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PRIMEIROS SOCORROS
UFCD 3564
25 Horas
ÍNDICE
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3564 – Primeiros Socorros
1.1.OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM
Identificar os diferentes tipos de acidentes;
Reconhecer o Serviço Nacional de Proteção Civil;
Recpnhecer a importância da prevenção de acidentes e de doenças profissionais.
O presente manual, que pretende ser um documento de apoio à realização da formação que vai ser
realizada e ficando, esperamos, mais tarde como documento de apoio para consulta quando tal se revelar
necessário.
1.2.CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
Tipos de acidente
o Comportamento perante o sinistrado
- Prevenção do agravamento do acidente
- Alerta dos serviços de socorro público
- Exame do sinistrado
- Socorros de urgência
- Primeiros socorros e conselhos de prevenção nos diferentes casos de
dificuldade respiratória
- Dificuldades respiratórias – descrição
- Socorros de urgência
- Reanimação cardiorrespiratória
o Feridas, fraturas, acidentes respiratórios, acidentes digestivos, acidentes pelos agentes
físicos, envelhecimento
o Acidentes inerentes à profissão
- Queimadura
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3564 – Primeiros Socorros
1.3.CARGA HORÁRIA
25 horas
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2. TIPOS DE ACIDENTES
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A nossa colaboração é fundamental sempre que se encontre em risco uma vida humana.
Prestemos atenção às perguntas efetuadas, respondendo com calma e siguido as instruções indicadas.
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4) Limitar o tempo no local ao mínimo necessário para estabilizar a vítima, iniciar a correção das
situações que carecem de intervenção e preparar o seu transporte em segurança;
Existem 5 etapas constituem a avaliação inicial ou primária da vítima, pela seguinte ordem de
prioridade:
Qualquer condição com risco de vida deve ser imediatamente abordada e se possível resolvida
antes de continuar o processo de avaliação (avaliação vertical).
A única exceção a esta regra é perante uma hemorragia exsanguinante (lesão de uma artéria de
grande calibre), em que a prioridade é o controlo imediato através da compressão manual direta ou com o
uso do garrote caso a primeira medida se revele ineficaz.
A avaliação inicial deve demorar apenas 60-90 segundos a realizar, no entanto, se forem
necessárias intervenções e/ou procedimentos poderá levar mais tempo.
Começa-se por avaliar o estado de consciência da vítima: verificar se responde a estímulos
verbais e/ou dolorosos (bater levemente nos ombros, tentar chamar e perguntar o nome, pedir para abrir
os olhos). O socorrista deve observar todo o corpo da vítima, começando pela cabeça e comparando os
dois lados do corpo.
Caso a vítima se encontre INCONSCIENTE, pode mesmo correr risco de vida, pois facilmente
ocorre a obstrução da via aérea, quer devido à queda da própria língua, quer pelo acumular de secreções,
vómito, sangue ou um corpo estranho na cavidade oral. Assim, perante uma vítima inconsciente, o
socorrista deve proceder à abertura da via aérea, utilizando a técnica correta em relação ao tipo de
ocorrência (se é de trauma ou de doença). Posteriormente avalia-se a presença de objectos estranhos ou
secreções na cavidade oral; caso se verifique a sua presença, estes só devem ser removidos se estiverem
visíveis. De uma forma rápida e eficaz, o socorrista deve verificar se a vítima respira e mantém sinais de
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circulação sanguínea. Para tal, após ter sido efectuada a abertura e permeabilização da via aérea,
aproxima-se a face da face da vítima observa-se o tórax. Em simultâneo deve-se colocar a extremidade de
dois dedos num local onde facilmente se possa verificar a presença de pulso (ex.: região da artéria
jugular). Esta avaliação pretende verificar a presença/ausência de sinais de respiração e circulação
sanguínea, tem uma duração de 10 segundos durante os quais o socorrista deve:
Ver movimentos torácicos
Ouvir ruídos respiratórios
Sentir a saída de ar na face
Pulso (palpar pulso)
Para além de categorizar a vítima pelo mecanismo de lesão ou natureza da doença, devemos com
base em indicadores clínicos objetivos obtidos na avaliação primária determinar se a vítima é CRÍTICA ou
NÃO CRÍTICA.
A vítima instável – CRÍTICA, requer intervenções imediatas e uma abordagem mais célere e
enérgica e frequentemente um transporte mais precoce para o local onde ocorrerá o tratamento definitivo.
Em resumo, independentemente de ser uma situação de doença súbita ou de trauma, a base da
abordagem à vítima deve ser a avaliação primária (ABCDE) que permitirá identificar ou excluir situações
com risco de vida.
Em situações de TRAUMA a decisão de categorizar a vítima como crítica deverá ter por base não
só a avaliação ABCDE, mas também o mecanismo de lesão.
Os seguintes mecanismos/evidências podem potenciar e/ou aconselhar a que a vítima seja abordada
como crítica:
• Impacto violento na cabeça, pescoço, tronco ou pélvis;
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Sintomas:
Ação
1) Posicione a vítima de forma que a gravidade faça fluir o sangue ao cérebro. Se a vítima sentir
falta de equilíbrio, ajude-a a sentar-se e a inclinar-se para a frente com a cabeça entre os joelhos.
