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Índice.
1 Noções de Luminotécnica. .................................................................................................................................................................. 5
1.1 A Luz. ...................................................................................................................................................................................... 5
1.1.1 Exercícios Propostos. .......................................................................................................................................................... 6
1.2 Unidades Luminotécnicas. ....................................................................................................................................................... 6
1.2.1 Intensidade Luminosa. ........................................................................................................................................................ 6
1.2.2 Fluxo Luminoso. ................................................................................................................................................................. 7
1.3 Exercício Propostos. ............................................................................................................... Erro! Indicador não definido.
1.3.1 Iluminamento. ..................................................................................................................................................................... 7
1.3.2 Luminância. ........................................................................................................................................................................ 7
1.4 O Luxímetro. ........................................................................................................................................................................... 8
1.4.1 Exercício Propostos. ........................................................................................................................................................... 8
1.5 Prática de Laboratório n. 1: Uso do Luxímetro. ...................................................................................................................... 9
2 Noções de Colorimetria. ................................................................................................................................................................... 10
2.1 A Cor. .................................................................................................................................................................................... 10
2.1.1 O Brilho. ........................................................................................................................................................................... 10
2.1.2 O Matiz: ............................................................................................................................................................................ 10
2.1.2.1 Temperatura de Cor...................................................................................................................................................... 10
2.1.2.2 Cores Espectrais e Não Espectrais. .............................................................................................................................. 10
2.1.2.3 Mistura aditiva. ............................................................................................................................................................ 10
2.1.2.4 Mistura subtrativa ........................................................................................................................................................ 10
2.1.3 Saturação........................................................................................................................................................................... 10
2.2 Triângulos de Cor e Diagramas de Cromaticidade. ............................................................................................................... 10
2.2.1 Diagrama de cromaticidade CIE. ...................................................................................................................................... 11
2.2.2 Exercícios Propostos. ........................................................................................................................................................ 11
3 Noções de Fisiologia do Olho Humano. ........................................................................................................................................... 11
3.1 Noções de Anatomia do Olho Humano. ................................................................................................................................ 11
3.2 Mecanismo da Percepção Cromática - Sensibilidade Espectral............................................................................................. 13
3.3 Persistência Visual. ................................................................................................................................................................ 13
3.4 Acuidade Visual. ................................................................................................................................................................... 13
4 Análise da Imagem em Cores. .......................................................................................................................................................... 14
4.1 Leis de Grassmann: ............................................................................................................................................................... 14
4.1.1 Primeira Lei Grassmann. .................................................................................................................................................. 14
4.1.1.1 As Primárias de Cor: Vermelho, Verde, e Azul. .......................................................................................................... 14
4.1.2 Segunda Lei de Grassmann. .............................................................................................................................................. 14
4.1.3 A Informação de Brilho da Imagem.................................................................................................................................. 14
4.2 Formação dos Sinais Componentes de Vídeo R, G e B. ........................................................................................................ 14
5 A Câmera de Vídeo CCD em cores. ................................................................................................................................................. 14
5.1 A Fotografia. .......................................................................................................................................................................... 14
5.2 A Câmera Fotográfica............................................................................................................................................................ 15
5.3 A Câmera Digital. .................................................................................................................................................................. 15
5.3.1 Caixa à prova de luz .......................................................................................................................................................... 15
5.4 Lente. ..................................................................................................................................................................................... 16
5.4.1 Lentes e Níveis de Luz. ..................................................................................................................................................... 16
5.4.1.1 Número de Relação de Abertura da Lente: f/D. ........................................................................................................... 16
5.4.3 Profundidade de Campo. ................................................................................................................................................... 19
5.4.4 Obturador. ......................................................................................................................................................................... 19
5.4.4.1 As Lentes de Aproximação (“Zoom Lens”). ................................................................................................................ 20
5.5 O Dispositivo CCD. ............................................................................................................................................................... 23
5.5.1 Principais Partes de um CCD. ........................................................................................................................................... 23
5.5.2 Analogia Mecânica. .......................................................................................................................................................... 24
5.5.3 Processos de Formação do Sinal de Vídeo. ...................................................................................................................... 24
5.5.4 Resolução. ......................................................................................................................................................................... 25
5.5.4.1 Pixels Ativos do CCD. ................................................................................................................................................. 25
5.5.5 Processo de Varredura de Imagem. ................................................................................................................................... 25
5.5.5.1 Varredura em Linha. .................................................................................................................................................... 25
5.5.5.2 Varredura em Área. ...................................................................................................................................................... 25
5.5.6 Os Sinais de Sincronismo. ................................................................................................................................................ 25
5.5.6.1 Sistema Tetrafásico. ..................................................................................................................................................... 25
5.5.6.2 Sistema Trifásico. ......................................................................................................................................................... 26
5.5.6.3 Pseudo Sistema Bifásico. ............................................................................................................................................. 26
5.5.7 Tipos mais comuns de CCD’s. .......................................................................................................................................... 26
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1 Noções de Luminotécnica.
Equação 1-1: Energia do fóton.
1.1 A Luz1.2 Tal que:
E: Energia do fóton em Joules (J).
f: frequência em Hertz (Hz).
: Comprimento de onda em metros (m).
h: Constante de Planck (h 6,626·10-34 J·s).
Aplicativo 1-1: Video_Applets\Cobras.avi
A sensibilidade visual para a luz varia não só de acordo com o comprimento
de onda da radiação, mas também com a sua amplitude. A curva de
sensibilidade do olho humano (Figura 1-12) demonstra que uma radiação de
menor comprimento de onda (violeta e azul) gera maior intensidade de
sensação luminosa quando há pouca luz, por exemplo, no crepúsculo, noite,
etc. Enquanto que uma radiação de maior comprimento de onda (laranja e
vermelho) se comporta de modo contrário.
As três grandezas físicas básicas da luz (e de toda a radiação
Figura 1-1: Luz3. eletromagnética) são: O brilho (ou amplitude), a cor (ou freqüência), e a
A luz é um tipo de radiação eletromagnética de cuja porção de espectro o polarização (ou ângulo de vibração).
ser humano é capaz de perceber (Figura 1-1). Este espectro se situa entre as Um raio de luz é a representação da trajetória da luz em um determinado
porções denominadas de infravermelho e ultravioleta (Figura 1-3 e Figura 1-4). espaço, e sua representação indica de onde a luz sai (fonte) e para onde ela se
Devido à dualidade onda-partícula, a luz exibe simultaneamente propriedades dirige. O conceito de raio de luz foi introduzido por Alhazen 6, ou seja,
ondulatórias e corpusculares. propagando-se em um meio homogêneo, a luz sempre percorre uma trajetória
retilínea; somente em um meio não-homogêneo esta pode descrever uma
trajetória curva.
7
4
Figura 1-5: Classificações do espectro ultravioleta.
Figura 1-2.
5 (A)
Figura 1-4: Espectro da luz visível.
Energia do fóton no vácuo. 6 Abu Ali al-Hasan Ibn Al-Haitham: conhecido também pela forma latinizada Alhazen,
As relações quânticas do fóton são: nasceu no ano 965 em Basra, agora Iraque e morreu em 1040 na cidade do Cairo. Físico
e matemático árabe. Pioneiro da Óptica, depois de Ptolomeu. Um dos primeiros a explicar
o fenômeno dos corpos celestes no horizonte. Escreveu numerosas obras notáveis pelo
1 http://br.osram.info/download/manual/Manual.pdf estilo e pelas observações sobre os fenômenos da refração da luz, com especial
2 http://pt.wikipedia.org/wiki/Luz; Acessado em 04/03/2009; incidência na refração atmosférica ao nascer e ao pôr do Sol.
3 http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Double-alaskan-rainbow.jpg; Acessado em http://pt.wikipedia.org/wiki/Alhazen em 19/5/2014.
04/03/2009
4 http://www.infoescola.com/fisica/foton/ em 14/05/2014. 7 http://www.homesolariums.com.au/UVPhototherapy.asp em 19/5/2014;
5 http://www.broadcastengineering.com/ 8 http://www.msp.rmit.edu.au/Article_01/13.html
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(B)
Figura 1-7: Uso de filtro ultravioleta: A) Sem filtro UV; B) Com filtro UV.
9 http://science.hq.nasa.gov/kids/imagers/ems/infrared.html em 19/5/2014;
10 http://www.popgive.com/2009/01/beautiful-infrared-images.html
11 http://weburbanist.com em 19/5/2014. 12 http://www.webcalc.com.br/conversoes/sist_int_frm1.html
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Depósito 200
Circulação/corredor/escadas 150
Garagem 150
Residências (cômodos gerais) 150
Sala de leitura (biblioteca) 500
Sala de aula (escola) 300
Sala de espera (foyer) 100
Escritórios 500
Figura 1-14: Definição do padrão de medida de fluxo luminoso. Sala de desenhos (arquit.e eng.) 1000
Em termos mais científicos, um lúmen é o fluxo luminoso emitido em um Editoras (impressoras) 1000
segundo por unidade de ângulo sólido (i.e., por esterradiano14 (sr)), por uma Lojas (vitrines) 1000
fonte de uma candela. (N.B. Há 4 esterradianos em uma esfera, de forma que Lojas (sala de vendas) 500
o fluxo total emitido por segundo por uma fonte de uma candela é 4 lúmens). Padarias (sala de preparação) 200
O conceito de fonte puntiforme é útil, visto que a luz emitida por ela se Lavanderias 200
irradia igualmente em todas as direções em uma expansão esférica. À medida Restaurantes(geral) 150
que a distância à fonte puntiforme aumenta, a quantidade de fluxo que passa Laboratórios 500
através de cada metro quadrado da superfície esférica decresce, pois o fluxo Museus (geral) 100
total é espalhado sobre uma área maior. Como a área da superfície esférica é Indústria/montagem (ativ. visual de precisão) 500
proporcional ao quadrado do raio (r), a densidade de fluxo é inversamente Indústria/inspeção (controle de qualidade) 1000
proporcional ao quadrado do raio, ou seja: Indústria (geral) 200
Indústria/soldagem (ativ. de muita precisão) 2000
A Tabela 1-1
1.2.4 Luminância.
r2
Equação 1-2
De maneira mais específica, um lúmen pode ser definido como a quantidade
de fluxo luminoso que em um segundo passa através de um metro quadrado de
uma superfície esférica perfeitamente transparente, de raio igual a um metro, se
uma fonte puntiforme, tendo intensidade igual a uma candela, for colocada no
centro da esfera.
1.2.3 Iluminamento.
13 http://www.arq.ufsc.br/labcon/arq5661/trabalhos_2001-2/iluminacao/fotometria.htm 15 http://www.arq.ufsc.br/labcon/arq5661/trabalhos_2001-2/iluminacao/fotometria.htm
14 Ou esferorradiano. http://pt.wikipedia.org/wiki/Esferorradiano em 19/5/2014. 16 http://br.osram.info/download/manual/Manual.pdf
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Onde:
L = Luminância, em cd/m²;
I = Intensidade Luminosa,em cd;
A = área projetada, em m²;
a = ângulo considerado, em graus;
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4) Calcule a refletância.
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19
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mistura de três dadas cores, isto não é verdadeiro para os diagramas mais 3 Noções de Fisiologia do Olho Humano 24.25
sofisticados. O objetivo destes é obter uma maneira de especificar
numericamente uma dada cor, mas não dar uma impressão visual daquela cor. O olho é o órgão responsável pela transdução de informação luminosa em
Enquanto uma reprodução verdadeira de uma cor possa ter uma vantagem respectivos estímulos nervosos, os quais serão enviados para a parte posterior
adicional, na verdade, não é possível fazer-se tal diagrama. A razão é que a do cérebro onde a informação é finalmente interpretada.
Aplicativo 3-1: Video_Applets\O Sentido da Visão.wmv
faixa de cores, que podem ser criadas pelas técnicas de impressão ou técnicas
fotográficas, é menor que a faixa total de cores que ocorrem em cenas naturais, 3.1 Noções de Anatomia do Olho Humano.
ou pode também ser menor que a faixa de cores obtidas pela mistura aditiva de O olho humano tem diâmetro antero-posterior de aproximadamente 24,15
luzes de cores primárias, usadas em televisão a cores. Em virtude desta mm, diâmetros horizontal e vertical ao nível do equador de aproximadamente
limitação, diagramas em cor, que pretendem mostrar a faixa de cores que pode 23,48 mm, circunferência ao equador de 75 mm, pesa 7,5g e tem volume de
ser obtida pela mistura aditiva de três cores primárias de televisão, são, em 6,5cm3.
Aplicativo 3-2: Video_Applets\Olho animação\F10_Eye.exe
parte, imprecisos. As áreas e extensão das imprecisões variarão de acordo com
as primárias: vermelha, verde e azul, efetivamente usadas em um dado sistema
de televisão a cores.
2.2.1 Diagrama de cromaticidade CIE21.
No diagrama C.I.E.22, são usadas primárias hipotéticas e isto permite fazer
um diagrama abrangendo todas as cores. A Erro! Fonte de referência não
ncontrada. mostra a forma deste diagrama de cromaticidade. As primárias
fictícias estão situadas nos vértices do triângulo e todas as cores espectrais
encontram-se ao longo da parte curva do diagrama em forma de ferradura, que
se encontra dentro do triângulo. Esta parte curva, em forma de ferradura, está
graduada em nanômetros, para permitir que as cores monocromáticas sejam 26
identificadas a partir de seus comprimentos de onda.
Figura 3-1: Partes externas do olho humano.
Esclera: É a parte branca do olho que serve de proteção; A Córnea: É uma
estrutura transparente e resistente que permite a passagem da luz para dentro
do olho e ajuda a focalizá-la na retina (Figura 3-2); A Íris: É a parte que dá a cor
dos olhos. Controla a entrada de luz através da pupila. O diâmetro desta
abertura aumenta, para permitir a entrada de mais luz em condições
crepusculares, e se reduz para um tamanho muito menor, quando a luz que
atinge o olho é intensa; Pupila: É uma abertura na íris que aumenta ou diminui,
controlando a quantidade de luz que penetra no olho (Figura 3-3).
27
24 - Hutson, Geoffrey H.; Teoria da Televisão a Cores; Edit. MaGRAW – HILL do Brasil;
1974; P. 10.
21 “Comission Internationale de l’Eclairage”. 25 http://pt.wikipedia.org/wiki/Olho_humano; em 19/5/2014.
22 CIE: Commission internationale de l'éclairage em francês. 26
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A Retina é a parte foto sensível atrás do olho, a qual reage à chegada de luz
de forma a produzir estímulos nervosos, os quais são transmitidos pelas fibras
nervosas para o cérebro. A retina consiste principalmente de um número muito
grande de células fotossensíveis. Estas são de dois tipos: bastonetes e cones
— assim chamados por causa de sua aparência (Figura 3-8). Os bastonetes
são sensíveis somente à intensidade da luz incidente, e não à cor. Os cones
são os responsáveis pela visão normal da cor. Durante a luz do dia, o processo
de visão é efetuado principalmente pela ação dos cones. Quando o nível de luz
cai abaixo de cerca de 1 lux, os cones cessam de agir. A noite, os bastonetes
são os responsáveis pela visão. Sua sensibilidade é da ordem de 10.000 vezes
maior que a dos cones, mas eles criam somente imagens monocromáticas
(Figura 3-9).
29
33
Figura 3-8: Cones e Bastonetes.
30
29 Imagem: CRUZ, Daniel.O Corpo Humano. São Paulo, Ed. Ática, 2000.
http://www.afh.bio.br/
30 http://olhohuma.no.sapo.pt/imagens/olhoanatomia.gif em 19/5/2014. 32 http://www.ssw.th.com.br/palestras/registro_imagens/transp1.gif em 19/5/2014.
31 http://www.gta.ufrj.br/grad/10_1/retina/figuras/olho.jpg em 19/5/2014. 33 http://rcfilms.com.sapo.pt/bastonetes.jpg em 19/5/2014.
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35 14- Hutson, Geoffrey H.; Teoria da Televisão a Cores; Edit. MaGRAW – HILL do Brasil;
1974; p. 13;
34 O ponto cego foi descoberto pelo físico francês Edme Mariotte (1620 - 1684). 36 - Soares, João Renato Aguiar: Sistemas de Vídeo; Apostila CEFET – AM;
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42.
Figura 5-6: Câmera fotográfica43.
5.3 A Câmera Digital44.
Em uma câmara tradicional, a imagem é gravada no filme. Em uma câmara
digital, o "Charge Coupled Device" (CCD) é o equivalente do filme. Ambos, filme
e CCD registram as imagens, mas a partir daí, os processos são bem distintos.
5.3.1 Caixa à prova de luz
É a estrutura básica para a instalação dos demais componentes. Sua função
é impedir a entrada de luz, a não ser aquela refletida pelo assunto, que deve
passar pela abertura da lente. A penetração de luz por outro local, que não seja
a abertura da lente, poderá produzir estrias escuras no negativo e claras no
positivo. Esse defeito na câmara pode ser consertado em uma oficina
especializada.
45
41 http://www.ortensi.com/foto/histfot3.php; em 19/5/2014.
42 http://www.gordon.army.mil/ocos/rdiv/ForKids/IMAGES/litelens.JPG; em 19/5/2014.
43 www.mir.com.my/rb/photography/hardwares/classics/olympusom1n2/om1/index.htm em
19/5/2014.
44 www.kodak.com
40 How Stuff Works. 45 Câmera de Vídeo Digital Sony;
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5.4 Lente.
Concentra os raios de luz na direção exata para formar a imagem nítida do
assunto do assunto sobre o filme. Quando você faz uma fotografia, a luz
refletida pelo assunto passa através da lente e forma a imagem no filme.
Aplicativo 5-3: Video_Applets\Lentes Tais lentes devem ter o valor 1,9 gravado no anel da íris na direção
Combination\opticsbench_long.htm.lnk apontada pela marca indicadora quando a íris está completamente aberta.
5.4.1 Lentes e Níveis de Luz46. A entrada de luz é controlada fechando-se a íris. O anel da íris é calibrado
As características básicas de lentes para todas as câmeras são sua em pontos de “f”, como 1,9 / 2,8 / 4 / 5,6 / 8 / 11 / 16 / 22. Cada uma destas
distância focal e o número f. A distância focal é a distância entre o centro da marcas de calibração é chamada de ponto de “f”.
lente e o ponto no qual os raios paralelos de um objeto distante convergem para Os pontos decrescem em passos de 2 (1,414 aproximadamente), de
um ponto comum, chamado foco. Veja a. O número f é a razão entre a distância forma que cada ponto de “f” permite uma quantidade de luz correspondente à
focal e o diâmetro da lente. metade da luz do ponto anterior. Lembre-se que a área do círculo é
A distância focal determina o “ângulo de tomada” da lente. Lentes com proporcional ao quadrado de seu diâmetro. Tornando a abertura menor por
pequena distância focal são utilizadas para tomadas de ângulos grandes. As de diminuir o diâmetro efetivo da íris em 1/ 2 , a luz é reduzida à metade.
grande distância focal são chamadas teleobjetivas; seu ângulo de tomada é Por exemplo, o ponto 2,8 multiplicado por 1,4 é igual a 3,92, ou 4, que é
pequeno mas podem fazer objetos distantes parecerem próximos. próximo ponto e permite metade da luz que o ponto 2,8.
