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Universidade Federal de Ouro Preto– UFOP

Escola de Minas
DECAT - Dep. de Controle e Automação e Técnicas
Fundamentais

CONSTRUÇÃO E CALIBRAÇÃO DE UM TERMOPAR

Caio Silva Santos – 13.2.9034

Cláudio Madureira Silva Filho -14.1.1188

Lucas Valadares Acipreste de Oliveira – 14.1.1443

Tatiane Cristina de Alcântara - 14.1.1213

Yan Matheus de Toledo – 14.1.1352

Ouro Preto
31 de Agosto, 2017
Caio Silva Santos

Cláudio Madureira Silva Filho

Lucas Valadares Acipreste de Oliveira

Tatiane Cristina de Alcântara

Yan Matheus de Toledo

Trabalho técnico apresentado ao


professor Agnaldo Reis como
requisito parcial para obtenção de
aprovação na disciplina CAT163,
Instrumentação, no Curso de
Engenharia de Controle e
Automação da Universidade
Federal de Ouro Preto.

Ouro preto
31 de Agosto, 2017

2
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4
1.1. Termopares ................................................................................................................... 4
1.2. Termopar tipo T............................................................................................................. 5
1.3. Cobre ............................................................................................................................. 5
1.4. Constantan .................................................................................................................... 5
2. MOTIVAÇÃO .......................................................................................................................... 6
3. OBJETIVOS ............................................................................................................................. 7
4. MATERIAIS UTILIZADOS......................................................................................................... 7
5. METODOLOGIA...................................................................................................................... 7
5.1. Construção do Termopar tipo T .................................................................................... 7
5.2. Projeto do circuito amplificador ................................................................................... 8
5.3. Obtenção de dados para curva de calibração estática ................................................. 9
5.4. Sistema de compensação ............................................................................................ 10
5.4.1. Especificações...................................................................................................... 10
5.4.2. Conexões Elétricas............................................................................................... 11
5.4.3. Sistema de compensação e amplificação ............................................................ 11
5.4.4. Configuração ....................................................................................................... 11
5.5. Sistema de aquisição de dados ................................................................................... 12
5.6. Calibração dinâmica .................................................................................................... 14
6. RESULTADOS ....................................................................................................................... 15
6.1. Temperatura ambiente durante a calibração: ............................................................ 15
6.2. Medições de tensão e temperatura ............................................................................ 15
6.3. Obtenção da curva de calibração estática .................................................................. 15
6.4. Obtenção da curva de calibração dinâmica ................................................................ 16
6.5. Relatório Técnico de Calibração Estática .................................................................... 17
7. Sugestões para trabalhos futuros ....................................................................................... 19
8. Conclusões........................................................................................................................... 21
9. Referências .......................................................................................................................... 22

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1. INTRODUÇÃO

1.1. Termopares

Termopares são sensores utilizados para medição de temperatura, são simples,


robustos e de baixo custo. Esse dispositivo é constituído de dois metais distintos
unidos em uma das extremidades, quando há uma diferença de temperatura entre
a extremidade unida e as extremidades livres, gera uma Força Eletromotriz (FEM) e
quando conectado a um Instrumento de Leitura consegue ler a temperatura do
processo. Diferentes tipos de termopares possuem diferentes tipos de curva
diferença de potencial versus temperatura.

Figura 1 - Curvas características da FEM x Temperatura em diferentes tipos de termopares

Os termopares disponíveis no mercado têm os mais diversos formatos, desde


os modelos com a junção a descoberto que têm baixo custo e proporcionam tempo
de resposta rápido, até os modelos que estão incorporados em sondas. Estão
disponíveis ondas adequadas para diferentes aplicações.
Deve-se levar em consideração, além da especificação do tipo de liga, a
construção física do termopar. Para cada processo é necessário uma construção
física específica, já que alguns processos agridem o material utilizado. Desta forma,
é imprescindível que na especificação do termopar, além da liga, seja levada em
consideração sua construção física externa.

