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MANUAL DO OPERADOR

NEW HOLLAND
TC59
TC59 4WD
ENDEREÇOS

Departamento de Assistência Técnica


Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, nº 11.825 - CIC
Caixa Postal 14.040 - CEP 81450-903 Curitiba - PR
Telefone: (041) 341-7420
(041) 341-7251
(041) 341-7421
Fax: (041) 341-7131

Departamento de Peças
Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, nº 11.825 - CIC
Caixa Postal 14.040 - CEP 81450-903 Curitiba - PR
Telefone: (041) 341-7259
Fax: (041) 341-7294

Departamento de Vendas
Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, nº 11.825 - CIC
Caixa Postal 14.040 - CEP 81450-903 Curitiba - PR
Telefone: (041) 341-7217
(041) 341-7103
(041) 341-7393
Fax: (041) 341-7456

NEW HOLLAND LATINO AMERICANA LTDA.


Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, nº 11.825 - CIC
Caixa Postal: 14.040 - CEP 81450-903 - Curitiba - PR
NEW HOLLAND
TC59
TC59 4WD
UTILIZAÇÃO
MANUTENÇÃO
ESPECIFICAÇÃO
CONTEÚDO

Unidade Base
Página
AO CLIENTE .......................................................................................................... 3
SEGURANÇA ........................................................................................................ 5
INFORMAÇÃO GERAL ....................................................................................... 19
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO ....................................................................... 20
OPERAÇÃO ......................................................................................................... 22
LUBRIFICAÇÃO .................................................................................................. 49
TRABALHO NO CAMPO ..................................................................................... 63
AJUSTES E MANUTENÇÃO .............................................................................. 89
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ...................................................................... 123
CUIDADOS COM A COLHEITADEIRA ............................................................ 133
ACESSÓRIOS E OPÇÕES ............................................................................... 137
ESPECIFICAÇÕES ........................................................................................... 140
ÍNDICE ............................................................................................................... 207

Plataforma para Milho

ESPECIFICAÇÕES ........................................................................................... 154


FUNCIONAMENTO E REGULAGENS ............................................................. 156
REGULAGENS DE DISTÂNCIA ENTRE-LINHAS ........................................... 167
LUBRIFICAÇÃO ................................................................................................ 172
AJUSTE E MANUTENÇÃO ............................................................................... 175
TRABALHO NO CAMPO ................................................................................... 176
INSTRUÇÕES DE MONTAGEM ....................................................................... 183

Esteira

INTRODUÇÃO ................................................................................................... 194


INSTALAÇÃO .................................................................................................... 201
REBOQUE ......................................................................................................... 205

1
2
84999231 - Português - 06.01
AO CLIENTE

INTRODUÇÃO Esse manual foi preparado para ajudar você no procedimento


correto de operação, regulagem e manutenção de sua nova
máquina.

Seu produto NEW HOLLAND foi projetado e construído para


oferecer o máximo desempenho, economia e facilidade de
operação sob uma ampla variedade de colheitas e nas mais
diversas condições de cultura.

Antes da entrega, sua máquina foi cuidadosamente inspe-


cionada na Fábrica e pelo seu Distribuidor/Representante NEW
HOLLAND, para assegurar que ela chegue a você em ótima
condição.

Para manter essa condição e assegurar a operação livre de


problemas é importante que os serviços, conforme especi-
ficados neste manual, sejam executados nos intervalos re-
comendados.

Antes de operar sua máquina, leia este manual cuidadosamen-


te (especialmente o capítulo que trata das Precauções de
Segurança) e mantenha-o em um lugar adequado para futuras
consultas.

“Esquerda” e “Direita” usados neste manual são determinados,


olhando-se de trás para o sentido de operação da máquina.

Em qualquer momento que você necessitar alguma orientação


sobre sua máquina, não hesite em contactar seu Distribuidor/
Representante NEW HOLLAND. Ele tem pessoal treinado na
fábrica, Peças Originais NEW HOLLAND e o equipamento
necessário para executar os serviços.

NOTA:
• Como esta publicação é distribuida através de nossa Rede
Internacional, os equipamentos ilustrados, como Standard ou
Acessórios, podem variar de acordo com o país no qual o
equipamento será utilizado.
• Diversas figuras deste manual mostram proteções de segu-
rança ou proteções adicionais, legalmente requeridas em certos
países, abertas ou removidas para melhor ilustrar uma
característica particular ou uma regulagem. A máquina não
deve ser utilizada nesta condição. Para sua própria segurança,
assegure-se de que todas as proteções estejam fechadas ou
recolocadas antes de operar a máquina.

3
INTRODUÇÃO

MELHORAMENTOS E MUDANÇAS A NEW HOLLAND está continuamente esforçando-se para


melhorar seus produtos, e portanto reserva-se o direito de fazer
melhoramentos e mudanças quando necessário, sem qualquer
obrigação de executar alterações ou adições em produtos
previamente vendidos.

ACESSÓRIOS E OPÇÕES Sua máquina foi projetada para operar em uma ampla varieda-
de de colheita e nas mais diversas condições. Todavia, equipa-
mentos adicionais, em certos casos, são necessários para
melhorar o desempenho da máquina. Uma lista desses equi-
pamentos adicionais é dada no capítulo “Acessórios e Opções”
neste manual.

PEÇAS E ACESSÓRIOS Confie ao seu Distribuidor/Representante NEW HOLLAND o


suprimento de peças de reposição originais com a qualidade
NEW HOLLAND. Somente peças originais NEW HOLLAND são
cobertas por nossa garantia e dar-lhe-ão o melhor desem-
penho.

Quando pedir peças e/ou acessórios, identifique sempre o


modelo e o número de série de sua máquina (ver capítulo
entitulado “Identificação do Produto”).

4
SEGURANÇA
Acidentes agrícolas podem ser evita-
dos com a sua ajuda.
Nenhum programa de prevenção de acidentes pode obter
sucesso sem a colaboração das pessoas que estão
diretamente responsáveis pela operação do equipamento.

Para reduzir e até mesmo eliminarem-se os acidentes


agrícolas, basta apenas que o operador preveja e analise os
riscos a que está expondo aqueles que o auxiliam e a si
próprio.

Diz-se que: “O melhor dispositivo de segurança é o cuidado


do operador, o qual com cuidado e maturidade pode salvar
mais vidas e partes do corpo que qualquer programa de
prevenção de acidentes”.

Mais adiante neste capítulo você encontrará uma lista com


as mais importantes precauções de segurança.

ADVERTÊNCIA:

• Este símbolo é utilizado neste manual sem-


pre que sua segurança pessoal esteja en-
volvida.
GASTE ALGUM TEMPO PARA LER E SE-
GUIR AS INSTRUÇÕES E, ALÉM DE TUDO,
SEJA CUIDADOSO!

• Algumas ilustrações neste manual podem


mostrar proteções de segurança abertas
ou removidas para melhor ilustrar um
dispositivo ou ajuste em particular.

ASSEGURE - SE DE QU E TODAS AS
PROTEÇÕES ESTEJAM FECHADAS OU
REINSTALADAS ANTES DE OPERAR A
COLHEITADEIRA.

MANTENHA CRIANÇAS
AFASTADAS

TODO O TEMPO

5
SEGURANÇA

APLICAÇÃO

O modelo TC59 de colheitadeira é projetada como unidade


autopropelida, sendo equipada com motor diesel.
Esta máquina é destinada ao uso agrícola em terras cul-
tivadas para colher cereais, pequenos grãos, milho, soja,
etc., cortando ou recolhendo, debulhando e separando o
grão da palha além de armazená-lo temporariamente até
que seja descarregado em um veículo de transporte.

NÍVEL DE RUÍDO NA PLATAFORMA DO OPERADOR

Durante a operação, em colheitadeiras sem cabine, reco-


menda-se a utilização de protetores auriculares, visto que o
nível de ruído ultrapassa os 83 dB (nível máximo de ruído
para trabalhar durante 8 horas sem proteção).

6
SEGURANÇA

BATERIA

ADVERTÊNCIA

A bateria contém eletrólito, solução de ácido


sulfúrico e água, o qual pode causar sérias
queimaduras e produz gases explosivos. Evite
contato com a pele, olhos ou roupas.
Não ingira.

As precauções essenciais, listadas a seguir,


devem ser observadas:

• Não utilize chama para verificar o nível do


eletrólito. Mantenha faíscas, chamas ou
cigarro aceso longe do eletrólito.

• Não produza faíscas ao conectar cabos para


carga da bateria ou quando conectar bateria
auxiliar para partida do motor.

• Utilizar óculos de proteção quando trabalhar


próximo de baterias.

• Promover ventilação quando carregar ou


utilizar baterias em locais fechados.

• Assegurar-se de que os orifícios de respiro


estão desobstruídos.

Caso o eletrólito entre em contato com a pele, os


olhos ou seja ingerido, trate-se como segue:
Pele: Lave com água abundante.
Olhos: Lave com água abundante por 15 mi-
nutos e procure cuidados médicos
imediatamente.
Ingestão: Chamar um médico imediatamente.

7
SEGURANÇA

PEÇAS E ACESSÓRIOS

ADVERTÊNCIA
Peças e acessórios originais New Holland foram
especificamente projetados para as colheitadeiras
New Holland.
Podemos destacar que as peças e acessórios
“não originais” não foram examinadas e liberadas
pela New Holland. A instalação e/ou uso de tais
produtos pod e afet ar neg ativame nte sua
colheitad eira além de afetar també m sua
segurança. New Holland não se responsabiliza
por qualquer dano causado pelo uso de peças e/
ou acessórios “não originais” New Holland.

CONSIDERAÇÕES ECOLÓGICAS IMPORTANTES


Solo, ar e água são elementos vitais da agricultura e da vida em geral.
Onde a legislação ainda não regule o tratamento de algumas das
substâncias que são requeridas pelo avanço tecnológico, o bom senso
deve nortear o uso e a aplicação de produtos químicos e petroquímicos.
As seguintes recomendações podem auxiliá-lo:
• Conheça e respeite a legislação respectiva aplicável em seu local de
trabalho.
• Onde não exista legislação, obtenha dos fornecedores de óleos,
combustíveis, agentes de limpeza, etc. informações de seus efeitos
sobre o homem e a natureza e regras de segurança para estocagem,
uso e aplicação. Técnicos agrícolas poderão auxiliá-lo em muitos
caso.

Reciclagem Obrigatória
Devolva a bateria usada ao revendedor no ato da troca.
Conforme resolução Conama 257/99 de 30/06/99.

TODO CONSUMIDOR/USUÁRIO FINAL É OBRIGADO A DEVOLVER SUA BATERIA


USADA A UM PONTO DE VENDA. NÃO DESCARTE NO LIXO.

OS PONTOS DE VENDA SÃO OBRIGADOS A ACEITAR A DEVOLUÇÃO DE SUA


BATERIA USADA, BEM COMO ARMAZENÁ-LA EM LOCAL ADEQUADO E DEVOLVÊ-
LA AO FABRICANTE PARA RECICLAGEM.

Riscos do contato com a solução


ácida e com o chumbo:
A solução ácida e o chumbo contidos na
bateria se descartados na natureza de forma
incorreta poderão contaminar o solo, o
sub-solo e as águas, bem como causar riscos
à saúde do ser humano.
No caso de contato acidental com os olhos
ou com a pele, lavar imediatamente com água
corrente e procurar orientação médica.
Composição Básica: chumbo, ácido
sulfúrico diluído e plástico.

8
SEGURANÇA

CONSELHOS ÚTEIS:

1. Ao abastecer o tanque de combustível, evitar a utilização


de funil ou equipamento de pressão inadequados, os
quais, podem causar vazamentos e respingos.

2. De maneira geral, evitar contado da pele com óleos,


combustíveis, ácidos, solventes, etc. A maioria deles
contém substâncias nocivas à saúde.

3. Utilizar óleos bio-degradáveis, para lubrificar correntes


onde o óleo não pode ser recuperado. Em muitos
países, óleo de semente de colza e outros lubrificantes
de base vegetal são disponíveis.

4. Óleos modernos contém aditivos. Não queimar óleos


ou combustíveis contaminados, evitando aumento de
poluição atmosférica.

5. Ao drenar os compartimentos (motor, caixa de mudan-


ças de marchas, sistemas de arrefecimento e hidráuli-
co, etc.), evitar perdas ou respingos. Não misturar
fluidos para freios ou combustível com lubrificantes.
Estocá-los adequadamente até que possam ser elimi-
nados de acordo com a legislação vigente.

6. Soluções refrigerantes (anti - congelante, anti -


corrossivo, etc.) não devem ser drenadas diretamente
ao solo, mas sim recolhidas e eliminadas
convenientemente.

7. Não abrir o sistema de ar condicionado, quando dispo-


nível, por sua própria iniciativa.
O sistema de ar condicionado da sua colheitadeira utiliza
gás R134a como refrigerante.
O seu Distribuidor/Representante possue um extrator
específico para este fim e também para a recarga do
sistema.

8. Reparar imediatamente qualquer vazamento e/ou defei-


to nos sistemas de arrefecimento e hidráulico.

9. Não aumentar a pressão em circuitos pressurizados,


pois isto induz a rupturas e deterioração de componen-
tes.

10. Proteger mangueiras durante soldas, contra aqueci-


mento e/ou respingos que poderiam queimá-las ou
furá-las, causando perda de óleo, líquido refrigerante,
etc.

9
SEGURANÇA

MENSAGENS DE PRECAUÇÃO

Segurança Pessoal
Além deste manual e dos adesivos da colheitadeira, você
encontrará avisos (“CUIDADO”, “ADVERTÊNCIA” E “PE-
RIGO”) seguidos das instruções específicas. Estas pre-
cauções tem por finalidade sua segurança pessoal e
daqueles que trabalham com você. Dedique algum tempo
lendo-as.

CUIDADO:

A palavra “CUIDADO” é empregada quando a


segurança comportamental, relacionada às
instruções de operação e manutenção e prá-
ticas de segurança em geral protegerão o
operador e outros de envolvimento em aci-
dentes.

ADVERTÊNCIA:

A palavra “ADVERTÊNCIA” denota um risco


potencial ou escondido, o qual pode causar
sérios ferimentos. É utilizada para alertar ope-
radores e outros a terem cuidado e atenção
evitando assim um acidente-surpresa com a
colheitadeira.

PERIGO:

A palavra “PERIGO” denota uma prática proi-


bida associada a sérios riscos.

DEIXAR DE SEGUIR AS INSTRUÇÕES DE “CUIDADO”,


“ATENÇÃO” E “PERIGO” PODE RESULTAR EM ACI-
DENTES PESSOAIS SÉRIOS E ATÉ MESMO MORTE.

Segurança da Colheitadeira
Citações de precauções adicionais (“ATENÇÃO” e
“IMPORTANTE”) são seguidas de instruções específicas.
Estas precauções tem por finalidade a segurança da co-
lheitadeira.

ATENÇÃO:
A palavra “ATENÇÃO” é utilizada para alertar o operador
de possível dano à colheitadeira, caso certos procedimentos
não sejam seguidos.

IMPORTANTE:
A palavra “IMPORTANTE” é utilizada para informar o leitor
de algo que ele precisa saber para evitar danos, caso
certos procedimentos não sejam seguidos.

10
SEGURANÇA

PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

Muitos acidentes podem ser evitados pela observação


de certas precauções. Para prevení-los, leia as orienta-
ções abaixo antes de operar a colheitadeira. Os equi-
pamentos devem ser operados apenas por pessoas
responsáveis e instruídas para isso.

Operação
1. A máquina deve ser operada apenas por pessoal
treinado e familiarizado com todos os controles e
técnicas da colheita e em solos com até 25% de
declividade. O trabalho com equipamento
desconhecido pode dar origens a acidentes graves.
2. Ao dirigir em estradas:
• Observe as normas de trânsito.
• Utilize velocidade compatível com as condições
locais e assegure-se de que todas as luzes de
tráfego estejam em funcionamento.
• Certifique-se de que o tanque graneleiro esteja vazio.
• Aplique a trava de interligação dos pedais de freio
para operá-los simultaneamente.
• Mantenha as escadas erguidas e travadas e não
permita que ninguém permaneça nelas enquanto a
máquina estiver se movendo.
3. Não permita que outras pessoas além do operador
estejam na máquina enquanto ela estiver operando.
4. Não freie bruscamente para evitar desequilibrar a
máquina.
5. Não exceda 20 km/h ao dirigir em declives. Se neces-
sário, mude de marcha.
6. Mantenha todas as blindagens fechadas e travadas
na posição antes de movimentar a máquina.
7. Antes de ligar o motor, acione a buzina várias vezes e
certifique-se de que não haja ninguém nas proximida-
des.
8. Mantenha as crianças afastadas da máquina em todas
as circunstâncias.
9. Verifique, diariamente, o torque de aperto das rodas
dianteiras e trseiras.

11
SEGURANÇA

10. Não entre no tanque graneleiro enquanto o motor


estiver em funcionamento. Em caso de obstrução, use
um pedaço de madeira (uma ripa).
11. Não tente limpar, lubrificar ou ajustar qualquer parte
da máquina com o motor em funcionamento.
12. Antes de deixar a plataforma do operador, desacione
o sistema industrial, abaixe a plataforma, aplique o
freio de estacionamento e retire a chave do interruptor
de partida.
13. Não se coloque em baixo da plataforma sem que a
trava de segurança dos cilindros esteja aplicada.
14. Não se aproxime da máquina usando roupas frouxas
que possam engatar em qualquer uma de suas partes
rotativas.
15. Mantenha as mãos afastadas de peças em movimento.
16. Mantenha o extintor de incêndio carregado e ao alcance
do operador.
17. Não tente subir nas coberturas do tanque graneleiro,
sobre o toldo ou sobre a cabine.

Motor
1. Mantenha a área do motor livre de poeira e palha para
evitar a possibilidade de incêndios.
2. Não opere a colheitadeira em compartimentos
fechados sem ventilação adequada; os gases de
escapamento podem causar a morte.
3. Tenha cuidado ao remover a tampa do radiador com o
motor quente. Caso não seja possível esperar que o
motor esfrie para abrí-la, cubra-a com um pano e gire-
a até o primeiro batente para aliviar a pressão. Nunca
adicione água fria ao radiador quente.
4. O sistema de injeção está sob pressão e o óleo diesel
vazando pode penetrar na pele. Não tente ajustar ou
fazer reparos na bomba ou bicos injetores.
5. Contato prolongado com o óleo lubrificante usado
pode causar problemas à pele. Procure usar luvas de
borracha ao manuseá-lo.
6. Muito cuidado para evitar contato com óleo quente.
Caso o óleo do motor esteja muito quente, deixe-o
esfriar até uma temperatura moderada, para então
removê-lo com segurança.
7. Não manusear filtro de óleo quente com as mãos
desprotegidas.

12
SEGURANÇA

Combustível
1. Nunca remova a tampa do tanque ou abasteça com o
motor em funcionamento ou quente.
2. Não fume enquanto estiver abastencendo ou próximo
ao combustível.
3. Não encha o tanque completamente; deixe algum
espaço para expansão.
4. Limpe os respingos de combustível imediatamente.
5. Sempre mantenha a tampa do tanque firmemente
apertada.
6. Em caso de perda da tampa, reponha-a com uma
tampa original New Holland; uma tampa não aprovada
pode não ser segura.
7. Nunca use diesel para fins de limpeza.
8. Mantenha o equipamento limpo e com a correta manu-
tenção.
9. Não conduza a colheitadeira próxima de fogo.

E lembre-se!
Este símbolo de alerta indica importantes advertências de
segurança neste manual. Sempre que você encontrar este
símbolo, leia com atenção a mensagem que se segue
quanto à possibilidade de acidentes pessoais.

OBRIGAÇÕES LEGAIS

Sua colheitadeira pode ser equipada com protetores e


outros dispositivos em cumprimento à legislação. Alguns
deles exigem aplicação ativa do operador. Além disto,
verifique a legislação local sobre a utilização de colhei-
tadeiras.

13
SEGURANÇA

ADESIVOS DE SEGURANÇA

Os seguintes adesivos de segurança foram colocados em


sua colheitadeira nas áreas indicadas nas figuras 1 a 3.
Eles têm por finalidade a sua segurança pessoal e daqueles
que trabalham com você.
Pegue este manual, caminhe em volta de sua colheitadeira,
localize e leia os adesivos de segurança.
Reveja estes adesivos e as instruções de operação deste
manual com o operador de sua colheitadeira.
Mantenha os adesivos legíveis. Caso não estejam, obtenha
reposição dos mesmos junto ao seu Distribuidor/Repre-
sentante New Holland.

Fig. 2
Fig. 1

Fig. 3

14
SEGURANÇA

Colheitadeira

Adesivo 1: Segurança pessoal

DO NOT OPEN WHILST MACHINE IS IN OPERATION


NIET OPENEN GEDURENDE DE WERKING VAN DE MACHINE
NE PAS OUVRIR PENDANT LA MARCHE DE LA MACHINE
NICHT OEFFNEN WENN MASCHINE IN BETRIEB
NON APRIRE SE LA MACCHINA E'IN FUNZIONE
NO ABRIR MIENTRAS LA MAQUINA ESTA EN FUNCIONAMIENTO
NÃO ABRIR COM A MÁQUINA EM MOVIMENTO
MHN ANOIGETE KAI MH BGAZETE TIS LAMARINES OSO
TO MHCANHMA BRISKETAI SE LEITOURGIA
9514255

Fig. 4

CUIDADO:
Peças móveis sob esta proteção podem causar acidentes caso
seja aberta ou removida durante a operação.

Adesivo 2: Segurança pessoal

DISENGAGE DRIVE, STOP ENGINE, WAIT UNTIL MOVING PARTS HAVE


STOPPED BEFORE SERVICING OR CLEARING THE MACHINE.
ONTKOPPEL AANDRIJVINE, STOP MOTOR, WACHT TOT ALLE BEWEGENDE
DELEN STILSTAAN ALVORENS AAN TE VANGEN MET ONDERHOUD OF
ONTPROPPEN VAN DE MACHINE.
DEBRAYER LA TRANSMISSION, ARRETER LE MOTEUR, ATTENDRE L'ARRET
DES PIECES EN MOUVEMENT AVANT D'ENTRETENIR OU DE DEBOURRER
LA MACHINE.
INSTANDSETZUNGS-, EINRICHTUNGS-, WARTUNGS- UND REINIGUNGS-
ARBEITEN NUR BEI ABGESCHALTETEM ANTRIEB UND STILL- STEHENDEM
WERZEUG VORNEHMEN.
DISINSERIRE LA TRANSMISSSIONE, FERMARE IL MOTORE, ATTENDERE
L‘ARRESTO DI TUTTE LE PARTI IN MOVIMENTO PRIMA DI EFFETTUARE LA
MANUTENZIONE O LA REGOLAZIONE DELLA MACCHINA.
DESENBRAGAR ACCIONAMIENTO, PARAR MOTOR, ESPERAR HASTA QUE
SE HAYAN PARADO POR COMPLETO PIEZAS EN MOVIMIENTO ANTES DE
ATENDER O DESATASCAR LA MAQUINA.
DESENGATAR A TRANSMISSÃO, PARAR O MOTOR, ESPERAR ATÉ QUE
ESTEJAM PARADAS COMPLETAMENTE AS PEÇAS EM MOVIMENTO ANTES
DE CUIDAR DA MANUTENÇÃO OU LIMPAR A MÁQUINA.
STAMATHSTE THN KINHSH – SBHSET TON KINHTHRA. PERIMENETE
MEXRI NA STAMATHSOYN OLES OI E[ARISEIS PRIN ARXISETE
SYNTHRHSH H PRIN APOSYMPLE[ETE TO MHXANHMA
9514259

Fig. 5

15
SEGURANÇA

Adesivo 3: Segurança pessoal

Estas proteções foram projetadas para sua segurança pessoal e/ou de


outras pessoas.
Assegure-se sempre de que elas estejam fechadas ou reinstaladas.

KEEP ALL GUARDS IN PLACE


LAAT ALLE AFSCHERMINGEN OP HUN PLAATS
MAINTEIR TOUTES LES TOLES DE PROTECTION EN PLACE
ALLE SCHUTZSCHILDE AN IHREM PLATZ ERHALTEN
CONTROLLARE CHE TUTTI I CARTERS DI PROTEZIONE SIANO
AL LORO POSTO
MANTENER TODAS LAS PROTECCIONES EN SU LUGAR
MANTER TODAS AS CHAPAS DE PROTEÇÃO NO SEU LUGAR.
OLOI OI PROFYL AKTHRES PREPEI NA EINAI PANTA STH UESH
TOYS
9514257

Fig. 6

Adesivo 4: Segurança pessoal

DISENGAGE DRIVE. STOP ENGINE. ENGAGE LOCKING DEVICES


BEFORE WORKING UNDER RAISED ASSEMBLIES.
SCHAKEL AANDRIJVING UIT. ZET MOTOR AF. LEG BLOKKEERINRICH
TINGEN IN VOORALEER ONDER OPGEHEVEN GROEPEN TE WERKEN.
PLACEZ LES LEVIERS DE COMMANDE EN POSITION NEUTRE.
ARRETEZ LE MOTEUR. ENGAGEZ LES VERROUS DE SECURITE AVANT
DE TRABAILLER SOUS L'EQUIPEMENT EN POSITION RELEVEE.
ANTRIEB AUSSCHALTEN. MOTOR ABSTELLEN. BEI ARBEITEN AM
ANGEHOBENEN VORSATZGERÄT IMMER DIE SCHUTZVORRICHTUN-
GEN GEGEN UNBEABSICHTIGTES ABSINKEN EINSETZEN.
DISINNESTARE LA TRASMISSIONE. FERMARE IL MOTORE. INSERIRE
I DISPOSITIVI DI SICUREZZA PRIMA DI LAVORARE SOTTO
L‘ATTREZZATURA SOLLEVATA.
DESEMBRAGAR ACCIONAMIENTO. PARAR MOTOR. ENGANCHAR
DISPOSITIVO DE SEGURIDAD ANTES DE TRABAJAR BAJO CONJUN-
TOS ELEVADOS.
DESENGATAR A TRANSMISSÃO. PARAR O MOTOR. ENGATAR OS
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA ANTES DE TRABALHAR DEBAIXO
DE CONJUNTOS ERGUIDOS.
APOSYMPLE[TE{ SBHSTE TON KINHTHRA{ ASFALISTE TOYS
ANYCVMENOYS MHXA NISMOYS PRIN KANETE OPOIA DHPOTE
DOYLEIA
9514261

Fig. 7

16
SEGURANÇA

Adesivo 5: Segurança geral

SOUND THE HORN BEFORE STARTING


CLAXONNEREN VOOR HET STARTEN
KLAXONNER AVANT DE DEMARRRER
BETÄTIGEN SIE DIE HUPE VOR DEM ANLASSEN
SUONARE IL CLACSON PRIMA DELL’AVVIAMENTO
TOCAR EL CLAXON ANTES DE PONER EN MAR-
CHA
BUZINE ANTES DE POR O MOTOR A TRABALHAR
PATEISTE KLA[ON PRIN BA LETE MPROS
9833018

Fig. 8

Acessórios e Opções
NOTA:
Os adesivos mostrados a seguir são aplicáveis somente quando um
acessório ou opção em particular estiver instalado.

l PICADOR DE PALHA
Adesivo 6: Segurança geral

PERIGO:
Não se aproxime quando em operação. Há o perigo de
pedras, o próprio grão e outros objetos serem projetados e
das peças rotativas causarem sérios ferimentos.

PERIGO
NÃO FICAR ATRÁS DO PICADOR QUAN-
DO ESTIVER FUNCIONANDO

Fig. 9

17
SEGURANÇA

Trava de segurança da plataforma

O cilindro esquerdo da plataforma possui como equipamento


standard uma trava de segurança, a qual deve ser abaixada
sobre a haste do cilindro para evitar abaixamento acidental
da plataforma.

Quando trabalhar sob a plataforma, a trava deve ser abaixada


sobre a haste do cilindro como mostrado em “A” (Fig. 10).

Fig. 10

Quando não em uso, a trava de segurança da plataforma


deverá ser mantida como mostrado em “B” (Fig. 10).

ATENÇÃO:
Não utilize a trava de segurança “A” como suporte
para a plataforma quando trafegar em rodovias.
Isto poderia danificar o cilindro.

18
INFORMAÇÃO GERAL

VERSÕES DISPONÍVEIS
O modelo TC59 de colheitadeira pode ser equipado com as
seguintes plataformas:

• Plataformas para grãos


Flexível - 19 ou 23 pés
Rígida - 19 pés

• Plataformas para milho


5 ou 6 linhas

19
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

O número de série da colheitadeira, motor e agregados


podem ser encontrados nos seguintes locais:
• Colheitadeiras: Na placa posicionada sob a plataforma
do operador e no lado direito da
colheitadeira, acima do eixo dianteiro.

• Motor: Na placa posicionada na tampa de


válvulas.
É também estampado na face poste-
rior do bloco de cilindros.

• Plataforma
para grãos: No canto superior direito da
plataforma.

• Plataforma
para milho: No canto superior direito da
plataforma.

• Esteira: No lado externo dos chassis direito e


esquedo.

As figuras a seguir ilustram a localização destes números


de série.

Anote abaixo os números de série da sua colheitadeira


para referência rápida:

Colheitadeira modelo ...........................................................

Colheitadeira série nº ..........................................................

Motor série nº .......................................................................

Plataforma para grãos série nº ...........................................

Plataforma para milho série nº ............................................

Esteira série nº .....................................................................

Data da primeira utilização da colheitadeira .....................

Telefone do Distribuidor/Representante nº .......................

20
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

a) Colheitadeira

Fig. 11 Fig.12

b) Motor

WJ405430

WJ405430

Fig. 13 Fig. 14

c) Plataforma para grãos d) Plataforma para milho

Fig. 15 Fig. 16

21
OPERAÇÃO
Para dar ao operador uma visão clara e simples de como funciona uma colheitadeira, descrevemos abaixo
o funcionamento básico da máquina.
Os principais componentes que formam a colheitadeira são os seguintes:

Fig. 17

FUNCIONAMENTO GERAL Neste ponto está completa a ação de alimentação


e começa a debulha.
A colheitadeira desempenha cinco funções bási-
cas, a saber: Debulha: (Fig. 17)
A debulha se realiza quando a cultura passa entre
Alimentação as barras estriadas do cilindro e o côncavo.
Debulha
Separação O cilindro com seu movimento rotativo, esfrega a
Limpeza cultura contra as barras e os arames do côncavo,
Armazenamento e descarga de grãos separando assim os grãos da palha.

Alimentação: (Fig. 17) A grande maioria dos grãos são separados da


O molinete com um movimento rotativo, alinha, palha nesta área e caem através das aberturas do
puxa e deita as plantas sobre a plataforma de côncavo sobre o bandejão.
corte, enquanto a barra de corte (também chama-
da de faca ou navalha) com um movimento lateral Separação: (Fig. 17)
de vai e vem, corta as hastes do ceral. A maior parte da palha e os grãos remanescentes,
passam ao batedor, que realiza outra ação de
O material é levado para o centro do sem-fim de separação. A palha e os grãos ainda não separa-
alimentação, de onde é conduzido pelos dedos dos são lançados ao “rotary separator”, o exclusivo
retráteis, para a boca do elevador de palhas. O segundo elemento de separação da New Holland,
elevador de palhas conduz o material ao cilindro o qual separa mais grãos da palha, permitindo que
de debulha e côncavo passando antes sobre o caiam sobre o bandeijão, e a palha é então lançada
coletor de pedras. O coletor de pedras está pro- para os saca-palha.
jetado para retirar pedras e outros objetos es-
tranhos que possam danificar componentes in-
ternos da colheitadeira.

22
OPERAÇÃO

Fig. 18

A cortina retardadora impede que a palha seja passam pela peneira superior, caem pelo pente
lançada além do segundo degrau dos saca-palhas, retornando ao sem-fim de retrilha e enviadas ao
aumentando assim a ação de separação e evitan- cilindro, onde começa novo ciclo de debulha.
do que o restante dos grãos caia fora da máquina.
Os saca-palhas, mediante seu movimento Os grãos, um mínimo de palhiço e palha curta
alternado, separam os grãos remanescentes na caem sobre a peneira inferior, onde se realiza a
palha, conduzindo-os ao bandejão, e lançando a ação final de limpeza.
palha para fora da máquina. Os grãos, palha curta
e palhiço serão levados pelo movimento do ban- A corrente de ar produzida pelo ventilador se dirige
dejão à caixa de peneiras, onde ocorrerá a limpeza para as peneiras, orientada pelos defletores ajus-
com a ajuda do ventilador. táveis, que dissipa o palhiço.

