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Georges Simenon

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Georges Simenon (Liège, 13 de fevereiro de 1903 — Lausanne, 4 Georges Simenon
de setembro de 1989) foi um escritor belga de língua francesa.[1]

Foi um romancista de uma fecundidade extraordinária: escreveu 192


romances, 158 novelas, alem de obras autobiográficas e numerosos
artigos e reportagens sob seu nome e mais 176 romances, dezenas de
novelas, contos e artigos sob 27pseudônimos diferentes.

As tiragens acumuladas de seus livros atingem mais de 500 milhões


de exemplares. É o autor belga, e o quarto autor de língua francesa
mais traduzido em todo o mundo.

Seu personagem mais famoso é o Comissário Maigret, personagem


de 75 novelas e 28 contos. Georges Simenon (1963)

Nome Georges Joseph Chistian


completo Simenon

Índice Nascimento 12 de fevereiro de 1903


Liège, Bélgica
Biografia[2]
Morte 4 de setembro de 1989 (86 anos)
Origens
Lausanne, Suíça
Em Paris
La Rochelle Nacionalidade Belga/Francês
Depois da guerra Ocupação Escritor
Análise da obra Influências
Bibliografia Lista
Ver também Agatha Christie, Edgar Allan
Poe, Fiódor Dostoiévski, Franz
Ligações externas Kafka
Referências
Influenciados
Lista
Albert Camus, Clarice Lispector,
Biografia[2] Graham Greene, Federico Fellini
Gênero Romance policial
literário
Origens Magnum opus O Homem que Via o Trem
Simenon nasceu na rua Leopold, em Liège, primeiro filho de Desire Passar BRA ou O homem que via
Simenon, empregado em um escritório de seguros e Henriette. Em passar comboios POR (1936)
1905 a família mudou para a rua Pasteur, hoje chamada Rua Georges
Simenon. A família é originaria do ‘’Limburgo belga’’, uma região de terras baixas próximo a Meuse, um corredor de passagem entre
a Flandres, a Valônia e os Países Baixos.

Georges começou a aprendeu a ler aos três anos na escola Sainte-Julienne. A partir de 1908, começa o primário no Instituto Santo
André, onde foi pelos seis anos seguintes um dos três melhores alunos. Nesta época sua mãe começa a alugar quartos para estudantes
ou estagiários de várias origens, o que foi para o menino uma extraordinária abertura para o mundo. A partir de 1914, vai estudar com
os jesuítas no Colégio São Luís. No ano seguinte, com doze anos, teve sua primeira experiência sexual, com uma menina de quinze,
que seria o contraponto à castidade pregada pelos padres, como revelou em uma autobiografia. Passa então ao colégio Saint-Servais,
onde completa o colegial e se desilude com as classes sociais por causa do convívio com colegas mais abastados. Em 1918, a pretexto
dos problemas cardíacos do pai, decide parar com os estudos, sem fazer nem os exames finais, arrumando pequenos empregos sem
qualificação como aprendiz de confeiteiro. Em janeiro de 1919, em conflito aberto com sua mãe, começa como repórter no jornal "La
Gazette de Liége", período extraordinário para o jovem de dezesseis anos, que escreve mais de 150 artigos com o pseudônimo de "G.
Sim.". Se interessa particularmente pelos inquéritos policiais, e assiste conferencias sobre policia cientifica feitos pelo criminalista
francês Edmund Locard. Nesse ano redige ainda seu primeiro romance, "Au pont dês Arches", publicado em 1921 com seu nome de
jornalista. A partir de 1919, publica também o primeiro de cerca de 800 esquetes (sketches) humorísticos, sob o nome de Monsieur
Le Coq . Nessa época aprofunda seu conhecimento do meio boêmio, das prostitutas, dos bêbados, anarquistas, artistas e mesmo
futuros assassinos. Freqüenta também um grupo de artistas chamados "La Caque", onde encontrara uma estudante de Belas-Artes,
Regine Renchon, com quem se casa em 1923.

Em Paris
Com a morte de seu pai, parte para se instalar em Paris com Regine, descobrindo a grande capital que aprende a amar com suas
desordens, seus delírios. Parte para a descoberta de seus bistrôs (pequenos bares e restaurantes), brasseries e restaurantes,
encontrando suas personagens na população parisiense, artesãos, serviçais, pobres das ruas. Começa a escrever com diversos
pseudônimos e sua criatividade lhe assegura um rápido sucesso financeiro. Em 1928 faz uma longa viagem de barco, para suas
reportagens, descobrindo a água e a navegação, que aparecem sempre em sua obra. Decide em 1929 fazer uma viagem pela França,
explorando os canais em um barco que mandou construir
, o ‘’Ostrogoth’’, no qual viverá ate 1931.

