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D2 As Crises
do Século XIV
Páginas da História
História | 8.º Ano de Escolaridade
Aníbal Barreira | Mendes Moreira
Com colaboração de Eva Baptista
D2
AS CRISES DO SÉCULO XIV
A Europa em dificuldades
na 2ª metade do século XIV.
Batalha de
Aljubarrota (1385).
Roteiro
das Aprendizagens
1. As guerras
(destaque para
a Guerra dos Cem
Anos), as fomes
e as pestes
(sobretudo
a Peste Negra).
O enterro das
vítimas da peste 2. A Peste Negra
era um suplício provocou elevada
mortalidade na
para os
Europa, calculada
acompanhantes em cerca de 1/3
devido aos da população. Esta
cheiros epidemia afetou
a população rural
insuportáveis
mas, sobretudo,
dos corpos. a dos centros
urbanos, o que se
refletiu na redução
de mão de obra.
3. Nos campos,
DOC. 4 | Enterramento de vítimas da Peste diminuição da
Negra na cidade de Tounai (Bélgica), AGORA, RESOLVE... produção agrícola,
em 1349 – Esta grande epidemia, transmitida 1. Enumera fatores da crise do século XIV (docs. 1 e 2). subida de preços
e das rendas. Nas
ao ser humano pelas picadas das pulgas dos 2. Refere os efeitos da Peste Negra na demografia europeia (docs. 3 e 4). cidades, fixação
ratos infetados, atingiu cerca de 2/3 da dos salários dos
3. Que consequências económicas resultaram da crise do século XIV?
população europeia, da qual 1/3 faleceu trabalhadores
(cerca de 25 milhões de pessoas). pelos grandes
FICHA DE TRABALHO Nº 1 (pág. 18) mercadores e
mestres de ofícios.
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D2 2. A crise do século XIV – os conflitos sociais
e os movimentos milenaristas
Com a aprendizagem deste assunto, vais ser capaz de:
• Relacionar as revoltas rurais com as medidas senhoriais e régias.
• Caracterizar os movimentos populares rurais e os conflitos sociais
urbanos.
• Explicar o aparecimento de movimentos milenaristas.
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D2 – AS CRISES DO SÉCULO XIV
Zurique Munique
Budapeste
t
Zagrebe
Milão
Lião
Veneza
Belgrado
Bucareste com fúria à abadia e (…) em segui-
Bilbau
Génova
Mar Negro
da ao castelo, pensando em o atacar.
Sofia
Roma
Porto Michel Mollat, Génese Medieval
Tirana
Nápoles da França Moderna
Lisboa Madrid Valência
Mar Mediterrâneo
Palermo
Sevilha
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D2 3. As especificidades da crise do século XIV
em Portugal
8|
D2 – AS CRISES DO SÉCULO XIV
Levantamentos populares
contra o casamento
Escassez do rei com D. Leonor Terceira guerra
de cereais fernandina
Segunda guerra Lei das Sesmarias Morte de
Primeira fernandina D. Fernando
guerra fernandina
contra Castela Secas Epidemias e secas
1369 1371 1372 1373 1374 1375 1376 1381 1382 1383
DOC. 2 | Principais
1367 Reinado 1383 acontecimentos
de D. Fernando
no reinado de D. Fernando.
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D2
A Revolução de 1383-1385
Com a aprendizagem deste assunto, vais ser capaz de:
• Identificar o problema da sucessão ao trono.
• Descrever os momentos decisivos da afirmação da independência
do reino.
• Relacionar a chegada ao poder da dinastia de Avis com as altera-
ções na sociedade portuguesa.
Juntos em Coimbra, os prelados e os fidalgos que De forma que, pelas coisas que até agora vimos, este
entendiam defender Portugal e alguns procuradores D. João, Mestre de Avis, que tanto trabalhou e trabalha
de certas vilas e cidades do Reino começaram a falar para honra deste Reino, é apto e idóneo e merece esta
de quem devia governar. honra e estado de rei.
Nisto, chegou-se o dia em que haviam de abrir as E por acordo unânime de todos, os grandes e
Cortes. comum povo responderam que promovesse o Mestre
– Ora, senhores, – disse aquele doutor (João das (de Avis) à alta dignidade e estado de Rei.
Regras) –, este Reino está de todo vago e posto à nossa Fernão Lopes, Crónica de D. João I
disposição para elegermos quem o defenda e governe.
1. Este acordo
de casamento
estabeleceu que,
após o falecimento
do rei D. Fernando,
D. Leonor Teles
ficaria como
Santiago de regente até que
Compostela D. Beatriz, a
Tui herdeira legítima,
tivesse um filho
Valença que, ao atingir 14
anos, se tornaria
ntico
rei de Portugal.
