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XXV EXAME – II FASE – AULA 1 

RASCUNHO (dados) 
Exequente: Estado ABC 
Local: Capital do Estado ABC 
Tributo: ICMS 
Situação: Substituição Tributária 
Já pagou: Alfa já pagou 
O que o cliente quer? Restituir a 
diferença de tributo a maior. 
PEÇA? Petição Inicial de Ação de 
Repetição de Indébito Tributário. 
Normas? CTN, art. 165‐168, 
subsidiariamente o CPC/2015. 
 
ESTRUTURA DA PEÇA: 
 
Endereçamento: 
Exmo(a) Sr(a) Dr(a) Juiz(a) de Direito 
da Vara Cível/Vara de Fazenda 
Pública da Capital do Estado ABC 
(espaço) 
Qualificação: 
Requerente: Supermercado 
Beta,...PJDP, sede (...) CNPJ (...) 
através de seu ADVOGADO, com 
escritório (...) vem respeitosamente, 
propor AÇÃO DE REPETIÇÃO DE 
INDÉBITO contra 
Requerido: ESTADO ABC, através de 
sua PGE, com sede a (...). 
Requer o ora exposto, com base nas 
razões de fato e de direito que a 
seguir passa a expor. 
 
DOS FATOS 
Descrever a situação‐problema (ou 
repetir a descrição do problema, 
conforme dado pela prova). 
 
DO DIREITO 
Processuais: 
1) O tributo já foi pago, conforme 
guias em anexo. 
2) O tributo foi pago a maior que o 
devido, o que autoriza a 
repetição de indébito (CTN, art. 
165). 
3) Não precisa de prévio pedido 
administrativo, e nem prévio 
protesto (CTN, art. 165). 
4) Legitimidade ativa de Beta: LC 
87, art. 10 c/c CTN, art. 166. O 
ICMS é tributo indireto, onde 
cabe ao contribuinte de fato 
pleitear a restituição do 
indébito. 
Material: 
Na substituição tributária, segundo o 
STF, caso o fato gerador real ocorra 
em valor inferior ao fato gerador 
presumido, cabe à parte que pagou o 
indébito o direito a diferença. 
 
NÃO COLOCA PEDIDO DE TUTELA 
DO PEDIDO 
Em face do exposto, vem a autora 
requerer o que segue: 
1) Receba a presente petição 
inicial, posto que preenche 
todos os requisitos legais e 
processuais cabíveis. 
2) Ordene a citação da requerida 
para, querendo, contestar a 
presente ação, sob pena de 
revelia. 
3) Defira a produção de todas as 
formas de prova admitidas em 
Direito. 
4) Julgue ao final procedente a 
presente ação para: 
a. Declarar o pagamento 
maior que o devido por parte 
da requerente; 
b. Condenar o requerido a 
restituir o indébito, acrescido 
de correção monetária e juros, 
nos termos do CTN, art. 161, § 
1º c/c 167, § único. 
c. Condenar a todos os ônus 
sucumbenciais, tais como 
ressarcimento de custas e 
despesas processuais e 
condenar em honorários de 
advogado, fixados nos termos 
do CPC/2015 (art. 85). 
5) Valor da Causa: R$ ..... 
NTPD 
ADVOGADO 
Cidade, Data e OAB 
 
AULA 2 
Questão 1, Item A: 
O adicional não é devido. Isso 
porque, em primeiro lugar, o 
adicional de IPVA que foi criado 
constitui sanção por ato ilícito, pois 
exige tributo de contribuintes 
infratores. Esta previsão viola o 
conceito legal de tributo, segundo o 
qual o tributo não pode ser sanção 
por ato ilícito, conforme preceitua o 
artigo 3º do CTN. Em segundo lugar, o 
Estado violou a competência da 
União para criar impostos residuais, 
segundo a qual somente o Ente 
Federal pode instituir novos tributos 
além dos permitidos na CRFB. 
Item B: 
O meio adequado seria a exceção de 
pré‐executividade. Segundo a súmula 
393 do STJ, quando o contribuinte 
responde execução fiscal e quer 
discutir: a) matéria conhecível de 
ofício pelo Juízo; ou b) matéria que 
possa ser provada de plano, 
exclusivamente por meio de 
documentos, poderá se opor à 
execução por intermédio de exceção, 
que constitui uma simples petição 
dentro da própria execução fiscal. A 
exceção dispensa prévia garantia do 
Juízo, o que corresponde a 
necessidade de Caio neste caso. 
QUESTÃO 2, ITEM A: 
Não é válida a exigência da alíquota, 
pois o IPI observa, obrigatoriamente, 
a anterioridade mínima (ou 
nonagesimal) de que trata o artigo 
150, inciso III, alínea “c” da CRFB, 
embora não seja obrigado a observar 
a anterioridade de exercício, por 
constituir exceção nos termos do 
mesmo artigo, em seu parágrafo 1º. 
No caso citado, não foi observado o 
período mínimo de 90 dias, o que 
torna a exigência inconstitucional. 
QUESTÃO 2, ITEM B: 
Sim. Segundo a súmula vinculante 50 
do STF, a alteração do prazo de 
recolhimento de tributo não se 
sujeita ao princípio das 
anterioridades (CRFB, art. 150, III, “b” 
e “c”). 
 
 
QUESTÃO 3 – ITEM A 
É devido o IPI. Segundo o artigo 46, 
inciso I do CTN, é devido IPI no 
desembaraço aduaneiro de produto 
de procedência estrangeira, como 
ocorreu no presente caso. Segundo a 
jurisprudência do STF, é devida a 
incidência mesmo nos casos de 
importação realizada por consumidor 
final para uso próprio. 
QUESTÃO 3, ITEM B 
É devido o ICMS na importação. A lei 
que instituiu o ICMS neste caso é de 
2003, e foi publicada com base no 
artigo 155, §2º, IX, “a” da CRFB, em 
sua redação estabelecida pela EC 
33/2001. Segundo a CRFB, a partir de 
2001, qualquer importação, até 
mesmo por pessoa física como 
consumidor final, sofre a incidência 
do ICMS. Neste mesmo sentido vai a 
jurisprudência pacífica do STF 
(Súmula Vinculante 48). 
 
QUESTÃO 4, ITEM A 
Sim. De acordo com a Lei 8397, 
artigos 1º e 2º, a tentativa do 
devedor em colocar seus bens em 
nome de terceiros é hipótese que 
autoriza o ajuizamento de medida 
cautelar fiscal, ainda que não 
realizado o lançamento. 
QUESTÃO 4, ITEM B 
Não. Segundo a Lei 8397, a partir da 
data em que a exigência se torna 
irrecorrível em instância 
administrativa (ou quando se dá a 
constituição definitiva do crédito) a 
União teria o prazo de 60 dias para 
ajuizar a execução fiscal e, no caso 
concreto, o fez além deste prazo. 
 
 

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