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Módulo
Soldagem
CALDEIRARIA / Soldagem
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Presidente da FIEMG
Robson Braga de Andrade
Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica
Elaboração
Equipe Técnica do CFP/ACR
Unidade Operacional
Centro de Formação Profissional “Alvimar Carneiro de Rezende”
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CALDEIRARIA / Soldagem
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Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 8
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8.1. INTRODUÇÃO..............................................................................................................65
8.2. GASES TÉCNICOS......................................................................................................65
8.3. CLASSIFICAÇÃO DOS GASES..................................................................................66
8.3.1. GASES COMBUSTÍVEIS ......................................................................................66
8.3.2. OXIGÊNIO .............................................................................................................66
8.3.3. CONEXÃO - CILINDRO DE ACETILENO ............................................................66
8.3.4. CILINDRO DE OXIGÊNIO.....................................................................................67
8.4. EQUIPAMENTOS PARA SOLDAGEM .......................................................................67
8.4.1. REGULADOR DE PRESSÃO DE UM ESTÁGIO .................................................67
8.4.2. OPERAÇÃO INICIAL DO REGULADOR DE PRESSÃO.....................................68
8.4.3. UTILIZAÇÃO DE DISPOSITIVO DE SEGURANÇA.............................................69
8.4.4. FUNÇÃO DA VÁLVULA DE SEGURANÇA UNIDIRECIONAL ...........................70
8.4.5. MANGUEIRAS PARA OXIGÊNIO E ACETILENO ...............................................71
8.4.6. MAÇARICO PARA SOLDAR (TIPO INJETOR) ...................................................72
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BIBLIOGRAFIA................................................................................................... 119
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Apresentação
O SENAI deseja , por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre
os diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada !
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1. Introdução
O estudo da soldagem tornou-se de extrema importância a todos aqueles que
exercem funções técnicas na indústria, seja como fator de produção ou como
de manutenção. Este material trata da soldagem ao arco elétrico com eletrodo
revestido e procurará mostrar de forma clara e objetiva as várias questões
ligadas a esse processo. Visando constituir-se num ponto de partida para
aqueles que desejem estudar a matéria.
Com este trabalho, espera-se que novos caminhos para outras ações
semelhantes possam ser abertos, demonstrando uma estreita ligação entre o
SENAI e outras instituições e empresas na busca pela formação de mão-de-
obra de alto nível.
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2. Noções de Eletricidade
Existem diversos tipos de processos de soldagem, mas sabemos que alguns
deles são mais utilizados devido à suas características, como, flexibilidade em
termos de aplicações, custo e facilidade de treinamento de mão-de-obra. Os
processos que utilizam o arco voltaico (arco elétrico de soldagem) como fonte
de energia para fusão dos materiais, estão entre os mais utilizados na
indústria nos dias de hoje. Por isso é necessário um conhecimento básico
sobre temas relacionados com a energia elétrica.
o o
VB o o E VA
o o
VB > VA
Corrente elétrica
VA
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2.2. Eletromagnetismo
O eletromagnetismo consiste na atuação conjunta de fenômenos elétricos e
magnéticos, e tem grande importância nos equipamentos de soldagem que
utilizam energia elétrica para a geração de calor para fusão dos materiais a
serem soldados
Campo Magnético
Atração Repulsão
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Efeito Joule
Experimento:
V1 V V
= 2 = ... = n
I1 I2 In
V = RxI R= V. I= V.
I R
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Comparação:
A força motriz do fluxo hidráulico pode ser obtida pela ação da bomba. O
volume circulante é o fluxo no tubo condutor. Ele cresce com o aumento da
pressão. O estreitamento obtido por meio de um registro de água e todas as
outras resistências à tubulação reduzem o fluxo de água, aumentando a
pressão.
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3.2. Retificador
Os transformadores retificadores, apesar de serem equipamentos
desenvolvidos para fornecer uma corrente retificada muito semelhante à
corrente contínua, podem, desde que o fabricante ofereça a opção de desligar
o retificador, ser utilizados para corrente alternada (fig 3.4).
