Þ÷Yø äåæëYì
Impedem a formacao de espuma estavel.
êYëÕæë4ò,ð$ë4å%æëYì
Mantem as superficies metalicas livres de depositos de sujeira
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Mantem os contaminantes insoluveis dispersos no fluido
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352%/(0$6 &$86$6 62/8d®(6
Concentração baixa Ajustar e manter a concentração no valor recomendado
ñ ù% 1$G ,Ó*
;
j5;G Contaminação
Identificar e eliminar os contaminantes que podem ser óleos hidráulicos, detergentes
usados na limpeza, etc.
Verificar a dureza da água, que se estiver alta, pode causar a instabilidade da emulsão.
Qualidade da água
Caso verifique-se isto deve diminuir a dureza da água, utilizando-se captadores de íons.
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7,326'(23(5$d¯(6
Iremos dar ênfase a alguns tipos de operações: Furação, Rosqueamento, Brochamento e Broquea-
mento quanto a utilização de fluidos de corte.
a) BROCHAMENTO:
• Lubrificar as cavidades dos dentes da brocha, reduzindo o atrito entre o cavaco e a ferramenta e
diminuição do desgaste (Boa penetração e umectação);
• A viscosidade, no caso de óleos integrais, e muito importante, pois por ser um processo lento,
podemos ter uma viscosidade um pouco maior (~35 cSt) que não impedirá a boa penetração do
óleo.
• Absorver o calor gerado durante o corte pelo atrito da plataforma dos dentes da brocha sobre a
superfície da peça;
• Remover os cavacos que ficam impregnados nos dentes da brocha.
Como dito anteriormente, a importância desses fluidos no processo se relaciona com o aumento da
vida útil das ferramentas de corte. O quadro indica os líquidos ideais para diferentes tipos de maté-
rias processados através de brochamento:
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Aços sem ligas ou com poucas ligas Óleo integral com base de enxofre ou misturas de óleos graxos
Aços inoxidáveis ou com alta percentagem de ligas Óleo mineral com base enxofre a clorados
Ferro fundidos Óleo solúvel e parafina
Ligas leves Óleo solúvel ou mineral
Atualmente já se utilizam óleos solúveis, ainda que em concentrações altas (em torno de 10 a 15%),
para operações de materiais de media ou alta usinabilidade. Matérias de baixa usinabilidade ainda
requerem óleos integrais.
b) ROSQUEAMENTO E FURAÇÃO
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Em relação ao tipo de fluido utilizado, ambas operações exigem praticamente as mesmas caracterís-
ticas.Estas são algumas das operações mais difíceis, onde a velocidade de corte é baixa e prevalece
a necessidade de lubrificação proporcionada por aditivos EP e de adequada viscosidade.
Para que a operação seja eficiente é necessário que o fluido de corte seja levado até o ponto entre a
ferramenta e a peça processada, e isto depende em parte da viscosidade do fluido.
Se tivermos um fluido com alta viscosidade haverá uma baixa penetração do mesmo entre a ferra-
menta e a peça, e isto resultará em um contato metal-metal que provocara aumento do atrito, gera-
ção excessiva de calor e possivelmente “ queima” e/ou “ detemperamento” da ferramenta, alem de
problemas na pesa processada.
Se a viscosidade for baixa o filme formado entre a peca e a ferramenta será muito fino, o que pro-
vocara um aumento do atrito, já que a espessura do filme necessária a separação da peça e ferra-
menta não é suficiente. Isto novamente nos leva aos problemas anteriores de desgaste de ferramen-
tas, riscos nas pecas processadas, queima, etc.
Outro fator importante é a utilização de fluidos com aditivos EP, pois estes reduzem o desgaste e
atrito provocado neste tipo de operação. Ela age sinergicamente com a viscosidade do óleo.
