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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

NUTRIÇÃO - ENFERMAGEM

DAYANNE VIRGÍNIA DA SILVA VIEIRA


EDNILDA MARIA
GILVANEIDE ELIAS BEZERRA COSTA
MIRELLE DA SILVA SANTANA
NADYNE VIEIRA DA SILVA
PRISCILA CANDIDO SANTOS DO NASCIMENTO
THAYNÁ OLIVEIRA SILVA

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR


HOMEM, CIÊNCIA E SOCIEDADE

Arapiraca-AL 1
2017
DAYANNE VIRGÍNIA DA SILVA VIEIRA
EDNILDA MARIA
GILVANEIDE ELIAS BEZERRA COSTA
MIRELLE DA SILVA SANTANA
NADYNE VIEIRA DA SILVA
PRISCILA CANDIDO SANTOS DO NASCIMENTO
THAYNÁ OLIVEIRA SILVA

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR


RADIOATIVIDADE

Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar em Grupo


apresentado à Universidade Norte do Paraná -
UNOPAR, como requisito avaliativo para o curso de
Nutrição – Enfermagem

Arapiraca-AL 2

2017
SUMÁRIO

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE .......................................................................... 4


Transição da idade media para a moderna .......................................................... 4
ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE ............................................................................. 5
Advogado de Acusação ........................................................................................ 5
Advogado de Defesa.............................................................................................. 5
Juiz .......................................................................................................................... 5
SAÚDE COLETIVA ..................................................................................................... 6
EMPREENDEDORISMO............................................................................................. 7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 9

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HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE

Transição da idade media para a moderna

Durante a Idade Média, o sistema que dominou todo o Ocidente,


principalmente o continente europeu, foi o sistema feudal, onde o que determina
esse sistema são as relações servis de produção e sua economia era
autossuficiente, todo o consumo dos habitantes, era produzido pelo próprio feudo,
através de produtos agrícolas e artesanais. A sociedade era dividida entre senhores
e servos, onde essa própria estrutura de produção determinava um poder político
descentralizado.
O principal fator que proporcionou o nascimento do capitalismo e a transição
da Idade Média para Idade Moderna foi a crise do sistema feudal, onde através do
crescimento demográfico e do avanço das técnicas agrícolas, desencadeou uma
série de problemas como, a crise agrícola do século XIV, as epidemias, as revoltas
camponesas do século XIV e o crescimento do desenvolvimento comercial. Durante
o século XIV, uma grave crise determinou um grande abalo na estrutura do
feudalismo, foi a Guerra dos 100 Anos, associada à peste negra e à fome. O sistema
feudal entrou em crise e surgiram os elementos pré-capitalistas. O desenvolvimento
do comércio, das cidades e o surgimento de uma nova classe social, a burguesia,
foram os elementos que determinaram a ruína dos senhores feudais pressionados
por novos interesses econômicos e políticos. A reabertura do Mediterrâneo ao
comércio cristão, intensificando as relações entre o Ocidente e o Oriente estimulou o
desenvolvimento das atividades urbanas em detrimento da produção agrária, foi aí
onde se passou a valorizar a prática do lucro, onde o modelo econômico da
subsistência foi deixado de lado. O rei, com o apoio da burguesia fortaleceu sua
autoridade e centralizou o poder, substituindo o poder local pelo poder nacional. O
capitalismo foi formando-se aos poucos durante o período final da Idade Média, para
finalmente a partir do séc XVl, dominar toda a Europa Ocidental,
Percebe-se, através de cada um dos fatores analisados, que o sistema feudal
não conseguia abarcar as demandas de uma população em nítido crescimento.
Como vimos, na transição da Idade Média para a Idade Moderna, vários foram os
fatores que contribuíram para a ascensão do capitalismo e da nova mentalidade
europeia, o crescimento das cidades e da atividade comercial não conviveria com
um modelo econômico marcado principalmente pela subsistência, pois o fator
determinante para o crescimento do mercado é a obtenção de lucro. É assim que
notamos as transformações entre a Idade Média e a Idade Moderna.

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ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE

Advogado de Acusação

Levando-se em consideração o principal fundamento da Bioética, exposto


pelo psiquiatra Diego Gracia, que importante não é tomar decisões clínicas corretas
e, sim, prudentes. Analisando a atitude da atendente, chegou-se a conclusão de que
ela não usou da prudência para tomar suas decisões, ela apenas se preocupou em
seguir o protocolo do hospital, que ela não poderia ser atendida simplesmente pelo
fato de já possuir plano de saúde, ignorando totalmente a gravidade da situação da
mulher, onde segundo o artigo 196, a CF/88 declara que “A saúde é direito de
todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas
que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação”. Outro fator que caracteriza a má conduta da atendente é o fato de
estar ciente de que os demais hospitais não possuíam o soro antiofídico para ser
aplicado, contribuindo para a piora do quadro, sendo um dos principais fatores para
a paciente chegar a óbito.

