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Agente Universitário - Comunicador Social/ Jornalismo - UEL

21 Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, as principais características do


jornalismo Online.

a) Hipertextualidade, interatividade, objetividade e personalização.

b) Hipertextualidade, interatividade, memória e multimidialidade.

c) Hipertextualidade, objetividade, personalização e tatibilidade.

d) Interatividade, multimidialidade, objetividade e tatibilidade.

e) Memória, multimidialidade, objetividade e personalização.

22 Barbosa Filho (2009) propõe uma tipificação de gêneros radiofônicos e alguns formatos
estão presentes no cotidiano da programação radiofônica.

(BARBOSA FILHO, A. Gêneros radiofônicos: os formatos e os programas em áudio. São Paulo: Paulinas,
2009.)

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, como são classificados as notas, as


notícias, os boletins, as reportagens, as entrevistas, os comentários, o radiojornal, os debates,
o programa policial e a divulgação tecnocientífica.

a) Publicitário.

b) Jornalístico.

c) Esportivo.

d) Entretenimento.

e) Educativo-cultural.

23 Os gêneros radiofônicos correspondem a uma classificação mais ampla e geral, visando


atender às expectativas dos ouvintes. Já os formatos radiofônicos apresentam um caráter mais
restrito da mensagem produzida pelo rádio e se constituem como modelos que podem
incorporar programas desenvolvidos no interior dos variados tipos de gêneros radiofônicos.
Diante disso, é importante considerar a divisão de gêneros radiofônicos citados por Faus Belau
(1973).

(FAUS BELAU, A. La Rádio: introducción a un medio desconocido. Madrid: Guadiana, 1973.)


De acordo com esse autor, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a descrição dos
quatro tipos em que se dividem os gêneros jornalísticos.

a) Criação: objetiva conseguir uma obra de arte dentro do meio. Documentação: tem como
pretensão emitir informações de cunho cultural, instruir e educar o ouvinte. Entretenimento:
busca entreter o ouvinte e servir-lhe de companhia. Informação: tem como finalidade a notícia
e a reportagem com o intuito de manter o ouvinte informado dos acontecimentos relevantes
na sociedade.

b) Criação: objetiva conseguir uma obra de arte dentro do meio. Documentação: tem como
pretensão emitir informações de cunho cultural, instruir e educar o ouvinte. Entretenimento:
busca entreter o ouvinte e servir-lhe de companhia. Noticioso: tem como finalidade a notícia e
a reportagem com o intuito de manter o ouvinte informado dos acontecimentos relevantes na
sociedade.

c) Criação: objetiva conseguir uma obra de arte dentro do meio. Documentação: tem como
pretensão emitir informações de cunho cultural, instruir e educar o ouvinte. Ficcional: busca
entreter o ouvinte e servir-lhe de companhia. Informação: tem como finalidade a notícia e a
reportagem com o intuito de manter o ouvinte informado dos acontecimentos relevantes na
sociedade.

d) Criação: objetiva conseguir uma obra de arte dentro do meio. Documentação: tem como
pretensão emitir informações de cunho cultural, instruir e educar o ouvinte. Ficcional: busca
entreter o ouvinte e servir-lhe de companhia. Noticioso: tem como finalidade a notícia e a
reportagem com o intuito de manter o ouvinte informado dos acontecimentos relevantes na
sociedade.

e) Criação: objetiva conseguir uma obra de arte dentro do meio. Ficcional: busca entreter o
ouvinte e servir-lhe de companhia. Informação: tem como pretensão emitir informações de
cunho cultural, instruir e educar o ouvinte. Noticioso: tem como finalidade a notícia e a
reportagem com o intuito de manter o ouvinte informado dos acontecimentos relevantes na
sociedade.

24 A pesquisadora espanhola Cabrera Gonzales (2000) identificou quatro modelos ou fases de


transição do jornalismo Online.

(CABRERA GONZÁLEZ, M. A. Convivencia de la prensa escrita y la prensa on line em su transicion hacia el


modelo de comunicación multimedia. Disponível em: . Acesso em: 14 set. 2015.)

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, esses quatro modelos.

a) Fac-símile, modelo adaptado, modelo digital e modelo multimídia.

b) Fac-símile, modelo digital, modelo hipertextual e modelo interativo.

c) Fac-símile, modelo multimídia, modelo objetivo e modelo interativo.

d) Modelo digital, modelo adaptado, modelo objetivo e modelo hipertextual.


e) Modelo multimídia, modelo objetivo, modelo adaptado e modelo hipertextual.