Limpeza: (Fig. 18) Palhiço, palha e espigas não debulhadas que


A caixa de peneiras é composta de: duas peneiras caiam pela peneira superior, serão levadas ao
superiores e duas peneiras inferiores. sem-fim de retrilha e enviadas ao cilindro para
outro ciclo de debulha.
O movimento de vaivém do bandejão transporta os
grãos e palhiço à parte dianteira da peneira su- Armazenagem e descarga: (Fig. 18)
perior, onde se dá a ação de limpeza. Os grãos limpos, caem na caixa de grãos e são
transportados pelo sem-fim para o elevador de
O palhiço e a palha miúda são assoprados para grãos e tanque graneleiro.
fora da máquina, através do ventilador que se
encontra adiante da caixa de peneiras. A descarga dos grãos é efetuada através do tubo
de descarga selado, esvaziando rapidamente e
As espigas não debulhadas que são muito grandes em qualquer posição, o tanque graneleiro.

23
OPERAÇÃO

CONTROLES E INSTRUMENTOS

Controles

Fig. 19

A Alavanca multi-função G Alavanca de posicionamento do côncavo


B Alavanca do acelerador H Alavanca do freio de estacionamento
C Alavanca de comando da inclinação do volante I Pedais do freio e trava para interligar os pedais
de direção
J Pedal de comando da inclinação da coluna de
D Comando dos indicadores de direção e buzina direção
E Alavanca de câmbio (1ª, 2ª, 3ª e 4ª ) K Válvulas de acionamento do reversor
F Alavanca de posicionamento do tubo de des-
carga

24
OPERAÇÃO

Assento do operador Trava do teto

Fig. 22

G Trava do teto da cabine


Fig. 20 Puxar para abrir o teto.

A Ajuste longitudinal do assento


B Ajuste da altura do assento
C Ajuste da inclinação do encosto

Janela de inspeção

Fig. 21

E Janela de inspeção do tanque graneleiro


Permite coleta de amostra de grãos, para ser
analizada antes de prosseguir a colheita e
ajustar as regulagens.

25
OPERAÇÃO

INSTRUMENTOS

3 4
1 2
19
14 16

20
17 18
13 15
11 12 21
7 9
5
8 10
6

Fig. 23

A Módulo geral
B Módulo de controle
C Módulo do monitor de perdas (se instalado)

Módulo geral [A] (Figura 23)


Instrumentos:

1 Tacômetro - Indica: 2 Indicador da temperatura do líquido de


arrefecimento do motor
- Velocidade de deslocamento (km/h)
• Pneus - faixa amarela
3 Indicador do nível de combustível
• Esteira - faixa vermelha
4 Horímetro
- Velocidade do cilindro e ventilador (rpm)
• Ambos - faixa verde

26
OPERAÇÃO

Interruptores 10 CAAP (1) + Flutuação Lateral


1ª posição - desligado
5 Seletor de indicação do tacômetro
2ª posição - ligado F.L. (somente)
- Cilindro - pressionada a 3ª posição - ligado F.L. + C.A.A.P.
parte superior
- Deslocamento - posição interme-
diária
- Ventilador - pressionada a
parte inferior

11 Acionamento da plataforma
6 Variador do ventilador
+ • Possue trava de segurança

12 Acionamento do sistema industrial


7 Variador do cilindro Acionar o sistema com o motor em
+
marcha lenta
• Possue trava de segurança

8 Tração 4WD 13 Pisca-alerta

9 Descarga de grãos 14 Ajuste horizontal do molinete


• Possue trava de segurança
- Para frente
- Neutro
- Para trás

27
OPERAÇÃO

15 Lanternas e faróis principais 20 Chave de contato e parada do motor


1ª posição: desligado
2ª posição: lanternas
3ª posição: lanternas e faróis princi-
pais

16 Faróis de trabalho e farol do tanque 21 Interruptor de partida do motor


graneleiro
Condições para a partida:
1ª posição: desligado - interruptor do sistema de de-
2ª posição: faróis de trabalho bulha desligado
3ª posição: faróis de trabalho e farol - interruptor do dispositivo de se-
do tanque graneleiro gurança do motor acionado
- alavanca multi-função na posição
de neutro

17 Lâmpada de aviso para tráfego


1ª posição: desligado
2ª posição: soará o alarme sonoro
com o enchimento do tanque grane-
leiro. Acenderá também a lâmpada
para tráfego. [se instalada]
3ª posição: luz de aviso para tráfego.

18 Flutuação Lateral
Aciona a flutuação lateral indepen-
dentemente, sendo comandada pela
alavanca multi-função.
• Possue trava de segurança

19 Dispositivo de segurança do motor


(ver o capítulo “Trabalho no Campo”)

28
OPERAÇÃO

Módulo de Controle [B] Lâmpada de aviso de baixa velo-


cidade no picador de palha
(+ alarme sonoro) (**)
Lâmpada de aviso da carga da [se instalado]
bateria.
Acende quando as baterias não
estão sendo carregadas. Lâmpada de aviso de correta pres-
são de ar no sistema.
Enquanto a pressão não atingir 6
a 8 kgf/cm2 o sistema industrial
Lâmpada de aviso do freio de es– não funcionará.
tacionamento (+ alarme sonoro).
Acende quando o freio de esta- Lâmpada de aviso de excesso de
cionamento estiver aplicado. temperatura do líquido de arrefe-
cimento (+ alarme sonoro) (*)

Lâmpada de aviso de baixa


pressão do óleo da transmissão
hidrostática Lâmpada de aviso de excesso de
(+ alarme sonoro) temperatura do óleo hidráulico
(+ alarme sonoro)

Lâmpada aviso de nível do tanque


graneleiro (+ alarme sonoro).
Acende quando o tanque grane- Lâmpada de aviso de baixa ve-
leiro estiver cheio. locidade dos elevadores de grãos
e retrilha
Observação: a lâmpada de (+ alarme sonoro) [se instalado]
advertência permanece
acessa enquanto o interruptor
17 (Fig. 23) estiver na po-
Lâmpada de aviso de baixa
sição 2.
velocidade do saca-palha
(+ alarme sonoro) [se instalado]
Lâmpada de aviso da abertura do
tubo de descarga.
Acende quando o tubo de des-
carga não está em sua posição
Lâmpada de aviso de excesso
fechada.
de temperatura do óleo da trans-
missão hidrostática.
(+ alarme sonoro)
Lâmpada de aviso de baixa
pressão de óleo do motor.
(+ alarme sonoro) (*)

(1) CAAP - Controle automático


de altura da plataforma
Lâmpada de aviso de obstrução
do filtro de ar.
IMPORTANTE: (*) Nestes casos, o motor será
desligado automaticamente.
No caso de alguma emer-
gência, o motor pode ser re-
ligado, por um curto período,
Lâmpada de aviso de funciona- pressionando o interruptor do
mento do CAAP (1) [se instalado] dispositivo de segurança do
Acende quando o sistema está motor - nº 19 (Fig. 23) - e
acionando o interruptor de
acionado, pelo interruptor “D” da partida do motor - nº 21 (Fig.
alavanca multi-função, estando o 23).
interruptor 10 na 3ª posição. (**) Neutraliza (desliga) o aciona-
mento do sistema industrial.

29
OPERAÇÃO

ALAVANCA MULTI-FUNÇÃO

Alavanca de ajuste da velocidade de deslocamento da colheitadeira.

à frente

ponto neutro

à ré

A - Interruptor do variador de velocidade do D - Interruptor do acionamento do CAAP.


molinete. Aciona o funcionamento do CAAP, quando o
- em cima: aumenta a velocidade interruptor nº 10 (Fig. 23) estiver acionado,
- em baixo: diminui a velocidade acendendo a lâmpada no painel, indicando
sua ativação.
B - Interruptor para ajuste da altura da platafor- ATENÇÃO: O interruptor 18 deverá estar
ma de corte. desativado.
• Sobe e desce a plataforma.
• Interruptor de ajuste da flutuação lateral, E - Interruptor de acionamento do reversor hidrá-
quando acionado o interruptor nº 18 (Fig. 23). ulico.
» em cima: sobe a plataforma de corte Ativado somente quando o interruptor nº 11
» em baixo: desce a plataforma de corte (Fig. 23) da plataforma estiver desligado.
» na direita: inclina a plataforma de cor- Possue trava de segurança.
te para a direita.
» na esquerda: inclina a plataforma de cor- F - Interruptor de emergência
te para a esquerda. Desliga o funcionamento da plataforma,
emergencialmente.
C - Interruptor para ajuste da altura do molinete.
Sobe e desce o molinete.

30
OPERAÇÃO

Módulo do monitor de perdas Cabine

Fig. 26
Fig. 24

1 Interruptor do sistema de ar condicinado (se


1 Luz indicadora de perdas no saca-palha instalado)
2 Luz indicadora de perdas nas peneiras 2 Interruptor do ventilador (3 velocidades)
3 Interruptor liga/desliga 3 Interruptor do limpador de pára-brisa (2 veloci-
4 Manípulo variador da sensibilidade do sensor dades)
do saca-palha 4 Iluminação da cabine (girar para acender)
5 Manípulo variador da sensibilidade do sensor 5 Saídas de ar, para a cabine, ajustáveis.
das peneiras

Controle de lâmpadas na coluna de direção Localização de alguns equipamentos

Fig. 27
Fig. 25
1 Suporte para garrafa
1 Lâmpadas de aviso dos indicadores de direção 2 Martelo para quebrar vidro em caso de
2 Lâmpadas de aviso do pisca-alerta emergência

31
OPERAÇÃO

9. Lubrificar a colheitadeira, completamente, como


descrito no capítulo entitulado “Lubrificação”.

10. Sentar-se no banco do operador e ajustá-lo


convenientemente.

11. Ajustar o volante de direção à posição desejada.

12. Ajustar os espelhos retrovisores, se necessário.

13. Dar partida ao motor. Referir-se ao próximo


parágrafo entitulado “Partida do Motor”.

14. Levantar a escada de acesso para a plataforma


do operador (quando trafegando em vias
Fig. 28
públicas) e travá-la com o gancho para evitar
abaixamento acidental.
3 Bolsa para manuais
4 Cabide para casaco
15. Assegurar-se de que o tubo de descarga esta
na posição fechada.

16. Desaplicar (soltar) o freio de estacionamento.


ANTES DE OPERAR A COLHEI–
17. Deslocar a alavanca de aceleração para a
TADEIRA posição de aceleração máxima.
1. Ler este Manual do Operador cuidadosamente,
em especial os capítulos entitulados: “Precau- 18. Levantar a plataforma para a sua posição mais
ções de Segurança” e “Partida do Motor”. alta.

2. Verificar a tensão de todas as correntes e


correias. IMPORTANTE:
Para evitar super aquecimento do óleo
3. Verificar, diariamente, a pressão dos pneus. hidráulico, não acionar o interruptor de
Manter os pneus inflados à pressão recomen- comando de altura da plataforma mais que o
dada no capítulo entitulado “Especificações”. necessário. O mesmo se aplica para todos os
controles hidráulicos, tais como, altura do
4. Verificar o torque de aperto das porcas das molinete e controle do tubo de descarga
rodas, diariamente na primeira semana de
operação e posteriormente uma vez por semana.
Referir-se ao parágrafo entitulado “Rodas e
Pneus”, mais além, neste capítulo. PARTIDA DO MOTOR
Certifique-se de estar totalmente familiarizado com
5. Verificar o nível do óleo lubrificante do motor e os instrumentos e comandos antes de dar partida ao
o nível de líquido de arrefecimento, para isso motor pela primeira vez.
assegurar-se de que a colheitadeira se encon-
tra nivelada. Para dar partida ao motor, com segurança, seguir os
ítens listados a seguir.
6. Verificar o nível do óleo lubrificante do com-
pressor de ar.

7. Verificar o nível de óleo do reservatório de óleo CUIDADO:


hidráulico com os cilindros do molinete e da
plataforma retraídos ou a plataforma abaixada Antes de dar partida ao motor, certifique-
contra o solo (colheitadeira sobre piso plano). se de que há ventilação suficiente no
Adicionar óleo se necessário. local e não hajam pessoas próximas à
colheitadeira.
8. Verificar o nível de óleo do reservatório da
transmissão hidrostática.

32
OPERAÇÃO

Procedimento para a partida diária pressão de óleo não apague após


alguns segundos em marcha-lenta,
pare o motor imediatamente e contacte
Proceder como segue: seu Distribuidor/Representante New
Holland.
1. Seguir a rotina de serviço do motor, isto é,
verificar o nível do líquido de arreferimento, Nota: o alarme sonoro também soa
óleo e combustível (referir-se ao capítulo devido à aplicação do freio de
entitulado “Ajustes e Manutenção”). estacionamento.
2. Ligar a chave geral da bateria.

3. Certifique-se de que as e teclas de acionamen-


to da plataforma, sistema industrial e mecanismo PARADA DO MOTOR
de descarga estão desaplicadas.
Proceder como segue:
4. Verificar se os pedais de freio estão interligados 1. Mover a alavanca de aceleração para a posição
e se o freio de estacionamento está aplicado. traseira e deixar o motor funcionar em marcha-
lenta por 1 minuto.
5. Certifique-se de que a alavanca da transmissão
hidrostática esteja em ponto neutro. Caso
contrário o motor não entra em funcionamento. ATENÇÃO:
Nunca pare o motor em alta rotação ou
6. Mover a alavanca de aceleração, do motor, sob carga. Este procedimento pode
para a posição traseira, ou seja, marcha-lenta. causar danos aos mancais do
turbocompressor, uma vez que eles
7. Inserir a chave no interruptor de contato/parada irão girar algum tempo sem lubrificação.
do motor e girá-la no sentido horário.
2. Girar a chave no sentido anti-horário para parar
o motor.
3. Retirar a chave do interruptor de contato/parada.
NOTA:
4. Aplicar o freio de estacionamento.
Soará um alarme sonoro indicando que o freio
5. Desligar a chave geral da bateria.
de estacionamento está aplicado e que não há
pressão no sistema de lubrificação do motor.

8. Antes de dar partida ao motor, buzinar algumas CONDUZINDO A COLHEITADEIRA


vezes para alertar àqueles que se encontrarem Proceder como segue:
próximos à colheitadeira.
1. Para operação no campo, utilizar primeira,
9. Acionar o interruptor 19, fig. 23, do dispositivo segunda ou terceira marcha, dependendo das
de segurança do motor. circunstâncias.

10. Acionar o interruptor 21 de partida do motor, fig. Quando trafegando em rodovias, utilizar tercei-
23. ra ou quarta marcha.

Caso o motor não entre em funcionamento em 2. Para aumentar a velocidade, empurrar a ala-
até 10 segundos, aguardar 1 minuto antes de vanca multi-função para frente.
nova tentativa.
Para reduzir a velocidade, puxar a alavanca
multi-função para trás.
Atenção:
• Deixar o motor funcionar em baixa 3. Parar a colheitadeira completamente antes de
rotação durante 1 minuto, antes de trocar de marcha.
mover a colheitadeira, assegurando Posicionar a alavanca multi-função em neutro.
assim correta lubrificação dos mancais
do turbocompressor. 4. Para outras informações, referir-se ao capítulo
entitulado “Operação no Campo”.
• Caso o alarme sonoro não cesse ou a
lâmpada de advertência de baixa

33
OPERAÇÃO

É importante lembrar que o eixo traseiro hidrostático


é uma extensão da transmissão hidrostática e
ADVERTÊNCIA: portanto os mesmos cuidados destinados ao sistema
normal, devem ser dispensados ao eixo traseiro.
Para evitar descontroles da colhei-
tadeira, especialmente quando ope- Operar o equipamento fora das suas especificações
rando em declividades, recomenda- originais de Fábrica, implica na perda da garantia.
se reduzir a marcha de acordo com o
grau do declive.
REBOQUE DA COLHEITADEIRA
Não se recomenda rebocar a colheitadeira, porém
caso seja necessário, os seguintes passos devem
ser observados:
1. Posicionar a alavanca de mudança de marchas
em ponto neutro e rebocar à velocidade máxima
de 16 km/h.
2. Providenciar adequada sinalização de alerta
para indicar a outros usuários da rodovia que a
colheitadeira está sendo rebocada.

Fig. 29
PLATAFORMA
Proceder como segue: [TC59 4WD] Acoplando a plataforma à colheitadeira
1. Sempre que for operar em condições de terre- Proceder como segue:
nos inclinados ou irrigados (arroz irrigado), ligar 1. Alinhar o elevador de palha da colheitadeira
o equipamento, estando o motor da colheitadeira com a abertura da plataforma.
em marcha lenta, evitando assim que alguma 2. Baixar o elevador de palha até que o guia “A”
pressão residual, em função de um período de (Fig. 30) encoste na face superior da abertura
inatividade, possa provocar algum “choque” da plataforma.
prejudicial ao equipamento.

2. Recomenda-se operar a colheitadeira com o


equipamento continuamente acionado, pois,
isto faz com que o sistema trabalhe com menor
pressão interna, mantém lubrificação constante
e torna a tração mais eficiente com menor
temperatura do óleo hidrostático.

3. Se necessário transportar o equipamento por


longa distância em velocidade maior, a tração
traseira pode ser desligada.

4. Ao operar em terrenos irrigados (colheita ou


transporte de arroz irrigado), manter a tração
sempre ligada. Ligar antes de entrar na área de
colheita propriamente dita.

5. O sistema automático garante que a tração


traseira será ligada quando o nível de grãos
atingir o sensor de nível instalado no tanque Fig. 30
graneleiro. Este sistema é fundamental para
que o equipamento, como um todo, opere den- 3. Movimentar a colheitadeira para posicionar o
tro das condições de segurança. elevador de palha contra a plataforma e levantar
o elevador de palha e a plataforma.
Caso haja dificuldades para posicionar o
NOTA:
elevador de palha, acionar o interruptor 17, fig.
A violação ou desligamento desse sistema acarretará 23 e ajustar a flutuação lateral, através da
na perda da garantia do equipamento. alavanca multi-função, tecla “B” [se instalado].

34
OPERAÇÃO

4. Enganchar a alavanca de engate rápido “B” 9. Apenas para plataformas flexíveis:


(Fig. 31) de maneira que os ganchos estejam
em contato total com os pinos. Caso o contato Conectar as mangueiras pneumáticas (Fig.
não seja total, ajustá-los no rasgo. 33), observando a coincidência das cores
(verde, vermelho e preto) e a lateralidade
(direita e esquerda).

Fig. 33
Fig. 31

5. Ajustar a alvanca “B”, pelos parafusos “D” (Fig.


31), de maneira que seja sentida uma certa
resistência quando se aplica a trava “E” sobre a ADVERTÊNCIA:
alavanca “B”. Antes de conectar as mangueiras
pneumáticas, certifique-se de que
6. Conectar o acomplamento de acionamento “F” os controles de Flutuação Lateral e
(Fig. 32) da plataforma. Comando Automático de Altura da
7. Efetuar a conexão elétrica através do conector, Plataforma estejam desativados.
específico.
8. Apenas para plataforma de grãos:
10. Apenas para plataformas com ajuste horizontal
Conectar a mangueira hidráulica no engate “H” hidráulico do molinete:
(Fig. 32) da plataforma, para ajuste de altura do
molinete.
Antes de conectar as mangueiras hi–
Certificar-se de que as conexões estejam dráulicas (Fig. 35), destravar os mancais
absolutamente limpas. do molinete.

Fig. 34

Fig. 32

35
OPERAÇÃO

Conectar as mangueiras hidráulicas (Fig. 35), Nivelamento da plataforma


observando a coincidência das cores dos O conjunto de alimentação (elevador de palha +
anéis indicativos. plataforma) pode ser ajustado para que esteja
paralelo ao eixo dianteiro, levantando ou abaixando
o suporte “M” (Fig. 36), regulável, do lado direito.

Fig. 35

Fig. 36
Desacoplamento da plataforma da
colheitadeira Antes de ser feito o ajuste, os seguintes pontos
Proceder como segue: devem ser observados:

1. Apenas para plataforma de grãos: • A colheitadeira deve estar sobre uma


Posicionar o molinete em sua posição mais superfície nivelada e plana.
baixa.
• Certifique-se de que ambos os pneus de
2. Desconectar as seguintes peças: tração estejam inflados com a mesma pressão.
- Acoplamento de acionamento da plataforma.
- Conexão elétrica. • Certifique-se de que a plataforma esteja
- Mangueira hidráulica. corretamente fixada ao elevador de palha.
- Mangueiras pneumáticas.
• Certifique-se de que os dedos da barra de
corte estejam alinhados.

Medir a distância entre a ponta dos dedos e o solo,


ADVERTÊNCIA: lado direito e lado esquerdo.

Antes de desconectar as mangueiras Caso haja variação, ajustar a distância soltando os


pneumáticas, certifique-se de que parafusos “N” (Fig. 36) e ajustando a haste “P”.
os controles de Flutuação Lateral e
Comando Automático de Altura da
Plataforma estejam desativados.
3. Instalar as capas protetoras nos engates das Acionamento do Controle Automático de
mangueiras hidráulicas e pneumáticas da Altura da Plataforma - C.A.A.P.
plataforma e pendurá-las convenientemente. Para acionar o C.A.A.P., primeiramente, deve-se
4. Liberar a alavanca de engate rápido “B” (Fig. pressionar o interruptor 10, fig. 23, até a 3ª posição.
31). Nesta posição estará acionado também o Sistema
5. Posicionar a plataforma contra o solo. de Flutuação Lateral.

6. Baixar o elevador de palha (com o motor fun- Para o sistema entrar em operação, acionar o
cionando em marcha lenta) para liberar os interruptor “D” da alavanca multi-função, página 30.
guias “A” (Fig. 30) da plataforma e mover a Uma lâmpada verde acender-se-á no painel de
colheitadeira para trás. instrumentos.

Para interromper a operação do C.A.A.P. basta


acionar o interruptor “B” da alavanca multi-função no
sentido de levantar a plataforma.

36
OPERAÇÃO

Enquanto o C.A.A.P. estiver em operação


permanecerá acesa a lâmpada, correspondente, no
painel de instrumentos.

Esta lâmpada é ativada pelo sensor 22 (esquema


pneumático, página 116).

Acionamento da Flutuação Lateral


Esta linha de colheitadeiras permite acionar apenas
o Sistema de Flutuação Lateral, para as condições
que assim o exijam. Para isto basta acionar o
interruptor 10, fig. 23, na 2ª posição ou ainda,
acionar o interruptor 18, fig. 23, e trabalhar com a
flutuação lateral no sistema manual, através do
interruptor “B” da alavanca multi-função. Fig. 37

Acionamento da Plataforma de Corte


A plataforma de corte é acionada pressionando-se
o interruptor 11, fig. 23. BARRA DE CORTE
Acionamento do Reversor
Ajuste da Navalha
O acionamento do reversor é ativado pressionando-
Posicionar as navalhas contra a superfície de corte
se o interruptor “E” da alavanca multi-função. Este
dos dedos e ajustar os apertadores. Deixar no
sistema é protegido, ou seja, só é ativado se o
máximo 0,4 mm entre o apertador e a navalha, ponto
interruptor 11, fig. 23, estiver desligado.
A da figura 38, colocando ou retirando calços debaixo
A operação do reversor se dá pela atuação das do apertador no ponto B, figura 38.
válvulas K, fig. 19.

Acionamento da Descarga de Grãos


A descarga de grãos é efetuada pressionando-se o
interruptor 9, fig. 23. Só ocorre descarga se o tubo de
descarga estiver aberto, ou seja, fora da sua posição
de repouso.

Embreagem Pneumática Principal


Na embreagem pneumática principal existem três
parafusos que possibilitam o seu travamento em Fig. 38
caso de pane da mesma.
Para travar a embreagem, apertar, totalmente, os
Obs.: Ao final de todos os ajustes girar ma–
parafusos A, fig. 37, com torque de 91 Nm (9,3
nualmente a polia de acionamento da
kgfm).
navalha (sem correia) observando que a
navalha deslize suavemente.

Substituição de Facas
As facas da navalha da plataforma são parafusa-
das. Ao substituí-las, apertar as porcas de fixação
com torque de 14 Nm (1,4 kgfm).

37
OPERAÇÃO

CAIXA ACIONADORA DA NAVA-


LHA
A caixa é acionada por correia tipo V perfil HC.
O braço de acionamento deve permitir que a navalha
descanse sobre a base de corte do dedo. Isto
observa-se no ponto A, figura 38 e ponto 2, figura 39,
e consegue-se retirando ou colocando calços nos
pontos de fixação inferior 1, figura 39.
São fornecidos calços de 0,3 e 0,6 mm.

Fig. 40

Troca de Óleo
A primeira troca deve ser feita com 50 horas de
trabalho e as demais em intervalos de 400 horas.
Fig. 39
Para drenar o óleo, abaixar a plataforma ao máximo
e retirar o bujão E, figura 40.
A caixa de acionamento da navalha sai de Fábrica
MANUTENÇÃO DA CAIXA DE com óleo AMBRA HYPOIDE 90.
ACIONAMENTO DA NAVALHA

MOLINETE
Nível de Óleo
É aconselhável controlar periodicamente o nível de
óleo da caixa de acionamento da navalha.
Nivelamento
Sua capacidade é de 820 ml.
O molinete é nivelado em relação à barra de corte
Para a verificação procede-se da seguinte maneira: através da extensão A, da haste do cilindro, figura
• Colocar a máquina em local nivelado. 41.

• Levantar a plataforma hidraulicamente até que a Para plataforma de 19’, existem três furos C, de
chapa traseira da plataforma de corte esteja na fixação da extremidade superior do cilindro no
veritical, ou seja, perpendicular ao piso. suporte, que permitem um afastamento maior ou
menor do molinete em relação à barra de corte,
• Retirar o bujão E, figura 40. O óleo deverá atingir figura 41.
o orifício do bujão.
• Se necessário, adicionar óleo pelo bujão F, figura
40.
Sempre que for executar trabalhos
sob o molinete, apoiá-lo sobre as
travas de segurança B, figura 41.

38
OPERAÇÃO

Os cilindros são comandados pelo interruptor H,


diretamente da plataforma do operador.

Fig. 43

Sangria do sistema hidráulico de ajuste hori-


Fig. 41 zontal
Quando da primeira instalação da plataforma e toda
vez que o sistema sofrer qualquer tipo de reparo,
Ajuste Horizontal
sangrar conforme indicado:
O posicionamento é feito deslocando as travas E,
a - recuar totalmente o molinete e manter acio–
figura 42. A posição frontal é usada para culturas
nado seu comando, por 5 segundos;
com palha caída e/ou comprida.
b - liberar e aguardar 15 segundos;
Recua-se no caso de palha curta.
c - repetir a e b 4 vezes;
A posição intermediária é a que se adapta à maioria
das culturas de porte médio. d - avançar totalmente o molinete e manter
acionado seu comando, por 5 segundos;
Obs.: O ajuste vertical é feito diretamente da
plataforma do operador, acionando-se o e - liberar e aguardar 15 segundos;
interruptor “C” da alavanca multi-função. f - recuar totalmente o molinete e manter
acionado seu comando, por 5 segundos;
g - liberar e aguardar 15 segundos;
h - repetir d a g 4 vezes;
j - posicionar o molinete na posição desejada.

Posicionamento dos Dedos


A posição C, figura 44, é usada para culturas caídas,
tornando os dedos agressivos, para levantar os
caules antes do corte.
A posição A é usada para culturas demasiadamente
secas ou emaranhadas, para evitar ao máximo a
debulha (Posição Suave).
Fig. 42
A posição intermediária B é usada para as demais
condições da cultura. Estes ajustes são efetuados
Ajuste Horizontal Hidráulico mediante à trava J, figura 44.

O posicionamento (avanço e recuo) é efetuado por


cilindros hidráulicos G, figura 43.

39
OPERAÇÃO

• Regular nos parafusos L o curso das polias


móveis (superior e inferior) com 25 mm, entre a
cabeça do parafuso e a face externa das polias,
quando estas estiverem fechadas, figura 46.
A corrente de acionamento deve ser ajustada nos
esticadores Z, figura 45, de forma que seja possível
deslocá-la lateralmente.
Girar, manualmente, o conjunto até a engrenagem
superior completar uma volta verificando constante-
mente, durante esta volta, se a corrente permanece
solta. Em nenhum momento ela pode ficar tensa ou
oferecer resistência ao giro.
O tensionamento excessivo danifica os rolamentos
dos eixos, a própria corrente e gera ruído excessivo.
Fig. 44

VARIADOR DE VELOCIDADE DO
MOLINETE
A rotação do molinete deve adequar-se à velocidade
de avanço da máquina. Essa rotação é alterada
acionando o motor elétrico E, figura 46, desde a
plataforma do operador; alavanca multi-função,
interruptor A.
O motor é protegido contra queima devido a sobre-
carga por um interruptor térmico.
Evitar a entrada de água no motor do variador.

Regulagens do Variador
• Regular a distância de 145 mm entre o suporte e
a polia fixa, afrouxando os anéis excêntricos I
dos rolamentos e deslocando o eixo de comando,
figura 46.
• A dimensão de 57 mm é feita afrouxando os
anéis excêntricos J do eixo superior, figura 46.
• Ajustar a mola e a polia com 140 mm através das
porcas K, figura 46.
• Com o braço S posicionado junto à porca
limitadora, na extremidade do fuso, ajustar na Fig. 45
porca R até fechar completamente a polia infe-
rior, figura 46.

CUIDADO!
Esta operação deverá ser executada
com a máquina em funcionamento
(motor em marcha lenta).

40
OPERAÇÃO

VARIADOR DO MOLINETE

Fig. 46

41
OPERAÇÃO

Tensão da Correia de Acionamento do Para aumentar a velocidade do sem-fim de


Molinete alimentação, muda-se a posição da engrenagem
dupla passando o acionamento para a engrenagem
A correia de acionamento deve ser esticada de 20 dentes.
periodicamente. Para isso afrouxar a porca C e
regular com as porcas T, figura 47. Caso seja necessário, retirar elos para tensionar a
corrente
A velocidade baixa é indicada para culturas muito
secas e/ou de fácil debulha.

Fig. 47

NOTA: A engrenagem dupla A, figura 48, pode ser


invertida permitindo duas gamas de rotação, quais Fig. 49
sejam:
- Plataforma Flexível
com 13 dentes: 16 a 49 rpm EMBREAGEM DE SEGURANÇA
com 16 dentes: 20 a 60 rpm A embreagem de segurança, localizada na
- Plataforma Rígida extremidade do sem-fim, deve ser ajustada com
950/1000 Nm (95/100 kgfm), através dos parafusos
com 13 dentes: 12 a 35 rpm G. No ponto F deve ser usada no mínimo uma
com 16 dentes: 15 a 43 rpm arruela, figura 50.

NOTA: Quando for necessário um ajuste


na embreagem de segurança, soli-
citar os serviços de um Distribuidor/
Representante New Holland, pois
ele possui os equipamentos neces-
sários à medição do torque.

Fig. 48

SEM-FIM DE ALIMENTAÇÃO

Velocidade
O sistema motriz de alimentação está equipado com
uma engrenagem dupla E, figura 49, que, ao sair de
Fábrica, está para o acionamento com 16 dentes. Fig. 50

42
OPERAÇÃO

Ajustes do Sem-Fim plataforma. Ajustar para cima ou para baixo, pelas


porcas C, figura 51, até atingir a altura desejada.
Os blocos D saem da Fábrica na posição E, Ajustar igualmente ambos os extremos do sem-fim.
favoráveis em culturas onde há tendência de Ajustar os raspadores do sem-fim.
embuchamento do sem-fim, como arroz caído, onde Girar o sem-fim, com as mãos, para certificar-se de
a palha é verde e úmida. que não há interferência.
Nesta posição o sem-fim obriga a palha a se distribuir
melhor em camadas finas.
Passando os blocos para a posição A o sem-fim
adquire uma flutuação de 25 mm.
Durante a colheita de culturas com palha muito
curta, o sem-fim pode ser travado em uma posição.
Retirar o parafuso A, figura 51, e instalá-lo juntamente
com o bloco D, no furo inferior E, em ambos os lados
da plataforma.