Em 1930, numa série de novelas escritas para ‘’Detective’’, coleção encomendada por Joseph Kessel, aparece pela primeira vez o
personagem ‘’Comissário Maigret’’. Em 1932 parte para uma série de viagens e reportagens na África, na Europa, Rússia e Turquia.
Depois de um longo cruzeiro pelo Mediterrâneo, embarca para uma volta ao mundo entre 1934 e 1935. Nas suas escalas, produz
reportagens, encontra numerosos personagens e faz muitas fotos. Não se furta também de descobrir o prazer com mulheres de todas
as latitudes.

La Rochelle
Na obra de Simenon, trinta e quatro romances ou novelas se passam em La Rochelle, que descobriu em 1927 passando suas férias na
ilha de Aix, seguindo sua paixão por Josephine Baker. Naquele ano descobriu também uma paixão por navegação e por La Rochelle,
onde no ‘’Café de la Paix’’, que aparece em obras suas e se tornaria seu quartel general, pediu uma garrafa de Champagne ao ouvir a
declaração de guerra alemã em 1939; ante ao espanto dos presentes, disse: "ao menos não será bebida pelos alemães". Passa a morar
lá, onde nasce seu filho Marc, em 1939.

Durante toda a guerra entre 1940 a 1945, continua vivendo em sua vila de Vendée, mas este período é mal conhecido e sujeito a
múltiplas versões. Algumas pessoas acham que durante esse período crucial em sua vida e sua obra, o escritor se tornou um
colaborador dos alemães, enquanto outros acham que foi somente oportunista ao aceitar escrever em jornais controlados pelos
invasores. Mas com certeza Simenon nunca denunciou ninguém nem nunca se engajou. Algumas denuncias de conterrâneos foram
atribuídas ao seu estilo opulento de vida, quando as pessoas sofriam com racionamentos e cupons de alimentação, de outro lado a
Gestapo o investigou por achar seu nome parecido com antropônimos israelitas. Desse período com certeza sobraram seus escritos,
vinte romances, onde o que se sobressai é a região de Vendée, descrita como uma região luminosa, impressionista, onde o mar
reencontra a terra. A visão ambígua que Simenon tinha da região e da burguesia local ofuscava seus habitantes. Agradecidos mas
relutantes, homenagearam o autor em 1989 dando seu nome ao cais da cidade. Também trocou uma longa correspondência com
André Gide nessa época.

Depois da guerra
Em 1945, após o termino da guerra, vai viver no estado de Connecticut, nos Estados Unidos
da América, percorrendo nos dez anos seguintes todo esse continente, para saciar sua
curiosidade e seu apetite de viver. Durante esses anos americanos, visita sempre Nova
Iorque, Flórida, Arizona e a Califórnia e toda a costa Leste, milha a milha, os motéis, as
estradas e as paisagens grandiosas. Vai descobrir ainda outra faceta do trabalho policial e da
Justiça. Vai conhecer ainda sua segunda esposa, a canadense Denise Quimet, 17 anos mais
jovem, com a qual vai viver uma paixão intensa de sexo, ciúmes, disputas e álcool.

Em 1952 é nomeado para a academia belga. Volta definitivamente para a Europa em 1955,
onde após um movimentado período na Côte d'Azur freqüentando o ‘’jet-set’’, se instala em
Epalinges, ao norte de Lausanne, Suíça, mandando construir uma grande mansão. Em 1960
preside o festival de cinema de Cannes, que aquele ano premiou com a palma de ouro La
dolce vita de Fellini.

Em 1972 Simenon renuncia aoromance, mas não havia acabado de explorar os meandros do Foto tirada em 1963, por
homem, a começar por ele mesmo, em uma longa autobiografia com 21 volumes ditada em Erling Mandelmann
um pequeno gravador.

Análise da obra
Diferente de muitos autores de hoje, que tentam construir uma intriga o mais complexa possível, como um jogo de ecos, Simenon
propunha uma intriga simples mas com personagens fortes, um herói humano, obrigado a ir ao fundo de sua lógica. A mensagem de
Simenon é complexa e ambígua: nem culpados nem inocentes, mas culpas que se engendram e se destroem em uma cadeia sem fim.
Os romances colocam o leitor em um mundo rico de formas, cores, sentimentos, sensações, onde se entra desde a primeira frase. Seus
melhores romances são baseados nas intrigas nas pequenas vilas de província, evoluindo a sombra de personagens de aparência
respeitável mas que urdem empresas tenebrosas, numa atmosfera própria.

