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DNA, cromossomos e genomas.

A vida depende da capacidade das células de armazenar, recuperar e traduzir as instruções


genéticas necessárias para manter o organismo vivo. Essa informação hereditária é passada de
uma célula às suas células-filhas durante a divisão celular, e de uma geração de um organismo
a outra, por meio de células reprodutoras. Em todas as células vivas, essas instruções são
armazenadas nos genes, os elementos que contêm a informação que determina as
características de uma espécie como um todo, bem como as de um indivíduo. A informação
genética consistia, principalmente, em instruções para a produção de proteínas. As proteínas
são macromoléculas muito versáteis que realizam a maioria das funções celulares. Elas atuam
como unidades fundamentais para as estruturas celulares e formam as enzimas, que
catalisam a maioria das reações químicas das células. Elas também regulam a expressão
gênica, permitem a comunicação intercelular e seu movimento. As propriedades e as funções
de células e organismos são determinadas quase inteiramente pelas proteínas que elas
produzem. Observações meticulosas de células e embriões, no final do século XIX, levaram ao
reconhecimento de que a informação genética é transmitida pelos cromossomos, estruturas
com forma de cordão, presentes no núcleo das células eucarióticas e visíveis em microscopia
óptica no início da divisão celular.

Mais tarde, com o desenvolvimento de análises bioquímicas, foi


descoberto que os cromossomos consistem em ácido
desoxirribonucleico (DNA) e proteínas, presentes em
quantidades aproximadamente iguais. Como resultado,
atualmente conhecemos a sequência dos 3,2 bilhões de pares
de nucleotídeos ( NA PROVA) que contêm a informação para
produzir um humano adulto a partir de um óvulo fertilizado,
assim como a sequência de DNA de milhares de outros
organismos.