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Aconselhe-a a inspirar profundamente. Se a vítima ficar inconsciente, mas respirar normalmente, deite-a
com as pernas levantadas e, se não recuperar logo, coloque-a em posição lateral de segurança. Mantenha
as vias respiratórias desobstruídas;
2) Desaperte quaisquer peças de roupas justas no pescoço, peito e cintura, para auxiliar a
circulação e a ventilação;
3) Certifique-se que a vítima tem bastante ar fresco para respirar. Dê-lhe água com uma colher ou
um pacote de açúcar, pois os desmaios podem ocorrer por baixo nível de açúcar no sangue;
4) Sossegue a vítima quando esta recuperar a consciência. Levante-a gradualmente até a sentar;
5) Examine a vítima e socorra qualquer lesão que possa ter feito ao cair;
6) Verifique a pulsação e os níveis de consciência de 10 em 10 minutos. Se a vítima não recuperar
a consciência rapidamente, proceda à reanimação e coloque-a em posição lateral de segurança, até
chegar a assistência médica;
7) Não ministre nada à vítima, por via oral, até que esta tenha recuperado totalmente a
consciência. Nessa altura dê-lhe apenas pequenos goles de água. Nunca dê bebidas alcoólicas.
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Dobrar o outro braço da vítima sobre o tórax e encostar a face dorsal da mão à face da
vítima, do lado do reanimador;
Manter a mão da vítima nesta posição segurando com a palma da mão do reanimador;
Com a outra mão segurar a coxa da vítima, do lado oposto ao reanimador, imediatamente
acima do joelho e levantá-la, mantendo o pé no chão, de forma a dobrar a perna da vítima a
nível do joelho;
Manter uma mão a apoiar a cabeça e puxar a perna, a nível do joelho, rolando o corpo da
vítima na direção do reanimador;
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Ajustar a perna que fica por cima de modo a formar um ângulo reto a nível da coxa e do
joelho;
Se necessário ajustar a mão sob a face da vítima para que a cabeça fique em extensão;
Verificar se a via aérea se mantém permeável, certificando-se que a vítima respira sem fazer
ruído; se necessário reposicionar a cabeça;
Vigiar regularmente.
Se a vítima tiver que permanecer em PLS por um longo período de tempo, recomenda-se que ao fim
de 30 minutos seja colocada sobre o lado oposto, para diminuir o risco de lesões resultantes da
compressão sobre o ombro.
Se a vítima deixar de respirar espontaneamente é necessário voltar a colocá-la em decúbito dorsal.
Esse sintoma costuma variar muito de intensidade. Ele pode ser somente um desconforto, que pode
passar com o tempo, como pode também ser a interrupção total da respiração, podendo levar a problemas
gravíssimos de saúde.
Esse sintoma costuma variar muito de intensidade. Ele pode ser somente um desconforto, que pode
passar com o tempo, como pode também ser a interrupção total da respiração, podendo levar a problemas
gravíssimos de saúde.
Causas
Bloqueio das passagens aéreas em seu nariz, boca ou garganta pode levar à dificuldade
para respirar
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Doenças cardíacas podem causar falta de ar se o coração não conseguir bombear sangue
suficiente para fornecer oxigênio para o corpo. Se o cérebro, músculos ou outros órgãos
corporais não recebem oxigênio suficiente, uma sensação de falta de ar pode ocorrer
Doença pulmonar pode causar falta de ar
Às vezes, tensão emocional, como ansiedade, pode levar à dificuldade de respirar.
Outros problemas
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engolir pedaços de comida grandes e mal mastigados. Os doentes idosos com problemas de deglutição
estão também em risco de obstrução da via aérea por corpo estranho e devem ser aconselhados a comer
de forma cuidadosa.
Quando a obstrução é grave provoca aquilo a que chamamos de asfixia, ou seja há um impedimento
total da passagem do ar.
Obstrução ligeira: Consegue responder à pergunta: “Está engasgado?”; Consegue falar, tossir e
respirar;
Nestas situações, devemos incentivar o utente a tossir vigorosamente e desapertar as roupas para
que se sinta mais à vontade.
Obstrução grave: Não consegue falar; Não consegue respirar; Tentativas de tosse sem sucesso.
Quando a obstrução é grave devemos:
Colocar-nos ao lado e por detrás da vítima;
5 Pancadas interescapulares;
Se não conseguirmos ter sucesso com as manobras de desobstrução da via e o doente acabar por
ficar inconsciente, devemos ajuda-lo para que não caia desamparado e depois chamar o 112, chamar
ajuda e iniciar de imediato Suporte Básico de Vida.
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Cadeia de Sobrevivência
Não será improvável que no nosso quotidiano nos deparemos com pessoas em situação de
paragem cardiorrespiratória. A nossa atuação precoce, perante essa situação pode ser um pequeno, mas
vital, contributo para salvar uma vida.
