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1. Conceito
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a) submissão ao Direito Público
b) Administração em um dos polos
c) mutabilidade (exige fato superveniente)
d) presença de cláusulas exorbitantes (verticalidade)
e) formalismo (requisitos internos e externos)
f) comutatividade (equivalência entre as obrigações)
g) confiança recíproca (contrato “intuitu personae”)
h) bilateralidade (obrigação para as duas partes)
2. Contratos da Administração
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Trata-se de conceito mais amplo envolvendo qualquer contrato no
qual a Administração seja parte
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Ao lado dos contratos da Administração existem os convênios e
parcerias (art. 116 da Lei 8666/93), caracterizados pelos
interesses convergentes
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De acordo com o Art. 22, XXVII, da CF, cabe à União legislar
privativamente sobre normas gerais em licitações e contratos
4. Prévia Licitação
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Em regra, a celebração do contrato exige prévia licitação, mas
nem sempre (vedação, dispensa, inexigibilidade e licitação
dispensada...... tem contrato válido mas não tem licitação).
5. Normas aplicáveis
Plano constitucional:
Plano legislativo:
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* Lei 8666/93: o art. 54 sujeita os contratos administrativos à
aplicação subsidiária do DIREITO PRIVADO
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O regime jurídico é bastante diferente, especialmente nos
seguintes tópicos:
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a) interpretação em favor da coletividade (interesse público);
b) vinculação da administração ao interesse público (“qualquer
cláusula que contrarie o interesse público deve ser considerada
não-escrita”);
c) presunção de legitimidade das cláusulas;
d) alterabilidade das cláusulas;
e) excepcionalidade dos contratos de atribuição (no DA
predominam contratos de colaboração, firmados no interesse da
Administração, e os contratos de atribuição são exceções,
predomina o interesse particular);
f) interpretação restritiva das vantagens conferidas ao particular
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Administração = contratante
Particular = contratado
8. Microempresas e EPPs
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Os arts. 170, IX, e 179 da CF definem o princípio do tratamento
diferenciado a tais empresas, quando constituídas sob as leis
brasileiras ou com sede e administração no país
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9. Cláusulas Exorbitantes (cláusulas de privilégio)
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IMPORTANTE: como derivam da SUPREMACIA DO INTERESSE
PÚBLICO SOBRE O PRIVADO, e estão expressamente previstas
na legislação, valem AINDA QUE NÃO INSCRITAS no contrato.
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b) alteração unilateral (art. 58, I): nos casos de MODIFICAÇÃO DO
PROJETO ou ACRÉSCIMO OU SUPRESSÃO QUANTITATIVA DO
OBJETO.
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1) inadimplemento por parte do contratado (sem
indenização)
2) desaparecimento do objeto, insolvência, falência (sem
indenização)
3) por razões de interesse público, art. 78, XII (garantida
indenização) ... FATO SUPERVENIENTE
4) caso fortuito ou força maior, art. 78, XVII (garantida
indenização.... art. 79, §2º)
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e) aplicação de penalidades – sanções administrativas (art. 87)
1) advertência;
2) multa;
3) suspensão do direito de participar de licitação e
impedimento de contratar por até 2 anos
4) declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
Administração
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Para CABM, penas de suspensão e inidoneidade só seriam
aplicadas nas condutas tipificadas como crimes.
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g) outras prerrogativas: para garantir a continuidade da
prestação, a Administração pode determinar ainda: a) assunção
do objeto; b) ocupação e utilização do local, materiais e
equipamentos; c) execução da garantia; d) retenção dos créditos
decorrentes do contrato (interrupção de pagamento).
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de modo que sobrevindo fato novo imprevisível que aumente o
custo, o contrato tem direito ao aumento de remuneração
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a) REAJUSTE para atualização do valor frente perdas
inflacionárias ou aumento nos insumos (normalmente tais
circunstâncias têm previsão contratual) ... no reajuste não ocorre
um aumento real na remuneração
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1) Alteração unilateral do contrato: quando a administração
proceda modificações quantitativas (art. 65, § 1º) ou qualitativos
(art. 65, § 4º) no objeto;
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Para CABM: fato da Adm. é o comportamento irregular do
contratante que viola direitos do contratado, MAS NÃO
NECESSARIAMENTE DIFICULTA OU IMPEDE A EXECUÇÃO (o
contratado pode continuar prestando sua parte).
