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APOSTILA 3 – RESSURREIÇÃO E IMORTALIDADE

AULA 6:
QUESTÃO HISTÓRICA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO:
Nenhum personagem fora tanto escrutinado como o homem de Nazaré; cientistas, arqueólogos,
paleontólogos, antropólogos, historiadores, sociólogos, psicólogos, teólogos, ateus, agnóstico...
Enfim, todos querem comentar sobre esse personagem chamado Jesus!
Uns para abordar sua importância sociológica e o teor de suas mensagens, outros para absorver
sua teologia e ensinamentos.
Mas, os que mais chamam atenção e batem recordes de vendas de livros e revistas, são os que
querem desmistificar o homem Jesus ou a inexistência do Cristo.

1) O RESUMO DA HISTÓRIA DE JESUS:


Jesus de Nazaré, um profeta judeu que proclamou ser o Cristo profetizado nas Escrituras
Judaicas, foi preso, julgado como um criminoso e por fim, sem nEle se ter achado qualquer falta, foi
crucificado.
Três dias depois da sua morte, algumas mulheres que foram ao seu túmulo descobriram que o
corpo tinha desaparecido.
Os discípulos afirmaram que Deus O tinha ressuscitado dos mortos, e que lhes apareceu várias
vezes antes de ascender ao Céu.
Nesta base, o Cristianismo espalhou-se por todo o Império Romano.
A atuação de Jesus deu-se na Palestina, pequena faixa de terra com área de 20 mil quilômetros
quadrados, dividida de alto a baixo por uma cadeia de montanhas.
A cidade de Jerusalém contava com aproximadamente 50 mil habitantes.
Por ocasião das grandes festas religiosas, chegava a receber 180 mil peregrinos. A economia
centrava-se na agricultura, pecuária, pesca e artesanato.
O poder efetivo sobre a região estava nas mãos dos romanos, que respeitavam a autonomia
interna das regiões dominadas.
O centro do poder político interno localizava-se no Templo de Jerusalém.
Assessorado por 71 membros do Sinédrio (tribunal criminal, político e religioso), o sumo sacerdote
exercia grande influência sobre os judeus, mesmo os que viviam fora da Palestina. Para o Templo e as
sinagogas convergia a vida dos judeus.
E foi nesta realidade que Jesus apareceu na História dessa região.

2) CRÍTICA AO NOVO TESTAMENTO COMO FONTE HISTÓRICA:


Com relação aos livros do Novo Testamento e, muito particularmente, aos quatro evangelhos,
devemos observar que jamais documento algum sofreu tão cerrado exame da crítica histórica.
Não há uma palavra dos Evangelhos que não tenha sido objeto de cuidadosa consideração.
A autenticidade, a veracidade e a integridade substancial desses escritos têm sido sobejamente
provadas.
Encontramos, é verdade, algumas aparentes divergências em certas narrações contidas nos
Evangelhos.
Tais divergências, porém, são apenas de detalhe e para as mesmas sobram explicações dos
exegetas. Do ponto de vista da crítica histórica, convém frisar que essas divergências não são, nem de
longe, suficientes para infirmarem o valor do depoimento dos evangelistas.
Se aplicássemos a muitas outras fontes históricas os mesmos rigores de que a crítica racionalista
e até mesmo a cristã usaram no estudo dos evangelhos, um bom número de acontecimentos do
passado sobre cuja autenticidade não levantamos dúvida passaria para o terreno das lendas.

3) DISCUSSÕES SOBRE O FATO:


O Que Seria Um Personagem da História?

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No sentido mais simples da palavra, um indivíduo é um personagem da história quando:
1. se sabe se esse personagem realmente existiu;
2. se sabe sobre ele de uma maneira segura um certo número de informações;
3. eventualmente, que lhe podem ser atribuídos certos escritos ou palavras.
O significado da ressurreição é uma questão teológica, mas o fato da ressurreição é uma
questão histórica, pois mesmo fora do controle do método da pesquisa histórica, é comprovado
pelos aspectos transcendentais do Espírito Santo em muitas pessoas.
A história é uma ciência de pesquisas e experiências baseadas em conceitos,sendo, portanto,
aparentemente ilógico e impossível, provar que Jesus Cristo por obra do Espírito Santo,pelo poder de
Deus, foi ressuscitado, pois esse fato decorre da fé e não pode ser comprovado por experimentação ou
fundamento arqueológico convincente, ou seja, história e a Teologia nem sempre tomam o mesmo rumo.
A natureza do corpo ressurreto de Jesus é um mistério, mas o fato de que o corpo desaparecera
do túmulo é uma questão a se decidir com base em provas históricas.
Apesar da ressurreição de Jesus não ter sido observada por nenhuma testemunha, o fato é
histórico pois foi um evento evento ocorrido num espaço e tempo, ou seja: a ressurreição de Jesus pode
ser datada (9 de abril do ano 30, com muita probabilidade), como também pode ser situada na Palestina,
em Jerusalém, ficando o sepulcro vazio como indicação topográfica.
A ressurreição corporal de Jesus era anunciada tranqüilamente pela Igreja Primitiva, sem que os
judeus ou outros adversários a pudessem apontar como mentira.
O sepulcro vazio de Jesus era um testemunho que corroborava a notícia.
Nunca esta teria passado adiante se o sepulcro de Jesus não estivesse vazio.
Quem nega a ressurreição corporal de Jesus, deve logicamente admitir que vinte séculos de
Cristianismo (sempre apregoado com a mensagem da ressurreição) estão baseados sobre mentira ou
doença mental.
Isso seria supor um milagre maior, sendo mais razoável crer na ressurreição de Jesus do que
explicar um “suposto embuste de pessoas alucinadas”.
A ressurreição corporal de Cristo é a prova principal de que Jesus era quem afirmava ser; Deus em
carne humana. E isso é tão importante que o Novo Testamento afirma que ninguém pode ser salvo se
não crer nisto. (Rm.10:9; 1 Co.15:1-7).

