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Apostila de Física I
Flavio Barros
Sumário
1 Medidas 2
1.1 Notação Cientíca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.2 Grandezas físicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.3 Unidades fundamentais e padrões . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.4 Sistema Internacional de unidades . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.5 Conversão de unidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.6 Erros de medidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.7 Algarismos signicativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.7.1 Critérios de Arrendodamento . . . . . . . . . . . . . . 9
1.7.2 Operações com Algarismos Signicativos . . . . . . . . 10
2 Vetores 12
2.1 Grandezas vetoriais e grandezas escalares . . . . . . . . . . . . 12
2.2 Operações com vetores: métodos gráco e das componentes . . 13
2.2.1 Método Gráco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.2.2 Método das Componentes . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.3 Vetor unitário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.3.1 Produto Escalar e Produto Vetorial . . . . . . . . . . . 17
2.3.2 Produto Escalar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.3.3 Produto Vetorial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.4 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
1
1 Medidas
Nste capítulo vamos ver o conceito de grandeza física, os sistemas de de
medida e as formas de conversão entre eles. Nossos objetivos são:
∙ Compreender a distinção entre grandeza física e a unidade em que é
expressa
∙ Compreender a importância de uma sistema de unidade e quais as
características a que estes obedecem.
∙ Conhecer os prexos SI e os respectivos fatores multiplicativos
𝑎𝑝 ⋅ 𝑎𝑞 = 𝑎𝑝+𝑞
1
𝑎−𝑝 = 𝑝
𝑎
𝑝 𝑞
(𝑎 ) = 𝑎𝑝𝑞
Usualmente trabalhamos com potências de 10.
Exemplo: A velocidade da luz no vácuo é
c ≈ 300.000 Km/s = 3 × 105 Km/s
2
seguida, denimos um padrão, ou seja, uma referência com a qual devem ser
comparados todos os outros exemplos dessa grandeza. Para exemplicarmos,
iremos tomar como exemplo a medição de distância: para medirmos a dis-
tância entre dois pontos, necessitamos de uma unidade padrão como o braço
de uma pessoa ou uma régua. A armação de que uma certa distância vale
25 metros signica que ela é 25 vezes maior do que uma régua de 1 metro.
Notamos que é de fundamental importância incluir a unidade metro, pois
dizer que a distância vale 25 não nos diz nada, pois existem outras unidades
unitárias de comprimento de uso no mundo, como o centímetro, a polegada
e o quilômetro.
3
Figura 2: Grandezas e unidades fundamentais do Sistema Internacional (SI)
4
número mínimo de grandezas à custa das quais se podem exprimir todas as
outras grandezas e denir suas unidades. Em 1971, a 14∘ Conferência Geral
de Pesos e Medidas escolheu sete grandezas como fundamentais, formando
assim a base do Sistema Internacional de Unidades, abreviado como SI e
popularmente conhecido como sistema métrico. A tabela(2) mostra as
unidades do SI. As unidade do SI formam um sistema absoluto de unida-
des, o que signica que as três unidades básicas escolhidas são independentes
do local onde são medidas. As unidades foram escolhidas de modo que os
valores dessas grandezas em uma escala humana não fossem excessivamente
grandes ou excessivamente pequenos.
Muitas unidades secundárias (ou derivadas) são denidas em termos das
unidades das grandezas fundamentais. Assim, por exemplo, a unidade de
potência no SI, que recebeu o nome watt (a abreviação é W), é denida no
SI como:
1 watt = 1 W = 1 kg ⋅ m2 / s3
Para expressar números muito grandes ou muito pequenos frequentemente
utilizamos a notação cientíca:
3.560.000.000 m = 3,56 × 109 m
e
0,000000492 s = 4,92 × 10−7
Para facilitar ainda mais o trabalho de quem tem que lidar com valo-
res muito grandes e muito pequenos, usamos os prexos que aparecem na
tabela(3). Quando um prexo é combinado com uma unidade, a unidade
é multiplicada pelo fator correspondente ao prexo. Assim por exemplo,
podemos expressar um certo valor de potência elétrica como
1,27 × 109 watts = 1,27 gigawatts = 1,27 GW
Utilizaremos esta notação correntemente no nosso curso.
