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Biosfera
Nota: Para outros significados, veja Biosfera (desambiguação).

Uma composição em falsa cor da abundância fotoautotrófica oceânica e terrestre global, de


setembro de 1997 a agosto de 2000. Fornecida pelo projeto SeaWiFS da NASA/Goddard Space
Flight Center e ORBIMAGE

Biosfera da Terra.

Biosfera (do grego βίος, bíos = vida; e σφαίρα, sfaira = esfera; esfera da vida)
ou ecosfera é o conjunto de todos os ecossistemas da Terra, sendo o
maior nível de organização ecológica. Ela inclui a biota e os compartimentos
terrestres com os quais a biota interage
(litosfera, hidrosfera, criosfera e atmosfera), assim como seus processos e
inter-relações. O termo foi introduzido em 1875
pelo geólogo austríaco Eduard Suesscomo o habitat dos seres vivos.[1] Este
conceito foi estendido para seu significado atual em 1926
pelo geoquímico russo Vladimir Vernadsky que reconheceu a biosfera como
um sistema integrado de processos bióticos e abióticos.[2]
A biosfera é um sistema essencialmente fechado para troca de matéria com o
universo circundante, constituindo assim uma unidade natural. Trocas
materiais ocorrem principalmente pela perda de gases no escape
atmosférico (~1x108 kg ano-1) e o ganho de poeira cósmica pela atração
gravitacional terrestre (~7x107 kg ano-1), mas representam apenas 1x10-16 da
massa da biosfera.[3][4]
Em contraste com a situação da matéria, a biosfera é um sistema aberto para o
fluxo de energia, em um processo de troca contínua com o universo
circundante conhecido como balanço radiativo. A principal fonte de energia
para a biosfera é o Sol, com um aporte médio de ~ 1360.8 W m-2, com pequena
contribuição do energia geotérmica (~0,09 W m-2).[5][6]Esses ganhos são
balanceados por perdas aproximadamente da mesma magnitude, diretamente
pelo retroespalhamento da energia incidente (~29%) ou emissão na forma
de calor(~71%).[7]
O aporte de energia desencadeia os diversos processos bióticos e abióticos,
caracterizando a biosfera como um sistema dinâmico , em constante
transformação material. Essas transformações estão interligadas na biosfera
gerando processos de ciclagem global conhecidos como ciclos biogeoquímicos.
São estes ciclos que mantêm as concentrações dos componentes químicos nos
diferentes compartimentos da biosfera em equilíbrio dinâmico. A vida, assim
como os demais processos da biosfera, é causadora e ao mesmo tempo
dependente dos ciclos biogeoquímicos para sua continuidade em um sistema
materialmente fechado. A dependência energética destes processos determina
que o aporte contínuo de energia é uma condição essencial para biosfera, uma
vez que a energia não pode ser reciclada, isto é, os processos de conversão da
energia implicam na redução contínua da energia livre em um sistema
energeticamente fechado. Sem energia livre, todos os processos da biosfera,
incluindo a vida, cessariam.
Em seu caminho pela biosfera, uma pequena fração da energia solar é
utilizada para a produção primária de organismos fotoautotróficos, que a
convertem em energia química, transformando compostos
inorgânicos em orgânicos. Este processo sustenta quase a totalidade das teias
tróficas. A biota depende da energia solar também indiretamente, uma vez
que esta é a força motriz do ciclo hidrológico, que transporta água doce à
ecossistemas terrestres e dulcícolas, e desencadeia a movimentação de
massas de ar e de água que são essenciais aos ciclos biogeoquímicos e outros
processos ecológicos.
A alta diversidade e complexidade de entidades e relações da biosfera exige
uma abordagem interdisciplinar para seu estudo, e o conjunto de disciplinas
aplicadas ao estudo da biosfera é conhecido como Ciências da Terra. Apesar
do enfoque na Terra, a única biosfera natural conhecida, o conceito de
“biosfera” pode ser expandido para compreender qualquer sistema vivo
autoperpetuante que como a Terra é fechado para trocas materiais e aberto
para o fluxo de energia. Assim, o termo pode ser aplicado ao conjunto
ecossistêmico de outros corpos celestes que por ventura abriguem vida ou
para sistemas artificiais e autossustentáveis de enclausuramento de seres
vivos. O estudo destes sistemas é conhecido como bioesferologia, na
denominação russa e biosférica, na denominação estadunidense

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