4
Existem diversos tipos de termopares com características diferentes são eles:
tipos K, J, N, R, S, B, T e E. Para cada tipo tem-se uma faixa de temperatura de
utilização, f.e.m produzida além dos materiais utilizados como termoelementos.

1.2. Termopar tipo T

O termopar tipo T é formado por fios de Cobre puro, como termoelemento


positivo, e Constantan, como termoelemento negativo. A sua faixa de operação é -
270 ºCà 370 °C. Sua utilização é recomendada para uso contínuo no vácuo ou em
atmosferas oxidantes, redutoras ou inertes, pois é resistente à corrosão, sendo
indicado também para operação em atmosferas úmidas e adequado para medições
em temperaturas abaixo de 0ºC. Possui a melhor exatidão entre os termopares de
metal base.

1.3. Cobre

O cobre é um elemento químico de símbolo Cu (do latim cuprum), número


atômico 29 (29 prótons e 29 elétrons) e de massa atômica 63,54 u. À temperatura
ambiente o cobre encontra-se no estado sólido.
O cobre é um dos metais mais antigos, empregado nas mais diversas formas,
sempre se fez presente na evolução das civilizações e foi o primeiro a substituir a
pedra, na confecção de armas, ferramentas de trabalho, entre outras.
A primeira era do cobre teve seu desenvolvimento marcante no Egito.
O cobre foi o primeiro metal utilizado pelo homem. Acredita-se que por volta
de 13.000 a.C. ele foi encontrado na superfície da Terra em forma de cobre nativo,
um metal puro em seu estado metálico.

1.4. Constantan

Constantan(do alemão Konstantan) é uma liga metálica utilizada na produção


de fios para a fabricação de resistores elétricos(ou, comumente, "resistências
elétricas"), bem como em termopares para instrumentação, devido à sua
propriedade característica de exibir a resistividade elétrica (e, portanto,
a resistência elétrica) praticamente constante em um
amplo intervalo de temperatura. Dessa forma, pode o dispositivo com ele

5
fabricado (resistor, termopar ou derivado) ser considerado linear, em contraste
com os dispositivos equivalentes fabricados com outros materiais, que são
sensivelmente não-lineares.
A composição do Constantan é variável: de 53~57 % de Cobre, 43~45 %
de Níquel, 0,5~1,2 % de Manganês e menos de 0,5 % de Ferro (uma forma
comercial ordinária pode apresentar 55% em Cobre, 44% em Níquel, 1%
em Manganês e resíduos de Ferro). Sua principal e desejada característica é exibir
uma resistividade elétrica sensivelmente constante (0,49~0,51Ω.mm2/m, média
aritmética 0,50Ω.mm2/m) em um amplo intervalo de temperatura (20~600 °C).
Efetivamente, Constantan apresenta curva característica resistividade
elétrica versus temperatura de operação tão proximamente linear que pode ser
assumida como linear. Essa propriedade, pois, justifica sua utilização com sucesso
em aplicações técnicas eletrotérmicas, termoelétricas e outras até o limiar de
500 °C.

2. MOTIVAÇÃO

Alguns dispositivos e equipamentos são responsáveis pela medição precisa e


com boa exatidão, registro e conversão das variáveis de um processo industrial.
Esses permitem que esses dados sejam transmitidos, avaliados e controlados para
os fins definidos.

Entre as características físicas que podem ser mensuradas por alguns desses
dispositivos, se encontra a temperatura. Visto a importância do controle desta em
fornos, com variadas finalidades, o estudo e desenvolvimento de um equipamento
para medir tal variável foi escolhido. Além disso, esse projeto é capaz de englobar
os conhecimentos de instrumentação industrial adquiridos ao longo do semestre e
nos permite acompanhar desde a montagem do instrumento de medida até à
aquisição de dados, responsável por tornar os processos de medição e controle
cada vez mais rápidos e eficientes e a custos reduzidos.