5.4.1.1 Número de Relação de Abertura da Lente: f/D. As especificações para uma determinada lente devem incluir as aberturas
A capacidade de uma lente de concentrar luz é determinada pelo diâmetro máxima e mínima. Estas se referem aos números F máximos e mínimos nos
da lente. Quanto maior o diâmetro, maior quantidade de luz atingirá a placa quais as lentes podem ser ajustadas para que atinjam, respectivamente, a
alvo. As lentes são classificadas pelo maior diâmetro com a maior abertura da mínima e a máxima entrada de luz. Por exemplo, as lentes Canon EF 70-
íris. A abertura da íris controla a entrada de luz na lente. O número f é dado por: 200mm têm uma abertura máxima de f/2.8 e mínima de f/32.
Deve-se notar que a abertura máxima tende a ser de maior interesse (facilita
que se tire fotos sob condicões de luz escassa porque as lentes deixam entrar
mais luz através do filme ou CCD) e isto usualmente mencionado na descrição
da lente (por exemplo, 100-400 mm f/5.6, 70-200 mm f/2.8).
A abertura mínima é útil para fotos em intervalos de tempo, tiradas em filme
(ela coloca um limite superior no tempo de exposição para uma determinada
condição de luz) e um campo de profundidade máxima48.
47
46 - Grob, Bernard; Televisão e Sistemas de Vídeo; Ed. Guanabara; 1989; P. 56. 48 http://pt.wikipedia.org/wiki/Abertura_(%C3%B3ptica); em 19/5/2014.
47 http://forum.jdmstyletuning.com/showthread.php?t=18110 em 19/5/2014. 49 http://forum.jdmstyletuning.com/showthread.php?t=18110 19/5/2014.
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50
50 http://www.mir.com.my/rb/photography/fototech/apershutter/index.htm
51 http://www.peachpit.com
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Figura 5-12: As diferentes objetivas se dividem em três principais categorias, dependendo de seu ângulo de visão. Uma objetiva-padrão produz uma
imagem semelhante à que o olho humano vê. As teleobjetivas têm um ângulo de visão fechado e uma distância focal longa, se comparadosaos de uma
objetiva-padrão. Uma objetiva grande-angular tem um ângulo de visão mais aberto do que ode uma objetiva-padrão52.
52- Hedgecoe, John; “O Novo Manual de Fotografia”; Tradução de: kfouri, Assef; Carvalho, Alexandre R. de; Pereira, Eric Y.; Ed. SENAC; 4ª Edição; 2005;
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5.4.3 Profundidade de Campo53. Figura 5-14: O tamanho da abertura é o fator mais importante no
Uma objetiva pode focalizar com precisão somente uma distância por vez. controle da profundidade de campo — como é também o fator mais
Para ficar completamente nítida, a imagem precisa registrar pontos de luz que manipulável pelo fotógrafo (os outros dois fatores são interrelacionados e
se refletem do motivo como pontos de luz no filme (ou no sensor digital). Longe decididos somente pela composição). Tornar a abertura menor aumenta a
desse piano de foco, os pontos são registrados como minúsculos círculos, profundidade de campo, enquanto abri-la mais limita a profundidade de
conhecidos como “círculos de confusão’ Quanto maiores esses círculos, mais campo. a A distância do motivo também tem seu peso. A distâncias
fora de foco a foto vai aparecer. Para um certo intervalo de distâncias, os próximas, todas as objetivas propiciam menos profundidade de campo do
círculos são minúsculos o suficiente para parecerem pontos, e a imagem que quando os motivos são focalizados de longe. a A distância focal da
aparece nítida. Esse intervalo de distância é conhecido como profundidade de objetiva ou do ajuste da objetiva zoom afeta a variação de distâncias que
campo. aparecem nítidas. A profundidade de campo diminui drasticamente à
A profundidade do campo não é constante — depende de três fatores medida que a distância focal aumenta55.
principais: a abertura, a distância focalizada e a distância focal real da objetiva
(não a distância focal efetiva). Pode-se alterar o efeito mudando-se apenas um
desses itens, mas, para efeitos mais extremos de profundidade de campo,
combina-se a mudança de dois ou mais.
Figura 5-13: CÍRCULOS DE CONFUSÃO. Figura 5-15: À Focalizado a 1,5 m. Focalizar a primeira pessoa da fila
A profundidade de campo depende do tamanho dos chamados círculos assegura que somente ela vai aparecer nítida, embora a segunda, apesar
de confusão, que precisam ser pequenos o suficiente para parecerem de não nítida, ficar reconhecível. Objetiva 80 mm. 1/250 seg. f/2,8. ISO 100.
pontos de luz, em vez de círculos, a fim de que a imagem apareça nítida. O
tamanho desse menor círculo de confusão” depende do tamanho do
sensor ou do formato do filme, da distância na qual os resultados estão
sendo vistos e do tamanho ampliado da imagem. Estes últimos dois
fatores usualmente se anulam, pois grandes fotos que sofreram bastante
ampliação são vistas a distâncias maiores do que pequenas fotografias.
Para 35 mm, o menor círculo de confusão é geralmente considerado como
sendo 0,036 mm.54
56
53 - Hedgecoe, John; “O Novo Manual de Fotografia”; Tradução de: kfouri, Assef; 55 - Hedgecoe, John; “O Novo Manual de Fotografia”; Tradução de: kfouri, Assef;
Carvalho, Alexandre R. de; Pereira, Eric Y.; Ed. SENAC; 4ª Edição; 2005; Carvalho, Alexandre R. de; Pereira, Eric Y.; Ed. SENAC; 4ª Edição; 2005;
54 - Hedgecoe, John; “O Novo Manual de Fotografia”; Tradução de: kfouri, Assef; 56 http://www.goldfries.com/photography/digital-slr-beginner-understanding-shutter-speed-
Carvalho, Alexandre R. de; Pereira, Eric Y.; Ed. SENAC; 4ª Edição; 2005; aperture-and-iso/ em 19/5/2014.
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57 www.canon.com
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Aplicativo 5-13: Video_Applets\Canon Camera Shutter and Mirror action Aplicativo 5-14: Video_Applets\javacam\camera.html
in slow motion.flv
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60
Specification:
Focal length/Aperture: 25-50mm f/4.0
Lens construction: 11 elements in 10 groups
Picture angle: 80°40' -47°50'
Diaphragm: Automatic
Aperture scale: f/4.0~ f/22 on both standard and aperture-direct-readout
scale
Zoom Markings: Provided at 25, 28, 35, 40, 50mm
Focusing/zooming control: Via separate Control Rings
60 http://forum.jdmstyletuning.com/showthread.php?t=18110 em 04/10/2009.
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61 62
66
Figura 5-25: Processamento dos sinais de vídeo.
Aplicativo 5-15: Video_Applets\Processamento digital de imagens.mp4
5.5.1 Principais Partes de um CCD.
Um dispositivo CCD pode ser descrito como um circuito integrado no qual é
definida uma área contendo uma matriz composta de um elemento
semicondutor fotossensível (pixel) em sua superfície, o qual fará a transdução
63 para sinal de vídeo a luz de uma imagem focalizada nesta superfície.
Figura 5-23: Câmera Digital.
Figura 5-24: Digital single-lens reflex camera (digital SLR ou DSLR): 1 - 4-Lentes;
2 – Espelho; 3 – Obturador; 4 – Sensor; 5 - Tela de foco; 6 - Lente condensadora; 7 –
Pentaprisma; 8 - Visor. 64
Existem duas principais tecnologias de sensores: o CCD (“charge coupled
device”) e o CMOS (“complementary metal oxide semiconductor”); atualmente é
mais comum encontrar uma câmera digital com sensor CCD embutido.
Ambos os sensores têm como função uma captura da imagem. Entretanto,
enquanto em um CCD a carga elétrica é transferida de forma seqüencial para o
conversor (linha por linha), em um CMOS, esse processo é realizado 67
individualmente, já que cada circuito é responsável por um pixel em separado 65.
Um sensor CCD pode ser monocromático, contudo, este pode registrar a cor Figura 5-26: Área útil de um CCD e micro lentes dos pixels.
através de um filtro de cor - similar no conceito às diversas camadas de
emulsão do filme. A gravação da imagem com um CCD é feita em três passos.
Primeiro, a exposição à luz é convertida em carga elétrica em pontos individuais
(“pixels”) do sensor. Segundo, estas cargas são transferidas pela movimentação
da carga dentro do fotodiodo de silício. Terceiro, a carga è transformada em
uma voltagem e então descarregada.
Similar ao disco rígido de um computador, o circuito interno de uma câmara
digital tem uma capacidade limitada para armazenamento de uma imagem.
Quando este circuito está "cheio", não se pode mais tirar uma foto sem que
antes se descarregue a imagem em um dispositivo de memória.
68
Figura 5-27: Imagem ampliada da superfície de um CCD.
61 http://wwwbr.kodak.com/global/images/en/digital/ccd/products/interline/KAI-
11000CM.jpg (11Mpxl)
62 http://educar.sc.usp.br/licenciatura/trabalhos/camera.htm
63 Câmera Digital Sony Cyber-Shot DSC-H1 - 5.1 Megapixels. http://www.ishop21.com.br 66 http://www.edigitalcameras.org/digitalvideocamera.htm em 19/5/2014;
64 http://en.wikipedia.org/wiki/Digital_single-lens_reflex_camera em 24/2/2010; 67 Simon Tulloch; Introduction to CCDs; smt@ing.iac.es
65 - Digerati; Fotografia Digital; Ed. Digerati; 2006; 68 http://www.rugged-cctv.com/cctveducation.shtml em 19/5/2014;
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Registradores de
deslocamento
paralelo
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73
74
74 http://educar.sc.usp.br/licenciatura/trabalhos/camera.htm
72 - Hedgecoe, John; “O Novo Manual de Fotografia”; Tradução de: kfouri, Assef; 75 http://www.alge-timing.com/alge/download/brochure/optic/optic-3-ccd-sensor-pe.pdf
Carvalho, Alexandre R. de; Pereira, Eric Y.; Ed. SENAC; 4ª Edição; 2005; 76 http://www.einat-eo.com/חדש/SUCL2030-3.jpg
73 www.kodak.com/go/ccd; Eastman Kodak Company; 77 http://educar.sc.usp.br/licenciatura/trabalhos/camera.htm
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The vertical CCDs are again turned "OFF" and the external shutter opened
to acquire the next image. At the same time the image in region B is clocked out
of the imager one line at a time.
79
http://zone.ni.com
78
79E. J. Meisenzahl; A Six Million Pixel Full-Frame True 2f CCD Image Sensor; Kodak
Company;
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The simplest FT-CCD method employs a readout register and a CCD imager image can be safely transferred out of the image sensor. Interline imager
with its left side (active) exposed to light and its right side (storage) covered with sensors, unlike full-frame devices, do not require an external shutter.
an opaque material that makes these photo-sites insensitive to light. After the
active photo-sites have been exposed for the integration time, the collected
charges are transferred quickly into the storage area by applying an appropriate
clocking sequence to the photo-sites of both areas. Then by properly
synchronizing the storage area and the readout register, each line in the storage
area is transferred sequentially into the output stage of the readout register. This
allows the next frame of information to be collected in the active area while the
current frame is being read out of the storage area. Optical shielding of the
storage area and fast data transfer help to minimize image smear (the collection
of spurious charges in the CCD’s photo-sites during transfer) in this design.
80
80http://zone.ni.com/ 81 http://zone.ni.com
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5.6.3 Formatos de Arquivo de Imagens Estáticas (“Still São muito pesados (em torno do dobro do JPEG de alta qualidade). Só
Images”)97. podem ser processados por meio do programa gráfico que acompanha a
Tipo de arquivo é uma forma padrão de armazenar informações no câmera ou compatível ao formato RAW produzido pelo modelo da digital em
computador para que elas possam ser lidas ou exibidas por um programa. Em questão.
geral, você pode descobrir o tipo de arquivo observando as últimas três letras Necessitam de edição, o que demanda tempo.
do nome do arquivo. Essas letras são conhecidas como extensão de nome de O Formato TIF.
arquivo. Programas diferentes usam extensões diferentes ao salvar arquivos. Utilizado por algumas câmeras digitais avançadas ou profissionais, o
Tipos de arquivos gráficos comuns incluem JPEG (.jpg), TIFF (.tif) e bitmap formato TIFF (Tagged Image File Format) é de arquivos sem perda de dados e,
(.bmp). Além disso, algumas câmeras digitais podem salvar imagens no formato portanto, mais pesados que os JPEG. Aceitam diversos tipos de compactação.
RAW, que não é compactado e não tem efeitos, como proporção de branco ou Compatíveis com a maioria dos softwares de visualização ou edição.
nitidez aplicada. O Formato JPEG101.
Graças à sua grande capacidade de compressão, o formato de arquivo
JPEG ou JPG (Joint Photographic Experts Group) é o mais utilizado pelas
câmeras digitais para gravar as imagens fotografadas. Quanto maior a
compactação, menor o peso do arquivo, mas maior a perda de dados e da
qualidade final da imagem.
Os arquivos JPG podem ser visualizados ou editados pela maioria dos
programas de imagens.
Figura 5-49: Formação do arquivo no formato RAW98. Vantagens do JPEG.
A maioria dos programas pode exibir, abrir e salvar JPEGs. JPEGs são
ótimos para email devido ao tamanho de arquivo pequeno. Como você pode
variar a quantidade de compactação usada para salvar um JPEG, será possível
controlar o tamanho do arquivo e a qualidade da imagem.
Desvantagem do JPG.
JPEGs compactam automaticamente as imagens quando elas são salvas, o
que reduz a qualidade visual por uma quantidade pequena. Se você usar um
Figura 5-50: Os formatos de arquivo RAW, TIFF e JPEG99. nível de compactação alto, a qualidade da imagem poderá ser insatisfatória.
O Formato RAW. Vantagem do TIF.
Como define seu nome (“cru” em inglês), trata-se de arquivos sem qualquer Não há perda de qualidade de imagem ao salvar uma imagem como TIFF.
compactação ou processamento. A vantagem é que o usuário poderá editar fora Desvantagens do TIFF.
da câmera a imagem gravada, decidindo sobre seu Balanço do Branco, Alguns programas, incluindo a maioria dos navegadores da Web, não
contraste, nitidez, brilho, saturação, etc. Dependendo do programa de edição podem exibir imagens no formato TIFF. As imagens TIFF podem ser muito
utilizado, como por meio do Adobe Camera Raw, é possível interferir inclusive grandes (muitas vezes maiores que a mesma imagem salva como JPEG).
no nível de redução do ruído. Como resultado, as imagens TIFF consomem o espaço do disco rígido muito
mais rápido que os JPEGs.
Todas, exceto as imagens TIFF menores, são muito grandes para enviar por
email.
Raramente, você precisará usar um tipo de arquivo diferente de JPEG ou
TIFF. O formato bitmap (.bmp) é um padrão mais antigo que cria arquivos
grandes desnecessários. Isso desperdiça espaço em disco e dificulta o envio
dessas imagens no email. GIF e PNG são comumente usados em páginas da
Web, mas você perceberá que o JPEG funciona tão bem quanto eles. Os
arquivos RAW, por outro lado, podem ser criados por várias câmeras digitais
como uma alternativa de alta qualidade para JPEG. Muitos fotógrafos
profissionais optam por trabalhar com arquivos RAW porque ele resulta na
melhor qualidade de imagem possível.
O fator de compressão102
É o processo pelo qual as imagens passam para serem armazenadas nos
cartões de memória – que por vezes não excedem os 4MB – assume
igualmente alguma relevância. Se uma máquina fotográfica digital captura uma
imagem com uma resolução de 1800x1200, mas depois tem de compactar para
o formato JPEG com uma taxa de compressão de 50%, isto significa que
Figura 5-51: As fotos acima são apenas uma ilustração a respeito do quando a imagem for descarregada para o PC, podem ocorrer elevados níveis
controle do ruído em arquivos RAW. Suponha que a foto tirada com alto de granulação e ruído, situação que não sucederia se o formato de gravação
fator ISO produziu o ruído visto à esquerda. Automaticamente processada tivesse sido, por exemplo, TIFF (que não procede à compressão das imagens).
e submetida ao redutor de ruído dentro da câmera, ela poderia se São já diversas as máquinas que, para acabamentos profissionais, além da
transforma em algo semelhante ao que você vê na foto do meio, assim tradicional captura em formato JPEG ou GIF, oferecem a possibilidade de
apresentada a você, arquivo JPEG. No caso da digital disponibilizar armazenamento nos formatos BMP ou TIFF.
também arquivos RAW, você teria acesso à imagem da esquerda para Image TIFF JPEG JPEG
editar fora da máquina e “limpar” a granulação de forma controlada, com a Size (uncompressed) (high quality) (medium quality)
opção de manter, mesmo que à custa de algum ruído, detalhes
640x480 1.0 MB 300 KB 90 KB
importantes para você, como os frisos dourados que contornam os
desenhos marrons no exemplo acima. E poderia ficar mais satisfeito em 800x600 1.5 MB 500 KB 130 KB
conseguir um resultado equivalente ao da imagem da direit100a. 1024x768 2.5 MB 800 KB 200 KB
Desvantagens dos arquivos RAW: 1600x1200 6.0 MB 1.7 MB 420 KB
Tabela 5-1: Formato da imagem e tamanho do arquivo necessário para
97 http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows-vista/Understanding-picture-file-types armazenamento103.
(19/5/2014); http://photo.net/learn/raw/ (19/5/2014);
http://www.cameraversuscamera.com.br/dic/arqs.htm (19/5/2014);
98 http://photo.net/learn/raw/ em 19/5/2014; 101 http://www.cameraversuscamera.com.br/dic/arqs.htm em 19/5/2014;
99 Idem. 102 www.bit.pt
100 http://www.cameraversuscamera.com.br/dic/arqs.htm em 19/5/2014; 103 http://www.howstuffworks.com/digital-camera6.htm
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5.7 Exercícios.
6) Descreva um resumo sobre a utilização dos seguintes extensões de
arquivos:
7) .3gp:________________________________________
_____________________________________________
8) .asf:________________________________________
_____________________________________________
9) .asp:________________________________________
_____________________________________________
10) .avi:________________________________________
_____________________________________________
11) .cdi:________________________________________
_____________________________________________
12) .cdr:________________________________________
_____________________________________________
13) .dxf:________________________________________
_____________________________________________
14) .eps:________________________________________
_____________________________________________
15) .fla:________________________________________
_____________________________________________
16) .gif:________________________________________
_____________________________________________
17) .ico:________________________________________
_____________________________________________
18) .jar:________________________________________
_____________________________________________
19) .mpg:________________________________________
_____________________________________________
20) .mpeg:________________________________________
_____________________________________________
21) .mp2s:________________________________________
_____________________________________________
22) .mp4:________________________________________
_____________________________________________
23) .H4V:________________________________________
_____________________________________________
24) .mov:________________________________________
_____________________________________________
25) .pcx:________________________________________
_____________________________________________
26) .pic:________________________________________
_____________________________________________
27) .png:________________________________________
_____________________________________________
28) .swf:________________________________________
_____________________________________________
29) .vob:________________________________________
_____________________________________________
30) .wmf:________________________________________
_____________________________________________
31) .wmv:________________________________________
_____________________________________________
32) .wpg:________________________________________
_____________________________________________
33) .zip:________________________________________
_____________________________________________
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104
www.net-gmbh.com
104
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5.7.1 Resolução.
