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TÓPICOS ESPECIAIS II
UBERLÂNDIA - MG
2018
Segundo Sarte, o existencialismo é uma doutrina que possibilita a escolha do
homem e compreende que toda verdade e toda ação humana estão ao lado de
uma subjetividade e de um meio.
Isso não quer dizer que Sartre não enxergue as limitações da liberdade.
Porém, a liberdade nos dando o poder de escolha, nos permite enquanto
humanidade nos restringir as escolhas impondo condições, que não afetam no
fim a questão central em Sartre: somos o que queremos ser, o que escolhemos
ser, somos aquilo que nós buscamos ser. Porém, ao escolhermos, nós
projetamos no futuro algo que queremos ser, e também, o que queremos que o
outro seja, surge daí o problema do outro. O outro se torna empecilho ao
projeto escolhido, pois nem sempre escolhem o mesmo projeto. Sem o outro
não podemos reconhecer o Ser Para Si que somos noção herdade de Hegel,
porém, esse mesmo outro nos remete ao conflito a partir das contradições
entre as escolhas de cada um.
Esses conceitos são entrelaçados pela noção inicial do autor de ruptura com
certo determinismo na relação entre existir e essência. Para Sartre, primeiro
existimos e depois temos uma essência. Isso quer dizer que nada nos obriga a
ser o que somos, e podemos optar por não ser o que somos hoje, para ser
outra coisa amanhã.