Bibliografia
Commissário Maigret

Pietr-le-Letton (1931) - Pietr, o letão L’improbable Maigret et


Le charretier de la Providence (1931) - O Monsieur Owen l’homme du
Cavalariço Da Providence (1938) banc (1953)
M. Gallet décédé (1931) - Maigret e o Finado Sr. Ceux du Grand Maigret a
Gallet Café (1938) peur (1953)
Le pendu de Saint-Pholien (1931) - Brasil - O Le notaire du Maigret se
Enforcado (LP&M) BRA ou O Enforcado De Saint- Châteauneuf trompe (1953)
(1938) Maigret à
Pholien (Companhia das Letras) POR/
L’Homme dans la l’école (1953)
La tête d’un homme (L’homme de la Tour Eiffel)
rue (1939) Maigret et la
(1931) - A Cabeça de um Homem
Vente à la bougie jeune morte
Le chien jaune (1931) - O Cachorro Amarelo
(1939) (1954)
La nuit du carrefour (1931) - A Noite da
La maison du juge Maigret chez
Encruzilhada
(1940) le ministre
Un crime en Hollande (1931) (1954)
Les caves du
Au rendez-vous des Terre-Neuves (1931) Majestic (1942) Maigret et le
La danseuse du Gai-Moulin (1931) Cécile est morte corps sans
La guinguette à deux sous (1932) (1942) tête (1955)
L’ombre chinoise (1932) Menaces de mort Maigret tend
(1942) un piège
L’affaire Saint-Fiacre (1932)
Chez les Flamands (1932) Signé Picpus (1955)
Le port des brumes (1932) (1944) Un échec de
Le fou de Bergerac (1932) Félicie est là Maigret
(1944) (1955)
L’écluse no. 1 (1933)
L’Inspecteur Maigret
Maigret (1934)
Cadavre (1944) s’amuse
Liberty Bar (1937) (1956)
La pipe de Maigret
Une erreur de Maigret (1938) (1945) Maigret
L’amoureux de Madame Maigret (1938) Maigret se fâche voyage
Stan le tueur (1938) (agosto de 1945) (1957)
L’Auberge aux noyés (1938) Le témoinage de Les scrupules
l’enfant de chœur de Maigret
La péniche aux deux pendus (1938)
(1946) (1957)
L’affaire du Boulevard Beaumarchais (1938)
Maigret à New Maigret et les
La fenêtre ouverte (1938) témoins
York (março de
Monsieur Lundi (1938) récalcitrants
1946)
Jeumont, 51 minutes d’arrêt (1938) (1958)
Le client le plus
Les larmes de bougie (1938) obstiné du monde Une
Rue Pigalle (1938) (1946) confidence de
Maigret
La vieille dame de Bayeux (1938) Maigret et
(1959)
L’Étoile du Nord (1938) l’inspecteur
malgracieux ( Maigret aux
Tempête sur la Manche (1938) assises
1946)
Mademoiselle Berthe et son amant (1938) (1959)
On ne tue pas les
pauvres types Maigret et les
(1946) vieillards
(1960)
Sous peine de
mort (1946) Maigret et le
voleur
Les vacances de
paresseux
Maigret (1947) - As
(1961)
Férias de Maigret
Maigret et les
Maigret et son mort
braves gens
(1948)
(1961)
La première
Maigret et le
enquête de
client du
Maigret, 1913
samedi
(1948)
(1962)
Mon ami Maigret Maigret et le
(1949)
clochard
Maigret chez le (1962)
coroner (1949)
La colère de
L’amie de Mme Maigret
Maigret (1949) (1962)
Un Noël de Maigret Maigret et le
(1950) fantôme
Les mémoires de (1963)
Maigret (1950) Maigret se
Maigret et la vieille défend(1964)
dame (1950) La patience
Maigret au de Maigret
« Picratt's » (1950) (1965)
Maigret en meublé Maigret et
(1951) l’affaire
Maigret et la Nahour
grande perche (1966)
(1951) Le voleur de
Maigret, Lognon et Maigret
les gangsters (1966)
(1951) Maigret à
Le revolver de Vichy (1967)
Maigret (1952) Maigret hésite
(1968)
L’ami
d’enfance de
Maigret
(1968)
Maigret et le
tueur (1969)
Maigret et le
marchand de
vin (1969)
La folle de
Maigret
(1970)
Maigret et
l’homme tout
seul (1971)
Maigret et
l’indicateur
(1971)
Maigret et
Monsieur
Charles
(1972)