A Resolução é a capacidade de informação de detalhes, quanto maior for a
resolução, maior será a definição da fotografia, mas existem outros fatores que
contribuem para a definição final da imagem. A resolução minimamente
aceitável atualmente é de 1600x1200, a que corresponde dois Megapíxels.
Comparando-se com um filme de 35mm, sob boas condições, este pode conter
em torno de 20 milhões de pixels.105
5.7.1.1 O Número de Pixels106.
O número de pixels (medidos em milhões de pixels, ou megapixels)
necessários em uma câmera vai depender do uso que se fará das fotografias.
Há dois usos principais para fatos digitais:
Aquelas usadas para páginas da web, e-mails e apresentações em tela não
precisam ter alta resolução.
Aquelas usadas para impressoras de desktop, laboratórios de revelação ou
editoras precisam ter alta resolução. Geralmente é bom conseguir a melhor
resolução que se possa comprar. Isso vai proporcionar a flexibilidade de obter
resultados superiores quando exigido e poderá limitar a resolução antes ou
depois de fotografar para uso na tela. Além disso, as câmeras de alta resolução
costumam ter melhor controle criativo sobre os resultados.
Figura 5-53: Formato da imagem em função da resolução109.
107
Tabela 5-2: Resolução x Mídia de Apresentação.
A maioria das imagens feitas com câmaras digitais de baixa resolução ficam
melhores quando impressas num tamanho máximo de 10 x 15 cm. Isto porque o
tamanho máximo aceitável está diretamente relacionado como a resolução da
foto. Você já deve ter visto uma imagem ampliada, cheia de quadradinhos,
como a impressão de uma foto de computador. Isto aconteceu pois a ampliação
foi muito maior do que a permitida pela resolução da imagem, provocando uma Figura 5-54: Image size - Fujifilm Finepix S1 Pro (0.5 reduction)110.
ampliação dos "pixels" e tornando-os visíveis a olho nu (Figura 5-55). Caso Portanto, caso você esteja pensando em comprar uma câmera digital, é
você tenha um "scanner" de alta resolução, as fotografias de uma câmara recomendável, antes de tudo, refletir a respeito de suas verdadeiras intenções:
convencional podem ser impressas em tamanhos de 20 x 25 cm ou mais. Os enviar as fotos pela Internet, imprimi-las no formato 10 x 15 ou utilizá-las para
melhores resultados são obtidos em impressoras térmicas mas, com o rápido impressão profissional, como um anúncio publicitário? Para publicação de fotos
avanço da tecnologia já existem no mercado impressoras de jato de tinta e na lnternet, as máquinas de até 2 MP são ideais. A impressão no formato 10 x
impressoras a laser com excelente qualidade, além de papéis especiais para 15 exige máquinas de 3,2 MP No entanto, para uma utilização mais profissional,
serem usados na obtenção de um melhor resultado. é aconselhável adquirir um modelo acima de 4MP111.
uma impressora de 300 dpi (2 polegadas x 300 dpi = 600 pixels e 1,5 polegadas Figura 5-55: Imagem acima da resolução disponível: os “pixels” da imagem se
X 300 dpi = 450 pixels). O ponto importante é casar o tamanho da cópia com a tornam visíveis; a definição da imagem se torna insuficiente.
resolução do CCD da câmara.
105 http://aic.stanford.edu/sg/emg/library/pdf/vitale/2007-04-vitale-filmgrain_resolution.pdf
106 - Hedgecoe, John; “O Novo Manual de Fotografia”; Tradução de: kfouri, Assef; 109 http://www.vividlight.com/Articles/3116.htm
Carvalho, Alexandre R. de; Pereira, Eric Y.; Ed. SENAC; 4ª Edição; 2005; adaptação; 110 http://www.astrosurf.com/re/fujifilm.html em 19/5/2014;
107 Idem. 111 Idem;
108 - Digerati; Fotografia Digital; Ed. Digerati; 2006; 112 http://www.dummies.com/WileyCDA/DummiesArticle/id-2305.html
Edição: 85; Impresso: 19/05/2014 14:46 Salvo: 19/05/2014 14:46 pág.: 34 / 129
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6 A Televisão.
6.1 A História da Televisão.
O Homem sempre sonhou com a possibilidade de transmitir imagens além
de grandes distâncias, todavia, não o pôde, até que ele aprendesse a dominar
o elétron. Estava lá, qualquer esperança real de tornar o sonho em realidade
prática.
Aplicativo 6-1: Video_Applets\Comunicação.wmv
As fundações
Em 1817, o químico sueco Jons Jacob Berzelius descobriu o selênio. Figura 6-1: A idéia de George Carey.
Em 1873, na Escócia, o jovem operador de telégrafo, Joseph May, Este sistema era impraticável se qualquer razoável critério de qualidade
descobriu o efeito fotoelétrico: selênio , exposto a luz solar, mostra uma fosse respeitado. Até mesmo para igualar-se à qualidade de filmes de cinema
variação em resistência, e estas variações podem ser transformadas em daquele período, seriam necessários milhares de fios paralelos de um circuito
variações de intensidade de sinais elétricos,e isto significa que estes podem ser para o outro.
transmitidos. Na França em 1881, Constantin Senlecq publicou um esboço que detalha
Aplicativo 6-2: Video_Applets\Efeito fotoelétrico\photo.htm uma idéia semelhante, mas de uma forma melhorada: foram propostos dois
1875.Em Boston, USA. George Carey propôs um sistema baseado na interruptores giratórios entre os painéis de células e luminárias, e como estes
exploração simultânea da imagem: um número grande de células fotoelétricas é giram à mesma taxa, conectaram-se cada célula com a luminária
organizado em um painel em frente de uma imagem, e cada célula é ligada a correspondente. Com este sistema, poderiam ser enviados todos os pontos no
um par de fios, os quais transmitem os sinais das fotocélulas para um outro quadro um depois o outro ao longo de um único arame.
painel que leva um número igual de lâmpadas. Esta é a base da televisão moderna: a imagem é convertida em uma série
de elementos de imagem. Todavia, o sistema de Senlecq, assim proposto por
Carey, precisou de um número grande de células e luminárias. Em 1884, o
alemão Paul Nipkow solicitou uma patente de um sistema que rastreava uma
imagem: era baseado em um disco giratório com uma série de buracos, os
quais organizou em espiral, espaçados entre si pela largura da imagem; um
raio de luz que passasse pelos buracos iluminava cada linha de imagem.
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A. A. Campbell-Swinton (1863-1930)
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Este primeiro tubo de câmera de vídeo era mais compacto que o sistema de
disco, mais fácil de usar e mais sensível. O feixe de elétrons varre os elementos
do mosaico a uma velocidade considerável e coleciona , de cada ponto, toda a
carga fotoelétrica lá acumulada, desde a primeira até a última.
Zworykin apresentou o primeiro protótipo de iconoscópio a uma reunião de
engenheiros em Nova Iorque em 1929. O aparato foi fabricado pela RCA em
1933, e rastreava a imagem em 120 linhas, a 24 quadros/segundo.
Isaac Schoenberg
Na França, René que Bartholemy embarcou no desenvolvimento de uma
variante particular do disco. Em 1931, ele deu duas demonstrações que lhe
trouxeram renome considerável e envolvendo um sistema de 30 linhas para
transmissão e recepção.
O sistema de Bartholemy que tinha sido experimentado por certo pelos
alemães tinha um tambor de espelhos em vez de um disco com buracos. Os
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Espelhos, que serviam para iluminar o objeto com luz de uma fonte luminosa, No mesmo ano, a França introduziu um sistema de 455 linhas todo
eram inclinados a um grau crescente com respeito ao eixo de tambor. Eles eletrônico.
rastreavam o objeto então, em uma série de linhas paralelas. Células de A Alemanha seguiu com 441 linhas, e este padrão também foi adotado pela
potássio colecionavam a luz refletida do objeto. Itália. O iconoscópio era triunfante. Era sensível bastante para permitir
Também, Baird construiu um sistema semelhante. Porém o tambor de filmagens ao ar livre. E foi por meio de um monstro, sem lente, com 2.2 m de
espelhos era vultoso e inadequado para as velocidades altas que tinham que comprimento, um cânon de televisão (de fato uma câmera iconoscópio
ser usadas para alcançar um número grande de linhas. Foi então abandonado construída pela Telefunken), que as pessoas de Berlim e Leipzig puderam ver
em 1933 e os trabalhos com o sistema de discos de Nipkow foi retomado. as imagens dos Jogos Olímpicos de Berlim
As primeiras radiodifusões Equipamento que era mais fácil de manipular foi usado pela BBC para a
Março de 1935. Um serviço de televisão foi começado em Berlim (180 coroação de Sua Majestade Rei George VI em 1937 e, no ano seguinte, para a
linhas/quadro, 25 quadros/segundo). Foram produzidas imagens em filme e Corrida de Epsom. O interesse público foi então despertado. De 1937 a 1939,
então estes eram rastreados usando um disco giratório. Foram desenvolvidas as vendas de receptores em Londres, pularam de 2000 para 20000.
câmeras eletrônicas em 1936, a tempo para os Jogos Olímpicos de Berlim. Pesquisando nos Estados Unidos (Zworykin e a companhia RCA) começara
a colher seu fruto aproximadamente ao mesmo tempo. O primeiro serviço de
televisão pública foi inaugurado em Nova Iorque em 1939 com um sistema de
340 linhas, 30 quadros/segundo.
Dois anos depois, os Estados Unidos adotaram um padrão de 525-linhas, 60
quadros/segundo.
Os primeiros transmissores foram instalados nas cidades importantes
(Londres, Paris, Berlim, Roma, Nova Iorque) e só uma proporção pequena da
população de cada país pôde então se beneficiar. Foram feitos planos para
cobrir outras regiões.
A Guerra parou a expansão da televisão na Europa. Porém a pesquisa
intensiva em sistemas eletrônicos durante a Guerra, e a experiência prática que
se deu, conduziram enriquecimento da tecnologia da televisão. Trabalhos em
filtros de radar, por exemplo, beneficiaram o tubo de raios catódicos; circuitos
capazes de operarem a freqüências mais altas foram desenvolvidos.
Quando a Guerra terminou, as radiodifusões retornaram nos padrões
Figura 6-7: An "iconoscope" camera, Berlin Olympics, 1936. nacionais fixados previamente: 405 linhas na Inglaterra, 441 linhas na
Novembro de 1935. Em Paris, começavam as radiodifusões de Televisão e Alemanha e Itália, 455 linhas na França. Pesquisas mostravam as vantagens de
usavam um sistema mecânico para análise de imagem (180 linhas/quadro, 25 definições de imagem mais altas, e foram investigados sistemas com mais de
quadros/segundo). 1000 linhas. Um sistema de 819 linhas, por exemplo, padrão que emergiu na
França.
Não foi, contudo, até 1952, que um único padrão (625 linhas, 50
quadros/segundo) foi proposto, e progressivamente adotado, para uso ao longo
da Europa. Nascia a Televisão moderna.
Figura 6-9: Adele Dixon que abriu a programação da BBC, com a canção
“Televisão”, especialmente escrita.
O sistema de 240 linhas de rastreamento mecânico empurrou o
equipamento para o limite e sofria de sensibilidade pobre. O equilíbrio balançou
assim a favor do sistema de 405 linhas, todo eletrônico, que foi adotado
finalmente na Inglaterra em fevereiro de 1937.
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6.2 O Processo de Televisão.
Envolve basicamente três etapas:
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119
Figura 7-1: Sistema de codificação televisiva por nações. Países usando o sistema
NTSC.
7.2 Relação de Aspecto.
117
resoluções de vídeo usadas nos padrões de vídeo VGA e HDTV. Figura 7-4: O Padrão de Vídeo Monoscope – “Indian Head”;
7.3 O Padrão M de Televisão.
4
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122
Figura 7-7: Condições de Visualização da TV.
Cor G R B y=0,30*R+0,59*G+0,11*B
123
Figura 7-8: Dimensões Ideais da Tela 4:3 e 16:9 em função da distância de Branco 1 1 1 1,00
observação. Amarelo 1 1 0 0,89
7.4 Exercícios.
1) Em uma tela de 19” com relação de aspecto de 4x3, qual a distância Cyan 1 0 1 0,70
mínima de observação? Verde 1 0 0 0,59
2) Se a tela acima tivesse relação de aspecto 16:9, qual seria a distância
Magenta 0 1 1 0,41
mínima de observação?
3) Em uma tela de 19” com relação de aspecto de 4x3 e resolução de 640 x Vermelho 0 1 0 0,30
480. Quais as dimensões de cada pixel? Azul 0 0 1 0,11
4) Em uma tela de 19” com resolução de 1366x768. Quais as dimensões de
cada pixel (Considere a distância entre os pixels desprezível)? Preto 0 0 0 0,00
Tabela 7-1: Formação do sinal de luminância para o padrão de vídeo “Color Bar”.
121 - Stolfi, Guido; Laboratório de Comunicações e Sinais -Escola Politécnica da USP – 7.6.1 Exercício.
EPUSP; www.lcs.poli.usp.br/~gstolfi (20/10/2008);
122 - Stolfi, Guido; Laboratório de Comunicações e Sinais -Escola Politécnica da USP – 1) Construa a tabela acima utilizando uma planilha eletrônica.
EPUSP; www.lcs.poli.usp.br/~gstolfi (20/10/2008);
123 - Stolfi, Guido; Laboratório de Comunicações e Sinais -Escola Politécnica da USP –
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124
Figura 7-11: Saída de componente de vídeo RGB.
124 http://www.wolfvision.com/dealers/ceiling3-connectors.jpg
125 http://www.duetbroadcast.tv/images/partners/other_prod/sk900.jpg
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Verificação do
Entrelaçamento
de linhas
7.7.6 Exercício.
1) Com o uso do osciloscópio meça o período de tempo do intervalo de
apagamento vertical e das seções de pulsos serrilhados e pulso de sincronismo
vertical.
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Figura 7-18: O Sinal de Vídeo Composto para uma Linha de Varredura Horizontal.
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0 IRE
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7.8 Largura de Banda de vídeo. Concluímos então que quanto maior a freqüência do sinal de vídeo maior a
A Figura 7-20, abaixo, mostra os seguintes sinais de vídeo: lagura de banda necessária para transmitir o sinal. No padrão PAL – M, a
No 1a Quadro , as linhas são todas brancas, desta forma temos que a largura de banda é definida em 4 MHz. Através desta largura de banda é
informação é aproximadamente a freqüência de quadro 30Hz; possível reproduzir um padrão de vídeo com 426 colunas (Figura 2),ou 213
No 2a Quadro, metade das linhas são pretas e na outra metade as linhas ciclos, alternadamente brancas e pretas. Ou seja:
são brancas; a informação é de 60Hz;
No 3a Quadro a informação é de 120 Hz, e de 1440 Hz no último. 4 MHz; ~(( H x 213) /0,84)
Na figura 1-B, no 1a Quadro, o sinal de vídeo é de 15750 Hz, observe que Onde:
todas as linhas são iguais; (H) : Freqüência de Varredura Horizontal
No último quadro, o vídeo assume uma freqüência de 630 KHz; 213: Número de máxima resolução horizontal (426/2).
0,84: Período de ‘H’ (100%) menos o período de apagamento horizontal.
30 Hz
Figura 7-20
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Tabela 7-2: Valores de B-Y e R-Y para o padrão de vídeo de Barras Coloridas.
Aplicativo 7-5: Multisim\Codificador NTSC.ms10
126
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129
Figura 7-25: Imagem das componentes de vídeo Y, I e Q, respectivamente.
130
http://en.wikipedia.org/wiki/Image:YIQ_components.jpg
129
http://cnyack.homestead.com
128 Chrontel
130
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Para minimizar estes efeitos de interferência, a freqüência da subportadora
de cor é feita exatamente 3,579545 MHz para o sistema NTSC. Esta freqüência
é determinada pelas relações harmônicas entre o sinal da subportadora de
cores, a freqüência de varredura horizontal e a freqüência interportadora de 4,5
MHz.
7.9.5 Freqüência da Varredura Horizontal.
Especificamente, a freqüência da portadora de som de 4,5 MHz é tornada a
286.a harmônica da freqüência horizontal. Portanto:
fH = 4,5 MHz/286 = 15.734,27 Hz
Onde fH é a freqüência de varredura horizontal para a transmissão de
televisão a cores. Note que 286 é o número par que faz com que fH se
aproxime do valor de 15.750 Hz utilizado para varredura horizontal na televisão
monocromática. A pequena diferença praticamente não tem efeitos na
varredura horizontal e no sincronismo do receptor graças ao circuito de controle
de freqüência horizontal (CAF).
7.9.6 Freqüência da Varredura Vertical.
A freqüência de varredura vertical também é um pouco modificada, pois
devemos ter 262,5 linhas por campo. Então, a freqüência de varredura do
campo vertical é:
f = 15.734,27 Hz/262,5 = 59,94 Hz
A pequena diferença de 0,06 Hz abaixo dos 60 Hz praticamente não afeta a
varredura vertical e o sincronismo no receptor. Um oscilador que pode ser
sincronizado pelos pulsos de 60 Hz também pode ser sincronizado pelos pulsos
de 59,94 Hz. Note que, quando as freqüências de varredura são um pouco
deslocadas na televisão a cores, o pulso de sincronismo é transmitido
modificado também para as novas freqüências f e fH. De qualquer modo,
praticamente todos os programas são transmitidos com o sistema de TV em
cores, mesmo os velhos filmes em preto-e-branco. 131
7.9.7 Freqüência da Subportadora de Cor em função da Figura 7-27: O sinal de crominância NTSC (respectivo a imagem acima) visto no
Freqüência de Varredura Horizontal. “Vectorscope”e “Wave form”, respectivamente.
Com a freqüência de varredura horizontal escolhida, agora a subportadora
de cor pode ser determinada. Este valor é a harmônica definida por: 455 de 7.10 O Sinal de Vídeo Composto em Cores NTSC.
fH/2:
C = 455 x 15.734,27 Hz/2 = 3,579545 MHz
Para obtermos esta freqüência exatamente, o oscilador de cor é controlado
através de um cristal piezoelétrico. O múltiplo de 455 foi escolhido como um
número ímpar que faz a freqüência de subportadora próxima a 3,58 MHz.
7.9.8 Modulação da Subportadora de Crominância NTSC.
400mV
0V
-400mV
0s 50us 100us
V(MULT4:OUT)
Time
400mV
0V
-400mV
0s 50us 100us
V(SUM10:OUT)
Time
400mV
0V
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R G B Y = 0,30R + 0,59G + 0,11B B-Y R-Y U=0,493*( V=0,877*( I =( - 0,27(B-Y) + 0,74(R-Y)) Q=0,41(B-Y) + 0,48(R-Y) /Cr/ = (I^2 + Q^2)^1/2
B-Y) R-Y)
Branco 1 1 1 1,00 0 0 0,00 0,00 0,00 0 0 0 0
Amarelo 1 1 0 0,89 -0,89 0,11 -0,44 0,10 0,32 -0,31 0,45 -45,87 -12,40
Cian 0 1 1 0,70 0,30 -0,70 0,15 -0,61 -0,60 -0,21 0,64 70,43 -76,46
Verde 0 1 0 0,59 -0,59 -0,59 -0,29 -0,52 -0,28 -0,53 0,59 27,84 60,66
Magenta 1 0 1 0,41 0,59 0,59 0,29 0,52 0,28 0,53 0,59 27,84 60,66
Vermelho 1 0 0 0,30 -0,30 0,70 -0,15 0,61 0,60 0,21 0,64 70,43 -76,46
Azul 0 0 1 0,11 0,89 -0,11 0,44 -0,10 -0,32 0,31 0,45 -45,87 -12,40
Preto 0 0 0 0,00 0 0 0,00 0,00 0,00 0 0 0 0
132
Figura 7-29: Representação das fases das cores respectivas ao padrão de vídeo de barras coloridas SMPTE.
