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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

EXTERIOR - MDIC
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL -
INMETRO
Portaria n.º 237, de 03 de outubro de 2000.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL-


INMETRO, no uso de suas atribuições legais, conferidas pela Lei nº 5.966, de 11 de dezembro de 1973, baseado no
art. 3º, da Lei nº 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e tendo em vista o art. 5º, desta mesma Lei,
Considerando a importância da implementação das ações de melhoria, a partir de 1º de outubro de 2000, previstas
na Portaria INMETRO n.º 111, de 28 de setembro de 1999, sem provocar o desabastecimento do mercado de
extintores de incêndio e com o objetivo único de aprimorar a qualidade e segurança dos produtos disponíveis no
mercado;
Considerando as manifestações das Associações de Classe do segmento de fabricação de extintores de incêndio,
bem como do segmento de serviços de manutenção destes equipamentos, quanto ao cumprimento dos requisitos
estabelecidos na referida Portaria INMETRO n.º 111, e suas Regras Específicas de Certificação, sem prejuízo de
sua plena eficácia, resolve baixar as seguintes disposições:
Art. 1º - A partir de 09 de outubro de 2000, deve ser observado pelos Organismos de Certificação de Produtos -
OCP, no processo de certificação, e pelos órgãos de fiscalização, no desempenho desta atividade, o
cumprimento dos requisitos abaixo indicados:
§ 1º - No âmbito das empresas de fabricação, os itens 7.3, 8.11 e 8.12 da Norma INMETRO Específica-NIE-
DINQP-087, em anexo a esta Portaria;
§ 2º - No âmbito das empresas de manutenção, os itens 7.3; 7.8; 7.9; 8.8; 8.10; 9.4; 9.6.2; 9.6.2.1; 9.6.3; 11.1;
11.3; 11.4; 11.5; 11.6; 11.7; 11.9; 11.10; 11.11; 11.12; 11.13 e 11.15 da Norma INMETRO Específica NIE-
DINQP-070, em anexo a esta Portaria.
Art. 2º - A partir de 1º de novembro de 2000, além das especificações do artigo 1º, devem ser observados pelo
OCP, no processo de certificação, e pelos órgãos de fiscalização, no desempenho desta atividade, os
requisitos abaixo indicados:
§ 1º - No âmbito das empresas de fabricação, os itens 8.1; 8.8 e 9.3.8 da Norma INMETRO Específica NIE-
DINQP-087, em anexo a esta Portaria;
§2º - No âmbito das empresas de manutenção, os itens 7.10; 8.9 e 8.11 da Norma INMETRO Específica NIE-
DINQP-070, em anexo a esta Portaria.
Art.3º - A partir de 1º de janeiro de 2001, além das especificações dos artigos anteriores, devem ser observados
pelo OCP, no processo de certificação, e pelos órgãos de fiscalização, no desempenho desta atividade, o
cumprimento dos requisitos abaixo indicados:
§ 1º - No âmbito das empresas de fabricação, os itens: 8.4; 8.4.1; 8.4.2; 8.5 e 8.9 da Norma INMETRO
Específica NIE-DINQP-087, em anexo a esta Portaria;
§º 2º - No âmbito das empresas de manutenção, os itens: 8.1; 8.2; 8.3; 8.4; 8.5; 8.6; 8.7; 11.2; 11.8 e 11.14 da
Norma INMETRO Específica, NIE-DINQP-070, em anexo a esta Portaria.
Art. 4º - A partir de 1º de janeiro de 2001, as empresas de manutenção, quando da realização de seus serviços em
extintores de incêndio não possuidores de manual técnico disponibilizado pelos fabricantes, necessário às
atividades de manutenção, seja por encerramento de atividades ou por alterações de modelo, devem
registrar o serviço realizado, os componentes utilizados e o agente extintor empregado, assumindo a
responsabilidade pelo desempenho do produto. Esta prática vigorará até que o regulamento técnico
aplicável seja publicado pelo INMETRO.
Art. 5° - A fiscalização do cumprimento dos dispositivos desta Portaria ficará a cargo do INMETRO e das
pessoas jurídicas de direito público com ele conveniadas em todo o território nacional.
Art. 6º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
ARMANDO MARIANTE CARVALHO

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REGRA ESPECÍFICA PARA EXTINTORES DE INCÊNDIO

NIE-DINQP-087 - REV. No 02 - JUN/00

1 OBJETIVO
Esta Norma estabelece os critérios adicionais para o credenciamento de organismos de certificação de produto
extintores de incêndio.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Esta Norma aplica-se a todas as UO da DINQP.
3 RESPONSABILIDADE
A responsabilidade pela revisão desta Norma é da DINQP/DICEP.
4 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
NIE-DINQP-047 Critérios para o Credenciamento de Organismo de Certificação de Produto
NIE-DINQP-067 Critério para Seleção e Utilização de Laboratórios de Ensaios
NIG-DINQP-022 Fornecimento de Selo de Identificação da Certificação de Extintor de Incêndio
NBR ISO 9002: 1994 Sistemas da Qualidade - Modelo para Garantia da Qualidade em Produção, Instalação e
Serviços Associados
NBR 10721: 1998 Extintores de Incêndio com Carga de Pó Químico
NBR 11715: 1992 Extintores de Incêndio com Carga d’Água
NBR 11716: 1997 Extintores de Incêndio com Carga de Dióxido de Carbono (Gás Carbônico)
NBR 11751: 1992 Extintores de Incêndio com Carga para Espuma Mecânica
NBR 11762: 1992 Extintores de Incêndio Portáteis de Hidrocarbonetos Halogenados
NBR ISO 8402 Gestão da Qualidade e Garantia da Qualidade - Terminologia
ABNT ISO/IEC Guia 2:1998 Normalização e Atividades Relacionadas – Vocabulário Geral

5 SIGLAS E ABREVIATURAS

CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica


DICEP Coordenação Geral de Produtos
DINQP Diretoria de Normalização, Qualidade e Produtividade
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
LGE Líquido Gerador de Espuma
SBC Sistema Brasileiro de Certificação
UO Unidade Organizacional
6 DEFINIÇÕES
Para fins desta Norma, são adotadas as definições de 6.1 a 6.11, complementadas pelas contidas na NBR
ISO 8402 e no ABNT ISO/IEC Guia 2 .
6.1 Marca de Conformidade
Marca registrada, aposta ou emitida de acordo com os critérios estabelecidos pelo INMETRO, com base nos
princípios e políticas adotadas no âmbito do SBC, indicando existir um nível adequado de confiança de que os
extintores de incêndio estão em conformidade com as respectivas normas técnicas relacionadas no item 4
desta Norma.