Fig. 52

Dedos Retráteis
A folga entre o fundo da plataforma e o extremo dos
dedos retráteis é de 10 mm, reguláveis na alavanca
K, na lateral direita, soltando antes as porcas M,
figura 51.
Fig. 51
NOTA: Refazer esta regulagem sempre que alterar
Desloca-se o sem-fim para frente quando o molinete a posição do sem-fim.
é avançado, para diminuir a distância entre eles.
Desloca-se o sem-fim para trás quando o molinete
também é recuado, por exemplo: palha curta.
Esta regulagem é feita nos parafusos horizontais G,
soltando as porcas F nas laterais da plataforma,
figura 51.
Obs.: Certificar-se de que o sem-fim está paralelo
à plataforma.
Para evitar o enrolamento da palha no sem-fim, deve-
se deixar entre as suas hélices e os raspadores A,
figura 52, um espaço máximo de 3,0 mm, no ponto
mais próximo em uma volta completa do sem-fim.
Quando for deslocado o sem-fim também devem ser
ajustados os raspadores A, figura 52.
Caso haja acúmulo de material colhido sob o sem-
fim e não ocorra alimentação correta, no centro da
plataforma, baixar o sem-fim para melhorar o contato Fig. 53
com a cultura. Esta condição é comum em colheita
de cultura leve e curta.
Durante a colheita de cultura densa ou infestada Regulagens do Sem-Fim de Alimentação
com folhas largas, levantar o sem-fim para permitir e Molinete
movimentação da cultura sob o mesmo.
Ajustar o sem-fim, primeiramente, soltando-se os Posição do molinete em relação ao sem-fim
parafusos A e B, figura 51, em ambos os lados da alimentador: distância mínima 15 mm, figura 53.

43
OPERAÇÃO

Ranhura de Quebra
Os dedos retráteis estão providos de uma ranhura
para se quebrarem quando houver sobrecarga
(presença de materiais resistentes, tais como pedras,
tocos, etc.).
Dessa forma é protegido o sem-fim de alimentação.

Fig. 56

PARTICULARIDADES DA PLATA-
Fig. 54 FORMA FLEXÍVEL COM CONTRO-
LE AUTOMÁTICO DE ALTURA
Transformação da Plataforma de Con–
ALINHAMENTO DA BARRA DE dição Rígida para Flexível
CORTE A plataforma é expedida de Fábrica na condição
rígida; para transformá-la em flexível, retirar os
Regular as correntes tensoras das costelas centrais, parafusos B e os suportes C, figura 57, de todas as
deslocando suas fixações, até que estejam alinhadas proteções basculantes.
com as costelas das extremidades.
Esticar uma linha entre os extremos da barra de corte,
para facilitar a operação de alinhamento (Fig. 55).

ACIONAMENTO DO SEM-FIM DE
ALIMENTAÇÃO
Tensão da Correntes de Acionamento
Regular a tensão movendo os tensores A e B, figura
56, conforme seja necessário.
Evitar o tensionamento excessivo.

Fig. 57

Fig. 55

44
OPERAÇÃO

Transformação da Plataforma da Con– Para alterar a altura, puxar para fora o suporte H e
dição Flexível em Rígida rodar o came I até que encaixe no furo escolhido,
figura 59.
Proceder na ordem inversa do descrito anteriormen-
te. Para maior facilidade iniciar pelo lado direito e
usar uma ripa para manter a barra de corte em cima.
Instalar os suportes C e os parafusos B, figura 57.
Obs.: Instalar todos os parafusos e então apertá-
los.

Nunca trabalhar sob a plataforma sem


abaixar a trava de segurança do cilindro
hidráulico do elevador de palha.

CONTROLE AUTOMÁTICO DA
ALTURA DA PLATAFORMA
Fig. 59
• REGULADOR DO CONTROLE DA
ALTURA:
1- SOLTAR A BARRA DE CORTE PARA
DEIXAR A MESMA NA POSIÇÃO FLEXÍVEL
(LIVRE).
2- PRESSIONAR PARA BAIXO AS DUAS
PONTEIRAS ATÉ QUE ENCOSTEM NAS
LATERAIS DA PLATAFORMA; FLEXIONAR
PARA BAIXO O CENTRO DA BARRA DE
CORTE DE MODO QUE SOMENTE OS
SENSORES DOS EXTREMOS PERMANE-
ÇAM ENCOSTADOS.
3- AFROUXAR AS PORCAS 1. FAZER COIN-
CIDIR AS PONTAS DAS SETAS 3 E 4,
GIRANDO O ESTICADOR 2.
4- APERTAR AS PORCAS 1 E VERIFICAR A
MONTAGEM DE TODOS OS COMPO-
NENTES. TESTAR O FUNCIONAMENTO
DO SISTEMA.
5- SIGNIFICADO DAS LETRAS “A”, “N” E “B”.
AS LETRAS A (ALTO), N (NORMAL) E B
(BAIXO), GRAVADAS EM BAIXO RELEVO
NO SUPORTE H, FIGURA 59, REFEREM-
SE ÀS TRÊS ALTURAS DE CORTE
POSSÍVEIS:
“A” POSIÇÃO PARA CORTE ALTO
“N” POSIÇÃO PARA CORTE NORMAL
“B” POSIÇÃO PARA CORTE BAIXO
6- PARA ALTERAR A ALTURA PROCEDA CO-
MO SEGUE: Fig. 60
PUXAR PARA FORA O SUPORTE H E GIRAR
O CAME I ATÉ QUE O PINO ENCAIXE NO
FURO ESCOLHIDO, FIGURA 59.
7- VERIFICAR DIARIAMENTE SE OS LOCAIS NOTA: Observar que o apalpador C esteja
A E B ESTÃO LIMPOS. SE NECESSÁRIO, encostado nas costelas, ao fazer a
LIMPAR COM AR COMPRIMIDO, FIGURA 60.
regulagem, figura 60.

Fig. 58

45
OPERAÇÃO

FLUTUAÇÃO LATERAL DA PLATAFORMA


É a base pivotante central de apoio da plataforma ao
elevador de palha que permite, através de um sistema
pneumático e hidráulico, inclinar automaticamente
toda a plataforma em relação à máquina, com o
objetivo de mantê-la mais eficientemente em contato
com o solo.

Componentes da Flutuação Lateral


Fig. 61

1- Compensador hidropneumático
2- Comando hidráulico
3- Válvula eletropneumática
4- Atuador pneumático
5- Engates rápidos
6- Restritor
7- Cilindro hidráulico atuador
8- Válvula pneumática

Fig. 62

Ajuste do Acionamento das Válvulas 1. Após regular o controle automático de altura


(CAAP), conforme instruções, desligá-lo e
levantar a plataforma.
Nota: Testar a Flutuação Lateral com o 2. Levantar as ponteiras 1, figura 63. Elas devem
motor totalmente acelerado descer livremente até a sua posição inferior.
3. Com a flutuação lateral ligada e a pressão do ar a
Nota: o restritor pode ser retirado caso se 800 kPa (8 kgf/cm2), repetir a operação 2 de modo
observe que a resposta da Flutuação a escutar uma descarga de ar. Se o mesmo não
Lateral seja muito lenta em relação à ocorrer deve-se desrosquear o parafuso 2, figura
velocidade de avanço que está sendo 63, até que ocorra a descarga de ar.
utilizada.

46
OPERAÇÃO

4. Ligar o CAAP e com a plataforma inclinada para Ao utilizar plataforma rígida ou para milho introduzir
a direita e esquerda, alternadamente. Proceden- os espaçadores R e fixar a base pivotada ao elevador
do assim, a barra de corte, quando em contato de palha com os parafusos X, figura 65.
com o solo, deverá ficar paralela a este, caso
contrário deve-se apertar mais o parafuso 2 no NOTA: Antes de apertar os parafusos X, figura 65,
lado que ficar mais afastado do solo. ajustar os tirantes M, figura 64, até que o espaçador
R, figura 65, esteja preso (sem folga) e nivelado à
Se ocorrerem oscilações descontroladas, deve-se
base pivotada com o elevador de palha.
desrosquear os parafusos 2, figura 63, esquerdo e
direito, gradativa e alternadamente, até cessarem
as mesmas.

Fig. 63

Ajuste e Fixação da Flutuação Lateral


Fig. 65

Para que a base pivotada trabalhe sem interferên-


cias, observar que a folga L fique paralela com a Tensão das Molas de Compensação
frente do elevador de palha.
Para colheita de milho, ajustar as porcas T até obter
Para ajustar, soltar as porcas F (a porca dianteira a dimensão de 113 mm, figura 66.
possui rosca esquerda), girar os tirantes M, conforme
necessário, e apertar novamente as porcas F.

Fig. 64 Fig. 66

47
OPERAÇÃO

Regulagens para Cultura de Milho e/ou RODAS E PNEUS


Grãos

Pressão dos pneus


A vida e o desempenho dos pneus depende
enormemente da manutenção da correta pressão.
Mantenha os pneus inflados com a pressão reco-
mendada no capítulo entitulado “Especificações” e
também no adesivo afixado na lateral direita traseira
da colheitadeira.

Porcas das rodas


O torque de aperto das porcas das rodas de tração
é de 608 Nm (62 kgfm).
Fig. 67 O torque de aperto das porcas das rodas de direção
é de 206 Nm (21 kgfm).
O torque de aperto das porcas das rodas de direção
é de 470 Nm (48 kgfm) [TC59 4WD].

Antes de regular, lubrificar ou limpar,


SEMPRE parar o motor. SUGESTÃO PARA ESTOCAGEM DE
PEÇAS DE REPOSIÇÃO
Para salvar valioso tempo de espera, é oportuno
estocar em sua fazenda uma pequena quantidade
das seguintes peças:
1. Dedos e apertadores da barra de corte,
seções da navalha e seus parafusos e porcas.
2. Dedos retráteis do sem-fim.
3. Dedos do molinete.
4. Facas do picador de palha (se instalado).
5. Fusíveis.
6. Relés.
Quando pedir peças e acessórios, certifique-se
sempre, de informar ao seu Distribuidor/Re–
presentante New Holland o modelo, o número de
série da colheitadeira e da plataforma. Ver capítulo
entitulado “Identificação do Produto”.

INSISTA NAS “PEÇAS ORIGINAIS” NEW HOL-


LAND, ASSIM ELAS LHE DARÃO O MELHOR
DESEMPENHO.

PARA O MELHOR DESEMPENHO, MANTENHA


SUA COLHEITADEIRA ATENDIDA PELO SERVI-
ÇO AUTORIZADO DO SEU DISTRIBUIDOR/
REPRESENTANTE NEW HOLLAND.

48
LUBRIFICAÇÃO

A sua colheitadeira New Holland, modelo TC, foi projetada


para requerer lubrificação mínima. Entretanto, a lubrificação
regular é o melhor seguro contra atrasos e reparos além de
aumentar enormemente a vida da colheitadeira.

Utilizar apenas lubrificantes da melhor qualidade e armaze-


nados em recipientes limpos.

CUIDADO:
Sempre pare a colheitadeira antes de lubrificá-la e observe as seguintes
precauções:
• Desaplique todas as alavancas de controle.
• Baixe a plataforma contra o solo ou levante-a e aplique a trava de
segurança no cilindro.
• Desligue o motor da colheitadeira, aplique o freio de estacionamento
e retire a chave de contato (partida) antes de deixar a plataforma do
operador.

PONTOS E INTERVALOS DE LUBRIFI- Todos os pontos de lubrificação da colheitadeira


CAÇÃO são indicados com um adesivo de lubrificação, no
qual é mencionado o intervalo. Ver a figura abaixo.

Sempre antes de lubrificar a colheitadeira limpe


toda e qualquer sujeira dos pontos de lubrificação e
então aplique graxa de boa qualidade. Utilizar graxa
para uso geral AMBRA GR-9 ou AMBRA GR-75,
classificada como NLGI nº 2.
Não utilizar graxa contaminada.
Todos os pontos, exceto aqueles com notas especi-
ais, devem ser lubrificados até que a graxa seja
forçada para fora dos mancais. O excesso de graxa
deverá ser limpo (removido).
A utilização de engraxadeiras com alta pressão
poderá danificar ou expulsar vedações.

49
Cada 10 horas (diariamente) - lado direito

Variador do cilindro: disco do variador no eixo


Rolamento do eixo traseiro do saca-palha. do batedor.

Rolamento do picador de palha. Eixo traseiro do elevador de palha.

Variador do cilindro: mancal e disco do


Rolamento do eixo do batedor (disco). variador no eixo do cilindro.
Após engraxar, atuar o variador da posição Após engraxar, atuar o variador da posição
Pino-mestre do eixo traseiro. [TC59 4WD] Rolamento do eixo dianteiro do saca-palha. mínima para a posição máxima e vice-versa. mínima para a posição máxima e vice-versa.

50
Conjunto tensor do acionamento do picador de
Cada 10 horas (diariamente) - lado esquerdo palha.

Anel giratório do tubo de descarga.


Rolamentos do picador de palha.

Rolamento do eixo traseiro do saca-palha.


Pivô central do elevador de palha.

Catraca do elevador de palha.


Acionamento do reversor. Olear a corrente. Eixo traseiro do elevador de palha. Rolamento do eixo dianteiro do saca-palha. Pino-mestre do eixo traseiro. [TC59 4WD]

51
Cada 50 horas - lado direito
Tensor do acionamento do ventilador.
Tensor do acionamento do compressor de ar. Tensor do acionamento do eixo intermediário. Variador do cilindro: porcas sobre roscas do variador. Acionamento do seletor de marchas. Acionamento do seletor de marchas.

Mancal traseiro do elevador de palha. Mancal no motor do variador do cilindro.

Pivô central do eixo traseiro. Rótulas dos tensores do elevador de palha.

Pino-mestre do eixo traseiro. Polia do variador do ventilador. Entalhado do semi-eixo da tração. Acionamento do seletor de marchas.

Mancais inferiores dos elevadores de grãos e retrilha. Rolamento do eixo do excêntrico. Entalhado de semi-eixo da tração. Articulação central da esteira. (se instalado)

52
Cada 50 horas - lado esquerdo

Sem-fim de descarga. Tensor da correia do acionamento


Acesso através de abertura, tampa principal. Tensor do acionamento do
Mancal traseiro do elevador de palha. externa. tubo de descarga.

Rótulas dos tensores do elevador de


palha. Rolamento do eixo excêntrico.

Entalhado do semi-eixo da tração. Pino-mestre do eixo traseiro.

Tensor do acionamento do elevador Tensor do acionamento dos Catraca dos elevadores de grãos e
Entalhado do semi-eixo da tração. Articulação central da esteira. (se instalado) de palha. elevadores de grãos e retrilha. retrilha.

53
Cada 100 horas - lados direito e esquerdo

Roda dentada do acionamento do Cubo da polia de acionamento da


sem-fim de descarga. bomba hidrostática.

54
Mancal do eixo do molinete.
Cada 10 horas (diariamente) - lados direito e esquerdo

Mancal eixo do controle automático altura plataforma.

C0314

Eixo intermediário de acionamento da plataforma.

C0321

C0315

Mancal do eixo do molinete.


C0312

Variador do molinete (eixo superior).

C0320

C0318

C0313

Mancal eixo do controle automático altura Mancal do tensor da correia de acionamento


Mancal da cabeça da barra de corte. plataforma. da caixa de navalhas. Variador do molinete (eixo inferior).

C0311 C0322 C0316 C0313

55
Cada 50 horas - lados direito e esquerdo

C0321 C0320

Mancal de articulação do braço do molinete. Cruzeta da árvore de acionamento da plataforma. Mancal de articulação do braço do molinete.

C0317 C0319 C0317

56
LUBRIFICAÇÃO

TRANSMISSÃO Redução Final


Nível de Óleo

Caixa de Marchas da Tração Verificar o nível de óleo a cada 50 horas de opera-


ção pelo bujão D (Fig. 69), com a colheitadeira sobre
uma superfície plana.
Nível de Óleo
Com a colheitadeira sobre uma superfície plana, o Se necessário, adicionar óleo para engrenagens
nível de óleo deve atingir o bujão C (Fig. 68). através do bujão E (Fig. 69).
Verificar a cada 50 horas.
Se necessário, adicionar óleo para engrenagens
através do bujão A. (Fig. 68)

Fig. 68

Fig. 69
Troca de Óleo
• Após as primeiras 100 horas de operação, e
Troca de Óleo
• Após isso, a cada 400 horas de operação ou
anualmente. • Após as primeiras 100 horas de operação, e
• Após isso, a cada 400 horas de operação ou
anualmente.
Drenar o óleo através do bujão B (Fig. 68).
O óleo deve ser drenado através do bujão F (Fig. 69).
O bujão B é magnético, o qual deve ser limpo a cada
troca de óleo.

Capacidade do Redutor Final


Capacidade da Caixa de Marchas Modelos TC 59: 5,0 litros cada redutor final
Modelos TC 59: 15,0 litros

Tipo de Óleo
Tipo de Óleo Usar apenas o óleo recomendado pela New Holland
Usar apenas o óleo recomendado pela New Holland referência AMBRA HYPOIDE 90 ou um óleo com as
referência AMBRA HYPOIDE 90 ou um óleo com as mesmas especificações.
mesmas especificações. Especificação do Óleo: NH 520 A, API - GL - 5 ou
MIL-L - 2105 D.

Especificação do Óleo: NH 520 A, API - GL - 5 ou Viscosidade: SAE 80W-90


MIL-L - 2105 D.

Viscosidade: SAE 80W-90

57
LUBRIFICAÇÃO

MOTOR Troca de Óleo


• Após as primeiras 50 horas de operação
Nível de Óleo
• Após 250 horas de operação e
Verificar o nível do óleo diariamente, pela vareta G
(Fig. 71), com a colheitadeira sobre superfície plana • Após isso, cada 200 horas de operação ou
e com o motor desligado. Aguardar 5 a 15 minutos anualmente (o que ocorrer primeiro)
após desligar o motor para que todo o óleo flua para
o cárter e assim obtenha-se uma verificação precisa
Drenar o óleo através da mangueira J (Fig. 73)
do nível.
enquanto o motor estiver moderadamente quente e
encher pelo bocal de abastecimento H (Fig. 72).

MÍN é é MÁX

Fig. 70
MÍN. - limite para o nível do óleo.
MÁX. - limite máximo para o nível de óleo.
[nunca ultrapassar a marca superior]

Fig. 73

Capacidade (Cárter do Motor e Filtro)


Modelo TC59 com cárter do motor 7.5T: 22,8 litros
+ 0,95 litro
Filtro de óleo: 0,95 litro
Fig. 71

Se necessário, adicionar óleo pelo bocal de abaste- Tipo de Óleo


cimento H (Fig. 72) até que o óleo atinja o nível Usar apenas o óleo recomendado pela New Holland
máximo marcado na vareta G. referência AMBRA SUPER GOLD 15W-40 ou um
Adicionar óleo, somente, quando o nível atingir a óleo com as mesmas especificações.
marca de MÍNIMO.
Em momento algum deve se permitir que o nível
de óleo fique abaixo da marca mínima na vareta.
Especificações do Óleo
NH 330 G, CCMC D4, API CF-4/SG ou MIL - L -
2104E.
Óleo multiviscoso para motor diesel.

Viscosidade: SAE 15W-40

Fig. 72

58
LUBRIFICAÇÃO

Troca do Filtro de Óleo Pontos de articulação


O filtro do óleo deve ser trocado toda vez que o óleo Recomenda-se lubrificar todos os pontos de articulação
for trocado. que podem tornar-se rígidos devido à corrosão e sujeira.
Proceder como segue:
1. Remover o filtro K (Fig. 74) situado no lado RESERVATÓRIO DO FLUIDO DE
esquerdo (acesso pelo tanque graneleiro).
FREIO
2. Encher o novo filtro com óleo e aplicar um
filme de óleo no anel vedador. Nível do fluido

3. Rosquear o filtro nanualmente. Apertar com O fluido deve ser verificado semanalmente, ou a
firmeza, mas NÃO USAR FERRAMENTAS. cada 50 horas de operação, o que ocorrer primeiro.

4. Ligar o motor e verificar se há vazamentos.


IMPORTANTE:
Nunca deixar o nível descer abai-
xo do mínimo no reservatório L
(Fig. 75).
Caso necessário, adicionar fluido
para freios.

Fig. 74

CORRENTES, HASTES ROSCADAS


E PONTOS DE ARTICULAÇÃO
Fig. 75
Correntes
Capacidade
Lubrificar as seguintes correntes diária e imediata-
mente após o trabalho. Aprox. 0,4 litro.
Desta maneira o óleo irá penetrar entre os elemen-
tos das correntes proporcionando excelente prote-
ção e lubrificação. Utilizar óleo AMBRA HYPOIDE Tipo de fluido
90. (Quadros de correias e correntes encontram-se Utilizar fluido recomendado pela New Holland ref.
no capítulo entitulado “Ajustes e Manutenção”). AMBRA SYNTFLUID 4 ou fluido para freios que
atenda as especificações.
• Acionamento do sem-fim de retrilha.
• Acionamento de elevador de grãos.
• Acionamento do sem-fim de descarga.
Especificação do fluido: NH 800 A, DOT 4, SAE
• Acionamento do reversor
J1703 ou ISO 4925.

Hastes roscadas
Lubrificar regularmente as hastes roscadas do: Troca do fluido
• Variador do cilindro O fluido do freio deve ser trocado a cada dois anos.
• Variador do molinete Para drenar, soltar os tubos nos cilindros e drenar o
Lubrificar todas as hastes roscadas dos tensiona- fluido em um recipiente.
dores por mola e polia tensora e todas as hastes Quando encher o sistema, sangrá-lo como descrito
roscadas onde sejam executados ajustes pelo me- no parágrafo entitulado “Sangria do Sistema de
nos uma vez a cada safra. Freio” no capítulo “Ajustes e Manutenção”.

59
LUBRIFICAÇÃO

SISTEMA HIDRÁULICO
Nível do óleo
O nível do óleo deve ser verificado diariamente, pela
vareta indicadora de nível existente na tampa do
reservatório (Fig. 76), com todos os cilindros retra-
ídos e a colheitadeira sobre superfície plana.
Manter o nível do óleo entre as marcas (MÁX e MÍN)
da vareta.
Caso necessário, adicionar óleo pelo bocal de en-
chimento N (Fig. 76).

Fig. 77

Especificação do óleo
Utilizar o óleo recomendado pela New Holland ref.
AMBRA HYDROSYSTEM 68 ou outro óleo que
atenda as especificações: NH 668, DIN 51524 parte
2 ou M2C 48C.

SISTEMA HIDROSTÁTICO
Fig. 76 Nível do óleo
O nível do óleo deve ser verificado diariamente, pela
IMPORTANTE: vareta indicadora de nível existente na tampa do
reservatório. (Fig. 78), com a colheitadeira sobre
Limpe, sempre, a tampa do bocal superfície plana.
de enchimento e proximidades,
antes de removê-la. Manter o nível do óleo entre as marcas MÁX e MÍN.

Troca de óleo e filtro Caso necessário, adicionar óleo pelo bocal de en-
chimento Q (Fig. 78).
• Após as primeiras 50 horas de operação, e
• A cada 400 horas de operação, ou anual-
mente.

Capacidade do reservatório
Modelos TC 59: 26 litros
Proceder como segue:
1. Limpar a tampa do bocal de enchimento e pro-
ximidades (se possível com ar comprimido).
2. Drenar o óleo do reservatório pela mangueira
P (Fig. 77) estando todos os cilindros retraí-
dos.

Fig. 78

IMPORTANTE:
Limpe, sempre, a tampa do bocal
de enchimento e proximidades,
antes de removê-la.

60
LUBRIFICAÇÃO

Troca de óleo e filtro


• Após as primeiras 50 horas de operação, e ATENÇÃO
• A cada 400 horas de operação, ou anual-
mente. A qualidade e limpeza do óleo são de
suma importância para a confia-
Capacidade do reservatório
bilidade e longevidade do sistema
Modelos TC 59: 20 litros hidrostático.
Proceder como segue: A não observação das características
1. Limpar a tampa do bocal de enchimento e do óleo pode acarretar graves danos e
proximidades (se possível com ar comprimido). anular a garantia.
2. Retirar a tampa do bocal.
3. Drenar o óleo do reservatório pela mangueira
R (Fig. 79).
ESTEIRAS (se instaladas)
Esteiras com 6 ou 7 roletes.
Os roletes e as rodas-guia são enchidas na fábrica
com óleo AMBRA SUPER 30.
A lubrificação dos roletes e rodas-guia deverá ser
executada pelo seu Distribuidor/Representante New
Holland.

Fig. 79

4. Encher o reservatório até a marca de MÁX na


vareta de nível.

5. Dar partida ao motor. Durante a partida, de-


vem cessar o alarme sonoro e a lâmpada de
aviso de baixa pressão do sistema hidrostáti-
co. Caso isto não ocorra, entre em contato
com seu Distribuidor/Representante New
Holland.
Deixar o motor funcionar por aprox. 5 min e
seguidamente mover a alavanca multi-fun-
ção para frente e para trás, mantendo a ala-
vanca de mudança de marcha em ponto neu-
tro.

6. Verificar o nível de óleo, pela vareta


indicadora, adicionando se necessário.

Especificação do óleo
Utilizar o óleo recomendado pela New Holland ref.
AMBRA HYDROSYSTEM 68 ou outro óleo que
atenda as especificações:NH 668, DIN 51524 parte
2 ou M2C 48C.

61
Antes da Após as primeiras....horas Cada..........horas
Pontos de lubrificação e serviço primeira
partida 10 50 100 250 10 50 100 200 400

Verificar o nível do óleo do motor X X X

Verificar o nível de óleo do compressor de ar X X X

Verificar o nível de óleo hidráulico no reservatório X X X

Verificar o nível de óleo hidrostático no reservatório X X X

Lubrificar todas as correntes X X

Lubrificar todos os pontos de lubrificação de intervalo 10 horas X X

Trocar óleo lubrificante do motor e filtro X X X


ESQUEMA DE LUBRIFICAÇÃO

Trocar óleo hidráulico e filtro X X

62
Trocar óleo hidrostático e filtro X X

Lubrificar todos os pontos de lubrificação de intervalo 50 horas X X


LUBRIFICAÇÃO

Trocar óleo da caixa de tração X X

Trocar óleo da redução final X X

Verificar o nível do fluido de freio na reservatório X X

Verificar o nível do óleo da caixa de tração X

Verificar o nível do óleo da redução final X

Verificar o nível do óleo da caixa de navalhas X X

Trocar o óleo da caixa de navalhas X X

Lubrificar todos os pontos de lubrificação de intervalo 100 horas X X

Verificar lubrificadores pneumáticos X X X


TRABALHO NO CAMPO

ANTES DE INICIAR A OPERAÇÃO 4. Liberar a válvula de acionamento do reversor e


levantar o molinete.
1. Verificar o torque de aperto das porcas das 5. Acionar o interruptor 8 de acionamento da
rodas. plataforma, e com o molinete, mover vaga–
rosamente o material retornado em direção ao
• Rodas de tração: 608 Nm (62 kgf. m). sem-fim alimentador.
• Rodas de direção: 206 Nm (21 kgf.m). 6. Mover a alavanca de aceleração para a posi-
2. Verificar o nível do líquido de arrefecimento do ção de aceleração máxima.
motor, do óleo lubrificante do motor, do óleo 7. Continuar a operação.
hidráulico e do combustível.
3. Ajustar os seguintes itens, de acordo com o
produto a ser colhido:
• Plataforma
• Rotação do cilindro de debulha CUIDADO:

• Abertura do côncavo Se o embuchamento não puder ser


removido com o sistema reversor, pa-
• Rotação do ventilador rar o motor antes de tentar desobstruir
• Abertura das peneiras a plataforma manualmente.

• “Rotary Separator”- rotação e abertura


do côncavo.
4. Dar partida ao motor e deixá-lo aquecer por um
minuto em marcha lenta. ELEVADOR DE PALHA
5. Sempre, acionar o mecanismo de debulha com
o motor em marcha lenta. Para todas as colheitas, menos milho
6. Mover a alavanca de aceleração para a posi-
ção de aceleração máxima.
As molas de compensação A, direita e esquerda,
devem ser ajustadas, pelas porcas B, para o compri-
mento de 112 mm. Este ajuste deve ser executado
PLATAFORMA após a distância X ser ajustada para 90 mm, pelas
porcas C.
Referir-se ao Manual do Operador da plataforma
acoplada à sua colheitadeira.

Sistema reversor da plataforma


As plataformas para grãos e para milho são equipa-
das com um sistema para reverter a plataforma e o
elevador de palha quando ocorrer um embu–
chamento.
Se, durante a operação, ocorrer o embuchamento,
proceder como segue:
1. Parar a colheitadeira imediatamente e desaplicar
o interruptor de acionamento da plataforma.
2. Retroceder alguns metros a colheitadeira.
3. Acionar o interruptor do reversor, localizado na
alavanca multi-função, e as válvulas de co-
mando do reversor, alternadamente. Com mo- Fig. 80
vimento de vai e vem torna-se mais fácil a
operação de desembuchar.

63
TRABALHO NO CAMPO

Para colheita de milho


As molas de compensação A, direita e esquerda,
devem ser ajustadas, pelas porcas B, para o compri-
mento de 89 mm. Este ajuste deve ser executado após
a distância X ser ajustada para 113 mm, pelas porcas C.
NOTA:
Ao adequar a distância X para milho ou
outras colheitas, a tensão da mola de
compensação A permanece correta, não
necessitando adequação.

COLETOR DE PEDRAS
O coletor de pedras dever ser limpo pelo menos uma
vez por dia, e mais freqüentemente em colheita
úmida ou condições pedregosas.
Fig. 82

CUIDADO:
Antes de proceder a limpeza certifi- ACESSO AO BANDEJÃO
que-se de: desligar o mecanismo de
debulha, levantar a plataforma na Para acessar o bandejão, pela frente, proceder
posição mais alta, travar o cilindro como segue:
de elevação da plataforma (trava me-
cânica já acoplada junto ao cilindro) 1 - Abrir o coletor de pedras como descrito no
e desligar o motor. parágrafo anterior.
Retirar os quatro parafusos L (Fig. 83).
2 - Retirar a calha do coletor de pedras.
Para limpar o coletor, mover a alavanca J (Fig 81)
para cima como mostra a figura 82. Este movimento 3 - Soltar os parafusos M até que as arruelas N
irá abrir a tampa K (Fig. 81 e 82) e movimentará o possam ser giradas para fora da chapa P.
tubo raspador de autolimpeza.
Quando o coletor estiver completamente limpo, fechá-
lo movendo a alavanca J para baixo até que trave.

NOTA:
Para colheita de milho, a calha do coletor
de pedras deverá ser removido para permi-
tir a instalação da chapa de cobertura do
coletor.

Fig. 83

4 - Levantar, um pouco a chapa P e escorregá-la


afastando o máximo possível.
5 - Proceder de forma contrária para reinstalar a
chapa P.
6 - Fechar o coletor de pedra.
Para acessar pelas laterais, referir-se ao próximo
Fig. 81 parágrafo entitulado “Acesso ao Cilindro e Côncavo.”

