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Aula 10

Matemática e suas Tecnologias p/ ENEM 2017 (Com videoaulas)


Professores: Arthur Lima, Hugo Lima

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MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS P/ ENEM
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
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AULA 10: Juros

SUMÁRIO PÁGINA
1. Teoria 02
2. Resolução de exercícios 25
3. Questões apresentadas na aula 53
4. Gabarito 65

Olá!
Nesta décima aula aprenderemos o assunto Juros. Tenha uma
excelente aula. Permaneço à disposição e deixo abaixo meus contatos:

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E-mail: ProfessorArthurLima@hotmail.com
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1. TEORIA

Juros é o termo utilizado para designar o “preço do dinheiro no


tempo”. Quando você pega certa quantia emprestada no banco, o banco
te cobrará uma remuneração em cima do valor que ele te emprestou,
pelo fato de deixar você ficar na posse desse dinheiro por um certo
tempo. Esta remuneração é expressa pela taxa de juros. Existem duas
formas principais, ou regimes, de cobrança de juros: juros simples e juros
compostos.

1.1 JUROS SIMPLES


Neste momento trataremos do regime simples, que é um regime de
caráter mais teórico, sendo utilizado mais para fins didáticos do que para
fins práticos. No dia-a-dia, a maioria das operações realizadas pelas
instituições financeiras ocorrem segundo o regime de juros compostos
(ex.: poupança, aplicação em CDB, compra de títulos públicos,
empréstimos e financiamentos para casa própria etc.).
Continuemos com o exemplo em que você contratou um
empréstimo junto ao banco. Pode ser que fique combinado que será
cobrada uma taxa de juros mensal apenas sobre o valor emprestado
inicialmente. Não serão cobrados “juros sobre juros”, isto é, sobre o valor
que vai sendo acrescido à dívida a cada mês. Neste caso, estamos diante
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da cobrança de juros simples. Para ilustrar, imagine que você pegou um


montante de R$1000 emprestados com o banco a uma taxa de juros
simples de 10% ao mês, para pagar após 5 meses. Quanto você deverá
pagar ao banco ao final dos 5 meses?
Como foi contratado um empréstimo a juros simples, ao final do
primeiro mês você deve aplicar a taxa de juros (10%) sobre o capital
inicial (R$1000). Como 10% de 1000 é igual a 100, podemos dizer que ao
final do primeiro mês a dívida subiu para R$1100, onde R$1000
correspondem ao montante inicial e R$100 correspondem aos juros

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incorridos no período. Ao final do segundo mês, serão devidos mais 10%


de 1000, ou seja, mais 100 reais. Ao final do terceiro, quarto e quinto
meses serão devidos mais 100 reais por mês. Portanto, ao final de 5
meses você deverá devolver ao banco o capital inicial acrescido de 5
parcelas de 100 reais, totalizando R$1500. Deste valor, 500 reais
referem-se aos juros (“preço” que você paga por ter ficado com 1000
reais do banco durante 5 meses) e 1000 reais referem-se ao Principal da
dívida, que é outra forma muito comum de designar o capital inicialmente
obtido. Podemos usar simplesmente a fórmula abaixo:

M  C  (1  j  t )

Nessa fórmula, C é o capital inicial (R$1000), j é a taxa de juros


(10% ao mês), t é o período analisado (5 meses), e M é o montante
(valor total) devido ao final dos “t” períodos. Observe que a taxa de juros
e o período analisado devem referir-se à mesma unidade temporal (neste
caso, ambos referem-se a meses). Se elas não estiverem na mesma
unidade, o primeiro passo da resolução deve ser a uniformização destas
unidades, como veremos mais adiante neste curso.
A fórmula acima pode ser dividida em duas partes, tirando os
parênteses:

M  C C  j t
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Nesta fórmula, C  j é o valor dos juros pagos a cada período

(R$100), que é sempre igual. Já C  j  t é o total pago na forma de juros

(neste caso, R$500). Portanto, o valor dos juros totais devidos é


simplesmente:

J  C  j t

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Veja ainda que o valor dos juros totais é igual à diferença entre o
Montante e o Capital inicial:

J=M–C

Veja que as fórmulas apresentadas possuem 4 variáveis (C, M, j e


t). A maioria dos exercícios envolvendo juros simples fornecerão 3 dessas
variáveis e perguntarão a quarta. O exercício poderia ter dito que João
pegou R$1000 emprestados à taxa de juros simples de 10% ao mês, e
perguntar quanto tempo levaria para que o valor devido chegasse a
R$1500. Assim, você teria C = 1000, j = 10% e M = 1500, faltando
encontrar t:

M  C  (1  j  t )

1500  1000  (1  10%  t )

1500
 1  0,1 t
1000
1,5  1  0,1 t

0,5  0,1 t

5t

Como a taxa de juros refere-se a meses, então t = 5 meses.


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Exercite esta fórmula resolvendo o exercício abaixo.

1. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Suponha que aplicamos um capital C por 5


meses, a uma taxa de 3,5% a.m., gerando um valor de 80 mil reais ao
final do prazo. Qual o valor do capital C?
RESOLUÇÃO:
Observe que, nessa questão, R$80.000,00 não é o valor que foi
investido inicialmente (capital inicial), mas sim o valor obtido ao final dos
5 meses de investimento. Portanto, trata-se do montante final, isto é, M

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= 80.000 reais. Além disso, foi dito que a taxa de juros é j = 3,5% a.m.,
e o tempo de aplicação é t = 5 meses. Utilizando a fórmula de juros
simples, podemos descobrir o valor que foi investido no início (C):

M  C  (1  j  t )
80000  C  (1  0,035  5)
80000  C  (1  0,175)
80000  C  (1,175)
80000
C  68085,10
1,175

Resposta: R$ 68.085,10
Obs.: observe que um investimento financeiro é tratado com a
mesma fórmula que utilizamos para cálculo do empréstimo ao longo da
exposição teórica. Isto porque, na realidade, temos uma coisa só: sempre
que existe um empréstimo ocorre, simultaneamente, um investimento.
Quando você pega um valor emprestado junto ao banco, a instituição
financeira está fazendo um investimento, que será remunerado pelos
juros pagos por você.

1.1.2 TAXAS PROPORCIONAIS E EQUIVALENTES


Para aplicar corretamente uma taxa de juros, é importante saber a
unidade de tempo sobre a qual a taxa de juros é definida. Isto é, não
adianta saber apenas que a taxa de juros é de “10%”. É preciso saber se
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essa taxa é mensal, bimestral, anual etc.


Vamos discorrer sobre dois conceitos importantíssimos na resolução
dos exercícios: as taxas de juros equivalentes e as taxas proporcionais.
Dizemos que duas taxas de juros são proporcionais quando
guardam a mesma proporção em relação ao prazo. Por exemplo,
12% ao ano é proporcional a 6% ao semestre, e também é proporcional a
1% ao mês. Para obter taxas proporcionais com segurança, basta efetuar

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uma regra de três simples. Vamos obter a taxa de juros bimestral que é
proporcional à taxa de 12% ao ano:

12% ao ano ----------------------------------- 1 ano


Taxa bimestral ---------------------------------- 2 meses

Substituindo 1 ano por 12 meses, para deixar os valores da coluna


da direita na mesma unidade temporal, temos:

12% ao ano ----------------------------------- 12 meses


Taxa bimestral ---------------------------------- 2 meses

Efetuando a multiplicação cruzada, temos:

12% x 2 = Taxa bimestral x 12


Taxa bimestral = 2% ao bimestre

Dizemos que duas taxas de juros são equivalentes quando são


capazes de levar o mesmo capital inicial C ao montante final M,
após o mesmo intervalo de tempo. Por exemplo, sabemos que a taxa
de 12% ao ano leva o capital C ao montante final 1,12C após o período
de 1 ano. Existe uma taxa de juros mensal que é capaz de levar o mesmo
capital inicial C ao montante final 1,12C após transcorrido o mesmo
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período (1 ano, ou 12 meses). Esta é a taxa mensal que é equivalente à


taxa anual de 12%, motivo pelo qual vamos chamá-la de jeq. Podemos
obtê-la substituindo t = 12 meses e M = 1,12C na fórmula de juros
simples:
M = C x (1 + j x t)
1,12C = C x (1 + jeq x 12)
1,12 = 1 + jeq x 12
1,12 – 1 = jeq x 12

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0,12 = jeq x 12
0,12 / 12 = jeq
0,01 = jeq
1% ao mês = jeq

Portanto, a taxa de 1% ao mês leva o mesmo capital C ao mesmo


montante final M que a taxa de 12% ao ano, desde que considerado o
mesmo intervalo de tempo (ex.: 1 ano ou 12 meses, 2 anos ou 24 meses
etc). Assim, 1%am é equivalente a 12%aa no regime de juros simples.
Note que já havíamos calculado que essas mesmas taxas (1%am e
12%aa) eram proporcionais entre si. Quando trabalhamos com juros
simples, taxas de juros proporcionais são também taxas de juros
equivalentes. Essa informação é importantíssima, pois em muito simplifica
o cálculo de taxas equivalentes quando estamos no regime de juros
simples. Isto é, neste regime de juros, 1% ao mês, 6% ao semestre ou
12% ao ano são proporcionais, e levarão o mesmo capital inicial C ao
mesmo montante M após o mesmo período de tempo.

Sobre este tema, tente resolver a questão abaixo.

2. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Encontre a taxa de juros simples anual


proporcional a uma taxa capaz de gerar o montante de 1,1 em um capital
unitário ao fim de 2 meses e 15 dias.
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RESOLUÇÃO:
Aqui temos um capital inicial unitário (C = 1), um montante final M
= 1,1 e o prazo de 2 meses e 15 dias, isto é, t = 2,5 meses. Podemos
descobrir a taxa de juros simples através da fórmula:

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M  C  (1  j  t )
1,1  1  (1  j  2,5)
1,1  1  2,5 j
1,1  1
j  0,04  4%
2,5

A taxa de 4% ao mês, em juros simples, é proporcional à taxa de


48% ao ano (12 x 4%).
Resposta: 48%aa

1.1.3 TAXA MÉDIA E PRAZO MÉDIO


Imagine que você resolva aplicar o seu dinheiro disponível não em 1
investimento apenas, mas sim em vários investimentos diferentes, com
taxas de juros simples distintas, porém todos com o mesmo prazo.
Exemplificando, vamos imaginar que você tenha 1000 reais e resolva
fazer os 3 investimentos abaixo:
- 500 reais à taxa de 10% ao mês, por 3 meses;
- 300 reais à taxa de 5% ao mês, por 3 meses;
- 200 reais à taxa de 20% ao mês, por 3 meses.
Seria possível aplicar todo o dinheiro (1000 reais) em um único
investimento, pelos mesmos 3 meses, de modo a obter o mesmo valor a
título de juros. A taxa de juros desse investimento único é chamada de
taxa de juros média (jm).
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Os juros simples gerados por cada investimento podem ser


calculados através da fórmula J  C  j  t . Nesse caso, teríamos:

J1  500  0,10  3  150


J 2  300  0,05  3  45
J3  200  0,20  3  120

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Portanto, o total de juros produzidos pelos 3 investimentos foi de J


= 315 reais. A taxa de juros média jm que, aplicada ao capital total (1000
reais) geraria os mesmos 315 reais após t = 3 meses é:

J  C  jm  t
315  1000  j m  3
j m  0,105  10,50%

Esse cálculo pode ser resumido pela seguinte fórmula:

C1  j1  t  C2  j 2  t  C3  j 3  t
jm 
C1  t  C2  t  C3  t

Generalizando essa fórmula para casos onde houver não apenas 3,


mas sim “n” investimentos diferentes, temos:

C  j i i t
jm  i 1
n

C  t
i 1
i

Veja como isso pode ser cobrado em um exercício:


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3. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Segue abaixo uma tabela com 5 aplicações


financeiras realizadas por João.