Estes aparelhos são uma das melhores soluções como fonte de energia para
soldagem, e são os que absorvem menor corrente no primário, dando com isto
um bom equilíbrio a rede. Os postos trifásicos equilibram naturalmente a carga
na rede, e devido a serem postos estáticos, sua manutenção é mínima.
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3.3. Gerador
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3.5. Polaridade
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Isso significa que o soldador poderá utilizar um arco longo ou curto. A variação
da intensidade da corrente elétrica é pequena em relação às maiores variações
de tensão.
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Fluxo de gás no sentido eletrodo peça causado por uma diferença de pressão
devido aos efeitos magnéticos do arco. Esse efeito é responsável pela
penetração do cordão de solda e pela transferência do metal, sempre no
sentido eletrodo peça, independente do sentido da corrente elétrica.
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Soldagem na
extremidade
da peça.
Soldagem ao
lado de peças
de grande
espessura.
Soldagem na
proximidade
do grampo
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5. Terminologia de Soldagem
Em soldagem, no que se refere à terminologia, é difícil a desvinculação dos
termos técnicos da língua inglesa. Estes, sempre que possível, serão
mencionados entre parênteses para permitir um perfeito entendimento da
matéria.
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Chanfro (groove)
plana
vertical ascendente
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sobre-cabeça
vertical descendente
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A posição mais fácil para soldagem é a plana. Qualquer desvio desta posição,
não sendo pequenas variações de inclinação, torna o sucesso da soldagem
muito mais difícil. Isto ocorre porque a força de gravidade não auxilia no
posicionamento do metal de solda (fig 5.8).
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Camada (layer)
É a ordem pela qual os passes de uma solda multi-passe são depositados com
relação à seção transversal da junta (fig 5.10).
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Cobre-junta (backing)
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Diluição (dilution)
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Dimensões da solda:
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Regiões da solda
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a) Revestimento Rutílico:
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b) Revestimento Básico:
c) Revestimento Ácido:
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d) Revestimento Oxidante:
e) Revestimento Celulósico:
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Exemplo:
4 8 3 5 - B F
revestimento com adição de pó de ferro
CA ou CC – pequena penetração
48 kgf/mm2
Classificação AWS
Processo
Resistência mecânica do material multiplicada por
mil
(103 lb/pol2 ou psi)
Posição de soldagem
(tabela 6.1)
Tipo de revestimento
(tabela 6.2)
E 37 1 2 - C 1
Elementos de liga
(tabela 6.3)
Normas AWS
Número Posições
1 Todas
2 Plana e horizontal
3 Plana
4 Vertical, plana, horizontal e
sobre-cabeça
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Corrente continua
Polaridade (+)
Revestimento celulósico
E - 6 0 1 0
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1. Eletrodo E-7018
Resistência à tração = 70.000 lb/pol2
Posição de soldagem = todas as posições
Tipo de soldagem = CA ou CC – Polaridade CC = Inversa (+)
Revestimento básico
2. Eletrodo E-6020
Resistência à tração = 60.000 lb/pol2
Posição de soldagem = plana e horizontal (filetes)
Tipo de corrente = CC ou CA
Revestimento ácido
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Ressecagem:
Manutenção:
A manutenção deve ser feita em estufas próprias com distribuição central e/ou
setorial.
Temperatura
Tipo de eletrodo o
C
Básicos 125 +– 25
Altíssimo Rendimento 110 +– 10
Rutílicos 60 +– 10
Ferro fundido 60 +– 10
Inoxidáveis 110 +– 10
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6.2. Equipamentos
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• Corrente de soldagem;
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• Fadiga do operador.
Estes quatro itens atuam de maneira antagônica. Enquanto que para os três
primeiros seria ideal o cabo com o maior diâmetro possível, (menor chance de
superaquecimento para os dois primeiros e menor perda de corrente para o
terceiro) no último item é exatamente o oposto, pois ocorre aqui o mesmo
que com os porta-eletrodos, um cabo resistente a maiores valores de
passagem de corrente é conseqüentemente mais robusto e por sua vez mais
pesado causando com isto maior fadiga ao soldador.