25 Vera Guimarães Martins é a décima primeira profissional a ocupar o cargo de ombudsman


na Folha de São Paulo. O jornal foi o primeiro a adotar tal função no Brasil, em 1989. Assinale a
alternativa que apresenta, corretamente, o significado de ombudsman.

a) Palavra sueca que significa representante do cidadão. Na imprensa, o termo é utilizado para
designar o representante dos leitores dentro de um jornal.

b) Palavra sueca que significa ouvidor. Na imprensa, o termo é utilizado para designar o
responsável por resumir as cartas dos leitores.

c) Palavra inglesa que significa representante do jornal. Na imprensa, o termo é utilizado para
designar o responsável por fazer avaliações dos repórteres de um jornal.

d) Palavra inglesa que significa representante do cidadão. Na imprensa, o termo é utilizado


para designar o redator dos editoriais e a posição do jornal.

e) Palavra inglesa que significa ouvidor. Nos Estados Unidos, o termo é utilizado para designar
o responsável por registrar as reclamações dos leitores do jornal.

26 A edição compreende o preparo e a disposição do material jornalístico no conjunto das


páginas de jornais e revistas. Sobre edição, considere as afirmativas a seguir.

I. Quem edita deve: valorizar a publicação de pontos de vista diferentes em assuntos


polêmicos; procurar prioritariamente o uso de fotografias nas matérias de primeira página;
usar materiais do interesse dos anunciantes, evitando assuntos que possam criar atritos com o
Departamento Comercial da empresa.

II. Quem edita deve: zelar pela publicação de versões e pontos de vista discordantes, sempre
que houver; assegurar harmonia e dinamismo plástico às páginas, respeitando a unidade de
estilo gráfico do jornal; cumprir os cronogramas de fluxo e conclusão da edição; atentar para a
necessidade de modificar aspectos da edição que informações mais recentes tenham tornado
desatuais.

III. Editar implica: selecionar e fazer opções de modo a destacar um quadro completo e
hierarquizado dos fatos jornalísticos; reunir, em torno da reportagem, textos de apoio e
material iconográfico que situem a reportagem para o leitor.

IV. Títulos e legendas são importantes em uma boa edição: devem ser claros, específicos e
preferencialmente descrever uma ação em curso. O título deve destacar o elemento mais
importante ou inusitado do texto.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e II são corretas.


b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.

c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.

d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.

e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

27 A Comunicação Social tem significado tão importante na vida do cidadão brasileiro, que a
Constituição Federal de 1988 destinou a esse assunto o seu Capítulo V – da Comunicação
Social – com os Artigos 220 a 224. Em relação às premissas contidas nesses artigos, considere
as afirmativas a seguir.

I. O Congresso Nacional deve criar, como órgão regulador, o Conselho de Comunicação Social
para fiscalizar e colocar em prática as regras legais.

II. É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.

III. Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de
monopólio ou de oligopólio.

IV. Na concessão, permissão e autorização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e


imagens, deve ser observado o princípio da complementaridade dos sistemas privado, público
e estatal.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e II são corretas.

b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.

c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.

d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.

e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

28 O livro de Perseu Abramo, Significado político da manipulação na grande imprensa, é uma


referência nos estudos da ética no jornalismo brasileiro. Sobre a manipulação na grande
imprensa, segundo Perseu Abramo, considere as afirmativas a seguir.

I. O principal efeito dessa manipulação é que os órgãos de imprensa não refletem a realidade.
A maior parte do material que a imprensa oferece ao público tem algum tipo de relação com a
realidade. Mas essa relação é indireta. É uma referência indireta à realidade, mas que distorce
a realidade. Tudo se passa como se a imprensa se referisse à realidade apenas para apresentar
outra realidade, irreal, que é a contrafação da realidade real.
II. A manipulação da realidade, pela imprensa, ocorre de várias e múltiplas formas. É
importante notar que não é todo o material que toda a imprensa manipula sempre. Se fosse
assim – se pudesse ser assim – o fenômeno seria autodesmistificador e autodestruidor por si
mesmo, e sua importância seria extremamente reduzida ou quase insignificante. Também não
é que o fenômeno ocorra uma vez ou outra, em uma ou noutra matéria de um ou outro jornal;
se fosse esse o caso, os efeitos seriam igualmente nulos ou insignificantes.

III. O padrão de ocultação é decisivo e definitivo na manipulação da realidade: tomada a


decisão de que um fato “não é jornalístico”, não há a menor chance de que o leitor tome
conhecimento de sua existência por meio da imprensa. O fato real foi eliminado da realidade,
ele não existe. O fato real ausente deixa de ser real para se transformar em imaginário. E o
fato presente na produção jornalística, real ou ficcional, passa a tomar o lugar do fato real, e a
compor, assim, uma realidade diferente da real, artificial, criada pela imprensa.