Qual a taxa média mensal obtida por João?


RESOLUÇÃO:

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Em primeiro lugar, repare que não foi mencionado o regime de


juros. Vamos assumir que se trata de juros simples, pois esta é uma
questão de taxa média. Faríamos o mesmo se fosse uma questão sobre
prazo médio, que veremos adiante.
Veja que o total aplicado nos diversos investimentos é de 10.000
reais. A taxa média é aquela que, aplicada a todo o capital, produz o
mesmo total de juros que foi produzido pelas diversas aplicações.
Assim, vamos calcular a quantidade de juros produzida por cada
investimento, lembrando que, em t = 1 mês, os juros somam J = C x j x
1:

- Aplicação A: J = 1000 x 0,02 x 1 = 20


- Aplicação B: J = 1500 x 0,01 x 1 = 15
- Aplicação C: J = 2000 x 0,025 x 1 = 50
- Aplicação D: J = 2500 x 0,015 x 1 = 37,5
- Aplicação E: J = 3000 x 0,021 x 1 = 63

Portanto, o total de juros produzido pelos investimentos é de 185,5.


Para que 10000 reais produzam 185,5 reais de juros em 1 mês, precisam
ser aplicados à taxa de:
J=Cxj
185,5 = 10.000 x j
j = 0,01855 = 1,855% ao mês
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Resposta: 1,855% a.m.

Agora imagine que você tem os mesmos 1000 reais e pretenda


colocá-los em 3 investimentos distintos, todos com a mesma taxa de
juros simples de 10% ao mês, porém cada um com um prazo diferente:
- 500 reais à taxa de 10% ao mês, por 3 meses;
- 300 reais à taxa de 10% ao mês, por 2 meses;
- 200 reais à taxa de 10% ao mês, por 5 meses.

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Seria possível investir todo o dinheiro (1000 reais) em uma única


aplicação, com a taxa de juros de 10% ao mês, por um tempo tm , de
modo a obter o mesmo valor a título de juros. Esse prazo é denominado
de prazo médio. Para obtê-lo, novamente vamos calcular os juros de cada
aplicação com a fórmula J  C  j  t :

J1  500  0,10  3  150


J2  300  0,10  2  60
J3  200  0,10  5  100

Assim, o total de juros produzidos pelos três investimentos foi de J


= 310 reais. Podemos obter o prazo médio tm que todo o capital (1000
reais) precisaria ficar investido, à taxa j = 10% ao mês:

J  C  j  tm
310  1000  0,10  t m
t m  3,1 meses

Esse cálculo pode ser resumido pela seguinte fórmula:

C1  j  t1  C2  j  t 2  C3  j  t 3
tm 
C1  j  C2  j  C3  j
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Generalizando essa fórmula para casos onde houver “n”


investimentos diferentes, temos:
n

C  j  t i i
tm  i 1
n

C  ji 1
i

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Vejamos uma questão sobre o assunto:

4. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Imagine que aplicamos um capital de dois


mil reais por dois meses; um capital de três mil reais por três meses; um
capital de quatro mil reais por quatro meses e um capital de seis mil reais
por seis meses, todos com taxa de 4% a.m. Qual o prazo médio de
aplicação desses capitais?
RESOLUÇÃO:
Vamos calcular o valor dos juros ganhos em cada investimento,
utilizando a fórmula J  C  j  t :

J1  2000  0,04  2  160

J 2  3000  0,04  3  360

J3  4000  0,04  4  640

J 4  6000  0,04  6  1440

Assim, os juros totais somaram 2600 reais. O prazo médio “tm” é


aquele após o qual, aplicando todo o capital (15.000) à taxa de 4% dada
no enunciado, leva aos mesmos juros totais. Isto é,

2600  15000  0,04  tm

t m  4,33 meses
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Resposta: 4,33 meses

1.1.4 JUROS EXATOS, COMERCIAIS E BANCÁRIOS


Em alguns exercícios temos que trabalhar com prazos expressos em
dias. Neste caso, precisamos saber como converter uma taxa de juros
expressa em outra unidade temporal (ex.: 10% ao ano) para uma taxa
diária. Temos três formas básicas de fazer isso:

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1- considerando que o mês tem a quantidade exata de dias (de 28 a 31


dias, conforme o caso) e o ano tem 365 dias (ou 366, se bissexto). Neste
caso, estamos trabalhando com juros exatos. Ex.: a taxa diária que é
10%
proporcional a 10% ao ano, em juros exatos, é igual a  0, 02739% ao
365
dia.

2- considerando que o mês tem 30 dias, e o ano tem 360 dias. Neste
caso, estamos trabalhando com juros comerciais (ou ordinários). Ex.: a
10%
taxa diária que é proporcional a 10% ao ano é igual a  0, 0277% ao
360
dia.

3- considerar a taxa de juros com base no ano comercial (360 dias) e o


prazo de aplicação com base no tempo exato (número de dias): trata-se
dos juros bancários.

Vejamos como isso pode ser cobrado.

5. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Obtenha o valor dos juros comerciais


gerados por um capital de R$ 15.000,00 aplicado por 5 dias à taxa de
juros simples de 9,3% ao mês, em um mês de 31 dias.
RESOLUÇÃO: 04178253905

Ao trabalhar com juros comerciais, consideramos que cada mês


possui 30 dias. Assim, 5 dias correspondem a 5/30 mês, isto é, 1/6 mês.
Deste modo, os juros da aplicação seriam:

J = C x j x t = 15000 x 9,3% x (1/6) = 232,5 reais


Resposta: 232,5 reais

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6. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Obtenha o valor dos juros exatos gerados


por um capital de R$ 15.000,00 aplicado por 5 dias à taxa de juros
simples de 9,3% ao mês, em um mês de 31 dias.
RESOLUÇÃO:
Ao trabalhar com juros exatos, devemos considerar o número de
dias de cada mês, que neste caso é igual a 31. Deste modo, os 5 dias
correspondem a 5/31 mês. Os juros da aplicação seriam:

J = C x j x t = 15000 x 9,3% x (5/31) = 225 reais


Resposta: 225 reais

1.2 JUROS COMPOSTOS


No regime de juros simples, vimos que os juros eram aplicados
sempre sobre o capital inicial. Isso fazia com que, a cada período, o valor
dos juros devidos fosse igual ao dos períodos anteriores e posteriores.
Em alguns casos, os juros não incidirão apenas sobre o capital
inicial de um empréstimo. Eles incidirão sobre o valor devido, que
aumenta a cada período (pois ao capital inicial vão sendo somados os
juros devidos nos períodos anteriores). Por isso, os juros devidos em um
mês serão diferentes dos juros devidos no mês seguinte. Vamos usar o
seguinte exemplo: você contrata R$1000 de empréstimo junto ao banco,
por um período de 5 meses e taxa de juros compostos de 10% ao mês.
Qual é o valor devido ao final de 5 meses?
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Ao final do primeiro mês, aplicaremos a taxa de 10% sobre todo o


valor devido, que neste caso é o próprio capital inicial (1000 reais),
resultado em juros de 100 reais. Ou seja, ao fim deste mês você estará
devendo 1100 reais. Ao final do segundo mês, aplicaremos novamente a
taxa de 10% sobre todo o valor devido, que não é mais 1000 reais, e sim
1100 reais. Logo, os juros relativos ao segundo mês somam R$110 reais
(e não 100). A dívida total chegou a R$1210 (1100+110). Portanto, ao

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final do terceiro mês serão devidos mais R$121 em juros, que resulta da
aplicação de 10% sobre R$1210. E assim sucessivamente.
Se esta aplicação tivesse ocorrido no regime de juros simples,
teríamos juros de 100 reais a cada mês, de modo que ao final do primeiro
mês a dívida seria de 1100 reais, ao final do segundo seria 1200, ao final
do terceiro 1300, e assim sucessivamente. Comparando esses dois
regimes, veja que:
- ao final do primeiro período, o valor total devido é o mesmo que
no caso dos juros simples (R$1100). Essa propriedade é importantíssima:
juros simples e juros compostos são equivalentes para um único período.
- a partir do segundo período, o valor total devido é maior no caso
de juros compostos (R$1210) do que no caso de juros simples (R$1200).
Ou seja, os juros compostos são mais onerosos que os juros simples, a
partir do segundo período!
Uma informação adicional: para períodos de tempo fracionários (t
entre 0 e 1), os juros simples são mais onerosos que os juros compostos!

A fórmula para cálculo de juros compostos é:

Montante = Capital inicial x (1 + taxa de juros)prazo

ou seja:
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M  C  (1  j )t

As questões que versam a respeito de juros compostos costumam


seguir a mesma linha: apresentam 3 das 4 variáveis e pedem para você
calcular a restante. Como o tempo (“t”) está no expoente, será preciso
trabalhar com potências e raízes, e em alguns casos com o logaritmo.
Sobre logaritmos, a propriedade mais importante a ser lembrada é
que, sendo dois números A e B, então:

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log AB = B x log A
(o logaritmo de A elevado ao expoente B é igual a multiplicação de B pelo
logaritmo de A)

Esta propriedade é útil quando nosso objetivo é encontrar o valor


do prazo “t”, que se encontra no expoente da fórmula M  C  (1  j )t .

Imagine que vamos investir C = 2000 reais a uma taxa composta j = 2%


ao mês, e pretendemos obter o triplo do valor inicial, ou seja, M = 6000
reais. Veja como obter o prazo deste investimento:
M = C x (1 + j)t
6000 = 2000 x (1 + 0,02)t
6000 / 2000 = 1,02t
3 = 1,02t

Aplicando o logaritmo aos dois lados dessa igualdade, temos:


log 3 = log 1,02t

O enunciado normalmente fornecerá o valor de alguns logaritmos.


