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Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Pato Branco

Candidato: Leandro de Santana Costa

Notas de aula - Potenciais quanticos


unidimensionais

Pato Branco - 02/2019


Potenciais Unidimensionais
Z ∞  
∂Ψ(x, t) ih̄ 2 i(kx−(h̄/2m)k2 t)
= A(k) − k e dk.
∂t 2m
1 Equação de Schrodinger −∞
(7)
e comparando as equações 6 e 7, nota-se que os respec-
Considerando as propriedades ondulatórias dos sis-
tivos lados direitos são idênticos, portanto,
temas microscópicos, e o fato de que as funções que
satisfazem a equação de onda que rege o movimento de ih̄ ∂ 2 Ψ(x, t) ∂Ψ(x, t)
= (8)
tais sistemas são as funções harmônicas (funções tri- 2m ∂x2 ∂t
gonométricas). Que podem ser escritas na forma de
Ou, multiplicando-se ambos os lados por ih̄,
pacotes de onda, como
∞ h̄2 ∂ 2 ∂
− Ψ(x, t) = ih̄ Ψ(x, t) (9)
Z
Ψ(x, t) = A(k)ei(kx−ωt) dk (1) 2m ∂x2 ∂t
−∞
Nesta forma, esta equação diferêncial parcial (EDP) é
Onde o termo A é a constante de normalização. O ob-
conhecida como a equação de Schrodinger, é impor-
jetivo é obter uma equação de onda cuja a solução é a
tante observar que a relação entre a energia E o mo-
função de onda equação 1, para os casos não relativís-
mento p, dada na equação 2, resulta diretamente na
ticos. No caso de uma partícula livre a lei classica de
equação 9 se p2 e E forem identificados como operado-
conservação de energia resulta em:
res diferenciais, dados por
p2
=E (2)
2m
Onde E e p são, respectivamente a energia e o momento h̄2 ∂ 2 ∂
p2 → − , E → ih̄ (10)
2m ∂x2 ∂t
não-relativísticos da partícula de massa m. Onde es-
e aplicados na função de onda Ψ(x, t). Onde as grande-
sas relações são escritas, segundo de Broglíe e Einsten,
zas clássicas p e E possibilitam a construção da teoria
como p = h̄k e E = h̄ω, respectivamente. Na qual, a
quântica a partir da teoria Clássica. E para obter a
partir da equação 2, temos:
regra de transformação para p, é sufuciente usar o caso
h̄k 2 particular da 1 na forma de uma simples onda plana
ω= (3)
2m monocromática, esto é,
De forma que a equação 1 é escrita como
Z ∞
2
Ψ(x, t) = A(k)ei(kx−(h̄/2m)k t)
dk (4) Ψ(x, t) = A(k)ei(kx−ωt) (11)
−∞

derivando-se Ψ(x, t), duas vezes em relação a variável


Essa é uma solução para uma partícula que move
x, obtemos
para a direita. Derivando-se a equação 11 parcialmente
em relação a x, obtemos

∂ 2 Ψ(x, t)
Z
2
= A(k)(ik)2 ei(kx−(h̄/2m)k t)
dk (5)
∂x2 −∞

∂x Ψ(x, t) = A(k)ei(kx−ωt)
ou, multiplicando-se ambos os lados por ih̄/2m,
= ikA(k)ei(kx−ωt) (12)
= ikΨ(x, t) = i h̄p Ψ(x, t)
  2 Z ∞  
ih̄ ∂ Ψ(x, t) ih̄ 2 i(kx−(h̄/2m)k2 t)
= A(k) − k e dk. pois, p = h̄k para a partícula que se move para a direita.
2m ∂x2 −∞ 2m
(6) A equação 12 toma a forma
Por outro lado, derivando-se a equação 4, agora em
h̄ ∂
relação à variável t, obtém-se pΨ(x, t) = Ψ(x, t), (13)
i ∂i