À luz do conhecimento atual, considera-se que há três atitudes que modificam os resultados
nosocorro às vítimas de paragem cardiorrespiratória:
Pedir ajuda, acionando de imediato o sistema de emergência médica;
Iniciar de imediato manobras de SBV;
Aceder à desfibrilhação tão precocemente quanto possível, quando indicado.
Estes procedimentos sucedem-se de uma forma encadeada e constituem uma cadeia de atitudes
em que cada elo articula o procedimento anterior com o seguinte. Surge assim o conceito de cadeia de
sobrevivência composta por quatro elos, ou ações, em que o funcionamento adequado de cada elo e a
articulação eficaz entre os vários elos é vital para que o resultado final possa ser uma vida salva.
3. Desfibrilhação precoce;
Acesso Precoce:
O rápido acesso ao SIEM assegura o início da Cadeia de Sobrevivência. Cada minuto sem se
chamar o socorro reduz a possibilidade de sobrevivência da vítima. Para o funcionamento adequado deste
elo é fundamental que quem presencia uma determinada ocorrência seja capaz de reconhecer a
gravidade da situação e saiba ativar o sistema, ligando adequadamente 112 (para poder informar o quê,
onde, como e quem). A incapacidade de adotar estes procedimentos significa falta de formação. A
consciência de que estes procedimentos podem salvar vidas humanas deve ser incorporada o mais cedo
possível na vida de cada cidadão.
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Desfibrilhação Precoce:
A maioria das Paragens Cárdio Respiratórias (PCR) no adulto ocorre devido a uma perturbação
do ritmo cardíaco a que se chama Fibrilhação Ventricular (FV). Esta perturbação do ritmo cardíaco
carateriza-se por uma atividade elétrica caótica de todo o coração, em que não há contração do músculo
cardíaco e, como tal, não é bombeado sangue para o organismo. O único tratamento eficaz para esta
arritmia é a desfibrilhação que consiste na aplicação de um choque elétrico, externamente a nível do tórax
da vítima, para que a passagem da corrente elétrica pelo coração pare a atividade caótica que este
apresenta. A desfibrilhação eficaz é determinante na sobrevivência de PCR. Também este elo da cadeia
deve ser o mais precoce possível. A probabilidade de conseguir tratar uma FV com sucesso depende do
fator tempo. A desfibrilhação logo no 1º minuto em que se instala a FV pode ter uma taxa de sucesso
próxima dos 100%, mas ao fim de 8 – 10 minutos a probabilidade de sucesso é quase nula.
As manobras de compressão torácica externa e de ventilação têm como objetivo manter algum grau
de circulação com sangue minimamente oxigenado, para preservação da viabilidade do coração e
cérebro. O SBV tem como função ganhar tempo até à chegada do desfibrilhador e da equipa de
SAV.
ETAPAS E PROCEDIMENTOS
O SBV inclui as seguintes etapas:
Avaliação inicial;
Compressões torácicas.
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SEQUÊNCIA DE ACÇÕES
A avaliação inicial consiste em:
1. Avaliar as condições de segurança no local;
3. Se a vítima responder, deixe-a na posição em que a encontrou (desde que isso não piore a
sua situação), pergunte o que se passou, se tem alguma queixa, procure ver se existem sinais
de ferimentos e se necessário vá pedir ajuda;
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Após ter efetuado a permeabilização da via aérea passe à avaliação da existência de sinais de
circulação – ventilação e pulso.
6. Para verificar se a vítima respira deve manter a permeabilidade da via aérea, aproximar a
sua face da face da vítima e, olhando para o tórax, procurar:
8. Após a colocação em PLS deverá ir pedir ajuda e regressar para junto da vítima reavaliando-a
frequentemente.
9. Se a vítima não respira mas tem sinais de circulação deve ser feito o pedido de ajuda
diferenciada e iniciar suporte ventilatório (10 ventilações por minuto), reavaliando sinais de
circulação a cada minuto.
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10. Se a vítima não tem sinais de circulação deve ser feito o pedido de ajuda diferenciada e
iniciar de imediato compressões torácicas.
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Se as ventilações iniciais não promoverem uma elevação da caixa torácica, então na próxima tentativa
deve:
Observar a cavidade oral e remover qualquer obstrução visível;
Confirmar que está a ser efetuada uma correta permeabilização da via aérea;
Se estiver presente mais de um reanimador, devem alternar a realização de compressões torácicas a cada
2 minutos para prevenir a fadiga. A troca deve ser efetuada demorando o menor tempo possível.
Realizar SBV utilizando só compressões torácicas poderá ser efetuado nas seguintes situações:
Se não for capaz ou não estiver disposto a efetuar as ventilações boca-a-boca, efetue apenas
compressões torácicas;
Neste caso, as compressões devem ser efetuadas de forma contínua, a uma frequência de 100/
minuto.
Pare para reavaliar a vítima apenas se ela começar a ventilar normalmente; em qualquer outra
circunstância deverão ser mantidas manobras
As manobras, uma vez iniciadas, devem ser continuadas sem interrupção até que:
Chegue ajuda diferenciada e tome conta da ocorrência;
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Feridas
Lesões fechadas
As lesões fechadas são lesões internas em que a pele se mantém intacta e normalmente estão
associadas a uma hemorragia interna. Este tipo de lesões é, na maior parte dos casos, originado por
impacto, mas pode surgir também em determinadas situações de doença.