4) ARGUMENTOS ATEUS:
Os ateus dizem que Jesus Cristo foi apenas uma idéia de alguém, criada para fazer cumprir as
escrituras, visando dar seqüência ao judaísmo em face da diáspora, destruição do templo e de
Jerusalém. E que teria sido um arranjo feito em defesa do judaísmo que então morria, surgindo uma
nova crença.
Os ateus dizem que o cristianismo é apenas o sincretismo das diversas seitas judias,
misturadas às crenças e religiões dos deuses solares, por serem as religiões que vinham predominando
há séculos.
Os ateus dizem que a existência de Jesus Cristo é um fato jamais registrado pela história –
e que os documentos históricos que o mencionam, foram falsificados por ordem da Igreja, num esforço
para provar sua pretensa existência, apesar de possuir provas de que Jesus é um mito. E assim agiu,
movida pelo desejo de resguardar interesses materiais.
Os ateus dizem que os Evangelhos desconhecem a Jesus como homem, introduzindo-o
apenas como um deus – afirmam que as contradição surgidas em torno de um Jesus saído da mente
de pessoas primárias e incultas, tornaram-no muito vulnerável à crítica dos melhores dotados de
conhecimentos.
OBSERVAÇÃO: Jesus nasceu de modo incomum, sem pecado, fez milagres, teve a maior
mensagem, inclusive com uma influência duradoura e universal, capaz de matar a matar a fome
espiritual do homem, tendo poder sobre a morte e ascendendo a Deus.
Ele mudou a história, sua Palavra não consegue ser extinta nem as bíblias destruídas e o Espírito
Santo tem transformando vidas, realizando milagres testemunhados por milhões de pessoas em vários
lugares, alcançando também grandes líderes, cientistas, pessoas letradas, cultas, numa esperança
futura de salvação.

5) CRÍTICA A ALGUNS TEÓLOGOS MODERNOS:

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FALSAS PREMISSAS SOBRE O SENTIDO DA RESSURREIÇÃO E A POSIÇÃO DO DEUS PAI
EM RELAÇÃO A CRISTO NA MORTE DE CRUZ:
Apesar de haver textos históricos, narradores dos eventos, nem sempre a compreensão histórica
dos fatos é a mesma por parte dos estudiosos, quanto à metafisica ou transcedente.
A Teologia pode refletir de maneira segura quanto à verdade da ressurreição, mas o grande
obstáculo é o fato de que não se pode adaptar a ressurreição de Jesus ao conceito moderno de história,
através de critérios adotados pelas pesquisas científicas em busca da verdade experimental, no uso de
uma fé intelectual.
Ainda que o fato fosse encarado como realidade, não seria claro nem compreensível por se tratar
de uma novidade de Deus a quem muitos cientistas e historiadores ignoram.
A ressurreição de Jesus é um fato inédito, sem precedentes na história humana, fato iluminador de
conhecimentos e mesmo não sendo considerado historicamente possivel, se torna história pelo fato de
que faz história, através de discussões de defesa e crítica durante séculos.
O Cristianismo tem caráter universal acima das culturas porque trata das infalíveis promessas de
Deus aos homens, as quais não são sujeitas à compreensão de quem quer que seja.
Temos que entender que a ressurreição foi uma experiência completamente nova para os
discípulos, mas foi real, não sendo apenas uma visualização mental como apenas uma suspeita ou
convicção de que Jesus estava vivo.
Também, há alguns teólogos que interpretam erroneamente a problemática da realidade da
ressurreição como se fosse apenas uma suspeita ou convicção de que Jesus estava vivo.
Também, há alguns teólogos que interpretam a realidade da ressurreição como uma fonte
experimental de reflexão como se fosse apenas uma parábola com uma profunda moral, no final da
história.
O fato é que,rnesmo sendo algo novo,a temática da ressurreição não trata de um homem
qualquer, levado à cruz para padecer, mas representa a confirmação da esperança dos profetas,
autenticando a glorificação de Jesus Cristo, histórico, humano, divino e real (Os.6:2).
Muitos ateus que não experimentaram Deus em suas vidas querem influenciar teóIogos e filósofos
a adotarem uma doutrina que interprete o sentimento religioso moderno, baseando a religião em novos
tempos, renegando o valor das Escrituras Sagradas (2 Tm.3: 16).
Querem dar a entender que, de fato, “Deus está morto”, pois o Pai abandonou Jesus na cruz,
como é encenado em peças teatrais da “Sexta-Feira da Paixão”.
Assim, a idéia propagada é que Deus abandonou os seres hurnanos e a ressurreição seria o troco
ou resposta afrontosa dos homens a Deus: “O ser total,a partir do nada, nasce em liberdade total, longe
de Deus numa suposta paz, de auto-suficiência e auto-adoração (Egolatria).
Existe uma descrença social dominante em relação ao amor de Deus (Jo.3:16); supõem que Cristo
ainda está crucificado porque o Deus que exige a morte de Jesus nunca morre e assim, Jesus está
sempre crucificado por imposição divina.
Ademais, na loucura destes incrédulos religiosos, essa suposta imposição pretende passar a idéia
de que Jesus é um deus fraco que se deixa expulsar do mundo para a cruz e impotente.
A visão cristã deve ser autêntica e dinâmica,mas nunca sem sentido.
A cruz representa uma direção tomada por Jesus para aniquilar a morte e assim, no passado, se
faz bem presente, como uma história futura a ser cumprida, afinal, Deus é eterno (Sl.45:6).
Quanto à ressurreição de Jesus, o mais importante é que a verdade de que o corpo que deixou o
túmulo foi visto vivo diversas vezes depois disto, seja defendida nas sociedades, a qualquer tempo,
como missão ativa da lgrea do Senhor Jesus, o Deus Vivo. (Dn.6:26 e 1 Tm.4:10).