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6.2 Licença para o Uso da Marca de Conformidade
Documento emitido de acordo com os critérios estabelecidos pelo INMETRO, com base nos princípios e
políticas adotados no âmbito do SBC, pelo qual um OCP outorga à uma empresa, mediante um contrato, o
direito de utilizar a identificação da certificação no âmbito do SBC em seus produtos, de acordo com esta
Norma.
6.3 Organismo de Certificação de Produto-OCP
Organismo público, privado ou misto, sem fins lucrativos, de terceira parte, credenciado pelo INMETRO, de
acordo com os critérios por ele estabelecidos, com base nos princípios e políticas adotados no âmbito do
SBC.
6.4 Componentes Originais
Peças que compõem o extintor de incêndio como originalmente fabricado ou componentes que atendam às
especificações técnicas recomendadas pelo fabricante do extintor de incêndio.
6.5 Responsável Técnico
Engenheiro vinculado à empresa fabricante ou importadora, habilitado para o desempenho de suas funções,
com registro no Conselho Regional competente, tendo como atribuição a responsabilidade sobre os projetos
dos extintores de incêndio, bem como sobre a produção dos mesmos.
6.6 Extintor de Incêndio
Equipamento de acionamento manual, portátil ou sobre rodas, constituído de recipiente e componentes,
contendo agente extintor destinado a combater princípios de incêndio.
6.7 Modelo de Extintor de Incêndio
Denominação da união das características únicas de um projeto para extintor, quanto à capacidade extintora,
desempenho, dimensões funcionais, capacidade nominal de agente extintor, materiais, processos e demais
requisitos normativos.
6.8 Tipo de Extintor de Incêndio
Produtos definidos nas normas técnicas relacionadas no item 4 desta Norma.
6.9 Validação de Projeto
Atividade, exercida pelo OCP, de identificação do projeto, após avaliação determinada no item 9 desta Norma.
6.10 Selo de Identificação da Certificação
Selo com características definidas no Anexo B da NIG-DINQP-023, fornecido pelo INMETRO, utilizado para
indicar no extintor de incêndio que o produto foi fabricado por empresa certificada no âmbito do SBC.
6.11 Memorial Descritivo
Relatório fornecido pelo fabricante ou importador contendo a descrição das características construtivas de um
extintor de incêndio.
7 CONDIÇÕES GERAIS
7.1 A identificação da certificação no âmbito do SBC em extintores de incêndio tem por objetivo indicar a
existência de nível adequado de confiança de que os produtos estão em conformidade com as pertinentes
normas técnicas relacionadas no item 4 desta Norma.
7.2 O uso da identificação da certificação no âmbito do SBC em extintores de incêndio está vinculado à
concessão de licença emitida pelo OCP, conforme previsto nesta Norma, e aos compromissos assumidos pela
empresa através do contrato de licença para o uso da Marca de Conformidade firmado com o mesmo.
7.3 A licença para o uso da Marca de Conformidade deve conter os seguintes dados:
A ) razão social, nome fantasia, endereço completo e CNPJ da empresa licenciada;
B ) dados completos do OCP;
C ) dados completos do OCP;
D ) identificação da certificação;
E ) assinatura do responsável do OCP;

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F ) anexo contendo os tipos e modelos dos produtos com os respectivos códigos do projeto e normas técnicas
correspondentes, conforme estabelecido nesta Norma;
G ) a inscrição: “Esta licença está vinculada a um contrato e para o endereço acima citado”.
7.4 A empresa licenciada em responsabilidade técnica, civil e penal referente aos produtos por ele fabricados
ou importados, bem como a todos os documentos referentes à certificação, não havendo hipótese de
transferência desta responsabilidade.
7.5 A licença para o uso da Marca de Conformidade, bem como sua utilização sobre os extintores de incêndio,
não transfere, em nenhum caso, a responsabilidade do licenciado para o INMETRO e/ou OCP.
7.6 Quando a empresa licenciada possuir catálogo, prospecto comercial ou publicitário, as referências à
identificação da certificação no âmbito do SBC só podem ser feitas para extintores de incêndio certificados, não
podendo haver qualquer dúvida entre os produtos certificados e não certificados.
7.7 Nos manuais técnicos, de instruções ou de informações ao usuário, referências sobre características não
incluídas nas normas técnicas relacionados no item 4 desta Norma não podem ser associadas à identificação
da certificação no âmbito do SBC ou induzir o usuário a crer que tais características estejam garantidas por
esta identificação.
7.8 Caso haja revisão das normas que servem de referência para a concessão da licença para o uso da Marca
de Conformidade, o INMETRO estabelecerá prazo para adequação às novas exigências.
8 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
8.1 Toda empresa licenciada deve puncionar nos extintores de incêndio certificados, de forma indelével e visível
e junto às marcações de fabricação existentes no recipiente para o agente extintor, o logo do INMETRO, sem a
inscrição “INMETRO”, e, justaposto, o logo do OCP, conforme Anexo A.
8.2 A Marca de Conformidade (Anexo B) deve ser colocada nos extintores de incêndio, de forma visível, através
da aposição de selo de identificação da certificação nos produtos certificados ou na forma de silk-screen, desde
que idêntico a este selo, com exceção do campo de número seqüencial.
8.3 A empresa licenciada deve apor a Marca de Conformidade em todos os extintores de incêndio certificados.
8.4 O selo de identificação da certificação no âmbito do SBC será impresso, controlado e distribuído pelo
INMETRO, devendo a empresa licenciada, sob sua inteira responsabilidade, solicitar ao OCP, antecipadamente,
a quantidade necessária para a sua aposição em todos os extintores de incêndio certificados.
8.4.1 Caso o fabricante utilize o processo de silk-screen, o mesmo deverá implementar controle sobre os
produtos que ostentem a Marca de Conformidade instituída no âmbito do SBC, devendo o INMETRO ser
informado mensalmente sobre este controle.
8.4.2 No processo de silk-screen o campo reservado para o número seqüencial, deverá ser preenchido com o
nome do fabricante, devendo o OCP verificar a rastreabilidade dos produtos que ostentem a Marca de
Conformidade, tendo em vista o número de série dos extintores e os registros dos controle executados pelo
fabricante e fornecido mensalmente ao INMETRO.
8.5 A empresa licenciada deve manter registro do controle seqüencial da numeração dos selos em estoque e
os apostos nos extintores de incêndio certificados. Este registro deve conter, no mínimo, as seguintes
informações quanto ao extintor de incêndio no qual tenha sido aposto o selo:
a) número de série ou identificação do lote;
b) data de fabricação;
c) modelo.
8.6 Caso o extintor de incêndio certificado venha a ter alguma modificação no seu memorial descritivo, a
empresa licenciada, antes de sua comercialização, deve comunicar formalmente ao OCP que, por deliberação
da Comissão de Certificação decidirá pela necessidade de obtenção de extensão do escopo da licença para o
uso da Marca de Conformidade.
8.7 No caso do OCP exigir a apresentação de solicitação de extensão do escopo da licença para o uso da
Marca de Conformidade, os extintores de incêndio pertinentes à esta só poderão ser comercializados a partir do
momento em que o OCP aprovar a extensão.