Classificam-se como lesões fechadas, aquelas em que a pele se encontra intacta. Podem ser hematomas
ou equimoses.
a) Hematoma
Em muitos casos pode estar associado a outros traumatismos, como fraturas. Este acumular de sangue
vai dar origem a um inchaço doloroso de cor escura.
b) Equimose
A equimose, normalmente conhecida por nódoa negra, é o resultado do rompimento de vasos capilares,
levando a uma acumulação de sangue em pequena quantidade nos tecidos.
Actuação
Os cuidados de emergência são iguais para ambos os tipos de lesão, mas é preciso lembrar que este tipo
de lesão pode estar associado a outras mais graves.
Por isso, deve se sempre efectuado o exame do doente.
• Acalmar o doente;
• Explicar o que vai ser feito;
• Suspeitar de outras lesões associadas;
• Fazer aplicação de frio sobre o local;
• Imobilizar a região afectada;
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Lesões ósseas
O esqueleto é o suporte e protecção do corpo humano. Quando submetido a uma força energética
superior à sua capacidade de absorção podem existir fracturas.
Fracturas
• Fracturas abertas (expostas): quando existe exposição dos topos ósseos, podendo facilmente
infectar.
• Fracturas fechadas: a pele encontra-se intacta, não se visualizando os topos ósseos.
• Dor localizada na zona do foco de fractura, normalmente intensa e aliviando após a imobilização;
• Perda da mobilidade. Pode, em alguns casos, existir alteração da sensibilidade;
• Existe normalmente deformação, podendo, em alguns tipos de fracturas, não estar todavia
presente;
• Edema (inchaço) normalmente presente, aumentando de volume conforme o tempo vai
passando.
• Exposição dos topos ósseos, no caso da fractura exposta, não deixa dúvidas em relação à
existência da mesma;
• Alteração da coloração do membro. Surge no caso de existir compromisso da circulação
sanguínea.
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Imobilizações
Lesões Articulares
Entorse
Rotura ou torção dos ligamentos que reforçam uma articulação, provocada por um repuxamento violento
ou movimento forçado a esse nível.
Sinais e Sintomas
Primeiro Socorro
Luxação
Perda de contacto das superfícies articulares por deslocação dos ossos que formam uma articulação, o
que acontece quando esta sofre uma violência directa ou indirecta.
Sinais e Sintomas
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Dor violenta;
Impotência funcional;
Deformação;
Edema.
Primeiro Socorro
Lesões Musculares
Distensão
Rotura das fibras que compõem os músculos, resultante de um esforço para além da sua resistência (ex:
levantar pesos).
Sinais e Sintomas
Primeiro Socorro
Cãibra
Sinais e Sintomas
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Edema.
Primeiro Socorro
Intoxicações
As intoxicações podem essencialmente ter três origens: acidental, voluntária ou profissional, sendo a mais
frequente a intoxicação acidental e normalmente por uso ou acondicionamento incorrecto dos produtos.
O agente tóxico pode entrar no organismo humano por uma das seguintes vias:
Quando se estiver perante uma intoxicação importa lembrar que, em muitos casos, o melhor socorro é não
intervir, devendo ter sempre presente que, em caso de dúvida, deve ser contactado o Centro de
Informação Antivenenos (CIAV) ou ligar para o número europeu de socorro 112.
a) Em relação ao tóxico:
• Identificar o tóxico:
– Nome do produto;
– Cor;
– Cheiro;
– Tipo de embalagem;
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b) Em relação à vítima:
• Idade;
• Sexo;
• Peso;
• Doenças anteriores.
As embalagens devem acompanhar o doente à unidade de saúde, para facilitar a identificação do agente
tóxico e assim permitir uma intervenção no tempo mais curto possível.
Antes de se actuar, verificar se o local é seguro e arejado. Caso seja possível abordar o doente em
segurança, retirá-lo do local para uma zona arejada, se possível administrar oxigénio e contactar os meios
de socorro.
Muitas das intoxicações por via digestiva são de fácil resolução pela remoção do conteúdo gástrico
através da indução do vómito, no entanto, a sua realização está dependente do tempo decorrido e do
produto em causa. Assim, somente deve ser efectuada quando lhe for dada indicação pelo CIAV ou pelo
operador da central 112.
Nestes casos, remover as peças do vestuário que estiverem em contacto com o tóxico e lavar a zona
atingida durante pelo menos 15 minutos. Logo que possível contactar o CIAV.
Nestes casos, lavar o olho atingido, com recurso a água. A lavagem deve ser efectuada do canto interno
do olho para o canto externo e deve ser mantida durante 15 minutos. Assim que possível contactar o CIAV
– 112.
Os restantes casos, devido a sua especificidade, poderão apenas ser socorridos com intervenção médica.
Assim, devem ser accionados os meios de socorro o mais precocemente possível.