1
denotando que dade | c 2 | para uma partícula com apenas movimento
positivo. Nós eliminamos o movimento negativo ajus-
h̄ ∂ ∂
p→ , ou p → −ih̄ (14) tando B para zero, e então a solução em t 0 se torna
i ∂x ∂x

Considerando a equação 2 com um potêncial V não ψ(x, t) = Aeikx (19)


nulo, teremos a equação da energia total:
Para calcular a densidade de probabilidade, tomamos
p2 o quadrado do valor absoluto:
+V =E (15)
2m
∂ ∂
Assumindo que p → −ih̄ ∂x e E → ih̄ ∂t na equação |ψ(x, t)|2 = |Aeikx |2 = A2 |eikx |2 . (20)
15 e, em seguinda, aplicando o resultado na função de
Porque
onda Ψ(x, t), obtemos
∗
|eikx |2 = eikx eikx = eikx e−ikx = e0 = 1

2
h̄ ∂ 2
∂ (21)
− Ψ(x, t) + V Ψ(x, t) = ih̄ Ψ(x, t) (16)
2m ∂x2 ∂t
Nós temos
Para o caso geral, onde o potencial V (x) é variável, a |ψ(x, t)|2 = A2 (1)2 = A2 (22)
partícula fica sujeita a uma força F = −dV (x)/dx 6= 0.
Aqui também devemos observar que a grandeza Ψ(x, t) Agora, aqui está o ponto: Para a condição que esta-
esta associada a probabilidade de se econtrar a onda belecemos (potencial uniforme ergy U, incluindo U 0
em um determinando intervalo de espaço, onde explici- para uma partícula livre), a densidade de probabili-
tamente escrevemos para tal quantidade o resultado. dade é uma constante (o mesmo valor A2) para qual-
quer ponto ao longo do eixo x, conforme mostrado no
2 ∗
|Ψ(x, t)| = Ψ (x, t)Ψ(x, t). (17) gráfico da Fig. 38-13. Isso significa que, se fizermos
uma medição para localizar a partícula, a localização
sendo o termo ∗ a representação do complexo conjugado poderá se tornar em qualquer valor x. Assim, não po-
da quantidade complexa Ψ(x, t) que é a grandeza física demos dizer que a partícula está se movendo ao longo
fundamental na teoria quântica de Schrodinger. do eixo de uma maneira clássica quando um carro se
move ao longo de uma rua. Na verdade, a partícula
não tem um local até medi-la.
2 Encontrando a densidade de
probabilidade |ψ|2 2.1 Reflexão em uma barreira de poten-
cial
No Módulo 16-1 vimos que qualquer função F da
forma F (kx vt) representa uma onda viajante. No capí-
tulo 16, as funções eram sinusoidais (senos e cossenos);
aqui eles são exponenciais. Se quiséssemos, sempre po-
deríamos alternar entre os dois formulários usando a
fórmula de Euler: Para um argumento geral,

eiθ = cos θ + i sin θ e e−iθ = cos θ − i sin θ. (18)

O primeiro termo à direita na Eq. 38-25 representa Aqui está uma rápida amostra do que você veria na
uma onda viajando na direção positiva de x, e o se- física quântica mais avançada. Na Fig. 38-14, enviamos
gundo termo representa uma onda viajando na direção um feixe de muitos elétrons não-relativísticos, cada um
negativa de x. Vamos avaliar a densidade de probabili- de energia total E, ao longo de um eixo x através de

