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RIO DE JANEIRO
2018
LESSANDRO DE MEDEIROS SILVEIRA
Rio de Janeiro
2018
A minha querida e amada família, base da minha vida
para todos os momentos, sejam eles bons ou difíceis.
“O valor das coisas não está no tempo que elas duram,
mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem
momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas
incomparáveis.”
Fernando Pessoa
ABSTRACT
O aproveitamento de água de chuva ainda é importante para o acréscimo dos níveis de água
potável no planeta. A obrigação da racionalização do uso da água potável leva à procura de
sistemas alternativos para aproveitamento da água pluvial, que pode substituir a água potável
em muitas ocasiões, onde a mesma não se faz necessário, como por exemplo, na lavagem de
pisos e rega de jardim. Os reservatórios para captação e armazenamento da água das chuvas
podem ser confeccionados de maneira simples, sem muitos gastos, e podem reduzir
significativamente o consumo da água potável nas residências, sendo um sistema que, além de
correto ecologicamente, pode vir a se tornar também financeiramente atraente.
Visando à conscientização da necessidade de proteger os recursos hídricos disponíveis, o
presente trabalho tem como finalidade analisar a viabilidade econômica de um sistema de
aproveitamento de águas, a fim de proporcionar uma redução do consumo de água potável em
uma residência. Para realização desse, foi necessário definir um plano modelo a ser aplicado,
o consumo de água previsto, o custo inicial para o sistema e a estimativa de retorno do
investimento. Os custos de tal sistema foram levantados com base nos preços de mercado
totalizando R$ 1.954,30 com os serviços mão de obra, alvenarias e revestimentos,
implantação do sistema pluvial e aproveitamento de água, instalações hidráulicas - tubos e
conexões.
O benefício econômico foi estimado através da redução no consumo de água tratada,
acomodando uma real economia financeira. O sistema poderá gerar uma redução de 77,95%
mensal, nos meses é claro que for utilizada a água armazenada e coletada da chuva; com
gastos na conta de água proporcionando um pay-back (retorno) em torno de 3 anos e 10
meses.
The use of rainwater is still important to increase the levels of drinking water on the
planet. The obligation of the rational use of drinking water leads to the search for
alternative systems for harnessing rainwater, which can replace the drinking water in
many occasions where it is not necessary, for example, in floor washing and
irrigating garden. Tanks for capture and storage of rainwater can be made simply,
inexpensively, and can significantly reduce the consumption of drinking water in
homes, with a system that not only environmentally correct, could also become
financially attractive.
Aimed at raising awareness of the need to protect water resources available, this
paper aims to analyze the economic feasibility of a system of water use, in order to
provide a reduction in potable water consumption in a residence. To achieve this, it
was necessary to define a model plan to be applied, the predicted water
consumption, the initial cost for the system and the estimated return on investment.
The costs of such a system were raised based on market prices totaling R $ 1,954.30
with labor services, and masonry coatings, system deployment and use of rain water,
plumbing - pipes and fittings.
The economic benefit was estimated by reducing the consumption of treated water,
accommodating a real financial savings. The system can generate a reduction of
77.95% monthly on months of course is used and stored water collected from rain,
with spending in water bill providing a pay-back (return) around 3 years and 10
months. .
Key words: Capture rain. Rainwater harvesting, potable water demand and rational
use.
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO. ............................................................................................................. 14
2 OBJETIVOS ................................................................................................................... 15
2.1 Objetivo Geral...................................................................................................... 15
2.2 Objetivos Específicos........................................................................................... 15
4 METODOLOGIA........................................................................................................... 20
4.1 Demandas ..................................................................................................................... 22
4.1.1 Dimensionamento do sistema de reservação de água de chuva............................... 23
4.1.1.1 Componentes ............................................................................................................ 23
4.1.1.2 Métodos de dimensionamentos do reservatório de águas pluviais................... 23
4.1.2 Cálculos ...................................................................................................................... 24
4.1.2.1 Extravasor ............................................................................................................... 24
4.1.2.2 Calhas....................................................................................................................... 24
4.1.2.3 Tubos de queda ........................................................................................................ 25
4.1.2.4 Rede coletora............................................................................................................ 25
4.1.2.5 Filtro coletor ............................................................................................................ 26
6 RESULTADOS ............................................................................................................... 28
6.1 Estimativa de retorno usando a tabela da COPASA. ............................................... 28
6.2 Estimativa de retorno usando dados de precipitações da estação Jatoba- Belo 32
Horizonte.........................................................................................................................