No caso de não
Porto
â
haver
TRANCOSO Zamora
no Atl
(1385) descendência,
Celorico Salamanca o rei D. João
Ocea
de Castela (marido
Cidade de D. Beatriz) teria
Coimbra Guarda Rodrigo direito à Coroa
de Portugal.
Leiria DOC. 4 | Batalha de Atoleiros (1384).
DOC. 5 | Cerco de Lisboa (1384). 2. Porque, após
ALJUBARROTA Tomar No lugar de Atoleiros, perto da vila a morte de
Enquanto o exército de Castela (1385) D. Fernando, parte
de Fronteira, o jovem fidalgo Nuno
L
portuguesa. miúdo e
REINO DE
ST
CA
burguesia) não
DE
concordou com
A
o estabelecido
RO
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D2
Grande
Plano A Batalha de
sobre...
Aljubarrota (1385)
Após a aclamação de D. João,
Mestre de Avis, como rei de
Portugal nas Cortes de Coimbra
(abril de 1385), o rei de Castela
reuniu um grande exército e in-
vadiu de novo Portugal.
Ao seu encontro partiu uma
força militar de cerca de 10 mil
homens, comandada por D. João I
e Nuno Álvares Pereira. A maior
parte dos combatentes era for-
mada por gente do povo armada
com ferros pontiagudos (os chu-
ços), apoiada por cavaleiros, bes-
teiros e um destacamento de al-
gumas centenas de arqueiros in-
gleses.
Batalha de
Aljubarrota.
Arqueiro Besteiro
inglês. português.
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D2 – AS CRISES DO SÉCULO XIV
As armadilhas no terreno
(fossos , “covas de lobo”)
cobriam uma área do terreno,
que foi decisiva para a vitória
portuguesa. Ocupavam
um corredor de 80 metros
de comprimento e 40 filas
paralelas.
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D2
Em Poucas Palavras
Quadro-síntese
1. A CRISE DO SÉCULO • As causas da crise – guerras (destaque para a Guerra dos Cem Anos), fomes
XIV NA EUROPA – (causadas por destruições das guerras e mudanças climáticas) e epidemias
CAUSAS E (realce para a Peste Negra).
CONSEQUÊNCIAS • Os problemas económicos e sociais da crise – sérias dificuldades económicas
DEMOGRÁFICAS (decadência da agricultura e do comércio) e sociais (diminuição da população,
E ECONÓMICAS revoltas nos campos e nas cidades).
14 |
D2 – AS CRISES DO SÉCULO XIV
Esquema-resumo
CRISES
E REVOLUÇÃO
NO SÉCULO XIV
Na Europa Em Portugal
a fome, à crise económica
a peste e a guerra provocaram e social vivida na Europa
Consequências económicas,
sociais e morais de um lado, do outro lado,
D. Beatriz (e Castela) D. João, Mestre de Avis
ŔGBMUBEFNPEFPCSB
ŔEJNJOVJ£PEBQSPEV£P provocou graves
ŔBVNFOUPEFQSF£PT conflitos sociais
ŔEFTWBMPSJ[B£PEBNPFEB e político-militares
ŔBVNFOUPEFJNQPTUPT em 1384 e 1385
Revoltas sociais
nos campos e nas cidades
DPNCBUFTFOUSF BQPJPQPQVMBSDBVTB
BTUSPQBTQPSUVHVFTBT EP.FTUSFEF"WJT
BGFUBTBP.FTUSFEF"WJT OBT$PSUFTEF$PJNCSB
FBTUSPQBTDBTUFMIBOBT
profunda crise moral
(ideia da morte e do Juízo Final)
USJVOGPNJMJUBS
EFDJTJWPOBCBUBMIB
EF"MKVCBSSPUB
(1385)
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D2
A1 Prova o Que Sabes
(realiza as atividades no teu caderno diário)
A. Situar no tempo.
A B
1. B-A-C-D.
2. Guerras, fomes
e epidemias.
3. A Peste Negra
provocou grande Vítimas da Peste Negra.
mortandade
nos campos C Milhões de habitantes
e nas cidades,
80
ocasionando falta
de mão de obra,
o que se refletiu 70
na produção
e nos preços. 60
4. Devido à crise
demográfica do 50
século XIV, muitos
campos ficaram 40
ao abandono 1000 1100 1200 1300 1400 1500
e a atividade Anos
económica Guerra dos Cem Anos. Evolução da população da Europa
regrediu. Assim, (1000-1500).
os senhores,
para compensar
a perda
2. Refere, a partir dos docs. A e B, as calamidades que atingiram a Europa no século XIV.
de rendimento, 3. Comenta a afirmação: “A Peste Negra teve forte impacto na Europa”.