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7.11.1 O Vectorscópio NTSC.
O “Vectorscope”, em geral, é o aparelho usado para medida e inspeção das
fases e amplitudes do sinal de crominância. Possui uma entrada de vídeo
composto de 75, uma entrada de referência, etc.
133
135
http://www.tek.com
134 http://www.tek.com
135
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subportadora de cor de 3,579545 MHz foi tornada um múltiplo ímpar de fH/2• transmissor. Por razões práticas, é necessário transmitir 1,25 MHz da parte
Portanto, as freqüências do sinal para o sinal de crominância modulado de 3,58 inferior da faixa lateral; consequentemente, a frequência portadora de vídeo
MHz caem no espaço entre as aglomerações das freqüências do sinal de vídeo está 1,25 MHz acima da frequência que determina o limite inferior do canal.
Y. Como resultado, as freqüências dos sinais Y e C serão entrelaçadas, para Como se vê na Figura 7-35, o pico de branco, no sinal de vídeo, produz as
uma interferência mínima entre elas. menores amplitudes do sinal AM de imagem. Isto é obtido através de
modulação com polaridade negativa – caso em que o sinal modulador é
aplicado na polaridade em que reduz a amplitude da portadora de RF nos picos
de branco do sinal de vídeo. O topo do sincronismo produz a máxima amplitude
da portadora, que corresponde ao nível de 100%.
Observe as seguintes amplitudes relativas ao sinal de imagem modulado em
amplitude da Figura 7-35:
Topo do sincronismo = 100%
Nível de apagamento 75%
Nível de preto = 67,5%
Máximo de branco = 10- 15%, ou 12,5%
Os pulsos de sincronismo ocupam os 25% superiores da amplitude da
portadora. A informação relativa à imagem situa-se entre 67,5% do preto e a
Figura 7-33: Representação dos espectros “vazios” entre as harmônicas do sinal de média de 12,5% para o pico de branco. Embora a modulação de croma não
Luminância. seja mostrada aqui, ela é multiplexada na portadora de RF juntamente com os
valores de luminância, na mesma faixa da informação de branco e preto.
O sinal da portadora não cai abaixo de 10% porque surgem distorções
sempre que a amplitude é nula. Além disso, o sinal interportador de áudio, no
receptor, não poderia ser gerado sem o sinal da portadora de imagem.
Todas essas amplitudes relativas são as mesmas para a parte superior e
inferior da envoltória de modulação. De fato, os semiciclos positivos e negativos
da portadora de RF são iguais, o que produz uma envoltória simétrica de
variações de amplitude. Esse fato explica por que o sinal modulado deve ser
retificado, a fim de se recuperar o sinal de banda-base na envoltória de
modulação.
7.12.2 Vantagens da Transmissão Negativa136.
Uma das vantagens da transmissão negativa é a de que os pulsos de ruído
presentes no sinal de RF transmitido tendem a aumentar a amplitude da
portadora em direção ao preto, e não ao branco. Esse efeito faz com que os
ruídos da imagem se tornem menos visíveis.
Além disso, o transmissor emprega menos energia na transmissão negativa.
Como as imagens típicas têm predominância de branco, a amplitude da
portadora é baixa durante a maior parte do tempo de transmissão.
Mas talvez a mais importante seja a vantagem prática de se ter o topo de
sincronismo como referência para a intensidade da portadora,
independentemente da informação de imagem. Um detector de pico a diodos
pode fornecer facilmente uma tensão DC proporcional ao nível da portadora de
RF. Essa tensão DC é usada como polarização no sistema de controle
automático de ganho (CAG) do receptor.
7.12.3 O IRE e as Amplitudes da Portadora.
No sinal composto de vídeo utilizado como sinal de banda- base para
modulação, normalmente as amplitudes relativas são indicadas pela escala do
IRE (Institute of Radio Engineers). Como foi mostrado no Cap. 7, o sinal
composto de vídeo varia de -40 unidades IRE, no topo do sincronismo,
passando por zero, no nível de apagamento, até +100 unidades IRE para o pico
de branco. As amplitudes correspondentes, na Fig. 11.1, são o nível de 100%
da portadora para o topo do sincronismo, 75% para o nível de apagamento e
12,5% para o pico de branco.
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7.13 Modulação da Portadora de Áudio.
A modulação em freqüência é adotada para o sinal associado de áudio, a
fim de tirar proveito das vantagens de menor ruído e interferência. O sinal FM
de som em televisão é essencialmente o mesmo da transmissão de rádio, com
exceção de que a máxima variação de freqüência é de ±25 kHz, em vez de ±75
kHz.
Uma portadora separada, 4,5 MHz acima da portadora de imagem, é
utilizada para o sinal associado de áudio, ficando ambos no canal padrão de TV
de 6 MHz. A gama de freqüências moduladoras de áudio abrange de 50 a
15000 Hz, como no rádio FM, a fim de possibilitar a reprodução de som de alta
fidelidade.
Figura 7-38: Sistema MTS (“Multichannel television sound”).137
7.14 Espectro do Canal de Transmissão.
A Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos Estados Unidos
especificou que um canal de televisão em preto e branco ocupasse uma largura
de faixa de 6 MHz, canal este contido no espectro destinado a estações de
televisão. Especificou ainda que cada canal fosse dividido, como ilustra a Figura
7-39, em duas regiões principais, uma para o sinal de som e outra para o sinal
composto de vídeo. Este foi o sistema adotado no Brasil.
O sinal de som ocupa uma largura de 50 kHz, a qual está centralizada em
uma freqüência portadora cujo valor está 5,75 MHz acima da freqüência que
determina o limite inferior do respectivo canal. O sinal de radiofreqüência
portador do sinal de áudio é modulado em freqüência e um desvio de 25 kHz
representa 100% de modulação.
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7.14.1 Exercício.
3) Mostrar uma tabela com os canais de TV a cabo.
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143
Figura 8-1: Sistemas de TV no Mundo – 60 Hz.
U = 0,493 (B-Y);
V = 0,877 (R-Y);
2 2
C U V 0,493 * B Y 2 0,877 * R Y 2 ;
V
arctan
U
Figura 8-2: Formação dos sinais diferença de cor.
No sistema PAL não foi necessário aproveitar o efeito tritanópico.
Por ocasião de nosso estudo sobre modulação e demodulação S/C,
mostramos “o porquê” da necessidade da transmissão I-Q da crominância no
sistema NTSC, onde apenas o sinal I (AM VSB S/C) contém uma região SSB.
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Foi demonstrado que caso os sinais I e Q contivessem simultaneamente 8.3.5 O Processo de Correção de Fase.
regiões SSB, seria fatal a “diafotia” nessas regiões. Seja OCn (Figura 8-4a) o vetor representativo do sinal de crominância num
Quando introduzimos os sinais U e V, vimos que possuem a mesma largura ponto P, qualquer de uma linha “n”. Este vetor será o resultante dos dois
de faixa, equivalente à do sinal “I”, o que significa que os dois sinais U e V, vetores OU e OV, respectivamente resultantes dos pares de bandas laterais das
possuem regiões SSB. subportadoras U e V.
Deixamos a cargo do leitor, como exercício, constatar que devido ao Admitamos que no ponto (ou instante) considerado OCn, apresente uma
mecanismo de inversão do sistema PAL, verifica-se: fase relativamente à fase de referência, que é a fase do “Burst”.
As componentes em quadratura do sinal V, interferentes no sinal U, Adiantamos que o sinal “Burst” no sistema PAL, para efeitos de
manifestam-se em fases opostas em linhas consecutivas no tempo. Na sua sincronização do oscilador de subportadoras, está a 180° com relação à
demodulação pela subportadora reinjetada U, produzirão efeitos opostos nas subportadora U anterior à supressão.
linhas correspondentes. A Figura 8-4b representa a mesma situação no extremo receptor, onde um
As componentes em quadratura do sinal U, interferentes no sinal V, erro β de fase faria com que os demoduladores síncronos interpretassem o sinal
consideradas em duas linhas consecutivas no tempo, produzirão efeitos de crominância como aquele representado por OCn, guardando com a
opostos quando demoduladas pela reinjeção das subportadora V, em virtude da referência uma fase + β, diferente portanto da original , determinante de
necessidade de inversão da fase desta subportadora em duas linhas OCn, que corresponde à cromaticidade correta. O resultado das demodulações
consecutivas. de U e V seria uma cromaticidade falsa para Cn’,com a conseqüente incorreção
Estes efeitos opostos também são, em princípio, canceláveis por integração do matiz reproduzido.
visual. Compreende-se agora que um subproduto do mecanismo de inversão no Na Figura 8-4c, OCn+1 representa a cromaticidade de um ponto P2 na linha
sistema PAL é a possibilidade da transmissão dos dois sinais componentes do “n + 1”, homólogo (na mesma vertical) ao ponto P1 considerado na linha n”. As
sinal de crominância pelo processo VSB S/C. características destes pontos, incluindo-se cromaticidade, praticamente
Ora, como os sinais I e Q no sistema NTSC são empregados apenas porque coincidem. Por este motivo, OCn+1 também apresentaria a mesma fase a
neste sistema não é possível a dupla modulação VSB S/C, não haveria sentido relativamente ao “Burst”.
cm conservá-los no sistema PAL. Empregam-se então os sinais U e V, que, a Suponhamos agora que não seja transmitida a cromaticidade OCn+1 mas
menos de constantes, equivalem aos sinais (B-Y) e (R-Y). Isto constitui uma sua conjugada (“especular” de OCn+1 relativamente ao “Burst”) OC’n+1. Isto se
evidente vantagem pelas decorrentes simplificações nos circuitos de consegue invertendo de 180º a fase da subportadora V anteriormente à sua
matrixagem no transmissor e no receptor, sem sacrifícios adicionais da modulação S/C.
resolução cromática neste último. Esta situação está representada na Figura 8-4d. Invocando ainda a quase
identidade de características entre os dois pontos homólogos em questão, é
lícito admitir que a cromaticidade OC’n+1 também será passível de um mesmo
erro β de fase.
A situação no receptor será a representada pela Fig. Figura 8-4e. O efeito
da inversão de fase da subportadora V, na transmissão, deve ser compensado
por uma inversão da correspondente subportadora por ocasião da sua reinjeção
no demodulador V. Supondo-se a existência desta inversão, os demoduladores
síncronos interpretariam agora o sinal de crominância (Figura 8-4c) como sendo
OC’n+1, guardando com a referência uma fase -β diferente da original . O
resultado das demodulações de U÷1 e V+1 seria uma reprodução falsa da
cromaticidade de P2, porém diferente daquela, também falsa, com que teria
sido reproduzido P1. Que essas cromaticidades são diferentes entre si conclui-
se da observação das Figs. 5. lb e 5. lf. Ainda dessas duas figuras conclui-se
8.3.3 A “Quase-Periodicidade” dos Sinais de Vídeo. que as cromaticidades 0C e 0C+1 são simétricas em relação à cromaticidade
A pequena espessura das linhas de varredura determina que, a despeito da correta OC,, ou OC,,+1. Ora, os pontos P1 e P, estão numa mesma vertical e
exploração intercalada, não sejam substancialmente diferentes as informações em duas linhas consecutivas. Considerando-se a acuidade visual para
contidas em duas linhas consecutivas no tempo para imagens estatisticamente cromaticidades e o “excesso” de resolução vertical ainda presente no sistema, a
prováveis. Este fato, aliado à periodicidade introduzida pelo processo de distância proveniente do olho do espectador “integrará” as cromaticidades dos
exploração, faz com que os sinais de vídeo apresentem uma característica de pontos
“quase-periodicidade”, ou seja, a variação da informação de linha para linha
num determinado intervalo de tempo é bastante lenta relativamente ao número
de linhas envolvidas no intervalo de tempo considerado.
Resumindo, em imagens estatisticamente prováveis, duas linhas
consecutivas apresentam acentuada correlação, o que significa que eventuais
combinações das respectivas informações não destruirão a inteligibilidade geral
da imagem, mas levarão potencialmente a uma redução da resolução,
praticamente apenas no sentido vertical.
8.3.4 Resolução Cromática no Sentido Vertical.
A acuidade visual sob o aspecto cromaticidade tornou possível em TV m
cores, no que diz respeito a cromaticidades, uma considerável redução da
resolução. a possibilidade, todavia; foi apenas parcialmente aproveitada pelo
sistema NTSC.
A redução das faixas de vídeo dos sinais diferença de cor acarreta um
correspondente redução de resolução apenas no sentido horizontal.
Figura 8-4: O processo de correção de fase no sistema PAL-M.
Esta redução de faixa não afeta a resolução das cromaticidades no sentido
vertical, que permanece igual à das luminâncias, pois a resolução vertical é
função quase exclusiva do número de linhas de varredura. 8.3.6 Outra vantagens do Sistema PAL.
Assim, por coerência com os princípios que possibilitam uma baixe Assim como a correção dos erros de fase, os princípios do sistema PAL
resolução das cromaticidades, a elevada resolução das mesmas no sentido permitem também a correção parcial de outros problemas, como, por exemplo,
vertical é totalmente desnecessária. os erros de fase introduzidos por reflexões do sinal recebido. O sinal principal
Conclui-se, portanto, que um sacrifício da resolução vertical das recebido pode ser afetado pela soma de um sinal refletido, que é defasado em
cromaticidades já é justificável a priori. relação ao primeiro e que provoca distorção de matiz nas cores reproduzidas,
no sistema NTSC. Para o sistema PAL, pode ser demonstrado que a distorção
de matiz é compensada, resultando aqui também somente uma pequena
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redução de saturação no sinal reproduzido. Testes práticos realizados com
diversos observa dos em distintas condições de recepção mostram uma mais
acentuada vantagem do sistema PAL em relação ao NTSC quanto mais fraca a
qualidade dos sinais utilizados na comparação.
8.3.7 A Freqüência da Subportadora de Crominância PAL-M.
As freqüências de sincronismo horizontal e vertical foram escolhidas para
que fossem as mais próximas possíveis dos valores de 15.750 Hz e 60 Hz,
respectivamente, que já eram os utilizados no sistema de trans- missão de
imagens em preto-e-branco nos Estados Unidos. Como vimos em 8B.11,
decidiu-se usar para as transmissões NTSC:
fH =15.734,27 Hz
fV = 59,94Hz
Além disso, mantiveram-se as mesmas freqüências de RF e a interportadora
de som de 4,5 MHz.
Com isso garantiu-se a compatibilidade entre os televisores preto-e-branco
já existentes no país e o sistema de televisão a cores sendo então implantado.
Em outras palavras, os receptores monocromáticos podem receber
(logicamente em preto-e-branco) os sinais dos transmissores a cores, e,
inversamente, os receptores a cores podem receber as transmissões
monocromáticas.
No Brasil, utiliza-se para preto-e-branco as mesmas freqüências de
sincronismo e RF que nos EUA. Por isso, tomaram-se para o sistema PAL-M as
mesmas freqüências fH e fV, acima. Todavia, o valor da freqüência de Figura 8-5: Fig. 8C.4 Agrupamentos de freqüência do sinal de vídeo:
subportadora de cor não pode ser exatamente o mesmo usado em NTSC, pelas (a) para o sistema NTSC; (b) para o sistema PAL, com fsp múltiplo ímpar de f H/2 (c)
razões que veremos a seguir. para o sistema PAL com f múltiplo ímpar de fH/4
Um espaçamento de ‘fH/4 entre as componentes Y e as de crominância.
Utilizou-se , então,
8.3.8 Intercalamento de Freqüências para o Sistema PAL.
A Figura 8-5 mostra o espectro de freqüências de um sinal de luminância,
com sua concentração de freqüências em torno dos múltiplos de fH deixando’
espaços vazios nos múltiplos ímpares de fH/2 (ou seja, 3fH/2, 5fH/2 etc.). Esses
espaços são aproveitados no sistema NTSC para que ali sejam colocadas as
componentes do sinal de crominância, sem que interfiram com o sinal de
luminância. Para isso, basta tornar a freqüência de subportadora de
crominância um múltiplo ímpar de fH/2. Lembre-se que, por isso, foi escolhida,
para NTSC:
Portanto, ligeiramente diferente de fsc(NTSC). O número ímpar 909 foi
escolhido simplesmente para resultar (como no sistema NTSC) um valor de fsc
fsc(NTSC) = 910 x fH/4= 3,579545 MHz
perto de 3,58 MHz, na parte mais alta das freqüências de vídeo (para que a
eventual interferência resultante do sinal de subportadora seja da menor
8.3.9 Exercício. visibilidade possível e, ainda assim, que seja possível acomodar as bandas
1) Determine o número aproximado de harmônicas do sinal de laterais do sinal de crominância dentro da faixa de vídeo do canal).
vídeo composto em cores. No sistema PAL, estas são transmitidas com bandas passantes iguais.
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8.4 Tabela de Codificação do Sinal de Vídeo Composto nos Sistemas NTSC e PAL-M.
Cor Luminância Fase =
arctg (V/U)
R G B Y = 0,30R + 0,59G + 0,11B B-Y R-Y U=0,493*( V=0,877*( /Cr/ = (U^2 + V^2)^1/2
B-Y) R-Y)
Branco 1 1 1 1,00 0 0 0,00 0,00 0,00 0
Amarelo 1 1 0 0,89 -0,89 0,11 -0,44 0,10 0,45 -12,40
Cian 0 1 1 0,70 0,30 -0,70 0,15 -0,61 0,63 -76,46
Verde 0 1 0 0,59 -0,59 -0,59 -0,29 -0,52 0,59 60,66
Magenta 1 0 1 0,41 0,59 0,59 0,29 0,52 0,59 60,66
Vermelho 1 0 0 0,30 -0,30 0,70 -0,15 0,61 0,63 -76,46
Azul 0 0 1 0,11 0,89 -0,11 0,44 -0,10 0,45 -12,40
Preto 0 0 0 0,00 0 0 0,00 0,00 0,00 0
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Figura 8-7: Espectro do sinal de vídeo composto em cores – Padrão de Barras Coloridas.
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9 Codificação do Sinal de Vídeo em Cores no Padrão VGA Outra característica significativa deste sistema é que a sua resolução era
para Computador Pessoal145. semelhante à dos televisores comuns, sendo, portanto, uma opção para os que
pretendem usar televisores como monitores de computador. Aperfeiçoamentos
deste sistema ainda podem ser usados hoje com aplicações específicas,
principalmente as que envolvem a apresentação somente de textos.
Evidentemente, é possível gerar nas telas dos computadores desenhos
baseados na combinação de pontos que formam os caracteres individualmente.
Para esta finalidade, além dos símbolos normais, é possível utilizar o que se
denomina de caracteres semigráficos.