7 OBSERVAÇÕES ............................................................................................................ 35
8 CONCLUSÃO................................................................................................................. 36
1 INTRODUÇÃO
O aproveitamento de água não é um conceito novo e tem sido exercitado em todo o mundo há
anos. No entanto, a demanda crescente por água tem feito do aproveitamento planejado um
tema contemporâneo e respeitável. Neste contexto, deve-se considerá-lo como parte de uma
atividade mais abrangente que é o uso racional ou eficiente da água, o qual abrange também o
controle de desperdícios e perdas e do consumo de água.
Ao possibilitar as fontes de água de boa qualidade para fornecimento público e outros usos
prioritários, o uso de águas pluviais tributa para a conservação das nascentes. O
aproveitamento amortiza a demanda sobre os mananciais devido à substituição da água
potável por água de qualidade inferior quando o uso assim permitir.
2 OBJETIVOS
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 Histórico
FONTE: http://www.arquiteturanatural.com.br/p/servicos_23.html
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Tomaz (2009) apresenta os principais motivos que levam à decisão para se utilizar água de
chuva:
Conscientização e sensibilidade da necessidade da conservação da água;
Região com disponibilidade hídrica menor que 1200m3/habitante x ano;
Elevadas tarifas de água das concessionárias públicas;
Retorno dos investimentos (payback) muito rápido;
Instabilidade do fornecimento de água pública;
Exigência de lei específica;
Locais onde a estiagem é maior que 5 meses;
Locais ou regiões onde o índice de aridez seja menor ou igual a 0,50.
Este autor também relata que o aproveitamento de água de chuva não pode receber o termo
reuso de água de chuva e nem chamado de reaproveitamento. O termo reuso é usado somente
para água que já foi utilizada pelo homem em lavagem de mãos, bacia sanitária, lavagem de
roupas, banhos, etc. Reaproveitamento é semelhante ao reuso, significando que a água de
chuva já foi utilizada e portanto, não está correto.
Fonte: http://www.ventosul.com/2008/11/11/baia-dos-golfinhos-e-fortaleza
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Captar água da chuva denota não só economia nas contas, mas combate aos ciclos de escassez
e de enchentes nas cidades, pois ao se armazenar esta água, boa parte deixa de manar para os
sistemas de drenagem, amortecendo o impacto das enchentes.
As técnicas para operar um sistema de utilização das águas pluviais seguem as seguintes
etapas:
- Coleta das águas pluviais pelo meio de telhados, coberturas, etc;
- Armazenamento das águas pluviais coletadas em reservatórios;
- Drenagem do excesso das águas pluviais provocados pelas chuvas intensas;
- Eliminação da água coletada no início das chuvas.
A água arrecadada carece seguir níveis de qualidade para os distintos modos de utilização. A
qualidade da água coletada varia com o grau de poluição do ar e com a condição de limpeza
da área de coleta. A necessidade de tratamentos da água pluvial para os diversos fins de
utilização das águas pluviais são apresentados na Tabela 1.
Fontes e lagoas, banheiros, lavação de É necessário, pois a água entra em contato com
roupas e carros. o corpo humano.
Fonte: http://www.excelenciaemgestao.org/Portals/2/documents/cneg7/anais/T11_0353_2014.pdf
A Tabela 2 mostra o grau de pureza da água referente ao local onde foi coletada. No caso em
questão, o grau de pureza utilizado foi A, sendo o grau de limpeza restrito a esta área.
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4 METODOLOGIA
Foi definido um projeto para residencial, visando a preocupação com o meio ambiente.
Adotou-se para este estudo o modelo escolhido, mas o sistema pode ser adaptado para
qualquer tipo de casa, sendo necessários alguns ajustes técnicos a depender da arquitetura,
disponibilidade de espaço para implantação do sistema e avaliação dos custos para
implantação.