Outros romances

Le relais d’Alsace (1931) Le deuil de Fonsine (1945) Le grand Bob (1954)


Les fiançailles de M.Hire (1933) Madame Quatre et ses Le passage de la
Le coup de lune ((1933) enfants (1945) ligne (1958)
L’assassin (1935) Le Cercle des Mahé (1945) Dimanche (1958)
45° à l’ombre (1936) Trois chambres à Manhattan La vieille (1959)
(1946) Betty (1960)
Le testament Donadieu (1937)
Un certain monsieur Berquin Le train (1961)
L’homme qui regardait passer les
trains (1938) (1946) Les anneaux de
L’escale de Buenaventura Bicêtre (1962)
La Marie du port (1938)
(1946)
Le bourgmestre de Furnes Le petit saint (1964)
Les petits cochons sans
(1938) La chambre bleue
queue (1946)
La veuve Couderc (1940) (1964)
Le petit restaurant des
La vérité sur Bebé Donge (1940) Le train de Venise
Ternes (1947)
(1965)
Les rapports du gendarme Le petit tailleur et le
(1941) La mort d’Auguste
chapelier (1947)
(1966)
Le voyageur de la Toussaint La neige était sale (1948)
(1941) Le riche homme
Le temps d’Anaïs (1950) (1970)
Pedigree (1943)
L’aîné des Ferchaux (1943) Les volets verts (1950) Quand j’étais vieux
La révolte du Canari (1944) Sept petites croix dans un (1970)
carnet (1950) Lettre à ma mère
La mort de Belle (1951) (1974
Antoine et Julie (1952) L’homme de Londres
(1976)
Le grand lot (1953)

Livros sobre Simenon e sua obra

Este artigo foi traduzido da Wikipédia em língua francesa, que continha a bibliografia a seguir:

Pierre Assouline : Simenon éd. Julliard, Paris, 1992.


Alain Bertrand : Georges Simenon, La Manufacture, 1998.
Jean-Christophe Camus, "Simenon avant Simenon. Les Années de journalisme (1919-1922)", Bruxelles, Didier-
Hatier, 1989.
Jean-Christophe Camus, "Les Années parisiennes (1923-1931). Simenon avant Simenon", Bruxelles, Didier Hatier ,
1990.
Michel Carly : Simenon et les secrets de La Rochelle, préface de Denys de La Patellière, éd. Omnibus, 144 pages
Michel Carly : Simenon, les années secrètes (V endée 1940-1945), éd. d'Orbestier, 2005 - 180 pages.
Patrick Chastenay et Philippe Chastenay : Simenon, album de famille « Les annéesigy T », éd. Presses de la Cité,
Paris, 125 pages
Centre d’études Georges Simenon : Simenon, l’homme, l’univers, la création éd. Complexe, Bruxelles, 1993
(réédition novembre 2002).
Stanley Eskin, Simenon, une biographie, Presses de la Cité, 1990,ISBN 2-258-03175-3 a critical biography, Mac
Farland and Company, Inc., Publishers, Jefferson, N.C., USA. 1987.
Claude Gauteur, D'après Simenon. Simenonet le Cinéma, Carnets Omnibus, 2001, 250p.
Claudine Gothot-Mersch : Lire Simenon : réalité, fiction, écriture, éd. Nathan/Labor
, Bruxelles, 1980.
Michel Lemoine : L’Autre Univers de Simenonéd. CLPCF, Liège, 1991.
Patrick Marnham : L'Homme qui n'était pas Maigret - Un portrait de Georges Simenon éd. Presses de la Cité, Paris,
2003
Paris chez Simenon, éd. Encrage, collection travaux no 37.
Anne Richter : Simenon sous le masque, préface d'Eric-Emmanuel Schmitt, éd. Racine, 2007
Denis Tillinac : Le Mystère Simenon

Ver também
Comissário Maigret

Ligações externas
Biografia de Georges Simenon no Eurochannel
O Inspector Maigret de Georges Simenon no Eurochannel
Simenon: As Escadas de Ferro
Simenon: A Morte de Augustona TV

Referências
1. IMDb (http://www.imdb.com/name/nm0799442/)
2. Universidade de Liége (http://www.libnet.ulg.ac.be/simenon/biosim.htm)

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