A molécula de DNA consiste em duas


cadeias de nucleotídeos complementares.
Uma molécula de ácido desoxirribonucleico (DNA) consiste em duas longas cadeias
polipeptídicas compostas por quatro tipos de subunidades nucleotídicas. Cada uma dessas
cadeias é conhecida como uma cadeia de DNA, ou fita de DNA. As cadeias são antiparalelas
entre si, e ligações de hidrogênio entre a porção base dos nucleotídeos unem as duas cadeias
(Figura 4-3).Os nucleotídeos são compostos de açúcares com cinco carbonos, aos quais um ou
mais grupos fosfato estão ligados, e uma base contendo nitrogênio. No caso dos nucleotídeos
do DNA, o açúcar é uma desoxirribose ligada a um único grupo fosfato (por isso o nome ácido
desoxirribonucleico), e a base pode ser adenina (A), citosina (C), guanina (G) ou timina (T). Os
nucleotídeos estão covalentemente ligados em uma cadeia por açúcares e fosfatos( sentido
5’-3’, ligação fosfodiéster), os quais formam a estrutura principal alternada de açúcar-
fosfato-açúcar-fosfato, chamada de cadeia principal. Como apenas a base difere em cada
uma das quatro subunidades nucleotídicas, cada cadeia polinucleotídica no DNA assemelha-se
a um colar de açúcar-fosfato (cadeia principal) do qual os quatro tipos de contas se projetam
(as bases A, C, G e T). Esses mesmos símbolos (A, C, G e T) normalmente são usados para
representar as quatro bases ou os quatro nucleotídeos inteiros – isto é, as bases ligadas com
seus grupos fosfato e açúcar. A forma na qual os nucleotídeos estão ligados confere uma
polaridade química à fita de DNA. Se imaginarmos cada açúcar como um bloco com uma
protuberância (o fosfato 5’) em um lado e uma cavidade (a hidroxila 3’) no outro (ver Figura 4-
3), cada cadeia completa, formada por
protuberâncias e cavidades
entrelaçadas, terá todas as suas
subunidades alinhadas na mesma
orientação. Além disso, as duas
extremidades da cadeia serão
facilmente distinguíveis por
apresentarem, uma delas, uma
cavidade (a hidroxila 3’), e a outra,
uma protuberância (o fosfato 5’). Essa
polaridade na cadeia de DNA é
indicada pela denominação das
extremidades como extremidade 3’ e
extremidade 5’, nomes derivados da
orientação do açúcar desoxirribose.
Em relação à sua capacidade de
carregar a informação, a cadeia de
nucleotídeos em uma fita de DNA,
sendo direcional e linear, pode ser lida
quase como as letras nesta página. A
estrutura tridimensional do DNA – a
dupla-hélice de DNA – é decorrente
das características químicas e
estruturais de suas duas cadeias
polinucleotídicas. Uma vez que essas
duas cadeias são mantidas unidas por ligações de hidrogênio entre
as bases das duas fitas, todas as bases estão voltadas para o interior
da dupla-hélice, e a cadeia principal de açúcar-fosfato encontra-se
na região externa (ver Figura 4-3). Em cada um dos casos, a base
mais resistente, com dois anéis (uma purina), forma par com uma
base com um anel único (uma pirimidina). A sempre forma par com
T, e G, com C (Figura 4-4). Esse pareamento de bases
complementares permite que os pares de bases sejam dispostos em
um arranjo energético mais favorável no interior da dupla-hélice.
Nesse arranjo, cada par de bases possui uma largura similar,
mantendo a estrutura de açúcar-fosfato equidistante ao longo da
molécula de DNA. Para otimizar a eficiência do empilhamento dos
pares de bases, as duas cadeias principais de açúcar- -fosfato
enrolam-se um sobre o outro formando uma dupla-hélice orientada
à direita, completando uma volta a cada 10 pares de base (Figura 4-5). Os membros de cada
par de bases somente encaixam-se na dupla-hélice se as duas fitas da hélice estiverem na
posição antiparalela – isto é, somente se a polaridade de uma fita estiver em orientação
oposta à da outra fita (ver Figuras 4-3 e 4-4). Uma consequência da estrutura do DNA e do
pareamento de bases é que cada fita de uma molécula de DNA contém uma sequência de
nucleotídeos que é exatamente complementar à sequência de nucleotídeos da outra fita.

A estrutura do DNA fornece um mecanismo para a


hereditariedade.
O DNA é um polímero linear, formado por quatro tipos de monômeros, ordenados em uma
sequência definida, como as letras em um documento escrito com o alfabeto. Como cada fita
de DNA contém uma sequência de nucleotídeos que é exatamente complementar à sequência
de nucleotídeos da fita associada, cada fita pode atuar como um molde para a síntese de uma
nova fita complementar. Em outras palavras, se designarmos as duas fitas de DNA com S e S’,
a fita S pode servir como um molde para síntese de uma nova fita S’, enquanto a fita S’ pode
ser usada como molde para fazer uma nova fita S (Figura 4-6).