2
um tubo estreito. Inicialmente eles estão na região 1
onde sua energia potencial é U 0, mas a x 0 encontram ψ(x) = Ceikb x + De−ikb x região 2 (26)
uma região com um potencial elétrico negativo Vb. A
Usamos os coeficientes C e D porque eles não são os
transição é chamada de etapa potencial ou etapa de
mesmos que os coeficientes da região 1.
energia potencial. Diz-se que o degrau tem uma altura
Os termos com argumentos positivos em uma expo-
Ub, que é a energia potencial que um elétron terá uma
nencial representam partículas se movendo na direção
vez que passe através do limite em x 0, conforme re-
x; aqueles com argumentos negativos representam par-
presentado na Fig. 38-15 para energia potencial como
tículas que se movem na direção x. Contudo, porque
uma função da posição x. (Lembre-se que U qV. Aqui o
não existe fonte de electrões para a direita nas Figs. 38-
potencial Vb é negativo, a carga do elétron q é negativa
14 e 38-15, não pode haver elétrons se movendo para a
e, portanto, a energia potencial Ub é positiva.)
esquerda na região 2. Então, definimos D 0, e a solução
Vamos considerar a situação em que E> Ub. Classi-
na região 2 é então simplesmente
camente, os elétrons devem passar pela fronteira - eles
certamente têm energia suficiente. Na verdade, nós
ψ2 (x) = Ceikb x região 2 (27)
discutimos esse movimento extensivamente nos capítu-
los 22 a 24, onde os elétrons se moviam para potenci- Em seguida, devemos nos certificar de que nossas so-
ais elétricos e tinham mudanças na energia potencial luções sejam “bem comportadas” no limite. Ou seja,
e na energia cinética. Nós simplesmente conservamos eles devem ser consistentes um com o outro em x 0,
a energia mecânica e notamos que, se a energia po- tanto em valor quanto em declive. Essas condições são
tencial aumenta, a energia cinética diminui na mesma consideradas condições de contorno. Primeiro substi-
quantidade, e a velocidade também diminui. O que nós tuímos x 0 em Eqs. 38-30 e 38-33 para as funções de
tomamos como certo é que, porque a energia do elétron onda e, em seguida, definir os resultados iguais entre
E é maior que a energia potencial Ub, todos os elétrons si. Isso nos dá nossa primeira condição de limite:
passam através do limite. No entanto, se aplicamos a
equação de Schrödinger, encontramos uma grande sur-
presa - porque os elétrons são ondas de matéria, não A+B =C correspondência de valores (28)
minúsculas partículas sólidas (clássicas), algumas de-
las, na verdade, refletem a partir da fronteira. Vamos As funções têm o mesmo valor em x 0, desde que os
determinar qual fração R dos elétrons entrantes refre- coeficientes tenham esse relacionamento.
tam. Em seguida, pegamos um derivado da Eq. 38-30 com
Na região 1, onde U é zero, Eq, nos diz que o número respeito a x e então substitua em x 0. Então tomamos
de onda angular é um derivado de Eq. 38-33 com respeito a x e, em se-
√ guida, substitui em x 0. E, em seguida, definimos os
2π 2mE
k= (23) dois resultados iguais entre si (um declive igual ao outro
h declive em x 0). Nós achamos
e eq. 38-24 nos diz que a solução geral dependente do
espaço para a equação de Schrodinger é
Ak+Bk = Ckb correspondência de valores das derivadas
ikx −ikx
ψ(x) = Ae + Be região 1 (24) (29)
As inclinações em x 0 são iguais, desde que essa re-
Na região 2, onde a energia potencial é Ub, o número
lação de coeficientes e números de onda angular seja
de onda angular é
satisfeita.
p
2π 2m(E − Ub ) Queremos encontrar a probabilidade de que os elé-
kb = (25)
h trons reflitam da barreira. Lembre-se de que a densi-
e a solução geral, com este número de onda angular, é dade de probabilidade é proporcional a | c | 2. Aqui,