Digamos que seja informado que log 3 = 0,477, e que log 1,02 = 0,0086.
Antes de utilizar esses valores, devemos lembrar que log AB = B x log A,
ou seja, log 1,02t = t x log 1,02. Assim:
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log 3 = t x log 1,02


0,477 = t x 0,0086
t = 0,477 / 0,0086
t = 55,46 meses

Portanto, é preciso investir os 2000 reais por mais de 55 meses


para obter o valor pretendido.

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Para facilitar as contas, em alguns casos a sua prova pode fornecer


tabelas com valores para (1  j )t , normalmente usando as letras (1  i )n ,

para diferentes valores de i e diferentes valores de n. O termo (1  i )n é

chamado de Fator de Acumulação de Capital (FAC). Basta você olhar na


tabela qual o valor correto da expressão (1  i )n para a taxa de juros “i” e

tempo “n” que você tiver em seu exercício. Veja abaixo um exemplo
desta tabela:

Se, em uma questão de prova, a taxa de juros de um empréstimo


for de 5% ao mês e o período do empréstimo for de 7 meses, teríamos
uma fórmula de juros compostos assim:
M = C x (1 + 5%)7

Calcular o fator (1 + 5%)7 manualmente seria impraticável em uma


prova. Entretanto, veja que marquei na tabela fornecida o valor do fator
de acumulação de capital para i = 5% e n = 7 períodos. Podemos dizer
que (1 + 5%)7 = 1,4071. Portanto, uma pessoa que contratasse um
empréstimo no valor inicial C teria que pagar, ao final de 7 meses e com
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taxa de 5% ao mês, o valor final M = 1,4071xC.

Atenção: ao invés de fornecer a tabela, o exercício poderia ter


simplesmente dito que, para taxa de 5% ao mês e 7 períodos, o valor do
fator de acumulação de capital é 1,4071.

Comece a praticar os conceitos relativos a juros compostos


resolvendo a questão abaixo:

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7. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) João contratou um empréstimo de R$


sobre o qual vão incidir juros compostos a uma taxa de 10% ao mês.
Após três meses essa dívida é de quanto?
RESOLUÇÃO:
O enunciado informa que há uma dívida inicial C = 500, que é
corrigida sob o regime de juros compostos, tendo taxa de juros j = 10%
ao mês e período t = 3 meses. Aplicando a fórmula, temos o montante
final:
M = C x (1 + j)t
M = 500 x (1 + 0,10)3
M = 500 x 1,1 x 1,1 x 1,1
M = 500 x 1,21 x 1,1
M = 665,50
Resposta: R$ 665,50

1.2.1 TAXAS NOMINAIS, EFETIVAS, PROPORCIONAIS,


EQUIVALENTES
Para aplicar corretamente uma taxa de juros compostos, é
importante saber:
- a unidade de tempo sobre a qual a taxa de juros é definida. Isto é, não
adianta saber apenas que a taxa de juros é de “10%”. É preciso saber se
essa taxa é mensal, bimestral, anual etc.
- de quanto em quanto tempo os juros devem ser calculados e seu valor
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incorporado no total devido. Este é o período de capitalização. Por


exemplo, se tivermos juros com capitalização semestral, isso quer dizer
que a cada semestre os juros devem ser calculados, e o valor calculado
deve ser acrescido à dívida.
Em regra, a unidade de tempo sobre a qual a taxa de juros é
definida é a mesma do período de capitalização. Ex.: 10% ao mês com
capitalização mensal (isto é, calculados a cada mês), 12% ao ano com
capitalização anual etc. Quando isso acontece, temos uma taxa de juros

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efetiva, isto é, uma taxa de juros que efetivamente corresponde à


realidade da operação. Nestes casos normalmente omite-se a informação
sobre o período de capitalização, dizendo-se apenas “10% ao mês” ou
“12% ao ano”.
Porém podemos ter uma taxa de juros de 10% ao ano com
capitalização semestral. Neste caso, a unidade de tempo sobre a qual a
taxa de juros é definida (ao ano) é diferente do período de capitalização
(a cada semestre). Assim, essa é chamada taxa de juros de nominal, pois
ela precisará ser “adaptada” para então ser utilizada nos cálculos.
Quando temos uma taxa de juros nominal, é preciso obter a taxa
efetiva para só então efetuar os cálculos devidos. Isto é muito simples,
pois basta uma simples divisão, de modo a levar a taxa de juros para a
mesma unidade de tempo da capitalização. Veja alguns exemplos:
- Taxa nominal de 10% ao ano com capitalização semestral: como a taxa
é anual, devemos dividi-la por 2 (pois 1 ano possui 2 semestres) para
chegar à taxa efetiva de 5% ao semestre.
- Taxa nominal de 6% ao semestre com capitalização mensal: basta
dividir a taxa por 6 (afinal temos 6 meses em 1 semestre) para obter a
taxa efetiva de 1% ao mês.

Resumidamente, temos até aqui os seguintes conceitos:


a) Taxa de juros efetiva: é aquela onde o período de capitalização é
igual ao da unidade temporal da taxa (10% ao ano, com capitalização
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anual).
b) Taxa de juros nominal: é aquela onde o período de capitalização é
diferente da unidade temporal da taxa (10% ao ano, com capitalização
bimestral).

Vamos relembrar ainda dois conceitos vistos anteriormente, que são


importantíssimos na resolução dos exercícios, e que geralmente são

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cobrados juntos dos que acabamos de ver: as taxas de juros equivalentes


e as taxas proporcionais.
Dizemos que duas taxas de juros são equivalentes quando são
capazes de levar o mesmo capital inicial C ao montante final M,
após o mesmo intervalo de tempo. Por exemplo, sabemos que a taxa
de 12% ao ano leva o capital C ao montante final 1,12C após o período
de 1 ano. Existe uma taxa de juros mensal que é capaz de levar o mesmo
capital inicial C ao montante final 1,12C após transcorrido o mesmo
período (1 ano, ou 12 meses). Esta é a taxa mensal que é equivalente à
taxa anual de 12%, motivo pelo qual vamos chamá-la de jeq. Podemos
obtê-la substituindo t = 12 meses e M = 1,12C na fórmula de juros
compostos:

M  C  (1  j eq )t

1,12C  C  (1  j eq )12

1,12  (1  j eq )12
1
1  j eq  1,12 12

1
j eq  1,12  1  0,0095  0,95%
12

Portanto, uma taxa de juros de 0,95% ao mês é equivalente a uma


taxa de juros anual de 12% ao ano, pois ambas levam o mesmo capital
04178253905

inicial C ao mesmo montante final M após o mesmo período transcorrido.


Tendo uma taxa de juros compostos “j”, é possível obter uma
equivalente “jeq” através da fórmula:
(1  jeq )  (1  j )t
t eq

Em nosso exemplo, teríamos teq = 12 meses, j = 12% ao ano, e t =


1 ano. Portanto:

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(1  jeq )12  (1  12%)1


1
1  jeq  (1,12) 12

1
jeq  (1,12) 12
 1  0, 0095  0,95%am

Obs.: fique tranquilo, pois em sua prova você nunca precisará


1
calcular algo como (1,12) 12
à mão.

Veja a seguir dois exercícios sobre o assunto:

8. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Encontre a taxa de juros efetiva anual


correspondente à taxa nominal de 12% ao ano com capitalização mensal.
Considere: (1, 01)12  1,1268

RESOLUÇÃO:
Essa questão é sobre juros simples ou compostos? Esta é uma
dúvida que pode surgir em muitas questões, e você deve estar atento às
dicas que eu vou passar ao longo da aula para facilitar essa identificação.
Nesta questão, saiba que a palavra “capitalização” já nos remete ao
regime de juros compostos. Isto porque “capitalizar” juros significa
“incluir os juros no capital”, que é exatamente o que acontece no regime
de juros compostos.
Uma vez identificado o regime de juros, veja que temos uma taxa
anual com capitalização mensal. Basta dividi-la por 12 para obter a taxa
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efetiva, uma vez que temos 12 meses em 1 ano. Assim, 12% ao ano,
capitalizada mensalmente, corresponde à taxa efetiva de 1% ao mês.
Para obter o valor da taxa anual equivalente a esta, basta
lembrarmos que, após o mesmo período (1 ano, ou 12 meses) as duas
taxas devem levar o mesmo capital inicial C ao mesmo montante final M:

M  C  (1  j )t  C  (1  jeq ) eq
t

C  (1  1%)12  C  (1  jeq )1

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Observe que na fórmula da esquerda temos a taxa mensal (1%) e o


tempo em meses (12), já na da direita temos a taxa anual equivalente
(jeq) e o tempo em anos (1). Cortando a variável C, temos:

(1  1%)12  (1  jeq )
jeq  (1,01)12  1

Do enunciado temos:
(1, 01)12  1,1268

Assim,
jeq  (1,01)12  1  1,1268  1  0,1268  12,68%a .a .

Resposta: 12,68%aa

9. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Qual a taxa de juros nominal ao ano, com


capitalização mensal, correspondente à taxa efetiva trimestral de 12%?
Considere: (1,12)1/3  1, 038

RESOLUÇÃO:
Lembrando que 1 trimestre é equivalente a 3 meses, então a taxa
mensal equivalente à taxa de 12% ao trimestre é dada por:
(1  12%)1  (1  jeq )3

jeq  (1,12)1/3  1
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jeq  1, 038  1
jeq  0, 038
jeq  3,8%a .m.

Para obtermos a taxa anual nominal que é correspondente a esta


taxa efetiva mensal, basta multiplicá-la por 12. Assim, temos:
jno min al  12  3,8%
jno min al  45, 6%

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Resposta: 45,6%

Dizemos ainda que duas taxas de juros são proporcionais


quando guardam a mesma proporção em relação ao prazo. Por
exemplo, 12% ao ano é proporcional a 6% ao semestre, e também é
proporcional a 1% ao mês. Para obter taxas proporcionais com
segurança, basta efetuar uma regra de três simples. Vamos obter a taxa
de juros bimestral que é proporcional à taxa de 12% ao ano:

12% ao ano ----------------------------------- 1 ano


Taxa bimestral ---------------------------------- 2 meses

Substituindo 1 ano por 12 meses, para deixar os valores da coluna


da direita na mesma unidade temporal, temos:

12% ao ano ----------------------------------- 12 meses


Taxa bimestral ---------------------------------- 2 meses

Efetuando a multiplicação cruzada, temos:

12% x 2 = Taxa bimestral x 12


Taxa bimestral = 2% ao bimestre
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Quando trabalhamos com juros simples, taxas de juros


proporcionais são também taxas de juros equivalentes. Entretanto, isto
não é verdade no regime de juros compostos, ou seja, taxas
proporcionais não necessariamente são também equivalentes (em regra
elas não são equivalentes).