6
3. OBJETIVOS

Construir e fazer a calibração estática de um termopar tipo T.Desenvolver


um sistema de aquisição de dados via microcontrolador ou arduino. Desenvolver
um sistema de compensação das variações da temperatura da junta de referência.
Interligar todos os módulos desenvolvidos e obter a sua curva de calibração
dinâmica considerando como estímulo de entrada um degrau de temperatura de
pelo menos 20°c. A partir daí, estimar o valor da constante de tempo.

4. MATERIAIS UTILIZADOS
 Fio de cobre puro
 Fio de constantan
 Protoboard
 CI LM224 (Amplificador)
 2 Resistores: 1MΩ e 10kΩ
 8 fios de cobre
 Fonte simétrica (-12/12)V
 Termopar de referência: tipo K, precisão: +-1.0%+5ºc
 Multímetro Digital HM-2090
 Lâmpada LED
 Dimmer
 Recipiente refratário
 Recipiente com gelo
 Transdutor TxBlock-USB
 PLC 300 WEG

5. METODOLOGIA

5.1. Construção do Termopar tipo T


Para construção do termopar, as extremidades do fio de cobre puro foram
torcidas nas extremidades do fio de constantan. Em seguida, essas
extremidades foram soldadas.

7
Figura 2- Termopar tipo T construído

5.2. Projeto do circuito amplificador


Como os sinais lidos pelo multímetro ao se medir a temperatura ambiente
utilizando o termopar construído é na faixa de milivolts e não havia disponível
um milivoltímetro, foi necessário projetar um circuito de condicionamento de
sinais para o termopar. Para isso, foi conectado na protoboard um amplificador
na configuração não-inversora, obedecendo as seguintes ligações:

Figura 3 Configuração não-inversora de um Amplificador Operacional

No projeto, foi utilizado 𝑅𝑓 = 1𝑀Ωe 𝑅1 = 10𝐾Ω, obtendo-se um ganho de G=101.

8
A ligação física é apresentada abaixo:

Figura 4 - Circuito de condicionamento de sinais para o termopar

5.3. Obtenção de dados para curva de calibração estática

Com o termopar e o circuito de condicionamento montados, esses dois módulos


foram interligados a um voltímetro de modo a obter a diferença de potencial medida
para cada valor de temperatura lida na faixa observada.

Figura 5 - Montagem completa

9
5.4. Sistema de compensação

O TxBlock é um transmissor de temperatura tipo 4-20 mA a dois fios, para


montagem em cabeçote. Permite ao usuário configurar facilmente o sensor e a faixa
de medição de temperatura que serão utilizados no processo. A corrente de saída tem
comportamento linear em relação a temperatura medida pelo sensor selecionado.

Figura 6 - Transdutor TxBlock-USB

5.4.1. Especificações
Entrada de sensor: Configurável. Os sensores aceitos estão listados na Tabela
1, com as respectivas faixas máximas de medida.
Termopares: Tipos J, K, R, S, T, N e E, conforme NBR 12771. Impedância >> 1 M

Precisão Total: Erro máximo 0,3 % da faixa máxima para termopares, 0,2 % da
faixa máxima para Pt100 e tensão;
Saída: Corrente de 4-20 mA ou 20-4 mA, tipo 2 fios; linear em relação a
temperatura medida pelo sensor selecionado.
Tempo de Resposta: <100ms
Resolução da Saída: 0,004 mA (12 bits)
Alimentação: 12 a 35 Vdc, tensão sobre o transmissor;

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5.4.2. Conexões Elétricas

Conexões Elétricas A figura abaixo mostra as conexões elétricas necessárias. Os


terminais 1, 2 e 3 são dedicados à conexão do sensor.

