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Ortoepia (ou ortoépia) e prosódia são partes da gramática que, relacionadas à fonética e à fonologia,
registram a pronúncia correta de determinadas palavras.
Assim, manda que se observe bem a pronúncia das consoantes, e não diga escrevê, mas escrever; nem
pissicologia, mas psicologia, com p brando.
Manda também que se observe bem a pronúncia das vogais, e não se troque seu timbre; assim,
devemos pronunciar sempre: socórrus, e não socôrrus; chofér e não chofêr, etc.
Manda finalmente que os ditongos sejam emitidos de modo claro e correto: eu rôubu, e não róbu; eu
me intêiru, e não intéru; Rorãima, e não Roáima etc.
A prosódia trata da correta acentuação tônica as palavras. Ao erro prosódico se dá o nome de silabada.
Exemplos:
Plurais metafônicos
Nossa língua possui inúmeras palavras que mudam o timbre da vogal tônica, ao serem pluralizadas,
fenômeno conhecido pelo nome de metafonia.
Exemplos
ôlho / ólhos
pôsto / póstos
aposto / apostos
caroço / caroços
choco / chocos
corcovo / corcovos
corno / cornos
coro / coros
despojo / despojos
destroço / destroços
esforço / esforços
fogo / fogos
forno / fornos
fosso / fossos
grosso / grossos
imposto / impostos
jogo / jogos
miolo / miolos
morto / mortos
novo / novos
olho / olhos
osso / ossos
ovo / ovos
poço / poços
porco / porcos
posto / postos
povo / povos
rebordo / rebordos
reforço / reforços
rogo / rogos
socorro / socorros
tijolo / tijolos
torto / tortos
troco / trocos
troço / troços
amistoso / amistosos
bondoso / bondosos
corajoso / corajosos
teimoso / teimosos
disposto / dispostos
preposto / prepostos
etc
É a parte da fonética que estuda a correta pronunciação dos fonemas. Também se pode dizer ortoépia.
Ao pronunciar qualquer palavra, devem-se observar, com muito cuidado, todas as letras e fonemas. Não
se deve omitir nem acrescentar fonemas a uma palavra.
Abóbada – e não
destilar – e não distilar pexote – e não pixote
abóboda
aleijar – digladiar – e não pirulito – e não
pronuncie o i degladiar pirolito
advogado – o d é dignitário – e não pousa – com o o
mudo dignatário fechado
Absoluto – o b é disenteria – e não pneu – e não pineu
mudo desinteria ou peneu
Absurdo – o b é eu estouro – com o o
prazeroso – sem i
mudo fechado
aterrissar – som estupro – e não prazerosamente –
de sssss estrupo sem i
arrabalde – e não estuprar – e não privilégio – e não
arrebalde estrupar previlégio
aborígine – e não empecilho – e não problema – e não
aborígene impecilho pobrema
babadouro – lugar engajamento – e não próprio – e não
para babar enganjamento própio
bebedouro – lugar eletricista – e não propriedade – e não
para beber eletrecista propiedade
prostração – e não
bandeja – sem i frustrar – e não fustrar
prostação
beneficente – sem hilaridade – e não prostrar – e não
i hilariedade prostar
beneficência – homogeneidade – e recorde – sílaba
sem i não homogeniedade tônica é cor
bueiro – e não inigualável – e não reivindicar – e não
boeiro inegualável reinvindicar
bicarbonato – e intitular – e não reincidência – e não
não bicabornato entitular reicindência
caderneta – e não irrequieto – e não retrógrado – e não
cardeneta irriquieto retrógado
cabeçalho – com jabuticaba – e não eu roubo – com o o
lh jaboticaba fechado
cabeleireiro – salsicha – e não
lagarto – e não largato
dois ii salchicha
caranguejo – sem lagartixa – e não superstição – e não
i largatixa supertição
cataclismo – e manteigueira – e não signatário – e não
não cataclisma mantegueira signitário
chimpanzé – e mendigo – e não surripiar – e não
não chipanzé mendingo surrupiar
cinqüenta – e não meritíssimo – e não terraplenagem – e
cincoenta meretíssimo não terraplanagem
cuspir – e não meteorologia – e não trouxe com som de
guspir metereologia sssss
cuspe – e não mortadela – e não
guspe mortandela
O mendigo surrupiou a bandeja de caranguejo com mortadela que estava sobre o bebedouro do
cabeleireiro.
