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PMC-346 VIBRACOES EM SISTEMAS MECANICOS REVISAO DE DINAMICA DOS SISTEMAS Prof. Francisco E.B.Nigro julho/1990 T-Introdugao: © éstudo da DinAmica Classica foi iniciado por Newton com as trés leis basicas do movimento, baseadas na suposi¢%o da existéncia do espa¢o absoluto e do tempo absoluto. Tal limitas%o, porém, nfo chega a ser um impecilho 4 sua utilizas%o na técnica. Quando devem ser resolvidos problemas nos quais entram efeitos @ravitacionais, adota-se, além das trés leis de Newton, a lei de Newton da gravitas%o. © objetivo da Din&mica ¢ permitir predizer a evoluc%o de um sistema mecAnico no tempo, sendo dadas as condigSes iniciais e as forgas que agem nesse sistema, ou inversamente, sendo dado o movimento do sistema, determinar as forgas que o produziram. A formulas%o matemtica para o desenvolvimento do assunto pode ser conseguida de duas maneiras: utilizando o método vetorial, usado por Newton, que d& énfase as quantidades vetoriais forse e aceleracio; usando o método analitico, em grande parte devido a Lagrange, o qual aborda principalmente as quantidades escalares trabalho e energia. O primeiro método ¢ mais fisico, e geralmente possui v.atagens em situagSes nas quais est&o presentes _forsas dissipativas. 0 segundo, mais matem4tico, € comumente «til no desenvolvimento de resultados gerais poderosos. TI-As leis basicas e os sistemas de referéncia: 4 primeira lei do movimento afirma que: “um corpo que no esta sob as%o de nenhuma forsa permanece em repouso ou continua em movimento uniforme em linha reta”. Essa assertiva ¢ também conhecida como lei da inércia, sendo inércia aquela propriedade do corpo que exige a necessidade de uma fora para modificar seu movimento. Massa inercial € a medida numérica da inércia. A comprovas%0 experimental dessa lei no € possivel, pela dificuldade de se atingirem as condigBes de total auséncia de forgas sobre 0 corpo. Para se analisar o movimento de um corpo, & necessério escolher um sistema de referéncia, o qual & assumido rigido, ¢ em relacio ao qual seja possivel medir o deslocamento, a velocidade, 2 ete., do corpo em movimento. A lei da inércia divide os poss{veis sistemas de referéncia em duas classes: por exemplo, suponhamos que a lei da inércia seja valida em um certo sistema de referéncia 8; ent&o ela deve ser valida em quaisquer outros sistemas de referéncia que tenham uma velocidade constante em relaséo a 8, os quais s¥o denominados sistemas inerciais; no entanto, a lei ¢ false em quaisquer sistemas que estejam em movimento acelerado em relas%o a S (por exemplo, com movimento rotativo), que s&o ditos sistemas nao inerciais, Como consequéncia, qualquer um da infinidade de sistemas inerciais de referéncia pode ser considerado em repouso, enquanto todos os outros estado em movimento retilineo uniforme em relagio a ele, As equasdes de transformas%o, que permitem correlacionar as observastes relativas a dois sistemas inerciais de referéncia, podem ser deduzidas da segunda lei do movimento. A segunda lei de Newton afirma que: "a forga agindo sobre um corpo € igual @ varias%o da sua quantidade de movimento em relagio a um sistema inercial de referéncia’ A lei pode ser expressa na forma: ide(mva)) =) ie a a que nos casos de massa m constante se reduz a: mars (2) onde aé a aceleragSo da massa. A terceira lei, lei da ac3o e reag3o, afirma que: “a forga com que 4 massa mi age na massa m ¢ igual em grandeza, tem a mesma dires%o e sentido oposto A forga com que mi age em m5 também € necess4ria a assertiva adicional de que essas forgas sejam colineares. Ser&o apresentadas agora as equagdes de transformacao, através das quais s%o correlacionadas as observasdes de um movimento em dois sistemas de referéncia. Se uma massa em movimento € localizada pelos raios vetores ri _erz em relag%o 4 origem de dois sistemas inerciais 1 e Sz respectivamente, e se além disso, Sz tem um movimento em relacZo a St com velocidade v constante, ent&o segue que: Se ‘S; a -(a-s) +e FL st, 3+ Fy + Gee (3) tp =tte onde ti © t2 so os tempos medidos em St e 82. 0s euande; Ai ’equastes de transformas%o, as constantes dependem apenas da esgolha da origem,*“&s transformastes so Chamadas transtormacted“galileanas; € claro que a acelerasao 6 um invariante nessas transformesSes. As equastes de transformas%o entre um sistema inercial de referéncia e um no inercial s%o consideravelmente mais complicadas que as equagdes (3). Sua dedugo € facilitada pela aplicas%o do seguinte teorema: Em um triedro de referéncia Sz, 0 qual possui uma velocidade angular @em relacio a um sistema Si de mesma origem, a varias%o com o tempo de qualquer vetor A como medido em S2 € relacionada @ varias%o em S pela express%o: a a 2. #], +O% F (4) 4 2 A interpretas%o da equac%o (4) 6 evidente. © primeiro termo do lado direito representa a variac%o de A em Sz, enquanto o segundo corresponde 4 mudanga de dires%o devida 4 rotasao do sistema. Se Si @ um sistema jinercial de referéncia e Sz um sistema rodando em relasio a ele, como explicado no teorema anterior, $2 sendo portanto um sistema nao inercial, a substituig%e do vetor # pelo vetor posi¢%o r na equas%o (4) leva at = = Pn. Save ge rete x F (5) Na equas%o (5) vats representa a velocidade medida em relaso a 1, vrel a velocidade relativa a S, e (® x Fr) a@ velocidade de arrastamento de um ponto rigidamente ligado a Sz. A equas%o para as acelerasdes ¢ obtida por meio de uma segunda aplicasio do teorema, como segue

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