Figura 7 Conexões elétricas do transmissor – Termopar

Onde CARGA representa o aparelho medidor de corrente 4-20 mA (indicador,


controlador, registrador, etc.).

5.4.3. Sistema de compensação e amplificação

O transdutor TxBlock-USB foi utilizado para a compensação da junta de


referência (JR) do termopar. Este equipamento não apresenta isolamento elétrico
entre entrada e saída. Possuiu proteção interna contra inversão da polaridade da
tensão de alimentação. A Compensação interna é de junta-fria para termopares. O
TxBlock-USB possui, também, um sistema interno de amplificação de sinal, o que
viabilizou muito a calibração dinâmica do sistema.

5.4.4. Configuração

Para o modelo já configurado com sensor e faixa adequados não é necessária


nenhuma intervenção e sua instalação pode ser executada imediatamente. Quando
uma alteração na configuração é necessária, esta é realizada no software TxConfig e
então enviada ao transmissor com o auxílio da Interface TxConfig.
Durante a configuração, o transmissor precisa ser alimentado eletricamente. A
própria interface TxConfig fornece esta alimentação, porém isto depende do
computador utilizado.

11
Figura 8 Configuração do transmissor para o termopar tipo T feita utilizando a interface TxConfig

5.5. Sistema de aquisição de dados

Para o sistema de aquisição de dados foi utilizado um PLC e uma bancada


didática, conforme a montagem da figura abaixo:

Figura 9 PLC 300 WEG e Bancada didática

12
Para programação do PLC utilizou-se o software Web Programming
Suited 2.3.

A programação consiste em um bloco de conversão A/D em série com


um bloco de operações matemáticas programado para converter os valores
recebidos de 4 a 20mA em unidade de engenharia.

O mesmo software foi utilizado para plotar o gráfico da resposta do


termopar em tempo real. Essa resposta é apresentada na figura 10.

Figura 10 - Software utilizado para plotar a resposta em tempo real

13
5.6. Calibração dinâmica

Para a calibração dinâmica foi aplicado um degrau de temperatura de


aproximadamente 53°C, aproximando o termopar de um tubo de cola quente. E a
leitura da resposta, foi feita utilizando a curva obtida pelo software Web
Programming Suited 2.3, diante a aquisição de dados definida anteriormente. A
resposta do sistema é apresentada a seguir:

Figura 11 - Resposta do sistema ao degrau

Cálculo de τ:
Adotou-se uma aproximação linear para o cálculo de τ, conforme mostrado na
figura 9.
Por interpolação linear:
20°C - 0 segundos
73°C – 5,376 segundos
Sabendo que 52°C equivale a aproximadamente 63,2% do valor do degrau, temos:
52 − 20 𝑋−0
=
73 − 20 5,376 − 0

X = 3,245 segundos.
Porém, a aproximação linear vem acompanhada de um erro (ΔE), então:
Τ = X –ΔE, onde, pelo gráfico, ΔE equivale a aproximadamente 1 segundo.
Portanto,
Τ = X –ΔE = 3,245 – 1 = 2,245 segundos.

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6. RESULTADOS

6.1. Temperatura ambiente durante a calibração:

𝑇𝑎𝑚𝑏 = 16,9º𝐶

6.2. Medições de tensão e temperatura

Foram feitas as medições simultâneas da tensão (no voltímetro com o


termopar ligado) e da temperatura (no termômetro de referência. A medição foi na
faixa de 35ºC a 100ºC no sentido crescente e decrescente. Considerando o ganho
101 dado pelo amplificador não inversor.