5
Figura 3: Prexos utilizados em engenharia.
1𝑚𝑖𝑛 60𝑠
= =1
60𝑠 1𝑚𝑖𝑛
Como um fator 1 em uma multiplicação não afeta o valor dessa grandeza
então podemos multiplicar as grandezas por esses fatores de forma que as
unidades de cancelem:
60𝑠
2𝑚𝑖𝑛 = (2𝑚𝑖𝑛)(1) = (2𝑚𝑖𝑛) = 120𝑠
1𝑚𝑖𝑛
Exemplo 1 O submarino de pesquisa ALVIN está mergulhando com uma
velocidade de 36,5 braças por minuto.
∙ Expresse a velocidade em metros por segundo. Um braça (fath) vale
extamente 6 pés (ft) e um 1 metro vale 3,28 pés. Solução
( )( )( )( )
𝑓 𝑎𝑡ℎ 𝑓 𝑎𝑡ℎ 1𝑚𝑖𝑛 6𝑓 𝑡 1𝑚
36, 5 = 36, 5 = 1, 11𝑚/𝑠
𝑚𝑖𝑛 𝑚𝑖𝑛 60𝑠 1𝑓 𝑎𝑡ℎ 3, 28𝑓 𝑡
6
Figura 4: Instrumento utilizado para efetuar medições de comprimento pre-
cisas.
7
mais precisa, com precisão de ±0, 005 m, ou seja, o resultado deve estar entre
6, 995 m e 7, 005 m.
Note que 0, 0001 só tem um algarismo signicativo, ao passo que 0, 1000
tem quatro. É mais conveniente escrevermos 1 × 10−4 no primeiro caso e
1, 000 × 10−1 no segundo, empregando sempre números compreendidos entre
1 e 10 seguidos de uma potência apropriada de 10. Com esta notação, o
número de algarismos do coeciente da potência de 10 será o número de
algarismos signicativos.
Em operações com dados de precisões diversas, não tem sentido manter
mais algarismos signicativos do que os do número conhecido com menor
precisão.
Assim, se as dimensões de uma sala são dadas como: comprimento = 7 m;
largura = 5, 23 m, não tem sentido calcular o perímetro como 2×7+2×5, 23 =
24, 46 m: os dois algarismos decimais não são signicativos, uma vez que o
comprimento só é conhecido com precisão de ±0, 5 m. Devemos usar para o
cálculo 2 × 7 + 2 × 5 = 24 m.
A precisão de uma medida também pode ser indicada explicitamente: por
ex., 26,2 ± 0,3 m signica que o resultado obtido foi de 26,2 mas, levando
em conta a precisão da medida, poderia estar compreendido entre 25,9 m e
26,5 m.
É de grande importância para um físico ou engenheiro saber rapidamente
estimativas de ordens de grandeza, onde em geral não se mantém mais do
que u único algarismo signicativo: o importante é obter a potência de 10
correta.
Exemplos:
1. De que ordem de grandeza é o número de segundos em 1 ano?
1 ano ≈ 12 × 30 = 3, 6 × 102 dias
1 dia = 24 × 60 × 60 ≈ 8, 6 × 104 s
logo 1 ano ≈ 8, 6 × 3, 6 × 106 s ≈ 3 × 107 s
2. Em astronomia, emprega-se frequentemente como unidade de distância
o ano-luz, a distância percorrida pela luz em 1 ano.
1 ano-luz ≈ 3 × 105 km/s ×3 × 107 s ≈ 9 × 1012 km ≈ 9 × 1015 m
3. A medida 2,35 cm apresenta três algarismo signicativos (2, 3 e 5),
sendo dois algarismos corretos (2 e 3) e um algarismo duvidoso (5).
4. A medida 0,00057 mm apresenta somente dois algarismos signicativos
(5 e 7), sendo um correto (5) e um duvidoso (7). Observe que os zeros
à esquerda não são algarismos signicativos, pois servem apenas para
8
posicionar a vírgula no número. Nesse caso, é aconselhável escrever a
medida em notação cientíca: 5 × 10−7 mm.