Assim, a informação genética no DNA pode ser fielmente copiada por meio de um processo
simples no qual a fita S separa-se da fita S’ e cada fita separada atua como molde para a
produção de novas fitas complementares idênticas a sua fita associada. A capacidade de cada
fita de DNA de atuar como um molde para a produção de uma fita complementar permite
que a célula possa copiar ou replicar seus genes antes de passá-los a suas descendentes. Os
organismos diferem uns dos outros porque suas respectivas moléculas de DNA possuem
diferentes sequências de nucleotídeos e, consequentemente, carregam diferentes mensagens
biológicas. No entanto, como esse alfabeto é usado para produzir as mensagens e o que elas
significam? Antes que a estrutura da molécula de DNA fosse determinada, sabia-se que os
genes continham as instruções para produzir as proteínas. Se os genes são formados por DNA,
este deve, de alguma forma, codificar proteínas (Figura 4-7). Como apresentado no Capítulo 3,
as propriedades de uma proteína – que são responsáveis pela sua função biológica – são
determinadas pela sua estrutura tridimensional. Essa estrutura, por sua vez, é determinada
pela sequência linear de aminoácidos que a compõe. A sequência linear de nucleotídeos em
um gene deve, portanto, corresponder à sequência linear de aminoácidos em uma proteína. A
correspondência exata entre as quatro letras do alfabeto de nucleotídeos do DNA e as 20
letras do alfabeto dos aminoácidos das proteínas – o código genético – não é óbvia a partir da
estrutura do DNA e somente foi compreendida uma década após a descoberta da dupla-hélice.
O conteúdo total da informação de um organismo é o seu genoma, que codifica todas as
moléculas de RNA e proteínas que o organismo poderá sintetizar durante toda vida. (O termo
genoma também é usado para descrever o DNA que contém essa informação.) A quantidade
de informação contida nos genomas é impressionante. A sequência nucleotídica de um gene
humano muito pequeno, escrito na forma do alfabeto de quatro nucleotídeos, ocupa um
quarto de página de texto (Figura 4-8), enquanto a sequência completa de nucleotídeos do
genoma humano preencheria mais de mil livros do tamanho
deste. Além de outras informações essenciais, nosso genoma
inclui aproximadamente 21 mil genes que codificam
proteínas, os quais (por meio de splicing alternativo) originam
um número muito maior de proteínas diferentes.
Em eucariotos, o DNA é limitado ao núcleo celular.
O DNA de uma célula eucariótica está contido em um núcleo que ocupa cerca de 10% do
volume celular total. Esse compartimento é delimitado por um envelope nuclear formado por
duas membranas de bicamada lipídica concêntricas (Figura 4-9). Essas membranas são
perfuradas em intervalos por grandes poros nucleares, por meio dos quais as moléculas
movem-se entre o núcleo e o citoplasma. O envelope nuclear está diretamente ligado ao
extenso sistema de membranas intracelulares chamado retículo endoplasmático, que se
estende do núcleo ao citoplasma. O envelope nuclear conta com o suporte mecânico de uma
rede de filamentos intermediários chamada lâmina nuclear – uma malha delgada localizada
logo abaixo da membrana nuclear interna (ver Figura 4-9B).

A informação genética é armazenada em uma sequência linear de nucleotídeos no DNA.


Cada molécula de DNA é uma dupla-hélice formada por duas fitas complementares e
antiparalelas de nucleotídeos unidos por ligações de hidrogênio entre os pares de bases G-C
e A-T. A duplicação da informação genética ocorre pelo uso de uma das fitas de DNA como
um molde para a formação de uma fita complementar. A informação genética contida no
DNA de um organismo contém as instruções para todas as moléculas de RNA e proteínas que
o organismo irá sintetizar, compondo o genoma do organismo. Nos eucariotos, o DNA está
localizado no núcleo celular, um grande compartimento delimitado por membrana.

O DNA CROMOSSÔMICO E SUA COMPACTAÇÃO NA FIBRA DE


CROMATINA.
A função mais importante do DNA é carregar os genes, a informação que especifica todas as
moléculas de RNA e proteínas que formam um organismo – incluindo a informação sobre
quando, em quais tipos celulares e quais as quantidades de cada molécula de RNA e de
proteínas devem ser produzidas. O DNA nuclear dos eucariotos é dividido em cromossomos e,
veremos como os genes estão organizados em cada cromossomo. A complexa tarefa de
compactar o DNA é realizada por proteínas especializadas que se ligam ao DNA e fazem seu
enovelamento, gerando uma série de espirais e alças ordenadas com níveis crescentes de
organização e evitam que o DNA se torne um emaranhado desordenado. Apesar de estar
fortemente compactado, é surpreendente como o DNA permanece acessível às diversas
proteínas dentro da célula, que o replicam, reparam e utilizam seus genes para produzir as
moléculas de RNA e as proteínas.

O DNA eucariótico é compactado em um conjunto de


cromossomos.

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