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8.8 Todas as empresas que obtiverem a licença para o uso da Marca de Conformidade, deverão elaborar e
manter a disposição das empresas que obtiverem o certificado de capacitação técnica para a manutenção de
extintores de incêndio, o manual técnico dos modelos de extintores certificados, contendo todas as
informações necessárias para a restituição das condições originais do extintor, na execução do serviço de
manutenção.
8.9 Todos os extintores de incêndio fabricados no país ou importados, quando de sua fabricação, devem ser
lacrados de forma a indicar visivelmente a condição de que o extintor de incêndio ainda não foi utilizado ou
violado.
8.10 A empresa licenciada deve apor a Marca de Conformidade nos recipientes que contenham o agente
extintor dos extintores para os quais tenha solicitado a certificação.
8.11 O extintor de incêndio deve apresentar, no mínimo, informações quanto:

a) garantia declarada do fabricante, registrada expressamente em mês e ano, com menção de que ao término
do período da garantia o extintor deve ser submetido a serviço de manutenção;

b) obrigatoriedade da realização de ensaio hidrostático a cada 5 anos ou quando o equipamento sofrer


corrosão ou dano térmico ou mecânico;
C ) mês e ano limite para a realização do 1º ensaio hidrostático.
8.12 O recipiente para o agente extintor, aquele que contém a Marca de Conformidade, é considerado
componente original insubstituível, não podendo ser comercializado como peça de reposição.
9 MODELO DE CERTIFICAÇÃO
9.1 Solicitação da Certificação
9.1.1 O solicitante deve formalizar, em formulário fornecido pelo OCP, sua opção pelo modelo de certificação
que abrange a avaliação e o acompanhamento do Sistema da Qualidade do fabricante do produto objeto da
solicitação, bem como a realização dos pertinentes ensaios previstos nas normas relacionadas no item 4 desta
Norma em amostras coletadas na fábrica e no comércio.
9.1.2 Na solicitação deve constar, em anexo, a denominação do extintor de incêndio, o seu memorial
descritivo, a documentação do Sistema da Qualidade do fabricante elaborada para o atendimento ao
estabelecido na NBR ISO 9002.
9.2 Análise da Documentação
O OCP deve, no mínimo, efetuar a análise do Manual da Qualidade do fabricante e dos respectivos
procedimentos e projetos, inclusive aqueles inerentes às etapas de fabricação do extintor de incêndio objeto da
solicitação. Esta documentação poderá ser avaliada nas instalações do fabricante ou do importador.

9.3 Auditoria Inicial e Avaliação dos Projetos


9.3.1 Após análise e aprovação da solicitação e da documentação, o OCP, de comum acordo com o
solicitante, programa a realização da auditoria inicial do Sistema da Qualidade do fabricante, tendo como
referência a NBR ISO 9002, a avaliação dos projetos e a coleta de amostras para a realização do ensaio de tipo
e a validação dos projetos.
9.3.2 Cada projeto deve ser apresentado pelo fabricante ou importador, com um código próprio, que dará origem
a um processo de validação de projeto.
9.3.4 O projeto a ser apresentado, deve atender os requisitos técnicos estabelecidos nas normas relacionadas
no item 4 desta Norma, e conter no mínimo as seguintes características:
a) memorial descritivo;

b) desenho de conjunto;
c) manual técnico.
9.3.5 O memorial descritivo deve especificar de forma clara a qual produto se refere, identificar as
características técnicas dos componentes e os dados de desempenho do produto obtidos em ensaios
funcionais, de forma a garantir a performance do mesmo, listando os componentes originais reconhecidos.
9.3.6 Para os componentes, devem ser apresentadas, no mínimo, as seguintes características:
a) Recipiente (Cilindro)

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− material utilizado;

− volume hidráulico com respectiva tolerância;

− diâmetro interno;

− pressão normal de carregamento;

− especificação de rosca;

− espessura das paredes;

− revestimento interno;

− origem;

− processo de fabricação;
b) Agente Extintor - Pó para extinção

− fabricante, marca e tipo do produto;

− teor de produtos inibidores;

− massa específica aparente;

− granulometria;

− fluidez;
c ) Agente Extintor - Solução de espuma mecânica

− fabricante, marca e tipo do líquido gerador de espuma;

− proporção de LGE na solução;

− expansão;

− tempo de drenagem;
d ) Agente Extintor - Água

− tipo do agente anti-congelante, quando houver;


e ) Válvula de Descarga

− fabricante, marca, tipo e modelo do produto;


f ) Subconjunto Mangueira de Descarga

− comprimento total do subconjunto;

− diâmetro interno e material construtivo da mangueira;

− geometria e diâmetro interno do bocal de descarga, aplicável à extintores de pressurização direta;

− dimensões, geometria e material construtivo do esguicho difusor, quando tratar-se de extintor com carga
de dióxido de carbono;
g) Indicador de Pressão

− marca e modelo;
h) Dados de desempenho

− Tempo de descarga;

− Alcance do jato, quando aplicável;

− Rendimento na posição vertical;

− Capacidade extintora.