A casa foi construída numa área de dimensões 12,00 x 30,00 m², possui dimensões de 12,00 x
15,00 m², equivalente a 180 m² de área construída e área de telhado da mesma proporção,
ressaltando que somente será utilizada uma parte da captação de água de chuva de 98 m².
No que se refere ao consumo de água de mangueira em jardins será a taxa de 2 L/m² x dia,
com frequência de 2 vezes/semana; 1 vez /semana ou 1 vez cada 15 dias (TOMAZ, 2011,
p.72).
Para o cálculo de gramado ou jardim na área do projeto que é de 100 m², gastando 2
litros/dia/m² e ainda sendo a frequência de irrigação é de 12 (doze) vezes por mês, ou seja,
0,40 vezes/mês, teremos: 100 m² x 2 litros/dia/m² x 0,40 vezes/mês x 30 dias/1000 = 2,40
m³/mês.
O cálculo da lavagem de pisos na área do projeto que é de 129,5 m², correspondente ao piso
das varandas externas, uma passarela de pedestre e uma passagem de veículos automotores,
bem como a calçada do passeio, gastando 2 litros/dia/m² x 2 vezes semana x 4 semanas/1
mês/ 1000=2,072m³/mês.
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O extravasor (ladrão) será instalado no reservatório, na parte superior, a fim de evitar que o
excesso de água caia diretamente no gramado, bem como evitar a entrada de pequenos
animais, uma vez que o reservatório permanecerá tampado.
A torneira levará a água coletada para um esguicho que irrigará o gramado. Sendo que a
primeira água da primeira chuva será descartada na rede pluvial, evitando assim que se
chegue ao jardim impurezas.
Respeitamos as normas técnicas que cita que os 10 minutos iniciais de chuvas terá descartada
a água e em seguida será armazenada no reservatório para que se possa regar o gramado e se
necessário à lavagem de pisos, na limpeza e desinfecção devemos usar o hipoclorito de sódio,
como recomenda as normas.
Com relação à irrigação do jardim será feito um cronograma mensal de rega, de acordo com o
número de chuva, esclarecendo que caso não ocorra chuva em algum período, será utilizado
água da companhia de saneamento, com intervalos de molha, inicialmente com duas regas
diárias, depois uma vez, em seguida dia sim outro não e sucessivamente, de acordo com a
necessidade do gramado e as condições climáticas.
Em relação à lavagem de pisos que também é uma maneira sustentável de se economizar água
potável, muito interessante e que devemos fazer deste recurso um bem social, deverá ser
usado esporadicamente.
No presente trabalho, conforme descrito nos itens seguintes, foi estabelecida as demandas de
água não potável, definida as dimensões do reservatório e tubulações e estimado o custo de
sua implantação. Numa etapa posterior fez-se o calculo do tempo de retorno.
4.1 Demandas
A Tabela 3 apresenta os parâmetros do consumo de água potável que pode ser substituída por
águas pluviais em usos internos e externos, segundo Tomaz, 2003.
Tabela 3 – Substituição de água potável pela utilização das águas pluviais.
Uso interno Parâmetro de consumo- m³/mês
Descarga na bacia sanitária 6,75
Lavagem de roupas 5,10
Total interno 11,85
Uso externo Parâmetro de consumo- m³/mês
Gramado ou jardim 12,000
Lavagem de carro 1,200
Manutenção de piscina 0,936
Mangueira de jardim 1,000
Total externo 15,136
Fonte: Tomaz, 2003.
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Após a quantificação do consumo de água a ser suprido pela água da chuva (para os fins
especificados nesse trabalho), foram encontrados os seguintes valores: demanda de água de
chuva para uso interno é de 11,85 m³/mês e para uso externo é de 15,136 m³/mês totalizando
26,986 m³/mês; portanto, a demanda diária de água é de 899,53 l/dia.
4.1.1.1 Componentes
No projeto residencial situado à Rua Três Pontas, 48, Igarapé, serão utilizadas os seguintes
materiais: Reservatório inferior, extravasor (ladrão) calhas, filtro, conexões hidráulicas (em
PVC: canos, joelhos, T).
4.1.2 Cálculos
4.1.2.1 Extravasor
O tubo de queda do reservatório é de 75 mm, já o extravasor usado foi com o diâmetro de 100
mm, pois é recomendado adotar um diâmetro comercial superior ao tubo de entrada no
reservatório.
