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Então vamos para as formas clínicas

É muito importante termos em vista que temos duas grades formas da doença: aguda e crônica
Presta atenção na parasitemia, pois isso é importate para o diagnóstico :
Fase aguda: temos muito parasito, e às vezes temos uma resposta anticórpica que não está pronta ainda.
Fase crônica: Pouco parasito no sangue, mas já tenho anticorpos
Conclusão: Se eu quiser diagnosticar um paciente na fase aguda, não vou conseguir diagnosticar com anticorpo,
preciso ir atrás do bicho. Na fase crônica, eu diagnostico com anticorpo, mas tenho muita dificuldade de pegar o
tripanosoma.

Pergunta: Se eu tiver um caso muito suspeito e eu consigo achar o IgM, posso confirmar a fase aguda?
Resposta: Você pode ter IgM, mas esses exames de IgM não são tão disponívels. Você não vai encontrar em
Barreiras (deveria, pois é uma zona que tem bastante chagas). O diagnóstico da fase aguda é por isolamento do
bicho em microscopia, deve ter metodologia molecular também, e é possível diagnosticar com IgM.

A fase aguda tem incubação de 4 a 15 dias, 3,3% dos pacientes vão fazer quadro clínico ainda. Em 8 a 12
semanas teremos a transição para a fase crônica.
Na fase crônica veremos os pacientes que vocês têm visto nas unidades de saúde. Podemos ter a forma
indeterminada, paciente com a sorologia positiva sem a apresentação clínica. Ou podemos ter forma cardíaca ou
digestiva. A cardíaca é a mais importante epidemiologicamente, e às vezes temos as duas formas associadas.

Como eu falei, na fase aguda o diagnóstico é parasitológico. Pode ser sorológico pelo IgM quando o
parasitológico for negativo e a suspeita clínica persistir (Soroconversão ou no primeiro exame o IgM positivo,
refazendo em 4 semanas e tendo aumento de 4x na titulação de anticorpo para definir quadro agudo. Mas é
primariamente parasitológico).
Na fase crônica é o IgG detectado por meio de dois testes sorológicos com princípios e métodos distintos ou
que possuam diferentes preparações antigênicas - Um teste com grande sensibilidade sensibilidade é usando
primeiro, o ELISA, em conjunto com outro método com elevada especificidade, que é a hemoaglutinação. Tem
outros métodos. Aqui no laboratório municipal, fazemos hemoaglutinação, não tem ELISA. Até fica invertido, pois a
gente faz um teste com menos sensibilidade em lugar do mais sensível, que deveria vir primeiro. Na fase crônica
podemos ter diagnóstico parasitológico por método de enriquecimento, multiplicação, hemocultura,
xenodiagnóstico, mas todos têm baixa sensibilidade.

Aqui é um esfregaço de sangue mostrando


hemácias, plaquetas e aqui o tripanossoma.
Aqui já é um corte histológico. Esse exame do
esfregaço é o mais usado na fase aguda – se
está com suspeita, é muito rápido de fazer e ir
atrás do tripanossoma.

As Fases da Doença
Fase Aguda
Transmissão: Vetorial ou Oral

Fase aguda por transmissão vetorial


Incubação de 4 a 15 dias, com quadro clínico polimórfico, podendo ser oligossintomático ou severo.
O mais comum é que não haja essa fase aguda, o paciente é picado, passa incólume, e mais na frente é
diagnosticado com a forma crônica. Mas você pode ter na transmissão vetorial o sinal de porta de entrada: Sinal de
Romanã – quando envolve a face e tem um edema de pálpebra. Se não é na face, pode ter o chagoma de
inoculação. (leu o sintomas do slide acima). Então veja que é uma doença multissistêmica, o Chagas agudo.
Tem um surto descrito na Paraíba, na cidade do Chico César, Catolé do Rocha, relacionado a causas de fumo. Foi um
surto que teve 100 pessoa acometidas em uma cidade muito pequena, na década de 80, com a morte de um senhor
idoso.

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