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9.3.7 O fabricante deve anexar ao projeto, desenho de conjunto que caracterize o tipo e modelo do produto a
ser certificado, identificando todos os seus componentes.
9.3.8 O manual técnico deve apresentar especificações técnicas de todos os componentes originais. A
indicação de marcas, se houver, terá caráter meramente exemplificativo dos requisitos técnicos que devam ser
atendidos e deve conter ainda, em forma de procedimento, informações necessárias para:

a) transporte;
b) instalação;
c) uso;
d) serviço de manutenção para conservação das características originais, dados de desempenho incluindo
recomendações técnicas para a substituição do agente extintor e quando necessário de outros
componentes;

e) preservação.
Nota: O fabricante deve anexar ao manual técnico o desenho que caracterize o tipo e o modelo do produto
certificado, identificando todos os componentes através de vista explodida do extintor de incêndio.
9.3.9 As especificações técnicas estabelecidas pelo fabricante e que excedam as exigências das normas
relacionadas no item 4 desta Norma, devem ser indicadas no projeto e no manual técnico do produto.
9.4 Ensaio de Tipo
9.4.1 Coleta de Amostras
Amostra inicial, apresentada pelo fabricante para certificação, deve ser composta por uma quantidade, que
permita a realização dos ensaios previstos nas normas técnicas respectivas e a verificação dos dados do
projeto. Ensaios de confirmação apropriados devem ser feitos em amostras da produção, coletadas pelo OCP.
9.4.2 Realização do Ensaio de Tipo
Devem ser realizados todos os ensaios previstos nas pertinentes normas relacionadas no item 4 desta Norma
e comprovados todos os dados do projeto. Devem ser considerados os resultado dos ensaios realizados para a
avaliação do projeto.
9.4.3 Validação do Projeto
9.4.3.1 O memorial descritivo, desenho do conjunto, manual técnico e o relatório de ensaio referente à avaliação
do projeto aprovado, devem ser validados pelo OCP e arquivados pelo fabricante. A qualquer tempo o OCP
poderá solicitar a apresentação dos documentos acima citados, para verificação.
Nota: Qualquer alteração no projeto do produto que implique em mudança nos dados de desempenho descritos
em 10.3.5.1 h, ocasionam obrigatoriamente a realização de novos ensaios e nova validação de projeto.
9.4.3.2 As características técnicas do produto devem ser confrontadas com os registros do projeto validado.
9.5 Apreciação do Processo de Certificação na Comissão de Certificação
9.5.1 Cumpridos todos os requisitos exigidos nesta Norma, o OCP apresenta o processo à Comissão de
Certificação, estabelecida conforme a NIE-DINQP-047.
9.5.2 A aprovação da concessão da licença para o uso da Marca de Conformidade nos extintores de incêndio
que tenham demonstrado conformidade as pertinentes normas relacionadas no item 4 desta Norma é da
competência exclusiva da Comissão de Certificação.
9.5.3 No caso da solicitação ser aprovada pela Comissão de Certificação, o OCP comunica ao solicitante o
número de sua licença. Caso contrário, o OCP encaminha ao solicitante o parecer da Comissão de
Certificação.
9.5.4 A licença para o uso da Marca de Conformidade só deve ser concedida após a assinatura do contrato
entre o OCP e o solicitante, ocasião da liberação da comercialização.
9.6 Manutenção da Certificação
9.6.1 Após a concessão da licença para o uso da Marca de Conformidade, o controle desta é realizado
exclusivamente pelo OCP, o qual planeja novas auditorias e ensaios, para constatar se as condições técnico-
organizacionais que deram origem à concessão inicial da licença estão sendo mantidas.

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Nota: O OCP, por ocasião das auditorias de acompanhamento, deve efetuar verificação de conformidade do
produto em relação ao projeto validado.
9.6.2 O OCP deve programar e realizar, no mínimo, uma auditoria por ano, em cada empresa licenciada,
podendo haver outras, desde que haja deliberação da Comissão de Certificação do OCP, baseada em evidência
que as justifiquem.
9.6.3 Constatada alguma não conformidade na auditoria para a manutenção da certificação, o OCP deve
acordar com a empresa licenciada um prazo para a correção destas não-conformidades.
9.6.4 O OCP deve realizar anualmente, para cada empresa licenciada, um ensaio completo em pelo menos um
modelo de extintor de incêndio certificado, para a avaliação da conformidade as pertinentes normas técnicas
relacionadas no item 4 desta Norma. Para a realização destes ensaios devem ser realizadas coletas no
comércio e na linha de produção do extintor de incêndio, preferencialmente na área de expedição.
9.6.4.1 Amostragem de extintores portáteis deve ser feita no comércio e na fábrica, preferencialmente da
expedição, para a verificação do projeto do produto e a avaliação dos extintores de incêndio.
9.6.4.2 Amostragem de extintores não portáteis deve ser feita pelo OCP na fábrica, preferencialmente da
expedição, para verificação do projeto do produto e a avaliação dos extintores de incêndio.
Nota: Entende-se como amostra o conjunto de três extintores que devem ser coletados aleatoriamente para a
execução de cada ensaio previsto no processo de certificação.
9.6.4.3 Devem ser realizados ensaios de descarga na posição vertical, verificando-se:

a) o tempo de descarga;
b) o rendimento;
c)a tolerância de carga, conforme norma aplicável;
d) o alcance do jato, quando aplicável.
9.6.4.4 Devem ser realizados ensaios nos seguintes agentes extintores:
a) pó para extinção, verificando-se:
− o teor de produto inibidor;
− a massa específica aparente;
− a granulometria;
− a fluidez.

b) solução de espuma mecânica, verificando-se:


− a proporção de LGE na solução;
− a expansão;
− o tempo de drenagem.