4.1.2.2 Calhas
As calhas são receptáculos das águas da superfície do telhado e transportar imediatamente aos
tubos de queda. Por isso é dispensável a aplicação de formulas da hidráulica para o seu
dimensionamento, sendo que a declividade ser a mínima admissível e no sentido de tubos de
queda a fim de impedir o empoçamento de água quando cessada a chuva.
São tubos verticais que conduzem as águas das calhas às redes coletoras. Os materiais mais
utilizados na fabricação dos tubos de queda são: ferro fundido, PVC, cimento amianto e chapa
galvanizada; usamos os tubos de queda de PVC nesse projeto.
Em nossa região adotamos a intensidade da chuva critica com o valor de 150 mm/h.
Segundo MELO e NETTO (1998), no caso de tubos de queda ao invés de usarmos o diâmetro
do condutor, fixamos este ao número de condutores em função da área máxima do telhado,
que cada diâmetro pode escoar, conforme tabela 7.
Rede coletora é a rede situada horizontalmente no terreno ou presa ao teto do subsolo que
recebe as águas das chuvas, que foi usado o tubo de queda em PVC, sendo que o excesso das
águas pluviais será conduzido à sarjeta, na rua, em frente ao lote.
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O filtro coletor já vem preparado para a instalação direta na tubulação de descida da água de
chuva. Ele filtra e coleta a água da chuva, e a sujeira são carregadas “automaticamente” pela
tubulação pluvial.
O custo inicial do sistema foi feito de acordo com os métodos construtivos, levando em
consideração a quantidade mínima de orçamento e distancia.
Já nos Serviços preliminares (mão de obra), foi escolhido um profissional da construção civil
capaz de desenvolver o projeto com menor tempo e melhor preço, além da qualidade dos
serviços prestados.
Imediatamente após a Implantação do sistema pluvial de aproveitamento de água de chuva,
serão instaladas as calhas, que não deverá respeitar as normas de 3 orçamentos, já que na
região só foi encontrado único prestador de serviço.
Seguidamente será instalado o filtro de água, respeitando o menor orçamento e a qualidade.
Através de uma planilha de custo (tabela abaixo) chegou a um valor final de R$ 1954,30.
Considerando o percentual de 10% destinado a manutenção semestral do sistema alcança um
valor bruto de R$ 2149,73. Esses valores foram adotados para uma edificação, que podem
variar para cada tipo de projeto.
6 RESULTADOS
A população aferida foi de 4 pessoas, tendo em vista duas pessoas para cada quarto, 60 m² de
jardim e uma vaga para veículo. Fazendo os cálculos abaixo, usando como referência a tabela
7:
População: 4 x 135 = 540 l/dia
Jardim: 60 x 1,5 = 90 l/dia
Lavagem do carro: 1 x 50= 50 l/dia.
Total de consumo diário = 680 litros/dia;
Consumo mensal = 20.400 litros/mês ou 20,4 m³/mês.
Garagem P/ vaga 50
Jardim P/ m² 1,5 p m²
A capacidade total do reservatório não pode ser inferior ao consumo diário, de acordo com a
NBR 5626/82; além disso, um exercício habitual é adotar uma reserva para um período de 24
horas. Assim sendo, a reservação mínima é de 500 litros, avaliando uma residência mínima
(um quarto ou duas pessoas). Diante disto, salientamos novamente que o consumo gasto com
a irrigação de jardim é de 2,40 m³/mês e o consumo de água na lavagem de pisos é de
2,072m³/mês, totalizando um valor mensal de 4,472 m³/mês, sendo o reservatório utilizado no
projeto suficientemente eficaz.
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De acordo com a mesma tabela abaixo, para os consumidores que utilizam um consumo
acima de 6 m³, seria cobrada pela prestadora de serviços uma taxa de R$ 1,648 R$/ m³
referente ao consumo de água e 1,483R$/m³ referente ao esgoto tratado, totalizando 3,131
R$/m³.Diante do exposto, o total mensal cobrado pela prestadora de serviços seria: R$ 3,131
vezes 30 dias = 63,88 R$/mês.