5. A medida 150,00 km apresenta cinco algarismos signicativos, sendo os
quatro primeiros corretos, e o último zero é o algarismo duvidoso. Em
notação cientíca escrevemos: 1,5000 x 102 km . Note que ao escrever-
mos um número usando as potências de 10 mantemos a quantidade de
algarismos signicativos deste número, ou seja, mantemos sua precisão.
Regras
∙ Se o algarismo a ser eliminado é menor que 5, ele é simplesmente eli-
minado.
√
Exemplo: 2 = 1, 41421 = 1, 414
∙ Se o algarismo a ser eliminado é igual ou maior que 5, ele é eliminado,
mas acrescentamos uma unidade no algarismo anterior.
Exemplo: 𝜋 = 3, 1415926... = 3, 1416
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1.7.2 Operações com Algarismos Signicativos
Adição e Subtração
O resultado da adição e subtração de dois números não pode ter maior
número de casas decimais, do que a parcela mais pobre (em casas decimais).
Procede-se a operação normalmente e arredonda-se o resultado.
Exemplo
∙ 5,3 m + 4,38 m = 9, 68 m = 9,7 m
Multiplicação e Divisão
O resultado de uma multiplicação e divisão não pode ter maior número
de algarismos signicativos do que o fator mais pobre (em algarismos sig-
nicativos). Procede-se a operação normalmente e arredonda-se o resultado.
Exemplo
∙ 4,23 m × 2,000 m = 8, 46 m2
10
6. Medindo a espessura de um caderno comum de 100 folhas, sem consi-
derar as capas, um estudante obteve a medida de 1,0 cm. A ordem de
grandeza da espessura média de uma folha é:
a) 10−1 mm
b) 10−2 mm
c) 10−3 mm
d) 10−4 mm
e) 10−5 mm
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2 Vetores
2.1 Grandezas vetoriais e grandezas escalares
A grandeza escalar é aquela que ca perfeitamente caracterizada quando
conhecemos apenas sua intensidade acompanhada pela correspondente uni-
dade de medida. Como exemplos de grandeza física escalar podemos citar
a massa de um corpo (por exemplo, 50 kg ), a temperatura (por exemplo,
30∘ C), o volume (por exemplo, 5 m3 ), a densidade (para a água, 1000 kg/m3 ),
a pressão (105 N/m2 ), a energia (por exemplo 100 J) e muitas outras.
Dada a velocidade instantânea de um móvel qualquer (por exemplo, um
carro a 80 km/h), constatamos que apenas essa indicação é insuciente para
dizermos a direção em que o móvel segue. Isso acontece porque a velocidade
é uma grandeza vetorial.
Para uma grandeza física vetorial car totalmente caracterizada, é neces-
sário saber não apenas a sua intensidade ou módulo mas também a sua
direção e o seu sentido. Geralmente a grandeza vetorial é indicada por
uma letra com uma setinha (por exemplo, ⃗𝑣 ) e o módulo ou intensidade, por
∣⃗𝑣 ∣ ou simplesmente por 𝑣 .
A grandeza física vetorial pode ser representada gracamente por um
segmento de reta (indicando a direção da grandeza) dotado de uma seta
(indicativa de seu sentido) e trazendo ainda seu valor seguido da unidade
de medida (indicação de seu módulo ou intensidade). Tal representação é
denominada vetor.
Figura 5: Vetor com módulo l, direção denida pela reta r, sentido de A para
B.
12
Figura 6: Exemplo de representação vetorial
13
qualquer vetor e seu oposto é nula. No entanto vetores podem ser subtraídos
pela adição do negativo de um deles ao outro, como mostra a Figura(8).
Então 𝐴⃗−𝐵 ⃗ =𝐴 ⃗ .
⃗ + (−𝐵)
O procedimento gráco para chegar-se ao vetor 𝐴 ⃗−𝐵 ⃗ é mostrado na
Figura(8). Vê-se facilmente na Figura(8) que os vetores 𝐴 ⃗+𝐵 ⃗ e 𝐴⃗−𝐵 ⃗
podem ser representados pelas duas diagonais do paralelogramo direcionado
por 𝐴
⃗e𝐵 ⃗ . Da trigonometria elementar (lei dos cossenos), obtemos que 𝐴+
⃗ 𝐵⃗
é:
Figura 8: (a) Mecanismo gráco para a subtração vetorial. (b)Lei dos cosenos
e diagonais representando soma e subtração.