9.6.4.5 Devem ser realizados ensaios de ruptura de cilindro por tipo de extintor de incêndio.
9.6.4.6 Devem ser realizados, anualmente, ensaios de capacidade extintora em, pelo menos, um modelo com
maior volume de produção ou maior volume de importação, para constatação dos dados de projeto.
9.6.5 O OCP deve estabelecer procedimento para a coleta de amostras no comércio e na fábrica, de maneira a
possibilitar a realização dos ensaios e verificações previstas nas pertinentes normas técnicas relacionadas no
item 4 desta Norma em todos os modelos de extintores de incêndio certificados. Os custos e a reposição do
produto decorrentes deste item são de responsabilidade do fabricante ou importador.
9.6.6 Constatada alguma não-conformidade no ensaio para a manutenção da certificação, este deve ser
repetido em duas novas amostras para o atributo não conforme, não sendo admitida a constatação de qualquer
não-conformidade. A confirmação de não-conformidade no ensaio para a manutenção da certificação acarreta na
suspensão imediata da licença para o uso da Marca de Conformidade para o modelo não conforme.
Nota: Caso o fabricante ou importador aceite a reprovação no 1º ensaio de capacidade extintora, não é
necessária a realização dos demais ensaios previstos neste item.
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9.6.7 O OCP deve verificar a eficácia do sistema de lacre do extintor de incêndio certificado, utilizado pelo
fabricante, tendo em vista o estabelecido no item 8.10 desta Norma.
10 UTILIZAÇÃO DE LABORATÓRIO DE ENSAIO
O OCP deve atender os critérios estabelecidos na NIE-DINQP-067 para a seleção e utilização de laboratórios
para a realização dos ensaios previstos nas normas relacionadas no item 4 desta Norma.
11 RECONHECIMENTO DAS ATIVIDADES DE CERTIFICAÇÃO
Para o reconhecimento das atividades da certificação estabelecidas nesta Norma, mas implementada no
exterior, o OCP deve manter os registros de que o organismo que executou estas atividades atenda os mesmos
critérios de credenciamento exigidos pelo INMETRO.
12 CONTROLES DA LICENÇA
12.1 O controle dos extintores de incêndio certificados é executado pela empresa licenciada sob sua inteira e
única responsabilidade.
12.2 O controle dos extintores de incêndio certificados deve ter por objetivo verificar e assegurar a conformidade
dos mesmos às normas técnicas relacionadas no item 4 desta Norma e a esta Norma.
13 OBRIGAÇÕES DA EMPRESA LICENCIADA
13.1 Acatar as condições estabelecidas nas normas técnicas aplicáveis, nas disposições legais e nas
disposições contratuais referentes ao licenciamento, independente de sua transcrição.
13.2 Puncionar a Marca de Conformidade em todos os extintores de incêndio certificados.
13.3 Lacrar todos os extintores de incêndio certificados, conforme estabelecido no item 8.3 desta Norma.
13.4 Facilitar ao OCP ou a seu contratado, mediante comprovação desta condição, os trabalhos de auditoria e
acompanhamento, assim como a realização de ensaios e outras atividades de certificação previstas nesta
Norma.
13.5 Acatar as decisões pertinentes a certificação tomadas pelo OCP e pelo INMETRO.
13.6 Manter as condições técnico-organizacionais que serviram de base para a obtenção da licença para o uso
da Marca de Conformidade.
14 ENCERRAMENTO DA FABRICAÇÃO E/OU IMPORTAÇÃO
A empresa, detentora da licença para o uso da Marca de Conformidade, que cessar definitivamente a
fabricação ou importação de extintores de incêndio deve comunicar este fato imediatamente ao OCP que, por
sua vez, notifica esta ocorrência à Comissão de Certificação do OCP e ao INMETRO.
/Anexo

ANEXO A – PUNCIONAMENTO NO CILINDRO

Logo do Organismo
de Certificação
Credenciado

FIGURA – IDENTIFICAÇÃO DA CERTIFICAÇÃO

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/Anexo B

ANEXO B - IDENTIFICAÇÃO DA CERTIFICAÇÃO NO ÂMBITO DO SBC

Marca do Organismo
de Certificação
Credenciado

Registro do
Organismo

REGRA ESPECÍFICA PARA EMPRESAS DE MANUTENÇÃO DE EXTINTOR DE INCÊNDIO

NIE-DINQP-070 - REV. No 01 - JAN/00

1 OBJETIVO
Esta Norma estabelece os critérios adicionais para o credenciamento de organismos de certificação de
produto - empresas de manutenção de extintores de incêndio.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Esta Norma aplica-se a todas as UO da DINQP.
3 RESPONSABILIDADE
A responsabilidade pela revisão desta Norma é da DINQP/DICEP.
4 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

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NIE-DINQP-047 Critérios para o Credenciamento de Organismo de Certificação de Produto

NBR 12962: 1994 Inspeção, Manutenção e Recarga em Extintores de Incêndio

NBR 13485: 1995 Manutenção de Terceiro Nível (vistoria) em Extintores de Incêndio

NBR 10721: 1997 Extintores de Incêndio com Carga de Pó Químico

NBR 11715: 1992 Extintores de Incêndio do Tipo Carga D’água

NBR 11716: 1997 Extintores com Carga de Gás Carbônico

NBR 11751: 1992 Extintores de Incêndio - Tipo Espuma Mecânica

NBR 11762: 1992 Extintores de Incêndio Portáteis de Hidrocarbonetos Halogenados

NBR ISO 9003: 1994 Sistemas da Qualidade - Modelo Para Garantia da Qualidade em
Inspeção e Ensaios Finais

5 SIGLAS E ABREVIATURAS
CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
DICEP Coordenação Geral de Produtos
DINQP Diretoria de Normalização, Qualidade e Produtividade
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
SBC Sistema Brasileiro de Certificação
UO Unidade Organizacional

6 DEFINIÇÕES
Para fins desta Norma, são adotadas as definições de 6.1 a 6.8, complementadas pelas contidas na NBR
12962 e na NBR 13485.
6.1 Certificado de Conformidade
Documento instituído no âmbito do SBC, emitido por um OCP credenciado pelo INMETRO, à uma empresa
de manutenção de extintor de incêndio, indicando a existência de um nível adequado de confiança de que o
serviço de inspeção, manutenção, recarga e teste hidrostático, executado por esta empresa, está conforme
o estabelecido nesta Norma e na NBR 12962.
6.2 Organismo de Certificação de Produto-OCP
Organismo público, privado ou misto, sem fins lucrativos, de terceira parte, credenciado pelo INMETRO, de
acordo com os critérios por ele estabelecidos, com base nos princípios e políticas adotadas no âmbito do
SBC.
6.3 Empresa de Manutenção
Empresa prestadora de serviço de inspeção, manutenção, recarga e teste hidrostático em todos os tipos e
modelos de extintores de incêndio.