Estes caracteres, que ficam armazenados em determinadas posições da
memória de vídeo, consistem em linhas combinadas que, na realidade, não
lembram nenhum caractere comum.
Uma quantidade maior de recursos na reprodução de imagens pode ser
obtida se, em lugar de termos um banco de símbolos específicos para o
computador usar, pudemos trabalhar com todos os pontos da tela de um
monitor de forma única.
146 A idéia é trabalhar, então, a tela como uma matriz em que se pode
endereçar cada ponto ou caba bit da imagem de modo a se colocar nela
9.1 Placas Adaptadoras de Vídeo Modo Texto.
qualquer tipo de sinal onde quisermos. Temos, então, o que se denomina de
9.1.1 Mapeamento de Caracteres e de Bits. mapeamento de bits ou bitmap.
Uma primeira forma de se organizar as informações para serem Este procedimento não exige uma memória específica para os símbolos,
apresentadas na tela de um computador foi por mapeamento de caracteres. mas exige uma memória que seja capaz de armazenar cada ponto da imagem.
Nele, a tela do monitor de computador é dividida de modo a formar uma matriz A memória de vídeo poderá ser tanto maior quanto mais pontos da imagem
de 80 caracteres por 25 linhas, No computador existe uma memória que quisermos reproduzir. Para os sistemas em cores o problema aumenta, pois
“guarda” todos os tipos de caracteres e símbolos que podem ser apresentados além de termos de associar a cada ponto uma posição na tela e indicar qual vai
na tela na forma de matriz ou pontos de imagem. Cada caractere ou linha irá ser sua luminosidade, também temos de dizer sua cor orientando sobre a
conter um número determinado de pontos de imagem. Assim, o computador proporção em que entram cada uma das três cores básicas.
simplesmente “chama” um dos símbolos disponíveis pelo seu número na
memória e indica em que posição da tela ele deve ser colocado, dando suas
coordenadas (fila tal, coluna tal).
A imagem é então colocada na tela por um processo em que o sistema de
vídeo lê toda a matriz e a converte num fluxo de sinais seriais que modula o
feixe de elétrons do cinescópio.
A grande vantagem deste sistema é que temos todos os símbolos que o
monitor apresenta já determinados numa memória, facilitando assim sua
transferência. A grande desvantagem é que isso limita o número de símbolos
que podem ser apresentados. Por exemplo, a letra A só pode ser apresentada
de duas formas: maiúsculas e minúsculas, com um único formato. Não se tem a
versatilidade de hoje com um programa editor de textos em que não existe
limitação para o a quantidade de tipos de letras que podem ser usadas.
Nos primeiros PCs foram reservados dois blocos de memória para fazer o
endereçamento do vídeo. Um deles foi reservado para imagens em branco e
preto, e outro para imagens em cores.
A IBM, que criou o sistema, reservou no seu BIOS um “flag” para fazer a
indicação do modo em que a imagem seria reproduzida. Este “flag” está
colocado no endereço 0463 (hex).
147
Figura 9-2: Monitor de fósforo verde era o nome dado aos monitores de computador
monocromáticos do tipo CRT que utilizavam uma tela de fósforo verde "P1". Eles
Figura 9-1: Mapeamento de Caracteres. sucederam aos terminais com teletipos e precederam os CRTs coloridos como
Para facilitar a formação dos caracteres, existia nos primeiros PCs um chip dispositivo de saída visual predominante para computadores. Eram abundantes em
de memória denominado RAM de Caracteres, que já indicava o formato dos meados dos anos 1980, juntamente com monitores âmbar (P3). O monitor de
caracteres a serem apresentados. Uma característica importante que já podia fósforo verde mais famoso é certamente o vídeo monocromático original do IBM-
ser encontrada neste sistema era a possibilidade de se armazenar mais de uma PC, o IBM 5151 (o próprio PC tinha o número de modelo 5150). Desde o início, o
5151 foi projetado para trabalhar com a placa de vídeo MDA (somente texto) do PC,
tela ou “página de vídeo” na memória. Desta forma, a imagem seguinte já mas logo a placa gráfica Hércules produzida por terceiros tornou-se uma
poderia estar disponível quando a atual precisasse ser mudada, o que dava ao companhia popular para o monitor 5151 por causa da capacidade da Hércules de
sistema uma certa flexibilidade nos efeitos dinâmicos. exibir gráficos monocromáticos em bitmap, muito usados para a apresentação de
gráficos comerciais gerados, por exemplo, pelas planilhas como o Lotus 1-2-3.
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na tela (80) e multiplicando a altura do caractere (14 pixels) pelo número de
linhas de texto (25). Todavia, no modo de texto compatível MDA, estes pixels
não eram endereçados individualmente.
Os gráficos monocromáticos das placas Hércules simplesmente tornavam
todos os pixels endereçáveis diretamente. Contudo, isto era traduzido não numa
resolução de 720×350, mas somente de 720×348 pixels (com 1 bit por pixel)
visto que, por razões técnicas, a altura da tela tinha de ser um múltiplo de
quatro.
148
Figura 9-3: Placa de vídeo MDA, barramento ISA 8 bits.
151
Figura 9-6: A Placa Adaptadora de Vídeo Hércules (HGC).
9.2 O Barramento ISA152.
O Barramento ISA (“Industry Standard Architecture”) é formato por “slots”
que trabalham com 8 e 16 bits por vez. Além disso, em placas-mãe antigas, o
barramento ISA era usado internamente para a comunicação entre o
149 processador e alguns chips presentes na placa-mãe.
Figura 9-4: Barramento ISA 16 bits. O ISA surgiu no computador IBM PC, na versão de 8 bits e posteriormente,
Conector Números dos pinos (olhando para o soquete): chegou ao IBM PC AT, passando a usar 16 bits de dados por vez (provando
que trata-se de um barramento antigo). Como esse computador trabalhava a
uma velocidade de 8 MHz (processador 286), o barramento ISA herdou essas
características, ou seja, passou a trabalhar nesta mesma velocidade. No
barramento ISA, os processos de escrita/leitura requeriam pelo menos 2
períodos de “clock”, o que possibilita realizar no máximo 4 milhões de
Figura 9-5: Pinagem de saída do plug MDA: transferências de dados por segundo. Em outras palavras, cada transferência
1 Terra. estava limitada a 16 bits, o que permitia uma taxa de transferência de no
2 Terra. máximo 8 MB por segundo.
3 Desconectado. Um fato interessante, é que no auge do processador 286, muitas placas-
4 Desconectado. mãe possuíam certa quantidade de “slots” ISA de 16 bits e apenas alguns
5 Desconectado. “slots” ISA de 8 bits. Sendo assim, placas como as de som e vídeo, por
6 Intensidade. exemplo, que usavam “slots” ISA de 16 bits, deviam ser conectadas em “slots”
7 Vídeo. desse tipo. No entanto, placas de 8 bits podiam ser conectadas tanto em “slots”
8 Sinc. Horizontal. de 8 bits, como em “slots” de 16 bits. Como conseqüência, o uso de “slots” de 8
9 Sinc. Vertical. bits terminou e já que não fazia mais sentido fabricá-los.
Sinal:
Tipo Digital, TTL;
Resolução: 720h × 350v;
Freq.-H 18,432kHz;
Freq.-V 50Hz;
Cores 2-4;
9.1.1.1 Placa de Vídeo Hercules150.
A placa Hércules foi desenvolvida em 1982 por Van Suwannukul, fundador
da Hercules Computer Technology. O sistema foi originalmente criado por
iniciativa de Suwannukul para que ele pudesse trabalhar em sua tese de
doutorado num IBM-PC usando o alfabeto Thai (sua língua nativa).
A Placa gráfica Hércules (HGC) foi uma placa de vídeo a qual, graças à sua 153
popularidade, tornou-se um padrão de vídeo vastamente suportado. Era Figura 9-7: A Placa Adaptadora de Vídeo Hércules (HGC) com barramento ISA de 8
bastante comum que fosse encontrada em máquinas compatíveis com o IBM- bits.
PC, conectados a um monitor monocromático de fósforo (verde, âmbar, azul ou,
com menos freqüência, preto-e-branco). Ele suportava um modo de texto em
alta resolução e um único modo gráfico.
Seu modo texto monocromático podia exibir 80×25 caracteres e era 154
compatível com MDA compatible. Como tal, renderizava os caracteres numa Figura 9-8: “Slot” ISA de 8 bits.
matriz de 9×14 pixels, dos quais 7×11 constituíam o caractere propriamente dito
(os outros pixels eram usados para os espaços entre as colunas e linhas). Isto
representava uma exibição de texto muito mais clara do que a oferecida pela
placa CGA (contra a qual a placa Hércules competia). O total teórico da
resolução deste modo texto era de 720×350 pixels. Este número é obtido
multiplicando a largura do caractere (9 pixels) pelo número máximo de colunas
151 http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Hercules_Graphics_Card.jpg
148 http://www.clubedohardware.com.br/imageview.php?image=5218 em 19/5/2014; 152 http://www.infowester.com/barramentos.php
149 http://www.myanmaritmen.com/home/38-a/298-graphic-card-part-1.html em 19/5/2014; 153 http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Hercules_Graphics_Card.jpg
150 http://pt.wikipedia.org 154 http://pt.wikipedia.org/wiki/ISA
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da imagem (até em então em formato digital) para um formato analógico,
suportado pelo monitor. Este, por sua vez, recebe as imagens do DAC157.
Figura 9-9: Este esquema mostra a função de cada um dos pinos em um “slot” ISA
16 Bits155.
158
Figura 9-11: Placa Adaptadora de Vídeo Gráfica.
A tendência natural dos adaptadores de vídeo é estar “on board” ou na
forma de circuitos da própria placa-mãe, mas tanto os computadores antigos
como os modernos ainda estão funcionando com uma grande quantidade de
padrões sendo utilizada, o que significa a necessidade do técnico ter uma
noção deles.
Podemos dizer que até chegará integração na placa-mãe, com o tempo os
adaptadores evoluirão gerando sinais com cada vez mais recursos, desde o
número de pixels até o número de cores, e a própria velocidade com que as
imagens podem ser mudadas.
Ao analisar um padrão de vídeo, devemos levar em conta os seguintes
156 fatores:
Figura 9-10: AT é a sigla para (“Advanced Technology”). Trata-se de um tipo de
a) Resolução - que é dada pelo número de pixels verticais e horizontais
placa-mãe já antiga. Seu uso foi constante de 1983 até 1996. Um dos fatos que da imagem;
contribuíram para que o padrão AT deixasse de ser usado (e o ATX fosse criado), é b) Número de Cores - que vai depender da forma como a resolução é
o espaço interno reduzido, que com a instalação dos vários cabos do computador programada e também do modo de operação, dependendo do tamanho da
(flat cable, alimentação), dificultavam a circulação de ar, acarretando, em alguns memória de vídeo.
casos danos permanentes à máquina devido ao super aquecimento. Isso exigia c) Modo - refere-se ao tipo de informação que está sendo apresentada na
grande habilidade do técnico montador para aproveitar o espaço disponível da tela, se apenas texto ou se é um desenho (gráfico).
melhor maneira. Além disso, o conector de alimentação da fonte AT, que é ligado à d) Quadro de caracteres - esta característica refere-se ao número de
placa-mãe, é composto por dois plugs semelhantes (cada um com seis pinos), que
devem ser encaixados lado a lado, sendo que os fios de cor preta de cada um
pixels que é usado para representar um caractere. Neste ponto é interessante
devem ficar localizados no meio. Caso esses conectores sejam invertidos e a fonte abordar uma característica do monitor que o técnico deve conhecer e que
de alimentação seja ligada, a placa-mãe será fatalmente queimada. Com o padrão justamente se relaciona com a resolução. A distância entre dois pontos de
AT, é necessário desligar o computador pelo sistema operacional, aguardar um imagem é importante para a resolução, pois deve ser a menor possível para
aviso de que o computador já pode ser desligado e clicar no botão "Power" que o olho não perceba os pontos individuais, mas sim a imagem como um
presente na parte frontal do gabinete. Somente assim o equipamento é desligado. todo. Esta distância é dada pelo “dot pitch”e precisa ser a menor possível. Para
Isso se deve a uma limitação das fontes AT, que não foram projetadas para fazer os monitores comuns os valores são de 0,26 e 0,28 de polegada.
uso do recurso de desligamento automático. Os modelos AT geralmente são e) O número de cores que cada placa de vídeo suporta depende do
encontrados com “slots” ISA, EISA, VESA nos primeiro modelos e, ISA e PCI nos
mais novos AT (chamando de baby AT quando a placa-mãe apresenta um tamanho
número de bits por pixel. Assim, na época em que monitores monocromáticos
mais reduzido que os dos primeiros modelos AT). Somente um conector "soldado" eram usados, era necessário apenas 1 bit por pixel, pois essa quantidade
na própria placa-mãe, que no caso, é o do teclado que segue o padrão DIN e o permitia representar duas cores (preto e banco). Para uma placa suportar 256
mouse utiliza a conexão serial. Posição dos “slots” de memória RAM e socket de cores, é necessário que ela tenha 8 bits (ou 1 byte) por pixel. Hoje em dia, as
CPU sempre em uma mesma região na placa-mãe, mesmo quando placas de combinações mais comuns em placas de vídeo são: 16 bits por pixel (65.536
fabricantes diferentes. Nas placas AT são comuns os “slots” de memória SIMM ou cores), 24 bits (16.777.216 cores) e 32 bits (4.294.967.296 cores). Quando a
SDRAM, podendo vir com mais de um dos padrões na mesma placa-mãe. placa de vídeo está devidamente configurada, é possível selecionar, pelo
9.3 Placas Adaptadoras de Vídeo Gráficas. sistema operacional, a quantidade de cores desejada, desde que a placa de
Os computadores trabalham com sinais digitais, e nos monitores de vídeo os vídeo suporte. Para saber a quantidade de cores, basta fazer 2 elevado à
sinais que correspondem às imagens é transformada para a forma analógica quantidade de bits. Por exemplo: usando 16 bits, fazemos 2^16 = 65.536. Este
por um circuito especial que fica na própria unidade do sistema. valor indica a quantidade de cores. É importante frisar que, quando temos
O hardware que transforma os sinais digitais gerados pelo PC num sinal que 32.768 e 65.536 cores, chamamos essas configurações de “Hi Color”. Acima de
possa ser trabalhado pelo monitor transformando-os numa imagem é 16.777.216, chamamos de “True Color” (cores verdadeiras) . Além disso, é
denominado “adaptador de vídeo” ou “controlador de vídeo”. muito comum representar a quantidade de cores usando símbolos, para facilitar
O adaptador de vídeo pode ser uma placa encaixada no barramento do PC a escrita. Por exemplo, 32.768 cores pode ser escrito como 32K. Já 16.777.216
ou pode estar “embutido” na forma de chips na própria placa-mãe (“video on de cores, pode ser representada como 16M.
board”). 9.3.1 Placa Adaptadora de Vídeo CGA.
Para o computador enviar as imagens para o monitor, é necessário passar A CGA (Color Graphics Adapter), introduzida em 1981, foi a primeira placa
por 3 fases. Na primeira, o processador envia os dados ao barramento usado de vídeo colorida da IBM e o primeiro padrão de vídeo colorido para o IBM PC.
pelo vídeo (ISA, PCI ou AGP). Estes dados chegam ao chipset da placa de A placa de vídeo padrão CGA da IBM era equipada com 16 kbytes de
vídeo e lá são processados. Na fase seguinte, o chipset envia os dados memória de vídeo. A placa CGA permitia diversos modos gráficos e modos
processados para a memória do vídeo, para guardar a imagem que será texto com resoluções de até 640x200 com até 16 cores (embora não nessa
mostrada no monitor. Na terceira fase, a imagem é transmitida para o conversor resolução). Comumente considerava-se que a CGA era capaz de exibir um
digital/analógico (DAC – “Digital Analog Converter”), que converterá os dados
http://infomediatv.terra.com.br/infomediatv/?section=11&article=38
155 http://www.infowester.com/placavideo.php
157
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Mainboard_isa.jpg
156 Alexandre Meslin; Introdução à Informática; meslin@nce.ufrj.br;
158
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máximo de 4 cores numa resolução de 320x200; entretanto, haviam diversas 12 SDA (dados DDC)
formas (algumas oficiais, outras não) de exibir mais cores. 13 Sinc. horizontal
14 Sinc. vertical
15 SCL (clock DDC)
http://www.fortunecity.com/skyscraper/static/511/placas_de_video/placas_de_video.html
162 http://www.lamb.com.br/INFORMATICA.htm em 03/10/2011.
163 http://static.hsw.com.br/gif/monitor3.jpg em 19/08/2013. 164 http://www.icea.gov.br/ead/anexo/24104.htm
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proprietários existentes. Ficou evidente a necessidade da criação de um capacitância tendem a reduzir a velocidade e, conseqüentemente, reduzir o
barramento padronizado, que pudesse ser aproveitado por toda a indústria. desempenho do barramento (veja a tabela). Em alguns projetos, colocam-se
Como a VESA (“Video Electronics Standards Association”) estava tentando buffers entre o processador e os slots para diminuir a sobrecarga.
introduzir padrões para novos monitores de vídeo, ela assumiu o compromisso
de padronizar o barramento e o conector do slot e o denominou de VESA Local Frequência Máxima de Carga Capacitiva da Número Máximo de
BUS ou, simplesmente, VLB. A VESA é uma companhia americana, que
mantém associados mais de 150 fabricantes diferentes. Isso determinou a fácil
Barramento VLB Placa de Sistema Slots VLB
aceitação do padrão no mercado. A figura ao lado temos slots VLB em uma 40 MHz até 50 pF 3
placa mãe para o processador 486.
O VLB é um barramento de 32 bits que fisicamente, é uma extensão do 40 MHz até 75 pF 2
“slot” ISA165 presente na placa-mãe dos microcomputadores desenvolvidos 50 MHz até 25 pF 2
durante a era do processador 80486.
50 MHz até 50 pF 1
Tabela 9-1: Freqüências de operação do barramento VLB.
O barramento VLB usa o mesmo conector de slot utilizados pela IBM no
MCA e no padrão que viria a seguir, o PCI da Intel. Os slots do barramento VLB
são incluídos como slots adicionais em linha com alguns slots do barramento
ISA existentes. O barramento VLB não foi destinado a substituir o barramento
ISA, mas melhorar sua função, fornecendo um complemento de alto
desempenho para periféricos que necessitam operar em alta velocidade; Isso
quer dizer que se pode conectar placas adaptadoras ISA em compartimentos,
que estavam previstos para receber placas adaptadoras VLB.
9.3.5 Placa Adaptadora de Vídeo SVGA.
SVGA é a sigla para “Super Video Graphics Array” e nada mais é do que a
evolução natural do VGA. Hoje em dia, o SVGA é o padrão encontrado em
praticamente todas as placas de vídeo, pois é capaz de representar várias
resoluções, sendo as mais comuns as de 800x600 e 1024x768. Quanto as
cores, o SVGA suporta praticamente todos as quantidades existentes, inclusive
166 com 32 bits.