6) IMPLICAÇÕES TEOLÓGICAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO:


* A ressurreição autentica a pregação de Jesus - só Deus pode ressuscitar um morto; se
ressuscitou Jesus, quis pôr sua chancela sobre a missão de Cristo;
* A ressurreição autentica o Senhorio de Cristo: Como nenhum homem pode ressuscitar um
morto, como Jesus, como homem, ressuscitou, isto é obra de Deus, que assim quis dar um sinal
comprovante da messianidade do Ressuscitado, tornando-o Senhor de todos os homens e da sua
história, como atestam as Escrituras Sagradas (Rm.14:9).
* A ressurreição é penhor da nossa ressurreição pessoal - há continuidade entre a sorte de
Cristo e a nossa própria sorte;

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* A ressurreição autentica a imagem divina de Cristo: Segundo o Novo Testamento, a
ressurreição de Jesus não é um fato isolado, mas é o início de um processo que se estende a todos os
homens, pois desde toda a eternidade, o Pai quis nos fazer conforme à imagem do seu Filho
ressuscitado.(Ef.2:5).
* A ressurreição é condição para que o Espírito Santo seja enviado – como comprovação da
obra de Cristo, congregando todos os povos no Corpo de Cristo que é a Igreja, rumo à vida eterna.
O Espírito Santo que completa a obra salvífica de Jesus, reunindo os homens num só Corpo, do
qual Cristo é a Cabeça e o Espírito é o princípio vivificante.
É o Espírito que nos faz "filhos no FILHO" (Rm 8:15; GI.4:6) e nos impele a voltar ao Pai (Ef.2:18),
pois Jesus glorificado nos céus envia-nos o seu Espírito, onde Jesus agora se faz presente pelo Espírito
dentro de nós.
* A ressurreição autentica o ministério eterno de Cristo – pois junto com sua ascensão, o
alcance teológico da glorificação de Jesus implica no romper dos limites dos tempos e se fazer presente
a todos os tempos, sempre vivente para interceder por nós (Hb 7:25) junto ao Pai no "santuário celeste"
(Hb. 9:12-24), nos preparando uma ressurreição semelhante à sua. (Jo.14:3).

7) A APARENTE CONTRADIÇÃO DA RESSURREIÇÃO:


Se em Cristo fomos ressuscitados e glorificados com Cristo, por que somos ainda
pecadores e mortais? Porque uma parte de nossa natureza humana (corpo) ainda espera ser
glorificado (Rm.8:23), ainda que estejamos vivendo uma vida nova em Cristo, celebrando a ceia da
comunhão, após o batismo (1 Pe.3:21), que representa o início de uma plenitude da vida, em renúncia
ao pecado e pelo exercício das virtudes cristãs, rumo à ressurreição.

8) PROVAS HISTORICAS DO SEPULCRO:


* O fato de que o corpo desapareceu do túmulo é um assunto para ser decidido sobre uma
evidência histórica.
* Pode-se localizar geograficamente com precisão onde o evento se deu;
* O homem que possuía o túmulo era uma pessoa que vivia na segunda metade do primeiro
século;
* O túmulo foi escavado na rocha, na encosta de uma colina próxima de Jerusalém;
* Os guardas colocados juntos do túmulo eram pessoas reais;
* O Sinédrio era uma instituição, um corpo de homens que se encontravam freqüentemente em
Jerusalém.
* Há uma vasta literatura que nos fala de Jesus, como uma pessoa real, homem entre outros
homens, e os discípulos que saíram para pregar o Senhor ressuscitado eram homens entre homens,
homens que se alimentaram, beberam, dormiram, sofreram, trabalharam e morreram. E isto é mais que
doutrina; isso é um fato histórico.
Outro fato importante é que sabemos muito mais sobre os detalhes das horas que antecederam a
morte de Jesus Cristo, dentro e próximo a Jerusalém, do que sobre a morte de qualquer outro homem
em todo o mundo antigo.

9) EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO:


a) O Testemunho da História:
* Flávio Josefo (37-100 d.C.): O historiador Josefo que viveu ainda no primeiro século (nasceu no
ano 37 ou 38 e participou da guerra contra os romanos no ano 70, escreveu em seu livro Antiguidades
Judaicas:
"(O sumo sacerdote) Hanan reúne o Sinedrim em conselho judiciário e faz comparecer
perante ele o irmão de Jesus cognominado Cristo (Tiago era o nome dele) com alguns outros"
(Flavio Josefo, Antiguidades Judaicas, XX, p.1, apud Suma Católica contra os sem Deus, dirigida
por Ivan Kologrivof. Ed José Olympio, Rio de Janeiro 1939, p. 254). E mais adiante, no mesmo
livro, escreveu Flávio Josefo: "Foi naquele tempo (por ocasião da sublevação contra Pilatos que
queria servir-se do tesouro do Templo para aduzir a Jerusalém a água de um manancial
longínquo), que apareceu Jesus, homem sábio, se é que, falando dele, podemos usar este termo -
- homem. Pois ele fez coisas maravilhosas, e, para os que aceitam a verdade com prazer, foi um
mestre. Atraiu a si muitos judeus, e também muitos gregos. Foi ele o Messias esperado; e

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quando Pilatos, por denúncia dos notáveis de nossa nação, o condenou a ser crucificado, os que
antes o haviam amado durante a vida persistiram nesse amor, pois Ele lhes apareceu vivo de
novo no terceiro dia, tal como haviam predito os divinos profetas, que tinham predito também
outras coisas maravilhosas a respeito dele; e a espécie de gente que tira dele o nome de cristãos
subsiste ainda em nossos dias". (Flávio Josefo, História dos Hebreus, Antiguidades Judaicas, XVIII,
III, 3 , ed. cit. p. 254). (1, pg. 311 e 3).