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6.4 Responsável Técnico
Engenheiro vinculado à empresa de manutenção de extintor de incêndio, habilitado para o desempenho de
suas funções, com registro no Conselho Regional competente, tendo como atribuição a responsabilidade
técnica sobre os serviços de inspeção, manutenção, recarga e teste hidrostático, executados pela empresa
de manutenção à qual está vinculado.
6.5 Extintor de Incêndio
Equipamento de acionamento manual, portátil ou sobre rodas, constituído de recipiente e componentes,
contendo agente extintor destinado a combater princípios de incêndio.
6.6 Modelo de Extintor de Incêndio
Denominação da união das características únicas de um projeto para extintor, quanto à capacidade
extintora, desempenho, dimensões funcionais, capacidade nominal de agente extintor, materiais, processos e
demais requisitos normativos .
6.7 Tipo de Extintor de Incêndio
Conforme definido nas normas técnicas brasileiras relacionadas no item 4 desta Norma.
6.8 Selo de Identificação da Certificação
Selo com características definidas pelo INMETRO e por ele fornecido, utilizado para indicar, no extintor de
incêndio, que o serviço de inspeção, manutenção, recarga ou teste hidrostático foi realizado por empresa de
manutenção certificada no âmbito do SBC.
7 CONDIÇÕES GERAIS
7.1 O Certificado de Conformidade obtido pela empresa de manutenção tem por objetivo indicar a existência
de nível adequado de confiança de que os serviços de inspeção, manutenção, recarga e teste hidrostático
executados em extintores de incêndio estão em conformidade com a NBR 12962.
7.2 A realização dos serviços de inspeção, manutenção, recarga e teste hidrostático em extintores de
incêndio está vinculada à obtenção do Certificado de Conformidade à NBR 12962 e aos compromissos
assumidos pela empresa de manutenção, conforme contrato firmado com o OCP emissor do Certificado de
Conformidade.
7.3 O Certificado de Conformidade emitido pelo OCP deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) razão social da empresa de manutenção, nome fantasia, endereço completo do local onde são
realizados os serviços nos extintores de incêndio;

b) CNPJ da empresa de manutenção;


c) nome do responsável técnico e seu registro no Conselho Regional competente
d) dados completos e assinatura do OCP, emissor do Certificado de Conformidade;
e) número do Certificado de Conformidade;
f) data de emissão e validade do Certificado de Conformidade;
g) Identificação da certificação utilizada no âmbito do SBC;
h) referência à NBR 12962.
7.4 A empresa de manutenção tem responsabilidade técnica, civil e penal referente aos serviços de inspeção,
manutenção, recarga e teste hidrostático em extintores de incêndio por ele prestados, bem como a todos os
documentos referentes à identificação da certificação, não havendo hipótese de transferência desta
responsabilidade.
7.5 A aposição do Selo de Identificação da Certificação no extintor de incêndio, não transfere, em nenhum
caso, a responsabilidade da empresa de manutenção para o INMETRO e/ou OCP.
7.6 Toda divulgação promocional, comercial e/ou técnica envolvendo o Certificado de Conformidade e do Selo
de Identificação da Certificação, implementada pela empresa de manutenção, deve se restringir ao texto do
certificado de conformidade emitido pelo OCP.
7.7 Caso haja revisão das normas que servem de base para a concessão do Certificado de Conformidade, o
INMETRO estabelecerá prazo para adequação às novas exigências.

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7.8 A revisão em qualquer procedimento de inspeção, manutenção, recarga e teste hidrostático e as
modificações nas instalações ou na responsabilidade técnica devem ser comunicadas formalmente ao OCP
emissor do Certificado de Conformidade, que pode exigir ou não a realização de nova auditoria para a
manutenção da certificação concedida.
7.9 A transferência do local da instalação acarreta obrigatoriamente uma nova auditoria e consequentemente
revisão da documentação da empresa de manutenção. Somente após a autorização formal do OCP é que a
empresa de manutenção poderá executar, em sua nova instalação, os serviços de inspeção, manutenção,
recarga e teste hidrostático em extintores de incêndio.
7.10 A utilização de unidades móveis acarreta em acompanhamento e avaliação de todos os serviços
prestados por cada unidade móvel, durante a realização das auditorias na empresa de manutenção.
8 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
8.1 O Selo de Identificação da Certificação deve ser colocado, de forma visível, nos extintores de incêndio que
sofreram manutenção, conforme definido no Anexo B desta Norma.
8.2 Todos os extintores de incêndio ao passarem por serviços de manutenção de 2º e 3º nível, devem ser
lacrados pela empresa de manutenção que executou os serviços, de maneira a comprovar a não utilização do
extintor após a execução destes serviços.
8.3 Os requisitos técnicos para a definição dos serviços que devem ser executados no extintor de incêndio
são estabelecidos pelo fabricante, através do manual técnico do equipamento.
8.4 O Selo de Identificação da Certificação será impresso, distribuído e controlado pelo INMETRO, devendo a
empresa de manutenção, sob sua inteira responsabilidade, solicitar ao OCP, antecipadamente, a quantidade
necessária para o seu perfeito funcionamento.
8.5 A empresa de manutenção deve manter registro, em livro próprio ou meio informatizado, do controle
seqüencial da numeração dos selos em estoque e os apostos nos extintores de incêndio. O controle do selo
aposto em extintor deve conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) nome, endereço, CNPJ ou CPF da pessoa física ou jurídica que contrata o serviço de manutenção;
b) controle dos serviços executados , incluindo a indicação do serviço realizado;
c) identificação do extintor: número de série, data de fabricação, marca, tipo e capacidade nominal;
d) assinatura do responsável técnico.