Figura 9-16: Slot VESA167. Para trabalhar com resoluções altas e grande quantidade de cores, as
Com o avanço tecnológico dos processadores e com o surgimento do CAD placas de vídeo SVGA precisam de pelo menos 1 MB de memória. As antigas
o VLB veio incrementar a performance de exibição em vídeo exigida pelo novo placas no padrão VGA trabalhavam com 256 KB de memória, suportando no
mercado. Além de placas de vídeo, o VLB foi também utilizado para interfaces máximo a resolução de 800x600 com 16 cores. Hoje em dia, é necessário uma
de disco e placas de rede. placa de vídeo com pelo menos 32 MB de memória, para que seja possível
rodar aplicações cotidianas com um mínimo de conforto visual. Os tipos de
memória usadas costumam ser as encontradas para uso pelo computador, com
as memórias SDRAM e DDR. Isso é bom, pois proporciona menos custos.
9.3.6 Barramento PCI.
No início da década de 1990, a Intel lançou um novo padrão de barramento,
o barramento PCI (Interconexão de Componentes Periféricos). O PCI é uma
mistura do ISA e do VL-Bus. Fornece acesso direto à memória do sistema para
dispositivos conectados, mas usa uma ponte para se conectar ao barramento
frontal (frontside bus) e, portanto, ao processador. Basicamente, significa que
tem um desempenho ainda melhor do que o VL-Bus, além de eliminar uma
possível interferência com o processador.
O barramento frontal é uma conexão física que liga o processador à maioria
dos outros componentes do computador, inclusive à memória RAM, aos HDs e
aos “slots” PCI.
168
Figura 9-17: Diagrama em bloco de um sistema com barramento VLB.
Com um barramento de 32 bits e um clock de 33 MHz, o limite teórico do
barramento VLB é de 133MBps. Outra especificação do VLB permitia um clock
de 50 MHz, chegando a 200 MBps. Também existe a especificação para o VLB
de 64 bits, que possuí uma taxa de transferência limite de 266 MBps em 32 bits.
Essa última especificação não foi adotada pelo mercado, pois os fabricantes já
haviam se convertido ao novo padrão definido pela Intel, o PCI.
O projeto do VLB prevê um máximo de 3 slots de expansão. Por ser um
barramento local, o VLB depende do processador que não é capaz de acionar
muita carga, exceto em velocidades baixas. Referimos-nos a “carga” elétrica
incluída no barramento pela adição de dispositivos. Cada dispositivo adaptado
carrega o barramento. Para sinais de alta velocidade, a carga toma forma de
capacitância adicional. Quanto mais dispositivos forem incluídos, mais elevada
será a capacitância e maior será a carga do barramento. Valores elevados de
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171 http://informatica.hsw.uol.com.br/barramento-pci.htm
169 http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Pci-slots.jpg 172 NVIDIA® GeForceTM 6 series VGA card.
170 http://www.techfuels.com em 19/5/2014; 173 http://www.myanmaritmen.com/home/38-a/298-graphic-card-part-1.html em 19/5/2014;
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Figura 9-22: Configuração básica do barramento AGP.
A tecnologia utilizada no PCI-Ex conta com um recurso que permite o uso
de várias conexões seriais ("caminhos" também chamados de lanes) para
transferência de dados. Se um determinado dispositivo usa apenas um caminho
(conexão) a demais que o PCI comum, então diz-se que este utiliza o
barramento PCI Express 1x, se utiliza 4 conexões, sua denominação é PCI
Express 4x e assim por consequentemente. Cada lane pode ser bidirecional,
isto é, recebe e envia dados (250 MB/s) em ambas direções simultaneamente.
O PCI Express usa uma arquitetura de baixa tensão elétrica nas suas
conexões, chamadas de linhas LVDS (Low Voltage Differential Signalling). Processador gráfico: GeForce 6200;
Devido isso, permite grande imunidade ao ruído e também permite aumentar a Velocidade do processador: 350 MHz;
largura de banda. Isso foi possível graças à redução de atrasos nas linhas de Memória: 256MB DDR não expansível;
transmissão (timing skew). Interface da memória: 128 bits;
Tipo de slot: PCI Express 16x;
Compatibilidade: Sistemas “Plug and Play”;
Resolução máxima: 2048 x 1536 pixels a 85 Hz;
Saída para TV: (Mini-DIN de 7 pinos fêmea);
Saída de monitor analógico: D-Sub 15 fêmea (VGA);
Saída de monitor digital: DVI-I para Monitores LCD Digitais;
Figura 9-25: Placa de Vídeo Geforce 6200 PCI-Express 256MB TV out.
175
Figura 9-23: Placa de vídeo barramento PCI-EXPRESS x16.
176
Figura 9-26: Comparação entre barramentos.
http://informatica.hsw.uol.com.br/barramento-pci.htm
174
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:PCI-Express-graphics-board.jpg
175 http://www.gamespot.com/pages/forums em 19/5/2014
176
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177
Figura 9-28: Placa de vídeo de barramento PCI-Express X1.
179
Figura 9-30: Arquitetura de uma placa mãe de computador.
180
Figura 9-32: Conector de saída de vídeo DVI-I.
9.3.8 Trabalho de pesquisa;
1) “Placa Gráfica PCI-Express” (Comparação entre duas placas gráficas):
2) Processador gráfico:
3) Frequência do processador ( Em MHz);
4) Memória: (MB DDR);
5) Interface da memória: (bits);
6) Transfers per second (T/s);
178 7) Resolução máxima: (pixels a Hz);
Figura 9-29: Arquitetura de uma placa mãe (MAC PowerPC). 8) Padrão de conexão VGA;
9) Pinagem; Padrões de resolução; Foto; Principais usos;
10) Padrão de conexão DVI-I;
11) Pinagem; Padrões de resolução; Foto; Principais usos;
12) Padrão de conexão HDMI;
13) Pinagem; Padrões de resolução; Foto; Principais usos;
http://www.chipnet.com.br/ImageFetch.ashx?IDFoto=97&Size=2 em 19/5/2014;
177 179 http://novaordemglobal.blogspot.com/2010_05_01_archive.html em 19/5/2014;
http://developer.apple.com/legacy/mac/library/documentation/Hardware em 19/5/2014;
178 180 http://www.myanmaritmen.com/home/38-a/298-graphic-card-part-1.html em 19/5/2014;
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14) Padrão de conexão IEEE1394 (“Firewire”)
15) Pinagem; Padrões de resolução; Foto; Principais usos;
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182
181 - Bastos, Arilson; Fernandes, Sergio; Televisão Digital; Antena Edições Técnicas
LTDA; 2005;
182 CALIBUG HDTV; 183 CALIBUG HDTV; O Padrão de Vídeo VGA (“Video Graphic Array”);
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10.5 Canal de Transmissão.
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Bibliografia.
1- Braga, Newton C.; Revista Saber Eletrônica; Ed. Saber;
2- Buscombe, Charles G.; Sistemas de Televisão e Vídeo; Ed. Pretence Hall do Brasil LTDA; 1990;
3- Chui, Willian Soler; Televisão a Cores; Ed. Érica; 1998;
4- Ferreira, Wilson B.; TV a Cores; Ed. Antena; 3ª Edição;
5- Grob, Bernard; Televisão e Sistemas de Vídeo; Ed. Guanabara; 1989;
6- Megrich, Arnaldo; Televisão; Ed. Érica; 1993;
7- Mello, Luiz Fernando Pereira; Projetos de Fontes Chaveadas; Ed. Érica; 1990;
8- Philips Componentes em Notícias; Informativo Técnico;
9- Semp Toshiba; Manual de serviço do televisor modelo 1470;
10- Senatori, Nelson Orlando B. , Sukys, Francisco; Introdução ao Sistema PAL-M. Ed. Guanabara; 1984;
11- Shure, Alexander; Televisão Básica; Livraria Freitas Bastos; 1966;
12- Turner, L. W.; Eletrônica Aplicada; Ed. Hemus; 1982;
13- Vallejo, Horácio Daniel; Vídeo Digital; Ed. Quark do Brasil; 1998;
14- Hutson, Geoffrey H.; Teoria da Televisão a Cores; Edit. MaGRAW – HILL do Brasil; 1974;
15- Silva, Gentil F.; “Tudo sobre Microcontroladores para Televisores”; ELTEC;
16- Brites, Paulo; Menu de Serviço de Televisores; Ed. ELTEC; 3ª Edição;
17- Soares, João Renato Aguiar: Telecomunicações II; Apostila CEFET – AM;
18- Soares, João Renato Aguiar: Sistemas de Vídeo; Apostila CEFET – AM;
19- Informativo PHILIPS Componentes;
20- Whitaker, Jarry; “Video Display Engineering”; McGraw Hill; 2001;
21- Say, Donald L.; “Monochrome end Color Display Devices”;
22- Bastos, Arilson; Fernandes, Sergio; Televisão Digital; Antena Edições Técnicas LTDA; 2005;
23- Bastos, Arilson; Televisão Widescreen; Antena Edições Técnicas LTDA; 2005;
24- Stolfi, Guido; Laboratório de Comunicações e Sinais -Escola Politécnica da USP – EPUSP; www.lcs.poli.usp.br/~gstolfi (20/10/2008);
25- Digerati; Fotografia Digital; Ed. Digerati; 2006;
26- Hedgecoe, John; “O Novo Manual de Fotografia”; Tradução de: kfouri, Assef; Carvalho, Alexandre R. de; Pereira, Eric Y.; Ed. SENAC; 4ª Edição; 2005;
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Índice de Figuras.
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Índice de Aplicativos.
Aplicativo 1-1: Video_Applets\Cobras.avi ................................................................................................................................................. 5
Aplicativo 1-2: Video_Applets\Calor.MPG ............................................................................................................................................... 6
Aplicativo 1-3: Video_Applets\TempColor\TempColor.htm ..................................................................................................................... 7
Aplicativo 1-4: Video_Applets\Cuerponegro\AppletCuerponegro.htm ..................................................................................................... 7
Aplicativo 1-5: Video_Applets\Luximetro.pdf ........................................................................................................................................... 9
Aplicativo 2-1: Video_Applets\Cuerponegro\AppletCuerponegro.htm ................................................................................................... 10
Aplicativo 2-2: Video_Applets\TempColor\TempColor.htm ................................................................................................................... 10
Aplicativo 2-3: Video_Applets\Colorrgb\rgb.htm .................................................................................................................................... 10
Aplicativo 2-4: Video_Applets\CMYColorApplet\cmycolor___Início.htm ............................................................................................ 10
Aplicativo 2-5: Video_Applets\Brilho e Saturação\Colors.htm ............................................................................................................... 10
Aplicativo 2-6: Video_Applets\Cie1931\1931 CIE Chromaticity Diagram.htm ...................................................................................... 11
Aplicativo 3-1: Video_Applets\O Sentido da Visão.wmv ........................................................................................................................ 11
Aplicativo 3-2: Video_Applets\Olho animação\F10_Eye.exe .................................................................................................................. 11
Aplicativo 3-3: Video_Applets\Olho animação\F10_Eye.exe .................................................................................................................. 11
Aplicativo 3-4: Video_Applets\Olho Humano\index.htm. ....................................................................................................................... 12
Aplicativo 3-5: Video_Applets\Human Eye\index.html ........................................................................................................................... 12
Aplicativo 3-6: Video_Applets\Olho_Biônico.flv .................................................................................................................................... 13
Aplicativo 3-7: Doenças do olho humano - S_Vídeo_PDF\Eye Webvision Simple Anatomy of the Retina.mht. ................................... 13
Aplicativo 3-8: Video_Applets\gifanimator\GIFView.exe ....................................................................................................................... 13
Aplicativo 3-9: Video_Applets\Supervelocidade.wmv ............................................................................................................................ 13
Aplicativo 5-1: Video_Applets\Camera escura\pinHole\pinhole.htm ..................................................................................................... 14
Aplicativo 5-2: Video_Applets\lente foco\lens_e.htm.lnk........................................................................................................................ 15
Aplicativo 5-3: Video_Applets\Lentes Combination\opticsbench_long.htm.lnk ............................................................................... 16
Aplicativo 5-4: Video_Applets\javacam\camera.html; ........................................................................................................................ 20
Aplicativo 5-5: Video_Applets\Canon_Cameras\ZoomLens.swf ........................................................................................................ 20
Aplicativo 5-6: Video_Applets\Canon_Cameras\Focoinner.swf......................................................................................................... 20
Aplicativo 5-7: Video_Applets\Canon_Cameras\material.flv ............................................................................................................. 20
Aplicativo 5-8: Video_Applets\Canon_Cameras\machining.flv ......................................................................................................... 20
Aplicativo 5-9: Video_Applets\Canon_Cameras\assembly.flv ............................................................................................................ 20
Aplicativo 5-10: Video_Applets\Canon_Cameras\usm.swf ................................................................................................................. 20
Aplicativo 5-11: Video_Applets\Canon_Cameras\Correçãovisual.swf .............................................................................................. 20
Aplicativo 5-12: Video_Applets\gifanimator\Obturador.gif ............................................................................................................... 21
Aplicativo 5-13: Video_Applets\Canon Camera Shutter and Mirror action in slow motion.flv ..................................................... 21
Aplicativo 5-14: Video_Applets\javacam\camera.html ...................................................................................................................... 21
Aplicativo 5-15: Video_Applets\Processamento digital de imagens.mp4 ................................................................................................ 23
Aplicativo 5-16: Video_Applets\CCD Building\index.html..................................................................................................................... 24
Aplicativo 5-17: Video_Applets\Activity_1.ppt ....................................................................................................................................... 24
Aplicativo 5-18: Video_Applets\CCD_FullFrame\index.html.lnk ........................................................................................................... 24
Aplicativo 5-19: Video_Applets\Activity_1.ppt ....................................................................................................................................... 25
Aplicativo 5-20: Video_Applets\ccd_transfer_03\index.htm ................................................................................................................... 26
Aplicativo 5-21: Video_Applets\CCD Interline\index.html ..................................................................................................................... 27
Aplicativo 5-22: Video_Applets\Activity_1.ppt ....................................................................................................................................... 28
Aplicativo 5-23: Video_Applets\CCD - Fabricacion de un CCD - en Español2.flv........................................................................... 28
Aplicativo 5-24: Video_Applets\Let's see how a CMOS-Sensor in a Canon DLSR works 1 2.flv. .................................................. 28
Aplicativo 5-25: Video_Applets\Camera em cores.avi ........................................................................................................................ 30
Aplicativo 6-1: Video_Applets\Comunicação.wmv ................................................................................................................................. 35
Aplicativo 6-2: Video_Applets\Efeito fotoelétrico\photo.htm ................................................................................................................. 35
Aplicativo 6-3: Video_Applets\Televisão de Nipkow.wmv; .................................................................................................................... 35
Aplicativo 6-4: Video_Applets\Televisão Fotoválvula.wmv ................................................................................................................... 37
Aplicativo 7-1: Multisim\Codificador NTSC.ms10 .................................................................................................................................. 42
Aplicativo 7-2: Video_Applets\watching_tv_anima.gif ........................................................................................................................... 42
Aplicativo 7-3: Video_Applets\gifanimator\VarreduraEntrelaçada.gif .................................................................................................... 42
Aplicativo 7-4: Video_Applets\Vectorscope_01.flv................................................................................................................................. 42
Aplicativo 7-5: Multisim\Codificador NTSC.ms10.................................................................................................................................. 48
Aplicativo 7-6: Multisim\Codificador NTSC.ms10 .................................................................................................................................. 48
Aplicativo 7-7: Video_Applets\Lissajous\Lissajous.htm.......................................................................................................................... 49
Aplicativo 7-8: Video_Applets\Vectorscope_01.flv................................................................................................................................. 52
Aplicativo 7-9: Video_Applets\vectorscope_02.flv. ................................................................................................................................ 52
Aplicativo 10-1: Video_Applets\Cinema Digital e HDTV - Kanato Yoshida1.ppt ................................................................................ 102
Aplicativo 10-2: Video_Applets\Moviecam_schematic_animation.gif .................................................................................................. 102
Aplicativo 10-3: Video_Applets\Cavaleiro.gif ....................................................................................................................................... 102
Aplicativo 10-4 Video_Applets\gifanimator\CavaleiroPersistencia_Rápido.gif .................................................................................... 102
Aplicativo 10-5: Video_Applets\watching_tv_anima.gif ....................................................................................................................... 102
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Aplicativo 10-6: Video_Applets\Projector.flv ........................................................................................................................................ 103
Aplicativo 10-7: Video_Applets\Tubo de Raios Catódicos\Tubo.htm ................................................................................................... 111
Aplicativo 10-8: Video_Applets\video signal\primer\java\index.htm .................................................................................................... 114
Aplicativo 10-9: Video_Applets\aa-raster-1.gif ..................................................................................................................................... 116
Aplicativo 10-10: Video_Applets\TRC_\Scan.htm ................................................................................................................................ 117
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Índice de Tabelas.
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Índice Remissivo.
G R
globo radiação, 5, 6, 12
ocular, 10, 11 eletromagnética. Consulte
radiador
perfeito, 6
L
luz, 5, 6, 7, 9, 11, 12, 13, 14, 15, 18, 19, 22, 23, 28, 29, 34, 35, 37, 40,
87, 88, 89, 90, 102, 103, 109, 110, 111, 112, 115
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Apêndice I: Fotografia.185
186
185 www.kodac.com
186 http://www2.odn.ne.jp/hiro_artwork/pages/gallery_2/x_ray/camera_d.html em 16/06/2010;
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187
187
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The lens uses only one ring for both push/pull zooming and rotary focusing. With a simple cam mechanism, the construction of the lens barrel is
relatively simple and the need for complicated adjustments during production is not necessary thus contributes to its lower production cost and
resulting in a high cost/performance ratio.
Specifications:
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e) Mecanismo para prender e transportar o filme - Toda câmara possuí um mecanismo que mantém o filme na posição correta e permite movimentá-lo para a
próxima exposição, manualmente ou por “motor”. O uso incorreto ou defeito nesse mecanismo podem acarretar fotos remontadas, mal-enquadradas ou fotogramas
sem exposição.
f) Visor - Através dele você observa e enquadra o assunto. Lembre-se: o ângulo abrangido pela lente da câmara é diferente do ângulo de visão de seus olhos.
Portanto, a câmara vai registrar uma cena diferente da que você vê.
O Filme Fotográfico
Nos primeiros 80 anos da história da fotografia as máquinas eram grandes, volumosas, pesadas e exigiam grandes e pesados tripés; o suporte da imagem era
uma grossa chapa de vidro de tamanho avantajado, que devia ser manipulada individualmente.
Os práticos filmes 35 mm de hoje no entanto, não diferem, em essência, das incômodas chapas de vidro. São uma base plástica, revestida de uma emulsão
sensível à luz, à base de nitrato de prata e outros componentes. Ao receber os diferentes raios de luz, as partículas químicas da emulsão sofrem diferentes
modificações, desenhando a imagem. Essa imagem, porém, é invisível. E preciso “limpar” as partículas que não foram utilizadas para o desenho e depois
interromper a possibilidade de sensibilização das partículas restantes. Esse trabalho é feito, respectivamente, pelos banhos químicos da revelação e da fixação. Só
a partir da fixação é que o filme pode ser exposto à luz, sem riscos de se perder a imagem. No caso dos filmes negativos, há ainda a passagem da imagem para o
papel, ou ampliação, que segue os mesmos trâmites.