64
TRABALHO NO CAMPO

CILINDRO E CÔNCAVO Mudança de abertura do côncavo


Caso o ajuste original deva ser mudado, proceder
como segue:
Parâmetros
1 - Posicionar a alavanca de controle do cônca-
Parâmetros que determinam a regulagem da veloci- vo G (Fig. 19) na posição 2 do quadrante.
dade do cilindro e abertura do côncavo:
2 - Ajustar as porcas Q (Fig. 84), igualmente, em
• Maturidade e variedade da cultura ambos os lados da colheitadeira.
• Umidade
• Volume de palha e grãos
• Contaminação por erva daninha

Fundamentos do ajuste
• Máxima velocidade do cilindro e mínima aber-
tura do côncavo dão máxima eficiência de
debulha.
• Caso os grãos sejam danificados ou a palha
muito picada: aumentar a abertura do cônca-
vo e/ou reduzir a velocidade do cilindro.
• Caso os grãos não sejam totalmente separa- Fig. 84
dos do cacho/espiga: aumentar a velocidade
do cilindro e/ou reduzir a abertura do cônca- 3 - Verificar o ajuste do côncavo, universal e frio,
vo. na terceira e na décima barra do côncavo.
Para côncavo para milho, na terceira e oitava
• Caso haja embuchamento: aumentar a velo-
barra.
cidade do cilindro e/ou a abertura do côn-
cavo. IMPORTANTE:
Verificar o ajuste de fábrica do
côncavo, após as primeiras 50
Ajuste de fábrica horas de operação.
Caso necessário, corrigir como
Quando a colheitadeira sai da fábrica, o côncavo
descrito acima.
está paralelo ao cilindro (frente e trás) com uma
abertura de 10 ± 1mm, medida com a alavanca de
controle G (Fig. 19) na posição 1 do quadrante, para
côncavo universal e posição 2, para côncavo frio.
Barra Pinada para o Cilindro (opcional)
Em caso de colheita de soja, onde existe muito ma-
terial verde, ou de soja com talo verde (do tipo de
Ajuste para a colheita ciclo curto), pode-se instalar pinos nas barras de inér-
(referir-se também à Tabela de Ajustes no final cia para melhorar o desempenho do cilindro.
desta seção) As barras de inércia já estão pré-dispostas para isso.
Observar a furação das barras.
• Colheita de cereais: Alta velocidade do cilindro Torque de aperto 120 Nm (12 kgfm).
Pequena abertura do côn-
cavo

• Milho, feijão, girassol, soja:


Baixa velocidade do cilin-
dro
Côncavo para milho
Grande abertura do côn-
cavo

Fig. 85

65
TRABALHO NO CAMPO

A configuração do cilindro depende das condições


de colheita e podem ser as seguintes:
- 8 barras de trilha e 4 barras pinadas
- 4 barras de trilha e 4 barras pinadas
Caso opte-se por utilizar-se apenas 4 barras de tri-
lha, intercaladas às barras pinadas, proteger os dis-
cos do cilindro, instalando nos mesmos as peças de
proteção. Ver Fig. 86.

Fig. 86

Nas configurações com pinos, 4x4, recomenda-se


aumentar a velocidade do cilindro. Este aumento Fig. 87
de rotação dependerá, sempre, das condições de
colheita.

Acesso ao cilindro e côncavo


Cilindro e Côncavo de Dentes Pode-se acessar o cilindro e o côncavo através das
Os melhores resultados na debulha de arroz, ob- tampas R (Fig. 88) nos dois lados da colheitadeira e
tem-se com a utilização de um cilindro e côncavo de através da tampa frontal W (Fig. 89) (somente cilin-
dentes. dro).

• Ao instalar o cilindro e côncavo de dentes Para acessar pelas laterais, proceder como segue:
deve-se observar que a folga F entre os den-
tes do cilindro e do côncavo seja igual (Fig. 1 - Parar o motor.
87). 2 - Soltar as três porcas-borbeleta U (Fig. 88) e
• Colocar a alavanca de comando A na 4ª retirar as tampas R.
posição (Fig. 87). Isto permite acesso também ao bandejão.
• Regular através das porcas Q (Fig. 84) a
folga entre as pontas dos dentes do cilindro
e as barras do côncavo, a qual deve ser de 20
mm na 1ª barra e 25 mm na 4ª barra do
côncavo (Fig. 87).

NOTA R
A mínima folga entre-dentes deve ser F = 4
mm, medida na primeira barra do côncavo.
Para garantir o paralelismo entre cilindro e
côncavo, medir a folga nos dentes das extre-
midades do cilindro; lado direito e esquerdo
respectivamente. Fig. 88

66
TRABALHO NO CAMPO

Para acessar a frente do cilindro, proceder como


segue (Fig. 89):
1 - Girar para cima as alavancas V.

Fig. 91

NOTA:
Instalar as chapas de cobertura do côn-
Fig. 89
cavo somente em casos de real necessi-
2 - Retirar a tampa W. dade, uma vez que, com o côncavo par-
cialmente obstruído, inevitavelmente há
perda de eficiência.
CUIDADO:
Reinstale as tampas R e W antes de
dar partida no motor.
SISTEMA “MULTI-THRESHER”
Chapa de cobertura do côncavo (Cônca- Com o sistema “Multi-thresher”, os côncavos do
vo frio) batedor e do “Rotary separator” podem ser ajusta-
dos em duas posições.
Dependendo da necessidade, podem ser instala-
das duas ou quatro chapas de cobertura A do
côncavo (Fig. 90).

P
Q
2 1

Fig. 92

Fig. 90 Posição fechada (1): alavanca P para a frente.


Esta é a posição recomendada para todos os tipos
Proceder como segue:
de cultura, já que nesta condição a capacidade de
1 - Parar o motor e retirar as tampas R (Fig. 88) separação é a mais eficiente.
como descrito no parágrafo anterior.
Posição aberta (2): alavanca P para trás.
2 - Instalar os grampos B (Fig. 91).
Posição alternativa para algumas culturas com ta-
3 - Inserir as chapas de cobertura A através das los quebradiços.
aberturas (Fig. 90) e mantê-las em posição pelos
grampos B (Fig. 91) posicionados na barra C. Fixar a alavanca P com a trava Q.

67
TRABALHO NO CAMPO

Caso seja necessário, reduzir a velocidade da 2 - Caso seja ineficaz, desligar o sistema in-
colheitadeira para evitar perda de grãos. dustrial, parar o motor e desobstruir o cilindro
utilizando a chave F do cilindro (Fig. 95) que
Para milho: está localizada sob o tanque de combustível,
Ajustar os côncavos na posição fechada e apertar ao lado da escada de acesso à plataforma do
as porcas R e S em ambos os lados. motor.

Fig. 95

Fig. 93 3 - Caso necessário, a obstrução pode ser retira-


da abrindo-se o coletor de pedras e a tampa
frontal, como descrito anteriormente.

Posição do côncavo para colher milho


Quando colhendo milho, o côncavo pode ser regu-
lado para uma abertura de 31 mm, na terceira barra
e 25 mm na última barra, medida com a alavanca de
controle do côncavo na posição 7.
Dependendo das condições e do tamanho do
sabugo, pode ser considerada a seguinte regulagem:
alavanca de comando na posição 7, abertura na 3ª
barra 25 mm e 31 mm na última barra do côncavo.

Fig. 94 O côncavo deve ser bloqueado nesta posição, com


a utilização dos blocos H (Fig. 96).
Caso o ajuste deva ser alterado, proceder como
Para cereais:
segue:
Soltar meia volta as porcas R e S, apertadas ante-
riormente, de modo a permitir que os côncavos
poçam ser ajustados pela alavanca P.

Desobstrução do cilindro
Caso ocorra obstrução, proceder como segue:
1 - Abrir completamente o côncavo e tentar a
desobstrução acionando o mecanismo de
debulha à baixa velocidade.

ATENÇÃO:
Desobstruir (desembuchar) a colhei-
tadeira em alta rotação pode ocasio-
nar danos à embreagem pneumática. Fig. 96

68
TRABALHO NO CAMPO

1 - Soltar as porcas G. IMPORTANTE:


2 - Ajustar o côncavo como necessário, através As barras com pinos deverão ser instaladas
das porcas nas hastes de suspensão. como mostrado na figura 99.
3 - Apertar as porcas G.

BATEDOR
O batedor é acessível através de uma janela de
inspeção no tanque graneleiro. O batedor é monta-
do com quatro lâminas ajustáveis J (Fig. 97). Para
ajustar as lâminas, soltar os parafuso K e aproximar
as lâminas ao cilindro, tanto quanto possível, (reco-
menda-se 3 ± 1 mm) sem tocarem-se (Fig. 98).
Apertar os parafusos K.

1
1
4 2
2
3
3 4

Fig. 99

CILINDRO E CÔNCAVO DO “ROTARY


SEPARATOR”
Fig. 97
Parâmetros
Os parâmetros para definir a velocidade do cilindro
e a abertura do côncavo são:
m • Tipo de cultura
m
1
±
3 • Maturidade, variedade e umidade
• Volume de palha e grão

Fundamentos do ajuste
• Maior velocidade e menor abertura, apre-
sentam a maior eficiência de separação.
Fig. 98 • Excesso de grãos, quebrados e palha pica-
da: reduzir a velocidade do cilindro ou au-
mentar a abertura do côncavo.
Quando na colheita de milho, as lâminas devem ser • Excesso de grãos não separados da palha
substituídas por quatro barras com pinos. (saca-palha): aumentar a velocidade do cilin-
Em colheita de soja com baixa umidade, também dro ou reduzir a abertura do côncavo.
recomenda-se utilizar as barras com pinos. • Formação de pacotes ou embuchamento:
O motivo principal da utilização desta barras com aumentar a velocidade do cilindro.
pinos, está relacionado com o menor contato dos
grãos com o batedor, atenuando sua agressividade.

69
TRABALHO NO CAMPO

Ajuste de fábrica Ajuste da velocidade do cilindro


A colheitadeira é ajustada na fábrica com abertura O cilindro do “rotary separator” pode ter sua rotação
de côncavo de 20 ± 2 mm, medida entre a 5ª, 6ª ou ajustada para 400 ou 760 rpm.
7ª barra do côncavo (Fig. 100), e velocidade do
Para alterar a rotação, proceder como segue:
cilindro de 760 rpm, quando para trigo/arroz e 400
rpm, quando para soja/milho. 1 - Desligar o motor.
2 - Soltar a alavanca C.
3 - Posicionar a correia para o canal interno (760
rpm) ou externo (400 rpm), conforme a rota-
ção desejada.
4 - Voltar a alavanca C à sua posição original.

Fig. 100

Ajuste da abertura do côncavo


Em caso de alteração da abertura do côncavo,
proceder como segue: (Fig. 101) Rotação alta - 760 rpm Fig. 102

1 - Soltar os parafusos A.
2 - Mover o encosto B, conforme seja necessá-
rio.
3 - Após o ajuste, apertar os parafusos A.

NOTA:
Para verificar a abertura do côncavo, o
acesso se dá pelas janelas de inspeção,
em ambos os lados da colheitadeira.

Rotação baixa - 400 rpm Fig. 103

Ajuste recomendado
A velocidade do "rotary separator", recomendada
A para as várias culturas é a seguinte:
B
• Cultura de Cereais (arroz, trigo, gramineas):
- Velocidade alta
- Abertura do côncavo
mínima
• Milho, feijão, girassol, soja:
Fig. 101 - Velocidade baixa
- Abertura do côncavo
maior (conforme as con-
dições da cultura)

70
TRABALHO NO CAMPO

CORTINA RETARDADORA CRISTAS DOS SACA-PALHA


A cortina retardadora L (Fig. 104) tem por função
Distribuição e disposição das cristas dos saca-pa-
evitar que a palha seja lançada além do segundo
lhas para os diferentes tipos de cultura.
degrau do saca-palha, aumentando com isto a sua
eficiência.
Configuração para: soja, milho e arroz (montagem
de fábrica)

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª

Fig. 104
Fig. 106

Para colher girassol com torta úmida (muita massa SENTIDO DE AVANÇO DA MÁQUINA
verde), a cortina retardadora deverá ser deslocada
para sua posição superior, linha de cima dos para-
fusos M (Fig. 104).
Configuração para: trigo, aveia, cevada, girassol,
etc.

SACA-PALHA 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª
As cristas P (Fig. 105), instaladas no saca-palha,
auxiliam na separação do grão da palha.
Caso necessário, elas podem ser instaladas em
várias posições.

Fig. 107

SENTIDO DE AVANÇO DA MÁQUINA

NOTA: Na colheita de grão fino (trigo, aveia, cen-


teio, etc.), em condições de palha longa,
devem ser substituídas as cristas originais,
Fig. 105 instaladas na Fábrica, pelas específicas
para esta condição (crista baixa). Estas cris-
tas facilitam a saída da palha através dos
saca-palhas, evitando sobrecarga dos mes-
mos e reduzindo as perdas.

71
TRABALHO NO CAMPO

VENTILADOR

O ventilador pode ser ajustado pelo interruptor 6


(Fig. 23).
A velocidade do ventilador pode ser verificada no
tacômetro 1 (Fig. 23).
Mudar a velocidade apenas quando a colheitadeira
estiver em operação.

Como verificar o volume de ar nas peneiras:


1 - Parar a colheitadeira (corte total) parando o
motor com o sistema industrial e plataforma
em operação.
2 - Desacoplar os acionamentos dos sistema in-
dustrial e plataforma.

IMPORTANTE:
Dar partida ao motor imediatamen-
te (em marcha lenta), para asse-
gurar a lubrificação do turbo-
compressor, e deixá-lo nesta con-
dição por um minuto.

3 - Verificar o padrão de cobertura da peneira


superior.

Padrão bom:
• Terço frontal da peneira, limpa.
• Demais dois terços, igualmente carregadas.
Carga insuficiente de ar:
• área limpa reduzida, causando amostras de
grãos sujos e perda de grãos.
Carga de ar excessiva:
• área limpa muito grande, causando sopro de
grãos.

NOTA:
Obtenha a máxima carga de ar possível,
com o nível mínimo de perdas.

Os defletores de ar instalados na saída do ventila-


dor, não necessitam ajustes adicionais além do
ajuste de fábrica, para a grande maioria das colhei-
tas.

72
TRABALHO NO CAMPO

PENEIRAS
Tipos de peneiras disponíveis

PENEIRAS TIPO POSIÇÃO COLHEITA POSIÇÃO ABERTURA


POSSÍVEIS

Peneira NH 1 1/8" 3 Cereais Mais baixa Ajustável


superior (Fig. V)

NH 1 5/8" 3 Milho Mais alta Ajustável


(Fig. W)

Peneira NH 1 1/8" 1 Cereais 1 Ajustável


inferior Milho

13/16" 1 Trigo/Soja 1 Ajustável


(Fig. Z)

V W Z

73
TRABALHO NO CAMPO

Posição das peneiras Para acessar as alavancas abrir a tampa E (Fig.


110).
Ajuste de fábrica:
• Peneira superior: Posição baixa.
• Peneira inferior: disponível somente em uma
posição.
Esta é a posição ótima para colheita normal de
cereais e gramíneas.
Outras posições da peneira superior (Fig. 111):
• Posição média: posição a ser utilizada quan-
do colhendo em condições de pouca
declividade.
• Posição alta: posição a ser utilizada quando
colhendo milho.

Abertura das peneiras


• Peneira superior: ajusta-se pelas alavancas Fig. 110
A (Fig. 108).
A extensão da peneira superior pode ser
Operar com as peneiras abertas tanto quanto pos-
ajustada separadamente pelas alavancas B
sível, de acordo com a limpeza dos grãos e sem
(Fig. 108).
perdas excessivas.
Primeiramente utilizar o ajuste recomendado na
seção entitulada “Regulagem de Máquina para dife-
rentes colheitas”, então verificar os resultados e
reajustar como necessário.

Fig. 108

- Peneira inferior: ajusta-se pela alavanca D


(Fig. 109).

Fig. 109

74
TRABALHO NO CAMPO

Remoção das peneiras Cristas divisoras


Peneira superior Quando operar em condições acidentadas (topo-
graficamente), as cristas divisoras J (Fig. 113) po-
Retirar os três parafusos F (Fig 111) e remover as
dem ser instaladas na peneira superior.
peneiras superiores.

Fig. 111 Fig. 113

Peneira inferior
Abrir a tampa E (Fig. 110), retirar os três parafusos
G (Fig. 112) e remover as peneiras inferiores.

Fig. 112

Instalação das peneiras


Peneira inferior
Proceder na ordem inversa da remoção.

Peneira superior
Proceder na ordem inversa da remoção.

75
TRABALHO NO CAMPO

SISTEMA DE RETRILHA Para limpar o sem-fim de retrilha, abrir a cobertura


F (Fig. 117).
Acesso para limpeza
CUIDADO:
Sempre pare a colheitadeira, com-
pletamente, antes de limpar uma das
seguintes partes:

Para limpar o fundo do sem-fim de retrilha, retirar a


cobertura A (Fig. 114) e abrir a tampa B (Fig. 115).

Fig. 117

Quantidade de retorno

IMPORTANTE:
Para máxima eficiência, manter a
Fig. 114 quantidade de material no elevador
de retorno no mínimo absoluto.

Retorno excessivo:
• Aumenta o risco de grãos quebrados
• Sobrecarga nas peneiras, com conseqüente
perda de grãos.
Isto pode ser verificado através da tampa D (Fig.
116) após a colheitadeira ter sido parada “corte
total”.

Fig. 115 Como limitar a quantidade de retorno:


Para limpar o elevador de retrilha, retirar as tampas 1 - Quando muito grão limpo é encontrado no
C (Fig. 115) e D (Fig. 116). elevador de retrilha:
• Abrir a peneira inferior tanto quanto possível,
de acordo com a limpeza dos grãos.
• Evitar velocidade excessiva do ventilador,
para prevenir que grãos limpos sejam lança-
dos da peneira inferior no sem-fim de retrilha.
2 - Quando excesso de palha curta ou refugo é
encontrado no elevador de retrilha:
• Manter a velocidade do ventilador alta o
suficiente para soprar a palha para fora da
colheitadeira.
• Não abrir a peneira superior, excessivamen-
te, para evitar excesso de palha na peneira
Fig. 116 inferior.

76
TRABALHO NO CAMPO

TANQUE GRANELEIRO Sem-fim de descarga do tanque


graneleiro
Sistema de enchimento do tanque Há uma chapa de proteção sobre o sem-fim de
graneleiro descarga do tanque graneleiro. Esta proteção é
Acesso para limpeza montada com chapas L (Fig. 120) as quais regulam
o volume de descarga de acordo com a natureza e
teor de umidade do grão que está sendo manusea-
CUIDADO: do. Levantar as chapas para aumentar a taxa de
descarga, e baixá-las para reduzir.
Sempre pare a colheitadeira, com-
pletamente, antes de limpar uma das
seguintes partes.

Para limpar o sem-fim de grãos, retirar a cobertura


G (Fig. 114).
Para limpar o elevador de grãos, abrir a tampa H
(Fig. 118).

Fig. 120

Tubo de descarga
O tubo de descarga é operado hidraulicamente da
plataforma do operador. A cabine é provida de uma
lâmpada de advertência para alertar o operador
quando o tubo de descarga não está na posição de
Fig. 118 totalmente fechado. Isto pode representar perigo
durante a operação em campos com árvore, torres
Amostra de grãos de alta-tensão, postes, etc. Para facilitar a visão pelo
operador, o tubo de descarga opera em ângulo
Uma amostra de grãos pode ser obtida através da superior a 90o.
porta de inspeção K (Fig. 119) quando inicia-se a
colheita.
O tubo de descarga posui duas tampas M (Fig. 121)
para permitir acesso para limpeza e lubrificação das
cruzetas do sem-fim.

Fig. 119 Fig. 121

77
TRABALHO NO CAMPO

Fusível (parafusos) do tubo de des-


carga CUIDADO:
A transmissão do sistema de descarga está protegi- Quando trabalhar atrás do tubo de
da por um parafuso-fusível R (Fig. 122). descarga, abrí-lo mais de 45o.

IMPORTANTE
Sempre que possível, manter o tubo
de descarga fechado, para evitar car-
gas excessivas na lateral do tanque
graneleiro.

Tampa do tanque graneleiro


Durante a operação, a tampa N (Fig. 124) deve ser
mantida na posição fechada (como mostrado).

Fig. 122 Acesso ao tanque graneleiro


Proceder como segue:
Na alavanca de ajuste do “Multi-thresher”, encon-
tram-se parafusos-fusível de reserva (Fig. 123).

Fig. 124
Fig. 123
1 - Parar o motor e abrir a tampa N (Fig. 124).
IMPORTANTE
Apertar o parafuso utilizando uma
chave de fenda e segurar a porca
com uma chave apropriada.
Só utilize parafusos-fusível origi-
nais, pois somente eles assegurar-
lhe-ão total garantia ao sistema.

CUIDADO:
O tubo de descarga deve estar sem-
pre, em posição fechada para trafe-
gar em rodovias. Fig. 125

78
TRABALHO NO CAMPO

ALARME SONORO 2 - Aplicar o freio de estacionamento, mover a


alavanca multi-função para a posição de neu-
tro.
O alarme sonoro soará nos seguintes casos: 3 - Girar a chave de contato para a posição de
• Tanque graneleiro cheio. condução.

• Freio de estacionamento aplicado. 4 - Pressionar o interruptor 19 (Fig. 126) do dis-


positivo de segurança do motor.
O alarme sonoro funcionará conjuntamente com a
respectiva lâmpada de aviso (se instalada) nos
seguintes casos:
• Baixa pressão de óleo do motor
• Baixa pressão de óleo da transmissão
hidrostática
• Temperatura excessiva do líquido de
arrefecimento do motor
19
• Temperatura excessiva do óleo do sistema
hidráulico
• Temperatura excessiva do óleo da transmis-
são hidrostática
• Baixa velocidade do picador de palha
Fig. 126
• Baixa velocidade do elevador de grãos e de
retrilha
5 - Buzinar para alertar àqueles que se encon-
• Baixa velocidade do saca-palhas
tram próximos.
Exceto nos dois primeiros casos (tanque graneleiro
6 - Dar partida ao motor e mover a colheitadeira
cheio e freio de estacionamento aplicado, se soar o
para um local seguro próximo.
alarme sonoro, tente localizar o defeito e/ou contate
o seu Distribuidor/Representante New Holland, caso 7 - Parar o motor imediatamente, tentar localizar
necessário. o defeito e contatar o seu Distribuidor/Repre-
sentante New Holland.

DISPOSITIVO DE PARADA AU- MONITOR DE PERDAS


TOMÁTICA DO MOTOR (se instalado)
O dispositivo de parada automática do motor atuará Para ajustar o monitor de perdas da sua colheitadei-
nos seguintes casos: ra, proceder como segue:
• Baixa pessão de óleo do motor, ou 1 - Acoplar o acionamento da plataforma.
• Temperatura excessiva do líquido de 2 - Engrenar a marcha e iniciar a colheita.
arrefecimento do motor. 3 - Ajustar a altura e a velocidade do molinete de
acordo com o tipo do produto a ser colhido.
O motor será parado automaticamente.
4 - Ajustar a velocidade de deslocamento, utili-
Em caso de emergência, o motor pode ser reacionado zando a alavanca multi-função. A velocidade
por um curto espaço de tempo (tão curto quanto seja de deslocamento, em km/h, pode ser obser-
possível), como segue: vada no tacômetro, faixa amarela.
5 - Parar a colheitadeira após cem metros e ve-
NOTA: No caso de parada por baixa pressão no rificar uma amostra dos grãos. Verificar tam-
sistema hidrostático, não se pode funcio- bém o retorno na retrilha. Caso os resultados
nar o motor pois, poderá causar grandes não sejam satisfatórios, proceda aos ajustes
danos à bomba hidrostática. necessários.

1 - Assegurar-se de que todos os interruptores 6 - Selecionar a mais alta velocidade de desloca-


de acionamento estejam desaplicadas. mento que permita bons resultados.

79
TRABALHO NO CAMPO

7 - Figura 127 SENSOR DE NÍVEL DO TANQUE


Ligar o monitor pelo interruptor A. Ajustar o GRANELEIRO
manípulo B do sensor de sensibilidade das
peneiras até que todas as lâmpadas (led's), (se instalado)
verdes e uma amarela acendam na fileira de Ajustar o sensor K (Fig. 128), localizado no interior
lâmpadas indicadoras C. do tanque graneleiro, de acordo com as condições
da colheita.

Fig. 128
Fig. 127

NOTA: Quando os grãos atingem o sensor de nível, ocorre-


rá o seguinte: (estando o interruptor 17 na posição
As fileiras de lâmpadas (led's) indicado- 2)
ras C e D contêm quatro lâmpadas ver-
des em baixo, seguidas de três amarelas • Acenderá a lâmpada de advertência de nível
e finalmente três vermelhas em cima. do tanque graneleiro (Fig. 23).

A primeira lâmpada verde fica acessa • Soará o alarme sonoro


permanentemente, mesmo que haja per- • A lâmpada para tráfego localizada no tanque
da ou ajuste do monitor. Com o aumento graneleiro acenderá. [se instalado]
da taxa de perdas, mais lâmpadas acen-
der-se-ão.

8 - Ajustar o manípulo E do sensor de sensibili-


dade do saca-palha até que todas as lâmpa-
das verdes e uma amarela acendam na fileira 16
de lâmpadas indicadoras D.
9 - Aumentar a velocidade de deslocamento até
que uma das fileiras (C ou D) acenda até a
zona vermelha.
10 - Parar a colheitadeira e verificar se a perda de
grãos aumentou significativamente. Caso con-
trário, isto significa que a sensibilidade está
muito alta. Ajustar a sensibilidade de forma Fig. 129
que à mesma velocidade do item 6, apenas
duas ou três lâmpadas verdes acendam.
• Quando a taxa de perdas aumenta, mais
lâmpadas acendem. NOTA:

• Quando a taxa diminui, lâmpadas apagam. Com o interruptor 17 na posição 3, a


lâmpada para tráfego permanecerá ace-
sa (p. ex: para transporte rodoviário).

80
TRABALHO NO CAMPO

Picador de Palha
(se instalado)

b - Para aumentar a largura da faixa de distribui-


ção devem-se deslocar os direcionadores D,
(Fig. 132), para as laterais.

Para diminuir, deslocar os direcionadores D,


para o centro.

Fig. 130

CUIDADO:
Nunca gire o defletor de palha para
cima, durante ou logo após a opera- Fig. 132
ção, porque o picador continua gi-
rando por tempo considerável.
Operação do picador de palha
CUIDADO:
Sempre pare o motor antes de traba- Para a colheita de milho utilizar rotação de 1.600
lhar no picador de palha. rpm e 2.800 rpm para colheita de soja.
A variação de rotação é obtida trocando-se de
canal, nas polias, a correia traseira do picador.

Defletor
De um modo geral o defletor de palha tem a função
de distruibuir uniformemente a palha que acaba de
CUIDADO:
ser picada. Quando a distribuição não for a deseja-
da, pode-se fazer as seguintes regulagens: Mantenha, outras pessoas e você
mesmo, longe da parte traseira da
a - Para aumentar a distância à qual a palha é colheitadeira quando o picador de
lançada deve-se levantar o defletor comple- palha estiver acoplado e em opera-
to, (Fig. 131). ção.
Para diminuir esta distância, abaixá-lo. Nunca acionar o picador de palha
quando houver alguém atrás da
colheitadeira.

NOTA:
• O picador é automaticamente desapli-
cado quando o sistema industrial é
desacoplado.
• Quando o picador de palha for retira-
do/desativado, por alguma razão,
desconectar os fios do seu sensor de
rotação para assim, avisar o sistema
de proteção que a colheitadeira não
Fig. 131 possui picador.

81
TRABALHO NO CAMPO

Pente de Contra-Facas Inversão das Facas


O pente de contra-facas é regulado em função da Retirar a porca e o parafuso de fixação da faca,
cultura que é colhida. retirar a faca com sua bucha (Fig. 135), inverter a
Para cultura de milho, deve-se recuar o pente (—), faca e recolocá-la no seu alojamento.
figura 133. Recolocar parafuso e porca e apertar com torque de
Para as demais culturas, o pente deve ser avançado 80 a 90 Nm (8 a 9 kgfm).
(+), figura 133. Utilizando martelo, dar duas batidas na cabeça do
Quando é uma lavoura despreparada com tocos, parafuso.
pedras e raízes , é aconselhável recuar totalmente
Reapertar a porca com o torque especificado.
o pente de contra-facas da câmara, para que não se
danifiquem precocemente as facas (Fig. 133).

Fig. 135

Quando for necessário substituir uma faca, seja por


desgaste ou quebra, devem-se substituir também
Fig. 133
as duas facas opostas mais próximas, com as
buchas, parafusos e porcas, mantendo assim o
As contra-facas têm as duas arestas afiadas, permi- balan–ceamento (Fig. 135).
tindo com isso usá-las dos dois lados, girando-as
180o. Para esta operação retirar o pente completo e Nota: Existe um jogo de facas de reposição, dentro
virar as facas uma a uma. da caixa do picador.

Rotor Alarme
As facas do rotor possuem arestas de corte diferen- O picador está provido de um sistema automático de
tes, uma afiada e outra sem fio. O lado que possui fio alarme e prevenção, o qual tem a finalidade de
é recomendado para as culturas de trigo, arroz, acusar eventual queda de rotação.
feijão, etc., com exceção da soja. Para soja e milho Quando da queda de rotação, o mesmo desligará o
é recomendado o lado sem fio (Fig. 134). sistema industrial, automaticamente.
Para reativar o sistema à normalidade, é necessário
desligar e ligar, novamente, o sistema industrial.
O operador será alertado por uma lâmpada (Fig. 23)
do painel e alarme sonoro, a cada vez que o picador
sofrer queda de rotação.
O sensor S (Fig. 136) deve ser ajustado a uma
distância de 3 mm da chapa R.

Fig. 134

OBS.: Ao virar as facas, não se deve alterar a


posição de montagem para não afetar o
balanceamento do rotor.
Fig. 136
82
TRABALHO NO CAMPO

AR CONDICIONADO
ADVERTÊNCIA:
Não opere com facas quebradas ou O sistema de ar condicionado deve ser acionado
danificadas. Isto é inseguro e o desba- somente após o motor da colheitaderia estar aque-
lanceamento pode causar sérios da-
cido e a temperatura interna da cabine ser superior
nos ao picador e a colheitadeira.
a 21oC (70o F).
ATENÇÃO:

Trava do Picador Ignorando esta precaução o siste-


ma pode danificar-se.

Para facilitar a manutenção do picador, o mesmo é


fixado à máquina pelo sistema basculante. Para ligar o sistema de ar condicionado, girar o
interruptor 2 (Fig. 138) totalmente para a direita
(posição de máximo) e girar o interruptor 3 do
Para abrir o picador, puxar o pino de segurança X e ventilador para a posição “III” (velocidade máxima).
abaixar a alavanca Z (Fig. 137).
O ventilador de dentro do teto da cabine soprará ar,
à velocidade máxima, através do evaporador insta-
lado no teto.
CUIDADO:
Quando a temperatura estiver agradável, girar o
Como o picador é pesado, esta ope- interruptor 2 da posição de máximo para uma inter-
ração deve ser executada por duas mediária e girar o interruptor 3 do ventilador para a
pessoas. Caso contrário o picador posição “I” ou “II” (baixa ou média velocidade).
pode cair, ferindo mãos ou pernas.

Fig. 138
Fig. 137

NOTA: IMPORTANTE:
Antes de regular, lubrificar ou limpar, parar sem- Nunca girar o interruptor 3 do ventila-
pre o motor. dor para a posição “I” quando o inter-
ruptor 2 do ar condicionado estiver na
posição de máximo (isto é, totalmente
Antes de pôr a máquina em funcionamento, as- para a direita). Isto reduz a eficiência
segurar-se de que ninguém se encontre junto à do sistema.
mesma.

83
TRABALHO NO CAMPO

Precauções de Segurança para Ope- Exemplo: Encontramos 160 grãos por metro qua-
ração em Aclives drado. Dividido por 40, obtem-se 4 sacos por hecta-
re. Se estamos colhendo 26 sacos por hectare, a
produção real da lavoura é de 30 sacos por hectare
1 - Quando operar em terrenos inclinados e aci- e a porcentagem de perda será:
dentados, evite operar com o lado esquerdo
da colheitadeira voltado para o declive. Caso 4 x 100 = 13,3 %
não seja possível evitar, lastrear a roda de
30
tração do lado direito enchendo-a com água.
2 - A declividade máxima permitida para opera- Se for constatado perda excessiva de grãos, faz-se
ção da colheitadeira é 25%. necessário uma medição mais específica para iden-
tificar onde estão ocorrendo as perdas.