8.6 A empresa de manutenção que obteve o Certificado de Conformidade à NBR 12962, deve apor somente
um Selo de Identificação da Certificação, nos recipientes que contenham o agente extintor dos extintores nos
quais tenha executado manutenção de 2º e 3º nível.
8.7A empresa de manutenção deve estabelecer procedimento para identificar externamente no extintor de
incêndio, por meio de anel de identificação de manutenção, conforme estabelecido no Anexo C desta norma,
quando executar serviço de manutenção de 2º e 3º nível.
8.8 O recipiente para o agente extintor, aquele que contém a gravação do fabricante, é considerado
componente original insubstituível, não podendo ser adquirido como peça de reposição.
8.9 A empresa de manutenção deve indicar no extintor de incêndio o serviço executado e os prazos para a
execução dos próximos serviços, de acordo com o estabelecido na legislação, nas normas técnicas
brasileiras e no manual técnico do equipamento elaborado pelo fabricante.
8.10 É opcional à empresa de manutenção executar serviço de inspeção, manutenção, recarga e teste
hidrostático em extintores de incêndio do tipo Hidrocarboneto Halogenado (Halon) segundo a NBR 11762,
porém quando executado é obrigatória a autorização formal do OCP e do órgão de controle ambiental.
8.11 A empresa de manutenção que utilizar unidade móvel para a execução dos serviços de inspeção,
manutenção, recarga e teste hidrostático deve:

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a) capacitar a unidade móvel para execução de todos os serviços estabelecidos na NBR 12962 em todos os
tipos de extintores de incêndio, independente das instalações fixas;
b) solicitar avaliação do OCP, para cada unidade móvel, quanto à capacidade da unidade em executar todos
os serviços estabelecidos na NBR 12962;
c) apresentar ao OCP , para cada unidade móvel, documentação comprobatória do atendimento à legislação
de trânsito para o transporte de cilindro de alta pressão e CO2 ;
d) manter registro da localização da unidade móvel, possibilitando, a qualquer tempo, a realização de
auditoria por parte do OCP e a fiscalização por parte do INMETRO;
e) manter os registros dos serviços executados individualizados por unidade móvel.

9 MODELO DE CERTIFICAÇÃO
9.1 Solicitação da Certificação
9.1.1 O solicitante deve formalizar, em formulário fornecido pelo OCP, o interesse em executar o serviço de
inspeção, manutenção, recarga e teste hidrostático em todos os tipos e modelos de extintores de incêndio,
através da obtenção do Certificado de Conformidade à NBR 12962, excetuando-se o extintor de halon, de
acordo com o estabelecido no item 8.10 desta Norma..
9.1.2 Na solicitação deve constar, em anexo, a documentação do Sistema da Qualidade da empresa de
manutenção, elaborada para o atendimento a NBR ISO 9003 e ao estabelecido no Anexo A desta Norma.
9.2 Análise da Documentação
O OCP deve, no mínimo, efetuar a análise do Manual da Qualidade da empresa de manutenção e dos
respectivos procedimentos, inclusive aqueles inerentes às etapas de manutenção objeto da solicitação.
9.3 Auditoria
Após análise e aprovação da solicitação e da documentação, o OCP, de comum acordo com o solicitante,
programa a realização da auditoria inicial do Sistema da Qualidade da empresa de manutenção, tendo como
referência a NBR ISO 9003 e o Anexo A desta Norma.
9.4 Avaliação dos Extintores
9.4.1 A avaliação dos extintores de incêndio é obrigatória. Deve ser programada pelo OCP e realizada de
maneira a verificar se, após a execução do serviço de manutenção, o extintor atende aos requisitos
estabelecidos nas normas técnicas brasileiras relacionadas no Capítulo 4 desta Norma e aos requisitos
estabelecidos no manual técnico do fabricante, quando este complementar ou suplantar o requisito normativo,
quanto aos seguintes aspectos:
a) tempo de descarga;
b) rendimento;
c) tolerância de carga, conforme norma aplicável;
alcance do jato, quando aplicável.
9.4.2 A avaliação dos extintores deve ser realizada em todos os tipos de extintores. É parte integrante da
avaliação, o acompanhamento de todas as etapas do processo de inspeção, manutenção, recarga e teste
hidrostático.
9.4.3 Para a avaliação dos extintores de incêndio, deve ser utilizado o critério de prova, contra-prova e
testemunha, devendo ser coletadas três unidades , por tipo de extintor a ser avaliado. Devem ser utilizados
extintores de incêndio similares quanto ao tipo de pressurização, considerando ainda se o mesmo é portátil
ou sobre rodas, para a realização desta avaliação. A avaliação dos extintores de incêndio coletados como
contra-prova e testemunha, só serão executadas caso o primeiro extintor de incêndio avaliado tenha sido
reprovado. Neste caso, para a aprovação, a contra-prova e testemunha deverão ser aprovados.
9.4.4 A reprovação na avaliação do extintor de incêndio coletado como prova, acarreta em registro de não
conformidade e análise da ação corretiva, mesmo que os extintores de incêndio coletados como contra-prova
e testemunha sejam aprovados na avaliação.
9.5 Apreciação do Processo de Certificação na Comissão de Certificação