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A causa da queimadura:
Fogo;
Química;
Radiação;
Eléctrica:
Eletrocussão
Flash eléctrico ou arco voltaico
Descarga directa (assume forma de chama)
A EXTENSÃO DA QUEIMADURA
Esta classificação baseia-se no cálculo da superfície corporal atingida, sendo a regra
universalmente mais aceite para proceder ao cálculo da área atingida, a denominada Regra dos Nove.
Esta regra varia consoante a idade do indivíduo queimado.
A PROFUNDIDADE DA QUEIMADURA
A classificação das queimaduras quanto à profundidade faz-se por graus.
Assim temos:
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3564 – Primeiros Socorros
1º Grau. São as menos graves pois envolvem apenas a epiderme. Sinais e sintomas: rubor, calor,
dor.
2º Grau. Envolvem a primeira e segunda camadas da pele, respectivamente a epiderme e a
derme. Localmente é possível visualizar pequenas bolhas com líquido – flictenas – situadas à superfície
da pele e que resultam da tentativa do organismo para proteger e arrefecer a área queimada. Sinais e
sintomas: dor intensa, flictenas.
3º Grau. Existe destruição de toda a espessura da pele (epiderme e derme) e dos tecidos
subjacentes. A pele apresenta-se acastanhada ou negra, sinal de destruição completa das células (morte
celular), denominando- se esta situação por necrose. Surpreendentemente estas queimaduras não doem
devido à destruição das terminações nervosas/sensitivas que se encontram nas estruturas afectadas.
Sinais e sintomas: necrose, coloração negra ou castanha ou branca, sem dor.
Abordar a vítima, imobilizando a cabeça desta em posição neutra na suspeita de coexistir um TCE
e/ou TVM; Deve ser colocado colar cervical em todos os queimados envolvidos em explosões ou
acidentes com desaceleração e/ou projecção;
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3564 – Primeiros Socorros
Assegurar a permeabilidade da via Aérea: As vítimas com queimaduras das vias aéreas ou com
traumatismo da face, pescoço, ou tórax devem ser identificadas imediatamente, uma vez que podem
necessitar de manobras de ventilação assistida. A inalação de vapor e gases quentes provoca edema da
via aérea superior, que pode evoluir rapidamente para obstrução. Rouquidão progressiva é um sinal de
obstrução iminente, pelo que deve redobrar a atenção e estar pronto a iniciar manobras de suporte básico
de vida, quando depara com esta situação;
Suspeitar que existe queimadura da via aérea quando:
História de queimadura em espaço fechado;
História de inalação de vapores;
História de perda de conhecimento, eventualmente provocada por má oxigenação
do cérebro;
Queimadura da face;
Queimadura dos pelos nasais;
Queimadura da língua, lábios e cavidade oral;
Respiração ruidosa, rouquidão ou tosse;
Expetoração que apresente cinzas ou carvão;
Administrar oxigénio:
Garantir oximetria ≥ 95% (se grávida ≥ 97%; se DPOC entre 88-92%);
10 L/min;
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2.4.2. Hemorragias
Sempre que o sangue sai do espaço vascular estamos perante uma hemorragia. As hemorragias
sendo uma emergência necessitam de um socorro rápido e imediato. É imperioso que a equipa de socorro
actue de forma rápida e eficaz.
A perda de grande quantidade de sangue é uma situação perigosa que pode rapidamente causar
a morte.
As hemorragias externas podem ser observadas e são facilmente reconhecidas.
As hemorragias internas são de difícil reconhecimento e identificação. É necessário pensar na
hipótese e despistar a situação pelos sinais e sintomas indirectos.
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As infecções continuam a ter um papel relevante em todo o mundo, não só pela morbilidade que
representam ao nível das populações, como também pelos gastos exorbitantes que determinam no
sistema de saúde.
Deve-se recorrer a métodos e técnicas de trabalho que visem impedir o circuito da contaminação
cruzada. Isto consegue-se pela adopção de normas e regras de trabalho que tenham por objectivo
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3564 – Primeiros Socorros
eliminar o risco de contaminação, como também pelo manuseio adequado de equipamentos e materiais,
sua limpeza e desinfecção.
A contaminação pode definir-se como a presença de microrganismos patogénicos ou
potencialmente nocivos sobre pessoas e/ou animais.
Limpeza
Entende-se por limpeza o processo de remoção de sujidade que inclui a remoção e alguma destruição
de microrganismos, através da utilização de água e um detergente.
A limpeza deverá ser efectuada com água quente e um detergente, adequado à área a limpar. Deve-
se utilizar um detergente de diluições recentes e secar com papel limpo e seco.
Os detergentes não devem ser abrasivos e não se devem misturar com desinfectantes.
É importante reter que a limpeza é um método de descontaminação que remove os microrganismos
mecanicamente, ou seja, não destrói mas remove-os pelo seu arrastamento junto com água e o
detergente.
Desinfecção
É um conjunto de medidas que procuram conseguir a remoção e destruição de microrganismos
potencialmente patogénicos.