CUIDADO: Cultura Grãos por m2

Para todas as colheitadeiras equipa- Soja 40 80 120 160


das com pneus radiais, a declivi-
dade máxima permitida para opera- Trigo 120 240 360 480
ção é 20%.
Arroz 170 340 510 680

Milho 13 26 39 52

ADVERTÊNCIA: Sacos 1 2 3 4
Caso o terreno seja irregular ou pe- por ha
dregoso, deve-se observar maior
margem de segurança.

Procedimento de Medição Específica

Como Medir as Perdas na Colheita


MEDIÇÃO DE PERDAS DE GRÃOS
Incialmente, para que se possa medir com eficiência
Procedimento Simplificado as perdas na colheita é necessário contar com um
marco (gabarito) de 1,00 m x 1,00 m em madeira,
conforme o desenho.
1 - Marcar no chão 1 metro quadrado, sendo que
uma terça parte deve estar sobre a faixa que
tem a palha saída da máquina.
2 - Contar os grãos existentes no metro quadra-
1m
do.
3 - Fazer pelo menos 3 contagens em locais
diferentes, para obter uma média.
4 - Encontrando 40 grãos de soja em um metro
1m
quadrado significa que estamos perdendo
um saco/ha. Assim sendo, dividir o número
médio de grãos encontrados no metro qua-
drado, por 40, obtendo assim a perda em
sacos por hectare:

84
TRABALHO NO CAMPO

Perdas Antes da Colheita

Sob a ação de certos fenômenos climáticos podem


ocorrer perdas identificáveis pela deposição de grãos
no solo, como resultado do sacudimento provocado
pelo vento entre outros agentes causadores.

Como Avaliar as Perdas Antes da Colheita

Selecionar uma área e no meio desta, nunca nos


limites, colocar o marco antes da cultura ser colhida. Fig. 139
Verificar e contar todos os grãos encontrados na
área compreendida pelo marco, repetindo a mesma
operação, tomar outros exemplos na mesma área Logo em seguida procede-se à contagem dos grãos
efetuando uma média das perdas encontradas nas encontrados no marco para se saber o efetivamento
demais medições. perdido através do saca-palhas.

OBSERVAÇÃO: É muito importante levantar o mar-


Como Proceder para Determinar as Perdas na co próximo à saída dos saca-palhas para evitar
Plataforma de Corte recolher também as perdas oriundas das peneiras.
Para se medir as perdas oriundas da plataforma de
corte, é necessário colher com a colheitadeira em Perda nas Peneiras
uma faixa de aproximadamente 50 metros e parar
repentinamente. A seguir dar a marcha à ré na Para determinar as perdas que ocorrem nas penei-
colheitadeira e após, medir 2 metros a contar da ras, deduzir do total de perdas encontradas no
primeira cultura que não foi cortada. procedimento simplificado: perdas antes da colhei-
Tomar o marco, utilizado anteriormente para medir ta, perdas na plataforma de corte e perdas nos saca-
perdas antes da colheita e proceder à colocação palha.
deste no terreno, contando os grãos que se acham Até agora verificamos as perdas por números de
dentro do marco.
grãos, no entanto, a tabela a seguir dá correspon-
A diferença entre as perdas verificadas por ocasião dência exata do número de grãos necessários para
da contagem dos grãos no solo antes da colheita, e 1 kg, segundo as espécies e variedades aqui descri-
o apurado na medição para ver as perdas na plata- tas.
forma, será o que efetivamento se estará perdendo
com o trabalho da plataforma de corte. Espécie Variedades Nº grãos/kg

Exemplo: Soja Bossier 7.730


Número de grãos encontrados na medição referen-
Soja Paraná 7.590
te à plataforma = 200.
Menos a média das perdas verificadas antes da Soja Bragg 7.010
colheita = 100 grãos.
Trigo --- 21.570
PERDA EFETIVA DA PLATAFORMA DE CORTE
= 100 grãos. Trigo J. pateco 23.580

Arroz L-369 28.980


Como Medir as Perdas nos Saca-Palhas
Milho C-408 3.170
Para se medir as perdas obtidas nos saca-palhas é
necessário, primeiramente, colocar uma tela ou Milho --- 1.660
lona no marco utilizado nas duas medições anterio-
Aveia --- 29.730
res.
Assim, com a máquina colhendo regularmente, duas Cevada --- 21.280
pessoas seguram o marco, justamente na saída do
Centeio --- 28.570
saca-palhas, porém, ficam paradas e não acompa-
nham o avanço da colheitadeira. Vale dizer que se
Naturalmente, se a sua cultura de soja, ou outro
coleta o material em uma passada da colheitadeira.
cereal, for de outra variedade que aqui não inseri-
Note que as duas pessoas que coletarão o material mos na relação, procure o técnico de sua região e
expelido pela colheitadeira, ficam absolutamente peça-lhe a correspondência nos moldes que aqui
paradas. expomos.

85
TRABALHO NO CAMPO

TIPO
CULTURA TRIGO SOJA MILHO ARROZ

Equipamento Plataforma Plataforma Plataforma Plataforma


Especial Superflex Superflex para Milho Rígida
ou Rígida

Plataforma Sem-fim: 10 mm Sem-fim: 10mm Sem-fim: Sem-fim: 10mm


Ajuste do Dedos Retráteis: Dedos Retráteis: 10 - 50 mm Dedos Retráteis:
Sem-Fim 10 mm 10 mm 10 mm
Recuar o máximo
para trás

Velocidade Sincronizar o Sincronizar o Sincronizar o


do molinete igual ou molinete igual ou molinete um pouco
Molinete um pouco superior um pouco superior superior ao avanço
ao avanço da ao avanço da da máquina
máquina máquina

Velocidade Cilindro de Barras Cilindro de Barras Cilindro de Barras Cilindro de Dentes


do 700 - 1.100 rpm 500 - 700 rpm 600 - 700 rpm 700 - 900 rpm
Cilindro

Abertura Côncavo p/ Trigo Côncavo de 9 Barras Côncavo de 9 Barras Côncavo de Dentes


do 2ª posição 4ª à 6ª posição 4ª a 8ª posição fechar coletor
Côncavo de pedras
4ª à 6ª posição

Velocidade 700 - 850 rpm 700 - 900 rpm 750 - 800 rpm 750 - 850 rpm
do
Ventilador

Velocidade do 760 rpm 400 rpm 400 rpm 760 rpm


“Rotary Separator”

Abertura 20 mm 20 - 40 mm 20 - 40 mm 20 mm
Côncavo
“Rotary Separator”

Abertura 8 - 10 mm 8 - 10 mm 10 - 12 mm 8 - 10 mm
Peneira
Inferior

Abertura 10 - 13 mm 10 - 13 mm 10 - 12 mm 9 - 11 mm
Peneira Utilizar peneira
Superior especial p/milho 15/8”

Abertura
Extensão 13 - 15 mm 15 mm 12 - 15 mm 11 - 13 mm
Peneira Superior.

NOTA: Caso utilize-se côncavo frio para colher soja, retirar arames intercaladamente.

86
TRABALHO NO CAMPO

TIPO AVEIA CEVADA CENTEIO SORGO


CULTURA

Equipamento Plataforma Plataforma Plataforma Plataforma


Especial Superflex Superflex Superflex Rígida
ou Rígida ou Rígida ou Rígida

Plataforma Sem-fim: 10 mm Sem-fim: 10 mm Sem-fim: 10mm Sem-fim: 20 mm


Ajuste do Dedos retráteis: Dedos retráteis: Dedos retráteis: Dedos retráteis:
Sem-Fim 10 mm 10 mm 10 mm 15 mm

Velocidade Sincronizar o Sincronizar o Sincronizar o molinete Sincronizar o


do molinete um pouco molinete um pouco igual ou um pouco molinete igual
Molinete superior ao avanço superior ao avanço superior ao avanço a velocidade de
da máquina da máquina da máquina avanço da máquina

Velocidade Cilindro de Barras Cilindro de Barras Cilindro de Barras Cilindro de Barras


do 800 - 1.000 rpm 800 - 1100 rpm 900 - 1100 rpm 500 - 700 rpm
Cilindro

Abertura Côncavo para Trigo Côncavo para Trigo Côncavo para Trigo Côncavo para Trigo
do 1ª à 3ª posição 1ª à 3ª posição 1ª à 3ª posição 4ª à 6ª posição
Côncavo

Velocidade
do 600 - 800 rpm 600 - 800 rpm 700 - 800 rpm 700 - 850 rpm
Ventilador

Velocidade do 760 rpm 760 rpm 760 rpm 760 rpm


“Rotary Separator”

Abertura 20 mm 20 mm 20 mm 20 mm
Côncavo
“Rotary Separator”

Abertura 7 - 9 mm 7 - 9 mm 7 - 9 mm 8 - 10 mm
Peneira
Inferior

Abertura 9 - 11 mm 9 - 11 mm 9 - 11 mm 10 - 13 mm
Peneira
Superior

Abertura 11 - 13 mm 11 - 13 mm 11 - 13 mm 13 - 15 mm
Extensão
Peneira Superior

87
TRABALHO NO CAMPO

TIPO GIRASSOL FEIJÃO CANOLA/ TREVO E


CULTURA COLZA GRAMÍNEAS

Equipamento Plataforma Plataforma Plataforma Plataforma


Especial Específica Superflex Superflex Superflex
ou Rígida ou Rígida

Plataforma Sem-fim: 10 mm Sem-fim: 10 mm Sem-fim: 10 mm


Ajuste do Dedos Retráteis: Dedos Retráteis: Dedos Retráteis :
Sem-Fim 10 mm 10 mm 10 mm

Velocidade Utilizar pás de Sincronizar o Sincronizar o


do borracha no molinete molinete igual molinete igual ou
Molinete sincronizar à veloc. à velocidade de um pouco superior
avanço da máquina avanço da máquina avanço da máquina

Velocidade Cilindro de Barras Cilindro de Barras Cilindro de Barras Cilindro de Barras


do 450 - 600 rpm utilizar rotação ou Cilindro de Dentes
Cilindro mínima 600 - 800 rpm 850 - 1.100 rpm

Abertura Côncavo 9 Barras Côncavo 9 Barras Côncavo 9 Barras Côncavo 9 Barras


do ou côncavo dentes
Côncavo 10ª à 14ª posição 4ª à 6ª posição 3ª à 6ª posição 1ª posição

Velocidade 700 - 850 rpm 700 - 850 rpm 500 - 600 rpm 500 - 600 rpm
do
Ventilador

Velocidade do 400 rpm 400 rpm 760 rpm 760 rpm


“Rotary Separator”

Abertura 20 - 40 mm 40 mm 20 mm 20 mm
Côncavo
“Rotary Separator”

Abertura 8 - 10 mm 9 - 11 mm 4 - 6 mm 6 - 10 mm
Peneira
Inferior

Abertura 10 - 12 mm 11 - 13 mm 6 - 8 mm 10 - 12 mm
Peneira
Superior

Abertura 12 -15 mm 15 mm 10 mm 13 mm
Extensão
Peneira Superior

88
AJUSTES E MANUTENÇÃO

CUIDADO:
Sempre parar o motor, a menos que
haja instrução contrária (p. ex.: ne-
cessário para mudar a posição do
variador), antes de verificar e/ou ajus-
tar qualquer correia, corrente ou
outro componente descrito nesse
capítulo.
Caso seja necessário acionar o mo-
tor ou comandos para algum ajuste,
certificar-se de que não haja nin-
guém próximo à colheitadeira!

CORREIAS E CORRENTES DE ACIONAMENTO [lado esquerdo]

Fig. 140

1 - Correia de acoplamento da plataforma 6 - Corrente de acionamento da plataforma


2 - Correia de acoplamento do sistema industrial 7 - Correia de acionamento do bandejão e das
peneiras
3 - Correia de acoplamento do sistema de des-
carga 8 - Correia do elevador de grãos
4 - Correia dianteira do picador de palha 9 - Corrente do elevador de retrilha
5 - Correia traseira do picador de palha 10 - Correias de acionamento da bomba hidros-
tática

89
AJUSTES E MANUTENÇÃO

1 - CORREIA DE ACOPLAMENTO DA 4 - CORREIA DIANTEIRA DO PICADOR


PLATAFORMA DE PALHA
Tensionada por cilindro pneumático, quando do Tensionada por mola e polia tensora
acionamento. Tensão correta da correia:
Comprimento da mola F igual no comprimento
da chapa indicadora.
Ajustar pela porca H.

Fig. 141

2 - CORREIA DE ACOPLAMENTO DO
SISTEMA INDUSTRIAL
Tensionada por mola e polia tensora.
Tensão correta da correia: Fig. 143
Comprimento da mola igual ao comprimento da
haste indicadora.
5 - CORREIA TRASEIRA DO PICADOR
Ajustar pela porca.
DE PALHA
Tensionada por mola e polia tensora.
Tensão correta da correia:
Comprimento da mola L igual ao comprimento
da chapa indicadora.
Ajustar pela porca N.

Fig. 142

Fig. 144

90
AJUSTES E MANUTENÇÃO

6 - CORRENTE DE ACIONAMENTO 8 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO


DA PLATAFORMA SEM-FIM E ELEVADOR DE GRÃOS
Tensionada por mola e polia tensora Tensionada por mola e polia tensora.
Tensão correta da corrente: Tensão correta da correia:
Comprimento X = 280 mm Comprimento da mola A igual ao comprimento
Ajustar pelas porcas A. da chapa indicadora B.
Caso seja necessário, retirar elos da corrente. Ajustar com a porca C.

Fig. 147
Fig. 145

7 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO 9 - CORRENTE DE ACIONAMENTO DO


BANDEJÃO E DAS PENEIRAS SEM-FIM E ELEVADOR DE
Tensionada por mola e polia tensora RETRILHA
Tensão correta da correia: Tensão da corrente a ser ajustada pela polia D.
Comprimento da mola igual ao comprimento da Soltar a porca E e mover a polia D.
chapa indicadora. Reapertar a porca E.

Fig. 148
Fig. 146

91
AJUSTES E MANUTENÇÃO

10 - CORREIA DE ACIONAMENTO DA
BOMBA HIDROSTÁTICA

Ajuste da tensão da correia

Proceder como segue:

1 - Soltar os 4 parafusos H.
2 - Soltar (levantar) totalmente as porcas J.
3 - Apertar as porcas K até que as arruelas L
encostem contra o alojamento das molas
tensoras.
4 - Apertar as porcas J com torque de 91 Nm (9,3
kgfm).
5 - Apertar os parafusos H com torque de 91 Nm
(9,3 kgfm).

Fig. 149

92
AJUSTES E MANUTENÇÃO

CORREIAS E CORRENTES DE ACIONAMENTO [lado direito]

Fig. 150

11 - Correia de acionamento do compressor do ar 18 - Corrente de acionamento do sem-fim de des-


condicionado carga
12 - Correia de acionamento do alternador e bom- 19 - Corrente de acionamento do sem-fim do topo
ba d’água (correia multi-V) do elevador de retrilha
13 - Correia acionadora da tela rotativa 20 - Correia de acionamento do compressor de ar
14 - Correia de acionamento da hélice do radiador 21 - Correia de acionamento do saca-palha
15 - Correia de acionamento do eixo intermediário 22 - Correia do variador da velocidade do ventila-
do motor dor - Inferior
16 - Corrente de acionamento do sem-fim 23 - Correia do variador da velocidade do ventila-
alimentador do tanque graneleiro dor - Superior
17 - Correia de acionamento do “rotary separator” 24 - Correia do variador da velocidade do cilindro

11 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO 12 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO


COMPRESSOR DO AR CONDI– ALTERNADOR E BOMBA D'ÁGUA
CIONADO A tensão correta da correia é obtida pela
A tensão correta da correia é obtida pela movimentação do alternador.
movimentação do compressor. Soltar os parafusos de fixação no motor e no
Soltar o parafuso de fixação no tensor e movê- tensor e movê-lo.
lo. Reapertar os parafusos.
Reapertar o parafuso.

93
AJUSTES E MANUTENÇÃO

13 - CORREIA DE ACIONAMENTO DA 15 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO


TELA ROTATIVA EIXO INTERMEDIÁRIO DO MOTOR
A tensão correta da correia é obtida pela Tensionada por mola e polia tensora.
movimentação da polia tensora A.
Tensão correta da correia: comprimento da
Soltar a porca B de fixação da polia tensora e mola E, igual ao comprimento da chapa indi-
movê-la. cadora F.
Reapertar a porca B.

Fig. 151 Fig. 153

14 - CORREIA DE ACIONAMENTO DA 16 - CORRENTE DE ACIONAMENTO DO


HÉLICE DO RADIADOR SEM-FIM ALIMENTADOR DO TAN-
Tensionada por mola e polia tensora. QUE GRANELEIRO
Tensão correta da correia: comprimento da
mola C, igual ao comprimento da chapa
A tensão da corrente é ajustada pela polia G.
indicadora D.
Soltar a porca H e mover a polia G.
Reapertar a porca H.

Fig. 152

Fig. 154

94
AJUSTES E MANUTENÇÃO

17 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO 19 - CORRENTE DE ACIONAMENTO DO


"ROTARY SEPARATOR" SEM-FIM DO TOPO DO ELEVADOR
Tensionada por mola e polia tensora. DE RETRILHA
Comprimento da mola J igual ao comprimento
da chapa indicadora K.
A tensão da corrente é ajustada pela polia N.
Soltar a porca P e mover a polia N.
Reapertar a porca P.

Fig. 155

18 - CORRENTE DE ACIONAMENTO DO
SEM-FIM DE DESCARGA
Fig. 157
A tensão da corrente é ajustada pela roda
dentada L.
Soltar a porca M e mover a roda dentada L. 20 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO
Reapertar a porca M. COMPRESSOR DE AR
Tensionada por mola e polia tensora.
Comprimento da mola R igual ao comprimento
da chapa indicadora S.

Fig. 156
Fig. 158

95
AJUSTES E MANUTENÇÃO

21 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO Tensão correta da correia:


SACA-PALHA Deflexão para cima no meio da parte
Tensão da correia a ser ajustada pela polia dianteira da correia de 14 mm quando
T. aplicada uma força de 30 N (3 kgf).
Soltar a porca V e ajustar com a porca W.
Reapertar a porca V.
AJUSTE DO VARIADOR DO VENTILADOR

Proceder como segue:


1 - Tensionar a correia do variador como descri-
to anteriormente.
2 - Dar partida ao motor e mover o variador
totalmente para a posição de máximo. Parar
o motor.
3 - Verificar a folga X (Fig. 161) que deve ser de
no mínimo 1 mm.
Caso contrário, ajustar com a porca R.
4 - Dar partida ao motor e mover o variador
Fig. 159 totalmente para a posição de mínimo. Parar o
motor.

22/23 - CORREIAS DO VARIADOR DA


VELOCIDADE DO VENTILADOR

Ajuste da tensão da correia


Proceder como segue:
1 - Mover o variador para a posição interme-
diária. Parar o motor.
2 - Soltar o parafuso P e ajustar com a porca Q.
3 - Apertar o parafuso P.

Fig. 161

5 - Verificar a folga Y (Fig. 162) que deve ser de


no mínimo 1mm.
Caso contrário, ajustar com a porca S.

NOTA:
Na posição de máximo a rotação do ventila-
dor deverá ser de aprox. 1.000 rpm.
Na posição de mínimo a rotação do ventilador
deverá ser de aprox. 350 rpm.

Fig. 160

96
AJUSTES E MANUTENÇÃO

3 - Verificar a folga X (Fig. 164) entre as polias


acionadoras, que deve ser de 1 mm no míni-
mo [ou a profundidade W da correia na polia
acionadora, que deve ser de 95 - 99 mm].

Caso contrário, proceder como segue:


a - Verificar as distâncias Y e Z.
Y deve ser 172,5 mm
Z deve ser 90 mm
b - A distância Y pode ser ajustada reposicio-
nando os braços D e E nos eixos rosqueados.
A distância Z pode ser ajustada com a porca F.
c - Se necessário [isto é, se a folga X for menor que
1 mm ou a profundidade W não corresponder],
o ajuste pode ser feito pela porca F.
Fig. 162
NOTA:
No caso de uma correia tracionada, é permi-
tido que a correia ultrapasse 3 mm além da
24 - CORREIA DO VARIADOR DA VE-
borda da polia acionada.
LOCIDADE DO CILINDRO
Tensão da correia
Tensão correta da correia:
Comprimento da mola A igual ao compri-
mento da chapa indicadora B.
Ajustar com o parafuso C, estando em posi-
ção de rotação máxima do cilindro.

Fig. 163

Verificação e Ajuste do Variador


Proceder como segue:

1 - Tensionar a correia do variador como descri-


to anteriormente.
2 - Dar partida ao motor, acoplar o mecanismo
de debulha e mover o variador do cilindro
totalmente para a posição de mínimo. Parar o
motor. Fig. 164

97
AJUSTES E MANUTENÇÃO

4 - Dar partida ao motor, acoplar o mecanismo ELEVADOR DE PALHA


de debulha e mover o variador do batedor
totalmente para a posição de máximo. Parar Tensão da corrente
o motor.
Para ajustar, apertar a mola F pela porca G, em
5 - Verificar a folga X (Fig. 165) entre a polia ambos os lados do elevador de palha, e então soltá-
acionadora, que deve ser de 1 mm no mínimo la até o comprimento da chapa indicadora H.
[ou a profundidade V da correia na polia
Caso, no momento esticar a corrente, os suportes
acionada, que deve ser de 98 mm]. Se não
deslocarem-se até o final dos rasgos, a corrente
for, ajustar com a luva roscada G.
deverá ser encurtada, retirando-se um elo da corren-
Travá-la com o parafuso “Allen”. te.

NOTA:
No caso de uma correia tracionada, é permi-
tido que a correia ultrapasse 3 mm além da
borda da polia acionadora.

Fig. 166

Corrente
Quando for necessário retirar elos para encurtar a
corrente, retirá-los em uma mesma linha, ver figu-
ra167.
Quando for instalar ou emendar uma corrente, aper-
tar as porcas autotravantes com torque de 10Nm
(1,0 kgf.m).

Fig. 167
Fig. 165

98
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Embreagem deslizante CORRENTES DOS ELEVADORES


A embreagem deslizante J é pré-ajustada para
condições normais e não deve ser mais tensionada. Elevador de Grãos
Para ajustar a embreagem corretamente, tensionar
a mola K, rosqueando completamente a porca L A tensão da corrente do elevador de grãos, é ajus-
(rosca esquerda), apertá-la com torque de 200 Nm tada no topo do elevador.
(20 kgf.m) e então apertar a contra-porca M (rosca
Proceder como segue:
direita) com torque de 200 Nm (20 kgf.m).
1 - Afrouxar a tensão da corrente N afrouxando a
polia P.
2 - Soltar o parafuso Q e apertar os parafusos R
uniformemente em ambos os lados do ele-
vador.
Tensão correta da corrente:
A tensão da corrente é correta quando é
possível movê-la lateralmente com as mãos,
sobre a engrenagem, com certa resistência.
3 - Apertar o parafuso Q e tensionar a corrente N.

Fig. 168

PLACA CONTRA POEIRA

Uma placa contra poeira é colocada em frente ao


cilindro e fixada à cobertura S.
Ajustar com as porcas T até que haja uma folga de
3 mm entre a placa e a barra de raspagem do Fig. 170
cilindro.
Esta placa deverá ser retirada para colher milho.
Elevador de Retrilha

A tensão da corrente do elevador de retrilha é


ajustada no topo do elevador.

Proceder como segue:

1 - Afrouxar a tensão da corrente S afrouxando a


polia T.
2 - Soltar o parafuso U e apertar os parafusos V
uniformemente em ambos os lados do ele-
vador.

Fig. 169

99
AJUSTES E MANUTENÇÃO

FREIOS

ADVERTÊNCIA:
• O sistema de freios da sua colhei-
tadeira foi cuidadosamente proje-
tado e balanceado para propiciar
ótimo desempenho.
É importante assegurar-se de utili-
zar apenas discos de freio New
Holland em sua colheitadeira. A
utilização de discos não originais
Fig. 171 pode resultar em redução da efici-
ência de frenagem.
• Componentes do sistema de frei-
Tensão correta da corrente
os estão sujeitos à homologação
A tensão da corrente é correta quando é em muitos países e portanto não
possível movê-la lateralmente com as mãos, devem ser alterados.
sobre a engrenagem, com certa resistência.
3 - Apertar o parafuso U e tensionar a corrente S.

Ajuste do Freio de Serviço


Quando os pedais estiverem conjugados, o curso
Embreagem deslizante dos elevadores livre dos mesmos deverá ser de 50 a 60 mm.
Quando independentes, o curso livre de ambos os
Os acionamentos dos elevadores de grãos e retrilha pedais: deverá ser igual (medir cada curso do pedal
são protegidos por uma embreagem (catraca) separadamente).
deslizante W.
Para ajustar o curso livre do pedal, proceder como
Para ajustar a embreagem deslizante, comprimir a segue:
mola Z até obter-se a medida de 91 - 93 mm.
1 - Remover o pino A.

Fig. 172 Fig. 173

2 - Ajustar o garfo B até que o pino A possa ser


inserido livremente, deixando folga de 1 mm.

100
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Ajuste do Freio de Estacionamento

Ajuste da alavanca de comando


Quando o freio de estacionamento não frear a
colheitadeira adequadamente, regulá-lo da seguin-
te maneira: girar o punho da alavanca de
acionamento no sentido horário para aumentar sua
eficiência e no sentido anti-horário para reduzí-la.

Fig. 176

4. Girar os parafusos B, a mão, até encostarem


nas sapatas de freio.
5. Voltar os parafusos B 1/6 de volta e apertar as
porcas C.

Fig. 174 Sangria do Sistema de Freio

Ajuste do mecanismo Caso o freio pareça “esponjoso” ou caso tenha sido


trocado o fluido do sistema, sangrá-lo como segue:
Proceder da seguinte maneira:
Primeiro adicione fluido para freios até o limite
1. Soltar o freio de estacionamento na cabine. máximo, com fluido AMBRA SYNTFLUID 4 ou fluido
2. Soltar as porcas C e os parafusos B. para freio que atenda NH 800 A, DOT 4, SAE J 1703
ou ISO 4925.
Sangria do circuito esquerdo

H
H

Fig. 175
Fig. 177

3. Ajustar a dimensão de 219 mm, pelas porcas


D, fig. 176. 1 - Instalar um extremo de uma mangueira trans-
parente no sangrador H e inserir o outro
extremo em um recipiente contendo fluido
para freios.
2 - Abrir o sangrador H do cilindro de freio.

101
AJUSTES E MANUTENÇÃO

3 - Aplicar várias vezes o pedal de freio do lado EIXO DE DIREÇÃO


esquerdo, até que saia apenas fluido para o
recipiente.
4 - Fechar o sangrador H. Ajuste da Convergência das Ro-
5 - Aplicar várias vezes o pedal de freio do lado das Traseiras
esquerdo, para aumentar a pressão.
6 - Manter o pedal aplicado.
7 - Abrir o sangrador H, vagarosamente, para Para evitar dificuldades de direção na condução da
permitir a saída de ar e óleo através da man- colheitadeira e desgaste prematuro dos pneus, as
gueira transparente. rodas traseiras devem acusar a convergência ade-
8 - Fechar o sangrador H. quada, ou seja:
9 - Soltar o pedal do freio.
A distância entre as rodas traseiras deve ser menor
10 - Retirar a mangueira transparente do sangrador H. à frente do que atrás, olhando na direção de marcha
da máquina.
Sangria da conexão entre os dois cilindros
principais
1 - Instalar uma mangueira transparente no
sangrador.
2 - Abrir o sangrador.
3 - Aplicar e manter aplicado o pedal de freio
direito.
4 - Aplicar e manter aplicado o pedal de freio
esquerdo.
5 - Soltar o pedal direito e então o pedal esquer-
do.
6 - Repetir os itens 3, 4 e 5.
Fig. 178

Sangria do circuito direito


Fazer as regulagens necessárias até obter os se-
1 - Com a mangueira transparente instalada no guintes valores:
sangrador direito, aplicar várias vezes o pe-
dal direito, até que saia apenas fluido para o TC59 .................................................... 8 a 12 mm
recipiente. TC59 (4WD) .................................... 6,3 a 9,5 mm
2 - Fechar o sangrador.
3 - Aplicar várias vezes o pedal de freio do lado
direito, para aumentar a pressão. Para verificar e regular, proceder como segue:

4 - Manter o pedal aplicado. 1 - Colocar as rodas traseiras em posição reta.

5 - Abrir o sangrador, vagarosamente, para per- 2 - Marcar um ponto na parte frontal dos aros à
mitir a saída de ar e óleo através da manguei- altura central das rodas. Medir a distância A
ra transparente. (Fig. 178).

6 - Fechar o sangrador. 3 - Girar as rodas 180o para trás até a marca nos
aros ficar à altura central posterior.
7 - Soltar o pedal do freio.
4 - A seguir proceder a medição da distância B.
8 - Repetir os itens 3, 4, 5, 6 e 7 até que saia Esta deve ser de 8 a 12 mm maior que a
fluido sem bolhas pela mangueira transpa- distância A (Fig. 178).
rente.
5 - Para regular, soltar a contra-porca de um termi-
9 - Retirar a mangueira transparente do sangrador. nal de barra de ligação C e girar o terminal.

IMPORTANTE: NOTA:
Durante a sangria mantenha o reserva- As roscas de ambos os terminais são
tório com fluido na marca de máximo. direita.

102
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Ajuste dos Limitadores de Es– MOTOR


terçamento das Rodas Traseiras
Rotina de Serviço
Para evitar danos e/ou sobrecargas no cilindro de Nível do combustível
direção, verificar o ajuste dos limitadores de
esterçamento das rodas do eixo traseiro, como Para verificar o nível de combustível, inserir a chave
indicado: de contato no seu interruptor, girá-la para a direita e
verificar o nível no indicador do painel de intrumentos.
1. Abrir totalmente o cilindro, ou seja, esterçar Antes de encher o tanque de combustível, limpar o
para a esquerda e ajustar o parafuso-batente bocal e as proximidades.
contra a viga do eixo. Apertar a contra-porca. IMPORTANTE:
2. Fechar totalmente o cilindro, ou seja, esterçar Da qualidade do combustível utilizado
para a direita e ajustar o parafuso-batente con- depende o desempenho e a vida do
tra a viga do eixo. Apertar a contra-porca. motor de sua colheitadeira.
Muitas dificuldades com o motor são
ATENÇÃO: devidas ao combustível sujo e armaze-
nado incorretamente.
O cilindro deve atingir seu curso máxi-
mo, em ambos os lados, simultanea- Recomenda-se encher o tanque à noite (final do
mente aos limitadores encostarem con- turno) para prevenir condensação noturna no interi-
tra a viga do eixo. or do tanque.

Nível do líquido de arrefecimento


Verificar diariamente o nível do líquido de
arrefecimento no radiador, quando estiver frio.

ATENÇÃO:
Não dar partida ao motor sob ne-
nhuma circunstância, caso esteja
sem líquido de arrefecimento.

O sistema de arrefecimento sai da Fábrica abastecido


Fig. 179 com uma mistura de água e anti-corrosivo New Holland
NP97, na proporção de 2,0 litros de anti-corrosivo para
a totalidade da capacidade do sistema de arrefecimento,
que é de 36,5 litros (bloco + radiador.
Certificar-se de que os terminais do sistema de
direção estão corretamente apertados. Torque de É importante manter essa proporção água/anti-corro-
aperto: sivo no sistema, para tanto é necessário adicionar, a
cada 200 horas, 1 litro de anti-corrosivo no radiador.
Porca-castelo na
rótula do cilindro ................ 135 Nm (13,8 kgfm) Após cada 1200 horas de operação do motor ou
cada 2 anos (o que ocorrer primeiro), o sistema de
Porca-castelo nas arrefecimento deverá ser drenado e reabastecido,
rótulas da barra de ligação ... 75 Nm (7,7 kgfm) adicionando-se 2,0 litros de anti-corrosivo, a fim de
deixar o sistema na condição original de fábrica,
conforme acima descrito.
Nunca abastecer o sistema somente com água
(para cada 10 litros de água, adicionar 0,5 litro de
aditivo NP97); tal procedimento provocaria severa
corrosão do motor. Não misturar diferentes marcas
de anti-corrosivos, uma vez que suas composições
podem ser incompatíveis.
Sempre que reabastecer o sistema com anti-corro-
sivo, fazer o motor funcionar até que sua tempera-
tura normal de trabalho seja atingida, garantindo,
assim, a conveniente mistura.