IV. Os órgãos de comunicação se transformaram em novos órgãos de poder, em órgãos


político-partidários, e é por isso que eles precisam recriar a realidade onde exercer esse poder,
e, para recriar a realidade, eles precisam manipular as informações. A manipulação, assim,
torna-se uma necessidade da empresa de comunicação, mas como seria inviável uma
regulamentação sobre a atividade, propõese a estatização de todo o sistema como forma de
garantir a democracia.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e II são corretas.

b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.

c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.

d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.

e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

29 O segmento de Assessoria de Imprensa ocupa hoje um lugar de destaque no mercado de


trabalho dos jornalistas. No Brasil, o final da década de 1970 é considerado um marco
histórico, e o processo de transição política traz grandes mudanças para o setor. Sobre os fatos
históricos desse período, considere as afirmativas a seguir.

I. Durante a ditadura, no período do governo Médici, a implantação do controle da informação


para a opinião pública provocou um desgaste na imagem dos assessores de imprensa. Os
jornalistas das redações, em muitas ocasiões, acusavam os assessores de cumplicidade com o
regime e de terem a incumbência de esconderem (ou minimizarem) da imprensa os fatos
ligados ao regime.

II. Grandes levas de demissões nos principais meios de comunicação, mais precisamente em
1979 (consideradas retaliações às greves dos jornalistas no período), e as restrições do
mercado de trabalho nas redações levaram muitos jornalistas para as assessorias de imprensa,
provocando uma profissionalização do setor.

III. A década de 1980 é fundamental para a consolidação do jornalismo em assessorias de


imprensa. Os sindicatos de jornalistas e a Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas)
promoveram encontros regionais e nacionais do setor, que se organizou e se fortaleceu. As
comissões de jornalistas do segmento, formadas em vários sindicatos do país, uniram-se para
lançar o primeiro Manual de Assessoria de Imprensa.

IV. O conflito entre as posições dos jornalistas nas assessorias de imprensa e o pessoal das
redações criou um clima de descontentamento crescente que permitiu a valorização do setor
comercial em busca de verbas de publicidade das empresas.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e II são corretas.

b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.

c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.

d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.

e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

30 O bom desempenho profissional do jornalista em assessoria de imprensa não depende


apenas de conhecimento técnico. A própria existência da atividade, de acordo com Maristela
Mafei (2004), precisa ser compreendida em seus aspectos históricos, inclusive para se
delimitar os campos de ação de jornalistas e profissionais de Relações Públicas.

(MAFEI, M. Assessoria de Imprensa: como se relacionar com a mídia. São Paulo: Contexto, 2004.)

Sobre os aspectos históricos em questão, considere as afirmativas a seguir.

I. No processo de consolidação do capitalismo, o desenvolvimento industrial propiciou a


formação das massas de trabalhadores e, com elas, as associações e os sindicatos que criaram
suas próprias publicações. Em resposta, os empregadores criaram jornais direcionados aos
seus funcionários, os primeiros house organs, ou as “publicações da casa”.

II. Andrew Jackson, presidente dos Estados Unidos, é considerado precursor dos house organs
na área governamental, ao lançar em 1829 o The Globe.

III. Os primeiros registros de prática das assessorias de Relações Públicas e de Imprensa no


Brasil são do início do século XX. Durante o governo do presidente Nilo Peçanha (1909-1910), o
Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio lançou o serviço informativo Secção de
Publicações e Bibliotheca.

IV. O golpe de estado de Getúlio Vargas, em 1937, levou à instituição do Estado Novo – e à
criação do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) – que instituiu uma censura
generalizada no país e extinguiu o funcionamento das assessorias de Relações Públicas e de
Imprensa no Brasil.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e II são corretas.

b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.

c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.

d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.

e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

31 A respeito da distinção entre notícia e informação jornalística (categoria que inclui a


reportagem), considere as afirmativas a seguir.

I. A notícia depende, em regra, das intenções dos jornalistas, se o assunto interessa à linha
editorial do jornal; a informação não decorre de intenção de uma “visão jornalística” dos fatos.

II. A notícia trata de um fato, acontecimento que contém elementos de ineditismo,


intensidade, atualidade, proximidade e identificação que o tornam relevante; corresponde,
frequentemente, à disfunção de algum sistema. Já a informação trata de um assunto,
determinado ou não por fato gerador de interesse.