* Tácito (56-120 d.C.): Tácito, historiador romano, também fala de Jesus.


"Para destruir o boato (que o acusava do incêndio de Roma), Nero supôs culpados e
infringiu tormentos requintadíssimos àqueles cujas abominações os faziam detestar, e a quem a
multidão chamava cristãos. Este nome lhes vem de Cristo, que, sob o principado de Tibério, o
procurador Pôncio Pilatos entregara ao suplício. Reprimida incontinenti, essa detestável
superstição repontava de novo, não mais somente na Judéia, onde nascera o mal, mas anda em
Roma, pra onde tudo quanto há de horroroso e de vergonhoso no mundo aflui e acha numerosa
clientela"
(Tácito, Anais , XV, 44 trad.) (1 pg. 311; 3)

* Suetônio (69-122 d.C.): Suetônio, na Vida dos Doze Césares, publicada nos anos 119-122, diz
que o imperador Cláudio "expulsou os judeus de Roma, tornados sob o impulso de Chrestos, uma
causa de desordem"; e, na vida de Nero, que sucedeu a Cláudio, acrescenta: "Os cristãos,
espécie de gente dada a uma superstição nova e perigosa, foram destinados ao suplício"
(Suetônio, Vida dos doze Césares, n. 25, apud Suma Católica contra os sem Deus, p. 256-257). (1 pg.
311; 3)

* Plínio o Moço (61-114 d.C.): Plínio, o moço, em carta ao imperador Trajano (Epist. lib. X, 96),
nos anos 111 - 113, pede instrução a respeito dos cristãos, que se reuniam de manhã para cantar
louvores a Cristo. (4, pg. 106).

* Tertuliano (155-220 d.C.): Escritor latino. Seus escritos constituem importantes documentos para
a compreensão dos primeiros séculos do cristianismo. (6). Ele escreveu: "Portanto, naqueles dias em
que o nome cristão começou a se tornar conhecido no mundo, Tibério, tendo ele mesmo
recebido informações sobre a verdade da divindade de Cristo, trouxe a questão perante o
Senado, tendo já se decidido a favor de Cristo...".

* Os Talmudes Judeus: A tradição judaica recolhe também notícias acerca de Jesus. Assim, no
Talmude de Jerusalém e no da Babilônia incluem-se dados que, evidentemente, contradizem a visão
cristã, mas que confirmam a existência histórica de Jesus de Nazaré.

* Os Pais da Igreja: Policarpo, Eusébio, Irineu, Justino, Orígenes, etc.

b) O testemunho dos apóstolos:


A grande verdade que os apóstolos declararam eram que Cristo tinha ressuscitado dos mortos, e
que só através do arrependimento do pecado, e fé em Jesus, os homens poderiam obter a salvação.
Ninguém morre pelo que não acredita e estes apóstolos intimidados e humilhados foram
transformados em poderosos porta-vozes de sua fé, pois Jesus lhes aparecera.
O cristianismo e os 27 livros que falam do Messias e do surgimento da igreja são baseados em
relatos de pessoas que conviveram com Ele, ou que ouviram de testemunhas oculares.
Em uma clássica definição para a História como ciência se diz: "conhecimento do passado
baseado em testemunho". O cristianismo é prova desta afirmativa, pois relatos históricos confiáveis (a
enciclopédia britânica, por exemplo) dão conta de que dos dozes apóstolos de Jesus, onze morreram
como mártires*, ou seja, os discípulos de Jesus foram torturados, açoitados e enfrentaram a morte
por causa de duas coisas: 1 - a ressurreição de Jesus; e 2 - sua cresça nEle como Filho de Deus.
Sendo assim, seus escritos (o Novo Testamento) e testemunhos são eficazes enquanto sua
veracidade.
Era impossível que eles persistissem em afirmar as verdades que narravam, se Jesus não tivesse

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realmente ressuscitado dos mortos porque:
* A doutrina era afirmada como uma só voz em todos os lugares - não apenas sob condições
de desalento, pois o mestre desses homens acabava de morrer como um malfeitor, pela sentença de um
tribunal público.
* A doutrina era afirmada de forma teológica exclusivista – assim, derrotava as religiões do
mundo inteiro e as leis de cada país estavam contra os ensinamentos de Seus discípulos, de que
somente Jesus era o caminho a Deus e a verdade.
* A doutrina era afirmadora de uma nova realidade - os interesses e as paixões de todos os
governantes e grandes homens no mundo estavam contra eles e os costumes do mundo estavam contra
eles, que pregavam o reino celestial.
* A doutrina implicava em uma guerra espiritual - propagando esta nova fé, mesmo que da
maneira mais inofensiva e pacífica, eles não podiam esperar coisa alguma a não ser desprezo,
oposição, insultos, perseguições amargas, açoites, aprisionamentos, tormentas e mortes cruéis.
* A doutrina incitava mudanças profundas no ser - ainda assim, eles propagaram zelosamente
a fé que tinham, suportaram firmes todas estas misérias e, não somente isto, eles o fizeram com júbilo,
mas foram expostos a mortes miseráveis um após o outro, contudo os sobreviventes prosseguiram a
obra com maior vigor e determinação.
* A doutrina implicava em renúncia e obediência extremas – os discípulos forneciam exemplos
de persistência heróica, paciência e indescritível coragem, pois tinham todas as razões possíveis para
reverem cuidadosamente os fundamentos da fé que professavam e as evidências dos grandes fatos e
verdades que afirmavam; e estas razões os oprimiam com tristeza e freqüência terrível.
A conduta destemida dos apóstolos imediatamente depois de convencidos da ressureição torna
improvável que tudo não passasse de uma fraude.
Os seguidores de Jesus não podiam ter enfrentado a tortura e a morte a não ser que estivessem
convencidos da ressurreição dEle. "Seria difícil explicar como nenhum se acovardou diante da pressão,
se fossem realmente embusteiros".