∣𝐴 + 𝐵∣2 = 𝐴2 + 𝐵 2 + 2 ⋅ 𝐴 ⋅ 𝐵 (1)
𝐴 𝑥 = 𝑥2 − 𝑥1 𝐴𝑦 = 𝑦2 − 𝑦1
𝐵𝑥 = 𝑥3 − 𝑥2 𝐵𝑦 = 𝑦3 − 𝑦2
𝐶 𝑥 = 𝑥3 − 𝑥1 𝐶𝑦 = 𝑦 3 − 𝑦 1
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Figura 9: Componentes 𝑥 e 𝑦 dos vetores 𝐴
⃗e𝐵
⃗.
( ) ( )
𝐴𝑦 𝐴𝑦 −1 𝐴𝑦
tan 𝜃 = ⇒ 𝜃 = arctan = tan
𝐴𝑥 𝐴𝑥 𝐴𝑥
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2.3 Vetor unitário
Podemos representar um vetor em termos de suas componentes retangulares
mediante os vetores unitários. Um vetor unitário é um vetor adimensional
que tem módulo igual a 1 e orienta-se segundo qualquer direção conveniente.
Por exemplo, sejam ˆ𝑖, ˆ𝑗 e 𝑘ˆ os vetores unitários que se orientam segundo as
direções x, y e z respectivamente. Um vetor geral 𝐴 ⃗ pode então ser escrito
como a soma de três vetores, cada um paralelo a um eixo coordenado:
⃗ = 𝐴𝑥ˆ𝑖 + 𝐴𝑦 ˆ𝑗 + 𝐴𝑧 𝑘ˆ
𝐴 (2)
O vetor 𝐴𝑥ˆ𝑖 é produto da componente 𝐴𝑥 pelo vetor unitário ˆ𝑖, é um vetor
paralelo ao eixo x e tem o módulo 𝐴𝑥 . O vetor soma, indicado na equação
(2), está ilustrado na Figura(11). A adição de três vetores pode escrever-se
em termos dos vetores unitários da seguinte forma:
( ) ( ) ( )
⃗ ⃗ ⃗ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ
𝐴+ 𝐵 + 𝐶 = 𝐴𝑥 𝑖 + 𝐴𝑦 𝑗 + 𝐴𝑧 𝑘 + 𝐵𝑥 𝑖 + 𝐵𝑦 𝑗 + 𝐵𝑧 𝑘 + 𝐶𝑥 𝑖 + 𝐶𝑦 𝑗 + 𝐶𝑧 𝑘
e agrupando
⃗+𝐵
𝐴 ⃗ = (𝐴𝑥 + 𝐵𝑥 + 𝐶𝑥 ) ˆ𝑖 + (𝐴𝑦 + 𝐵𝑦 + 𝐶𝑦 ) ˆ𝑗 + (𝐴𝑧 + 𝐵𝑧 + 𝐶𝑧 ) 𝑘ˆ
⃗ +𝐶
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2.3.1 Produto Escalar e Produto Vetorial
2.3.2 Produto Escalar
A simbologia para demonstrar o produto escalar de dois vetores 𝐴
⃗e𝐵 ⃗ é 𝐴⋅
⃗ 𝐵⃗.
O produto escalar é denido como produto de uma quantidade escalar dada
pela intensidade de 𝐴⃗ vezes a intensidade de 𝐵
⃗ , vezes o co-seno do ângulo
que ca entre as direções 𝐴
⃗e𝐵 ⃗.
⃗⋅𝐵
𝐴 ⃗ = 𝐴𝐵 cos 𝜃 (3)
Se 𝜃 = 0 ⇒ produto escalar é igual a zero.
Se cos 𝜃 = 1, e tivermos um produto escalar de um vetor por ele mesmo,
o resultado é simplesmente o quadrado de sua intensidade.
⃗⋅𝐴
𝐴 ⃗ = 𝐴2 (4)
Tomando como base essas duas observações, nos permite avaliar o produto
escalar de vetores unitários mais facilmente.