Por isso é de fundamental importância selecionar de maneira adequada o fluido escolhido de acordo
com o processo.
c) FRESAMENTO:
A fresadora, ou máquina de fresar, é a máquina cuja ferramenta possui movimento de rotação e que
permite movimentar a peça em um, dois, três ou mais eixos (lineares ou giratórios). Sendo assim
tem-se uma máquina elaborada para execução facilitada de peças SULVPiWLFDV, ao contrário do torno
que executa principalmente peças URWDFLRQDLV(perfil de revolução). São ferramentas rotativas pro-
vidas de múltiplos gumes de corte dispostos simetricamente ao redor de um eixo, removendo inter-
mitentemente material da peça. Esta característica oferece uma grande vantagem das fresas sobre
outras ferramentas: o menor desgaste. Quando os dentes não estão realizando o corte eles estão sen-
do refrigerados, e isto permite que mantenham sua dureza.
As operações de fresa podem utilizar fluidos integrais, solúveis e até ser feito a seco.
Tudo vai depender da operação e do tipo de material processado, mas dois fatores são comuns e
indispensáveis para o processo de fresa quando realizado com fluidos de corte: Lubrificação e Re-
frigeração.Um fluido de corte, seja integral ou solúvel, deve propiciar estas duas características.
Outra característica importante e a remoção dos cavacos formados.
d) BROQUEAMENTO:
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Nessa operação, a ferramenta de corte é fixada a uma barra de mandrilar em um certo ‚angulo, de-
terminado pela operação a ser realizada. Dependendo do trabalho, pode ser cilíndrico, cônico, radial
ou esférico. Pode-se conseguir superfícies cilíndricas ou cônicas, internas, em espaços normalmente
difíceis de serem atingidos, com eixos perfeitamente paralelos entre si.
Produto da metalurgia dos pós, o metal duro é composto de materiais, como o carbureto de tungstê-
nio, carbureto de titânio e carbureto de titânio-nióbio, suportados num metal de liga, principalmente
o cobalto, que lhe confere tenacidade.
Sua dureza, resistência ao desgaste e tenacidade fazem do metal duro o mais importante material
para as ferramentas de corte, transformando-o no verdadeiro astro das operações de usinagem.
O carboneto metálico, também chamado de metal duro, é o mais conhecido produto da metalurgia
do pó. Tem importância fundamental no campo das ferramentas de corte, peças de desgaste e brocas
para perfuração de rochas. Nessas ferramentas, o metal duro é adaptado nas partes cortantes, na
forma de pastilha.
Essas pastilhas possuem elevada dureza (quase igualado ao diamante) e suportam temperaturas de
até 1.000°C sem sofrer perda de corte. O metal duro pode ser produzido a partir do pó de tungstênio
(W) puro, misturado ao pó de carbono (C) em proporções cuidadosamente controladas para garantir
a correta composição. Na sinterização, esta mistura é levada a uma temperatura de cerca de
1.700°C, que provoca a união do tungstênio e do carbono, dando origem as partículas duras do me-
tal duro, representadas pelos carbonetos de tungstênio (WC).
Em relação a lubrificação as ferramentas de carbureto de tungstênio podem até ser utilizadas sem
utilização de fluidos de corte. Mesmo assim, o uso de um fluido de corte usualmente melhora o a-
cabamento e reduz o desgaste das ferramentas.
Umas das razoes para a não utilização de fluidos de corte reside no fato de que, havendo uma inter-
rupção do fornecimento de fluido a área de corte, a ferramenta sobreaquece e quando o fluido volta
a ser fornecido pode haver um efeito de tempera sobre a ferramenta podendo quebrá-la. Portanto
deve-se ter o cuidado de manter um fluxo constante de fluido durante o processo de corte.
A usinagem de ferramentas de metal duro não apresenta nenhum problema acentuado. O único de-
talhe é que quando utilizamos fluidos de corte no processo de fabricação de ferramentas de metal
duro, pode haver uma reação entre o cobalto da liga com aditivos do fluido, o que provoca um a-
vermelhamento da emulsão de óleo. Isto pode ser contornado com a utilização de aditivos corretos
para o tipo de operação desejada. Mais uma vez vemos a importância de se definir exatamente o
tipo de processo de usinagem e material a ser usinado na escolha de um fluido de corte.