O desinfectante é todo e qualquer agente, químico ou biológico, que consegue destruir os
microrganismos patogénicos ou pelo menos atenuar a sua virulência (capacidade de invadir o organismo
hospedeiro), impedir a sua multiplicação e propagação. No entanto, para que sejam verdadeiramente
eficazes, é essencial que as superfícies a desinfectar tenham sido previamente lavadas, pois o
desinfectante apenas desinfecta a superfície após a remoção completa das matérias orgânicas como
secreções ou sangue.
Assim, se houver necessidade de desinfectar uma área, deve-se utilizar:
Lixívia a 0,1% (1 litro de água para 1 cc de lixívia), quando pretendemos desinfectar
equipamentos e superfícies que estiveram em contacto;
Lixívia a 1% (1 litro de água para 10cc de lixívia), quando pretendemos desinfectar
equipamentos e materiais conspurcados com sangue ou fluidos orgânicos. Os equipamentos
devem permanecer mergulhados nesta diluição, aproximadamente 30 minutos, após o que
devem ser passados por água corrente e bem secos;
Outro desinfectante bem conhecido é o álcool a 70º. Este não destrói os microrganismos mas
reduz significativamente a sua virulência. Para além do seu custo, tem contra-indicações
quando o pretendemos utilizar em equipamentos que estiveram em contacto directo com o
fluido orgânico do doente.
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Esterilização
O último dos três processos da cadeia de descontaminação é a esterilização que compreende as
medidas ou o conjunto de medidas que visam a destruição de todos os microrganismos patogénicos e não
patogénicos que se encontram nos materiais.
2.4.5. Prevenção dos Acidentes de Trabalho, Supressão de Risco, Protecção Colectiva, Protecção
Individual, Sinalização
Acidentes de Trabalho
O que é acidente? Como já vimos “Acontecimento imprevisto, casual, que resulta em ferimento,
dano, estrago, prejuízo, avaria, ruína, etc...”
Os acidentes, em geral, são o resultado de uma combinação de factores, entre os quais se
destacam as falhas humanas e falhas materiais. Vale a pena lembrar que os acidentes não escolhem
hora nem lugar. Podem acontecer em casa, no ambiente de trabalho e nas enumeras locomoções que
fazemos de um lado para o outro, no nosso quotidiano.
Quanto aos acidentes de trabalho, o que se pode dizer é que a grande maioria deles ocorre
porque os trabalhadores se encontram mal preparados para enfrentar certos riscos.
Segundo a definição dada pelo Dec. Lei 100/97 DE 13/09 – “É acidente de trabalho aquele que
se verifique no local e no tempo de trabalho e produza directa ou indirectamente lesão corporal,
perturbação funcional ou doença de que resulte redução na capacidade de trabalho ou de ganho, ou a
morte”
Lesão Corporal é qualquer dano produzido no corpo humano, seja ele leve, como, por exemplo,
um corte num dedo, ou grave, como a perda de um membro.
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Prevenção
Entende-se por Prevenção a acção: Evitar, Eliminar, Minimizar, Controlar – Os riscos profissionais
através de um conjunto de acções ou medidas que devem ser tomadas no projecto e/ ou em todas
as fases da actividade da empresa, do estabelecimento ou do serviço.
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Como já vimos, os acidentes são evitados com a aplicação de medidas específicas de segurança,
seleccionadas de forma a estabelecer maior eficácia na prevenção da segurança.
As prioridades são:
Eliminação do risco: significa torná-lo definitivamente inexistente
(Ex. Eliminação de um piso escorregadio)
Protecção Colectiva
As medidas de protecção colectiva, através dos equipamentos de protecção
colectiva (EPC), devem ter prioridade, conforme determina a legislação, pois
beneficiam todos os trabalhadores indistintamente.
Os EPC’s devem ser mantidos nas condições que os especialistas em
segurança estabelecerem, devendo ser reparados sempre que
apresentarem qualquer deficiência.
Exemplos;
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Quando não for possível adoptar medidas de segurança de ordem geral, para garantir a protecção contra
os riscos de acidentes e doenças profissionais, devem utilizar-se os equipamentos de protecção
individuais (EPI – Todos os de uso individual do trabalhador), destinados a proteger a integridade física e
saúde do trabalhador.
Os EPI’s não evitam acidentes, como acontece, de forma eficaz, com a protecção colectiva. Apenas
diminuem ou evitam lesões que podem decorrer de acidentes.
Olhos: Óculos contra impactos, que evita cegueira total ou parcial, a conjuntivite, entre outros.
Vias respiratórias: Protector respiratório, que previne problemas pulmonares, das vias respiratórias bem
como transmissão de infecções;
Tronco: Aventais ou outros, com as mais diversas protecções consoante o trabalho a executar.
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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
No interior e exterior das instalações das empresas, devem existir formas de aviso e informação rápida,
que possam auxiliar os elementos da empresa a actuar em conformidade com os procedimentos de
segurança.
Com este objectivo existe um conjunto de símbolos e sinais especificamente criados para garantir a fácil
compreensão dos riscos ou dos procedimentos a cumprir nas diversas situações laborais que podem
ocorrer no interior de uma empresa ou em lugares públicos.