Advogado de Defesa

Analisando-se a conduta da atendente, sabe-se que ela é subordinada e deve


seguir totalmente o protocolo do hospital, com isso, ela não tem nenhuma autonomia
para tomar qualquer decisão fora desse protocolo, e segundo o levantamento dos
fatos, não havia vaga no hospital para proceder ao atendimento da paciente. A
atendente, mesmo não conseguindo resolver a situação, seguiu o procedimento
correto. No segundo momento em que a paciente tentou ser atendida, o problema
que era a falta de vagas, estava resolvido e ela recebeu o soro antiofídico.
O fato da paciente ter chegado a óbito, resumisse como sendo uma
fatalidade, pois todo o procedimento foi seguido pela atendente que tentou resolver
a situação.

Juiz

O presente júri tem como objetivo absolver ou condenar a réu, pelo crime de
homicídio culposo contra a vítima Dona Mariana Alcides. Analisando o laudo pericial,
a defesa e a acusação, chegou-se a conclusão de que, mesmo que a atendente
tenha seguido o protocolo do hospital, deixou de prestar socorro a vítima e o Art. 135
do Código Penal Brasileiro é bem claro quando diz - Deixar de prestar assistência,
quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou
extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e
iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. Parágrafo único - A pena é
aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave,
e triplicada, se resulta a morte. Com isso, a réu foi condenada pelo crime de
homicídio culposo.

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SAÚDE COLETIVA

O sistema suplementar de saúde é todo atendimento de forma privado


realizado ou não através de um plano de saúde e que compreende os serviços
prestados por diversos tipos de operadoras destinadas principalmente ao seguro
saúde.
O sistema de Saúde Suplementar no Brasil, apesar de existir desde a década
de 1960, só foi regulamentado em 1998 através da Lei nº 9.656. Antes da referida
lei, eram comuns as práticas de negativa de atendimento ao usuário; exclusão de
doenças, notadamente as patologias que envolviam altos custos de diagnóstico e
terapêutica; seleção de clientela, evitando portadores de doenças crônicas ou com
idade avançada; rescisão unilateral de contratos e reajustes sem controle.
A partir daí, iniciou-se um novo período na história da Saúde Suplementar,
que culminou com a elaboração da Lei nº 9.961/2000 criando a Agência Nacional de
Saúde Suplementar – ANS. Esta autarquia, ligada à estrutura do Ministério da
Saúde, tem como funções institucionais, regular as atividades das operadoras de
planos de assistência à saúde. A maior regulação do setor aumentou a segurança e
a confiança do usuário ao contratar uma operadora, gerando um aumento
progressivo na população coberta pela saúde suplementar.
O sistema de saúde brasileiro cobre o sistema público e a iniciativa privada
tem livre atuação. Os planos de saúde fornecem assistência à saúde de forma
suplementar, de modo que o cidadão não perde o direito de ser atendido pelo SUS
ao contar com a cobertura do plano privado. Com relação ao funcionamento, a
indústria de insumos de saúde e seus distribuidores fornecem medicamentos,
materiais, equipamentos e gases medicinais, entre outros produtos, aos prestadores
de serviços de assistência à saúde. Estes, por sua vez, utilizam os insumos
comprados para ofertar serviços aos beneficiários de planos de saúde, que pagam
pelos serviços usufruídos por meio da mensalidade do plano contratado.
O Brasil tem 347 mil médicos em atividade, registrados no Conselho Federal
de Medicina. Aproximadamente, 160 mil médicos atuam na saúde suplementar,
atendem usuários de planos e de seguros de saúde, 46,6 milhões (24% da
população) é o número de usuários de planos de assistência médica no Brasil, o
dado é de dezembro de 2010. Cerca de 80% dos usuários de planos de assistência
médica estão em planos coletivos (quase 33 milhões de pessoas). O restante, 25%,
tem plano individual ou familiar. Por ano, os médicos realizam, por meio dos planos
de saúde, em torno de 223 milhões de consultas e acompanham 4,8 milhões de
internações. Os médicos atendem, em média, em seus consultórios, oito planos ou
seguros saúde. Cada usuário de plano de saúde vai ao médico (consulta) em média
5 vezes por ano, 80% das consultas, em um mês típico de consultório médico, são
realizadas por meio de plano de saúde. As consultas particulares representam, em
média, 20% do trabalho médico em consultório.
Dos usuários de planos de assistência médica, 20% ainda permanecem em
planos antigos (8,8 milhões), muitos deles com restrições de cobertura piores do que

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as praticadas pelos planos novos (contratos após janeiro de 1999). Entre março de
2010 e março de 2011, mais de 4 milhões de brasileiros passaram a ter plano de
saúde. De acordo com série histórica da ANS este foi um crescimento recorde desde
2000, de 9%. O aumento da renda dos brasileiros e a situação positiva do mercado
de trabalho, com as menores taxas de desemprego já registradas e crescimento de
vínculos formais com carteira assinada, turbinaram a venda de planos de saúde,
sobretudo os coletivos e empresariais, que já somam 80% do mercado. Os planos
coletivos cresceram 14% em 2010, mais que os individuais e familiares, que
aumentam em 5,4% o número de usuários.
Analisando o caso de Dona Mariana Alcides, ela possuía um plano de saúde,
ou seja, ela estava coberta pela saúde suplementar, pelo qual deveria receber total
atendimento como regulamenta a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS.
Por um lado o hospital agiu de forma correta, visto que, a paciente possuía plano de
saúde e deveria ser atendida por esse plano, porém isso não exclui o direito de
usufruir do serviço de saúde público. Como o hospital estava ciente de que os
demais hospitais não possuía o soro antiofídico para ser aplicado na paciente, a
ação correta a ser tomada pelo hospital deveria ser de atender a paciente.