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ª Adicionar água, 0,2 a 0,5% de detergente (Yushi Lub YO-30) e 0,2% de Bactericida (Yushi Lub
X-40) e deixar recircular de 30 minutos a 2 horas.
Obs: Esta solução deve ter volume mínimo por média de economia, este mínimo é o nível mais
baixo possível para bombeamento.
ª Retirar a solução de limpeza, adicionar água limpa e fazer recircular por 30 minutos, drenar em
seguida o sistema.
Obs: Não exceder o tempo de recirculação para evitar ocorrência de corrosão nas máquinas e nos
tanques.
ª Caso não seja possível a execução dos itens anteriores, adicionar 48 horas antes da troca da e-
mulsão 0,2% de Yushi Lub X-40, circular por 30 minutos no mínimo na emulsão utilizada e
drenar o sistema, para se obter uma boa assepsia, e após este procedimento efetuar o descarte.
35(3$5$d®2(&21752/('((08/6¯(6
Uma emulsão deverá sempre ser preparada misturando lentamente o óleo na água com agitação
contínua. Esta é a maneira correta de fazer uma HPXOVmRyOHRHPiJXD. Se o procedimento for in-
vertido, isto é, a água for adicionada ao óleo, então uma HPXOVmRiJXDHPyOHR se formará e, talvez
seja ,03266Ë9(/ torná-la uma emulsão homogênea mesmo com uma agitação prolongada.
A emulsão pode ser preparada no próprio sistema de circulação pela colocação, em primeiro lugar,
da quantidade correta de água e em seguida a quantidade apropriada de óleo emulsionável no siste-
ma, pouco antes da bomba de circulação
Após a adição do óleo emulsionável, recircular por 30 minutos e checar a concentração através do
refratômetro.
a) pH DA EMULSÄO
O valor do pH indica se um líquido é ácido, neutro ou alcalino. O pH da água utilizada devera estar,
preferencialmente, em torno de 7. O pH de uma emulsão recém preparada deverá estar entre 8,8 e
9,5 (alcalino).Com o uso, o pH deverá diminuir gradativamente até estabilizar na faixa 8,8 a 9,3 o
que irá ocorrer após alguns dias ou até mesmo horas. Contudo, não se deve permitir que o pH atinja
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faixa abaixo de 8,8, pois isso poderá causar rápida deterioração e/ou quebra da emulsão e conse-
qüentemente proliferação de bactérias.
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Favorável ao crescimento
bacteriano e de fungos Boa proteção
anti-corrosiva
E CONCENTRAÇÃO DA EMULSÃO
pH Ideal para
a emulsão
É importante que a quantidade de óleo na emulsão seja mantido ao longo do tempo de uso. Parte da
emulsão é sempre perdida durante as operações de usinagem e ao mesmo tempo a concentração da
emulsão se altera. Na usinagem de metais, o componente de óleo na emulsão é normalmente con-
sumido durante a operação, porque o óleo tem maior afinidade com os metais e proporcionalmente,
mais óleo do que água, é retirado na limalha de ferro e objetos usinados.
Onde as temperaturas de usinagens são altas, haverá uma rápida evaporação de água e o volume de
óleo aumentará. É, portanto necessário um controle periódico para verificar a concentração de óleo.
O teor de óleo de uma emulsão pode ser medido rapidamente com um refratômetro que, de fato,
mede o índice de refração, que é relacionado com o teor de óleo da emulsão, e desta forma, as vari-
ações nas concentrações podem ser consideradas alterações no índice de refração. Para óleos solú-
veis que formam emulsões leitosas o fator de correção sempre será 1. Para óleos solúveis sintéticos
e semi-sintéticos os valores serão sempre maiores do que 1.