Além das diferenças de formato, há três categorias básicas de filmes, oferecidos em inúmeros graus de sensibilidade à luz, ou de velocidade. A escolha, mais
uma vez, não é aleatória e deve obedecer ao objetivo almejado.
As categorias
Negativos: São os filmes que mostram a gradação de cor e de contraste invertida. Assim, as áreas claras da imagem aparecem escuras e vice-versa e as cores
são traduzidas por suas respectivas complementares (o magenta, por exemplo, aparece em tons esverdeados e o amarelo, azulado). Para que a imagem se tome
positiva, é necessário passá-la para um papel especial, que segue os mesmos princípios de sensibilização do filme. A vantagem do negativo é a possibilidade de
manipular a imagem após o dique.
Ao passar para o papel é possível “recriar” a imagem em novos enquadramentos, manipular os contrastes e a incidência de luz sobre determinada área e até
provocar distorções propositais. Os negativos podem ser encontrados coloridos ou preto-e-branco. A latitude do filme negativo P&B, ou seja, o espectro de variação
aceitável de exposição aquém ou além da determinada pelo fotômetro é outra vantagem.
Positivos: Também conhecidos como slides ou cromos, são os filmes que apresentam a imagem como ela é percebida pelo olho humano, positiva. Hoje
oferecido apenas em cor, são os únicos utilizados pelos profissionais da publicidade.
Modernos processos de reversão
do slide para o papel garantem as mesmas vantagens da manipulação do negativo. Porém, em princípio, clicou, não dá para mexer. Além disso, de maneira
geral, têm latitudes muito pequenas. Variações de 1/3 de ponto na abertura do diafragma fazem uma grande diferença. Em compensação, oferecem cores e
contrastes inigualáveis se comparados aos negativos, que sempre perdem alguma coisa ao serem passados para o papel.
Composto de material sensível à luz, o filme tem a propriedade de gravar as imagens que passam através da lente da câmara.
Existem filmes em tamanhos diferentes para diferentes câmaras. Verifique no manual de instruções da câmara o filme certo para ela e escolha o filme em função
do tipo de fotografia que você deseja - cópias coloridas, slides ou cópias em preto e branco.
O Filme
O filme é constituído de uma base plástica - geralmente acetato de celulose, flexível e transparente, sobre a qual é depositada a emulsão fotográfica.
Esta é colocada no filme sobre uma fina camada de gelatina que contém cristais de prata, sensíveis à luz.
Os cristais de prata, quimicamente chamados de haletos ou halogenetos de prata, podem ser mais ou menos sensíveis à luz. Ou seja, há um tipo de filme que
exige maior quantidade de luz para gravar as imagens. Outros, permitem o registro com menos luz. A essa propriedade dá-se o nome de sensibilidade.
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De ISO 25 até 64 - São filmes considerados de baixa sensibilidade e indicados para grandes ampliações.
De ISO 100 até 200 - São filmes considerados de média sensibilidade, permitindo ampliações maiores, com nitidez e definição. São indicados para uso geral.
De ISO 400 até 3200 - São filmes considerados de alta sensibilidade e são indicados para fotos em locais de pouca iluminação, sem uso de flash ou para fotos
de ação, que exigem maiores velocidades do obturador. Grandes ampliações podem apresentar ligeira granulação.
Código DX - São barras impressas no magazine do filme que informam qual a sensibilidade e o número de poses. Esta leitura é feita por um conjunto de
sensores existente nas câmaras.
Cuidados - Qualquer filme tem uma vida útil determinada. Verifique sempre a data de vencimento impressa na caixa. Fotografe e providencie o processamento
do filme o mais rápido possível.
Glossário.
CÂMARA AUTOMÁTICA - Incorpora um dispositivo medidor de luz que ajusta automaticamente o diafragma ou o tempo de exposição ou ambos, para garantir
uma exposição correta.
CÂMARA ESCURA - Sala ou quarto à prova de luz, onde são processados filmes e papéis fotográficos; o mesmo que quarto escuro.
CÂMARA REFLEX "SLR" - Câmara de uma só lente (Single Lens Reflex), em que a própria objetiva funciona também como objetiva do visor. Nela há um
espelho que reflete a imagem, através de um prisma para o visor, no nível dos olhos. Ao ser feita a fotografia, o espelho se levanta, momentaneamente, para dar
passagem aos raios luminosos que sensibilizarão o filme. Nessas câmaras, não há efeito de paralaxe.
CÂMARA SEMI-AUTOMÁTICA - Incorpora um exposímetro, também conhecido como fotômetro, para medir a luz que a câmara "vê". Essa indicação é feita,
geralmente, em termos de abertura do diafragma e é usada para o ajuste manual do diafragma (no "f" ) da própria câmara.
CÂMARA SIMPLES - Aquela em que há pouco ou nada a ajustar. Geralmente, a câmara simples tem apenas uma ou duas aberturas do diafragma (sol e
nublado), foco fixo (não há necessidade de ajustar a distância) e uma ou duas velocidades do obturador.
COMPOSIÇÃO - É o arranjo dos elementos de uma fotografia, o assunto principal, primeiro plano, fundo e motivos secundários.
CÓPIA DE CONTATO - A que é feita expondo-se o papel fotográfico em contato direto com o negativo.
DEFINIÇÃO - É a clareza nos detalhes e contornos. Depende da dimensão do menor ponto da imagem que pode ser gravado no filme com a objetiva que se
está usando.
DENSIDADE - É o grau de enegrecimento do negativo (ou da cópia), que determina a quantidade de luz que pode atravessá-lo (ou refletir dele). Um negativo
superexposto é mais denso que um normal ou subexposto.
DISTÂNCIA FOCAL - Distância entre a objetiva e um ponto determinado, onde se forma a imagem focalizada de um assunto a grande distância, quando a
objetiva está focalizada para o infinito. A distância focal de uma objetiva determina o tamanho da imagem na fotografia.
EMULSÃO - Camada fina de material sensível à luz (geralmente constituído de sais de prata cristalizados, suspensos em gelatina) na qual se forma a imagem,
nos filmes e papéis fotográficos.
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EXPOSIÇÃO - Tempo durante o qual a luz deve incidir sobre o material sensível (filme ou papel) para formar a imagem fotográfica. A exposição é controlada
pelo obturador e pela abertura do diafragma.
EXPOSÍMETRO - Instrumento dotado de célula fotossensível empregado para medir a intensidade da luz que é refletida por um objeto. É usado para determinar
a exposição correta para obter uma boa fotografia. No Brasil também é conhecido por fotômetro.
FILME PAN OU PANCROMÁTICO - Filme sensível a todas as cores para gravar imagens em preto e branco com aproximadamente a mesma de tonalidades do
olho humano.
FILTRO - Vidro ou outro material transparente em cores, que se usa diante da objetiva, com finalidades especiais, como acentuar o azul do céu.
FOCO FIXO - Diz-se da câmara em que não há possibilidade de ajuste da distância entre a objetiva e o assunto.
FOLE - Parte flexível da câmara que une a objetiva ao corpo da câmara e serve para afastar ou aproximar a lente do plano focal.
GRANDE ANGULAR - Objetiva capaz de incluir no negativo área maior que a coberta pela objetiva normal.
GRANULAÇÃO - Tamanho dos cristais da emulsão dos filmes ou papéis fotográficos. A granulação aumenta quanto maior for a sensibilidade do filme e também
com o tamanho da ampliação do negativo.
LENTE DE APROXIMAÇÃO - Lente simples que é colocada diante da objetiva para fazer fotos com distância menor do que a normalmente permitida pela
objetiva.
LUMINOSIDADE - A maior abertura de diafragma (no "f" menor) permitida por uma determinada objetiva.
NEGATIVO - Filme processado que apresenta uma imagem negativa da imagem do original. As partes claras do original aparecem escuras no negativo, e as
partes escuras aparecem claras. Os negativos são usados para fazer cópias e ampliações.
NEGATIVO FRACO - Aquele que foi subexposto, pouco revelado ou ambos; o negativo fraco tem menor densidade que o negativo normal.
NÚMERO "f" - O mesmo que abertura do diafragma.
OBJETIVA - Componente óptico da câmara para captar e focalizar os raios luminosos de forma a produzir uma imagem nítida no filme.
OBJETIVA LUMINIZADA - É a objetiva recoberta por uma camada de material transparente, destinada a reduzir a quantidade de luz refletida pela lente.
OBJETIVA ZOOM - Objetiva em que se pode variar a distância focal.
OBTURADOR - Uma cortina, lâminas ou outro tipo de cobertura móvel, para controlar o tempo da incidência da luz sobre o filme.
OBTURADOR CENTRAL - É aquele que opera entre dois elementos da objetiva.
OBTURADOR DE CORTINA - Funciona como uma cortina e se localiza à frente do filme, permitindo que a luz, através de uma fenda, incida sobre ele.
PARALAXE - É a diferença de ângulo entre o campo de visão da objetiva e do visor. O ângulo percebido através do visor é diferente do ângulo "visto" pela
objetiva.
POSITIVO - Imagem em uma cópia ou transparência. Tem as mesmas relações de tonalidades que as da cena original.
QUARTO ESCURO - O mesmo que câmara escura.
SENSIBILIDADE - É a propriedade da emulsão fotográfica em gravar a imagem em maior ou menor tempo de exposição. É representada por números (como 25,
64, 100, 125, 200, 400 etc). Esse número, indicativo da sensibilidade do filme fotográfico, sengundo padrões ISO (International Standards Organization), é utilizado
no ajuste dos exposímetros (fotômetros). Quanto maior esse número, maior será a sensibilidade do filme.
SLIDE - Transparência fotográfica geralmente em cores, montado em molduras para projeção.
SUBEXPOSIÇÃO - Condição que se nota quando um negativo é atingido por pequena quantidade de luz produzindo negativos claros e, como conseqüência,
cópias e ampliações muito escuras. A subexposição em slides torna-os muito escuros.
SUPEREXPOSIÇÃO - Condição que se nota quando um filme é atingido por quantidade excessiva de luz, produzindo negativos muito escuros e,
conseqüentemente, cópias muito brancas. A superexposição em transparências ou slides deixa-os muito claros.
TELÊMETRO - Dispositivo óptico para medir distâncias. Hoje, na maioria das câmaras, esse dispositivo é conjugado com a objetiva, de forma a possibilitar a
focalização perfeita do assunto.
TELEOBJETIVA - Uma objetiva que faz a imagem aparecer maior no filme, dando a impressão de que o assunto está mais próximo da câmara do que na
realidade.
TRANSPARÊNCIA OU SLIDE - Imagem fotográfica gravada no filme que pode ser vista ou projetada (luz que atravessa o filme).
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O trabalho no cinema combina tempo e espaço, de maneira diversa à de todas as outras artes, que utilizam ou o espaço (escultura) ou o tempo (música) para
obter um ritmo narrativo. Cada imagem supõe uma composição plástica e mostra, em duas dimensões, um mundo tridimensional. O fotograma, menor unidade de
expressão cinematográfica, é o fragmento de uma obra de arte, levando-se em conta sua composição, proporções, distribuição de pessoas e objetos, contrastes de
claro e escuro e combinações de cor.
Recursos próprios da literatura (palavras), do teatro (cenografia), da fotografia (imagem1 luz), das artes plásticas (decorações, composições) são utilizados pela
estética cinematográfica, que se vale, para isso, de recursos como os movimentos de câmara e a tomada de diferentes planos enquanto se roda o filme.
Depois de ter sido feito todo o trabalho de produção, filmagem, montagem, efeitos especiais, sonorização, etc, é preciso fazer o agrupamento de tudo isso.
CAMERA, AÇÃO! A partir da tomada de uma cena, faz-se o registro da ação na câmara cinematográfica, que funciona na velocidade de 24 quadros por
segundo, e do registro sonoro, que o microfone capta e transmite para o gravador. A película do filme é levada então ao laboratório, que revela a imagem positiva
em outra película transparente, num processo semelhante ao da fotografia. O mesmo se dá com a fita magnética, levada ao laboratório para a gravação e revelação
do som óptico.
História do cinema
Oficialmente, o cinema começou em XVII, com um jesuíta alemão, que construiu a primeira “lanterna mágica”, mas foi acusado de feitiçaria.
Edição: 85; Impresso: 19/05/2014 14:46 Salvo: 19/05/2014 14:46 pág.: 92 / 129
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O direito de autor tem por objetivo garantir ao autor uma participação financeira e uma moral em troca da utilização da obra que criou. Isso, quando ele não
autoriza o uso gratuitamente.
Na prática, o que se protege são as obras e não os autores. É desta forma que eles, os autores, se tornam beneficiários dessa proteção.
O surgimento do direito de autor, portanto, se dá com a criação da obra intelectual. É por isso que fica completamente sem sentido falarmos de direito de autor sem
a existência de uma obra. Ademais, o direito de autor protege apenas as formas de expressão das idéias e não as idéias propriamente ditas. É necessário que as
idéias tome um corpo físico, que seja expressada através de um livro, de um desenho, de um filme, de um programa de computador, de uma base de dados, etc. Os
artigos 7º, 8º, 9º e 10º da Lei n.º 9.610/98 enumeram, de forma exemplificativa, as formas de exteriorização das criações do espírito que são amparadas, dentre as
quais as composições musicais, as obras fotográficas e audiovisuais, as ilustrações e as adaptações e traduções e outras transformações de obras originais,
apresentadas como criação intelectual nova.
O registro, portanto, refere-se à base concreta, corpórea (ex. impressão em papel, cd, dvd...) ou incorpórea (digital, satélite) da obra criada e pronta a ganhar o
público (registrar é dar publicidade à obra). Logo, e independentemente do alcance do registro, ele só pode recair sobre um objeto tal como está, vez que a proteção
autoral incide sobre cópias idênticas (e não sobre o que está embutido na obra, como a idéia, a estrutura, o formato, o conceito, o projeto).
Diferentemente do que ocorre com as marcas e patentes cujo registro é constitutivo de direito, e o certificado equivalente a uma escritura, matriculada de
propriedade (se válida), o registro de obra intelectual é meramente facultativo, voluntário, mas pode servir como prova de anterioridade em relação à obra idêntica
publicada por terceiros sem autorização.
GENERALIDADES
São DIREITOS MORAIS do autor: O de reivindicar, a qualquer tempo, a paternidade da obra; o ter seu nome, pseudônimo ou sinal convencional indicado ou
anunciado na obra como sendo o autor, na utilização de sua obra; o de conservá-la inédita; o de assegurar-lhe a integridade, opondo-se a quaisquer modificações,
ou à prática de atos que, de qualquer forma, possam prejudicá-la, ou atinguí-lo, como autor, em sua reputação e honra; o de modificá-la, antes ou depois de
circulação, ou de lhe suspender qualquer forma de utilização já autorizada. Vale salientar que os direitos morais são INALIENÁVEIS e IRRENUNCIÁVEIS.
São DIREITOS PATRIMONIAIS do autor: os que se referem ao uso econômico da obra. Podem ser objeto de transferência, cessão, venda, distribuição, etc.
Depende, portanto de autorização do autor da obra intelectual qualquer forma de uso como a edição, a tradução para qualquer idioma, a adaptação ou inclusão em
fonograma ou película cinematográfica, a comunicação ao público, direta ou indireta, por qualquer forma ou processo. OBS: A lei autoral prevê diferentes
penalidades a nível civil e administrativo, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.
I- A reprodução:
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b) em diários ou periódicos, de discursos pronunciados em reuniões públicas de qualquer natureza;
c) de retratos, ou de outra forma de representação da imagem, feitos sob encomenda, quando realizada pelo proprietário do objeto encomendado, não havendo a
oposição da pessoa neles representada ou de seus herdeiros;
d) de obras literárias ou científicas, para uso exclusivo de deficientes visuais, sempre que a reprodução, sem fins comerciais, seja feita mediante o sistema Braille ou
outro procedimento em qualquer suporte para esses destinatários;
II- A reprodução, em um só exemplar de pequenos trechos, para uso provado do copista, desde que feita por este, sem intuito de lucro;
III - A citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na
medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra;
IV - O apanhado de lições em estabelecimentos de ensino por aqueles a quem elas se dirigem, vedada sua publicação, integral ou parcial, sem
autorização prévia e expressa de quem as ministrou;
V - A utilização de obras literárias, artísticas ou cientificas, fonogramas e transmissão de rádio e televisão em estabelecimentos comerciais, exclusivamente para
demonstração à clientela, desde que esses estabelecimentos comercializem os suportes ou equipamentos que permitam a sua utilização;
VI - A representação teatral e a execução musical, quando realizadas no recesso familiar ou, para fins exclusivamente didáticos, nos estabelecimentos de ensino,
não havendo em qualquer caso intuito de lucro;
VII - A utilização de obras literárias, artísticas ou cientificas para produzir prova judiciária ou administrativa;
190 http://www2.uol.com.br/direitoautoral
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VIII - A reprodução, em quaisquer obras, de pequenos trechos de obras preexistentes, de qualquer natureza, ou de obra integral, quando de artes plásticas, sempre
que a reprodução em si não seja o objetivo principal da obra nova e que não prejudique a exploração normal da obra reproduzida nem cause um prejuízo
injustificado aos legítimos interesses dos autores.
Ressalvamos que o prazo de proteção legal dos direitos > patrimoniais do autor não é mais de 60 (sessenta anos) e sim de 70 > (setenta) anos, contados de 1.º de
janeiro do ano subseqüente ao > falecimento do autor, obedecida a ordem sucessória da lei civil (vide art. > 41, caput, da Lei n.º 9.610/98), bem como às obras
póstumas (vide art. 41, > parágrafo único, da Lei n.º 9.610/98). No entanto, para as obras anônimas > ou pseudônimas o prazo também é de 70 (setenta) anos,
contados de 1.º de > janeiro do ano imediatamente posterior ao da primeira publicação (art. 43, > caput, da Lei n.º 9.610/98) e para obras audiovisuais e fotográficas
o > prazo também é de 70 (setenta) anos, contados de 1.º de janeiro do ano > subseqüente ao de sua divulgação.
O registro de obras intelectuais no Brasil - seguindo a tradição dos países de base jurídica românica - é facultativo, gerando apenas a presunção de autoria. È um
registro declaratório e não constitutivo de direito. A nova lei de direito autoral, Lei n.º 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que entrou em vigor em 20 de junho deste
ano, no seu art. 18, afirma que " a proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro". Não existe, desta forma, nenhuma formalidade que condicione
a existência de um direito de autor. O surgimento do direito de autor se dá com a criação de uma obra intelectual (literária, científica ou artística), tenha ela sido
registrada ou não. A atual lei não derrogou o art. 17 e seus parágrafos 1o. e 2o. da Lei anterior, o que significa que os órgãos de registro anteriormente mencionados
podem continuar a efetuar o registro até que os serviços de registro de que trata a nova lei sejam reorganizados mediante Decreto.
Para segurança de seus direitos, o autor da obra intelectual, poderá registrá-la, conforme sua natureza, na Biblioteca Nacional, na Escola de Música, na Escola de
Belas-Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no Instituto Nacional do Cinema, ou no Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. (Lei n.º
9.610, de 19 de fevereiro de 1998 - Nova Lei de Direito Autoral) e no instituto nacional da propriedade industrial, sendo este ultimo INPI para registro de
Software.(Lei n.º 9.609, de 19 de fevereiro de 1998 - Lei do Software)
"Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a fixar" (Título II, Cap. I
Inc. XXVII Const. Federal/88).
