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Texto áureo
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Meu Dileto e nobre Amigo Leitor, estudaremos a 3ª Lição deste trimestre com
um tema central dentro de uma disciplina teológica chamada Demonologia, embora
referido tema na maioria das vezes se situar na disciplina Angelologia e que nem
todos desejam se aprofundar no mencionado tema. Portanto, abordaremos sobre a
Natureza dos Demônios.
Assim, nesta dada Lição, apresentaremos a origem dos demônios com base
nas Escrituras; Expor a respeito da batalha no céu; Destacar o maioral dos
demônios; e, mostrar o poder de Jesus sobre os demônios.
A Bíblia não diz explicitamente se esses anjos caídos são a mesma coisa que
os demônios (Dt 32.17; Sl 106. 37), mas são todos seres espirituais inclinados para
o mal. Contudo pelo conjunto de textos citados nas Sagradas Escrituras muitos
estudiosos no assunto não têm dúvidas que estes Anjos Caídos são sim os mesmos
seres chamados de demônios no Novo Testamento. São identificados como
“espíritos imundos” ( At 8.7); “espíritos malignos” (At 19.12); “demônios” (palavra
esta vinda do grego “daimon”, que significa “dividir”, “partilhar” - Lc 9.1); podem
apossarem-se de corpos humanos – uma vez que são desprovidos deles (Lc 11. 24-
26) –, bem como de animais (Mc 5. 12,13).
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e) São espíritos reais (Mt 8.16);
O Velho Testamento indica que Satanás foi criado por Deus como um anjo
governante chamado Lúcifer, com grandes poderes. Mas o orgulho levou Lúcifer a
se rebelar contra Deus (conforme Isaías 14.12-14; Ezequiel 28.12-15). Torcido agora
pelo pecado, Lúcifer é transformado em Satanás, que quer dizer “inimigo” ou
“adversário”. Satanás é um poderoso anjo decaído, intensamente hostil a Deus e
antagonista do povo de Deus.
Vale apenas transcrever o que vimos na lição passada sobre este tópico:
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Entre os gregos, então, Daemones representavam uma força primordial que
regeu todos os elementos naturais presentes na criação, fazendo também com que
o mundo dos humanos fosse permeado com o sobrenatural. Essas divindades
recebiam os nomes de Ouranioi, representante do ar, Georgikoienomioi,
representante da terra, Halioi, representante do mar e Khtonioi representando do
mundo inferior.
As suas funções eram nada mais do que fazer a intermediação entre os Theoi
e os seres humanos. Os Theoi nada mais eram do que uma das categorias de
deuses do Panteão grego que representavam três diferentes gerações de deuses
governantes do Universo. Além dessas três existiam ainda mais seis Theoi que
representavam emoções, ideias abstratas, entre outras coisas”.
II – A BATALHA NO CÉU
Neste caso ocorreu no céu a batalha entre o Anjo Miguel e os seus anjos
contra o dragão, ou seja, Satanás, o diabo e os seus anjos, no qual já é certo que os
anjos de Deus prevaleceram e o inimigo de Deus juntamente com os seus anjos
foram precipitados na terra.
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O resultado de sua ambição foi ser expulso do céu. Os babilônios tinham uma
história similar com relação à Ishtar, que era o luzeiro da manhã. Há pelo menos
uma referência direta, no Antigo Testamento, a esta tradição. Em Isaías 14.12
lemos: “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva!” O pecado que
ocasionou a rebeldia e, de maneira indireta, a queda do céu, foi o orgulho. É
possível que 1 Timóteo 3.6 seja uma referência ao mesmo episódio.
1. A Serpente.
2. Satanás.
Ele foi criado perfeito (Ez 28.15 ) e era “o selo da simetria e a perfeição da
sabedoria e da formosura” (Ez 28.12 – TB, esta é a interpretação da maioria dos
estudiosos concernente a este texto), porém o seu orgulho o fez considerar-se
semelhante a Deus (Is 14.14 – este texto também lhe é atribuído). Deste modo ele
foi expulso do céu (Is 14.12). A Vulgata Latina emprega o termo “Lucifer”, étimo que
significa “portador de luz”, para “filho da alva”. Ele foi expulso do céu com a legião de
anjos que se rebelou junto com ele (Ap 12. 7-9).
3. O Diabo.
Belzebu – significa “rei das moscas”; o diabo é o rei das coisas desprezíveis
– Mateus 12.24;
Belial – significa “imprestável” – 2 Coríntios 6.15;
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Destruidor – que em hebraico é Abadom e em grego é Apoliom – Apocalipse
9.11;
Maligno – não há nada de bom no diabo – Efésios 6.16.
1. O contexto bíblico.
CONCLUSÃO