Figura 6.9: Terminal para cabos de Figura 6.10: Terminal para cabos de solda
solda, brasado, prensado ou isolado por meio de borracha ou mangueira
grampeado. sob pressão.
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CALDEIRARIA / Soldagem
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É preciso garantir que a ligação dos cabos de solda na peça seja feita em
superfícies de contato limpas e utilizar o grampo o mais próximo possível do
local de soldagem. Exemplos de formas de ligação são mostrados na figura
7.11.
c Fixador regulável
d Exaustão
e Mesa de solda
f Paredes de proteção
g Ferramentas (tenaz de
ferreiro, escova de aço e
picadeira)
h Banco
i Cabo-obra
j Fixador do porta-eletrodo
k Cortina
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Radiação
Calor
Ruído
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Fumos e Gases
Os efeitos da exposição aos fumos são: Tonteiras, náuseas, irritação dos olhos
e pele. Uma exposição constante, entretanto, pode conduzir a doenças
crônicas tais como a siderose (acúmulo de ferro nos pulmões).
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Eletricidade
V = RxI I=V/R
ou
Fórmula 1 Fórmula 2
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Nas operações de corte e soldagem a gás, deve-se também usar óculos com
lentes e filtros adequados para proteção.
Lentes de Cobertura
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Lentes Filtrantes
INTENSIDADE DE CORRENTE
FILTRO Nº
DE SOLDAGEM(A)
6 até 30
8 de 30 até 75
10 de 75 até 200
12 de 200 até 400
14 acima de 400
SUGESTÃO PARA O Nº
PROCESSO/OPERAÇÃO DE SOLDAGEM
DE LENTE FILTRANTE
Eletrodo revestido – diâmetro até 4 mm 10
Eletrodo revestido – diâmetro de 4,8 até 6,4 mm 12
Eletrodo revestido – diâmetro acima de 6,4 mm 14
TIG 12
MIG/MAG 12
Soldagem a gás – espessuras até 3,2 mm 4 ou 5
Soldagem a gás – espessuras de 3,2 mm até 12,7 mm 5 ou 6
Soldagem a gás – espessuras acima de 12,7 mm 6 ou 8
Corte (leve) – espessuras até 25 mm 3 ou 4
Corte (médio) – espessuras de 25 até 150 mm 4 ou 5
Corte (pesado) – espessuras acima de 150 mm 5 ou 6
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Todos os soldadores devem usar luvas em bom estado nas duas mãos. As
luvas protegem as mãos contra queimaduras, principalmente aqueles
resultantes de radiações emitidas pelo arco, e também evitam choques
elétricos, em contatos eventuais com uma peça nua sob tensão (por exemplo:
no momento de troca de eletrodos).
Para trabalhos leves, podem ser usadas luvas de raspa de couro, luvas de
vaqueta ou luvas de couro de porco. Para trabalhos pesados, devem ser
usados luvas de couro, ou outros materiais apropriados, resistentes ao fogo.
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Botina
Protetores Auriculares
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Em áreas confinadas, tais como: tanques, flares, esferas, silos, vasos em geral,
dutos, pernas de jaqueta (plataformas de petróleo), etc., deve-se providenciar,
obrigatoriamente exaustão local e ventilação geral para manter a concentração
de gases tóxicos, fumos e poeiras abaixo das concentrações consideradas
nocivas.
Sob nenhuma hipótese poderá ser utilizado oxigênio para ventilar ou purificar
qualquer ambiente, sob risco de uma explosão ambiental (utilizar ar comprimido).
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CALDEIRARIA / Soldagem
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7.3.1. Layout
7.3.2. Iluminação
7.3.3. Ventilação
A ventilação transversal deve ser livre, sem bloqueios por paredes, divisórias
ou outras barreiras;
A altura do teto deve ser superior a 6 metros, necessária à criação de uma
corrente de ar por convecção;
A área de soldagem deve conter no mínimo 285 m3 de ar, para cada soldador.
