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XXVII EXAME DA ORDEM

2ª FASE DIREITO PENAL

MODELO DE ATIVIDADE – PEÇA 01

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA... VARA CRIMINAL DA JUSTIÇA FEDERAL
DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ...

LEILA, já qualificada nos autos da ação penal n. ... que lhe move a Justiça Pública, por seu advogado que
esta subscreve (instrumento de mandato anexo), vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência,
apresentar

RESPOSTA À ACUSAÇÃO

nos termos dos artigos 396 e 396-A do Código de Processo Penal, pelos fundamentos de fato e de direito
a seguir expostos.

I – DOS FATOS

A ré foi denunciada pela suposta prática do delito previsto no artigo 1º, inciso I, da Lei 8.137/90, pois teria
sonegado Imposto de Renda, causando ao erário público um prejuízo de cerca de R$25.000,00.

A peça acusatória foi recebida por esse MM. Juízo, citando-se a Denunciada para oferecer resposta
à acusação.

II – DO DIREITO

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(APRESENTAÇÃO DA TESE) A denúncia ofertada pelo Ministério Público é inepta e, portanto, não
deveria ter sido recebida. Vejamos.

(PREMISSA MAIOR) Nos termos do artigo 41 do Código de Processo Penal, a denúncia “conterá a
exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias”.

Se não preencher esse requisito, a denúncia será inepta, ensejando a sua rejeição, conforme
previsão do artigo 395, inciso I, do Código de Processo Penal.

(PREMISSA MENOR) No caso em apreço, a denúncia ofertada em desfavor de Leila não traz
narrativa sobre como teria sido praticada a sonegação que lhe é imputada. Com efeito, não contém a
descrição da conduta efetivamente narrada, ou seja, de qual teria sido o modus operandi para a sonegação.

(CONCLUSAO) Assim, indevido foi o recebimento da denúncia.

(APRESENTAÇÃO DA TESE) De outro lado, verifica-se a atipicidade no caso em tela.

(PREMISSA MAIOR) Conforme a Súmula Vinculante 24, “Não se tipifica crime material contra a
ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do
tributo”. Assim, não se pode imputar a prática do delito de sonegação tributária antes da constituição
definitiva do respectivo crédito tributário.

(PREMISSA MENOR) No caso sob exame, no entanto, a denúncia foi ofertada e recebida sem que
o procedimento administrativo estivesse finalizado, ou seja, antes da constituição definitiva do crédito
tributário.

(CONCLUSÃO) Portanto, de rigor o reconhecimento da atipicidade.

III – DO PEDIDO

Ante o exposto, pugna-se, preliminarmente, pela rejeição da denúncia, nos termos do artigo 395,
incisos I ou II, do Código de Processo Penal ou pela anulação ab initio do processo, pela inépcia da
denúncia, conforme artigo 564, IV, do Código de Processo Penal, ou, ainda, pela absolvição sumária de
Leila, nos termos do artigo 397, inciso III, do Código de Processo Penal.

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Caso o entendimento de Vossa Excelência seja pelo prosseguimento do processo, pugna-se pela
oitiva das testemunhas ao final arroladas.

Termos em que,

Pede deferimento.

Local, 31 de outubro de 2018.

Advogado

OAB

ROL DE TESTEMUNHAS

1 – Testemunha, qualificação, endereço;

2 – Testemunha, qualificação, endereço;

3 – Testemunha, qualificação, endereço.

4 – Testemunha, qualificação, endereço.

5 – Testemunha, qualificação, endereço.

6 – Testemunha, qualificação, endereço.

7 – Testemunha, qualificação, endereço.

8 – Testemunha, qualificação, endereço.

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