1.3 RECAPITULAÇÃO

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Antes de partirmos para os exercícios, veja na tabela abaixo um


resumo dos tópicos da aula de hoje. Com ele em mente você deve ser
capaz de resolver a grande maioria dos exercícios sobre juros simples e
compostos.

Juros simples e juros compostos


Juros simples: M  C  (1 j  t )

Juros compostos: M  C  (1  j )t

Fator de Acumulação de Capital: FAC  (1  j )t

(em tabelas, geralmente usa-se (1  i )n )

Taxa de juros nominal: período de capitalização é diferente da unidade


temporal da taxa (ex.: 10% ao ano com capitalização semestral)
Taxa de juros efetiva: período de capitalização igual à unidade temporal
da taxa (ex.: 10% ao ano com capitalização anual, ou simplesmente 10%
ao ano)
Taxas de juros equivalentes: levam o mesmo capital inicial C ao mesmo
montante final M após o mesmo período de tempo.
- para juros compostos, temos: (1  jeq )t  (1  j )t eq

Ex.: 0,95% ao mês e 12% ao ano


- para juros simples: calcular a taxa proporcional.
Taxas de juros proporcionais: guardam a mesma proporção em relação
aos prazos. Ex.: 12% ao ano, 6% ao semestre e 1% ao mês.
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** em juros simples, as taxas proporcionais são também equivalentes.


n

Taxa média (juros simples): C  j i i t


jm  i 1
n

C  t
i 1
i

n
Prazo médio (juros simples): C  j  t i i
tm  i 1
n

C  j
i 1
i

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2. RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS

Trabalharemos agora alguns exercícios do ENEM e também


questões de outros vestibulares. O assunto desta aula já caiu algumas
vezes no ENEM. Lembre-se: é muito importante que você execute os
cálculos à mão, pois é assim que você deverá fazer na hora da prova.
Além disso, é com a prática que vamos ficar cada vez melhores.

10. ENEM - 2011) Um jovem investidor precisa escolher qual


investimento lhe trará maior retorno financeiro em uma aplicação de R$
500,00. Para isso, pesquisa o rendimento e o imposto a ser pago em dois
investimentos: poupança e CDB (certificado de depósito bancário). As
informações obtidas estão resumidas no quadro:

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Para o jovem investidor, ao final de um mês, a aplicação mais vantajosa é


A) a poupança, pois totalizará um montante de R$ 502,80.
B) a poupança, pois totalizará um montante de R$ 500,56.
C) o CDB, pois totalizará um montante de R$ 504,38.
D) o CDB, pois totalizará um montante de R$ 504,21.
E) o CDB, pois totalizará um montante de R$ 500,87.
RESOLUÇÃO:

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O exercício não nos falou se estamos trabalhando com juros


simples. Logo, assumimos que sejam juros compostos. Sabendo que a
taxa é mensal e que o tempo é de um mês, vamos utilizar a fórmula do
montante dos juros compostos:
POUPANÇA
M = C (1 + j)t
M = 500 (1 + 0,56%)
M = 500 × 1,0056
M = 502,8 reais

Lucro = Ganho = M – C
Lucro = 502,8 – 500 = 2,8 reais

CDB
M = C (1 + j)t
M = 500 (1 + 0,876%)
M = 500 × 1,00876
M = 504,38 reais

Ganho = M – C
Ganho = 504,38 – 500
Ganho = 4,38 reais
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Para calcular o lucro nesse caso devemos considerar o pagamento


de Imposto de Renda:
IR = 4% × Ganho
Lucro = Ganho – IR
Lucro = Ganho – 4% × Ganho = 4,38 – 4% ×4,38
Lucro = 4,21 reais
Montante Final CDB = 500 + 4,21 = 504,21 reais
Resposta: D

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11. ENEM - 2011) Uma pessoa aplicou certa quantia em ações. No


primeiro mês, ela perdeu 30% do total do investimento e, no segundo
mês, recuperou 20% do que havia perdido. Depois desses dois meses,
resolveu tirar o montante de R$ 3 800,00 gerado pela aplicação. A
quantia inicial que essa pessoa aplicou em ações corresponde ao valor de
A) R$4.222,22.
B) R$4.523,80.
C) R$5.000,00.
D) R$13.300,00.
E) R$17.100,00.
RESOLUÇÃO:
Vamos chamar de C a quantia inicial aplicada por essa pessoa.
Vamos chamar de M1 e M2 os montantes obtidos por essa pessoa ao final
do primeiro e segundo meses, respectivamente. Sabemos que M2 = 3800
reais.
Ao final do 1º mês temos:
M1 = C – 30% × C
M1 = 70% × C

No segundo mês, a nossa quantia inicial corresponde àquela obtida


ao final do 1º mês. Além disso, veja que no segundo mês essa pessoa
recuperou 20% do que havia perdido. Quanto foi que ela perdeu no
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primeiro mês? Resposta: 30% × C. Assim, ao final do 2º mês temos:


M2 = M1 + 20% × (30% × C)
M2 = 70% × C + 20% × (30% × C)
M2 = 0,7 C + 0,2 × 0,3 × C
M2 = 0,7 C + 0,06 C
M2 = 0,76 C
3800 = 0,76 × C
C = 5000 reais

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Resposta: C

12. ENEM - 2011) Considere que uma pessoa decida investir uma
determinada quantia e que lhe sejam apresentadas possibilidades de
investimento, com rentabilidades líquidas garantidas pelo período de um
ano, conforme descritas:
Investimento A: 3% ao mês
Investimento B: 36% ao ano
Investimento C: 18% ao semestre
As rentabilidades, para esses investimentos, incidem sobre o valor do
período anterior. O quadro fornece algumas aproximações para a análise
das rentabilidades:

Para escolher o investimento com a maior rentabilidade anual, essa


pessoa deverá
A) escolher qualquer um dos investimentos A, B ou C, pois as suas
rentabilidades anuais são iguais a 36%.
B) escolher os investimentos A ou C, pois suas rentabilidades anuais são
iguais a 39%.
C) escolher o investimento A, pois a sua rentabilidade anual é maior que
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as rentabilidades anuais dos investimentos B e C.


D) escolher o investimento B, pois sua rentabilidade de 36% é maior que
as rentabilidades de 3% do investimento A e de 18% do investimento C.
E) escolher o investimento C, pois sua rentabilidade de 39% ao ano é
maior que a rentabilidade de 36% ao ano dos investimentos A e B.
RESOLUÇÃO:
Para escolher o investimento com a maior rentabilidade anual
devemos encontrar as taxas anuais equivalentes às que foram dadas no

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enunciado. O investimento B já apresenta taxa anual. Vamos aos


investimentos A e C.
Investimento A:

(1  jeq ) eq  (1  j )t
t

jmensal = 3% ao mês
(1 + janual)1 = (1 + jmensal)12
1 + janual = (1 + 3%)12
1 + janual = 1,0312

Da tabela dada pelo enunciado temos 1,0312 = 1,426. Logo:


1 + janual = 1,426
janual = 0,426
janual = 42,6% ao ano

Investimento C:

(1  jeq ) eq  (1  j )t
t

jsemestral = 18% ao semestre


(1 + janual)1 = (1 + jsemestral)2
1 + janual = (1 + 18%)2
1 + janual = 1,182
1 + janual = 1,18 × 1,18
1 + janual = 1,3924
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janual = 0,3924
janual = 39,24% ao ano

Perceba, portanto, que o investimento que tem a maior taxa


equivalente anual é o A.
Resposta: C

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13. ENEM – 2015) Um casal realiza um financiamento imobiliário de R$


180.000,00, a ser pago em 360 prestações mensais, com taxa de juros
efetiva de 1% ao mês. A primeira prestação é paga um mês após a
liberação dos recursos e o valor da prestação mensal é de R$ 500,00 mais
juro de 1% sobre o saldo devedor (valor devido antes do pagamento).
Observe que, a cada pagamento, o saldo devedor se reduz em R$ 500,00
e considere que não há prestação em atraso.
Efetuando o pagamento dessa forma, o valor, em reais, a ser pago ao
banco na décima prestação é de
(A) 2.075,00.
(B) 2.093,00.
(C) 2.138,00.
(D) 2.255,00.
(E) 2.300,00.
RESOLUÇÃO:
Na décima prestação teremos já efetuado nove pagamentos
anteriores. Como o enunciado disse, o saldo devedor se reduz em R$
500,00 a cada pagamento. Assim, na décima prestação o saldo devedor
será de:

Na décima prestação o saldo devedor é de R$ 175.500.


O valor da prestação é de R$ 500,00 mais juro de 1% sobre o saldo
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devedor.
Logo, o valor da décima prestação é de:

O valor da décima prestação é de R$ 2.255.


Resposta: D

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14. ENEM - 2009) João deve 12 parcelas de R$ 150,00 referentes ao


cheque especial de seu banco e cinco parcelas de R$ 80,00 referentes ao
cartão de crédito. O gerente do banco lhe ofereceu duas parcelas de
desconto no cheque especial, caso João quitasse esta dívida
imediatamente ou, na mesma condição, isto é, quitação imediata, com
25% de desconto na dívida do cartão. João também poderia renegociar
suas dívidas em 18 parcelas mensais de R$ 125,00. Sabendo desses
termos, José, amigo de João, ofereceu-lhe emprestar o dinheiro que
julgasse necessário pelo tempo de 18 meses, com juros de 25% sobre o
total emprestado.
A opção que dá a João o menor gasto seria
A) renegociar suas dívidas com o banco.
B) pegar emprestado de José o dinheiro referente à quitação das duas
dívidas.
C) recusar o empréstimo de José e pagar todas as parcelas pendentes nos
devidos prazos.
D) pegar emprestado de José o dinheiro referente à quitação do cheque
especial e pagar as parcelas do cartão de crédito.
E) pegar emprestado de José o dinheiro referente à quitação do cartão de
crédito e pagar as parcelas do cheque especial.
RESOLUÇÃO:
Dívidas de João:
- cheque especial: 12 x 150,00 = 1.800 reais
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- cartão de crédito: 5 x 80,00 = 400 reais


- total da dívida: 2.200 reais

Opções que João tem:


1) duas parcelas de desconto no cheque especial:
10 x 150,00 = 1.500 reais  Economia de 300 reais

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Implicaria, no entanto, em pegar emprestados os 1.500


reais para pagamento do cheque especial à vista. Após o
período de 18 meses, João teria que pagar:
M = C (1 + j×t)
M = 1.500 (1 + 25%1)
M = 1.875 reais
Total da dívida à vista: 1.875 + 400 = 2.275 reais

Obs.: como temos UM período de 18 meses, e sabemos que juros


simples e juros compostos são equivalentes para um único período, então
preferimos trabalhar com a fórmula do juros simples.

