Sie sind auf Seite 1von 9

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

MECÂNICA DOS FLUÍDOS I

ENSAIO REOLÓGICO DE UM FLUÍDO

Alunos: ARTHUR FLÁVIO YAEGASHI


FLÁVIO LOMBARDI ÁVILA
GISELE DA SILVA ARRUDA
LUCAS JOSÉ ALVES IZAIAS
RODRIGO DE CARVALHO FERNANDES
VINÍCIUS MENDES SALVAJOLI

Professora: FLAVIA DE PAULA VITORETTI

09 de Novembro de 2017
1. Introdução:

A reologia estuda a deformação e escoamento tanto dos corpos sólidos como dos
fluídos (gases ou líquidos), definindo então como um estudo da fluidez.
As diferentes características de ligação, tamanho e formas produzem comportamentos
distintos.
Por isso se faz necessário experimentos e estudo da reologia, pois será através destes
que será possível dimensionar as condições de trabalho do fluído em estudo como, por
exemplo, o dimensionamento de bombas ou tubulações, agitadores, trocadores de calor,
homogeneizadores.

2. Objetivo:
O objetivo deste trabalho foi realizar o ensaio reológico de um óleo semissintético para
obter resultados em termos de cisalhamento e viscosidade do mesmo.

3. Revisão Bibliográfica:
A reologia estuda as propriedades e o comportamento mecânico de corpos sólidos
(deformação) ou o escoamento de um fluído a partir da ação de uma tensão de cisalhamento.
Os fluídos podem ser classificados em termos de deformação como:

Reversíveis ou elásticos:
-A deformação é reversível;
- Obedece a lei de hooke;
- Sistemas onde não há escoamento.
Irreversíveis ou viscosos:
- A deformação é irreversível;
- Obedece a lei de Newton;
- Viscosidade constante.

Ou podem ser classificados em termos da relação que existe entre a taxa de


deformação e a tensão de cisalhamento.

Fluídos Newtonianos:
- Viscosidade constante;
- Seguem a Lei de Newton;
- Abrange todos os gases e líquidos não poliméricos e homogêneos.
Fluídos não-Newtonianos:
- A taxa de deformação e a tensão de cisalhamento não é constante.

O comportamento de escoamento considerando esses dois tipos de fluídos (newtonianos e


não-newtonianos):

Fluídos Newtonianos:
Nos fluídos newtonianos podemos citar como características a independência da taxa
de cisalhamento a viscosidade é igual, numa dada temperatura.
Podemos citar como exemplos de fluídos newtonianos: Água, solvente, soluções muito
diluídas, óleos minerais e fluídos de silicone.
Lei de Newton da viscosidade expressa que a tensão de cisalhamento e o gradiente
local da velocidade é definida através de uma relação linear, onde a constante de
proporcionalidade é a viscosidade do fluídos:

Onde:
- 𝜏𝑦𝑥 : tensão de cisalhamento na direção x, g/cm.s²

𝑑𝑢𝑥
- 𝑑𝑦
··: gradiente de velocidade ou taxa de cisalhamento, s-¹

- μ e a viscosidade, cP = 10-² g/cm.s = 0,001kg/m.s = 10-³ N.s


Fluídos não-Newtonianos:
Para os fluídos não-newtonianos existe ainda a classificação em mais dois subtipos
sendo eles:

- Independente do tempo:
Fluídos pseudoplásticos: a viscosidade diminui conforme aumenta a taxa de
cisalhamento (cisalhamento fino). Como exemplo podem ser citados os: maioria dos alimentos,
tintas e emulsões.
Fluídos dilatantes: a um aumento da viscosidade conforme há aumento da taxa de
cisalhamento. Considerado um comportamento mais raro que a pseuplasticidade. É observado
em fluídos que contem altos níveis de defloculantes como argilas, lama, amido de milho em
água, ingrediente de balas.
Plásticos: Comporta-se como um sólido em condições estáticas (ou em repouso), e flui
a partir da aplicação de uma força (tensão de deformação). Após o inicio da deformação esse
fluído pode ser pseudoplástico ou dilatante.

- Dependente do tempo:
Quando os fluídos apresentam mudança de viscosidade em função do tempo, sob
condições constantes de taxa de cisalhamento.
Tixotropia: Fluídos em que a viscosidade diminui com o tempo para uma taxa
constante de cisalhamento e aumenta quando a taxa diminui por recuperação estrutural do
material (reversível).
Reopexia: São sistemas cuja viscosidade aumenta com o tempo a uma taxa de
cisalhamento constante.
Taxa de Cisalhamento x Viscosidade:

Figura 1 – Força de cisalhamento aplicada sobre um fluído.

