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É incrível que você tenha começado sua carreira com uma lenda, mas

você trabalhou com grandes nomes. Como você começou nesse


caminho?
Eu cresci em uma família musical... ouvindo música clássica e meus pais
realmente gostavam de músicas da Broadway. Eu tive uma criação
interessante. Mas eu também associei a música à parte visual desde muito
cedo. Na verdade eu não ouvia música tanto quanto eu via a música, e eu
também vejo música nas cores... Em algum momento eu descobri que eu
poderia me apresentar musicalmente através das luzes, o que era bom porque
eu tinha medo do palco. Meus pais tentavam me colocar no palco mas eu não
conseguia. Mas isso era natural.

Lady Gaga é obviamente conhecida por criar todos os tipos de imagens


incríveis através de suas performances, roupas e muito mais. O seu
processo criativo mudou quando você começou a trabalhar com ela?
Isso foi muito familiar para mim. O que ela faz é parecido com o Prince de
diversas maneiras. Eu também tenho uma apreciação, assim como ela, por
David Bowie, e eu felizmente pude trabalhar com ele em certa ocasião. Há
várias coisas que eu aprecio nela como artista.
Existem três tipos de artistas: aqueles que não sabem o que querem e
simplesmente me deixam correr atrás; aqueles que sabem exatamente o que
eles querem e com os quais você colabora; e aqueles que não sabem o que
querem mas acham que sabem. [Risos]. Com o Prince, eu aprendi a escutar e
desenvolvi esse processo de filtragem. Você não faz o que eles dizem, você
faz o que acha que é certo baseado no que escutou deles. Com a Gaga,
existem diversas inspirações diferentes, isso porque ela sempre está tentando
ir mais longe.

Na noite de abertura de “Enigma”, parecia que todo mundo em Las Vegas


estava compartilhando no Instagram aquelas partes do cenário e entradas
emocionantes e muitas vezes grandes. Quão importante é criar esses
grandes momentos visuais?
Sempre houve muitos adereços nos shows dela ao longo dos anos e quando
nós falamos sobre isso pela primeira vez, uma das principais coisas foram
essas entradas, como ela entraria depois de uma troca de figurino. Aquela
abertura na qual ela aparece voando foi baseada em uma de suas ideias
originais. Ela queria ser quase como uma bola espelhada, voando, girando e se
contorcendo sobre a audiência, enquanto tocava [um teclado]. A primeira vez
que ela voou foi quando ela fez o show do intervalo [do Super Bowl] e ela fez
isso tão naturalmente. Foi incrível. Dentro de uns poucos minutos ela já estava
girando a si mesma e realmente aprendendo a se equilibrar nas cordas. Ela é
uma das artistas mais adaptáveis que eu já conheci. Nada a atrapalha.

E é claro que tem o robô prateado gigante. Ele parece um adereço que
pode ser difícil de lidar.
Pelo fato de o palco ser tão grande nós estamos um pouco limitados em
espaço de armazenamento no palco. O maior adereço é o robô e além de voar,
é o único adereço que ela usa nas entradas. Houve alguns obstáculos que nós
descobrimos, coisas mais logísticas, mas resolvemos eles cedo. É um ótimo
teatro, a equipe é super maravilhosa e prestativa e tem um clima bom.

Como foi comparecer na noite de abertura de um show em que você


trabalhou durante meses?
Bem, os ensaios são a parte mais difícil. Quando você adiciona a audiência, é
a cobertura do bolo. Tudo está bem e funcionando direito então você adiciona a
audiência e a energia e o clima e a presença eleva tudo isso a um outro nível.
Isso é o que deixa tudo unido. Eu adoro olhar para a cara das pessoas que
estão assistindo um show. Eu gosto de olhar em volta e ver as pessoas se
divertindo.
O Park Theater tem uma profundidade incrível e todos na audiência têm pontos
de vista interessantes e diferentes, e é divertido ver isso. Eu estou sempre no
centro quando estou assistindo.

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