OBSERVAÇÃO: Pessoas podem morrer por uma mentira, acreditando ser a mentira uma verdade,
mas no caso dos apóstolos, eles não iriam morrer por algo que tinham certeza ser falso, se a
ressurreição de Jesus fosse uma mentira.
Se os discípulos não tivessem certeza da ressurreição, eles seriam lembrados como os mais
loucos de todos os tempos, especialmente pela forma como pereceram.
Assim, se a ressurreição de Jesus fosse uma farsa, eles saberiam disso. Então, não haveria
porque morrer por uma mentira.

c) os milagres na Igreja:
Antes que a igreja começasse a tomar corpo através dos testemunhos e da vida dos seguidores -
igreja esta que chegou até nós em função disso - os próprios apóstolos tiveram que ser irrefutavelmente
convencidos do milagre da ressurreição.
A palavra milagre pode parecer um pouco desanimadora para quem está a procura de fatos
históricos, a questão é que o cristianismo e, sobretudo, a Bíblia Sagrada, são sustentados por este
acontecimento:
Se retirarmos os milagres registrados na Bíblia - este livro que sobreviveu "milagrosamente" após
anos de perseguição, e o verdadeiro estudioso secular sabe disso - ela se tornaria apenas mais um livro
histórico que remonta coisas do passado e, com certeza, não teria tanta importância para a humanidade.

10) CONSIDERAÇÕES SOBRE A EXISTÊNCIA DE JESUS CRISTO:


A existência de Cristo é rica em fontes, os evangelhos foram escritos 60 ou 30 anos (isso no
máximo) depois da morte de Jesus e esse tempo seria insuficiente para se mitificar um indivíduo.
Além disso, podemos aprender sobre Jesus fora do Novo Testamento, pois se não tivéssemos
nenhum dos escritos do Novo Testamento e nenhum outro livro cristão, poderíamos ter um prisma nítido
do homem que viveu na Judéia no século I.
Saberíamos:
* Jesus era um professor judeu;
* muitas pessoas acreditavam que ele curava e fazia exorcismos;

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* algumas pessoas acreditavam que ele era o Messias;
* ele foi rejeitado pelos líderes judeus;
* foi crucificado por ordem de Pöncio Pilatos durante o reinado de Tibério;
* apesar de sua morte infame, seus seguidores, que ainda acreditavam que ele estivesse vivo,
deixaram a Palestina e se espalharam, assim é que havia muitos deles em Roma por volta de 64 d.C.;
* todo tipo de gente, da cidade e do campo, homens e mulheres, escravos e livres, o adoravam
como se ele fosse Deus.
Sem dúvida a quantidade de provas extra-bíblicas é muito grande e com elas, podemos não
somente reconstruir a vida de Jesus sem termos de recorrer à Bíblia como também ter acesso à
informação sobre Cristo por meio de um material mais antigo do que os próprios evangelhos.

11) CRÍTICA Á REALIDADE DA MORTE DE CRISTO:


Muitas pessoas defendem a hipótese de que Jesus Cristo não teria morrido na cruz e sua
ressurreição foi apenas uma reanimação, onde teria entrado num estado de hipotensão na cruz e teria
apenas perdido os sentidos.
Dizem que ao ser retirado da cruz, a circulação sanguínea se restabeleceu e que Cristo deu sinais
de vida e que os testemunhos dos apóstolos sobre a ressurreição poderiam dever-se a um tipo de
auto-sugestão, mas o golpe de lança que foi infligido a Jesus e que bastaria para matá-lo, pois atingiu o
coração.

O SOFRIMENTO DE JESUS:
Alguns dizem que Jesus não morreu numa cruz, mas simplesmente desmaiou. Depois que foi
colocado no túmulo, ele recobrou os sentidos, levantou-se e saiu.
O que este argumento negligencia são os sofrimentos físicos pelos quais Jesus passou, antes e
durante da crucificação, que os levaram à morte.
Antes de ser levado como prisioneiro Jesus viajou a pé por toda a Palestina e é razoável admitir
que Ele estava em boas condições físicas.

* Angústia Mental:
Prevendo seu calvário, na noite de terça-feira no Getsêmani, Jesus sofreu grande angústia mental,
e, como está descrito em Lucas, um médico, Ele suou sangue.
Suar sangue é um fenômeno raro, mas pode ocorrer sob estados emocionais muito intensos e é o
resultado de uma hemorragia no interior das glândulas sudoríparas.

* O Açoite:
Depois de ser preso, Jesus foi julgado e açoitado: O açoite legalmente precedia a toda execução
romana. Eles usaram um chicote curto com muitas tiras trançadas ou simples tiras de couro. Estas tiras
possuíam pequenas bolas de ferro ou pedaços afiados de ossos de ovelhas que dilaceravam a carne.
As costas, as nádegas e as pernas foram açoitadas.
O mecanismo de açoite objetivava enfraquecer a vítima até um estado de colapso ou morte. O
sangramento resultava num estado de choque circulatório e determinava por quanto tempo a vítima
sobreviveria na cruz.

