1. O canto de entrada na missa não é para acolher o celebrante e sua equipe
celebrativa, mas para preparar os corações para o início da Celebração da Santa Missa. O povo fica de pé, não para receber o padre, mas como um sinal de prontidão para rezar e adorar a Deus. Como sinal de reverência a todo o Mistério que será celebrado naquele momento; 2. A Missa é a mais sublime das celebrações da Igreja, nenhum outro momento se compara a celebração da Santa Missa, é o maior ato de adoração que podemos dar a Deus, por meio de seu Filho Jesus, na Unidade do Espírito Santo. Nenhum outro momento de oração pode substituir a Santa Missa; 3. A Missa é a atualização do Sacrifício de Cristo, ou seja, a partir do momento em que se inicia a Celebração da Santa Missa, toda a assembleia é transportada (de forma espiritual) para o calvário, onde Jesus se dá em sacrifício por todos nós. Não se trata de um outro sacrifício, pois Cristo já morreu de uma vez por todas por nossos pecados, trata-se de uma atualização desse sacrifício de amor. Na hora da Missa, estamos todos ao lado da Virgem Maria e de São João, no monte do Calvário (o altar) e também somos testemunhas, juntos a Maria Madalena, que o sepulcro está vazio e que Jesus Ressuscitou; 4. A Missa é uma celebração que une o Céu e a Terra, a Igreja militante e a Igreja triunfante, ou seja, na hora da Missa existe uma assembleia terrestre e ao mesmo tempo uma assembleia celeste. Os homens e as mulheres, os anjos e os santos, se unem a uma só voz para adorar a Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo; 5. Na Missa celebramos o mistério Pascal de Cristo, sua vida, morte e Ressurreição. Na primeira parte da Missa, Cristo, o verbo encarnado, nos fala por meio da sua Palavra, tanto no velho, como no antigo testamento, e de forma sublime nos fala através do seu Evangelho. Quando o sacerdote está proclamando o santo Evangelho, ali é o próprio Cristo nos alimentando com seus ensinamentos. Por isso, não devemos nos distrair na hora da homilia, pois é o próprio Jesus quem nos fala. Quando está acontecendo a homilia e alguém se distrai conversando com a pessoa ao lado, ou usando celular, ou ainda mascando chiclete, esse gesto equivale a alguém que na hora da comunhão deixa a hóstia consagrada cair no chão de propósito; 6. Na segunda parte da Missa, o Cordeiro de Deus se imolará e se tornará comida para nossas almas. Acontece diante dos nossos olhos o milagre da Transubstanciação, ou seja, a substância do pão se transforma em Corpo de Cristo e a substância do vinho se transforma em Sangue de Cristo. Não se trata de um símbolo, ou de uma recordação da última ceia, mas ali no altar, pela fé da Igreja, desde os seus primórdios, acreditamos que está a presença Real de Jesus, seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade; 7. Na Missa existem dois altares, o altar onde acontece o sacrifício Eucarístico, e o altar da Palavra, que é o ambão. Por isso, as leituras, o salmo e o Evangelho na missa, devem ser proclamados do ambão. Durante as leituras, a assembleia fica sentada (com exceção do Evangelho) como um gesto de quem quer ouvir o Senhor falar, assim como Maria (irmã de Lázaro) estava aos pés de Jesus ouvindo-o atentamente; 8. As leituras devem ser proclamadas de forma segura, com calma e com uma boa dicção para que toda a assembleia entenda o que está sendo lido. O refrão do salmo sempre deve ser cantado pela assembleia, enquanto que as estrofes é papel do salmista cantar ou recitar. As preces devem ser lidas com um espírito de oração, e não como quem está dando alguma notícia; 9. A forma correta de comungar é de pé (ou de joelho), e receber a Hóstia direto na boca, ou na mão em forma de trono (mão esquerda sobre a direita). Deve-se comungar diante do ministro ordinário (Padre) ou diante do ministro extraordinário da comunhão. Nunca se deve tomar a Hóstia na mão e ir comungar somente quando chegar no banco, por exemplo. Quando uma Hóstia consagrada cair no chão, somente o ministro extraordinário ou o padre podem apanhá-la. 10. Após a comunhão, deve-se fazer um momento de silêncio interior para adorar Jesus que está em cada um dos fiéis. A equipe de canto pode cantar uma música de adoração bem suave que ajude a assembleia a rezar, ou podem fazer apenas um fundo musical. Não faz sentido o fiel que comungou ir fazer seu momento de “ação de graças” na capela do Santíssimo, pois o mesmo Jesus que está no sacrário, está agora dentro de si. Após a comunhão nos tornamos sacrários vivos. Por isso ajoelhamos, ou basta ficar sentado e fazer o seu diálogo pessoal com Ele, oferecimento, agradecimentos, propostas etc.