Concluímos que a redução do consumo seria aproximadamente 50%, ou seja, reduzia de 20,4
m³/mês para 10m³/mês. Comparando R$63,88 que é o valor mensal cobrado por usuários que
usam entre 6-10 m³ e 14,09 R$/mês que é a taxa cobrada aos usuários que usam menos que 6
m³/mês, haveria uma economia 49,79 R$/mês, ou seja um abatimento da conta de 77,95% por
mês.
Na tabela 8 – tarifas aplicáveis aos usuários (a que se refere o Art. 1º da Resolução ARSAE
MG 20, de 11 de abril de 2012.), Considerar apenas as colunas correspondentes aos serviços
prestados:
- Água: Abastecimento de água
- EDC: esgotamento dinâmico com coleta
- EDT: esgotamento dinâmico com coleta e tratamento.
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Fonte: http://www.copasa.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=2469&sid=274&tpl=section
Explanamos ainda que nesta estimativa de retorno usando a tabela da COPASA estão
desconsiderados os meses em que não há chuva.
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Retorno financeiro
Meses Economia com o sistema
1 mês 49,79 -1904,51
2 meses 99,58 -1854,72
6 meses 298,74 -1466,20
12 meses 597,48 -1356,82
18 meses 896,22 -1058,08
24 meses 1194,96 -757,30
30 meses 1493,70 -460,60
36 meses 1792,44 -161,86
40 meses 1991,81 37,51
Fonte: Autora do projeto
Calculando entre os 12 meses do ano com o valor da economia de 49,79 R$/mês, o benefício
anual seria de R$ 597,48 reais, sendo o retorno estimado em aproximadamente em 3 anos e 4
meses, tempo esse calculado entre o valor gasto total da planilha de custo dividindo entre os
meses do ano: 1954,30 / (12 x 49,79 = 597,48).
O gráfico abaixo demonstra claramente a estimativa do retorno usando como dados os dados
fornecidos pela COPASA.
Figura 4 - Gráfico de retorno financeiro usando como base os dados fornecidos pela COPASA
De acordo com a tabela 10 e após alguns cálculos simples, a média de precipitação anual no
período de janeiro de 2012 a dezembro de 2012 é de 1139,44 mm/ano ou 1,139 m/ano. Esse
dado será utilizado para estimar o volume de água que pode ser captada dos telhados o RU
(área estimada de captação de água dos telhados). O RU- a área do teto aproveitável para
captação de água é de 98 m2 de área.
Dessa forma podemos estimar o Volume de água captada no período de um ano, usamos
como base a tabela 11.
V= P a x RU x 0,85 x C
V= volume
P a = Precipitação anual
RU= área estimada de captação de água dos telhados
C= Coeficiente de Escoamento superficial
Sendo que nos meses de junho a agosto não ocorreram chuva e neste período será usada a
água fornecida pela COPASA para irrigação de jardim e lavagem de pisos.
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7 OBSERVAÇÕES
É uma nova atitude de economizar água e dinheiro, bem como enfrentar problemas trazidos
pela urbanização, como o racionamento e amenizar os efeitos da impermeabilização do solo,
como enchentes e inundações.
8 CONCLUSÃO
O aproveitamento da água de chuva deverá ser aplicado somente com água não potável e deve
ser respeitado como mais um recurso hídrico disponível.
O uso da água da chuva adapta ao usuário um pay-back em curto prazo. O sistema é composto
de materiais baratos e simples, a economia feita no consumo de água compensa o custo de
implantação do sistema. Porém, o custo inicial ainda é um empecilho ao consentimento do
sistema nas classes mais baixas, em que percebem o investimento em longo prazo.
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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FENDRICH, R.; OLIYNIK, R. Manual de utilização das águas pluviais – 100 maneiras
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Universitário Da Unicamp. Revista Ciências Do Ambiente On-Line Julho, 2009 Volume 5,
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PIVA, Juan. Água de chuva é ‘dinheiro que cai do céu’. Disponível em:
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Editora, 2003.
TOMAZ, Plínio. Aproveitamento de água de chuva para áreas urbanas e fins não
potáveis. 4ª edição. São Paulo: Navegar Editora, 2011.