2) 25% de desconto na dívida do cartão


(1 - 25%) × 400 = 300 reais  Economia de 100 reais
Implicaria, no entanto, em pegar emprestados os 300 reais
para pagamento do cartão de crédito à vista. Após o
período de 18 meses, João teria que pagar:
M = C (1 + j×t)
M = 300 (1 + 25%1)
M = 375 reais
Total da dívida à vista: 1.800 + 375 = 2.175 reais

3) renegociação de dívidas:
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18 x 125,00 = 2.250 reais, a prazo.

Veja, portanto, que a opção mais vantajosa para João é a 2, a qual


está refletida na letra E.
Resposta: E

15. ENEM - 2012) Arthur deseja comprar um terreno de Cléber, que lhe
oferece as seguintes possibilidades de pagamento:

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• Opção 1: Pagar à vista, por R$ 55 000,00;


• Opção 2: Pagar a prazo, dando uma entrada de R$ 30 000,00, e mais
uma prestação de R$ 26 000,00 para dali a 6 meses.
• Opção 3: Pagar a prazo, dando uma entrada de R$ 20 000,00, mais
uma prestação de R$ 20 000,00, para dali a 6 meses e outra de R$ 18
000,00 para dali a 12 meses da data da compra.
• Opção 4: Pagar a prazo dando uma entrada de R$ 15 000,00 e o
restante em 1 ano da data da compra, pagando R$ 39 000,00.
• Opção 5: pagar a prazo, dali a um ano, o valor de R$ 60 000,00.
Arthur tem o dinheiro para pagar à vista, mas avalia se não seria melhor
aplicar o dinheiro do valor à vista (ou até um valor menor) em um
investimento, com rentabilidade de 10% ao semestre, resgatando os
valores à medida que as prestações da opção escolhida fossem vencendo.
Após avaliar a situação do ponto de vista financeiro e das condições
apresentadas, Arthur concluiu que era mais vantajoso financeiramente
escolher a opção
A) 1.
B) 2.
C) 3.
D) 4.
E) 5.
RESOLUÇÃO:
Arthur possui os 55.000 mil reais para comprar o imóvel e quer
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saber qual a melhor opção financeiramente. Vejamos:

OPÇÃO 1: Pagar à vista, por R$ 55 000,00


Dessa forma ele chegaria ao final do ano sem nenhum dinheiro.

OPÇÃO 2: Pagar a prazo, dando uma entrada de R$ 30 000,00, e mais


uma prestação de R$ 26 000,00 para dali a 6 meses.

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Nesta opção ele poderia investir 55.000 – 30.000 = 25.000 por 1


semestre. Logo:
M = C (1 + j)t
M = 25.000 (1 + 10%)1
M = 25.000 (1,1)
M = 27.500 reais

Ao pagar ficaria com 27.500 – 26.000 = 1.500 de lucro. Esses


1.500 poderiam ser aplicados por 1 semestre:
M = 1.500 (1 + 10%)1
M = 1.500 (1,1)
M = 1.650 reais de lucro no final do ano

OPÇÃO 3: Pagar a prazo, dando uma entrada de R$ 20 000,00, mais uma


prestação de R$ 20 000,00, para dali a 6 meses e outra de R$ 18 000,00
para dali a 12 meses da data da compra.
Nesta opção ele poderia, inicialmente, investir 55.000 – 20.000 = 35.000
por 1 semestre. Logo:
M = C (1 + j)t
M = 35.000 (1 + 10%)1
M = 35.000 (1,1)
M = 38.500 reais
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Ao pagar ficaria com 38.500 – 20.000 = 18.500. Esses 18.500


poderiam ser aplicados por 1 semestre:
M = 18.500 (1 + 10%)1
M = 18.500 (1,1)
M = 20.350 reais

Ao pagar ficaria com 20.350 – 18.000 = 2.350 reais de lucro no


final do ano.

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OPÇÃO 4: Pagar a prazo dando uma entrada de R$ 15 000,00 e o


restante em 1 ano da data da compra, pagando R$ 39 000,00.
Nesta opção ele poderia investir 55.000 – 15.000 = 40.000 por 2
semestres. Logo:
M = C (1 + j)t
M = 40.000 (1 + 10%)2
M = 40.000 (1,21)
M = 48.400 reais

Ao pagar ficaria com 48.400 – 39.000 = 9.400 reais de lucro no


final do ano.

OPÇÃO 5: pagar a prazo, dali a um ano, o valor de R$ 60 000,00.


Nesta opção ele poderia, inicialmente, investir todo o dinheiro (55.000)
por 2 semestres. Logo:

M = C (1 + j)t
M = 55.000 (1 + 10%)2
M = 55.000 (1,21)
M = 66.550

Ao pagar ficaria com 66.550 – 60.000 = 6.550 de lucro.


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Veja que a opção 4 é a melhor.


Resposta: D

16. ENEM – 2000) João deseja comprar um carro cujo preço à vista,
com todos os descontos possíveis, é de R$ 21.000,00 e esse valor não
será reajustado nos próximos meses. Ele tem R$ 20.000,00, que podem
ser aplicados a uma taxa de juros compostos de 2% ao mês, e escolhe

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deixar todo o seu dinheiro aplicado até que o montante atinja o valor do
carro.
Para ter o carro, João deverá esperar:
a) Dois meses, e terá a quantia exata.
b) Três meses, e terá a quantia exata.
c) Três meses, e ainda sobrarão, aproximadamente, R$ 225,00.
d) Quatro meses, e terá a quantia exata.
e) Quatro meses, e ainda sobrarão, aproximadamente, R$ 430,00.
RESOLUÇÃO:
Ao final do primeiro mês João terá
20.000(1+2%)
20.000(1,02)
= 20.400

Ao final do segundo mês João terá


20.400(1,02)
= 20.808

Ao final do terceiro mês João terá


20.808(1,02)
= 21.224,16
RESPOSTA: C
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17.UNICAMP – COMVEST – 2014) Uma compra no valor de 1.000 reais


será paga com uma entrada de 600 reais e uma mensalidade de 420
reais. A taxa de juros aplicada na mensalidade é igual a
a) 2 %.
b) 5 %.
c) 8 %.
d) 10 %.
RESOLUÇÃO:

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capital de 1000 – 600 = 400 reais


tempo: um mês (“uma mensalidade”)
montante de 420 reais
M = C × (1 + jt)
420 = 400 × (1 + j)
1,05 = (1 + j)
j = 0,05 = 5%
Obs.: como temos UM período e sabemos que juros simples e juros
compostos são equivalentes para um único período, então preferimos
trabalhar com a fórmula do juros simples.
RESPOSTA: B

18.UECE-CEV – UECE – 2011) Jonas aplicou, durante um certo período,


três quantias a taxas de 5%, 4% e 3% cada. Ao final do período, as
quantias tiveram o mesmo rendimento. Se a soma das quantias aplicadas
é R$ 43.992,00 e se foi praticado o sistema de juros simples, então a
quantia aplicada à taxa de 3% foi
a) R$ 14 140,00.
b) R$ 15 619,00.
c) R$ 18 720,00.
d) R$ 19 618,00.
RESOLUÇÃO:
Sejam C1, C2 e C3 as três quantias aplicadas a taxas de 5%, 4% e
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3%, respectivamente.
A soma das quantias aplicadas é R$ 43.992,00. Logo:
C1 + C2 + C3 = 43.992

O rendimento de cada aplicação é dado pela diferença M – C, ou


seja:

M = C × (1 + jt)

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M = C + Cjt
M – C = Cjt
Rendimento = Cjt

As quantias tiveram o mesmo rendimento. Logo:


C1j1t = C2j2t = C3j3t
C1 × 5% = C2 × 4% = C3 × 3%

Vamos obter a expressão de C1 e C2 em função de C3:


C1 × 5% = C3 × 3%
C1 = C3 × 60%

C2 × 4% = C3 × 3%
C2 = C3 × 75%
Substituindo em C1 + C2 + C3 = 43.992 temos:
C1 + C2 + C3 = 43.992
C3 × 60% + C3 × 75% + C3 = 43.992
C3 × (0,6 + 0,75 + 1) = 43.992
2,35 × C3 = 43.992
C3 = 18.720 reais
RESPOSTA: C

19.VUNESP – UNIFESP – 2005) André aplicou parte de seus R$


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10.000,00 a 1,6% ao mês, e o restante a 2% ao mês. No final de um


mês, recebeu um total de R$ 194,00 de juros das duas aplicações. O
valor absoluto da diferença entre os valores aplicados a 1,6% e a 2% é
a) R$ 4.000,00.
b) R$ 5.000,00.
c) R$ 6.000,00.
d) R$ 7.000,00.
e) R$ 8.000,00.

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RESOLUÇÃO:
Sejam C1 e C2 as partes em que André dividiu seus 10.000 reais.
Logo:
C1 + C2 = 10.000
C1 = 10.000 - C2

Ao final de um mês, teremos os seguintes rendimentos:


M1 = C1 × (1 + j1t)
M1 - C1 = C1×1,6%

M2 = C2 × (1 + j2t)
M2 - C2 = C2×2%

A soma do rendimento de cada aplicação foi de 194 reais. Logo:


C1×1,6% + C2×2% = 194

Substituindo C1 = 10.000 - C2 na expressão acima temos:


(10.000 - C2)×1,6% + C2×2% = 194
160 - C2×1,6% + C2×2% = 194
C2×0,4% = 34
C2 = 8.500 reais
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C1 = 10.000 - C2
C1 = 10.000 – 8.500
C1 = 1.500 reais

O exercício pede o valor absoluto da diferença entre os valores


aplicados a 1,6% e a 2%. Assim:
C2 - C1 = 8.500 – 1.500
C2 - C1 = 7.000 reais

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Obs.: como temos UM período e sabemos que juros simples e juros


compostos são equivalentes para um único período, então preferimos
trabalhar com a fórmula do juros simples.
RESPOSTA: D

20.UERJ – Vestibular – 2015) Na compra de um fogão, os clientes


podem optar por uma das seguintes formas de pagamento:
• à vista, no valor de R$ 860,00;
• em duas parcelas fixas de R$ 460,00, sendo a primeira paga no ato da
compra e a segunda 30 dias depois.
A taxa de juros mensal para pagamentos não efetuados no ato da compra
é de:
a) 10%
b) 12%
c) 15%
d) 18%
RESOLUÇÃO:
Repare que nas duas opções de pagamento temos desembolsos à
vista. Na primeira, o valor total, de 860 reais, é pago à vista. Já na
segunda, um total de 460 é pago à vista.
A diferença entre esses valores, 860 – 460 = 400 reais, vai gerar
uma nova parcela de 460 reais depois de um mês. Assim, temos:
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M = C (1+jt)
460 = 400 (1+j)
1,15 = 1 + j
j = 15%

Obs.: como temos UM período e sabemos que juros simples e juros


compostos são equivalentes para um único período, então preferimos
trabalhar com a fórmula do juros simples.