EMPREENDEDORISMO

Intraempreendedorismo é o mesmo que empreendedorismo interno, ou seja,


é uma modalidade de empreendedorismo praticado por funcionários dentro da
empresa em que trabalham. São profissionais diferenciados dispostos a analisar
cenários, criar ideias, inovar e buscar novas oportunidades para estas empresas.
O conceito de intraempreendedorismo foi estabelecido há três décadas,
porém a liberdade para criar e inovar não eram dispostas pelas empresas aos
empregados. Além do mais, levando-se em conta os riscos desse conceito, que
inevitavelmente poderiam ocorrer alguns erros, não queriam arcar com esses custos.
Este tipo de profissional, não leva em consideração os riscos que possa
correr por gerar uma ideia e compartilhá-la com seus superiores, ele lida muito bem
com a busca pelo novo e seu foco principal é a melhora contínua de seu setor,
departamento ou mesmo de toda a empresa.
Analisando o caso de Dona Mariana Alcides, os funcionários deveriam utilizar
de ações intraempreendedoras para resolver a situação, como o uso da prudência e
do bom senso no atendimento ao paciente. Independente de existir ou não vagas no
hospital para a paciente, deveriam analisar a gravidade da situação e buscar meios
de solucionar o problema. Já que o procedimento para pacientes vítimas de picada
de cobra é a aplicação do soro antiofídico, deveriam analisar se o hospital continha
esse soro e buscar um profissional da área que pudesse fazer a aplicação.
É nesses momentos que percebemos a importância das ações
intraempreendedoras, se o procedimento disposto pelo hospital fosse colocado em
segundo plano em relação à importância do atendimento a paciente, mediante a sua
gravidade, teriam resolvido a situação e a paciente não chegaria a óbito.
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Para melhorar a relação dos funcionários com os futuros pacientes, eles
devem ter em mente que a pessoa que procura pelo serviço de saúde é um cliente,
mas, antes de tudo, é um paciente e os motivos pelos quais o levam ao hospital
devem ser vistos como algo de extrema importância e urgência. Outro fator a ser
seguido pelos funcionários é saber identificar o nível de urgência da situação do
paciente e caracterizar a importância do atendimento, deixando por um momento, de
lado as normas do hospital, buscando meios de solucionar o problema. No caso de
profissionais do sistema de saúde complementar ou público, deve-se proceder de
forma igualitária o atendimento a qualquer paciente, independente de possuir ou não
plano de saúde, tentando resolver o problema, caso não consiga, só assim deverá
encaminhar para a entidade que cobre o plano de saúde. O funcionário deve ser
discreto, prestativo, proativo, educado e bastante atencioso ao paciente, com essas
simples ações intraempreendedoras muitos problemas podem ser evitados e até
mesmo vidas podem ser preservadas mediante um bom atendimento, nem sempre é
a solução para todos os problemas, porém minimiza grandes danos ao paciente.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SOUSA, Rainer Gonçalves. "A crise do sistema feudal"; Brasil Escola. Disponível em
<http://brasilescola.uol.com.br/historiag/a-crise-geral-sistema-feudal.htm>. Acesso
em 10 de maio de 2017.

ORDONA, Concília. O importante não é tomar decisões clínicas corretas e, sim,


prudentes. Cremesp, São Paulo, mar. 2006. Revista Ser Médico. Disponível em:
<http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Revista&id=225>. Acesso em 10 de maio de
2017.

_________. “Informações sobre a saúde suplementar”. Conselho Federal de


Medicina. Disponível em <portal.cfm.org.br/informacoes-sobre-a-saude-suplementar-
no-brasil>. Acesso em 10 de maio de 2017.

PIETROBON, Louise; PRADO, Martha Lenise do; CAETANO, João Carlos. Saúde
suplementar no Brasil: o papel da Agência Nacional de Saúde Suplementar na
regulação do setor. Physis, Rio de Janeiro, v. 18, n. 4, p. 767-783, 2008 Disponível
em: <http://www.scielo.br/scielo-ANS-Agência Nacional de Saúde Suplementar>.
Acesso em 10 de maio de 2017.

DORNELAS, José. Empreendedorismo corporativo: como ser empreendedor, inovar


e diferenciar na sua empresa. 3. ed. LTC: Rio de Janeiro, 2015.

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