Alguns exemplos:
Sinais de perigo
Indicam situações de risco potencial de acordo com o pictograma inserido no sinal. São utilizados em
instalações, acessos, aparelhos, instruções e procedimentos, etc...
Têm forma triangular, contorno e pictograma a preto e o fundo amarelo:
Sinais de proibição
Indicam comportamentos proibidos de acordo com o pictograma inserido no sinal. São utilizados em
instalações, acessos, aparelhos, instruções e procedimentos, etc... Têm forma circular, pictograma a preto
e fundo branco.
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Sinais de Obrigação
Indicam os comportamentos obrigatórios de acordo com o
pictograma inserido. Utilizados em instalações, acessos, aparelhos
e procedimentos, etc... Forma circular, fundo azul e pictograma em
branco.
Sinais de Emergência
Fornecem informações de salvamento de acordo com o pictograma inscrito. São utilizados em instalações,
acessos e equipamentos. Têm forma rectangular, fundo verde e pictograma branco.
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Componentes e Organização
Face ao exposto anteriormente, torna-se fácil compreender que
para que este objectivo seja atingido tenhamos necessariamente uma
sequência de várias fases a cumprir:
Deteção.
Alerta.
Pré-Socorro.
Socorro.
Transporte.
Tratamento na unidade de saúde.
Detecção
A Detecção corresponde ao momento em que alguém se apercebe da existência de uma ou mais
vítimas de doença súbita ou acidente.
Alerta
Esta fase corresponde ao momento em que se contactam os serviços de emergência.
Normalmente, o contacto com a Central de Emergência é feito através do Número Europeu de Socorro:
“112”.
Interessa agora perceber o que é na realidade uma Central de Emergência.
As Centrais de Emergência são centros telefónicos, criados ao nível de cada distrito, que fazem a
triagem e encaminhamento das chamadas feitas através do Número Europeu de Socorro ou seja, têm por
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função receber e encaminhar para a entidade adequada todos os pedidos de socorro que envolvem as
mais variadas situações:
Segurança, geridas e/ou encaminhadas para a Polícia.
Fogo, encaminhadas para os Bombeiros.
Saúde, sempre que possível, encaminhadas para os CODU.
Pré - Socorro
Esta fase corresponde ao aconselhamento feito no momento do contacto com o médico,
actualmente apenas possível no CODU.
Vimos então que os CODU são centrais coordenadas por médicos, logo dentro da área da saúde,
fazendo com que estas centrais se encontrem devidamente habilitadas a proporcionar a ajuda adequada a
cada situação de doença, dentro dos meios disponíveis, sendo o objectivo principal o início do tratamento
no local e o encaminhamento posterior para o local mais adequado.
Para que tal seja possível estas centrais encontram-se dotadas de meios humanos e técnicos:
Médico 24 horas por dia que, para além da sua formação base, recebe um curso
direccionado para a triagem, aconselhamento e atendimento telefónico e gestão de meios de
socorro.
Operadores, pessoal formado na área do atendimento rádio e telefónico.
Protocolos de atendimento e triagem.
Protocolos de actuação específicos para cada situação.
Meios de gestão de comunicações, meios de telefone fixos e móveis, radio telecomunicações
para conversação com meios de socorro da sua área de influencia, possibilidade de ligação a
outras centrais de emergência na área do fogo e/ ou segurança, unidades hospitalares, etc.
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Socorro
Os meios ao dispor na área da saúde para serem accionados pelos CODU são de três tipos:
Meios INEM.
Meios Reserva.
Meios não INEM.
Meios INEM
Os CODU têm à sua disposição diversos meios de comunicação e de actuação no terreno, com
sejam as Ambulâncias INEM, os Motociclos de Emergência, as VMER, as Viaturas de Intervenção em
Catástrofe (VIC) e os Helicópteros de Emergência Médica.
Ambulâncias INEM, também conhecidas por Ambulâncias de Socorro, destinadas à estabilização
e transporte de doentes que necessitem de assistência no local e durante o transporte, cujo a tripulação e
equipamento permitem providenciar a abordagem inicial em trauma, emergências médicas e Suporte
Básico de Vida. Estas Ambulâncias estão sediadas em vários pontos do País, quer associadas às diversas
Delegações do INEM quer em corpos de Bombeiros.
Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER), são veículos de Base Hospitalar cuja
filosofia de funcionamento é servirem como extensão do Serviço de Urgência para a comunidade ou seja é
um “Serviço de Urgência Hospitalar sem paredes”. Estes veículos são tripulados por um Médico e um
Enfermeiro ou um Tripulante de Ambulância de Socorro. Além daquilo que se espera de uma Ambulância
INEM, podem executar manobras de Suporte Avançado de Vida e Suporte Avançado de Trauma.
Helicópteros de Emergência Médica, permitem um rápido acesso às Unidades de Saúde e
consequentemente, uma intervenção em tempo útil, mesmo a longas distâncias. Se a isto juntarmos a
agilidade e a versatilidade que vai desde o transporte de doentes, pessoal ou equipamento, rapidamente
percebemos a vantagem deste meio na Emergência Médica. Não é possível ter equipas médicas em todo
o lado, mas é possível ter equipas diferenciadas dotadas de uma grande mobilidade. Os Helicópteros
funcionam ao nível das unidades de cuidados intensivos e intervêm tanto no transporte primário (do local
de ocorrência para a unidade de saúde) como no transporte secundário (entre unidades de saúde
progressivamente mais diferenciadas).