Crescente Decrescente
temp (°C) tensão Tensão/Ganho temp (°C) tensão Tensão/Ganho
(mV) (mV)
35 286 2,831683 100 580 5,742574
40 320 3,168317 95 539 5,336634
45 345 3,415842 90 511 5,059406
50 358 3,544554 85 480 4,752475
55 392 3,881188 80 460 4,554455
60 418 4,138614 75 433 4,287129
65 439 4,346535 70 409 4,049505
70 458 4,534653 65 385 3,811881
75 480 4,752475 60 367 3,633663
80 495 4,90099 55 342 3,386139
85 529 5,237624 50 323 3,19802
90 546 5,405941 45 302 2,990099
95 561 5,554455 40 278 2,752475
100 577 5,712871 35 260 2,574257

6.3. Obtenção da curva de calibração estática


A partir desses dados, é possível obter a curva de calibração estática e a
sensibilidade desse termopar, a partir da inclinação da curva formada.
Sendo a curva dada por: Y = 0,0457x+1,116, tem-se que a Sensibilidade final é
de: 45,7µV/°C.
O gráfico da calibração estática obtido é dado abaixo:

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Calibração Estática do termopar tipo E
7
6
5

Tensão (mV)
4
y = 0.0457x + 1.1163
3
2
1
0
0 20 40 60 80 100 120
Temperatura (°C)

Figura 12 Curva de calibração estática

6.4. Obtenção da curva de calibração dinâmica

Após a realização dos procedimentos explicados no tópico 5, obtêm-se a


seguinte curva de calibração dinâmica, da qual foi extraída o Τ = 2,245 segundos.

Figura 13 – Curva de calibração dinâmica

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6.5. Relatório Técnico de Calibração Estática

Universidade Federal de Ouro Preto– UFOP


Escola de Minas
DECAT - Dep. de Controle e Automação e Técnicas
Fundamentais

CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO

1.CONTRATANTE:
Agnaldo J. R. Reis
R. Diogo de Vasconcelos, 122 – Ouro Preto, MG

2. CONTRATADO:
Grupo CCLTY
R. Professor Paulo Magalhães Gomes, 145– Ouro Preto, MG

3. Sistema de medição calibrado:


Termopar
Fabricante: Grupo CCLTY
Modelo: tipo T
Faixa de Medição Comercial: -270 °C a 370°C

4. Síntese desta calibração:


Conforme procedimento interno de calibração Grupo CCLTY, a sensibilidade
encontrada no termopar foi de 45,7µV/°C.

5. padrão utilizado:
Conjunto Lâmpada + Dimmer
Faixa de temperatura da lâmpada observada para medição: 35°C a 100°C
Termopar de referência: tipo K
Precisão: +
−1.0%+5°C

6.Procedimento interno de calibração (Termopar tipo T)


A temperatura na proximidade da lâmpada foi variada de 35°C a 100°C utilizando um
dimmer. Nessa faixa, foram efetuadas quatorze medições de tensões utilizando o
termopar conectado a um circuito amplificador e esse, a um multímetro digital. Os
sinais amplificados foram lidos e relacionados ao valor da temperatura medido no
mesmo momento. Esse procedimento foi repetido no sentido decrescente
(diminuindo a luminosidade da lâmpada de modo a obter no termopar de referencia
temperaturas na faixa de 100°C a 35°C).

Data de Calibração: 28/07/2017 Data de emissão:06/08/2017 Página 1 de 2

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7.Condições ambientais durante a calibração
Temperatura: 16,9°C

8.Resultados
Crescente Decrescente
temp (°C) tensão Tensão/Ganho temp (°C) tensão Tensão/Ganho
(mV) (mV)
35 286 2,831683 100 580 5,742574
40 320 3,168317 95 539 5,336634
45 345 3,415842 90 511 5,059406
50 358 3,544554 85 480 4,752475
55 392 3,881188 80 460 4,554455
60 418 4,138614 75 433 4,287129
65 439 4,346535 70 409 4,049505
70 458 4,534653 65 385 3,811881
75 480 4,752475 60 367 3,633663
80 495 4,90099 55 342 3,386139
85 529 5,237624 50 323 3,19802
90 546 5,405941 45 302 2,990099
95 561 5,554455 40 278 2,752475
100 577 5,712871 35 260 2,574257

Sensibilidade do termopar nas condições de calibração: 45,7µV/°C.