103
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Se durante a operação, a temperatura subir muito,


ou soar o alarme sonoro, pare o motor imediatamen-
te e localize a causa (nível do líquido de arrefeci-
meneto, nível do óleo lubrificante, ventilador ou tela
rotativa, etc.). Referir-se ao capítulo entitulado “Re-
solução de Problemas” neste manual.

Advertência:
• Tenha cuidado no caso de remo-
ver a tampa do radiador quando o
motor estiver quente. Cubra a tam-
pa com um pano e gire-a lentamen-
te para liberar a pressão, antes de
removê-la completamente. Fig. 181
• Não adicione água fria em um ra-
diador quente. Após a substituição do pré-filtro, retornar a trava A à
sua posição original.
Trocar o pré-filtro a cada 200 horas de operação, ou
antes, caso haja perda de rendimento do motor.
Nível de óleo lubrificante
Ao trocar o pré-filtro, verificar a existência de vaza-
Verificar diariamente. Referir-se ao capítulo mentos. Caso seja necessário apertar pouco mais.
entitulado “Lubrificação”, parágrafo “Motor” neste
manual.

Manutenção periódica
Pré-filtro de combustível
Há um pré-filtro A (Fig. 180) instalado na linha de
sucção de combustível, no lado direito da colheita-
deira, embaixo do tanque de combustível.

Fig. 182

Filtro de combustível
O filtro de combustível E (Fig. 183) é do tipo “spin-on”
com elemento de papel, o qual deve ser substituído
a cada 200 horas de operação.
Para trocar o filtro de combustível, proceder como
segue:
1 - Desrosquear o filtro de combustível, utilizan-
do uma chave para filtros.
Fig. 180
2 - Encher o novo filtro com combustível limpo e
olear o vedador com combustível. Assegu-
Antes de retirar o pré-filtro, posicionar a trava A (Fig. rar-se de que o vedador está posicionado
181) como mostrado na figura, para estrangular a corretamente.
passagem de combustível. 3 - Rosquear o filtro, com as mãos, e apertá-lo
contra o cabeçote e então mais 1/4 a 1/2 volta.
4 - Desaerar o sistema.

104
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Quando substituir o líquido de arrefecimento, proce-


der como segue:
1 - Drenar o sistema de arrefecimento abrindo a
E ➙ torneira H (Fig. 184) e retirando o bujão J (Fig.
185).
O acesso ao bujão J se dá pela janela existen-
te na chapa posterior do tanque graneleiro.
G ➙ 2 - Lavar o sistema, fechando a torneira H (Fig.
185), instalando o bujão J e enchendo o
sistema com água limpa. Dar partida ao motor
e aquecê-lo até a temperatura normal de
funcionamento.

Fig. 183 Abrir a torneira H e retirar o bujão J.

Drenagem do Sedimentador
Para drenar o sedimentador observar as seguintes
recomendações:
• Abrir o bujão G (Fig. 183) e deixar o combustível
fluir até que esteja livre de água ou impurezas.
• Não force a borboleta ao fechá-la, use apenas
a pressão dos dedos.

ATENÇÃO:
Quando drenar o sedimentador,
posicionar sob o mesmo um recipi-
ente adequado, de forma a permitir
que o produto drenado seja elimina-
Fig. 184
do com segurança.
Esta recomendação visa melhor a
limpeza da área do motor melhoran- 3 - Fechar a torneira H (Fig. 184) e o bujão J (Fig.
do assim a segurança do operador. 185) e encher o sistema com água limpa e 2
litros de anti-corrosivo NP97.
Observar a qualidade da água.
Bomba injetora e bicos injetores
Como os bicos injetores e a bomba injetora possu-
em um ajuste muito preciso, executado em apare-
lhos especiais, recomendamos que qualquer reparo
nestes componentes sejam executados pelo seu
Distribuidor/Representante New Holland.

Sistema de arrefecimento
O líquido de arrefecimento (água + NP97) deve ser
substituído:

• a cada 1.200 horas de operação, ou


• a cada 2 anos, o que ocorrer primeiro. Fig. 185

A qualidade da água não deve exceder os seguintes Para desaerar o sistema, proceder como segue:
limites: 1 - Encher o radiador pelo bocal de enchimento.
• Partículas sólidas:0,3% Deixar o radiador sem tampa.
• Clorados: 0,1% 2 - Dar partida ao motor e variar a rotação entre
• Sulfatos: 0,1% a marcha lenta e 1.500 rpm, por 3 minutos.

105
AJUSTES E MANUTENÇÃO

3 - Aumentar a rotação ao máximo até abrir o Sistema de admissão de ar


termostato (mangueira superior torna-se
O ar é aspirado através da tela rotativa e é purificado
quente) e então por aproxidamente 10 minu-
por um filtro de ar N (Fig. 188).
tos para permitir a saída do ar.
4 - Voltar à marcha lenta e parar o motor após 1
minuto (precaução com o turbocompressor).
Encher o radiador e instalar a tampa.

CUIDADO:
O motor e o radiador estão quente,
portanto tenha cuidado ao encher o
radiador e tampá-lo.

Capacidade do sistema de arrefecimento


• Modelos TC 59: 36,5 litros

Limpeza do radiador e da tela rotativa Fig. 188


Pode-se obter acesso para limpeza:

Limpeza do elemento filtrante


Isto só deve ser executado quando a lâmpada de
advertência P (Fig. 188) do painel de instrumentos
acender.
Quando a lâmpada acender durante a operação, a
limpeza pode ser executada na próxima parada
para manutenção, por exemplo, na próxima manhã.

Para retirar o elemento filtrante Q, proceder como


segue:
1 - Soltar a porca-borboleta R (Fig. 189) e retirar
a tampa.

Fig. 186

- Soltando o parafuso K (Fig. 186) e girando a


tela rotativa. Travar o conjunto com o sistema
interno da caixa.

Fig. 189

Fig. 187

106
AJUSTES E MANUTENÇÃO

2 - Soltar a porca S (Fig. 190) e retirar o elemento Q. 1 - Pressão máxima 5 bar (72,5 psi).
2 - Soprar de dentro para fora.
3 - Mover o bico de ar para cima e para baixo,
enquanto gira o elemento.
4 - Manter o bico a no mínimo 25 mm do papel.
Toda vez que o elemento for limpo, deverá ser
examinado à procura de furos e trincas, utilizando-
se uma lâmpada no seu interior. Caso haja algum
dano substituir o elemento.
Substituir o elemento após 6 limpezas ou uma vez
por ano, o que ocorrer primeiro.
Quando da instalação, certificar-se de que o ele-
mento se aloja corretamente e as vedações estão
em boas condições.

Fig. 190
Substituição de elementos
3 - Soltar a porca W e retirar o elemento de Elemento Q do filtro de ar (Fig. 190) dever ser
segurança Z (Fig. 191) somente se for neces- substituído:
sário substituí-lo (referir-se ao parágrafo
entitulado “Substituição de elementos”.
• após seis limpezas, ou 600 horas, ou

• uma vez por ano, o que ocorrer primeiro.


NOTA:
Elemento de segurança Z (Fig. 191) deve ser subs-
Nunca limpar o elemento de segurança
tituído:
Z (Fig. 191).
• após duas trocas do elemento Q, ou 1.200 horas,
Para limpar o elemento Q, segure-o pelo topo e bata ou
contra a outra mão para retirar o pó. Nunca bata o
• a cada dois anos, o que ocorrer primeiro, ou
elemento contra uma superfície dura e firme.
Quando as batidas não removerem a sujeira, utilize • quando houver dano no elemento Q (furo, trinca,
ar comprimido, aplicando-o de dentro para fora do etc.).
elemento.
Para evitar danos ao elemento quando limpando-o
Folga das Válvulas
com ar comprimido, observar as seguintes precau-
ções: A folga das válvulas deve ser verificada e ajustada,
se necessário, a cada 600 horas de operação ou
anualmente.
Folga das válvulas como motor frio:
Admissão: 0,406 mm
Escape : 0,483 mm
Recomenda-se que esta operação seja realizada
pelo seu Distribuidor/Representante New Holland.

Parafusos do cabeçote
Os parafusos do cabeçote não requerem reapertos
quando em serviço normal.
Fig. 191

107
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Precauções com o turbocompressor Condensador


1 - Os seguintes itens podem danificar o Inspecionar regularmente o condensador H, instala-
turbocompressor: do no alojamento do radiador e acessível quando da
• Falta de lubrificante causará desgaste das abertura do conjunto da tela rotativa. Certificar-se
peças rotativas. de que a colméia esteja livre de pó ou palha. Remo-
ver os resíduos utilizando ar comprimido. Cuidado
• Óleo contaminado causará escoriações, para não danificar as colméias ou aletas do
obstrução dos tubos e desgaste das peças condensador.
rotativas.
• Presença de elementos estranhos. O filtro
de ar e a tubulação de admissão devem ser
totalmente limpa, como descrito neste ma-
nual.
A substituição de óleo e filtros deverá seguir as
instruções descritas neste maunual.
2 - Recomenda-se que a manutenção e os repa-
ros do turbocompressor sejam confiados ao
seu Distribuidor/Representante New Holland.
3 - No caso de vazamento de óleo, vibração ou
barulho anormal provenientes do turbocompres-
sor, pare o motor imediatamente para evitar
caros reparos no futuro.
Fig. 194
4 - Motores turboalimentados requerem procedi-
mentos especiais para partida e parada.
Evaporador
Inspecionar regularmente o evaporador K, na cabi-
ne, para certificar-se de que a colméia esteja livre de
material estranho. Para ter acesso, abrir o teto da
AR CONDICIONADO cabine, retirar os parafusos L e a cobertura do
ventilador. Remover os resíduos utilizando ar com-
primido.
Filtro de Ar da Cabine
Limpar o filtro de ar da cabine regularmente, e sob
condições extremas de poeira, diariamente. Abrir o
teto D da cabine pelas travas G (Fig. 22).
Soltar as travas E e retirar o filtro F. Limpar com ar
comprimido, soprando de dentro para fora.

Fig. 195

Carga e troca do refrigerante


Acionar o motor e mantê-lo entre 1.200 e 1.500 rpm.
Ligar o ar condicionado na posição de refrigeração
máxima, girando o interruptor 1 (Fig. 26) totalmente
Fig. 193 para a direita e o interruptor 2 do ventilador na
posição “III” (velocidade máxima).

108
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Carga REVERSOR HIDRÁULICO


Verificar no visor M (Fig. 196). Caso apareçam As instruções para ajustes e manutenção do reversor
bolhas continuamente, a carga do refrigerante está hidráulico encontram-se em adesivo afixado à late-
baixa e há vazamento. ral esquerda do elevador de palha.
Contactar seu Distribuidor/Representante New
Holland ou um especialista que possua detetores de
vazamento em sistemas de ar condicionado.
SISTEMA HIDROSTÁTICO
Ajuste do cabo de controle
Quando trocar de marcha, com a alavanca multi-
função na posição de neutro, a colheitadeira não
poderá mover-se em hipótese alguma.
Caso a colheitadeira se mova com a alavanca na
posição de neutro, o cabo de controle deverá ser
ajustado.
Para ajustar o cabo de controle hidrostático, proce-
der como segue:
1. Parar o motor.
2. Posicionar a alavanca em neutro.
Fig. 196 3. Soltar a contra-porca J, a porca K e retirar o olhal
do pino roscado.

Inspeção e substituição do refrigerante 4. Soltar a contra-porca L e girar o olhal no cabo até


que o mesmo mova-se livremente no pino roscado
Verificar no visor M, regularmente (cada 50 horas de da alavanca de controle da bomba.
operação), por evidências de escurecimento ou 5. Apertar a contra-porca L e recolocar as porcas J
descoloração do refrigerante. e K no pino roscado. Apertar a porca e contra-
Caso haja evidência de descoloração, contate o seu porca o suficiente para que o olhal poça mover-
Distribuidor/Representante New Holland ou um es- se livremente no pino.
pecialista em sistemas de ar condicionado, para que
o sistema seja drenado e lavado. Nesta ocasião,
peça ao seu Distribuidor/Representante New Holland ATENÇÃO
para verificar, e se necessário, substituir o óleo do Observar a existência de um ponto neutro na
compressor, válvula de expansão e desumidificador, alavanca M.
nesta ordem.

ADVERTÊNCIA
O sistema de ar condicionado con-
tém refrigerante R134a.
Todos os reparos no sistema devem
ser executados por especialistas.
Não abra o sistema por sua própria
conta.

Mangueiras do refrigerante
Regularmente, inspecionar as mangueiras do siste-
ma de ar condicionado por sinais de trincas ou
desgaste, especialmente nas curvas e conexões e
nas áreas em contato com a chaparia. Fig. 197

109
AJUSTES E MANUTENÇÃO

ESTEIRAS
Para tensionar a corrente das esteiras, retirar a
tampa de proteção do cilindro e soltar os parafusos
C, da roda-guia e D, do suporte do tensionador (Fig.
198).
Utilizando pistola de graxa ou engraxadeira manual,
aplicar graxa recomendada pela New Holland,
AMBRA GR-9 ou AMBRA GR-75, NLGI nº 2, na
graxeira A, até que haja uma flecha F de 80 a 90 mm
na corrente (ver Fig. 199).
Reapertar os parafusos da roda-guia e do suporte
do tensionador com torque de 210 ± 5 Nm (21,0 ± 0,5
kgfm).

Fig. 198

Fig. 199

110
AJUSTES E MANUTENÇÃO

SISTEMA ELÉTRICO
Fusíveis e relés - Painel de instrumentos (localizado no painel superior direito)

Fig. 200

IMPORTANTE:
Quando substituir um fusível ou
um relé, certificar-se de que o
novo componente seja da mes-
ma capacidade daquele que está
sendo substituído.

Um adesivo (Fig. 201) no interior do


painel Q (a ser removido para acessar
os fusíveis e relés) mostra os símbolos
e as funções de cada componente.
Fig. 201
111
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Fusíveis 6 15A Indicadores de Direção

Símbolo Nº Amp. Função

Pisca Alerta
1 10A Farol Principal

7 10A Lanterna Esquerda


2 10A Buzina

8 25A Variador Ventilador


3 10A Lâmpada Tanque
Graneleiro (Iluminação)

Variador Cilindro

4 15A Iluminação Teclas

Variador Molinete

Tacômetro

Picador de Palha

Painel

Lâmpadas de Advertência

9 15A Ar Condicionado

5 10A Lâmpada do Freio de


Estacionamento
Ventilador Cabine

Lanternas de Freio
10 15A Limpador Pára-brisa

Tubo de Descarga 11 10A Farol Trabalho Cabine

112
AJUSTES E MANUTENÇÃO

12 10A Lanterna Direita Relés


Símbolo Nº Função

Iluminação Instrumentos 1 Válvula Eletropneumática de


Segurança

13 15A Farol Trabalho


2 Alarme Sonoro

14 15A Farol Trabalho


3 Interruptor Partida

15 10A Válvula Eletropneumática


de Segurança 4 Faróis Trabalho Cabine

16 15A Monitor de Perdas 5 Faróis Trabalho

17 16A Luz Alerta Tráfego 6 Segurança Motor

Nível Tanque Graneleiro 7 Reativação Motor

18 10A Rádio 8 Vago

Alavanca Multi-função
9 Ar Condicionado

19 Reserva
10 Debulha

20 25A
11 Indicadores de Direção

113
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Pisca Alerta 22 Molinete Sobe

12 Motor Partida 23 Molinete Desce

24 Reversor
13 Aumento de Rotação Molinete

14 Redução de Rotação Molinete

15 Parada Emergência Plataforma

16 Controle Automático Altura


Plataforma

17 Interrupção do CAAP

18 Plataforma Sobe

19 Plataforma Desce

20 Lado Esquerdo Desce

21 Lado Direito Desce

114
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Compartimento do motor 2 - Caso o motor demore para dar partida, não


acionar por mais de 20 segundos o interruptor
de partida. Aguardar alguns segundos antes
Relé de nova tentativa.
Nº Função 3 - Os terminais da bateria devem ser limpos
regularmente e protegidos com vaselina ou
12 Proteção do motor de parti- graxa, para evitar corrosão.
da
4 - Certificar-se de que os orifícios de respiro das
tampas estão desobstruídos.
5 - A bateria não deve ser desconectada do sis-
tema, enquanto o motor estiver funcionando,
caso contrário poderá haver danos ao alter-
nador.
6 - Para proteger a bateria, apague todas as
lâmpadas antes de dar partida no motor.
7 - Sob condições normais, não adicionar ácido
sulfúrico à bateria.
8 - A bateria deve ser armazenada com carga
total.
9 - A bateria deve ser carregada a cada 8 ou 10
semanas, com corrente de 5 ou 6 amperes
Fig. 202 por um período de 24 horas.

Bateria
A colheitadeira está equipada com uma bateria de CUIDADO:
12 V - 165 Ah.
Não carregar bateria congelada, ela
O cabo massa está conectado ao borne negativo pode explodir.
(-) da bateria. Verificar o nível do eletrólito sema-
nalmente (a cada 50 horas de operação). Caso
necessário adicionar água destilada até 10 mm
acima das placas.

Chave Geral
Notas importantes:
Junto à caixa de bateria existe uma chave geral que
1 - Em clima frio, adicionar água imediatamente
tem por finalidade desconctar a bateria do sistema
antes de dar partida ao motor. Fazendo isto,
elétrico da colheitadeira.
a água e o eletrólito misturar-se-ão pela cor-
rente de carga, evitando congelamento. Recomenda-se desligá-la ao final da jornada de
trabalho.

CUIDADO:
Mantenha chamas, brasas e faíscas,
longe da bateria para evitar explo-
sões.
Nunca verifique a carga da bateria
curto-circuitando-a. Utilize voltíme-
tro ou densímetro.

115
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Lâmpada de advertência da carga das 1 - Desconectar a chave geral da bateria quando


baterias for executar qualquer serviço de solda elétri-
ca na colheitadeira.
Tão logo a chave de partida seja girada para a
posição de condução, a lâmpada de advertência da Fixar o terminal negativo (-) do equipamento
carga das baterias, no painel de instrumentos, acen- de solda, o mais próximo possível do local a
der-se-á. Quando o motor atingir determinada rota- ser soldado.
ção, a lâmpada apagar-se-á. 2 - Para evitar danos, desconectar primeiro o
Caso a lâmpada não apague, há problema no terminal negativo (-) da bateria, quando for
alterador ou no regulador de voltagem. removê-la.

Desconectar os terminais da bateria, imediatamen- 3 - Certificar-se de que a bateria está correta-


te, localizar a causa do problema ou contactar seu mente conectada, isto é, terminal negativo (-
Distribuidor/Representante New Holland. ) ao borne negativo (-) e terminal positivo (+)
ao borne positivo (+).
4 - Sempre que utilizar uma bateria auxiliar,
Alternador conectá-la em paralelo, isto é, negativo (-)
com negativo (-) e positivo (+) com positivo
(+).
ATENÇÃO: 5 - Desconectar o cabo negativo (-) da bateria
O motor esta equipado com um antes de conectar um carregador de bateria.
alternador. Certas precauções de- Certificar-se de que o carregador esteja cor-
vem ser observadas para evitar retamente conectado.
sérios danos ao alternador, bate-
ria e fiação. 6 - Nunca dar partida ao motor com o fio de
ligação do alternador à bateria desconectado.
7 - Verificar a tensão da correia do alternador
Quando executar qualquer serviço de manutenção, diariamente.
observar as seguintes instruções:

116
(Figura 203)

Colheitadeira TC 59

SISTEMA HIDRÁULICO

AJUSTES E MANUTENÇÃO
117

1 - Servostato da Direção 9 - Acumul. Hidr. Cil. Plataforma 17 -


Filtro Sucção Óleo Hidrostático 24 - Bomba Transmissão Hidrostática
2 - Corpo de Descarga 10 - Acumul. Hidr. Cil. Flut. Lateral 18 -
Sensor Temper. Óleo Hidrostático 25 - Sensor Pressão Bomba Hidrost.
3 - Corpo da Flutuação Lateral 11 - Bomba Hidr. da Direção 19 -
Cilindro da Direção 26 - Motor Hidrostático
5 - Corpo do Tubo de Descarga 12 - Bomba Hidr. dos Comando 20 -
Mangueira Dreno Óleo Hidráulico 27 - Cilindros da Plataforma
4 - Corpo do Reversor 13 - Filtro do Óleo Hidráulico 21 -
Mangueira Dreno Óleo Hidrostático 28 - Reversor Hidráulico
6 - Corpo do Molinete 14 - Radiador Óleo Hidrostático 22 -
Válvula Termostática Óleo 29 - Cilindro do Tubo de Descarga
7 - Corpo da Plataforma 15 - Reservatório Óleo Hidráulico Hidrostático 30 - Cilindro da Flutuação Lateral
8 - Corpo de Admissão 16 - Reservatório Óleo Hidrostático 23 - Filtro Óleo Hidrostático 31 - Acoplamento Hidr. do Molinete
(Figura 204)

Colheitadeira TC 59

SISTEMA PNEUMÁTICO

AJUSTES E MANUTENÇÃO
118

15 - Acionamento lado esquerdo sobe


16 - Acionamento flutuação lateral
17 - Acionamento CAAP
18 - Acionamento plataforma sobe
19 - Acionamento plataforma desce
20 - Acionamento molinete sobe
21 - Acionamento molinete desce
22 - Sensor do CAAP em operação
8 - Válvula de segurança 23 - Compressor de ar
1- Válvulas seletoras do sentido de rotação do (só libera a passagem do ar após atingir 24 - Embreagem pneumática
reversor 6,0 kgf/cm2) Sistema industrial
2- Conexões para plataforma (CAAP) 9 - Sensor de pressão de ar 25 - Acionamento da descarga de grãos
3- Lubrificadores (comanda a lâmpada do painel de instru- 26 - Reservatório (Ar comprimido)
4- Acionamento do comando hidráulico mentos e a válvula de segurança) 27 - Acionamento da plataforma
(flutuação lateral) 10 - Acionamento do sistema industrial 28 - Válvula reguladora de pressão
5- Acionamento do comando hidráulico 11 - Acionamento da plataforma 29 - Cilindro pneumático (Reversor)
(reversor) 12 - Acionamento do tubo de descarga 30 - Conexões p/ plataforma (Flutuação lateral)
6- Acionamento do molinete. 13 - Acionamentodo reversor O - Contém o número de identificação dos tubos
7- Acionamento do CAAP 14 - Acionamento lado direito sobe (anilhas numeradas)
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Regulagem do Lubrificador Pneumático Caso o acionamento ocorra em tempo muito diferen-


te do indicado, abrir ou fechar o parafuso regulador,
em variações de 1/4 de volta, conforme seja neces-
sário.

Compressor de Ar
O ar para o sistema pneumático é comprimido por
um compressor instalado no compartimento do mo-
tor. Verificar o nível do óleo lubrificante a cada 10
horas de operação, pela vareta existente no corpo
do compressor (entre o compressor e o motor).
Para drenar o óleo, retirar o bujão de dreno existente
na parte inferior do corpo do compressor.

Tipo de óleo
Fig. 205 Utilizar óleo para motor AMBRA SUPER GOLD
15W-40.

O circuito pneumático das colheitadeiras, na versão


mais completa, possue um lubrificador pneumático.
Circuito de Segurança
O lubrificador possue regulagem específica para a
dosagem de óleo. O sistema pneumático é protegido por circuito de
segurança cujos principais elementos são a válvula
Regular da seguinte maneira: eletropneumática 8 (Fig. 204) e o sensor de pressão
Girar o parafuso regulador de forma a obter-se 9 (Fig. 204).
uma gota a, aproximadamente, cada 20
Este circuito tem por função garantir o correto
acionamentos do interruptor 9 (Fig. 23) (tecla)
do C.A.A.P. e F.L. acionamento dos elementos acionados pneumatica-
mente, ou seja, só libera a passagem de ar após ser
Tipo de óleo atingido 6,0 bar (6,0 kgf/cm2) no reservatório de ar.
Utilizar apenas óleo recomendado pela New Holland Desta forma protege-se especialmente a embrea-
AMBRA HYDROSYSTEM 32. gem principal.

Regulagem do Restritor de Vazão do


Acionamento da Plataforma
Girar o parafuso regulador para a posição de “total-
mente fechado” e abrir meia volta.
O cilindro pneumático da plataforma deverá acioná-
la em aprox. 2 segundos.
Caso o acionamento ocorra em tempo muito diferente
do indicado, abrir ou fechar o parafuso regulador, em
variações de 1/4 de volta, conforme seja necessário.

Regulagem do Restritor de Vazão do


Acionamento do Tubo de Descarga
Girar o parafuso regulador para a posição de “total-
mente fechado” e abrir uma volta e meia.
O cilindro pneumático do tubo deverá acioná-lo em
aprox. 1 segundo.

119
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Válvulas Eletropneumáticas

Fig. 206

Estas válvulas são providas de comando manual


para seu acionamento. Este comando (pequena
alavanca amarela, posicionada no corpo da válvula)
deverá ser acionado em caso de pane elétrica ou
para testar os sistemas pneumáticos atuados pelas
respectivas válvulas. Para acioná-lo, pressionar e
girar 1/4 de volta no sentido horário.
Para desacioná-lo, girar no sentido anti-horário.
Nota: Para teste, alimentar os sistemas aci-
onando primeiramente a válvula de
segurança 8 (Fig. 204); exceto para
testar C.A.A.P. e F.L.

120
AJUSTES E MANUTENÇÃO

ESQUEMA DE MANUTENÇÃO
Manutenção adequada é a melhor segurança de operação livre de
problemas. Este esquema é um guia de recomendação para os interva-
los de serviço.

CUIDADO:
Sempre pare o motor antes de executar os seviços de
manutenção e observe os seguintes procedimentos:
• Desligar todos os interruptores de controle (unidade
básica e plataforma de corte).
• Baixar a plataforma contra o solo ou erguê-la e bloqueá-
la com a trava de segurança.
• Desligar o motor, aplicar o freio de estacionamento e
retirar a chave de partida antes de deixar a plataforma
do operador.

Intervalo máximo, em horas, para serviço normal

Serviço a ser executado Antes 10 50 100 200 400 600 1200


da ou ou ou
pri- diaria- anual- bi-
meira mente mente anual-
partida mente

Verificar o torque de
aperto das rodas x x x x
Executar lubrificação * x
Verificar:- Nível de combustível
no tanque x x
- Nível do líquido de
arrefecimento x x
- Nível de óleo lubri-
ficante do motor x x
- Nível de óleo lubri-
ficante do compres-
sor de ar x x
- Nível de óleo
hidráulico x x
- Nível do óleo
hidrostático x x
Limpar as aletas do radiador x
Verificar a tensão de todas
as correias e correntes x
Drenar o filtro sedimentador** x
Limpar o coletor de pedras x

Executar programa de lubri-


ficação de 10 horas * x

* Ver a seção entitulada “Esquema de Lubrificação”


** A água deverá ser drenada preferencialmente pela manhã, antes de haver movimentação do combustível.

121
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Intervalo máximo, em horas, para serviço normal

Serviço a ser executado Antes 10 50 100 200 400 600 1200


da ou ou ou
pri- diaria- anual- bi-
meira mente mente anual-
partida mente

Verificar a pressão dos pneus x


Verificar o nível do eletrólito
das baterias x
Verificar o filtro da cabine x
Executar programa de lubrifi-
cação de 50 horas * x
Executar programa de lubri-
ficação de 100 horas * x
Verificar condensador e eva-
porador do ar condicionado x
Verificar o visor do ar condi-
cionado, no filtro secador x
Substituir filtro de combustível x
Substituir óleo lubrificante do
motor e filtro ** x
Substituir óleo lubrificante do
compressor de ar ** x
Executar programa de lubri-
ficação de 200 horas * x
Substituir o pré-filtro de
combustível x
Adicionar aditivo ao sistema
de arrefecimento ***** x
Executar programa de lubri-
ficação de 400 horas * x
Substituir o elemento primá-
rio do filtro de ar *** x
Verificar folga das válvulas
do motor x
Verificar a pressão de aber-
tura dos bicos injetores x
Substituir líquido de arrefeci-
mento do motor x
Substituir o elemento de
segurança do filtro de ar **** x

* Ver a seção entitulada “Esquema de Lubrificação”


** Após as primeiras 50 horas de operação
*** A cada 6 limpezas ou 1 ano, o que ocorrer antes
**** A cada 2 trocas do elemento primário ou 2 anos, o que ocorrer antes
***** Adicionar 250 ml de aditivo puro

122
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

Perda de grãos na barra de Vibração excessiva das espigas Ajustar o molinete para que a
corte. pelas barras do molinete. cultura seja dirigida suavemen-
te para a barra de corte e o
sem-fim.

Ajustar a velocidade do moli-


nete em relação à máquina.

Velocidade da máquina muito Diminuir a velocidade


elevada em relação às da máquina.
condições da colheita.

Barra de corte desajustada. Verificar o estado das facas,


dedos e ajustar a folga dos
apertadores.

A cultura é cortada mas O molinete não está suficiente- Abaixar o molinete para que a
amontoa-se atrás da barra mente baixo para conduzir devida- cultura seja conduzida ao
de corte. mente o material cortado. sem-fim.

ATENÇÃO: Os dedos do moli-


nete não devem tocar na
barra de corte.

O molinete está posicionado Deslocar o molinete para trás


muito à frente. para que possa conduzir o ma-
terial ao sem-fim.

Cultura mal cortada ou não Dedos e facas da barra de corte Verificar e substituir todas as
cortada. gastos, danificados ou partidos. peças danificadas.

Dedos da barra de corte dobrados. Substituir os dedos e verificar


o alinhamento.

A cultura enrola-se no Velocidade excessiva do molinete. Reduzir a velocidade do moli-


molinete. nete para permitir que o mate-
rial seja conduzido ao sem-fim.

A cultura enrola-se no As chapas de bloqueio estão Ajustá-las mais próximo do


sem-fim. posicionadas muito distante sem-fim.
do sem-fim.

Os dedos retráteis não soltam Ajustar os dedos mais distan-


a cultura. tes do fundo da plataforma.

O sem-fim está muito alto. Ajustar o sem-fim mais perto


do fundo da plataforma.

123
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

Alimentação irregular na A cultura acumula-se em frente Colocar o molinete mais próxi-


esteira do elevador de palha. ao sem-fim. mo ao sem-fim, ou o sem-fim
mais próximo à barra de corte.

A esteira está muito alta à Abaixar o eixo frontal da esteira.


entrada.

Os dedos retráteis não conduzem Ajustar os dedos retráteis.


a cultura devidamente.

A cultura é devolvida ao A esteira do elevador de palha Ajustar a tensão da esteira.


sem-fim de alimentação está mal ajustada.
através da esteira do ele-
vador.
Coletor de pedras obstruído. Limpar o coletor de pedras.

Barras do cilindro gastas. Substituir as barras.

A cultura fica mal debulhada. Cultura muito úmida. Aguardar condições melhores.

A velocidade do cilindro é Aumentar a velocidade do


muito baixa. cilindro.

A quantidade de material é Abaixar a barra de corte ou


insuficiente. aumentar a velocidade da
máquina.

A abertura do côncavo é Colocar o côncavo mais próxi-


excessiva. mo do cilindro.

A cultura enrola-se no As chapas do batedor estão Ajustar as chapas do batedor


cilindro. mal ajustadas. mais próximas das barras do
cilindro.

As barras do cilindro estão Substituir as barras. (Não des-


danificadas ou gastas. balancear o cilindro).

A cultura está muito úmida. Aguardar melhores condições.

O cilindro embucha. Alimentação irregular. Ajustar o mecanismo de


alimentação.

A velocidade do cilindro é muito Aumentar a velocidade do


baixa. cilindro.

A cultura está muito úmida ou Aguardar melhores condições.


insuficientemente madura.

A cultura contém muito inço. Diminuir a velocidade de


deslocamento da máquina.

Correia do cilindro frouxa. Ajustar a tensão da correia.