III. A notícia e a informação jornalística contêm, em geral, graus diferentes de profundidade no


trato do assunto; a notícia é mais breve, sumária, pouco durável, presa à emergência do
evento que a gerou. A informação é mais extensa, mais completa, mais rica na trama de
relações entre os universos de dados.

IV. A notícia típica é da emergência de um fato novo, de sua descoberta ou revelação; a


informação típica dá conta de um estado-da-arte, isto é, da situação momentânea em
determinado campo de conhecimento.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e II são corretas.

b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.

c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.

d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.

e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.


32 Para o jornalista Chico Sant’Anna (1996), responsável pela Coordenadoria de Comunicação
da UnB – Universidade de Brasília – na década de 1990, a meta principal de qualquer
assessoria de imprensa, em qualquer universidade pública, deveria ser estreitar as relações
entre a comunidade e a instituição de Ensino Superior.

(SANT’ANNA, C. Educação e comunicação: parceiros numa mesma meta. In. MOREIRA, R.; ULHÔA, E.
Assessoria de Imprensa: o papel do assessor. Brasília: Fenaj, 1996.)

Sobre as relações entre a comunidade e a universidade pública, considere as afirmativas a


seguir.

I. As universidades públicas apresentam várias situações de conflitos como falta de verbas e


equipamentos, muitas vezes agravada por greves de servidores em busca de melhorias
salariais, que a imprensa destaca. Um trabalho para as assessorias de imprensa dessas
instituições deve ser mostrar outra face da universidade pública: a que responde pela maior
parte de toda a pesquisa científica do Brasil.

II. Algumas instituições públicas não contam com estrutura de assessoria de imprensa, ou ela é
insuficiente. Quando funcionam, as assessorias enfrentam algumas dificuldades operacionais.
Muitas vezes, os titulares dessa área não conseguem ter autonomia. Em alguns casos, as
atividades são erroneamente confundidas como assessoria da pessoa que está na direção da
universidade. É preciso romper com isso e demonstrar que a assessoria de imprensa deve
atuar para o conjunto da instituição.

III. As assessorias enfrentam dificuldades de dois lados: os meios de comunicação que


destacam as crises ou que enfatizam o processo do vestibular e, por outro lado, muitos
pesquisadores que não se dispõem a atender a imprensa. Existem relatos de pesquisadores
que consideram que a publicação em revistas científicas é suficiente, ou que consideram que
suas pesquisas não são de interesse da imprensa.

IV. É comum encontrar situações em que o espaço editorial em jornais destinado à educação é
pequeno, ou não é exclusivo, dividido com outros assuntos, como cidade/local. Nesses casos, a
assessoria deve recorrer à compra de espaços publicitários para manter a instituição em
evidência.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e II são corretas.

b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.

c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.

d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.

e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.


33 As noções básicas sobre imagem são fundamentais à televisão e, particularmente, ao
telejornalismo. Sobre os principais componentes das imagens e suas características mais
importantes, considere as afirmativas a seguir.

I. A composição é o elemento que permite colocar uma série de fotografias em sequência para
divulgar uma mensagem e induzir o leitor a um determinado objetivo. É conhecida também
por ser uma ferramenta do fotojornalismo. As principais são: composição vertical e
composição horizontal.

II. Os movimentos de câmera constituem um diferencial importante entre o fotojornalismo e o


telejornalismo. Eles são conhecidos como: travelling e dolly (movimentos para a frente e para
trás); zoom (movimento da câmera para aproximar a imagem); pan (movimento da câmera
sobre o próprio eixo, na horizontal); tilt (movimento da câmera sobre o próprio eixo, na
vertical).

III. O enquadramento é a posição do sujeito em relação às margens da imagem, e a escolha do


ponto de vista é a posição da máquina em relação ao sujeito. O enquadramento do sujeito
pode ser centralizado, descentralizado ou oblíquo. A escolha do ponto de vista também
pressupõe a escolha da angulação.

IV. O plano ou campo caracteriza a importância do tema em relação aos elementos presentes
na imagem. Determina o tempo de leitura da imagem. Pode-se destacar: plano geral, plano de
conjunto, plano médio, close e o big close ou plano de pormenor.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e II são corretas.

b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.

c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.

d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.

e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

34 As rádios comunitárias brasileiras funcionam como tentativas de ruptura com o sistema


tradicional de radiodifusão, dominado por empresas com objetivos comerciais. Na mesma
linha, a televisão comunitária representa anseios de grupos interessados em se contrapor ao
sistema tradicional, majoritariamente concentrado e empresarial. A respeito das TVs
comunitárias, assinale a alternativa correta.