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A dureza da água dificulta a formação de emulsão e tende a provocar separação das fases (quebra
da emulsão). A dureza elevada, acima de 100 ppm, provoca o empastamento da emulsão, devido à
reação da mesma com sais minerais de Cálcio e Magnésio, levando a formação de borra. Porem
uma certa dureza em torno de 40 é benéfica pois impede a formação excessiva de espuma.
d) MICROORGANISMOS
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Estão intimamente ligadas ao uso de fluidos miscíveis em água e podem criar um grande número de
problemas. Usualmente necessitam de água para se desenvolver e geralmente, são introduzidas pela
própria água de mistura, peças, ar e pelos operadores. No caso de bactérias podem ser aeróbicas ou
anaeróbicas, ou seja, necessitam ou não de oxigênio do ar para se desenvolver, sendo as anaeróbicas
as mais difíceis de controlar.
As emulsões normais de óleos contem todos os materiais e fontes de energia, como, por exemplo,
carbono, hidrogênio, nitrogênio, sais inorgânicos e micronutrientes, necessários para o desenvolvi-
mento das células e a propagação dos microorganismos. Ao se multiplicarem, as bactérias produ-
zem tecidos que provocam corrosão e até quebra de emulsão, além de provocar odores desagradá-
veis pela degradação da mesma.
A contaminação por bactéria anaeróbicas resultam em redução de pH, irritação da pele, corrosão,
mau cheiro (ovo podre) e quebra da emulsão.
A contaminação por bactérias aeróbicas resulta em esgotamento de aditivos, redução de pH, irrita-
ção da pele, perda de qualidade do fluido refrigerante, corrosão, mau cheiro e quebra da emulsão.
Os óleos solúveis normalmente contêm, em sua formulação original, um biocida. Porém o uso cons-
tante de um tipo de biocida cria condições de resistência ao mesmo por parte dos microorganismos
contidos no sistema.
Devido ao fato da fácil proliferação dos fungos e bactérias, bem como a facilidade de criarem resis-
tência é que se torna necessária uma limpeza apurada dos sistemas que usam emulsões óleo / água.
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ª Água usada para emulsão;
ª Sujeira acumulada em cantos inatingíveis e em extremidades de canos do sistema;
ª Sujeira e resíduos das usinagens anteriores;
ª Operadores que não tem boa higiene, e que jogam lixo nas emulsões.
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ª Deve-se ter um sistema projetado para evitar áreas de estagnação, formando depósitos de sujei-
ra;
ª Sujeiras, partículas de metais e óleo hidráulico devem ser removidos;
ª Deve-se evitar jogar materiais descartáveis, resto de comida, cigarro, nos tanques;
ª Deve haver aeração da emulsão, não permitindo acumulo de óleo hidráulico na superfície;
ª Deve-se adicionar biocidas, desde que a contaminação não seja muito elevada;
ª Na troca de sistemas de emulsão, deve-se lavar muito bem o tanque.
ª Trocar a roupa de trabalho uma ou mais vezes por semana, se necessário;
ª Evitar que a roupa fique impregnada de fluido de corte.
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e) QUALIDADE DA ÁGUA
A qualidade da água é de extrema importância na utilização eficiente dos fluidos emulsionáveis,
influenciando a eficiência de filtragem, vida da emulsão, vida da ferramenta e o acabamento super-
ficial.
A água deve ser mais isenta possível de sais minerais. Estes podem provocar corrosão na máquina
ou nas peças usinadas, agravar a deposição de resíduos nas máquinas e podem aumentar o grau de
crescimento de fungos e bactérias.
A dureza da água provem dos sais de cálcio e magnésio nela contidos. Estes sais podem reagir com
os emulsificadores e outros componentes dos óleos e formar compostos que são insolúveis na água
e podem separar como escamas ou borra. Desde que alguns destes emulsificadores podem ser en-
volvidos nestas reações, a estabilidade da emulsão pode ser reduzida. Pode-se tratar a água, através
de precipitação de cálcio e magnésio com produtos químicos como fosfato trissódico ou carbonato
de sódio, mas atualmente esta se utilizando captadores de íons. Este tratamento ira torna-la branda,
mas retirar a dureza da água pode nos levar a outro problema, a espuma. Portanto daí vem à impor-
tância de se testar os óleos solúveis com a água da empresa.