O irrequieto menino cuspiu as jabuticabas na manteigueira prazerosamente. Tomara que lhe dê disenteria.
contigüidade eqüidistante
distinguir aqueduto
extinguir equitação
exangue extorquir
adquirir questão
obeso
canoro fornos
coldre forros
dolo suor
inodoro tocos
probo tropo
algoz alcova
bodas crosta
chope poça
desporto teor
filantropo torpe
Muda-se o timbre da vogal tônica – de fechado para aberto – na pluralização das seguintes
palavras: As palavras já serão colocadas no plural, portanto a sílaba tônica delas deve ser pronunciada
aberta -ó-.
Prosódia – O que é
A seguir apresentamos algumas palavras que podem oferecer dúvidas quanto à posição correta da
sílaba tônica:
Ortoépia – O que é
A ortoépia trata da pronúncia correta das palavras. Quando as palavras são pronunciadas incorretamente,
comete-se cacoépia.
É comum encontrarmos erros de ortoépia na linguagem popular, mais descuidada e com tendência natural
para a simplificação.
Cometer erro de prosódia é transformar uma palavra paroxítona em oxítona, ou uma proparoxítona em
paroxítona etc.
Ortoépia – Português
O termo “ Ortoepia” significa pronúncia correta dos sons isolados (vogais e consoantes).
Podemos, porém, falar em “ correção” para a pronúncia das palavras?
É verdade que tudo no idioma resulta de convenção, isto é, de acordo entre os falantes. Isso vale até
mesmo para outros setores da língua, como a sintaxe, onde há regras mais rígidas. Contudo, parece que,
no que se refere à área fonética, talvez seja mais apropriado falar em uso do que em correção.
Assim, o uso que a grande maioria dos falantes faz é o fator determinante da pronúncia aceitável das
palavras. Quem se põe a falar diferente, chama a atenção dos demais, quando não é corrigido.
Comecemos pela própria palavra “ Ortoepia” : a derivação do original grego impõe a pronúncia
paroxítona: “ Ortoepia” , com “ ê” .
Entretanto, a forma mais usual é proparoxítona: “ Ortoépia” , com “ é” . Se a maioria quer assim,
assim é.
A alteração da pronúncia dos fones geralmente se dá com relação ao timbre e ao acento tônico. Não
vamos aqui tratar das mudanças que afetam esse último, mas apenas das relacionadas com as vogais
(timbre e altura) e a substituição de algumas consoantes.
Os acentos estão colocados apenas para assinalar o timbre (aberto ou fechado) ou o fone em que
houve alteração:
Às vezes, as pessoas que aderem a certo tipo de pronúncia concentram-se em certa região e sua
quantidade é grande o suficiente para caracterizar regionalismo, ou seja, norma de uso por certo grupo
falante.
banâna/bânâna
ê/é (nome da letra “ e” )
fêcha/fécha (flexão do verbo “ fechar” )
fêliz/féliz
mamão/mâmão
pêgo/pégo (particípio de “ pegar” )
pôça/póça
registro/rezistro
sapê/sapé
têlêfone/téléfone
mas/mãs
Quando a pronúncia desviada não altera o significado da palavra, produz, no máximo, estranhamento.
Entretanto, às vezes, a emissão inadequada dos fones muda o significado. Isso tem estreita relação com o
fenômeno da paronímia e a palavra que tencionávamos emitir acaba sendo substituída indevidamente por
outra de pronúncia muito próxima.
Portanto, se quisermos estar com o “ passo certo” , isto é, afinados com a maioria dos membros do grupo
falante, devemos atentar para a pronúncia usual.
Prosódia – Português
Parte da Fonética que estuda a pronúncia das palavras e das frases. No português, ocupa-se da intensidade
(acento tônico) e da entoação. De acordo com o acento tônico, as palavras são classificadas em tônicas,
pronunciadas com mais força (por exemplo, a conjunção se, em “Só se você for”), e átonas, emitidas mais
fracamente (por exemplo, o pronome oblíquo se, em “diz-se”). As tônicas podem ser oxítonas,
paroxítonas e proparoxítonas, conforme o acento tônico recaia na última, penúltima ou antepenúltima
sílaba.
Observe que às vezes há misto de interrogação e exclamação em certas frases: “Você conseguiu?!”.
Pelas normas prosódicas, percebemos que frases e orações são intercaladas quando pronunciadas em tom
de voz mais baixo que o restante da oração ou período, como em “Júlio César, grande estadista romano,
conquistou a Gália”. A Prosódia também normatiza a pronúncia das palavras, com base no uso corrente.
O desvio dessas normas é vício de linguagem prosódico e denomina-se silabada (deslocamento indevido
do acento tônico), como na pronúncia “rúbrica” em vez de “rubrica” e “récem” no lugar de “recém”.
Fonte: www.graudez.com.br/br.geocities.com/www.paulohernandes.pro.br