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RESPOSTA: C

21. FUVEST – USP – 2013) Um apostador ganhou um prêmio de R$


1.000.000,00 na loteria e decidiu investir parte do valor em caderneta de
poupança, que rende 6% ao ano, e o restante em um fundo de
investimentos, que rende 7,5% ao ano. Apesar do rendimento mais baixo,
a caderneta de poupança oferece algumas vantagens e ele precisa decidir
como irá dividir o seu dinheiro entre as duas aplicações. Para garantir,
após um ano, um rendimento total de pelo menos R$ 72.000,00, a parte
da quantia a ser aplicada na poupança deve ser de, no máximo,
a) R$ 200.000,00
b) R$ 175.000,00
c) R$ 150.000,00
d) R$ 125.000,00
e) R$ 100.000,00
RESOLUÇÃO:
Repare que se o apostador aplicasse tudo na poupança, após um
ano ele teria um rendimento de apenas R$ 60.000,00. Logo, ele deve
obrigatoriamente investir um tanto mínimo em fundo de investimentos,
de forma a garantir os 72 mil reais.
Vamos chamar de C1 o valor a ser aplicado em poupança e de C2 o
valor a ser aplicado em fundo de investimento. Como a soma desses dois
capitais deve ser igual a um milhão de reais, podemos dizer que:
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C2 = 1.000.000 - C1

Ao final do ano, o montante deve ser de 1.072.000 reais. Esse


montante vai ser o resultado da soma dos montantes obtidos tanto com a
aplicação em poupança (M1) quanto com a aplicação em fundo de
investimentos (M2).
M = M1 + M2
M = C1 (1 + j1)t + C2 (1 + j2)t

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1.072.000 = C1 (1 + 6%) + (1.000.000 - C1) (1 + 7,5%)


1.072.000 = C1 (1,06) + (1.000.000 - C1) (1,075)
1.072.000 = C1 (-0,015) + 1.075.000
0,015 C1 = 3.000
C1 = 200.000

Dessa forma, o valor máximo que pode ser investido em poupança


é de 200.000 reais.
RESPOSTA: A

22.UNEMAT – VESTIBULAR – 2011) Um capital de R$ 600,00, aplicado


à taxa de juros simples de 30% ao ano, gerou um montante de R$
1320,00 depois de certo tempo. O tempo de aplicação foi de:
a) 1 ano
b) 2 anos
c) 3 anos
d) 4 anos
e) 5 anos
RESOLUÇÃO:
capital de R$ 600,00
taxa de juros simples de 30% ao ano
montante de R$ 1320,00
M = C × (1 + jt)
04178253905

1320 = 600 × (1 + 30%t)


2,2 = 1 + 30%t
1,2 = 30%t
t = 1,2 ÷ 0,3
t = 4 anos
RESPOSTA: D

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23. VUNESP - VESTIBULAR - 2010) João contou a Pedro que havia


aplicado R$ 3.200,00 pelo prazo de 6 meses, a juro simples, a uma taxa
i, e havia conseguido R$ 960,00 de lucro. Pedro então aplicou as suas
economias pela mesma taxa i e juros simples por 1 ano e dois meses, e
aumentou suas economias em R$ 3.500,00. Pode-se concluir que as
economias de Pedro eram de:
a) R$ 3.000,0
b) R$ 3.500,00
c) R$ 4.000,00
d) R$ 4.500,00
e) R$ 5.000,00
RESOLUÇÃO:
João
Capital = R$ 3.200,00
Prazo de 6 meses
Juro simples
R$ 960,00 de lucro
M = C × (1 + it)
M = C + Cit
Lucro = M – C = Cit
960 = 3200 × i × 6
i = 0,05 = 5% a.m.
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Pedro
R$ 3500,00 de lucro
Juro simples
Prazo de 1 ano e dois meses = 14 meses
i = 5% a.m.
Lucro = M – C = Cit
3500 = C × 5% × 14
C = 5000 reais

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RESPOSTA: E

24. FEI - VESTIBULAR) Uma loja vende um liquidificador por R$16,00


para pagamento à vista ou em duas prestações fixas de R$9,00, uma
entrada e outra para 30 dias. A taxa de juros mensais cobrada pela firma
está no intervalo de:
a) de 10% a 14% ao mês.
b) de 15% a 19% ao mês.
c) de 20% a 24% ao mês.
d) de 25% a 29% ao mês.
e) de mais de 30% ao mês.
RESOLUÇÃO:
Uma parcela de 9 reais é paga à vista. No ato da compra então,
faltam 7 reais (16 – 9 = 7) para inteirar o valor do liquidificador. Esses 7
reais vão constituir depois de um mês a segunda parcela, no valor de 9
reais. Então é como se tivessem um capital de 7 reais gerando um
montante de 9 reais depois de um mês. Como o prazo é unitário, vamos
utilizar a fórmula do juros simples mesmo.
M = C × (1 + jt)
9 = 7 × (1 + j)
1,28 = 1 + j
j = 28%
RESPOSTA: D
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25. ESPM/SP – VESTIBULAR) Um capital de R$ 6 000,00 é aplicado


por 4 meses a juros compostos de 2% a.m. Qual é o valor dos juros
resultantes dessa aplicação?
Dados:
1,024 = 1,0824
1,24 = 2,0736
1,02 × 4 = 4,08

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a) R$ 6494,40
b) R$ 6480,00
c) R$ 6441,60
d) R$ 494,40
e) R$ 480,00
RESOLUÇÃO:
M = C × (1 + j)t
M = 6000 × (1 + 2%)4
M = 6000 × (1,02)4
M = 6000 × 1,0824
M = 6.494,40

Juros = M – C
Juros = 6.494,40 – 6000
Juros = 494,40
RESPOSTA: D

26. FUVEST – USP) Um país contraiu em 1829 um empréstimo de 1


milhão de dólares, para pagar em cem anos à taxa de juros de 9% ao
ano. Por problemas de balança comercial, nada foi pago até hoje, e a
dívida foi sendo “rolada”, com capitalização anual dos juros. Qual dos
valores abaixo está mais próximo do valor da dívida em 1989?
Adote (1,098 ≈ 2)
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a) 14 milhões de dólares
b) 500 milhões de dólares
c) 1 bilhão de dólares
d) 80 bilhões de dólares
e) 1 trilhão de dólares
RESOLUÇÃO:

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A dívida foi sendo rolada por 160 anos, de 1829 a 1989. A


capitalização dos juros e a taxa de juros são anuais. O capital inicial é de
1 milhão e a taxa é de 9% a.a.
Assim, temos:
M = C × (1 + j)t
M = 1.000.000 × (1 + 9%)160
M = 1.000.000 × (1,09)160

Podemos escrever 160 como sendo o produto de 20 x 8, o que é o


mesmo que somar o número 8 por vinte vezes, da seguinte forma:
8+8+8+8+8+8+8+8+8+8+8+8+8+8+8+8+8+8+8+8
Podemos substituir o expoente 160 pela adição acima. Antes, no
entanto, repare que (1,09)8+8+...+8+8 = 1,098 × 1,098 × ... × 1,098 , em
que a expressão 1,098 se repete 20 vezes. O enunciado nos disse que
podemos considerar 1,098 = 2. Logo, temos o produto do número 2 por
20 vezes, ou seja, 2 × 2 × ... × 2 = 220.
Desta forma concluímos que são iguais e, por isso, podem ser
substituídas as seguintes expressões:
(1,09)160 = (1,09)8+...+8 = 1,098 × ... × 1,098 = 2 × 2 × ... × 2 = 220

Sabemos que 220 = 210+10 = 210×210 = 1024 x 1024. Vamos


aproximar esse último produto por 1000 x 1000 = 1.000.000. Assim,
temos:
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M = 1.000.000 × (1,09)160
M = 1.000.000 × 220
M = 1.000.000 × 1.000.000
M = 1.000.000.000.000
M = 1 trilhão
RESPOSTA: E
Obs.: se você não sabia que 210 é 1024, basta comprovar. Multiplique
manualmente 2 por ele mesmo dez vezes e você verá.

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27. UFPA – VESTIBULAR - adaptado) Suely, recebeu R$ 1.000,00 (mil


reais) e pretende investi-lo pelo prazo de dois anos. Um amigo lhe sugere
duas opções de investimento. Na primeira delas a rentabilidade é de 20%
ao ano e, no momento do resgate, há um desconto de 25% sobre o valor
total acumulado, referente ao imposto de renda. Na segunda, a
rentabilidade é de 6% ao ano, sem incidência de imposto. Efetuando os
cálculos necessários, determine qual a aplicação que renderá mais à
Suely, após dois anos.
RESOLUÇÃO:
OPÇÃO 1:
M = C × (1 + j)t
M = 1000 × (1 + 20%)2
M = 1440 reais

Imposto de Renda = 25% x 1440 = 360

Ao final ela ficará com 1440 – 360 = 1080 reais.

OPÇÃO 2:
M = C × (1 + j)t
M = 1000 × (1 + 6%)2
M = 1123,60 reais
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Logo, a melhor opção é a segunda.


RESPOSTA: 2ª

28. FGV/SP - VESTIBULAR) Fábio recebeu um empréstimo bancário de


R$ 10 000,00 para ser pago em duas parcelas anuais, a serem pagas
respectivamente no final do primeiro ano e do segundo ano, sendo
cobrados juros compostos à taxa de 20% ao ano. Sabendo que o valor da

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primeira parcela foi R$ 4 000,00, podemos concluir que o valor da


segunda foi de:
a) R$ 8 800,00
b) R$ 9 000,00
c) R$ 9 200,00
d) R$ 9 400,00
e) R$ 9 600,00
RESOLUÇÃO:
Ao final do primeiro ano, a dívida era de:
M = C × (1 + j)t
M = 10.000 × (1 + 20%)1
M = 12.000 reais

Desse total, foram pagos 4 mil reais. Restou um saldo de 8 mil reais
a ser pago no final do próximo ano.
M = C × (1 + j)t
M = 8.000 × (1 + 20%)1
M = 9.600 reais

A segunda parcela será de 9600 reais.