De acordo com a equação(3); ˆ𝑖⋅ˆ𝑖 = ˆ𝑗 ⋅ ˆ𝑗 = 𝑘⋅
ˆ 𝑘ˆ = 1 uma vez que são vetores
unitários. E observando a equação(4) ˆ𝑖⋅ ˆ𝑗 = ˆ𝑗 ⋅ˆ𝑖 = ˆ𝑖⋅ 𝑘ˆ = 𝑘ˆ ⋅ˆ𝑖 = ˆ𝑗 ⋅ 𝑘ˆ = 𝑘ˆ ⋅ ˆ𝑗 = 0,
pois são mutuamente perpendiculares.
Se o produto 𝐴 ⃗ realizado em termos de seus vetores unitários ˆ𝑖, ˆ𝑗 e 𝑘ˆ
⃗ ⋅𝐵
, teremos:
( ) ( )
⃗ ⃗ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ
𝐴 ⋅ 𝐵 = 𝐴𝑥 𝑖 + 𝐴𝑦 𝑗 + 𝐴𝑧 𝑘 ⋅ 𝐵𝑥 𝑖 + 𝐵𝑦 𝑗 + 𝐵𝑧 𝑘
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
⃗𝐵
𝐴⋅ ⃗ = 𝐴𝑥 𝐵𝑥 ˆ𝑖 ⋅ ˆ𝑖 +𝐴𝑥 𝐵𝑦 ˆ𝑖 ⋅ ˆ𝑗 +𝐴𝑥 𝐵𝑧 ˆ𝑖 ⋅ 𝑘ˆ +𝐴𝑦 𝐵𝑥 ˆ𝑗 ⋅ ˆ𝑖 +𝐴𝑦 𝐵𝑦 ˆ𝑗 ⋅ ˆ𝑗 +
( ) ( ) ( ) ( )
𝐴𝑦 𝐵𝑧 ˆ𝑗 ⋅ 𝑘ˆ + 𝐴𝑧 𝐵𝑥 𝑘ˆ ⋅ ˆ𝑖 + 𝐴𝑧 𝐵𝑦 𝑘ˆ ⋅ ˆ𝑗 + 𝐴𝑧 𝐵𝑧 𝑘ˆ ⋅ 𝑘ˆ
( ) ( ) ( )
⃗ = 𝐴𝑥 𝐵𝑥 ˆ𝑖 ⋅ ˆ𝑖 + 𝐴𝑦 𝐵𝑦 ˆ𝑗 ⋅ ˆ𝑗 + 𝐴𝑧 𝐵𝑧 𝑘ˆ ⋅ 𝑘ˆ
⃗⋅𝐵
𝐴
⃗⋅𝐵
𝐴 ⃗ = 𝐴𝑥 𝐵𝑥 + 𝐴𝑦 𝐵𝑦 + 𝐴𝑧 𝐵𝑧 (5)
Ao observarmos o resultado, é importante notarmos que, 𝐴
⃗⋅𝐵
⃗ =𝐵 ⃗.
⃗ ⋅𝐴
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2.3.3 Produto Vetorial
A simbologia usada para demonstrar um produto vetorial de dois vetores é
⃗×𝐵
𝐴 ⃗ . O produto é, por denição, um vetor cujo módulo é o módulo de 𝐴 ⃗
vezes o módulo de 𝐵⃗ , vezes o seno do ângulo que ca entre as direções 𝐴
⃗ e
𝐵.
⃗
(6)
⃗ ⃗
𝐴 × 𝐵 = 𝐴𝐵 sin 𝜃
ˆ𝑖 × ˆ𝑖 = ˆ𝑗 × ˆ𝑗 = 𝑘ˆ × 𝑘ˆ = 0
18
( )
ˆ𝑗 × 𝑘ˆ = − 𝑘ˆ × ˆ𝑗 = ˆ𝑖
( )
ˆ𝑗 × 𝑘ˆ = − ˆ𝑖 × 𝑘ˆ = ˆ𝑗
19
2.4 Exercícios
1) Encontre a expressão analítica para os vetores representados abaixo, sa-
bendo que ∣⃗𝑣 ∣ =3.
20
2) Dados os vetores abaixo, 𝑣⃗1 , 𝑣⃗2 e 𝑣⃗3 determine:
21
3) Uma força de módulo 10 kfg está no plano XOY formando, com o eixo
X um ângulo de 20∘ . Escrever a expressão analítica dessa força.
22