exigiram mais
rendas aos 4. Explica, com base no doc. C, as revoltas sociais do século XIV.
camponeses;
de igual modo,
os mercadores C. Utilizar conhecimentos em novas situações.
e os mestres
de ofícios, para
enfrentar a queda
5. Assinala com um X a opção correta para cada uma das afirmações.
do comércio, 5.1. No século XIV, vários reis europeus tomaram medidas para resolver a crise. Em Portugal,
fixaram os
salários. Por isso, a) D. Dinis enviou aos concelhos as “Leis do Trabalho”.
nos campos
e nas cidades, b) Fernando publicou a “Lei das Sesmarias”.
os camponeses
e os artesãos 5.2. Em Portugal, tal como na restante Europa, houve períodos de grande tensão social.
revoltaram-se
contra as medidas a) Nos campos, os senhores da terra revoltaram-se devido à quebra dos seus rendimentos.
impostas.
b) Em Lisboa e noutras cidades, o povo revoltou-se contra os apoiantes de D. Beatriz.
5.1. b).
5.2. b).
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D. Interpretar documentos/fontes históricas.
Valença
Caminha Bragança
D. Pedro I
Braga
ntico
Teles D. João D. Dinis Mestre de Avis
Guarda
levantou-se
o problema
Atlâ
Coimbra da sucessão.
D. João, Casamento
o
D. Beatriz De acordo com
ean
rei de Castela Pretendente ao trono
o Contrato
Oc
Leiria de Salvaterra de
Os candidatos à sucessão a D. Fernando. Magos, D. Leonor
Abrantes Teles governaria o
país como regente
até que D. Beatriz
O Cerco de Lisboa (1384) tivesse um filho
Lisboa Évora que, ao atingir 14
Estando a cidade assim cercada (…), não havia trigo Setúbal anos, se tornaria
para vender, e se o havia era muito pouco e tão caro que rei de Portugal.
Mas certos
as pobres gentes não podiam chegar a ele. (…) Muitos Moura
estratos da
comiam ervas (…) e outros, devido à falta de carne, população não
comiam as carnes das bestas (…). concordaram
e nomearam
Ao fim de algum tempo, cercados e cercadores D. João, Mestre
sofriam grandes males – os da cidade esperavam que el- Silves 0 50 km
de Avis, “regedor
-rei de Castela levantasse o cerco por causa da peste (…) Faro
e defensor do
Reino”, e que veio
e os castelhanos esperavam que os de dentro, forçados a ser aclamado
pela fome, lhes entregassem a cidade. Localidades que tomaram partido por D. Beatriz (por Castela) rei nas Cortes
Localidades que tomaram partido pelo Mestre de Avis de Coimbra,
Fernão Lopes, Crónica de D. João I (adaptado) Principais centros de rebelião popular em 1385.
Levantamentos populares em 1383. 8. Em dezembro de
de 1383, o povo
revoltou-se em
6. Identifica a relação de parentesco entre o Mestre de Avis e D. Beatriz. Lisboa e aclamou
7. Explica o problema da sucessão a D. Fernando, em finais de 1383. o Mestre de Avis
como “regedor
8. Descreve a evolução dos acontecimentos até ao cerco de Lisboa, em 1384. e defensor
do reino”.
Nuno Álvares Em reação,
E. Relacionar documentos diversos. as tropas
B Pereira,
castelhanas
Condestável invadiram
9. Redige um texto (c. 8 linhas), a partir das figuras A e B, do Reino. o Alentejo, sendo
derrotados
sobre o título “1385, um ano muito difícil para Portugal”. em Atoleiros;
A de seguida, o rei
de Castela invadiu
Portugal e cercou
Lisboa.
9. Resposta livre.
(itens principais
de resposta:
aclamação do
Mestre de Avis
nas Cortes de
Coimbra; batalhas
de Trancoso,
Aljubarrota
e Valverde, com
destaque para
a batalha
de Aljubarrota
João das Regras nas Cortes de Coimbra de 1385. na afirmação
da independência
nacional).
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1 Ficha de trabalho (consulta as páginas 4 a 9 do manual)
A Peste em Itália
No ano de Nosso Senhor de 1348, ocorreu
em Florença, a mais bela cidade de toda a Itália,
uma peste terrível, vinda alguns anos antes do
Levante e sempre a provocar grandes danos por
onde passava. Poucos escaparam, e quase todos
morriam no terceiro dia após o aparecimento
dos sintomas. O que deu a essa peste maior viru-
lência foi o facto de passar do doente para o são,
aumentando diariamente.
Boccacio, Decameron, 1348-1353
Revolta social.
Crise económica
e social em Portugal
1349 1375
Crise económica e social em Portugal.
4. Que medidas tomaram os reis portugueses para solucionar os problemas económicos e sociais da
época?