A taxa de cisalhamento: pode ser definida como o deslocamento relativo das partículas ou
moléculas de um fluído, ou como o grau de deformação ou gradiente de velocidade.

Onde:
- ∂v: variação da velocidade entre as moléculas/partículas ou camadas do fluído;
- ∂y: distancia entre as camadas/moléculas/partículas;
- ∂γ/∂t: variação da deformação em função do tempo.

A viscosidade em fluídos viscosos ideais: a tensão de cisalhamento é proporcional a


taxa de cisalhamento, onde a constante de proporcionalidade é por definição a viscosidade do
fluído.
4. Materiais utilizados
- Um reômetro rotacional (figura 2).

- Um controlador de temperatura (figura 3).

- óleo shell HX6 flex 15w40 semissintético (figura 4)

Figura 2 – Reômetro rotacional figura 3 – controlador de temperatura

Figura 4 - óleo semissintético


5. Método do experimento
Para o inicio do ensaio, foi derramado um pouco do óleo sintético no centro da placa,
ajustado a uma temperatura de 20º C no controlador de temperatura e colocado a uma distancia de
0.150mm entre as placas do reômetro rotacional. Com isso, conseguimos os dados para gerar o
gráfico da figura 5:

Figura 5 - gráfico da tensão de cisalhamento x taxa de cisalhamento

Descrevendo a relação (1),


𝑑𝑢𝑥
𝜏𝑦𝑥 = 𝜇 .
𝑑𝑦
Onde,

𝜏𝑦𝑥 é a tensão de cisalhamento na direção x.


𝑑𝑢𝑥
é o gradiente de velocidade ou taxa de cisalhamento.
𝑑𝑦

μ é a viscosidade dinâmica (ou absoluta).

Viabilizando encontrar a viscosidade dinâmica do óleo.

Como falamos de um óleo de motor, para futura comparação foi utilizado a formula de
viscosidade cinemática (2):
𝜇
𝜈=
𝜌

Onde,

𝜈 é a viscosidade cinemática

μ é a viscosidade dinâmica (ou absoluta) como anteriormente.

𝜌 é a densidade do fluido analisado

6. Discussões e resultados
Utilizando a relação (1) acima, foi achada uma media de viscosidade dinâmica de 0,1526 Pa.s
(pascal.segundo).

Com isso, utilizando a ficha técnica do produto presente na pagina da shell, foi descoberto a
𝑘𝑔
sua densidade que era igual a 860,3 (como demonstrado na figura 5).
𝑚3

Figura 5 – informações técnicas do óleo utilizado no site da shell


Utilizando a relação (2), foi encontrado um valor de viscosidade cinemática de 177 cSt
quando está a 20 ºC. Considerando que a viscosidade cinética a 40ºC é 98,06 cSt e que um fluido
mais quente tende a ser menos viscoso do que um frio, o resultado teve coesão com os dados da
shell.

7. Conclusão
Com isso, concluímos que o tanto o método experimental, quanto a analise obtiveram
sucesso. E que por mais que óleo sirva para a lubrificação do motor, alguns óleos como o analisado,
tendem a criar uma resistência contra o movimento do motor gerando perdas.

Sendo assim, para carros esportivos de alta performance o melhor óleo a ser utilizado é o
menos viscoso.

8. Referencias
[1] BENNET, C. O., MYERS, J. E. Fenômenos de Transporte, Quantidade de Calor e Massa,
McGraw-Hill do Brasil LTDA, 1978.

[2] Braseq.

[3] http://www.thermoevolution.com.br.
[4] Apostila da BRT – Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas.
[5] http://www.scielo.br/pdf/rbcf/v41n1/v41n1a07.pdf

[6] http://www.engquimicasantossp.com.br/2015/04/viscosidade-dinamica-e-cinematica.html

[7] http://www.shell.com.br/motoristas/oleos-e-
lubrificantes/lubematch.html#iframe=L2JyL3B0X0JSL2VxdWlwbWVudC92YW5zL2ZpYXRfYnJhc2lsL2R
1Y2F0b18yXzNfbXVsdGlqZXRfZGllc2VsX2NhcmdvX211bHRpX2NvbWJpbmF0b19taW5pYnVzX21heGlj
YXJnb19hbWJ1bGFuemFfQXNJdnEwelM4Uw==

[8] http://www.engenhariadomovimento.com.br/2014/11/conheca-diferenca-entre-
viscosidade.html

[9]https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/371659/mod_resource/content/1/REOLOGIA%20DE%20
FLUIDOS%20-%20apostila.pdf

[10] http://www.quimica.ufpr.br/tonegutti/CQ170/Aula_Reologia.pdf

Das könnte Ihnen auch gefallen