RESPOSTA: E

Na questão 29, a resposta é dada pela soma dos números que identificam
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as alternativas corretas.

29. UFBA – VESTIBULAR) Uma pessoa tomou um empréstimo de R$ 6


000,00 a uma taxa de juros compostos de 10% ao ano e saldou a dívida
da seguinte maneira:
 2 anos após ter contraído a dívida, pagou R$ 2 260,00;
 2 anos após o primeiro pagamento, pagou mais R$ 3 050,00;
 1 ano após o segundo pagamento, quitou a dívida.

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Nessas condições, pode-se afirmar:


(01) Depois do primeiro pagamento, a pessoa ficou devendo R$ 4 340,00.
(02) Após o segundo pagamento, a dívida correspondia a 50% do valor
do empréstimo.
(04) No momento em que a pessoa quitou o empréstimo, a dívida
correspondia a R$ 3 300,00.
(08) O montante pago pelo empréstimo foi igual a R$ 9 000,00.
(16) O valor pago pelos juros da dívida correspondeu a 43,5% do valor do
empréstimo.
RESOLUÇÃO:
Ao final do segundo ano, a dívida era de:
M = C × (1 + j)t
M = 6.000 × (1 + 10%)2
M = 7.260 reais

Desse valor, a pessoa pagou R$ 2 260,00. Restaram 5 mil reais.


(Alternativa 01 ERRADA)

Ao final do quarto ano, a dívida era de:


M = C × (1 + j)t
M = 5.000 × (1 + 10%)2
M = 6.050 reais
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Desse valor, a pessoa pagou R$ 3 050,00. Restaram 3 mil reais,


que correspondem a 50% do valor do empréstimo. (Alternativa 02
CERTA)

Ao final do quinto ano, a dívida era de:


M = C × (1 + j)t
M = 3.000 × (1 + 10%)1
M = 3.300 reais

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Nesse ponto, a pessoa quitou a dívida. (Alternativa 04 CERTA)


O montante pago pelo empréstimo foi de 2.260 + 3.050 + 3.300 =
8.610. (Alternativa 08 ERRADA)
Somente em juros a pessoa pagou 8.610 – 6.000 = 2.610 reais, o
que corresponde a 43,5% do valor do empréstimo. (Alternativa 16
CERTA)
A soma das alternativas corretas é 2 + 4 + 16 = 22.
RESPOSTA: 22

30. FEI/SP - VESTIBULAR) Se aplico hoje o capital de R$ 100.000,00 à


taxa de juros compostos mensais de 10%, poderei retirar daqui a 5
meses:
a) R$ 150.000,00
b) R$ 154.300,00
c) R$ 161.051,00
d) R$ 165.088,00
e) R$ 169.000,00
RESOLUÇÃO:
M = C × (1 + j)t
M = 100.000 × (1 + 10%)5
M = 100.000 × (1,1)5
M = 100.000 × 1,12 × 1,12 × 1,1
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M = 100.000 × 1,21 × 1,21 × 1,1


M = 100.000 × 1,61051
M = 161.051 reais
RESPOSTA: C

31. ENEM – 2016) O Brasil é o quarto produtor mundial de alimentos e


é também um dos campeões mundiais de desperdício. São produzidas por
ano, aproximadamente, 150 milhões de toneladas de alimentos e, desse

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total, 2/3 são produtos de plantio. Em relação ao que se planta, 64% são
perdidos ao longo da cadeia produtiva (20% perdidos na colheita, 8% no
transporte e armazenamento, 15% na indústria de processamento, 1%
no varejo e o restante no processamento culinário e hábitos alimentares).
Disponível em: www.bancodealimentos.org.br. Acesso em: 1 ago. 2012.
O desperdício durante o processamento culinário e hábitos alimentares,
em milhão de tonelada, é igual a
A) 20.
B) 30.
C) 56.
D) 64.
E) 96
RESOLUÇÃO:
2/3 das 150 milhões de toneladas de alimentos tem origem no
plantio, ou seja, 2/3 x 150 = 100 milhões de toneladas.
Em relação ao que se planta, 64% são perdidos ao longo da cadeia
produtiva (20% perdidos na colheita, 8% no transporte e
armazenamento, 15% na indústria de processamento, 1% no varejo e o
restante no processamento culinário e hábitos alimentares). Portanto,
corresponde ao desperdício no processamento culinário e hábitos
alimentares o seguinte:
64% - 20% - 8% - 15% - 1% = 20%
04178253905

Assim, 20% do que se planta são desperdiçados no processamento


culinário e hábitos alimentares. Isso corresponde a 20% x 100 milhões =
20 milhões de toneladas.
Resposta: A

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Fim de aula!!! Nos vemos na aula 11.


Abraço,
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3. QUESTÕES APRESENTADAS NA AULA

1. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Suponha que aplicamos um capital C por 5


meses, a uma taxa de 3,5% a.m., gerando um valor de 80 mil reais ao
final do prazo. Qual o valor do capital C?

2. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Encontre a taxa de juros simples anual


proporcional a uma taxa capaz de gerar o montante de 1,1 em um capital
unitário ao fim de 2 meses e 15 dias.

3. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Segue abaixo uma tabela com 5 aplicações


financeiras realizadas por João.

Qual a taxa média mensal obtida por João?


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4. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Imagine que aplicamos um capital de dois


mil reais por dois meses; um capital de três mil reais por três meses; um
capital de quatro mil reais por quatro meses e um capital de seis mil reais
por seis meses, todos com taxa de 4% a.m. Qual o prazo médio de
aplicação desses capitais?

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5. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Obtenha o valor dos juros comerciais


gerados por um capital de R$ 15.000,00 aplicado por 5 dias à taxa de
juros simples de 9,3% ao mês, em um mês de 31 dias.

6. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Obtenha o valor dos juros exatos gerados


por um capital de R$ 15.000,00 aplicado por 5 dias à taxa de juros
simples de 9,3% ao mês, em um mês de 31 dias.

7. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) João contratou um empréstimo de R$


sobre o qual vão incidir juros compostos a uma taxa de 10% ao mês.
Após três meses essa dívida é de quanto?

8. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Encontre a taxa de juros efetiva anual


correspondente à taxa nominal de 12% ao ano com capitalização mensal.
Considere: (1, 01)12  1,1268

9. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO) Qual a taxa de juros nominal ao ano, com


capitalização mensal, correspondente à taxa efetiva trimestral de 12%?
Considere: (1,12)1/3  1, 038

10. ENEM - 2011) Um jovem investidor precisa escolher qual


investimento lhe trará maior retorno financeiro em uma aplicação de R$
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500,00. Para isso, pesquisa o rendimento e o imposto a ser pago em dois


investimentos: poupança e CDB (certificado de depósito bancário). As
informações obtidas estão resumidas no quadro:

Para o jovem investidor, ao final de um mês, a aplicação mais vantajosa é


A) a poupança, pois totalizará um montante de R$ 502,80.

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B) a poupança, pois totalizará um montante de R$ 500,56.


C) o CDB, pois totalizará um montante de R$ 504,38.
D) o CDB, pois totalizará um montante de R$ 504,21.
E) o CDB, pois totalizará um montante de R$ 500,87.

11. ENEM - 2011) Uma pessoa aplicou certa quantia em ações. No


primeiro mês, ela perdeu 30% do total do investimento e, no segundo
mês, recuperou 20% do que havia perdido. Depois desses dois meses,
resolveu tirar o montante de R$ 3 800,00 gerado pela aplicação. A
quantia inicial que essa pessoa aplicou em ações corresponde ao valor de
A) R$4.222,22.
B) R$4.523,80.
C) R$5.000,00.
D) R$13.300,00.
E) R$17.100,00.

12. ENEM - 2011) Considere que uma pessoa decida investir uma
determinada quantia e que lhe sejam apresentadas possibilidades de
investimento, com rentabilidades líquidas garantidas pelo período de um
ano, conforme descritas:
Investimento A: 3% ao mês
Investimento B: 36% ao ano
Investimento C: 18% ao semestre
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As rentabilidades, para esses investimentos, incidem sobre o valor do


período anterior. O quadro fornece algumas aproximações para a análise
das rentabilidades:

Para escolher o investimento com a maior rentabilidade anual, essa


pessoa deverá

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A) escolher qualquer um dos investimentos A, B ou C, pois as suas


rentabilidades anuais são iguais a 36%.
B) escolher os investimentos A ou C, pois suas rentabilidades anuais são
iguais a 39%.
C) escolher o investimento A, pois a sua rentabilidade anual é maior que
as rentabilidades anuais dos investimentos B e C.
D) escolher o investimento B, pois sua rentabilidade de 36% é maior que
as rentabilidades de 3% do investimento A e de 18% do investimento C.
E) escolher o investimento C, pois sua rentabilidade de 39% ao ano é
maior que a rentabilidade de 36% ao ano dos investimentos A e B.

13. ENEM – 2015) Um casal realiza um financiamento imobiliário de R$


180.000,00, a ser pago em 360 prestações mensais, com taxa de juros
efetiva de 1% ao mês. A primeira prestação é paga um mês após a
liberação dos recursos e o valor da prestação mensal é de R$ 500,00 mais
juro de 1% sobre o saldo devedor (valor devido antes do pagamento).
Observe que, a cada pagamento, o saldo devedor se reduz em R$ 500,00
e considere que não há prestação em atraso.
Efetuando o pagamento dessa forma, o valor, em reais, a ser pago ao
banco na décima prestação é de
(A) 2.075,00.
(B) 2.093,00.
(C) 2.138,00.
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(D) 2.255,00.
(E) 2.300,00.

14. ENEM - 2009) João deve 12 parcelas de R$ 150,00 referentes ao


cheque especial de seu banco e cinco parcelas de R$ 80,00 referentes ao
cartão de crédito. O gerente do banco lhe ofereceu duas parcelas de
desconto no cheque especial, caso João quitasse esta dívida
imediatamente ou, na mesma condição, isto é, quitação imediata, com

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25% de desconto na dívida do cartão. João também poderia renegociar


suas dívidas em 18 parcelas mensais de R$ 125,00. Sabendo desses
termos, José, amigo de João, ofereceu-lhe emprestar o dinheiro que
julgasse necessário pelo tempo de 18 meses, com juros de 25% sobre o
total emprestado.
A opção que dá a João o menor gasto seria
A) renegociar suas dívidas com o banco.
B) pegar emprestado de José o dinheiro referente à quitação das duas
dívidas.
C) recusar o empréstimo de José e pagar todas as parcelas pendentes nos
devidos prazos.
D) pegar emprestado de José o dinheiro referente à quitação do cheque
especial e pagar as parcelas do cartão de crédito.
E) pegar emprestado de José o dinheiro referente à quitação do cartão de
crédito e pagar as parcelas do cheque especial.