3
vamos relacionar a densidade de probabilidade na re- o nosso passo potencial anterior, porque agora os elé-
flexão (que é proporcional a | B | 2) com a densidade trons podem possivelmente refletir a partir de dois li-
de probabilidade no feixe incidente (que é proporcional mites, em x0 e xL.
a | A | 2) definindo um coeficiente de reflexão R: Em vez de separar isso, vamos considerar a situação
onde E Ub é, onde a energia mecânica é menor que a
|B|2
R= (30) energia potencial que seria exigida de um elétron na
|A|2
região 2. Tal demanda exigiria que a energia cinética
Este R dá a probabilidade de reflexão e, portanto, do elétron ( E Ub) ser negativo na região 2, o que é,
é também a fração dos elétrons que chegam a refletir. claro, simplesmente absurdo porque as energias ciné-
O coeficiente de transmissão (a probabilidade de trans- ticas devem sempre ser positivas (nada na expressão
missão) é 1mv2 pode ser negativo). Portanto, a região 2 é classi-
camente proibida de ligar eletronicamente com E Ub.
T =1−R (31)

Por exemplo, suponha que R 0,010. Então, se enviar-


mos 10.000 elétrons para a barreira, descobriremos que
cerca de 100 são refletidos. No entanto, nunca podería-
mos adivinhar quais 100 seriam refletidos. Nós temos
apenas a probabilidade. O melhor que podemos dizer
sobre qualquer elétron é que ele tem 1,0% de chance de
ser refletido e 99% de chance de ser transmitido. A na-
tureza ondulatória do elétron não nos permite ser mais
precisos que isso.
Para avaliar R para quaisquer valores de E e Ub, Para encontrar uma expressão para T, seguiríamos,
primeiro resolvemos as Eqs. 38 34 e 38 35 para B em em princípio, o procedimento para encontrar R como
termos de A eliminando C e então substituindo o re- um passo em potencial. Resolveríamos a equação de
sultado em Eq. 38-36. Finalmente, usando Eqs. 38 29 Schrödinger para as soluções gerais em cada uma das
e 38 31, substituímos os valores de k e kb. A surpresa três regiões da Fig. 38-16. Descartaríamos a solução
é que R não é simplesmente zero (e T não é simples- da região-3 para uma onda viajando na direção x (não
mente 1) como assumimos classicamente nos capítulos há fonte de elétrons para a direita). Então, determina-
anteriores. ríamos os coeficientes em termos do coeficiente A dos
elétrons incidentes aplicando as condições de contorno,

2.2 Tunelamento através de uma bar- ou seja, combinando os valores e inclinações das fun-
ções de onda nos dois limites. Por fim, determinaría-
reira de Potencial.
mos a densidade de probabilidade relativa na região 3
Vamos substituir a etapa potencial da Fig. 38-14 em termos da densidade de probabilidade do incidente.
por uma barreira potencial (ou potencial barreira de No entanto, porque tudo isso requer muita manipulação
energia), que é uma região de espessura L (espessura matemática, aqui vamos apenas examinar os resultados
ou comprimento da barreira) onde o potencial elétrico gerais.
é Vb (0) e a altura da barreira é Ub (qV), conforme A Figura 38-18 mostra um gráfico das densidades de
mostrado na Fig. 38-16. À direita da barreira está a probabilidade nas três regiões. A curva oscilante à es-
região 3 com V 0. Como antes, enviaremos um feixe de querda da barreira (para x 0) é uma combinação da
elétrons não-relativísticos em direção à barreira, cada onda de matéria incidente e a onda de matéria refle-
um com energia E. Se considerarmos novamente E Ub, tida (que tem uma amplitude menor que a onda inci-
teremos um problema mais complicado situação do que dente). As oscilações ocorrem porque essas duas ondas,