124
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

Quebra de grãos. Velocidade excessiva do cilindro. Reduzir a velocidade do


cilindro.

O côncavo está muito próximo Afastar o côncavo.


ao cilindro.

O cilindro e o côncavo não Ajustar o paralelismo do


estão paralelos. côncavo.

Côncavo obstruído. Limpar o côncavo.

Côncavo muito fechado. Retirar cada 2º arame.

Excesso de retorno. Regular as peneiras e o


ventilador.

Barras do cilindro gastas. Substituir as barras (manter


o balanceamento).

Os grãos não ficam A corrente de ar é insuficiente. Ajustar a velocidade do


suficientemente limpos. ventilador.

As correias de acionamento Esticar as correias de


do ventilador patinam. acionamento do ventilador.

A peneira inferior está Fechar um pouco a peneira


muito aberta. inferior.

A extensão da peneira superior Abaixar a extensão.


está ajustada muito alta.

Os defletores de ar estão Ajustar os defletores de ar.


mal ajustados.

Cilindro e côncavo inadequados. Instalar componentes


adequados à cultura.

Perdas de grãos pelo Côncavo mal ajustado. Ajustar o côncavo.


saca-palhas.
Côncavo obstruído. Limpar o côncavo.

Saca-palhas obstruídos. Limpar os saca-palhas.

A velocidade da máquina é Reduzir a velocidade de


excessiva. marcha da máquina.

A cultura está muito úmida ou Aguardar melhores condições.


insuficientemente madura.

Cristas dos saca-palhas não Instalar as cristas apropriadas


apropriadas para a cultura. para a referida cultura.

Excesso de retrilha. Ajustar as peneiras e a


intensidade da corrente de ar.

Côncavo incorreto. Instalar côncavo correto.

A correia de acionamento dos Esticar a correia de


saca-palhas patina. acionamento.

Côncavo do “Rotary Separator” des- Regular a abertura do côncavo


regulado. do “Rotary Separator”.

Rotação do “Rotary Separator.” Regular a rotação do “Rotary


inadequada. Separator”.

125
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

Perdas de grãos Corrente de ar muito forte. Diminuir a intensidade


pelas peneiras. do ar.

As peneiras estão Ajustar as peneiras e a


sobrecarregadas. intensidade de ar.

A peneira superior está muito Abrir a peneira um pouco; se


fechada ou obstruída. necessário, limpá-la.

A correia de acionamento do Ajustar a correia.


eixo excêntrico patina.

A cultura está muito úmida ou Diminuir a velocidade da


contém muito material verde. máquina.

O bandejão está sujo. Limpar o bandejão.

Pouca inclinação da peneira. Levantar a peneira.

As peneiras estão Corrente de ar com pouca Aumentar a velocidade


sobrecarregadas. intensidade. do ventilador.

A peneira inferior está muito Abrir a peneira e, se neces-


fechada ou obstruída. sário, limpá-la.

Defletores de ar mal ajustados. Ajustar os defletores de ar.

A correia de acionamento Ajustar a tensão da correia.


do ventilador patina.

A correia de acionamento do Ajustar a tensão da correia.


eixo excêntrico patina.

Palha excessivamente picada. Ajustar a velocidade do


cilindro e a abertura entre
o côncavo e o cilindro.

Excesso de retrilha. A peneira inferior está muito Abrir um pouco a peneira,


fechada ou obstruída. ou limpá-la.

Peneira superior muito aberta. Fechar um pouco a peneira.

Defletores de ar mal ajustados. Reajustar os defletores de ar.

126
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

MOTOR
Recomendamos veementemente que as correções marcadas com asterisco (*) sejam executadas por um
Distribuidor/Representante New Holland.

Dificuldade Causa Provável Solução

Motor não Insuficiência de Abastecer o


dá partida combustível no tanque. tanque.

Terminais das baterias Limpar, conectar


sujos ou desconectados. e proteger os ter-
minais com vaselina.

Chave geral da bateria desligada. Ligar a chave geral.

Baterias descarregadas. Carregar as baterias.

Cabos de bateria Reparar os cabos.


danificado.

Relé do motor de partida Substituir o relé.


danificado.

Sensores danificados (pressão do Substituir o sensor.


óleo lubrificante, temperatura do
líquido de arrefecimento)

Motor de partida Reparar o motor


danificado. de partida.

Bomba alimentadora de Reparar a bomba


combustível danificada. alimentadora.

Pré-filtro de combustível Substituir o pré-filtro.


entupido.

Filtro de combustível Substituir o filtro


entupido. de combustível.

Injetores sujos ou Testar os


danificados. injetores *.

Bomba injetora Testar a bomba


desregulada. injetora *.

Baixa compressão. Testar o motor *.

Combustível contaminado. Drenar e limpar o tanque


de combustível.
Reabastecer com combustível
limpo.

127
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Dificuldade Causa Provável Solução

Motor não Filtro do ar sujo. Limpar o filtro


fornece potência de ar.
máxima
Filtro de combustível Substituir o
entupido. filtro de combustível.

Injetores sujos ou Testar os


danificados. injetores *.

Restrição na tubulação Limpar ou substituir


de escape. a tubulação.

Ponto de injeção Ajustar o


incorreto. ponto de injeção *.

Folga das válvulas Ajustar a


incorreta. folga das válvulas *.

Bomba injetora desregulada. Testar a bomba injetora *.

Baixa compressão. Testar o motor *.

Respiro obstruído na tampa Limpar o respiro.


do tanque de combustível.

Combustível contaminado. Drenar e limpar o tanque


de combustível
Reabastecer com
combustível limpo.

Superaquecimento Líquido de arrefecimento Adicionar líquido de


do motor insuficiente. arrefecimento.

Radiador sujo. Limpar o radiador.

Correia do ventilador Ajustar a tensão ou


frouxa ou partida. substituí-la.

Filtro de ar obstruído Limpar o filtro

Mangueiras obstruídas Desobstruir/Substituir

Tela rotativa obstruída. Limpar tela rotativa.

Válvula termostática Substituir a válvula


engripada. termostática *.

Ponto de injeção incorreto. Ajustar o ponto de injeção *.

Injetores sujos ou danificados. Testar os injetores *.

Insuficiência do óleo Adiconar óleo lubrificante.


lubrificante no cárter.

Junta do cabeçote defeituosa. Substituir junta *.

128
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Dificuldade Causa Provável Solução

Batidas no motor Injetores sujos ou Testar os injetores *.


danificados.

Ponto de injeção incorreto. Ajustar o ponto de injeção *.

Mola de válvula quebrada. Substituir mola de válvula *.

Bomba injetora desregulada. Testar a bomba injetora *.

Êmbolo bate. Testar o motor *.

Mancais gastos. Testar o motor *.

Emissão excessiva Ponto de injeção Ajustar o ponto de


da fumaça incorreto. injeção *.

Injetores sujos ou Testar os injetores *.


danificados

Bomba injetora desregulada. Testar a bomba injetora *.

Baixa compressão. Testar o motor *.

Sincronismo do motor Ajustar o sincronismo


incorreto. do motor *.

Motor não funciona Tubo de pressão quebrado. Substituir tubo de pressão.


em marcha lenta

Injetores sujos ou Testar os injetores *.


danificados.

Anéis de êmbolo quebrados Testar o motor *.


ou presos.

Válvulas presas. Testar as válvulas *.

Bomba injetora desregulada. Testar a bomba injetora *.

Motor dá partida Filtros de combustível Substituir os filtros.


e pára obstruídos.

Bomba alimentadora Reparar a bomba


danificada. alimentadora.

Válvulas presas. Testar as válvulas *.

Bomba injetora Testar a bomba


desregulada. injetora*.

Válvula solenóide de parada do Regular/Substituir.


motor, desregulada ou danificada.

129
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Dificuldade Causa Provável Solução

Baixa pressão Óleo insuficiente. Adicionar óleo.


de óleo
Sensor de pressão defeituoso. Substituir o sensor.

Mancais principais Reformar o motor *.


(bronzinas) gastos.

Tração 4WD Fusível nº 3 queimado. Verificar a causa e substituí-lo.


não funciona
Relé nº 3 queimado. Verificar a causa e substituí-lo.

Interruptor 4WD danificado. Verificar a causa e substituí-lo.

Válvula EquaTrac danificada. Verificar e/ou substituí-la.

Vazamento de óleo Conexões soltas. Reapertar as conexões.


no eixo 4WD
Pressão na carcaça do motor de Certificar-se de que as mangueiras
roda muito alta. de dreno dos motores à válvula e
desta ao reservatório, NÃO estão blo-
queadas, amassadas ou esmagadas.

Contatar o seu Distribuidor/Represen-


tante New Holland para assistência
especializada.

Motor de roda não Não há pressão. Contatar o seu Distribuidor/Represen-


gira ou gira tante New Holland para assistência
lentamente Válvula Equa-Trac danificada. especializada.

Bateria não Terminais soltos ou Apertar ou substituir terminais.


carrega corroídos.

Correia do alternador frouxa. Tensionar ou substituir correia.

Alternador ou regulador Testar alternador *.


de tensão defeituosos.

Ar condicionado Fusível nº 9 queimado. Verificar a causa e substituir


não esfria o fusível.

Condensador obstruído Limpar o condensador


externamente.

Evaporador obstruído Limpar o evaporador.


externamente.

Contate o seu Distribuidor/Repre–


sentante New Holland para assis–
tência especializada.

130
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

PICADOR DE PALHA

Dificuldade Causa Provável Solução

Picador O rotor do picador toca Alinhar a chaparia


vibra durante lateralmente na chaparia e reajustar a posição
a operação da colheitadeira. do picador.

Facas do rotor danificadas Substitiuir as facas


ou quebradas. danificadas ou quebradas.

Mancal do rotor danificado. Substituir mancal do rotor.

Rotor desbalanceado. Certificar-se de que


todas as facas girem
livremente, não estejam
danificadas e estejam
igualmente desgastadas.
Limpar o rotor adequa-
damente. Caso o problema
persista, balancear o rotor *.

Facas de espessuras Substituir as facas


diferentes. incorretas.

Baixa qualidade Danos nas facas do rotor Virar ou substituir as


do picado, ou barra de contra-facas. facas do rotor. Afiar ou
isto é, muito longo Facas do rotor e contra-facas substituir as contra-facas.
sem-fio.

Velocidade incorreta do rotor. Velocidade do rotor: 2.788 rpm


para soja ou 2.100 rpm para
milho. Verificar a tensão da
correia.

Posição incorreta da barra Posicionar corretamente a


de contra-facas. barra de contra-facas.

Padrão de distribui- Ajuste incorreto. Ajustar os defletores


ção muito aberto para o padrão desejado.
ou muito fechado

131
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Dificuldade Causa Provável Solução

Embuchamento Facas sem fio. Virar ou substituir as facas


do picador de do rotor. Afiar ou substituir
de palha as contra-facas.

Correia frouxa. Tensionar ou substituir


a correia.

Defletores do picador de palha Instalar os defletores


instalados incorretamente corretamente ou
ou danificados. repará-los.

Utilização de correia incorreta. Utilizar correia correta.

Alarme defeituoso (acumulo Reparar o alarme.


de palha no alojamento
do saca-palha).

Picador de palha incorretamente Ajustar o picador de palha


ajustado para a colheita. como descrito neste manual.

Mancais do Mancais mal engraxados. Engraxar os mancais a


picador giram cada 10 horas de operação
com barulho ou diariamente.

Correias Tensores incorretamente ajustados Ajustar tensores


balançando corretamente.

132
CUIDADOS COM A COLHEITADEIRA
Sua colheitadeira representa um importante investimento
e a vida útil da mesma depende essencialmente do cuida-
do que você lhe dispensar.

REVISÃO ANTES DA SAFRA • verificar o posicionamento das chapas


defletoras, verticais e horizontais, do venti-
1. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO lador.
• verificar as regulagens do variador de velo- 5. SISTEMA DE ARMAZENAMENTO
cidade do molinete.
• verificar o comprimento da mola da embre-
• verificar os ajustes da barra de corte e o seu agem deslizante dos elevadores.
funcionamento.
• verificar o tensionamento das correntes
• verificar o nível de óleo da caixa de aciona- transportadoras dos elevadores.
mento da barra de corte.
• verificar o ajuste da chapa reguladora da
• verificar a distância do sem-fim e dos dedos vazão de descarga, no interior do tanque
retráteis, em relação ao fundo da platafor- graneleiro.
ma.
6. PICADOR DE PALHA
• verificar a distância das chapas raspadoras,
em relação ao sem-fim. • verificar o seu funcionamento e balancea-
mento.
• verificar deslizamento da embreagem do
sem-fim alimentador. 7. CORRENTES

• verificar o funcionamento do CAAP e da • verificar o tensionamento e alinhamento


flutuação lateral. das correntes.

• verificar a tensão da esteira alimentadora. • lubrificar as correntes com óleo AMBRA


HYPOIDE 90.
• verificar a tensão das molas de compensa-
ção do eixo dianteiro do elevador de palha. 8. CORREIAS

• verificar o ajuste da embreagem deslizante • verificar o tensionamento e alinhamento


do eixo traseiro do elevador de palha. das correias.

2. SISTEMA DA DEBULHA 9. SISTEMA DE TRANSMISSÃO

• verificar o paralelismo entre côncavo e cilin- • verficar a tensão da correia da bomba


dro, se necessário regular. hidrostática.

• verificar as regulagens do variador do cilin- • verificar o nível de óleo da caixa da trans-


dro. missão.

• verificar a rotação máxima e mínima do • verificar o curso livre dos pedais dos freios.
cilindro. • verificar o nível do reservatório do fluido de
3. SISTEMA DA SEPARAÇÃO freio.

• verificar o paralelismo entre côncavo e “ro- • verificar o nível de óleo dos redutores finais.
tary separador”. • verificar funcionamento da tração traseira
• verificar o balanceamento estático dos saca- [TC59 4WD].
palhas.
• verificar o ajuste das chapas do batedor em 10. SISTEMA PNEUMÁTICO
relação às barras do cilindro.
• verificar o nível de óleo do compressor.
4. SISTEMA DE LIMPEZA
• verificar o nível de óleo dos lubrificadores, e
• verificar a folga de 1 mm entre discos do o seu funcionamento.
variador do ventilador.
• verificar o circuito, quanto a possíveis vaza-
• verificar a tensão das correias do variador mentos de ar.
do ventilador.

133
CUIDADOS COM A COLHEITADEIRA

11. SISTEMA HIDRÁULICO nutos, a fim de eliminar toda água que eventu-
almente tenha permanecido em seu interior.
• verificar o nível de óleo dos reservatórios Feita essa lavagem, desacoplar o elevador de
hidrálico e hidrostático. palha, verificando todos os locais em que haja
• verificar o circuito, quanto a possíveis vaza- possível acúmulo de material. Certificar-se de
mentos. que a máquina esteja completamente seca.

• verificar o funcionamento da direção hi- 2. Remover as correntes dos elevadores de grão,


dráulica. palha e retrilha, untando-os com uma mistura
de óleo lubrificante e combustível; com a
12. SISTEMA ELÉTRICO
mesma mistura, untar a caixa dos elevadores
• verificar o funcionamento do painel de ins- e reinstalar as correntes, regulando-as à ten-
trumentos. são normal.
• verificar o funcionamento dos faróis/lanter- 3. Todas as partes de maior uso, tais como as
nas. peneiras e bandejão, perdem a camada de
• verificar o posicionamento dos fios elétri- tinta que as protege, o que pode causar ferru-
cos. (atritos com cantos vivos) gem; por isso, untá-las com a mesma mistura
acima mencionada.
• verificar o nível da solução eletrolítica das
bateiras. 4. Acoplar o elevador de palha à máquina.
• verificar os bornes quanto a sulfatação. 5. Retocar com uma camada de tinta as parte da
13. MOTOR plataforma de corte, que devido ao uso sofre-
A. Verificações Gerais: ram danos na pintura. Isto as protegerá con-
tra ferrugem. Desmontar a barra de corte e
• nível de óleo lubrificante. lubrificá-la.
• nível de líquido de arrefecimento do radia-
6. Desmontar e lubrificar as catracas de prote-
dor. ção. Ao remontá-las, assegurar-se de que
• tensão da correia multi-V. todas funcionam nas devidas condições.
• verificar o sistema elétrico. 7. Acionar várias vezes as válvulas pneumáti-
• examinar as conexões da tubulação de com- cas com os lubrificadores abertos.
bustível.
8. Lubrificar as hastes dos cilindros hidráulicos
• reapertar parafusos, porcas, conexões e e retraí-los completamente.
braçadeiras.
9. Fazer uma lubrificação geral na máquina,
B. Verificações Especiais após 600 horas: como descrito no capítulo “Lubrificação” des-
• trocar filtro externo do ar (após 6 limpezas te manual.
ou 1 ano).
10. Colocar a máquina em lugar seco e protegido
• ajustar folga de válvulas (com motor frio) contra intempéries, em cima de suportes para
admissão: 0,406 mm, que os pneus não fiquem carregados; apoiar
escape: 0,483 mm. a plataforma sobre um suporte.
• verificar a pressão de abertura dos bicos 11. Afrouxar todas as correias. Tirar as corren-
injetores (255 - 267 bar). tes, guardando-as em um recipiente conten-
do uma mistura de óleo e combustível. Reto-
car com tinta ou com produto anticorrosivo as
MANUTENÇÃO ENTRE SAFRAS superfícies das polias que estão expostas à
oxidação. Finalmente voltar a montar todas
Siga as instruções a seguir delineadas ao final as tampas de inspeção e proteção.
de cada safra, ou quando a máquina tiver que
ficar imobilizada por um longo período de tem- 12. Limpar o compartimento do motor. Trocar
po. Isso garantirá que a colheitadeira seja filtros de ar e óleo diesel.
mantida em bom estado geral e pronta para a
próxima colheita. 13. Utilizar ar ou água a baixa pressão para
limpar as aletas do radiador do sistema de
1. Lavar cuidadosamente o exterior e interior da arrefe–cimento, da transmissão hidrostática,
máquina, removendo todas as tampas de pro- do condensador do ar condicionado e do
teção e inspeção. Em seguida, funcioná-la, arrefecedor de ar da admissão.
colocando-a em lugar inclinado por alguns mi-

134
CUIDADOS COM A COLHEITADEIRA

14. Drenar, enxaguar e reabastecer o sistema de INSISTA SEMPRE EM ADQUIRIR PEÇAS ORIGI-
arrefecimento, adicionando 2 litros de aditivo NAIS - NEW HOLLAND, POIS ESTAS LHE
NP 97. Revisar mangueiras. PROPORCIONARÃO O MELHOR DESEMPENHO
E SÃO COBERTAS PELA NOSSA GARANTIA.
NOTA: Não se recomenda armazenar a co-
lheitadeira sem líquido de arrefecimento no
sistema REVISÃO ANTES DA SAFRA

Siga as instruções abaixo para assegurar-se de que


15. Encher o tanque de combustível com uma a máquina encontra-se em bom estado e pronta
mistura de óleo diesel e óleo anticorrosivo a para o trabalho:
10%.
1. Baixar a colheitadeira dos suportes. Verificar
16. Remover a bateria, limpá-la, carregá-la e a pressão dos pneus e o aperto das porcas
armazená-la em lugar arejado e seco, prote- das rodas.
gido das intempéries.
2. Lubrificar a colheitadeira conforme instruções
contidas neste Manual.
IMPORTANTE: A bateria deve ser carregada
cada 8 a 10 semanas por um período de 24 3. Verificar a tensão de todas as correias e
horas. correntes (inclusive do elevador de palhas,
elevador de grãos, e retrilha).
17. Cada três semanas, dar partida no motor e
fazê-lo funcionar a 3/4 da aceleração máxima 4. Reinstalar a navalha.
durante 1 hora.
5. Remover o óleo de proteção das peneiras e
Acionar a máquina e todos os variadores, do instalar as peneiras na colheitadeira.
mínimo ao máximo e vice-versa, para garantir
6. Verificar o nível de óleo dos seguintes com-
uma lubrificação adequada e evitar oxidação.
ponentes:

ATENÇÃO: Ligar o ar condicionado, por pelo me- • Caixa de acionamento da navalha


nos 15 minutos (se equipado com cabine) enquanto • Caixa de tração/Redutores finais
o motor estiver funcionando a fim de lubrificar os • Resevatório do fluido do freio
componentes do compressor e evitar sua oxidação. • Reservatório do óleo hidráulico
• Reservatório do óleo hidrostático
Inspeções Periódicas reduzirão ao máximo a manu- • Cárter do motor
tenção e reparos da sua colheitadeira, além de • Compressor de ar
evitar paradas muito caras durante a colheita. Por- • Lubrificadores pneumáticos
tanto, é aconselhável mandar revisar a máquina ao
término de cada safra. Confie esse serviço ao seu 7. Verificar os ajustes da colheitadeira, confor-
Distribuidor/Representante New Holland. me instruções contidas neste Manual.

8. Instalar a bateria.
AQUISIÇÃO DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO
9. Ligar o motor e fazê-lo funcionar até atingir a
Quando estiver preparando a colheitadeira para temperatura normal de operação.
armazenagem, verifique cuidadosamente todas as
peças que sofreram desgaste e que precisam ser 10. Operar o motor a meia aceleração, engatar a
substituídas. trilha e a plataforma e verificar seu funciona-
mento.
As peças de reposição devem ser pedidas nessa
ocasião e instaladas antes do início da próxima 11. Operar o motor em máxima aceleração, e
colheita. verificar a velocidade do eixo do batedor (875
rpm).
Ao pedir as peças de reposição, lembre-se sempre
de fornecer ao seu Distribuidor/Representante NEW 12. Em marcha neutra, motor a meia aceleração,
HOLLAND o número de série e o modelo da sua acionar o interruptor 4WD e deixar funcionan-
colheitadeira. Ver - IDENTIFICAÇÃO DO PRODU- do por aprox. três minutos, para eliminar o ar
TO. do sistema. [TC59 4WD]

135
CUIDADOS COM A COLHEITADEIRA

13. Em seguida, ainda em marcha neutra, motor 16. Parar a máquina, e certificar-se de que tudo
todo acelerado, alavanca muíti-função está em ordem - instalar todas as tampas e
deslocada 12 mm no sentido de movimento coberturas que eventualmente tenham sido
para frente, acionar a tecla 4WD e deixar removidas.
funcionando por dois minutos para lubrifica-
ção do sistema principal à frente. [TC59 4WD] 17. Lubrificar mais uma vez a colheitadeira, toman-
do o cuidado de não aplicar graxa em excesso.
14. Na mesma condição de neutro e motor na
máxima aceleração, deslocar a alavanca multi-
função 12 mm no sentido de movimento para NOTA:
trás, por dois minutos para lubrificar o sistema É uma boa medida solicitar ao seu Distribuidor/
principal à ré. [TC59 4WD] Representante New Holland ou a um especia-
lista em sistemas de ar condicionado, para
15. Movimentar a colheitadeira e verificar o funci- testar contra vazamentos, antes de cada safra,
onamento do equipamento hidráulico e dos o sistema de ar condicionado da sua colheita-
freios. deira.

136
ACESSÓRIOS E OPÇÕES

CABINE COM AR CONDICIONADO PLATAFORMA PARA MILHO


Para a colheita de milho, utiliza-se plataforma espe-
cífica, por tratar-se de colheita sem corte das plan-
Estrutura: Aço
tas. A plataforma para colheita de milho pode ser
Teto : Fibra de vidro ajustada para 0,70 m; 0,80 m ou 0,90 m de distância
entre as linhas.
Vidros : Verde
Ventilação : Ar condicionado e ventilador
Ambiente: Ventilado ou refrigerado
CILINDRO DE DENTES

O cilindro e côncavo de dentes foram desenvolvidos


especialmente para a colheita de arroz. Para as
demais culturas o cilindro e côncavo de barras são
os que melhor se adaptam.

CHAPAS DE COBERTURA DO CÔNCA-


VO

As chapas de cobertura do côncavo (quatro no total)


podem ser instaladas para aumentar a eficiência de
debulha, especialmente em cevada (para remover
os “fiapos”).

Fig. 207

MONITOR DE PERDAS
Um monitor de perdas pode ser instalado para
indicar aumento ou redução de perdas de grãos. Isto
permite utilizar a colheitadeira em sua capacidade
máxima.

Fig. 209

PENEIRA SUPERIOR AJUSTÁVEL


Uma peneira superior ajustável, 1 5/8", é disponível
para colheita de milho.

Fig. 208

137
ACESSÓRIOS E OPÇÕES

TAMPAS PERFURADAS PARA SEM- CHAVE AUXILIAR


FIM E ELEVADORES Esta chave facilitará girar, manualmente, o meca-
nismo de debulha e a caixa de navalhas.
Estas tampas são recomendadas quando da colhei-
ta de feijão, ervilha, soja ou milho, para melhorar a
limpeza dos grãos.
Tipo disponível: com furos redondos.

Fig. 212

Fig. 210

ESTEIRAS
INDICADOR DE NÍVEL NO TANQUE Para terrenos pantanosos a colheitadeira pode ser
equipada com esteiras de tração.
GRANELEIRO
Tipo 6 ou 7 roletes,
Este sistema avisa o operador quando o tanque Acoplamento Engate rápido
Pivô Eixo com lubrificação
graneleiro está cheio.
Esticador de corrente Pistão hidráulico/graxa
Roletes e rodas guias Selados; em banho de óleo
Remoção Três pontos de trator
Sapatas 900 mm

Fig. 211 Fig. 213

138
ACESSÓRIOS E OPÇÕES

CONTRA-PESOS EIXO TRASEIRO 4WD


Contra-pesos podem ser instalados nos aros das
As colheitadeiras TC59, podem ser equipadas com
rodas de direção, quando operando com plataforma
um eixo traseiro equipado com motores hidráulicos
de 23’ em terrenos acidentados.
de tração.
Eixo rígido com dois motores de 934 cc, válvula
Equa-trac, sensor de segurança instalado na parte
interna do tanque graneleiro e tecla “liga-desliga”
instalada no painel de instrumentos.
Este equipamento foi concebido para ser acoplado
às colheitadeiras TC59. Destina-se principalmente
a colheitadeiras que irão operar em condições de
terrenos inclinados ou irrigados (caso das regiões
arrozeiras), podendo ser utilizado com pneus para
terrenos sêcos (R1) ou pneus para terrenos úmi-
dos (R2). Além dos pneus, a colheitadeira pode
também ser equipada com esteiras.

Fig. 214

139
ESPECIFICAÇÕES
NOTA:
As especificações dadas a seguir são aproximadas e podem variar de colheitadeira
e/ou condições de colheita.

TORQUE DE APERTO PARA PARAFUSOS STANDARD


Na tabela abaixo é fornecido o torque mínimo para parafusos standard.
Qualidade do parafuso: 8.8
Altura mínima da porca: 0,8 x diâmetro da rosca.

Diâmetro do Torque Mínimo

parafuso Nm kgf.m Ibf.ft

M4 x 0,7 3,1 0,3 2,3


M5 x 0,8 6,0 0,6 4,4
M6 x 1 ,0 10,8 1,1 8
M8 x 1,25 26 2,7 19
M10 x 1,5 52 5,3 38
M12 x 1,75 91 9,3 67
M14 x 1,5 156 15,9 115
M16 x 2,0 225 23,0 166
M20 x 2,5 440 45,0 324
M24 x 3,0 780 79,7 575

140
ESPECIFICAÇÕES

RODAS E PNEUS

ADVERTÊNCIA:

Os pneus especificados pelo Fabricante são os únicos


aprovados. Caso pneus não originais ou de reposição
devam ser utilizados, estes deverão ter as mesmas carac-
terísticas do pneu especificado.
Somente aros originais New Holland deverão ser utiliza-
dos com pneus especificados. Somente esta combinação
pneu/aro tem a homologação em relação às característi-
cas da colheitadeira (peso, largura, velocidade, etc).
Os aros deverão ser fixados de tal forma que atendam às
exigências, legais de tráfego em rodovias.

Velocidade máxima com tanque


graneleiro cheio - 8 km/h.

Pneu de tração Aro Câmara de ar Válvula

24.5 — 32 12 PR R1 TL DWA 21X32 TR 618A


Diagonal
30.5 — 32 12 PR R1 TL DWA 27X32 TR 618A
Radial
30.5 — 32 12 PR R1 TL DWA 27X32 TR 618A
Diagonal

Pneu de direção Aro Câmara de ar Válvula

16.0/70 — 20 10 PR I3 14X20 TR 618A

14.9 — 24 6 PR R1 W 12X24 14.9 - 24 TR 218A

* 14.9 — 28 8 PR R2 W 12X28 13 - 28 TR 218A

* Somente com utilização de esteira

141
ESPECIFICAÇÕES

PRESSÕES DE ENCHIMENTO DOS PNEUS RECOMENDADOS


A tabela a seguir lista:
Pressões de enchimento dos pneus recomendados
• Para pneus de tração: para obter o máximo desempenho no campo com a plataforma específica.
• Para pneus de direção: para obter a pressão correta para transporte rodoviário (e ótimo desempenho
no campo) com ou sem picador de palha instalado.

ADVERTÊNCIA:
É proibido trafegar em via pública
com o tanque graneleiro carregado.
O tanque graneleiro deverá estar
vazio para transporte rodoviário.

Pressão

Pneu de tração recomendada

bar (psi)

24.5 —32 12PR R1 TL 2,2 (32) Diagonal

30.5 — 32 12PR R1 TL 1,9 (28) Radial


1,6 (26) Diagonal

Pressão
Pneu de direção recomendada
bar (psi)

16.0/70 — 20 10 PR I3 2,5 (36,2)

14.9 — 24 R1 1,5 (22)

14.9 — 28 R2 1,8 (26)

142
ESPECIFICAÇÕES

DIMENSÕES DE COMPRIMENTOS E ALTURAS


(Todas as dimensões são expressas em mm)

Fig. 215

A B C D E F G K J

TC 59 3.385 2.425 2.760 2.060 3.810 4.550 3.900 7.500 9.955


Máx. Máx

As dimensões foram medidas estando a colheitadeira equipada com os seguintes pneus:

l Pneus dianteiros: 24.5 - 32 12PR - R1


Pressão: 24 Ibf/pol2
l Pneus traseiros: 16.0/70 - 20 10PR - I3
Pressão: 36 Ibf/pol2

* Colheitadeiras, versão arroz, equipadas com elevador de palha longo, adicionar 200 mm às dimensões
D, E, F e J.