Motociclos de Emergência (ME), que com a sua agilidade quando comparada com a de uma
ambulância no meio do trânsito citadino, permite a chegada mais rápida do primeiro socorro junto de quem
dele necessita. Reside aqui a sua principal vantagem relativamente aos meios de socorro tradicionais. A
carga da moto dispõe de equipamento que permite ao Tripulante a adoçam das medidas iniciais,
necessárias à estabilização da vítima até que estejam reunidas as condições ideais para o seu eventual
transporte.
Viaturas de Intervenção em Catástrofe (VIC) - É um veículo que se destina a dar apoio aos
operacionais destacados para as situações de excepção. Permite transportar e apoiar o Posto Médico
Avançado (PMA), garantir a iluminação do local, transportar material específico e garantir as
telecomunicações. O seu principal material é: macas, gerador, coluna de iluminação, tenda e material para
o PMA, material diverso e o centro de telecomunicações.
Meios reserva
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Transporte
Nesta fase, após a estabilização do doente, o médico responsável (no CODU ou no local) toma a
decisão do transporte. Pretende-se que a filosofia presente seja “o doente certo no sítio certo”. Assim, o
doente pode ser encaminhado para a unidade de saúde que mais se adequa à sua situação clínica. O
doente poderá ser encaminhado para os Serviços de Urgência Hospitalares; salas de Reanimação ou
Trauma, Unidades Cuidados Intensivos, Serviços de Atendimento permanente, entre outros.
Nesta fase torna-se igualmente importante ponderar o transporte: o meio de transporte certo com
o equipamento e pessoal certo garantem o nível de cuidados de emergência até ao destino.
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O Símbolo do SIEM
A estrela da vida, símbolo internacional da emergência médica, “nasceu” nos EUA, e cada um dos
seus braços tem um significado bem concreto, tal como qualquer dos membros que a integram.
A sua utilização, entre nós ou no âmbito internacional, obedece a normas internacionais importantes
que devemos ter sempre presente.
A sua origem tem como fundamento a necessidade que o departamento de transportes americano viu
na adoção de um símbolo, que identificasse inequivocamente os cuidados a prestar no âmbito da
emergência médica.
Portugal aderiu ao símbolo em 1977, pedindo o registo para uso exclusivo do então Serviço Nacional
de Ambulâncias (SNA).
Significado do Símbolo
A estrela da vida é composta por seis
faixas, tendo localizada no seu centro, ao alto,
um bastão com uma serpente enrolada.
Porquê seis faixas e não outro número
qualquer? Pois bem, ela tem seis faixas, de
acordo com as fases que constituem o ciclo
completo de acções em termos de
emergência médica.
Com efeito, enunciando-as de cima para
baixo e segundo o movimento dos ponteiros
do relógio teremos:
Deteção;
Alerta;
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Pré socorro;
Socorro;
Transporte ao Hospital de referência;
Tratamento hospitalar.
Quanto ao bastão com a serpente enrolada, colocado no centro da estrela, simboliza a saúde.
Com efeito, lendo-se a mitologia grega por um lado e a bíblia por outro, aí vamos encontrar a
explicação para este símbolo aparecer desde há muito ligado às profissões dedicadas à cura, ou seja a
medicina e a farmácia.
“Faz uma serpente ardente e enrola-a sobre um poste. Todo aquele que for mordido, olhando para a
serpente que fizeres, será salvo”. Livro dos números, capítulo 21, versículos 4 e 9
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MOTAS
As motas de Emergência são tripuladas por um TAE
e graças à sua agilidade no meio do trânsito citadino,
permitem a chegada mais rápida do primeiro socorro junto de
quem dele necessita. Reside aqui a sua principal vantagem
relativamente aos meios de socorro tradicionais.
Naturalmente limitada em termos de material a deslocar, a
carga da moto inclui DAE, oxigénio, adjuvantes da via aérea
e ventilação, equipamento para avaliação de sinais vitais e glicemia capilar entre outros. Tudo isto permite
ao TAE a adopção das medidas iniciais, necessárias à estabilização da vítima até que estejam reunidas as
condições ideais para o seu eventual transporte.
UMIPE
A unidade móvel de intervenção psicológica de emergência
(UMIPE) é um veículo de intervenção concebido para transportar um
psicólogo do INEM para junto de quem necessita de apoio
psicológico, como por exemplo, sobreviventes de acidentes graves,
menores não acompanhados ou familiares de vítimas de acidente ou
doença súbita fatal. É conduzida por um elemento com formação em
condução de veículos de emergência. Atuam na dependência directa
dos CODU, tendo por base as Delegações Regionais.
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4.BIBLIOGRAFIA
www.forma-te.com;
2013).Disponível em www.forma-te.com;
http://bvms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_cuidador.pdf
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