4
viajando em direções opostas, interferem entre si, con- 2.3 Condições de contorno na barreira
figurando um padrão de onda estacionária. Dentro da de potencial
barreira (para 0 x L) a densidade de probabilidade di-
minui exponencialmente com x. No entanto, se L é pe- O potencial barreira pode ser resumida pelas equa-
queno, a densidade de probabilidade não é exatamente ções abaixo
zero em x L.
V (x) = 0, x < 0
À direita da barreira (para x L), o gráfico de den-
V (x) = Ub , 0 < x < L (32)
sidade de probabilidade descreve uma onda transmi-
V (x) = 0, x > L
tida (através da barreira) com amplitude baixa mas
constante. Assim, o elétron pode ser detectado nessa SOLUÇÃO DA EQUAÇÃO DE SCHRÖDIN-
região, mas com uma probabilidade relativamente pe- GER NAS REGIÕES x < 0 x > L
quena. (Compare essa parte da figura com a Fig. 38- Pelos mesmos argumentos utilizados para a partícula
13.) livre e para o degrau de potencial, sabemos que não
Como fizemos com um potencial escalonado, pode- existe solução se a energia total da partícula for nega-
mos atribuir um coeficiente de transmissão T à onda tiva. Portanto, podemos considerar apenas a situação
de matéria incidente e à barreira. Esse coeficiente dá a em que E > 0. Nas regiões x < 0 e x > a, a partícula
probabilidade com a qual um elétron se aproximando se movimenta livremente, de modo que a solução geral
será transmitido através da barreira - isto é, esse tu- da equação de Schrödinger nessas duas regiões é dada
nelamento ocorrerá. Por exemplo, se T 0,020, então, por:
de cada 1000 elétrons disparados na barreira, 20 (em
média) passarão por ele e 980 serão refletidos. ψ(x) = Aeikx + Be−ikx , x < 0
(33)
ψ(x) = Ceikx + De−ikx , x > L

em que A, B, C e D são constantes, em geral com-


plexas, e, da mesma forma que nas Aulas 8 e 9, o vetor

de onda é k = 2mE/h̄.
Também como nas Aulas 8 e 9, vamos considerar a
situação em que a partícula incide sobre a barreira de
potencial pelo lado esquerdo, como indicado na Figura
11.1. Nesse caso, do lado direito, não teremos uma
onda se propagando para a esquerda, e portanto D = 0
na Equação (11.2). Como no caso do degrau de po-
tencial, o coeficiente A representa a amplitude da onda
de probabilidade incidente, B a da refletida e C a da
transmitida, todas com o mesmo valor do vetor de onda
k e, portanto, o mesmo valor do comprimento de onda
de de Broglie.
A densidade de corrente de probabilidade j será cons-
tante, como em todos os casos estacionários, e terá
como valor:
em que, como definido anteriormente, vg = h̄k/m é
a velocidade da partícula, ou velocidade de grupo. De
forma análoga ao caso do degrau de potencial, podemos
definir os coeficientes de reflexão R e de transmissão T
como:

5
obtenção sugerimos como uma exercício opcional, nos
|B|2 |C|2
R= 2 , T = 2 (34) leva aos seguintes coeficientes de reflexão e transmissão:
|A | |A |
em que foi utilizado o fato de vg ser a mesma do lado
" #−1
direito e do esquerdo da barreira, diferentemente do |B|2 4k2 K 2
R= |A|2 = 1+ (k2 +K 2 )2 sinh2 (KL)
que aconteceu no estudo do degrau de potencial.
#−1 (38)
Até agora, estudamos a solução da equação de Schrö-
"
|C|2 (k2 +K 2 )2 sinh2 (KL)
dinger nas regiões x < 0 e x > L, e tudo que dissemos T = |A|2 = 1+ 4k2 K 2