* A Coroa de Espinhos:
Os soldados romanos cuspiram em Jesus e Lhe bateram na cabeça, colocando em Sua cabeça
uma coroa de espinhos.

* A cruz:
Jesus estava tão fraco que os soldados tiveram que obrigar Simão, um cireneu, a carregar a cruz.
Já que a cruz provavelmente pesava acima de 163 quilos, apenas a barra horizontal, pesando cerca de
40 a 68 quilos, foi carregada.
Colocava-se sobre a nuca, no pescoço da vítima, e era equilibrada nos ombros.
Os romanos preferiam cravar as mãos da vítima na barra horizontal.

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Vestígios encontrados de uma vítima crucificada em um ossário próximo a Jerusalém datando do
tempo de Cristo revelam que foram usados cravos de ferro de aproximadamente 12,5 a 17,5 centímetros
de comprimento e 3/8 polegadas de grossura. Estes cravos atravessaram os pulsos e não as mãos.
Os romanos também preferiam cravar os pés de suas vítimas.
O peso do corpo dependurado na cruz deixava os músculos intercostais em estado de inalação e
gravemente impunha a exalação.
Deste modo, a respiração se tornava bastante superficial, "Para uma respiração adequada a vítima
teria que levantar o corpo sustentando-se sobre os pés, flexionar os cotovelos e aduzir os ombros.
Entretanto, esta manobra colocaria todo o peso do corpo nos tarsos e produziria uma dor
cauterizante.
Além disso, a flexão dos cotovelos acarretaria na rotação dos pulsos sobre os cravos de ferro e
resultaria em uma dor espantosa ao longo dos nervos intermediários já danificados.
Levantar o corpo também rasparia dolorosamente as costas feridas pelo açoite contra as ásperas
estacas de madeira.
Acrescido ao sofrimento e desconforto ainda haviam as cãibras musculares e a paralisia dos
braços estendidos e levantados.
Como resultado, cada esforço para respirar tornava-se algo agonizante e de extrema fadiga,
levando a vítima finalmente à asfixia."
Dependendo da crueldade do flagelo a vítima sobrevivia na cruz por três a quatro horas ou até por
três a quatro dias.
Quando o flagelo era relativamente suave, os soldados romanos agilizavam a morte quebrando as
pernas abaixo dos joelhos o que levava ao sufocamento da pessoa. Por costume, um dos guardas
romanos também atravessaria o corpo da vítima pelo coração com uma lança ou espada.

JESUS DESMAIOU OU MORREU?


Alegar que Jesus "desmaiou" em vez de morrer na cruz e mais tarde recobrou os sentidos no
sepulcro, recuperando suas forças depois do extenuante trauma físico pelo qual tinha passado (incluindo
ser trespassado por uma lança).
Que foi capaz de remover sozinho uma pedra de duas toneladas e passar os quarenta dias
seguintes ministrando a seus seguidores por toda a terra santa é totalmente absurdo e ridículo.
Examinar a extensa prova histórica de sua ressurreição, atesta a Sua divindade e nos dá
esperança de que se crermos Nele teremos a vida eterna, tal como Ele nos prometeu.

12) ENTENDENDO MELHOR A QUESTÃO DA CRUZ:


Muitos não entendem a morte na cruz como símbolo de sofrimento porque não sabem quem é
Jesus Cristo como o centro da revelação de Deus.
Cremos que Deus faz a História (Pv. 16:4; Ef.1:11 ;Hb.2:10), onde Ele se revela através de suas
obras e de sua pessoa. Assim, somente uma experiência íntima e profunda com Deus dará consciência
dos acontecimentos escritos na Palavra. (Mt.13:11;1Co.4:1).

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CONCEITO DE CRUZ NO NOVO TESTAMENTO:
* Cruz – grego stauros – No sentido de causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr,
estabelecer Mt.10:3). Foi o instrumento bem conhecido da mais cruel e ignominiosa punição, copiado
pelos gregos e romanos dos fenícios.
À cruz eram cravados entre os romanos, até o tempo de Constantino, o grande, os criminosos
mais terríveis, particularmente os escravos mais desprezíveis, ladrões, autores e cúmplices de
insurreições, e ocasionalmente nas províncias, por vontade arbitrária de governadores, também homens
justos e pacíficos, e até mesmo cidadãos romanos. A crucificação à qual Cristo foi submetido 2 "estacas"
retas.
Crucificar a carne, destruir totalmente seu poder (a natureza da figura implica que a destruição está
ligada a dor intensa)

CARACTERÍSTICAS DA CRUZ NO NOVO TESTAMENTO:


* Tomar a cruz implica em seguir a Jesus com dignidade (Mt.10:38);
* Tomar a cruz implica em querer renunciar a si mesmo (Ego) – (Mt.16:24; Mc.8:34;