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7.3.4. Exaustão
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Este capítulo sobre “gases para soldagem” é básico para que você possa
acompanhar o desenvolvimento das aulas, apresentando tópicos, ilustrações,
tabelas, exercícios e outros, que serão devidamente complementados e
esclarecidos, para sua compreensão da importância dos gases no processo
oxigás, quanto à classificação, características dos gases combustíveis, em
combinação com o oxigênio, princípio de fabricação e armazenagem dos
mesmos.
TIPOS DE GASES
Cilindro coberto
Cilindro coberto com
Limitado com uma camada
camada de gelo, no
CONSUMO Pressão máxima de gelo, no caso
caso de consumo
1,5 Bar de consumo
excessivo
excessivo
O aumento da
Explosivo entre
quantidade no ar
Explosivo em 2,12% e 9,39% de
aumenta a
quantidades vol. no ar.
RISCOS velocidade de
acima de 2,4 vol. Asfixia devida ao
queima; proibida a
% em ar deslocamento do
presença de óleo e
ar puro.
de gordura
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Acetileno
(C2H2)
Gases combustíveis Propano (C3H8)
Gás Natural
Gases para soldagem
Oxigênio (02)
8.3.2. Oxigênio
Representação
Cor de identificação: vermelha
Conexão do regulador: conexão com
rosca à esquerda
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Figura 8.2
Figura 8.3
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Letra de identificação O A P
Conexão das Porca com rosca à Porca 3/8” com Porca com rosca à
mangueiras direita rosca à esquerda esquerda
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Figura 8.5
Figura 8.6
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Figura 8.7
Nota:
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Figura 8.8
Figura 8.9
Dispositivo para punho do maçarico
Figura 8.10
Atenção: As instalações e dispositivos de segurança devem ser inspecionados
anualmente.
Figura 8.11
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CALDEIRARIA / Soldagem
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Figura 8.12
União de mangueiras
Para união de mangueiras com diâmetro interno suficiente para ligação com
bucha dupla, segundo a norma DIN 8542, ou para acoplamento, segundo a
norma DIN 8544.
Figura 8.13
8.4.6. Maçarico para soldar (tipo injetor)
Figura 8.14
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Atenção!
Observação
Figura 8.15
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Um incêndio pode ser controlado quando uma das condições abaixo é eliminada:
1) oxigênio
2) material combustível
3) temperatura suficiente
Figura 8.16
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Figura 8.17
Figura 8.18
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Legenda
+ bom
{ aceitável
– ruim
Figura 8.19
O ângulo de inclinação do maçarico e da vareta depende da posição e da
técnica de trabalho aplicada.
Figura 8.20
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Vantagens Desvantagens
Figura 8.21
O ângulo de inclinação do maçarico e da vareta depende da posição e da
técnica de trabalho aplicada.
Figura 8.22
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Vantagens Desvantagens
R G XX .
1 2 3
Exemplo
TABELA XVIII – PROPRIEDADES MECÂNICAS
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Figura 8.23
Altamente tóxico
Monóxido de Combustão com oxigênio
Provoca náuseas, vômito e perda
Carbono (CO) impuro
de consciência
Na queima de fluxos,
Provocam paralisia e danos ao
Vapores materiais de revestimento e
fígado e rins
removedores
Exaustão normal
Exaustão localizada
Ventilação adequada
Ar comprimido + máscara de proteção
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Carbono Equivalente
Embora o carbono, no aço, seja o elemento de liga mais significativo, com
relação à soldabilidade, os efeitos de outros elementos de liga podem ser
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%C + % Mn + % Si
CE =
4
O aço que contém 11% ou mais de cromo é resistente à corrosão. Isso ocorre
porque o cromo reage com o oxigênio, formando uma película fina e
transparente de óxido de cromo. Essa película fina protege a superfície do aço
contra a corrosão.
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Alta taxa de
transmissão de calor,
nas direções da seta.
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Causas predominantes
Soluções práticas
Causas predominantes
Soluções práticas
11.2.3. Projeções
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Causas predominantes
• Eletrodo úmido;
• Má ligação do cabo terra.