é válido tanto para o caso da energia total da partícula


ser menor do que a altura da barreira, E < V 0 , ou Podemos, esquematicamente, mostrar a densidade de
maior do que a mesma, E > V 0. Para completar nosso probabilidade correspondente à função de onda definida
estudo, teremos de buscar as soluções também na re- pelas Equações (11.2) e (11.5). O resultado pode ser
gião interna à barreira, 0 < x < L. Para tanto, será visto na Figura 11.2. Na região à esquerda da barreira,
necessário considerar separadamente os casos E < V 0 vêem-se as oscilações resultantes da interferência en-
e E > V 0. tre as ondas incidente e refletida. Dentro da barreira,
Antes de iniciarmos, vamos lembrar mais uma vez o a densidade de probabilidade decai de forma aproxi-
que acontece no domínio da Física Clássica, ou seja, madamente exponencial com a distância. Finalmente,
para sistemas macroscópicos. No primeiro caso (ener- na região à esquerda, a densidade de probabilidade é
gia menor que a barreira), a partícula clássica deveria constante, correspondendo à onda transmitida que se
ser simplesmente refletida pela barreira. Já no segundo propaga nessa região.
caso (energia maior que a barreira), a partícula clás- O coeficiente de transmissão T é de aproximada-
sica passaria sem ser refletida, diminuindo sua energia mente
cinética quando estivesse na região da barreira, mas re-
cuperando sua velocidade inicial depois de atravessá-la. T ≈ e−2bL , (39)
Mais uma vez, veremos que a Física Quântica nos leva
no qual
a resultados diferentes dos previstos classicamente.
SOLUÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO DE 8π 2 m(Ub − E)
b= , (40)
SCHRÖDINGER NO CASO 0 < E < Ub h2

ψ(x) = F ekx + Ge−kx , 0 < x < L (35)

Combinando as Equações (11.2) e (11.5), podemos


relacionar as constantes A, B, C, F e G pelas condições
de continuidade de ψ(x) e de sua derivada (ψ(0) = ψ(a)
dψ(0) dψ(a)
e dx = dx ) nos pontos x = 0 e x = a. Para x = 0,
encontramos:

O tunelamento de barreiras encontra muitas aplica-


A+B =F +G
(36) ções na tecnologia, incluindo o diodo de túnel, no qual
ik(A − B) = K(F − G)
um fluxo de elétrons produzido por tunelamento pode
Já para x = a, temos: ser rapidamente ligado ou desligado, controlando ele-
tronicamente a altura da barreira. O Prémio Nobel
CeikL = F ekL + GekL
(37) de Física de 1973 foi partilhado por três “tunelizado-
ikCeikL = K(F ekL − Ge−kL ).
res”, Leo Esaki (para túneis em semicondutores), Ivar
Podemos eliminar F e G das Equações (11.6) e (11.7) Giaever (para túneis em supercondutores) e Brian Jo-
e calcular as relações B/A e C/A. O resultado, cuja sephson (para o cruzamento de Josephson, um dispo-

6
sitivo de comutação quântica rápido baseado em tu- Para as regiões I e III: V (x) = ∞, logo como a par-
nelamento). O Prêmio Nobel de 1986 foi concedido a tícula não pode ter energia infinita, a probabilidade de
Gerd Binnig e Heinrich Rohrer pelo desenvolvimento encontrar a partícula nas regiões I e III tem que ser
do microscópio de tunelamento por varredura. nula
O comprimento de onda da onda transmitida na Fig.
38-18 é maior, menor ou igual ao da onda incidente? |ψI |2 = |ψIII |2 = 0− ⇒ ψI = ψIII = 0 (42)

Ou seja, ψ = 0 para x < 0 e x > L fora da caixa.


Para região II: V (x) = 0

h̄2 d2 ψ
− = Eψ 0 < x < L. (43)
2m dx2
A sulução para essa equação diferencial passa por
propor uma função que derivada duas vezes mantenha
a sua forma funcional e resulte em um sinal negativo e
uma constante quadrática.
Ou seja

2.4 Condições de contorno na poço de ψ(x) = A sin kx + cos kx (44)

potencial
Partícula numa caixa unidimensional com paredes
impenetráveis. A energia potencial é nula entre x = 0
e x = L, e cresce abruptamente até o infinito quando
ela toca nas paredes.

exemplos na natureza: Energia potencial de uma


molécula em fase gasosa livre para se mover num re-
cipiente unidimensional. Nanotubos de carbono, Tra-
tamento elementar da estrutura eletrônica de metais,
Tratamento simplificado de moléculas conjugadas.
Para o sistema o unidimensional, a equação de Scho-
dinger é

h̄2 d2 ψ
− + V (x)ψ = Eψ (41)
2m dx2

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