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a) imprevisível quanto à ocorrência e consequências;
b) estranho à vontade das partes;
c) inevitável;
d) causa desequilíbrio grande ao contrato.
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11. Formalização
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12. Prazos
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c) aluguel de equipamentos e programas de informática (até
48 meses)
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13. Extinção
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contratado, não tem indenização e haverá SANÇÃO; não
havendo culpa (ex.: rescisão por interesse público) cabe
INDENIZAÇÃO.
B) RESCISÃO AMIGÁVEL: é feita por acordo entre as partes
C) RESCISÃO JUDICIAL: feita por inadimplemento do
CONTRATANTE ou do CONTRATADO (nesse caso, a Adm.
pode também rescindir unilateralmente)
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14. Contratos Administrativos em Espécie
- modelo de negócio
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- características:
a) responsabilidade é integral, direta e objetiva do
concessionário;
b) prévia concorrência;
c) lei específica;
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- caducidade: extinção por inadimplemento do concessionário
(notificar o concessionário + processo administrativo + ampla
defesa e contraditário + DECRETO DE CADUCIDADE)
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2) Obra pública
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2) equipamento administrativo: aparelhos para o serviço
administrativo
3) empreendimentos de utilidade pública: ferrovias, rodovias etc
4) edifícios públicos: repartições, cadeias etc
Regimes de execução:
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b) tarefa: execução de pequenas obras com pagamento periódico,
após verificação do fiscal do órgão contratante (em geral, o
tarefeiro não fornece os materiais), só mão-de-obra e
instrumentos de trabalho.
3) Prestação de Serviço
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É o ajuste que tem por objeto uma atividade prestada à
Administração (predomina a atividade sobre o material)
Podem ser:
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c) SERVIÇOS TÉCNICOS PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS:
exigem um conhecimento mais apurado do que nos serviços
comuns. Ex.: pareceres. AUTORIZAM INEXIGIBILIDADE SE O
CONTRATADO TIVER NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO
4) Fornecimento
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entrega final da quantidade contratada); c) fornecimento contínuo
(entrega é sucessiva e perene).
5) Contratos de Concessão
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Atenção: a CONCESSÃO DE JAZIDA (art. 176 da CF), na
verdade, é ato UNILATERAL DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA.
6) Contrato do Gerenciamento
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7) Contrato de Gestão
8) Termo de Parceria
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INTERESSE PÚBLICO (art. 9º da Lei 9790/99). Fixa direitos,
responsabilidades e obrigações das partes.
9) Parcerias Público-Privadas
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O instituto tem sido criticado pela doutrina por fazer do
Estado um garantidor do retorno do investimento privado.
Em termos históricos, as PPPs marcam uma 4ª fase na
evolução dos serviços públicos:
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3ª FASE: Crise do Estado Social (delegação da prestação do
serviço a particulares .... fase das concessões...... após a segunda
guerra).
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sociedades de economia mista e demais entidades controladas
direta ou indiretamente pelas ENTIDADES FEDERATIVAS).
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contraprestação pecuniária do Poder Público e compartilhamento
dos riscos e ganhos entre os pactuantes”.
MODALIDADES:
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Sem o subsídio, a concessão comum não é PPP.
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É vedada a PPP que tenha como objeto único o fornecimento de
mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a
execução de obra pública.
LICITAÇÃO: concorrência
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10) Consórcios Públicos (Lei 11.107/05)
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A nova pessoa jurídica constituída pelo consórcio poderá ser de
direito público (associação pública) ou de direito privado.
a) licitação;
b) contratos;
c) prestação de contas;
d) admissão de pessoal (nos consórcios de direito privado, o
regime é celetista)
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Outras Espécies
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c) convênio: acordo de vontades entre entidades federativas
DE PATAMARES DIFERENTES para objetivos comuns (pode
ser também entre o Poder Público e particulares).
Nesse sentido, diferencia-se do consórcio administrativo
(acordo entre entidades da mesma natureza – como vários
Municípios).
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11) Contratos do RDC (Lei 12462/12)
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fase 1 = edital publicado no DO + site (dispensado DO para obras
até 150 mil e demais objetos de até 80 mil)
fase 3 = Habilitação
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fase 5 = Encerramento (homologa e adjudica)
CONTRATOS:
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