15. ENEM - 2012) Arthur deseja comprar um terreno de Cléber, que lhe
oferece as seguintes possibilidades de pagamento:
• Opção 1: Pagar à vista, por R$ 55 000,00;
• Opção 2: Pagar a prazo, dando uma entrada de R$ 30 000,00, e mais
uma prestação de R$ 26 000,00 para dali a 6 meses.
• Opção 3: Pagar a prazo, dando uma entrada de R$ 20 000,00, mais
uma prestação de R$ 20 000,00, para dali a 6 meses e outra de R$ 18
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000,00 para dali a 12 meses da data da compra.


• Opção 4: Pagar a prazo dando uma entrada de R$ 15 000,00 e o
restante em 1 ano da data da compra, pagando R$ 39 000,00.
• Opção 5: pagar a prazo, dali a um ano, o valor de R$ 60 000,00.
Arthur tem o dinheiro para pagar à vista, mas avalia se não seria melhor
aplicar o dinheiro do valor à vista (ou até um valor menor) em um
investimento, com rentabilidade de 10% ao semestre, resgatando os
valores à medida que as prestações da opção escolhida fossem vencendo.

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Após avaliar a situação do ponto de vista financeiro e das condições


apresentadas, Arthur concluiu que era mais vantajoso financeiramente
escolher a opção
A) 1.
B) 2.
C) 3.
D) 4.
E) 5.

16. ENEM – 2000) João deseja comprar um carro cujo preço à vista,
com todos os descontos possíveis, é de R$ 21.000,00 e esse valor não
será reajustado nos próximos meses. Ele tem R$ 20.000,00, que podem
ser aplicados a uma taxa de juros compostos de 2% ao mês, e escolhe
deixar todo o seu dinheiro aplicado até que o montante atinja o valor do
carro.
Para ter o carro, João deverá esperar:
a) Dois meses, e terá a quantia exata.
b) Três meses, e terá a quantia exata.
c) Três meses, e ainda sobrarão, aproximadamente, R$ 225,00.
d) Quatro meses, e terá a quantia exata.
e) Quatro meses, e ainda sobrarão, aproximadamente, R$ 430,00.

17.UNICAMP – COMVEST – 2014) Uma compra no valor de 1.000 reais


04178253905

será paga com uma entrada de 600 reais e uma mensalidade de 420
reais. A taxa de juros aplicada na mensalidade é igual a
a) 2 %.
b) 5 %.
c) 8 %.
d) 10 %.

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18.UECE-CEV – UECE – 2011) Jonas aplicou, durante um certo período,


três quantias a taxas de 5%, 4% e 3% cada. Ao final do período, as
quantias tiveram o mesmo rendimento. Se a soma das quantias aplicadas
é R$ 43.992,00 e se foi praticado o sistema de juros simples, então a
quantia aplicada à taxa de 3% foi
a) R$ 14 140,00.
b) R$ 15 619,00.
c) R$ 18 720,00.
d) R$ 19 618,00.

19.VUNESP – UNIFESP – 2005) André aplicou parte de seus R$


10.000,00 a 1,6% ao mês, e o restante a 2% ao mês. No final de um
mês, recebeu um total de R$ 194,00 de juros das duas aplicações. O
valor absoluto da diferença entre os valores aplicados a 1,6% e a 2% é
a) R$ 4.000,00.
b) R$ 5.000,00.
c) R$ 6.000,00.
d) R$ 7.000,00.
e) R$ 8.000,00.

20.UERJ – Vestibular – 2015) Na compra de um fogão, os clientes


podem optar por uma das seguintes formas de pagamento:
• à vista, no valor de R$ 860,00;
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• em duas parcelas fixas de R$ 460,00, sendo a primeira paga no ato da


compra e a segunda 30 dias depois.
A taxa de juros mensal para pagamentos não efetuados no ato da compra
é de:
a) 10%
b) 12%
c) 15%
d) 18%

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21. FUVEST – USP – 2013) Um apostador ganhou um prêmio de R$


1.000.000,00 na loteria e decidiu investir parte do valor em caderneta de
poupança, que rende 6% ao ano, e o restante em um fundo de
investimentos, que rende 7,5% ao ano. Apesar do rendimento mais baixo,
a caderneta de poupança oferece algumas vantagens e ele precisa decidir
como irá dividir o seu dinheiro entre as duas aplicações. Para garantir,
após um ano, um rendimento total de pelo menos R$ 72.000,00, a parte
da quantia a ser aplicada na poupança deve ser de, no máximo,
a) R$ 200.000,00
b) R$ 175.000,00
c) R$ 150.000,00
d) R$ 125.000,00
e) R$ 100.000,00

22.UNEMAT – VESTIBULAR – 2011) Um capital de R$ 600,00, aplicado


à taxa de juros simples de 30% ao ano, gerou um montante de R$
1320,00 depois de certo tempo. O tempo de aplicação foi de:
a) 1 ano
b) 2 anos
c) 3 anos
d) 4 anos
e) 5 anos
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23. VUNESP - VESTIBULAR - 2010) João contou a Pedro que havia


aplicado R$ 3.200,00 pelo prazo de 6 meses, a juro simples, a uma taxa
i, e havia conseguido R$ 960,00 de lucro. Pedro então aplicou as suas
economias pela mesma taxa i e juros simples por 1 ano e dois meses, e
aumentou suas economias em R$ 3.500,00. Pode-se concluir que as
economias de Pedro eram de:
a) R$ 3.000,0

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b) R$ 3.500,00
c) R$ 4.000,00
d) R$ 4.500,00
e) R$ 5.000,00

24. FEI - VESTIBULAR) Uma loja vende um liquidificador por R$16,00


para pagamento à vista ou em duas prestações fixas de R$9,00, uma
entrada e outra para 30 dias. A taxa de juros mensais cobrada pela firma
está no intervalo de:
a) de 10% a 14% ao mês.
b) de 15% a 19% ao mês.
c) de 20% a 24% ao mês.
d) de 25% a 29% ao mês.
e) de mais de 30% ao mês.

25. ESPM/SP – VESTIBULAR) Um capital de R$ 6 000,00 é aplicado


por 4 meses a juros compostos de 2% a.m. Qual é o valor dos juros
resultantes dessa aplicação?
Dados:
1,024 = 1,0824
1,24 = 2,0736
1,02 × 4 = 4,08
a) R$ 6494,40
04178253905

b) R$ 6480,00
c) R$ 6441,60
d) R$ 494,40
e) R$ 480,00

26. FUVEST – USP) Um país contraiu em 1829 um empréstimo de 1


milhão de dólares, para pagar em cem anos à taxa de juros de 9% ao
ano. Por problemas de balança comercial, nada foi pago até hoje, e a

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dívida foi sendo “rolada”, com capitalização anual dos juros. Qual dos
valores abaixo está mais próximo do valor da dívida em 1989?
Adote (1,098 ≈ 2)
a) 14 milhões de dólares
b) 500 milhões de dólares
c) 1 bilhão de dólares
d) 80 bilhões de dólares
e) 1 trilhão de dólares

27. UFPA – VESTIBULAR - adaptado) Suely, recebeu R$ 1.000,00 (mil


reais) e pretende investi-lo pelo prazo de dois anos. Um amigo lhe sugere
duas opções de investimento. Na primeira delas a rentabilidade é de 20%
ao ano e, no momento do resgate, há um desconto de 25% sobre o valor
total acumulado, referente ao imposto de renda. Na segunda, a
rentabilidade é de 6% ao ano, sem incidência de imposto. Efetuando os
cálculos necessários, determine qual a aplicação que renderá mais à
Suely, após dois anos.

28. FGV/SP - VESTIBULAR) Fábio recebeu um empréstimo bancário de


R$ 10 000,00 para ser pago em duas parcelas anuais, a serem pagas
respectivamente no final do primeiro ano e do segundo ano, sendo
cobrados juros compostos à taxa de 20% ao ano. Sabendo que o valor da
primeira parcela foi R$ 4 000,00, podemos concluir que o valor da
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segunda foi de:


a) R$ 8 800,00
b) R$ 9 000,00
c) R$ 9 200,00
d) R$ 9 400,00
e) R$ 9 600,00

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Na questão 29, a resposta é dada pela soma dos números que identificam
as alternativas corretas.

29. UFBA – VESTIBULAR) Uma pessoa tomou um empréstimo de R$ 6


000,00 a uma taxa de juros compostos de 10% ao ano e saldou a dívida
da seguinte maneira:
 2 anos após ter contraído a dívida, pagou R$ 2 260,00;
 2 anos após o primeiro pagamento, pagou mais R$ 3 050,00;
 1 ano após o segundo pagamento, quitou a dívida.
Nessas condições, pode-se afirmar:
(01) Depois do primeiro pagamento, a pessoa ficou devendo R$ 4 340,00.
(02) Após o segundo pagamento, a dívida correspondia a 50% do valor
do empréstimo.
(04) No momento em que a pessoa quitou o empréstimo, a dívida
correspondia a R$ 3 300,00.
(08) O montante pago pelo empréstimo foi igual a R$ 9 000,00.
(16) O valor pago pelos juros da dívida correspondeu a 43,5% do valor do
empréstimo.

30. FEI/SP - VESTIBULAR) Se aplico hoje o capital de R$ 100.000,00 à


taxa de juros compostos mensais de 10%, poderei retirar daqui a 5
meses:
a) R$ 150.000,00
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b) R$ 154.300,00
c) R$ 161.051,00
d) R$ 165.088,00
e) R$ 169.000,00

31. ENEM – 2016) O Brasil é o quarto produtor mundial de alimentos e


é também um dos campeões mundiais de desperdício. São produzidas por
ano, aproximadamente, 150 milhões de toneladas de alimentos e, desse

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total, 2/3 são produtos de plantio. Em relação ao que se planta, 64% são
perdidos ao longo da cadeia produtiva (20% perdidos na colheita, 8% no
transporte e armazenamento, 15% na indústria de processamento, 1%
no varejo e o restante no processamento culinário e hábitos alimentares).
Disponível em: www.bancodealimentos.org.br. Acesso em: 1 ago. 2012.
O desperdício durante o processamento culinário e hábitos alimentares,
em milhão de tonelada, é igual a
A) 20.
B) 30.
C) 56.
D) 64.
E) 96

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01 68085,1 02 48% 03 1,855% 04 4,33 05 232,5 06 225 07 665,5


08 12,68% 09 45,6% 10 D 11 C 12 C 13 D 14 E
15 D 16 C 17 B 18 C 19 D 20 C 21 A
22 D 23 E 24 D 25 D 26 E 27 2ª 28 E
29 22 30 C 31 A

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