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9.5.1 Cumpridos todos os requisitos exigidos nesta Norma, o OCP apresenta o processo à Comissão de
Certificação, estabelecida conforme a NIE-DINQP-047.
9.5.2 A aprovação da concessão do Certificado de Conformidade é da competência exclusiva da Comissão de
Certificação.
9.5.3 No caso da solicitação ser aprovada pela Comissão de Certificação, o OCP comunica ao solicitante o
número do seu certificado. Caso contrário, o OCP encaminha ao solicitante o parecer da Comissão de
Certificação.
9.5.4 O Certificado de Conformidade só deve ser concedido após a assinatura do contrato entre o OCP e o
solicitante, ocasião da liberação para execução dos serviços de manutenção.
9.6 Manutenção da Certificação
9.6.1 Após a concessão do Certificado de Conformidade, o controle deste é realizado exclusivamente pelo
OCP, o qual planeja novas auditorias para constatar se as condições técnico-organizacionais que deram
origem à concessão inicial do Certificado de Conformidade estão sendo mantidas.
9.6.2 O OCP deve programar e realizar, no mínimo, uma auditoria por ano, com avaliação dos extintores de
incêndio, em cada empresa de manutenção certificada, podendo haver outras, desde que haja deliberação da
Comissão de Certificação do OCP, baseada em evidências que as justifiquem.
9.6.2.1 No caso da empresa de manutenção não ter disponível algum tipo de extintor de incêndio para a
avaliação, o OCP deve coletar amostras no mercado para o qual a empresa de manutenção realizou serviços
de manutenção de 2º e 3º nível. Os custos e a reposição do produto decorrentes deste item são de
responsabilidade da empresa de manutenção.
9.6.3 Constatada alguma não-conformidade na auditoria para a manutenção da certificação, o OCP deve
acordar com a empresa de manutenção certificada um prazo para a correção destas não-conformidades.
10 CONTROLE DOS SERVIÇOS DE REQUALIFICAÇÃO
10.1 O controle dos extintores de incêndio que sofreram manutenção é executado pela empresa de
manutenção sob sua inteira e única responsabilidade.
10.2 O controle dos extintores de incêndio que sofreram manutenção deve ter por objetivo verificar e assegurar
a conformidade destes à NBR 12962 e a esta Norma.
11 OBRIGAÇÕES DA EMPRESA DE MANUTENÇÃO
11.1 Acatar as condições estabelecidas nesta Norma, nas disposições legais e nas disposições contratuais
referentes ao uso do Certificado de Conformidade, independente de sua transcrição.
11.2 Lacrar o extintor, estabelecer identificação externa (Anexo C), apor o Selo de Identificação da
Certificação e indicar no corpo do extintor de incêndio as informações quanto ao serviço de manutenção,
conforme estabelecido nos itens 8.2, 8.6, 8.7 e 8.9 desta Norma.
11.3 Facilitar ao OCP ou seus contratados, mediante comprovação desta condição, os trabalhos de auditoria,
o acompanhamento dos serviços de inspeção, manutenção, recarga e teste hidrostático e a avaliação desses
serviços.
11.4 Acatar as decisões pertinentes a certificação tomadas pelo OCP e pelo INMETRO.
11.5 Firmar e manter contrato com um OCP para uso do Certificado de Conformidade à NBR 12962
11.6 Manter as condições técnico-organizacionais que serviram de base para a obtenção do certificado de
Conformidade.
11.7 Executar e manter registro dos serviços de inspeção, manutenção, recarga e teste hidrostático objeto da
certificação, especificando para o usuário os prazos e os termos de garantia dadas ao serviço, desde que
estabelecido o acompanhamento das inspeções e manutenções de 1º nível, pelo concedente da garantia, ou
atendido os requisitos estabelecidos na NR-23 do Ministério do Trabalho.
11.8 Somente executar serviços de inspeção, manutenção, recarga e teste hidrostático em extintores de
incêndio com identificação do fabricante licenciado para o uso da Marca de Conformidade utilizada no âmbito
do SBC e executar estes serviços, conforme especificado no manual técnico deste fabricante.
11.9 Não executar serviços de montagem de extintores de incêndio em qualquer tipo ou modelo de
recipiente/cilindro, mesmo de fabricantes licenciados para o uso da marca de conformidade utilizada no
âmbito do SBC.

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11.10 Não efetuar a substituição do recipiente/cilindro quando da reprovação do extintor de incêndio,
marcando através de punção a logomarca da empresa de manutenção, a data e a palavra “Condenado”.
Quando da condenação do recipiente/cilindro, a empresa de manutenção deve comunicar ao proprietário que o
mesmo deve ser inutilizado.
11.11 Manter registros e controles individuais de entrada e saída dos agentes extintores, gases expelentes e
demais componentes utilizados.
11.12 Manter responsável técnico, conforme definido no item 6.4 desta Norma
11.13 Ressaltar, em cor contrastante à do extintor, a identificação da realização do teste hidrostático.
11.14 Restituir ao INMETRO, para inutilização, os Selos de Identificação da Certificação, nos casos de
penalidades que impeçam a execução dos serviços de inspeção, manutenção, recarga e teste hidrostático
em extintores de incêndio.
11.15 Não executar serviços de inspeção, manutenção, recarga e ensaio hidrostático em extintores de
incêndio de espuma química.
12 ENCERRAMENTO DO SERVIÇO DE MANUTENÇÃO
A empresa de manutenção, detentora do Certificado de Conformidade, que cessar definitivamente a execução
dos serviços de inspeção, manutenção, recarga e teste hidrostático em extintores de incêndio, deve
comunicar este fato imediatamente ao OCP, devolvendo de imediato o original do Certificado de Conformidade,
que, por sua vez, notifica a Comissão de Certificação do OCP e ao INMETRO. O saldo dos Selos de
Identificação da Certificação deverão ser imediatamente devolvidos ao INMETRO.

/Anexos

ANEXO A – REQUISITOS ADICIONAIS PARA O SISTEMA DA QUALIDADE DA EMPRESA DE MANUTENÇÃO


Controle de Processo

A empresa de manutenção deve identificar e planejar os processos de produção, instalação e serviços associados
que influem diretamente na qualidade e deve assegurar que estes processos sejam executados sob condições
controladas, a saber:

a) procedimentos documentados, definindo o método de produção, instalação e serviços associados, onde


a ausência de tais procedimentos possa afetar adversamente a qualidade final do produto;

b) uso de equipamentos adequados de produção, serviços associados e um ambiente adequado de


trabalho;
c) conformidade com normas/códigos de referência, planos de qualidade e/ou procedimentos
documentados;
d) monitorização e controle de parâmetros adequados do processo e característica do produto;
e) aprovação de processos e equipamentos, como apropriado;
f) critérios de execução, os quais devem ser estipulados da maneira prática, porém clara;
g) manutenção adequada de equipamentos para assegurar que o processo continua capaz.

Nota: Onde os resultados de processos não podem ser plenamente verificados através de inspeção e ensaio
subsequentes do produto e onde, por exemplo, as deficiências de processamento podem ser tornar aparentes
somente depois que o produto estiver em uso, os processos devem ser executados por operadores qualificados e/ou
devem requerer monitorização contínua e controle dos parâmetros de processo para assegurar que os requisitos
especificados sejam atendidos.

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/Anexo B

ANEXO B – IDENTIFICAÇÃO DA CERTIFICAÇÃO NO ÂMBITO DO SBC

Marca do Organismo
de Certificação
Credenciado

Registro do
Organismo

FIGURA – IDENTIFICAÇÃO DA CERTIFICAÇÃO

/Anexo C

ANEXO C – ANEL DE IDENTIFICAÇÃO EXTERNA DE MANUTENÇÃO

O anel de Identificação de Manutenção será fornecido em material plástico resistente, na cor amarela e será
instalado entre a válvula e o cilindro do extintor de incêndio, com identificação da empresa de manutenção e o
mês/ano em que o equipamento foi submetido à manutenção.

O anel de Identificação de Manutenção só poderá ser colocado ou substituído com a desmontagem do extintor, ao
término da manutenção de 2º ou 3º nível.

O anel de Identificação de Manutenção a ser adotado pela empresa de manutenção será submetido à aprovação do
OCP, com o qual mantém contrato, que estabelecerá controles de confecção e uso do anel.

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