143
ESPECIFICAÇÕES

DIMENSÕES DE LARGURA

Fig. 216

Fig. 217

R
L M N P S T V
19’ 23’ 5L 5L 6L

TC 59 2.855 3.285 2.935 3.615 2.310 1.700 3.045 2.985 2.985 4.000 400 3.645
(800) (900) (700)

144
ESPECIFICAÇÕES

DADOS TÉCNICOS

Descrição TC59
ELEVADOR DE PALHA
Número de correntes 4
Eixo inferior Tensionado por mola, ajustável em altura
Número de barras dentadas 48 (elev. standard) - 54 (elev. longo)
Proteção Catraca no eixo de acionamento
Velocidade 158 m/min
Acionamento 1 correia Powerband 2HC
Acionamento da plataforma 1 corrente ASA 80

COLETOR DE PEDRAS
Tipo Dobrado

CILINDRO
Largura 1.560 mm
Número de barras 8
Diâmetro 603 mm
Variação de velocidade Variável de 425 a 1.150 rpm
Ajuste da velocidade Eletricamente controlada da plataforma do operador
Monitoramento da velocidade Tacômetro na plataforma do operador
Acionamento Correia variável no eixo do batedor

CÔNCAVO DO CILINDRO
Largura 1.580 mm
Ajuste 14 posições, ajustadas mecanicamente da
plataforma do operador, posição fixa para milho.
Ajuste fino Nos pontos de suspensão, através de hastes e porcas
Placas de cobertura 4 (espalhadas)
(opcional)

145
ESPECIFICAÇÕES

Descrição TC59
Côncavo standard (trigo)
Ângulo de envolvimento 99o
Área 0,94 m2
Número de barras 14
Distância entre arames
(centro a centro) 14 mm
Tipo de arame Removível
Côncavo para milho
Ângulo de envolvimento 76o
Área 0,95 m2
Número de barras 9
Distância entre arames
(centro a centro) 24 mm
Tipo de arame Fixo
Côncavo para arroz
Ângulo de envolvimento 102o
Número de barras 4
Número de dentes por barra 26/27
BATEDOR
Acionamento 1 correia 4HB do motor
Velocidade 875 rpm
Número de chapas ajustáveis
ou barras com pinos 4
Largura 1.550 mm
Grade 0,35 m2
CÔNCAVO DO
“ROTARY SEPARATOR”
Ângulo de envolvimento 66o
Área 1,30 m2
Número de barras úteis 11
Distância entre arames 32 mm
Tipo de arame Fixo
SACA-PALHA
Número 6
Fases 5
Comprimento 3.485 mm
Velocidade 212 rpm
Área 6,16 m2
VENTILADOR
Tipo Ventilação simples
Número de pás 6
Faixa de velocidade Variável de 350 a 1.000 rpm
Ajuste de velocidade Elétrico
Acionamento Correia variável

146
ESPECIFICAÇÕES

Descrição TC59
PENEIRAS
Área total das peneiras 4,679 m2
Tipo Movimento alternado
(ação reciprocicante das peneiras superior e inferior)
Velocidade do eixo excêntrico 320 rpm
Acionamento 1 correia HC no eixo do batedor

Bandejão
Curso horizontal 47 mm
Ângulo de inclinação Frente - 22o
Trás - 27o
Largura 1.560 mm
Comprimento 1.900 mm
Área de limpeza 0,276 m2
Alojamento superior
Curso horizontal 47 mm
Ângulo de inclinação 27o
Peneira superior (2x)
Comprimento 1.587 mm
Largura 756 mm
Área 2,399 m2
Posições 3 (posição inferior = standard)
Pente da peneira superior
Área da grade 0,226 m2
Alojamento inferior
Curso horizontal 40 mm
Ângulo de inclinação 15o
Peneira inferior (2x)
Comprimento 1.359 mm
Largura 756 mm
Área 2,054 m2
Posições 1
SISTEMA DE RETORNO
Tipo Rosca sem-fim, eleva para o cilindro
Acionamento Corrente
Proteção Embreagem de segurança tensionada por mola

147
ESPECIFICAÇÕES

Descrição TC59
TRANSPORTE DE GRÃOS
Tipo Elevador de grãos com pás de borracha e
rosca sem-fim
Acionamento 1 correia HC no eixo excêntrico
Velocidade do eixo superior 368 rpm
do elevador de grãos
Proteção Embreagem de segurança tensionada por mola
TANQUE GRANELEIRO
Capacidade 6.700 l
SISTEMA DE DESCARGA
Tipo Tubo de descarga totalmente fechado, controlado
hidraulicamente.
Acionamento 1 correia 2HB e corrente
Comprimento do tubo
de descarga 4,65 m
Velocidade de descarga 63 l/s
SISTEMA HIDRÁULICO
Capacidade do reservatório de óleo 26 litros
Bomba Bomba dupla (19 cm3/rot - 8,0 cm3/rot)
Válvulas de controle Plataforma
Molinete
Tubo de descarga
Reversor
Flutuação Lateral (opcional)
Pressão máxima 160 bar (2.274 psi)
Válvula de direção
Tipo CF/CA
Pressão máxima 132 bar (1.928 psi)
Válvula amortecedora (dupla) 178 bar (2.600 psi)
SISTEMA HIDROSTÁTICO
Bomba (100 cc) Tipo: 90R100 NA1N8 S3C7 D03 GBA424224
com POR
Motor (100 cc) Tipo: 90M100 NC0N7N0C7 W00 NNN000024
Arrefecimento Trocador de calor ar/óleo
Pressão máxima 420 bar (6.089 psi)
Pressão de alimentação 20 bar (290 psi)
Temperatura máxima de trabalho
do óleo 93o C (200o F)
Capacidade do reservatório de óleo 20 litros

148
ESPECIFICAÇÕES

Descrição TC59
MOTOR
Tipo IVECO/GENESIS 675 TA6/ATA
Potência máxima 161 kW (220 cv)
(DIN 700020) a 2.100 rpm
(Referir-se às especificações
do motor nesta seção)
Bateria 12V - 165 Ah
Tanque de combustível 400 litros
TRAÇÃO
Caixa de câmbio
Marchas 4
Capacidade de óleo 15,0 litros
Diferencial
Relação 11/50
Redução final
Relação 10/75
Capacidade de óleo 5,0 litros (cada)

TABELA DE PESOS

TC 59 10.300 kg

Plataforma 19' 23'

Flexível 1.700 kg 2.060 kg

Rígida 1.620 kg
6
Plataforma para milho (BM) 5
70 80/90
1.650 kg 1.820 kg 1.940kg

Nota: Peso com cabine, com picador de palha, com tanque de combustível vazio, sem operador
e sem plataforma.

149
ESPECIFICAÇÕES

Motor IVECO/GENESIS 675 TA6/ATA

Instalado no modelo TC 59

Número de cilindros 6

Tipo de injeção direta

Diâmetro x curso 111,8 x 127,0 mm

Cilindrada 7.480 cm3

Relação de compressão 16,7:1

Ordem de injeção 1-5-3-6-2-4

Potência máxima (DIN 700020) 161 kW (220 cv) a 2.100 rpm

Torque máximo 102,3 kgf.m a 1.500 rpm

Capacidade do cárter

sem filtro 22,8 litros

Capacidade do filtro de óleo 0,95 litro

Peso 550 kg

Folga das válvulas (a frio)

Admissão 0,406 mm

Escape 0,483 mm

Bomba injetora Linha Bosch “P”

Pressão de abertura do

bico injetor 255 - 267 bar

Ponto inicial de injeção 16o APMS

Aspiração Turbo ATA

Alternador Magneti Marelli

Turbocompressor Garret Airesearch T31

Temperatura de abertura
do termostato

Início de abertura 79 - 83o C

Totalmente aberto 93 - 96o C

150
ESTEIRA
6 / 7 ROLETES
ESTEIRA

192
ESTEIRA

ESTEIRAS NEW HOLLAND PARA COLHEITADEIRAS


ARROZEIRAS

11

Fig. 284

1 - Roda motriz

2 - Roda-guia dianteira

3 - Roda-guia traseira

4 - Rolete

5 - Eixo-pivô

6 - Chassi (truck)

7 - Corrente

8 - Sapata

9 - Esticador

10 - Suporte da roda motriz

11 - Número de série e indicação de lado (E/D)

193
ESTEIRA

INTRODUÇÃO
As colheitadeiras New Holland destinadas à colheita
de arroz possuem características específicas que 3
as diferenciam das colheitadeiras destinadas a
outros tipos de colheitas. Sua característica mais
marcante é a possibilidade de utilização de esteiras
de tração em terrenos alagados e/ou pantanosos.

EIXO DIANTEIRO
O eixo dianteiro é prédisposto para receber a
instalação de esteira.
Complementando o eixo dianteiro, 1, figura 285, da
unidade base, utiliza-se também uma base de Fig. 286
sustentação dos eixos pivô, 2, figura 285, que é
componente do conjunto de esteiras.

MATERIAL RODANTE

Correntes
1
A esteira New Holland utiliza correntes do tipo
vedada e lubrificada (lubrificação permanente).
Este tipo de corrente assegura maior vida útil ao
conjunto e reduz as intervenções para manutenção.
O seu desgaste está relacionado com as condições
e composição do terreno (arenoso ou argiloso).

• Tensionamento

O tensionamento das correntes deverá ser feito,


afrouxando-se os 4 parafusos C de fixação da
roda-guia traseira e os 2 parafusos D do suporte
2 do tensionador, ver figura 287, e introduzindo
graxa, AMBRA GR-9 ou AMBRA GR-75, pela
graxeira A.

Fig. 285

ELEVADOR DE PALHA
Além do eixo dianteiro reforçado, esta colheitadeira
possui elevador de palha também específico, rígido
(sem flutuação lateral) da plataforma de corte e 200
mm maior (mais comprido) para permitir a instalação D
de esteiras de 7 roletes. C
Devido ao seu maior comprimento, o elevador de
palha é provido de um terceiro eixo, 3, figura 286,
acomodador do material transportado pela esteira
do elevador de palha, situado entre os dois eixos
convencionais, cuja finalidade é permitir alimentação Fig. 287
uniforme ao cilindro.

194
ESTEIRA

Recomenda-se, como valor de referência, para


obter-se o melhor resultado no engrenamento
corrente e roda-motriz, que a medida da flecha F
(ver figura 288) esteja entre 80 e 90 mm (terreno
plano e até 90 - 100 mm para terreno com curvas
de nível e/ou "taipas" muito altas).

Caso o pistão de graxa atinja o limite do seu curso,


soltar a graxeira aprox. 3 voltas e recuar o pistão
totalmente, deixando sair a graxa. Retirar o
parafuso B, figura 287, e instalá-lo no furo traseiro.
Reapertar a graxeira e tensionar a corrente.

Nota: Não esquecer de reapertar os 4 parafusos


C da roda-guia traseira e os 2 parafusos D
do suporte do tensionador.
Fig. 289

• Pinos e Buchas
Os pinos e buchas possuem lubrificação
permanente com óleo.

• Lubrificação da Corrente
Tendo em vista a longevidade da corrente da
esteira, recomenda-se, após o final da colheita,
lubrificá-la, externamente, com óleo após o
conjunto ter sido lavado. Esta lubrificação evita
que haja desgaste prematuro, no início da próxima
utilização da esteira.

Fig. 288 • Roletes e Rodas-Guia

Esta esteira NH é oferecida nas versões 6 ou 7


• Sistema de Emenda roletes com flange duplo.
A lubrificação dos roletes e rodas-guia é feita com
A corrente da esteira é facilmente emendada pela
óleo SAE 30. São vedados na Fábrica, dispen–
utilização de um elo especial bi-partido. Ver figura
sando portanto, reabastecimento.
289.
Antes de retirar os parafusos do elo de emenda,
soltar os 4 parafusos C de fixação da roda-guia
traseira, os 2 parafusos D do suporte do tensio–
nador, figura 287. Soltar aprox. 3 voltas a graxeira,
A, figura 287, para que a tensão da esteira seja
aliviada, facilitando assim sua desmontagem.

Fig. 290

195
ESTEIRA

Rodas Motrizes Sapatas

As rodas motrizes devem ser instaladas de acordo As sapatas são fornecidas na opção de 900 mm. O
com a figura 291. torque dos parafusos de sapata é de 260 a 270 Nm
(26 a 27 kgfm), (Fig. 293).

Fig. 293

Fig. 291
Quando da instalação das sapatas na corrente ou
quando da instalação da corrente já com as sapatas,
A fixação das rodas motrizes para remoção da observar o correto posicionamento das mesmas. Ver
esteira completa se faz com os suportes A, figura figura 294.
292, que é parte integrante do conjunto.
Quando em trabalho, estes são retirados da esteira
e guardados em local adequado. Retirar os
parafusos B, figura 292, e recolocá-los no chassi
após retirar os suportes.

A
A

B
B

Fig. 294
Fig. 292

196
ESTEIRA

ACOPLAMENTO À COLHEITADEIRA • Lubrificação do Eixo Pivô

A primeira lubrificação do eixo pivô deve ser feita


Eixo Pivô
após 20 horas de operação e depois a cada 50
horas.
Este tipo de eixo pivô permite acoplamento rápido
Aplicar graxa, pela graxeira existente na lateral
do conjunto das esteiras.
do mancal do eixo pivô, figura 297, somente o
Para se conseguir a melhor posição de equilíbrio
suficiente para manter o alojamento sempre
da máquina, em função do tamanho da plataforma
completo, com graxa, sem necessidade de causar
e do tipo de terreno, a base de sustentação do eixo
grandes pressões no momento de engraxar.
pivô possui duas posições de montagem,
Caso seja necessário, para facilitar a entrada de
possibilitando alterar-se o centro de gravidade,
graxa, afrouxar os 2 parafusos, G, figura 297, de
melhorando-se assim a dirigibilidade e a flutuação
fixação da tampa do eixo.
no eixo traseiro.
Apertar os parafusos após aplicar a graxa.

NOTA:
Não retirar os parafusos, sob risco de haver
penetração de sujeira entre os anéis de
borracha.

No período da entre-safra, deve ser retirado


o eixo pivô, do chassi da esteira, para
verificação das vedações de borracha e
caso seja necessário, substitui-las.

Fig. 295

Caso a colheitadeira fique muito leve no eixo


traseiro, em alguma aplicação em especial, existe
o recurso de posicionar a esteira 60 mm mais para
frente, devendo nestes casos mover a base de
sustentação para frente, fixando-a na furação
existente.
G

Fig. 297

Pneus Traseiros

A colheitadeira utiliza originalmente, pneus 14.9


- 28 R2.

Fig. 296

197
ESTEIRA

MANUTENÇÃO

Por utilizar-se uma esteira do tipo vedada e


lubrificada, com lubrificação permanente, seus
componentes dispensam intervenções para
manutenção.
Após as primeiras 100 horas de operação da esteira,
verificar o torque de aperto de todos os seus
elementos e da sua fixação ao eixo dianteiro e ao
chassi inferior da máquina. Caso seja necessário,
reapertá-los.
Recomenda-se uma inspeção, diária ou semanal,
dependendo da severidade da utilização da esteira
e de todos os seus componentes.
Recomenda-se proceder uma inspeção visual diária,
do material rodante, observando-se a possível
existência de vazamento de óleo em algum
elemento da esteira, como por exemplo: rodas-guia,
roletes e pinos/buchas da corente.
Complementando a inspeção visual, tocar os
componentes com as mãos para verificar sua
temperatura.
Caso note-se algum vazamento e/ou componente
superaquecido, contactar imediatamente seu
Distribuidor/Representante New Holland.
O aquecimento anormal de um determinado
elemento deve-se a lubrificação deficiente.

198
ESTEIRA

ESPECIFICAÇÕES
Altura máxima da esteira montada 1.330 mm
Comprimento da esteira montada 2.854 mm (6 rol.) 3.060 mm (7 rol.)
Roda motriz 23 dentes
Corrente 35 elos (6 rol.) 38 elos (7 rol.)
Número de roletes 6 ou 7
Diâmetro dos roletes, na região de contato 203 mm
Diâmetro das rodas-guia, na região de contato 400 mm
Tipo de óleo da roda-guia e roletes SAE 30
Sapatas 900 mm
Sistema de acoplamento e remoção engate rápido
Peso da da base de sustentação dos eixos pivô 140 kgf
Peso do eixo pivô 90 kgf
Peso da esteira 6 roletes com chassi, base, eixo pivô e sapatas 3.210 kgf
Peso da esteira 7 roletes com chassi, base, eixo pivô e sapatas 3.310 kgf

SENTIDO
DE
AVANÇO

Fig. 298

Fig. 299

199
ESTEIRA

TORQUES DE MONTAGEM

Parafusos das Parafusos dos Roletes,


Componente Sapatas na das Rodas-Guia,
Corrente do Suporte Esticador

Torque 265 ± 5 Nm 210 ± 5 Nm

Para os demais torques, conforme a bitola dos parafusos, seguir a tabela de torque abaixo: (torques em Nm)

Diâmetro Classe Classe Classe


Nominal 8.8 10.9 12.9

M4X0,7 3,4 4,8 7,2


M6X1 11,6 16,9 19,4
M8X1,25 29 40 47
M10X1,5 56 79 94
M12X1,75 98 139 162
M16X2 242 346 403
M20X2,5 485 675 786
M24X3 842 1166 1360

200
ESTEIRA

INSTALAÇÃO DE ESTEIRAS e) Aplicar graxa, pela graxeira localizada na


lateral do suporte, até que saia por ambos
os lados do mancal.
1. Posicionar a colheitadeira sobre superfície plana
e firme. Não aplicar o freio de estacionamento.
Calçar as rodas traseiras.

2. Posicionar as esteiras nas laterais da


colheitadeira, observando as indicações de
esquerda (E) e direita (D), junto a seu número
de série, verificando também a posição de
montagem das sapatas. Ver figura 300.

Fig. 302

f) Apertar os parafusos, G, figura 302.


NOTA: deverá haver uma folga "f", figura 301.

g) Girar o eixo pivô, alternadamente, à direita e


à esquerda. O esforço para o giro deverá ser
de médio a pesado.
Para obter o ajuste correto, adicionar ou
Fig. 300 remover calços, A, figura 301, da tampa de
fechamento.
3. Ajustar o eixo pivô no mancal do chassi da
esteira.
a) Limpar o eixo pivô.
b) Aplicar graxa no anel de vedação interno e
instalá-lo no eixo pivô.
c) Aplicar graxa no eixo pivô e instalá-lo no
chassi da esteira.
d) Instalar o anel de vedação e a tampa com
três calços, A, e graxa, no seu interior.

Fig. 303

Fig. 301

201
ESTEIRA

4. Instalar, no chassi da esteira, os suportes (três A posição traseira é a que atende à maioria
pontos) para sua instalação na colheitadeira, das condições, ver figura 306.
utilizando-se de um trator.

Fig. 304 Fig. 306

5. Instalar, sob o eixo dianteiro, sem retirar os 6. Instalar os suportes, A, figura 307, entre o chassi
pneus, a base de sustentação dos eixos pivô. da colheitadeira e o suporte de sustentação das
esteiras, encostando-os firmemente contra os
calços, E, figura 308.
Torque de aperto dos parafusos superiores
(2 cada lado): 97 Nm (9,9 kgfm).
Torque de aperto dos parafusos inferiores
(2 cada lado): 240 Nm (24,5 kgfm).

Fig. 305

Fig. 307

202
ESTEIRA

11. Instalar as porcas de fixação da roda motriz e


apertá-las com torque de 608 Nm (62 kgfm).

12. Retirar os suportes da roda motriz e os suportes


E três pontos, guardando-os em local adequado.

13. Baixar a colheitadeira.

14. Repetir os itens 8 a 13 para instalar a esteira


no outro lado da colheitadeira.

15. Retirar os calços, mover a colheitadeira em


linha reta para trás e pará-la.
Aplicar o freio de estacionamento para manter
a corrente esticada no lado frontal.
Verificar o tensionamento das correntes das
Fig. 308 esteiras conforme descrito na página 195, figura
288.

7. Soltar (1 ou 2 voltas) as porcas das rodas 16. Aplicar o freio de estacionamento e calçar as
dianteiras. esteiras.

8. Posicionar o macaco sob o eixo dianteiro, no 17. Retirar as porcas de fixação do eixo de
local específico (Fig. 309), e levantar o lado da articulação central do eixo traseiro.
colheitadeira, onde será instalada a esteira.
18. Levantar a colheitadeira até que seja possível
9. Retirar as porcas e a roda. retirar o eixo da articulação central sem danificá-
lo.
10. Instalar a esteira utilizando, preferencialmen-
te, um trator com 3º ponto de acoplamento e 19. Continuar levantando a colheitadeira até que
lastro dianteiro. seja possível instalar o eixo da articulação no
Girar, manualmente, o cubo da roda para furo inferior do mancal fixo.
facilitar o acoplamento da roda motriz ao cubo Instalar o eixo e apertar as porcas.
da roda. Torque de aperto: 197 Nm (20 kgfm).

NOTA: Dividir a folga entre as abas do eixo


pivô e sua base, ver figura 309.

Torque de aperto dos parafusos de fixação dos


eixos pivô: 220-250 Nm (22-25 kgfm).

Fig. 310

20. Baixar a colheitadeira.

Fig. 309

203
ESTEIRA

21. Instalar sobre o eixo traseiro, nos locais


apropriados, extensões, G, limitadores de
inclinação, figura 311.
Torque de aperto: 55 - 60 Nm (5,5 - 6,0 kgfm).
Utilizar trava química.

Fig. 311

204
ESTEIRA

INSTRUÇÕES PARA REBOQUE DE COLHEITADEIRAS EQUIPADAS COM


ESTEIRAS
Se em condições de colheita muito adversa, pode ser necessário rebocar a colheitadeira após um atolamento.
Para facilitar esta operação e sem oferecer riscos à sua colheitadeira, prepará-la com antecedência, para
esta eventualidade, observando as instruções a seguir.

1. Confeccionar um cabo de aço para o reboque, utilizando o seguinte material:


11 m de cabo de aço 3/4"
7 grampos 3/4"

2. Confeccionar uma chapa-guia para o eixo traseiro, utilizando uma chapa de aço SAE 1020 medindo 100
mm x 100 mm x 8 mm (Fig. 312).

3. Soldar a chapa-guia na parte central do eixo traseiro, conforme indicado.

Fig. 312

4. Montar o cabo para reboque e instalá-lo na colheitadeira conforme mostrado na figura 313.

Fig. 313

5. Rebocar a colheitadeira com cuidado e atenção.

205
ÍNDICE
Página Página

A
Abertura das Peneiras ........................................74
Caixa de Transmissão das Unidades
de Linha ................................................. 165, 174
Calços dos Rolos Puxadores ........................... 169
Acesso ao Bandejão ...........................................64 Carga e Troca do Refrigerante ......................... 108
Acesso ao Cillindro e Côncavo ...........................66 Chapas de Arraste ........................................... 164
Acessórios e Opções ................................. 17, 137 Chapas de Bloqueio ......................................... 162
Acionamento do Sem-Fim de Alimentação ........44 Chapas de Cobertura do Côncavo ............ 67, 137
Adesivos de Segurança ......................................14 Chave Auxiliar ................................................... 138
Advertência ..........................................................10 Chave Geral ..................................................... 115
Ajuste da Convergência das Rodas Cilindro de Dentes ............................................ 137
Traseiras ......................................................... 102 Cilindro e Côncavo ..............................................65
Ajuste do Freio de Serviço ............................... 100 Circuito de Segurança ...................................... 119
Ajuste do Freio de Estacionamento ................. 101 Cilindro e Côncavo de Dentes ............................66
Ajuste do Variador do Ventilador ........................96 Cilindro e Côncavo do “Rotary Separator” ......... 69
Ajuste dos Limitadores de Esterçamento das Coletor de Pedras ....................................... 64, 188
Rodas Traseiras............................................. 103 Colheitadeira ....................................................... 15
Ajuste Horizontal .................................................39 Combustível ......................................................... 13
Ajuste Horizontal Hidráulico ................................39 Compartimento do Motor ................................. 115
Ajuste e Fixação da Flutuação Lateral ............ 185 Compressor de Ar ............................................ 119
Ajustes e Manutenção ................................ 89, 175 Côncavo ............................................................ 186
Alarme .................................................................. 82 Condensador .................................................... 108
Alarme Sonoro .....................................................79 Condunzindo a Colheitadeira .............................. 33
Alavanca Multi-Função ........................................30 Conselhos Úteis .................................................... 9
Alinhamento da Barra de Corte ..........................44 Considerações Ecológicas Importantes ............... 8
Alternador ......................................................... 116 Contra-Pesos .................................................... 139
Amostra de Grãos ...............................................77 Controle Automático de Altura da Plataforma ....45
Antes de Iniciar a Operação ...............................63 Controles e Instrumentos ....................................24
Antes de Operar a Colheitadeira ........................32 Correia de Acionamento da
Aparador de Espigas ........................................ 171 Hélice do Radiador ........................................... 94
Aplicação ............................................................... 6 Correia de Acionamento da Tela Rotativa ..........94
Aquisição de Peças de Reposição .................. 135 Correia de Acionamento da
Ar Condicionado ......................................... 83, 108 Bomba Hidrostática .......................................... 92
Atenção ................................................................10 Correia de Acionamento do Alternador e
Atuador Elétrico ................................................ 161 Bomba D'Água ..................................................93
Correia de Acionamento do Bandejão e
das Peneiras .....................................................91

B Correia de Acionamento do Compressor


de Ar .................................................................. 93
Correia de Acionamento do Compressor do
Barra de Corte .....................................................37 Ar Condicionado ...............................................93
Barra Pinada para o Cilindro ...............................65 Correia de Acionamento do Eixo
Batedor ................................................................69 Intermediário do Motor .....................................94
Bateria ........................................................... 7, 115 Correia de Acionamento do
“Rotary Separator” ............................................ 95
Correia de Acionamento do Saca-Palha ............96

C
Cabine com Ar Condicionado .......................... 137
Correia de Acionamento do Sem-Fim e
Elevador de Grãos ............................................ 91
Correia de Acoplamento da Plataforma ..............90
Cada 10 horas (diariamente) - lado direito ..........50 Correia de Acoplamento do
Cada 10 horas (diariamente) - lado esquerdo ....51 Sistema Industrial ............................................. 90
Cada 10 horas (diariamente) - lados direito e Correia Dianteira do Picador de Palha ...............90
esquerdo ...........................................................55 Correia do Variador da
Cada 50 horas - lado direito ...............................52 Velocidade do Cilindro ......................................97
Cada 50 horas - lado esquerdo ..........................53 Correia Traseira do Picador de Palha .................90
Cada 50 horas - lados direito e esquerdo ..........56 Correias do Variador da
Cada 100 horas - lados direito e esquerdo ........54 Velocidade do Ventilador ..................................96
Caixa de Acionamento da Navalha ....................38 Correias e Correntes de Acionamento ........ 89, 93
Caixa de Marchas da Tração ...............................57 Corrente ...............................................................98

207
ÍNDICE

Página Página

Corrente de Acionamento da Plataforma ...........91 Funcionamento e Regulagens ......................... 156


Corrente de Acionamento do Sem-Fim Funcionamento Geral .......................................... 22
Alimentador do Tanque Graneleiro ................... 94 Fusíveis ............................................................. 112
Corrente de Acionamento do Fusíveis e Relés ............................................... 111
Sem-Fim de Descarga ......................................95 Fusívl do Tubo de Descarga ............................... 78
Corrente de Acionamento do Sem-Fim do
Topo do Elevador de Retrilha ...........................95
Corrente de Acionamento do
Sem-Fim e Elevador de Retrilha ......................91
Correntes .................................................... 59, 174
H
Hastes Roscadas ................................................ 59
Correntes Alimentadoras ................................. 157
Correntes dos Elevadores ...................................99
Correntes Hastes Roscadas e
Pontos de Articulação .......................................59
Cortina Retardadora ............................................ 71
I
Identificação do Produto .....................................20
Cristas dos Saca-Palha .......................................71 Importante ............................................................ 10
Cristas Divisoras .................................................75 Indicador de Nível no Tanque Graneleiro ........ 138
Cuidado ...............................................................10 Informação Geral .................................................19
Cuidados com a Colheitadeira ......................... 133 Instruções de Montagem .................................. 183
Instruções para Reboque ................................. 205
Instrumentos ........................................................ 26

D
Dados Técnicos ................................................ 145
Defletor ................................................................81
Defletor e Proteção Esquerda .......................... 162
L
Lâmpada de Advertência da Carga
Desobstrução do Cilindro ....................................68 das Baterias ................................................... 116
Dimensões da Plataforma ................................ 155 Lubrificação ................................................ 49, 172
Dimensões de Comprimentos e Alturas .......... 143
Dimensões de Largura ..................................... 144
Dispositivo de Parada Automática do Motor ...... 79
M
Manutenção da Caixa de Acionamento

E
Eixo de Direção ................................................ 102
da Navalha ........................................................ 38
Manutenção Entre Safras ................................ 134
Manutenção Periódica ..................................... 104
Elevador de Grãos ...............................................99 Medição de Perdas de Grãos .............................84
Elevador de Palha ................................ 63, 98, 184 Mensagens de Precaução .................................. 10
Elevador de Retrilha ............................................ 99 Molinete ...............................................................38
Embreagem de Segurança ................................. 42 Monitor de Perdas ...................................... 79, 137
Embreagem de Segurança da Unidade Motor ................................................. 58, 103, 127
de Linha ......................................................... 165
Embreagem Deslizante .......................................99
Embreagem Deslizante dos Elevadores .......... 100
Especificações ......................................... 140, 154
Esquema de Lubrificação....................................62
N
Nível de Ruído na Plataforma do Operador ......... 6
Esquema de Manutenção ................................ 121 Nível do Combustível ....................................... 103
Esteiras ....................................... 61, 110, 138, 191 Nível do Líquido de Arrefecimento................... 103
Evaporador ....................................................... 108 Nível do Óleo Lubrificante ................................ 104

F
Facas de Limpeza ............................................ 159
O
Obrigações Legais .............................................. 13
Filtro de Ar da Cabine ...................................... 108 Operação ...................................................... 11, 22
Flutuação Lateral da Plataforma .........................46 Operação do Picador de Palha ...........................81
Freios ............................................................... 100

208
ÍNDICE

Página Página

P
Painel de Instrumentos .................................... 104
S
Saca-Palha ..........................................................71
Parada do Motor ..................................................33 Sangria do Sistema de Freio ............................ 101
Particularidades da Plataforma Flexível Segurança ............................................................. 5
com Controle Automático de Altura .................44 Segurança da Colheitadeira ............................... 10
Partida do Motor ..................................................32 Segurança Pessoal ............................................. 10
Peças e Acessórios ............................................... 8 Sensor de Nível do Tanque Graneleiro ...............80
Peneira Superior Ajustável .............................. 137 Sem-Fim Alimentador ....................................... 160
Peneiras ...................................................... 73, 189 Sem-Fim de Alimentação ....................................42
Pente de Contra-Facas .......................................82 Sem-Fim de Descarga do Tanque Graneleiro ....77
Perigo .................................................................. 10 Sistema de Enchimento do Tanque
Picador de Palha .................................. 17, 81, 131 Graneleiro ......................................................... 77
Placa Contra Poeira ............................................ 99 Sistema de Retrilha ............................................. 76
Plataforma ..................................................... 34, 63 Sistema Elétrico ................................................ 111
Plataforma para Milho .............................. 137, 151 Sistema Hidráulico ..................................... 60, 117
Pontas Divisoras Articuláveis ........................... 164 Sistema Hidrostático .................................. 60, 109
Pontas Divisoras e Divisores Pivotados .......... 168 Sistema “Multi-Thresher” .....................................67
Pontos de Articulação .........................................59 Sistema Pneumático ........................................ 118
Pontos de Lubrificação ..................................... 173 Sistema Reversor ............................................. 165
Pontos e Intervalos de Lubrificação .................... 49 Sugestão para Estocagem de Peças
Posição das Peneiras .........................................74 de Reposição ....................................................48
Precauções de Segurança .................................. 11 Suporte de Fixação .......................................... 171
Precauções de Segurança para
Operação em Aclives ........................................84
Pressões de Enchimento dos
Pneus Recomendados .................................. 141
Procedimento para a Partida Diária .................... 33
T
Tabela de Pesos .............................................. 149
Proteção das Unidades de Linha ..................... 163 Tampas Perfuradas para Sem-Fim
e Elevadores .................................................. 138
Tanque Graneleiro ...............................................77

R
Reboque da Colheitadeira .................................. 34
Tensão da Corrente ............................................ 98
Torque de Aperto para Parafusos Standard .... 139
Trabalho no Campo .................................... 63, 176
Redução Final .....................................................57 Transmissão ........................................................ 57
Regulagem do Restritor de Vazão do Trava de Segurança da Plataforma .................... 18
Acionamento da Plataformas ........................ 119 Trava do Picador ..................................................83
Regulagem do Restritor de Vazão do Tubo de Descarga ...............................................77
Acionamento do Tubo de Descarga .............. 119
Regulagem dos Lubrificadores Pneumáticos .. 119
Regulagens de Distâncias Entre Linhas .. 167, 170
Regulagens para a Colheita de Milho ............. 177
Reinstalação das Pontas Divisoras
V
Válvulas Eletropneumáticas ............................. 120
e Divisores ..................................................... 171 Variador de Velocidade do Molinete ................... 40
Relés ............................................................... 113 Variador do Molinete ........................................... 41
Remoção das Peneiras .......................................74 Ventilador .............................................................72
Reservatório do Fluido de Freio ..........................59 Versões Disponíveis ............................................ 19
Resolução de Problemas ......................... 123, 178
Reversor Hidráulico .......................................... 109
Revisão Antes da Safra ............................ 133, 135
Rodas e Pneus ........................................... 48, 141
Rolos Puxadores .............................................. 158
Rotina de Serviço ............................................. 103
Rotor .................................................................. 82

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