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Mc.10:21;Lc.9:23; Lc.14:27; Gl.2:20; Gl.5:24; Gl.6:14);
* Tomar a cruz implica em ser escarnecido e “açoitado”, aguardando com esperança a
ressurreição futura no tempo de Deus (Mt.20:19; Lc.24:7; Gl.3:1; Gl.6:12);
* Tomar a cruz implica em morte e perseguição por causa daquilo que profetiza, sabe ou
escreve (Mt.23:34; Ap.11:8);
* Tomar a cruz implica em ser enviado em evangelização mas não apenas com sabedoria de
palavras, mas de poder (1 Co.1:17-18; 1 Co.2:2; 2 Co.13:4);
* Tomar a cruz implica em celebrar a libertação de Deus, mas aceitando as provas e lutas
por amor a Deus (Mt. 26:2; Rm. 6:6);
* Jesus foi crucificado pelo clamor do povo, mesmo sendo inocente (Mt. 27:22-23;Mc.15:13-
14; Lc.23:21-23; Jo.19:6; Jo. 19:15);
* Jesus foi condenado à morte pelos religiosos e crucificado (Lc. 24:20);
* Jesus foi crucificado para que Barrabás fosse liberto em seu lugar (Mt.27:26; Mc.15:15);
* Escarneceram de Jesus, tiraram sua capa e o levaram para ser crucificado (Mt.27:31;
Mc.15:20);
* Constrangeram um cirineu a levar a Cruz de Cristo (Mt. 27:32; Mc.15:21; Lc.23:26);
* Jesus foi crucificado e repartiram suas vestes e sortearam a capa (Mt.27:35; Mc.15:24;
Jo.19:23);
* Jesus foi crucificado entre dois ladrões (Mt.27:38; Mt.27:44; Mc.15:27; Mc.15:32; Lc.23:33;
Jo.19:18; Jo.19:32);
* Jesus foi crucificado no Monte Caveira (Lc.23:33; Jo.19:17);
* Jesus foi crucificado à hora terceira (Mc.15:25);
* Blasfemaram e incitaram Jesus a descer da cruz (Mt.27:40-42; Mc.15:30; Mc.15:32);
* Na cruz de Cristo havia uma placa indicando ser Jesus o Rei dos Judeus (Jo.19:19-20);
* Junto à cruz estavam sua mãe, sua tia e Maria Madalena (Jo.19:25);
* Jesus foi crucificado às vésperas do sábado (Jo.19:31);
* Os anjos anunciaram que Jesus tinha sido crucificado e que ressuscitou (Mt. 28:5; Mc.
16:6);
* Jesus foi tirado da cruz, enrolado num lençol fino e colocado num sepulcro (Mc. 15:46;
Jo.19:41);
* Jesus foi entregue à crucificação pelo determinado conselho e presciência de Deus, pelo
que foi obediente até a morte e foi exaltado por Deus (At.2:23; Fp.2:8; Hb.11:2);
* Jesus crucificado, foi feito, depois, por Deus, Senhor e Cristo (At.2:36);
* Jesus crucificado foi ressuscitado por Deus (At. 4:10);
* Jesus Cristo crucificado é escândalo, loucura pelo desconhecimento da causa) (1 Co.1:23;
1 Co.2:8; Gl.5:11; Fp.3:18; Hb.6:6);
* O sacrifício da cruz implicou em reconciliação entre Deus e o mundo (Ef.2:16; Cl.1:20;
Cl.2:14);

A CRUZ:
Era o antigo instrumento de tortura e morte, formado por duas vigas, uma atravessada na outra,
em que eram pregados ou amarrados os condenados.
As cruzes eram de três feitios: em forma de xis, ou de tê maiúsculo, ou de sinal de somar, sendo
mais longa a viga que ficava enterrada (Mc 15.30), mas representa a morte de Cristo na cruz (1Co 1.17;
Gl 6.14) e nossa disposição de sofrer por Cristo até a morte (Mt 16.24).

CRUCIFICAÇÃO:
A crucificação era um método de matar pessoas amplamente usado nos tempos primitivos.
A vítima era pendurada numa cruz (geralmente feita de traves de madeira) e deixada lá até à
morte.
A crucificação era uma maneira cruel e dolorosa de morrer, considerada como a mais terrível
forma de execução.
A crucificação de Jesus é a mais famosa na História. Jesus permitiu que os romanos o matassem
porque assim se cumpria o plano de Deus, trazendo salvação aos pecadores. A morte de Jesus na cruz
tornou possível a todos que crêem Nele serem perdoados de seus pecados e aceitos por Deus.

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O termo "cruz" é também usado na Bíblia de uma maneira simbólica.
Jesus o usou para descrever o tipo de sacrifício que seus seguidores deveriam desejar. De forma
semelhante, Paulo o usou para simbolizar a morte que ocorre quando um cristão se torna mais e mais
semelhante a Cristo.

COMO OS GENTIOS CRUCIFICAVAM AS PESSOAS:


Bem antes de Jesus morrer, a crucificação era usada por muitos povos para punir criminosos e
inimigos, sendo provavelmente os medas e persas os primeiros a praticá-la. Algumas vezes a pessoa
era colocada no alto de uma tora pontiaguda fincada no chão. Noutras era pendurada numa cruz em
forma de T ou na forma que a conhecemos hoje.
Os romanos costumavam açoitar severamente a vítima, que em seguida era obrigada a carregar a
cruz até o lugar em que ocorreria a crucificação.
Lá, era amarrada ou pregada nela, com os pregos atravessando seus pulsos. Levantava-se a cruz
, fixando-a num poste vertical. Um cartaz descrevendo o crime era pendurado no seu pescoço ou
pregado na cruz.
Seus calcanhares eram algumas vezes pregados no poste vertical e era colocado um pequeno
assento ou suporte para os pés, para tornar o sofrimento mais longo. Essa forma de crucificação
causava a morte por hemorragia ou asfixia e podia demorar vários dias.
Quando queriam apressar a morte, os executores quebravam-lhe as pernas com um cacete.
Depois da morte, seu corpo geralmente era deixado na cruz para apodrecer, embora algumas vezes
fosse dado aos parentes para sepultá-lo.