X X X
Caio Silva Santos Cláudio Madureira Silva Filho Lucas V. Oliveira
Gerente Técnico Técnico Metrologista Técnico Metrologista

X X
Tatiane Cristina de Alcântara Yan Matheus de Toledo
Técnica Metrologista Técnico Metrologista

Data de Calibração: 28/07/2017 Data de emissão:06/08/2017 Página 2 de 2

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7. Sugestões para trabalhos futuros

Uma proposta interessante para compensação e aquisição de dados do


termopar seria a utilização de um módulo que contém o CI MAX31855 fabricado pela
Maxim Semiconductor conectado a um Arduino UNO .

Figura 14 Módulo MAX31855

O MAX31855 é um CI utilizado para realizar a digitalização do sinal de


termopares, bem como fazer a compensação de junta fria, necessária para garantir
que a resposta do termopar seja a mais fiel possível à realidade. Este elemento
proporciona a possibilidade de se realizar leituras de temperaturas altas como 1800°C
e também de temperaturas baixas como -270°C, no entanto, exibe temperaturas com
uma precisão de ±2°C

Figura 15 Elementos necessários

19
Figura 16 Diagrama esquemático das ligações

Mais informações sobre a programação e configurações do módulo


supracitado, podem ser encontradas no material Medição de temperatura: Aplicação
de Termopares com MAX31855 disponibilizado pela página “Embarcados” e acessado
pelo link a seguir: https://www.embarcados.com.br/medicao-de-temperatura-
aplicacao-de-termopares-com-max31855/.
Além disso, pode-se conectar ao Arduino um display LDC, configurado para
apresentar em tempo real a temperatura medida.

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8. Conclusões

A primeira leitura feita com o termopar ligado diretamente ao multímetro


gerou sinais muito pequenos, os quais só poderiam ser lidos com o auxílio de um
milimultímetro. Na falta desse o projeto de um circuito de condicionamento de
sinais para amplificar os valores, nos permitindo trabalhar com uma boa precisão,
permitiram colocar em prática o que viemos estudando durante todo o período.
Pode-se constatar, assim, que foi obtido sucesso na montagem e calibração do
termopar, uma vez que, a sensibilidade encontrada após plotar o gráfico de
calibração do termopar é bem coerente com o esperado, sendo os 45,7µV/°C da
prática bem próximos aos 68µV/°C esperados para um termopar do tipo T.
Além disso, o transmissor utilizado e o PLC tornaram o processo de aquisição de
dados mais simplificado, uma vez que, dentro do TxBlock possui um sistema interno
de compensação e amplificação e, após configurá-lo, a única necessidade para a
programação do PLC foi a conversão dos 4-20mA fornecidos pelo transmissor em
unidade de engenharia.
Por fim, analisando a curva de calibração dinâmica, e obtendo-se Τ = 2,245
segundos, percebe-se que a resposta encontrada pelo sistema condiz com a
realidade.

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9. Referências

NEKHENDZI e. Yu.& KHARITONOV N. P.. Constantan wire strain gauges for high
temperatures .

ECIL, Temperatura Industrial. Disponível


em:<http://www.ecil.com.br/temperatura-industrial/termopares/termopar-
tipo-t/>. Acesso em 29 de julho de 2017

PROCOBRE. Disponível em:<http://procobre.org/pt/o-cobre/historia-do-


cobre/>. Acesso em 29 de julho de 2017

EMBARCADOS. Disponível em:< https://www.embarcados.com.br/medicao-de-


temperatura-aplicacao-de-termopares-com-max31855/>. Acesso em 20 de
julho de 2017

NOVUS. Disponível em:<http://www.akindustrial.com.br/pdf/novus/txblock.pdf


/>. Acesso em 25 de julho de 2017

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