Soluções práticas
Causas predominantes
Soluções práticas
Causas predominantes
• Eletrodos úmidos;
• Má preparação da junta;
• Metal base com elevado teor de carbono.
Soluções práticas
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Porosidade
Causas predominantes
Soluções práticas
Mordeduras
Causas predominantes
Soluções práticas
Além disto, ter sempre em mente que uma velocidade de soldagem muito
elevada favorece a formação deste defeito a não haver tempo suficiente para a
adequada deposição de material.
Falta de Penetração
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Causas predominantes
Soluções práticas
Inclusão de Escória
Causas predominantes
• Chapas oxidadas;
• Intensidade de corrente muito baixa;
• Má repartição dos cordões;
• Falta ou inadequada limpeza entre os cordões.
Soluções práticas
Causas predominantes
Soluções práticas
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CALDEIRARIA / Soldagem
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Causas predominantes
Podem ser diversas, algumas para exemplificar:
Soluções práticas
Causas predominantes
• Má soldabilidade do aço;
• Presença de elementos indesejáveis na composição do aço como por
exemplo: Carbono, Fósforo ou Enxofre.
Soluções práticas
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CALDEIRARIA / Soldagem
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12.2. Causas
Os vários tipos de deformações devem-se aos fenômenos físicos das
dilatações e contrações dos materiais, causados quando estes são aquecidos e
resfriados ou submetidos a certos esforços mecânicos. Sendo praticamente
inevitável os defeitos causados por esses fenômenos, principalmente nas
construções metálicas soldadas, que são adotadas técnicas práticas, com o
objetivo de “reduzir” ou “corrigir” tais deformações, essas medidas devem ser
previstas e programadas de acordo com a seqüência de operações a serem
executadas: tipo de material e formato a ser construída.
Ao ser aquecido uniformemente até atingir uma cor avermelhada viva (1000°C),
o aço carbono expande-se e contrai-se numa proporção de 1/8” para cada 12”
(= 3.2300mm).
Figura 12.1
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Contração transversal
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Contração Transversal
Figura 12.8
Contração longitudinal
Figura 12.10
Empeno de chapas finas
Figura 12.11
Figura 12.12
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Figura 12.13
Tensões internas devidas ao metal de base adjacente
Figura 12.14
Figura 12.15
Contração restrita
Com reforços
Figura 12.21
Figura 12.23
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CALDEIRARIA / Soldagem
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Figura 12.25
Soldagem de viga pré-deformada com reforço.
Em construções com chapas finas a soldagem deve ser feita com cordões de
solda simétricos e sempre que possíveis interrompidos.
Figura 12.29
Figura 12.28
Figura 12.31
Figura 12.32
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Figura 12.33
Figura 12.34
Os casos apresentados nas Figuras 12.22, 12.23, 12.24 e 12.25 obedecem aos
mesmos princípios instruídos nas Figuras 12.15, 12.18, 12.19 e 12.20.
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CALDEIRARIA / Soldagem
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Figura 12.35
DETALHE - A
Peças como a apresentada na Figura 35, comumente são fabricadas quase
que em todas as indústrias mecânicas.
Baseado nesses fatores, aconselha-se que esse tipo de peça seja bem
ajustado no momento da montagem, bem como efetuar também o travamento
antes de soldar, o que amenizará as deformações.
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CALDEIRARIA / Soldagem
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Chapa oxicortada
Figura 12.36
Figura 12.37
Figura 12.38
O exemplo da fig. 12.39 torna-se viável quando a largura da sobra for igual ou
maior que a da peça.
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CALDEIRARIA / Soldagem
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Figura 12.39
12.7.2. Deformação perimétrica em peças raiadas oxicortadas devido à
contração
Figura 12.40
Quando a peça for de formato ralado, conforme a Figura 12.40, normalmente o
raio interno aumenta por ser a contração maior no raio externo. Para diminuir
essa alteração, deve-se adotar o corte intermitente, concluindo o mesmo após
o resfriamento da peça.