OUTROS DOCUMENTOS:
- Apresentar REQUERIMENTO PARA REGISTRO E/OU AVERBAÇÃO DO ESCRITÓRIO DE DIREITOS AUTORAIS/FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL
(EDA/FBN) devidamente preenchido.
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obra, nome e RG/CPF do autor, com todas as páginas numeradas e rubricadas pelo autor e acondicionadas em pasta de cartolina ou similar que ficarão sob a
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Para maiores informações, favor consultar o site da Fundação Biblioteca Nacional: http://www.bn.br/, ou então, pelo fone: (0XX21)
220.0039 ou fax: (0XX21) 240.9179.
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Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro: http://www.eba.ufrj.br/
Instituto Nacional da Propriedade Industrial: http://www.inpi.gov.br/
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Apêndice X: Miopia e Hipermetropia196. poder de acomodação do que os adultos, e suportam graus muito mais
elevados de hipermetropia.
Miopia. O grau do hipermétrope, geralmente diminui com o crescimento do olho, e é
comum assistir a pessoas que necessitavam de óculos durante a infância, mas
Miopia é o distúrbio visual que acarreta uma focalização da imagem antes
que deixaram de os usar na idade adulta. A Hipermetropia pode também estar
desta chegar à retina. Uma pessoa míope consegue ver objetos próximos com
associada ao aparecimento de estrabismo acomodativo na infância, com
nitidez, mas os distantes são visualizados como se estivessem embaçados
aparecimento de sintomas, geralmente, ao redor dos 2 anos de idade, onde
(desfocados).
deverá ser efectuada uma correcção total com lentes de óculos adequadas.
Para este problema utilizam-se lentes convergentes ou convexas, que têm a
função de convergir a luz para a retina, onde se vai formar a imagem.
Uma alternativa de correcção do problema, restrita, geralmente, a maiores
de 21 anos, é a cirurgia refrativa realizada com Excimer Laser ou Lasik.
198
197
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Apêndice XI - A Cinematografia.
200
202
Figura 10-3: Principais partes de uma câmera de cinema.
201
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amostragem adotada, que, recorda-nos, é suficiente para a ilusão de
continuidade. Experiências levadas a efeito demonstraram que para as
iluminações presentes em cenas estatisticamente prováveis, uma “freqüência
de cintilação” de 48 ciclos por segundo, o dobro da de amostragem, já não seria
perceptível. A menos que outro artifício fosse utilizado, a freqüência de
amostragem deveria ser duplicada para coincidir com uma freqüência de
cintilação imperceptível. Tal duplicação implicaria uma dup1icação da
quantidade de filme para uma cena de igual duração que, repetindo ainda uma
vez, sob o aspecto continuidade, seria perfeitamente reproduzida a uma taxa de
24 fotogramas por segundo.
A solução do problema da cintilação, mantendo a freqüência de amostragem
em 24 fotogramas por segundo, foi conseguida fazendo-se com que o Figura 10-7: 15 kW Xenon short-arc lamp206.
obturador, já citado anteriormente, além de bloquear a projeção durante a A xenon arc lamp is an artificial light source. Powered by electricity, it uses
substituição de fotogramas, atuasse também a meio-tempo da projeção de cada ionized xenon gas to produce a bright white light that closely mimics natural
fotograma. Os tempos de duração desses novos cortes da projeção são iguais daylight.
aos tempos de duração dos\cortes para a substituição de fotogramas. Xenon arc lamps can be roughly divided into three categories:
Temos então, como resultado final, 24 fotogramas por segundo com dupla Continuous-output xenon short-arc lamps
exposição por fotograma, dando como resultado uma “freqüência de cinti1ação” Continuous-output xenon long-arc lamps
de 48 ciclos por segundo, suficientemente integrável pelo olho nas condições de Xenon flash lamps (which are usually considered separately)
iluminação “cinema” já mencionadas. Each consists of a glass or fused quartz arc tube with tungsten metal
10.7 Projetor. electrodes at each end. The glass tube is first evacuated and then re-filled with
xenon gas. For xenon flashtubes, a third "trigger" electrode usually surrounds
the exterior of the arc tube.
Aplicativo 10-6: Video_Applets\Projector.flv207
10.8 Relação de Aspecto.
A relação de aspecto define a proporção entre a altura e a largura do quadro
de imagem, que nos primórdios do cinema, consistia na proporção de 4:3
(1,33:1)
10.9 Formatos de Filmes.
203
208
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211
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Modernos processos de reversão do slide para o papel garantem as mesmas
vantagens da manipulação do negativo. Além disso, de maneira geral, têm
latitudes muito pequenas. Variações de 1/3 de ponto na abertura do diafragma
fazem uma grande diferença. Em compensação, oferecem cores e contrastes
inigualáveis se comparados aos negativos, que sempre perdem alguma coisa
ao serem passados para o papel.
212
Figura 10-14: Filme fotográfico tipo positivo.
Ao passar para o papel é possível “recriar” a imagem em novos
enquadramentos, manipular os contrastes e a incidência de luz sobre
determinada área e até provocar distorções propositais. Os negativos podem
ser encontrados coloridos ou preto-e-branco. A latitude do filme negativo P&B,
ou seja, o espectro de variação aceitável de exposição aquém ou além da
determinada pelo fotômetro é outra vantagem.
10.9.1.6 Resolução.
Sob boas condições, um filme fotográfico 35mm pode conter em torno de 20
milhões de pixels.213
214
Figura 10-15: Emulsão ampliada 2.500 vêzes.
212 http://www.foveon.com/files/FilmMosaicX3.jpg
213 http://aic.stanford.edu/sg/emg/library/pdf/vitale/2007-04-vitale-filmgrain_resolution.pdf
214 http://www.ifi.unicamp.br/~accosta/roteiros/20/nota%2020.htm em 19/5/2014.
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215
This table provides a selection of high speed op amps that feature a FET
input. The advantage over bipolar input stages is the very low bias current.
The bias current becomes important in applications where a capacitor is
connected to the input, or where the source impedance is high. The typical input
bias current of all three listed op amps is 5pA or better. Input bias currents on
high speed bipolar op amps are in the range of 1 to 30mA. All of the listed op
215 www.astrosurf.com/audine/English/scope.htm
amps operate on ±5V supplies, except for the OPA671, which requires ±15V
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type of architecture requires the input signal to be held constant while the
conversion process takes place. This limits the use of the SAR ADC to a very
low frequency bandwidth, requiring a sample/hold circuit in front of the ADC.
More recent SAR converter designs, using switched capacitor networks with
charge redistribution, are replacing older resistive ladder DACs. The main
advantages of the so called CDACs are the higher speeds, the inherent sample
and hold function, the increased accuracy, and the smaller die size. The
performance varies widely for designs employing this type of architecture,
ranging from 8 to 18 bits of resolution with conversion rates from 50ms to about
1ms.
The last architecture that will be discussed is the pipeline technique, which Figura 10-16: a) 20 pin CCD; b) Pixels ativos e apagamento;
can be considered also another derivative of the “one bit” comparator topology
of the successive approximation converter and the “all bits at once” design of the
flash ADC. As the next logical step after the sub-ranging architecture, pipeline
converters are just beginning to emerge on a broad basis throughout the IC
industry, although, the proof of concept was done about eight years ago.
Because of their concurrent digitizing technique pipeline converters achieve
comparably high conversion rates in excess of 50MHz. Built as monolithic ICs
on CMOS processes one of their biggest advantage is the low power
consumption. This opens up the complete market of battery powered equipment.
Even though pipeline converters use the flash architecture as a subcircuit in
their processing path they do not exhibit the problem with sparkle codes. This is
essentially due to the fact that each flash converter is of low resolution (1 to 2
bits). This means that the number of comparators is very small, which results in
a good separation of their threshold voltages compared to pure flash converter.
The appearance of false codes, or “sparkle codes” due to the false trigger of one
of the comparators is not an issue with pipeline A/D converter.
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Features
• High sensitivity (+6dB compared with the ICX024BL)
• Low smear (–20dB compared with the ICX024BL)
• High resolution, Low dark current
• Excellent antiblooming characteristics
• Continuous variable-speed shutter
Device Structure
• Interline CCD image sensor
• Image size: Diagonal 11mm (Type 2/3)
• Number of effective pixels: 752 (H) ´ 582 (V) approx. 440K pixels
• Total number of pixels: 795 (H) ´ 596 (V) approx. 470K pixels
• Chip size: 10.25mm (H) ´ 8.5mm (V)
• Unit cell size: 11.6μm (H) ´ 11.2μm (V)
• Optical black: Horizontal (H) direction: Front 3 pixels, rear 40 pixels
Vertical (V) direction: Front 12 pixels, rear 2 pixels
• Number of dummy bits: Horizontal 22
Vertical 1 (even fields only)
• Substrate material: Silicon
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216
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221
218
222
219
223
Aplicativo 10-7: Video_Applets\Tubo de Raios Catódicos\Tubo.htm
220
217 - Grob, Bernard; Televisão e Sistemas de Vídeo; Ed. Guanabara; 1989; P. 38. 221http://www.see.ed.ac.uk
218 http://www.labguysworld.com/Vidicon_001.jpg 222http://www.answers.com/topic/vidicon-png
219 http://www.aade.com/tubepedia/1collection/4807AV1.jpg 223 http://www.labguysworld.com 1955 Dage 101 Vacuum Tube Small Studio Vidicon
220 Camera;
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amarelo e o verde a aproximadamente 560 nanometros (nm). As respostas em onda estão em nanometros (1 nm = 10-9 m). Os comprimentos de onda mais curtos,
freqüência para o olho humano e o vidicon aparecem na Figura 10-23. à esquerda, correspondem ao azul. 225
10.10.6 Corrente de Escuro.
O sinal de corrente aparece mesmo que haja um bloqueio completo de luz
na camada alvo. A corrente que aparece é a corrente de escuro, e é similar em
muitos aspectos à corrente de fuga dos semicondutores, já que seu valor
aumenta com a temperatura. Ela forma o “piso”, ou seja, o menor valor da
excursão do sinal quando a câmera está em uso. O “piso” é subtraído do sinal
total de saída.
É comum ajustar-se a tensão de polarização para uma corrente de escuro
especificada, normalmente uma fração de microampere. Este ajuste é feito com
as lentes cobertas e o sinal de vídeo observado na saída do pré-amplificador,
onde a corrente de escuro é medida em termos de tensão. Esta medida é feita
em comparação ao apagamento, que corresponderia à corrente nula com o
corte do feixe de elétrons.
10.10.7 Resolução e Abertura do Feixe.
A capacidade de distinção de elementos de imagem depende do diâmetro
do feixe de elétrons no ponto onde ele atinge a placa alvo. Idealmente, este
deveria ser um ponto sem dimensões mas isto não é possível com canhões de
elétrons. O diâmetro do feixe, chamado abertura, é responsável pela perda de
resolução e uma degradação nos tempos de subida no sinal de saída para
Figura 10-22: Curvas características para vidicon. (RCA). transições de luz mais abruptas na cena.
Carvalho; Et all;
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10.10.8 Elementos de Imagem.
Uma imagem estática é, fundamentalmente, um arranjo de pequenas áreas
claras e escuras. Na imagem fotográfica, pequenos grãos de prata retêm as
diferenças de claro-escuro necessárias à reprodução da cena. A imagem obtida
de um fotogravador apresenta pequenos pontos negros impressos para a
formação da imagem. Observando a vista ampliada vemos que a imagem
impressa é composta de pequenas áreas elementares pretas e brancas. Esta
estrutura básica é evidente em fotos publicadas em jornais, as quais, ao serem
examinadas de perto, mostram esses pontos porque os elementos de imagem
são relativamente grandes.
Cada pequena área clara ou escura é um detalhe da imagem ou um
elemento de imagem, abreviadamente “pixel” (Figura 10-25). Juntos, estes
elementos contêm as informações visuais da cena que são transmitidos e
reproduzidos com o mesmo grau de luz ou sombra e nas mesmas posições, Varredura Seqüencial:
então a imagem completa pode ser reproduzida.
A imagem de uma cena é dividida em linhas e cada linha é explorada ponto-
a-ponto (de baixo para cima na câmera) onde as variações luminosas de cada
ponto são convertidas em variações de corrente elétrica pelo transdutor eletro-
ótico da câmera. O sinal elétrico correspondente a cada ponto da imagem é
enviado sequencialmente linha-a-linha ao transmissor onde modula uma
portadora de alta freqüência. No receptor, o sinal recebido é demodulado,
amplificado e enviado ao transdutor eletro-óptico (tubo de raios catódicos) que
converte as variações de sinal elétrico em variações de luminosidade na tela, na
mesma seqüência de exploração da cena original.
A imagem é dividida em linhas que são exploradas em movimentos da
esquerda para a direita e de cima para baixo (no cinescópio), formando linhas
horizontais. É o que se denomina de varredura.
Para que os pontos explorados de uma imagem sejam reproduzidos na
mesma posição geométrica na tela do receptor, é necessária a transmissão de
pulsos de sincronismo para sincronizar os movimentos horizontais e verticais da
varredura do receptor.
Aplicativo 10-8: Video_Applets\video signal\primer\java\index.htm
10.10.9 Varredura.
A imagem na TV é resultado da varredura de uma série de linhas
horizontais, uma sobre a outra. Esta varredura torna possível incluir todos os
elementos de uma imagem completa no sinal de vídeo. Em cada instante de
tempo, o sinal de vídeo mostra as variações para um elemento de imagem.
Logo, para exibição de toda a imagem, em um único sinal, os elementos de
imagem devem ser varridos em ordem seqüencial no tempo.
A varredura faz com que o processo de reprodução de uma imagem de
televisão seja diferente do utilizado na fotografia. Nesta, a figura completa é
reproduzida de uma só vez. Na TV, a imagem é reconstituída linha após linha,
quadro após quadro.
A imagem é varrida da mesma forma em que é feita a leitura de um texto ao
se percorrer todas as palavras de cada linha, e todas as linhas de uma página.
Começando no topo à esquerda da Figura 10-26, todos os elementos de
imagem são varridos em sucessão da esquerda para a direita e de cima para
baixo, uma linha por vez. Chama-se a este método de varredura linear
horizontal. E utilizado no tubo da câmera para dividir a imagem em elementos, e
no tubo de imagem, no receptor, para reconstituir a imagem a ser reproduzida.
A seqüência para varrer todos os elementos de imagem é a seguinte:
1. O feixe de elétrons percorre uma linha horizontal, passando por todos os
elementos de imagem desta linha.
2. Ao final de cada linha, o feixe retorna rapidamente para a esquerda para
iniciar a varredura da próxima linha. O tempo de retorno é chamado retraço.
Nenhuma informação visual é obtida, já que tanto o tubo de câmera quanto o de
imagem são apagados neste intervalo. Portanto, o retraço deve ser muito
rápido, porque é tempo perdido em termos de informações visuais.
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226
3. Quando o feixe atinge o lado esquerdo, sua posição vertical está um pouco mais baixa, de forma que possa repetir o processo para a próxima linha e não o
refaça para a mesma. Isto é feito pelo movimento de varredura vertical do feixe, que ocorre simultaneamente ao horizontal.
A varredura vertical acaba tornando as linhas horizontais levemente inclinadas para baixo. Ao atingir o final da tela, o retraço vertical retorna o feixe para o início,
e uma nova seqüência de varredura começa.
- Grob, Bernard; Televisão e Sistemas de Vídeo; Ed. Guanabara; 1989 Pág. 21.
226
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Varredura Entrelaçada:
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227
Figura 10-27: Bobinas de deflexão da Vidicom.
Placas de
Deflexão
H e V.
227 http://www.burle.com/cgi-bin/byteserver.pl/pdf/pctdhbook.pdf
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3088 x 2056 6.3 10.25 x 6.8
3008 x 1960 5.3 10 x 6.5
2048 x 1536 3.0 6.8 x 5.1
1600 x 1200 2.0 5.3 x 4**
1280 x 960 1,2 4.25 x 3.2
640 x 480 0,3 2.1 x 1.6
* Megapixel and print size values are rounded off.
** This will allow you to print a standard 4x5 print, just as you would get from a
photo lab.
Tabela 10-1: “Megapixel and print size values” 228.
Print Size Pixels for 200 ppi Pixels for 300 ppi
Printing Printing
4 x 6 inches 800 x 1200 1200 x 1800
228 http://www.vividlight.com/Articles/3116.htm
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5 x 7 inches 1000 x 1400 1500 x 2100
8 x 10 inches 1600 x 2000 2400 x 3000
11 x 14 inches 2200 x 2800 3300 x 4200
Tabela 10-2: “Pixels to Prints — Resolution Guidelines”229.
10.10.12 Memory Stick230.
O Memory Stick é um tipo de cartão de memória flash, para armazenamento de imagens e videos de câmeras digitais e de câmeras de video digitais da Sony. As
primeiras versões vinham com 4 ou 8 megabytes. Depois, foram criadas outras maiores, de 16, 32, 64, 128 e 256 megabytes. A partir desse tamanho, são os
Memory Stick PRO, mais rápidos e seguros, com 256, 512, 1024 (1 GigaByte), 2048 (2 GigaByte) e 4096 (4 GigaByte) megabytes, hoje em dia já é possível
encontrar Memory Sticks com memória até 16GB. Tornou-se um dos melhores cartões de memória com melhor custo/benefício do mercado (ao lado do Cartão SD).
231
Figura 10-30: Memory Stick Duo com adaptador para o formato original da Sony.
A Sony e a Sandisk anunciaram em setembro de 2005[1] e lançaram em fevereiro de 2006[2] um novo tipo de cartão de memória, dessa vez voltado para o
mercado de celulares. O Memory Stick Micro tem 25% do tamanho de um Memory Stick Duo. Com o uso de um adaptador, é possível utilizar o Memory Stick Micro
em outros dispositivos compatíveis com o formato original.
10.10.12.1 Especificações técnicas
Transferência de dados:
o Memory Stick
Velocidade máxima de gravação: 14,4 Mbit/s (1,8 MB/s)
Velocidade máxima de leitura: 19,6 Mbit/s (2,5 MB/s)
o Memory Stick Duo/Pro Duo
Transferência: 160 Mbit/s (20 MB/s)
Velocidade mínima de gravação: 15 Mbit/s
Velocidade máxima de gravação: 80 Mbit/s (High Speed Pro Duo)
Memory Stick Micro (M2)
o Transferência: 160 Mbit/s (20 MB/s)
232
Figura 10-31: Memory Stick Micro M2 de 512 mb da SanDisk.
Dimensões
o Standard e Pro: 50,0 mm (L) × 21,5 mm (A) × 2,8 mm (P)
o Duo e Pro Duo: 31,0 mm (L) × 20,0 mm (A) × 1,6 mm (P)
o Micro: 15,0 mm (A) × 12,5 mm (L) × 1,2 mm (P) (aproximadamente 1/4 das dimensões do formato Duo).
229 http://www.vividlight.com/Articles/3116.htm
230 http://pt.wikipedia.org/wiki/Memory_Stick#Memory_Stick_Duo_and_PRO_Duo em 19/5/2014;
231 http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Memory_Stick_Duo_Adaptor.jpg em 19/5/2014;
232 http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Memory_stick_m2.jpg em 19/5/2014;
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Figura 10-32: Sony’s F35 high-definition camera system.
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