Estes óleos contaminantes fica sobrenadando na emulsão, impedindo a aeração ou sendo emulgado
em parte pela emulsão. Portanto e necessário remover o excesso deste óleo sobrenadante sempre
que se perceber esta contaminação em níveis elevados.
É necessário também manter uma boa limpeza do ambiente fabril, limpando o equipamento periodi-
camente, e removendo os cavacos, tanto nas maquinas quanto nas canaletas de fluido em sistemas
centralizados. Isto evita, entre outras coisas, a estagnação em determinamos pontos onde poderiam
se instalar focos de microorganismos. Na troca da emulsão, se estes pontos não fosses bem limpos,
contaminariam a emulsão nova.
g) ESTOCAGEM
Concentrados de óleo emulsionavel são misturas complexas, e suas estabilidades podem ser afeta-
das pelas alterações freqüentes e violentas de temperatura. É recomendado que estes óleos sejam
armazenados sob proteção em temperaturas moderadas, preferivelmente de 15 a 35ºC. O ideal e
25ºC.
Quando armazenados a baixas temperaturas devem ser aquecidos até temperatura ambiente (~25ºC)
antes de serem utilizados. Deve-se agitar os tambores, rolando-os, a fim de assegurar que os com-
ponentes estejam totalmente misturados e numa temperatura homogênea.
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Tambores armazenados de pé em locais descobertos devem ser virados para baixo, ou colocados
deitados, ou ainda cobertos, a fim de se evitar que a umidade das chuvas penetre nos tambores ou
containeres. De preferência não devem ser armazenados mais de seis meses.
h) EFEITO DE EMULSÖES E DE ÓLEO DE CORTE NA PELE
As irritações na pele são mais prováveis de ocorrer na exposição às emulsões de yOHRGHFRUWH do
que com os yOHRVPLQHUDLVSXURV, devido ao fato de que estas são usualmente alcalinas e um conta-
to prolongado pode remover a camada protetora gordurosa provocando a secagem da pele tornando-
a dolorida e vermelha com erupções, usualmente conhecida como GHUPDWLWH
A pele tem aproximadamente pH de 6,8 (levemente ácido) e uma camada natural de óleos e gordu-
ras que constitui uma camada protetora. Os óleos derivados de petróleo têm a propriedade de retirar
essa camada natural da pele, ressecando-a com a tendência a rachas, além de reduzir a acidez natu-
ral, estas aberturas na pele facilitam a infecção. Os fluídos de corte também se contaminam de mui-
tas limalhas metálicas minúsculas que podem aderir ou ferir a pele, expondo-a infecção.
O uso de toalhas sujas e estopas saturadas de limalhas para limpar ou secar as mãos aumentam a
probabilidade de ocorrência de dermatite.
Os óleos lubrificantes ou fluídos de cortequando novos, são isentos de bactérias. Estas são encon-
tradas no ar, solo, na água e provavelmente na pele.
Nas precauções contra dermatite, deve-se zelar pelo asseio dos operadores, pois haverá menos pro-
babilidade de infecção, se o mesmo se mantém limpo.
L AÇÕES PREVENTIVAS
ª O contato entre a emulsão e a pele deve ser restrito ao mínimo;
ª Não lavar as mãos e os antebraços em emulsões;
ª Rachaduras, cortes e condições fora do comum, devem ter assistência médica imediata;
ª Uso de cremes protetores adequados repelente ao óleo antes de iniciar o trabalho deve ser cons-
tante;
ª Não usar solventes de petróleo para limpar as mãos, suja de óleo ou graxa;
ª Trocar a roupa de trabalho uma ou mais vezes por semana, se necessário;
ª Evitar que a roupa fique impregnada de fluido de corte.
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