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1924
VANGUARDAS
A Persistência da
Memória - 1931
Metamorfose de
Narciso, 1937
O mito grego de Narciso, o jovem belo que viu sua imagem refletida em uma
fonte e se apaixonou por ela. Segundo uma das versões, incapaz de satisfazer
seus desejos ele se transformou em árvore; em uma outra alternativa
dramática, ele se inclinou para frente até abraçar a imagem, caiu de cabeça
dentro d'água e se afogou. Depois os deuses o transformaram em flor, Dali
mostra Narciso sentado à beira de um lago, olhando para baixo, enquanto,
próximo, uma figura de pedra se decompondo se parece bastante com ele. No
fundo, um grupo de figuras nuas faz poses, enquanto uma figura semelhante a
um narciso aparece no horizonte.
FAUVISMO
O sono - 1937
Em sono, Dali recriou o tipo de cabeça grande e mole e o corpo inexistente que
aparecia com tanta frequência nos seus quadros por volta de 1929. Neste
caso, entretanto, o rosto não é um auto-retrato. Sono e sonhos são temas
comuns aos surrealistas, uma vez que é dormindo e sonhando que temos o
dominio do inconsciente. O homem adormecido de Dali está dormindo
precariamente sobre muletas. Muletas sempre foram a marca registrada de
Dali, sugerindo a fragilidade em que nossa realidade se apoia. Até o cachorro
está sustentado por ela. Toda a luz desta obra, mostra a ideia de fuga do
mundo real.
FAUVISMO
Espanha -1938
A Desintegração
da Persistência da
Memória - 1952
A Última Ceia –
1955
Como os outros quadros de Dalí, 'A última ceia' provoca amplas reações:
alguns críticos a denunciaram como banal, enquanto outros acreditam que Dalí
conseguiu dar mais vida à imagem da Santa Ceia.
Jesus e os 12 apostólos, com as cabeças baixas, ajoelham em torno de uma
grande mesa de pedra, suas formas sólidas constrastam com a transparência
de Cristo. Dalí construiu este quadro baseando-se nos estudos de Leonardo da
Vinci, que pintou a mais famosa das Santas Ceias.
FAUVISMO
Mais Obras de Salvador Dalí
FAUVISMO
Broche Butterfly
"Space Venus" - escultura "Triunphant Angel" – FAUVISMO
dividida em duas partes, para Dalí, nada era mais
revelando o "ovo", símbolo da estimulante do que a idéia de um anjo! Por volta
vida, da renovação, da do final da década de 40, quando ele começou a
continuidade e do futuro. introduzir elementos de tempo, gravidade e
transcendência em sua obra, os anjos tornaram-
se também figuras recorrentes.
"Triunphant Elephant" - o elefante FAUVISMO
era para Dalí o símbolo do futuro e “Unicorn" –
uma de suas imagens favoritas. Ao criatura mítica, o unicórnio é símbolo de
mesmo tempo robusto e frágil, o pureza. Através da imagem do chifre do
elefante simbolizava o contraste unicórnio atravessando o coração, Dalí
entre passado e modernidade. buscou tratar a pureza do amor.
FAUVISMO
Salvador Dalí
FAUVISMO
É provavelmente dos
quadros mais famosos de
Magritte. Ele define-o
desta forma: "Tudo o que
vemos esconde outra
coisa, e nós queremos
sempre ver o que está
escondido pelo que
vemos.
FAUVISMO
“Surrealismo é a surpresa mágica de
encontrar um leão num guarda-roupa, onde
tínhamos a certeza que encontraríamos
camisas”.
Van Gogh conheceu Gauguin poucos meses antes, em Paris, e ficará fascinado com a personalidade arrebatadora desse artista
aventureiro que acabava de voltar do Panamá e da Martinica com uns quadros cheios de luz e de vida primitiva, como a que ele
reclamava para contra balançar "a decadência do Ocidente". Então pedira a seu irmão Theo que o ajudasse a convencer Gauguin
que fosse à Provença morar com ele. Ali, nessa casa amarela, fundariam uma comunidade de artistas, da qual seriam os pioneiros.
Gauguin a dirigiria e novos pintores chegariam para integrar essa confraria ou comuna fraternal, onde tudo seria partilhado, se
viveria pela e para a beleza e não existiriam a propriedade privada nem o dinheiro.
Os dois meses que Van Gogh e Gauguin passaram em Arles, entre outubro e dezembro de 1888, são os mais misteriosos de suas
biografias. Véspera de Natal de 1888, uma discussão no Café Estação, enquanto bebiam absinto, termina de modo abrupto: o
holandês lança sua taça contra o amigo, que mal se desvia dela. No dia seguinte lhe comunica a intenção de mudar-se para um
hotel pois, lhe diz, caso o episódio se repetisse, ele poderia reagir com igual violência e apertar-lhe o pescoço. Ao anoitecer, quando
está atravessando o Parque Victor Hugo, Gauguin sente passos às suas costas. Volta-se e vê Van Gogh com uma navalha na mão,
que, ao se sentir descoberto, foge. Guaguin vai passar a noite num hotelzinho próximo. Às 7 da manhã volta à Casa Amarela, em
Arles e a descobre rodeada de vizinhos e policiais. Na véspera, depois do incidente no parque, Van Gogh havia cortado parte da
orelha esquerda, levando-a, embrulhada num jornal a Rachel, prostituta com quem Van Gogh saia, no bordel de madame Virginie.
Depois havia voltado ao seu quarto e ido dormir em meio a um mar de sangue. Gauguin e os policias o transferem para o Hotel Dieu
e Gauguin parte para Paris na mesma noite.
Embora nunca voltassem a ver-se, nos meses seguintes, enquanto Van Gogh permanecia um ano inteiro no sanatório de Saint
Rémy, os amigos de Arles trocaram algumas cartas, nas quais o episódio da mutilação da orelha e suas experiências em Arles
primam pela ausência. 'Quando do suicídio de Van Gogh, um ano e meio depois, com uma bala de revólver no estômago, em
Auvers-sur-Oise, Gauguin fará um comentário brevíssimo e ríspido, como se tratasse de alguém muito alheio a ele ("Foi uma sorte
para ele, o fim de seus sofrimentos."). E nos anos seguintes evitará falar do holandês, como que assediado por um incômodo
permanente.
No entanto, é óbvio que não o esqueceu, que essa ausência esteve muito presente nos 15 anos de vida que lhe restavam, talvez de
um modo que nem sequer foi sempre consciente. Por que se empenhou em semear girassóis diante de sua cabana em Punaauia,
no Taiti, quando todo mundo lhe garantira que essa flor exótica nunca havia conseguido aclimatar-se na Polinésia? Mas o "selvagem
peruano", como gostava de se chamar, era teimoso e pediu sementes a seu amigo Daniel de Monfreid, e trabalhou a terra com tal
perseverança que afinal seus vizinhos indígenas e os missionários daquele lugar perdido, Punaauia, puderam deleitar-se com
aquelas estranhas flores amarelas que acompanhavam a trajetória do Sol.