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2 Ficha de trabalho (consulta as páginas 10 a 13 do manual)
A Revolução de 1383-1385
D. Pedro I
(1357-1367)
D. Constança
D. Teresa D. Inês
Lourenço de Castro
D. Fernando
(1367-1383) Infante Infante
D. João D. Dinis
D. Leonor Teles
3. Como foi resolvido o problema de sucessão nas Cortes de Coimbra (abril de 1385)?
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4. Comenta a informação: “A batalha de Aljubarrota foi decisiva para a afirmação do reino de Portugal”.
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Aconteceu...
A Peste Negra
Lê o texto e, em seguida, res- Esta epidemia foi trazida da Crimeia (Mar Negro) por barcos italianos que
ponde às questões abaixo. aí negociavam. Entre 1347 e 1350, percorreu toda a Europa, sendo poucas as
regiões que escaparam. A doença era transmitida por pulgas infetadas que
DONDE VEIO? provocavam nas pessoas picadas, inchaços ou bubões negros (daí o nome de
Peste Negra) acompanhados de vómitos e febres. A difusão da epidemia foi
favorecida pelas precárias condições higiénicas e sanitárias e pela subalimen-
tação das populações.
20 |
Quem foi?
D. Nuno Álvares Pereira, 1360-1431
1415: Participação na
1360: Nascimento de conquista de Ceuta. 2009: Canonização
Nuno Álvares Pereira. pelo Papa Bento XVI.
1431:
1384: Batalha de Atoleiros (nomeado
Morre no dia 1 de
“Condestável de Portugal”).
abril, com fama de
1385: Batalha de Aljubarrota (vitória santo.
militar sobre Castela).
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À Conversa
com... D. João I, “O da Boa Memória”
(1357-1433)
Filho ilegítimo de D. Pedro I, tornou-se
Mestre de Avis aos 6 anos. Em 1383, à morte de
D. Fernando, seu meio-irmão, D. João encabeçou
a revolta popular em Lisboa, recebendo o título
de “defensor e regedor do reino”. Em 1385, nas
Cortes de Coimbra, foi aclamado rei de Portugal,
e, na batalha de Aljubarrota, alcançou uma vitó-
ria decisiva sobre as tropas de Castela. Em 1415,
comandou a expedição a Ceuta, dando início à
expansão ultramarina portuguesa.
22 |
D. João I – Voltaram, pois. Quando eu fui acla- D. João I– Quem havia de ser? Claro que fomos
mado rei nas Cortes de _________, em abril de nós. Mas, como eu estava um pouco receoso,
1385, o rei de Castela lançou um grande ata- prometi a Nossa Senhora em plena batalha,
que a Portugal. Eles eram mais de 30 mil sol- construir ali um grande mosteiro, o Mosteiro
dados e, até, vinham apoiados por tropas de Santa Maria da Vitória.
francesas.
Entrev. – Hoje chamado Mosteiro da ________.
Entrev. – E nós, como nos defendemos? Enfim, as lutas terminaram para Sua Alteza!
D. João I – Tudo se decidiu em __________, ali D. João I – Não, ainda houve alguns combates
bem perto da Batalha. D. Nuno Álvares Pereira com Castela. Mas, depois, voltei-me para o
organizou um grande plano para enfrentar o Norte de África para combater os muçulma-
inimigo. Em primeiro lugar, minou o terreno nos e tomar-lhes algumas cidades.
com as chamadas “__________”, uns buracos no
Entrev. – Bem, essa já é outra história.
chão com paus afiados voltados para cima.
Depois, preparou as nossas tropas para ataca- D. João I – É verdade. São histórias de grandes
rem “em tenaz” os cavaleiros castelhanos; por aventuras em terras e no mar, de valentes
fim, colocou os arqueiros ingleses, sabiamente, cavaleiros e audazes marinheiros que levaram
no terreno. o bom nome de Portugal a correr todo o
Entrev. – Então, tiveram a ajuda da Inglaterra!…
mundo.
Entrev. – Bem feito. Quem ganhou, afinal, a Preenche os espaços em branco no texto.
batalha de Aljubarrota?
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Título
D2 – As Crises do Século XIV
Páginas da História
3.º Ciclo do Ensino Básico
8.º Ano de Escolaridade
Autores
Aníbal Barreira
Mendes Moreira
Com a colaboração de
Eva Baptista
Imagens
© Shutterstock
Ilustração
Nuno Duarte
I+G
Execução Gráfica
CEM
Depósito Legal
N.º 369 688/14
ISBN
9788888901367
Ano / Edição
2014 / 1.a Edição / 1.a Tir. / 5800 Ex.
E-mail: apoio@asa.pt
Internet: www.asa.pt
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