Figura 12.41
Outro recurso que poderá ser adotado para evitar o defeito indicado na Figura
12.38, é fazer um pré-aquecimento no lado oposto ao corte. Esse pré-
aquecimento deve ser antes de efetuar o corte, quando o processo for manual
e durante, quando for automático (pantógrafo), usando-se dois bicos, conforme
a Figura. 12.41.
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CALDEIRARIA / Soldagem
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Figura 12.42
Figura 12.43
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CALDEIRARIA / Soldagem
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Figura 12.44
Figura 12.45
112
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Figura 12.48
Figura 12.47
Figura 12.49
113
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3. no caso de usar água, esta deve ser jorrada dos lados para o centro
do calor, conforme mostra a Figura 12.49
Figura 12.50
Quando for desempenar uma barra estreita a quente, o calor transiada em toda
sua largura, dificultando a contração desejada. Para melhorar a eficiência do
trabalho, adota-se jorrar água no contorno da área que está sendo aquecida,
evitando, assim, a propagação do calor no restante do material. A maneira de
jorrar a água é semelhante à mostrada na Figura 12.49, porém durante o
aquecimento e também respeitando o número dois (2) da observação da Figura
12.49.
Figura 12.52
A fabricação de perfil “l”, com reforços soldados numa só aba (Figura 12.52) é
comum nas indústrias de estruturas metálicas. Nesse caso a deformação
característica é na forma de arco, conforme mostra a Figura 12.52. Para corrigir
esse empenamento, adotando o método da aplicação do calor, deve-se
obedecer às mesmas instruções para a Figura 12.51. Porém aquecendo-se
áreas na aba oposta à nervurada.
Figura 12.53
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Figura 12.54
CALDEIRARIA / Soldagem
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OBS: quando aba do perfil for estreita deve-se jorrar água no contorno da área
que está sendo aquecida, durante o aquecimento para evitar a propagação do
calor em toda extensão transversal.
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Figura 12.60
CALDEIRARIA / Soldagem
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A parte aquecida contornada pelo metal frio age dentro de uma área tornada
maleável pelo calor que, no ponto (B), não pode dilatar-se, mas quando essa
área esfria, contrai-se puxando os dois lados e curvando a barra de aço.
Se não for possível aplicar força por meios externos, pode-se obter o resultado
deixando-se esfriar por completo o ponto mais aquecido e depois aplica-se de
novo o calor e, assim, repetindo-se a operação sucessivamente, consegue-se
pelas contrações levar a peça ao ponto desejado.
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CALDEIRARIA / Soldagem
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É boa prática ter certeza que todos os pontos a observar foram bem
estruturados antes de iniciar o trabalho, pois só assim se consegue um
resultado satisfatório.
12.13. Desempeno a quente de disco de chapas oxicortadas
Figura 12.61
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Figura 12.62
CALDEIRARIA / Soldagem
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Figura 12.63
Para desempenar barras e fitas de chapas, elas devem ser elevadas da face
da mesa através de dois calços e os golpes aplicados no centro da chapa entre
os dois calços, conforme indicado na Figura 12.63.
OBS: 1. confira o alinhamento,
2. segure firme a barra no momento do golpe;
3. use luvas de couro para evitar cortes pelas arestas;
4. verifique sempre se o martelo está bem preso ao cabo.
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CALDEIRARIA / Soldagem
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o formato de sua seção. Um meio prático que pode ser utilizado em todos os
tipos de perfis é o de aplicação do esforço na forma de alavanca. Nesse
processo é adaptado sobre uma mesa presa ao solo um dispositivo que
possibilite a introdução do perfil em uma abertura efetuada nesse dispositivo,
conforme mostra a Figura 12.64.
Mesa com dispositivo para desempeno na forma de alavanca.
Figura 12.64
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Figura 12.65
CALDEIRARIA / Soldagem
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Bibliográfia
SENAI – SP, Soldagem; Org. Selma Ziedas e Livanesa Tsatini; São Paulo,
1997, 553p.
Soldagem; Coord. Do Eng. Emilio Wainer; 12ª edição ampliada; São Paulo,
1978 – ABM
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