COMO OS JUDEUS CRUCIFICAVAM AS PESSOAS:


A crucificação é mencionada poucas vezes no Velho Testamento. A Lei diz que se alguém fosse
pendurado numa "árvore" (provavelmente numa cruz), o corpo tinha que ser removido antes do cair da
noite.
A vítima era considerada maldita por Deus e não era permitido que seu corpo contaminasse a terra
(Deuteronômio 21:22-23, Gálatas 3:13).
Em I Samuel 31: 9-10, lemos que os filisteus cortaram a cabeça do Rei Saul e penduraram seu
corpo num muro. Dario, o rei persa, ameaçou pendurar num madeiro todo aquele que alterasse seus
decretos (Esdras 6:11).
Nos dias de Jesus, os judeus crucificavam as pessoas como os romanos.

A CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO:
A Bíblia nos relata bastante sobre a morte de Jesus na cruz porque foi a razão principal de sua
vinda à terra. Por causa de sua morte, seus seguidores podem ser aceitos por Deus. A crucificação e
ressurreição de Cristo são os eventos mais importantes registrados na Bíblia.

JESUS PREDIZ SUA MORTE:


Em pelo menos três vezes, Jesus disse claramente a seus discípulos que seria morto (Marcos
8:31; 9:31; 10:33-34). Semelhantemente, o evangelho de João menciona três vezes sobre o Filho do
Homem (Jesus) ser levantado (João 3;14; 8:28; 12: 32-33) - uma referência à crucificação.
E Jesus fez alusão à sua morte nas referências aos assassinatos dos profetas (Mateus 23:29-30;
Lucas 13:33), em algumas parábolas (Mateus 22: 1-4; Marcos 12: 1-10) e em seus ensinos sobre a
aproximação dos sofrimentos de seus discípulos (Mateus 10: 24-28; Marcos 8: 34-35, João 15: 18-25).
A morte de Jesus foi uma parte importante de sua mensagem suprema e Ele queria que o povo
compreendesse seu significado.
Pelo menos quatro fatos podem ser aprendidos nos evangelhos sobre a crucificação de Jesus: a
"Paixão" de Cristo - seu sofrimento e morte - era a principal parte do plano de Deus para salvar os
pecadores; tanto os judeus quanto os romanos tiveram responsabilidade na morte de Jesus.
Sua morte seria seguida por Sua ressurreição, o que provaria que tudo que ensinou era verdade;
Sua morte era a maneira pela qual entraria na glória eterna.

COMO ACONTECEU A CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO:


Esse relato pode ser lido em Marcos 14:43 - 15:41, Mateus 25: 47 - 27:44, Lucas 22:47 - 23:38) e

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João 18: 2 - 19: 30).
Cada evangelista enfoca aspectos diferentes, complementando-se e abordando de maneira
diversa o significado desse fato.

O SIGNIFICADO DA CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO:


A morte de Cristo e a ressurreição que se seguiu estão no centro da fé cristã.
A crucificação é significativa tanto por causa da pessoa envolvida como pelo que se cumpria com
aquela morte.
Não é de surpreender, portanto, que os primeiros cristãos falassem incessantemente sobre a
crucificação de Cristo.
Os apóstolos que escreveram as cartas do Novo Testamento descreveram a crucificação de Cristo
como o cerne do plano de Deus para prover salvação aos pecadores (Gálatas 3:1). Não é somente um
fato interessante do passado.
A morte de Cristo é algo sobre o qual cada pessoa em qualquer tempo deve tomar uma decisão a
respeito.
A pergunta é: Você aceita o que Cristo fez na cruz por você, ou não?
Dependendo de como a responde, seu destino eterno (céu ou inferno) pende na balança.
Paulo foi um dos que escreveu com freqüência sobre a crucificação e um aspecto que enfatizava
era o poder da cruz.
A crucificação era uma maneira humilhante de morte. Era ofensiva tanto para os gregos que
amavam a filosofia quanto para os judeus que se concentravam em obedecer às leis religiosas.
Mas a morte de Cristo pela crucificação era especial no sentido em que revelava o poder de Deus
para ressuscitá-Lo dos mortos e remover a culpa dos pecadores (I Coríntios 1:17 - 2:5).
Paulo prosseguiu explicando como a crucificação é a chave para o relacionamento direto com
Deus. Somos pecadores e o pecado deve ser punido.
Mas Jesus tomou sobre si a culpa de nossos pecados e morreu em nosso lugar (Romanos 4:25).
Na cruz Ele recebeu o castigo que nós merecemos.
Entretanto, quando nos comprometemos com Ele, uma mudança acontece porque recebemos a
santidade de Cristo. Aos olhos de Deus nos tornamos perfeitos e podemos ser admitidos em Sua
presença.
Os teólogos usam palavras como "expiação", "redenção", propiciação" e "justificação" para
descrever esse processo. Mas, crer em Cristo não é o fim da vida cristã. É mais do que isso. A morte de
Cristo é vista como um modelo para a nossa conduta (Mateus 10:38; 16:24; Marcos 8:34; Lucas 9:23:
14:27).
Como Jesus carregou sua cruz para o Calvário nas redondezas de Jerusalém, também devemos
"carregar nossa cruz". Assim como Jesus morreu na cruz, assim cada um deve morrer para o seu ego.
Quando escolhemos seguir a Jesus, devemos desejar abandonar todo o lado pecador de nosso
velho estilo de vida. Tornar-se cristão é como ser crucificado e ressuscitar, espiritualmente falando.
Passamos a ter uma nova vida e não podemos voltar para a anterior. Morremos para a nossa
velha pessoa. Paulo disse que o cristão é "crucificado com Cristo" e assim "não sou mais eu que vivo"
(Gálatas 2:20).

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