a) A legislação da TV a cabo regulamenta o uso gratuito de alguns poucos canais que devem
ser disputados entre a televisão comunitária, o canal universitário e o poder legislativo.

b) As experiências de televisão comunitária no Brasil seguem o mesmo modelo das rádios


comunitárias, com transmissores de baixa potência.
c) As primeiras experiências de televisão comunitária no Brasil datam da década de 1980. A
legislação da TV a cabo (chamada de TV por assinatura), regulamentada em 1997, destina
espaço específico e permite que os canais comunitários sejam transmitidos gratuitamente.

d) Apesar de ser considerada de boa qualidade, a programação da televisão comunitária é


dominada por disputas ideológicas entre grupos, o que resulta em perda de audiência.

e) O financiamento da televisão comunitária no Brasil é de responsabilidade das prefeituras,


que devem destinar recursos para viabilizar o seu funcionamento.

35 A entrevista é o procedimento clássico de apuração de informações em jornalismo. É uma


expansão da consulta às fontes, objetivando, geralmente, a coleta de interpretações e a
reconstituição de fatos. Para Nilson Lage (2003), a palavra entrevista é ambígua. Ela significa:
a) qualquer procedimento de apuração junto a uma fonte capaz do diálogo; b) uma conversa
de duração variável com personagem notável ou portador de conhecimentos ou informações
de interesse para o público; c) a matéria publicada com as informações colhidas em b).

(LAGE, N. A reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística. Rio de Janeiro: Record,
2003.)

Do ponto de vista dos objetivos, a entrevista pode ser

a) coletiva, ocasional, testemunhal e em profundidade.

b) coletiva, temática, testemunhal e em profundidade.

c) ritual, temática, testemunhal e em profundidade.

d) ritual, temática, ocasional e em profundidade.

e) ritual, coletiva, testemunhal e ocasional.

36 Em relação à Ética no jornalismo, segundo Francisco José Karam, atribua V (verdadeiro) ou F


(falso) às afirmativas a seguir.

( ) Os códigos são referências parciais para o profissional e, ao mesmo tempo, precisam ser
introjetados nos indivíduos para que a própria categoria saiba o que eles dizem e qual sua
dimensão filosófica, quais os postulados que constituem as normas deontológicas. Contudo, é
necessário que, simultaneamente, eles sejam questionados como simples normatização.

( ) É necessário constituir uma ética na qual a adesão se dê por convencimento e não por
decreto, e na qual os princípios não se reduzam, como hoje, a referências ineficazes do ponto
de vista jurídico e inúteis do ângulo da consciência moral, mais influenciada pelo fascínio
imediato da profissão ou submetida ao ritmo da produção industrial.
( ) A reflexão ética sobre o jornalismo vai além do mundo profissional vigente e deve ser
assunto definido por normas das empresas de comunicação. O debate ainda é insuficiente e
não reflete a importância do tema.

( ) A grande dificuldade do jornalista é lidar diariamente com diversos conflitos e,


principalmente, mediar esses conflitos e colocá-los em forma de informação nos meios de
comunicação.

( ) As tentativas de se dimensionar os limites da privacidade de figuras públicas ferem a ideia


do interesse público e da própria noção de liberdade de imprensa. Esse é um dos dilemas da
ética jornalística contemporânea. Há uma necessidade de se respeitar o grande interesse
popular que o assunto desperta.

Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.

a) V, V, F, V, F.

b) V, F, V, F, F.

c) V, F, F, F, V.

d) F, V, V, F, F.

e) F, F, V, V, V.

37 Leia o texto a seguir.

A televisão brasileira é herdeira do rádio em todos os sentidos. Dele vieram a mão-de-


obra pioneira, as fórmulas dos programas e o modelo institucional adotado.
Diferentemente dos Estados Unidos, onde a inspiração estava no cinema, ou da
Europa, onde o teatro era referência importante, aqui o rádio foi a matriz da televisão.
(LEAL FILHO, L. L. A TV Pública. In. HAMBURGER, E.; BUCCI, E. A TV aos 50. São Paulo:
Editora Fundação Perseu Abramo, 2003.)

Esse é o cenário, para o professor Laurindo Lalo Leal Filho (2003), do surgimento da TV no
Brasil, em 1950. O modelo dos Estados Unidos acaba sendo adotado no Brasil. Não apenas os
artistas e as fórmulas dos programas vêm do rádio, o modelo institucional da TV brasileira tem
a mesma origem. Sobre esse tema, considere as afirmativas a seguir.

I. A existência do modelo privado de emissoras de TV torna impossível a coexistência de um


sistema comercial com um público, porque o Estado deveria canalizar as suas verbas para seu
próprio sistema, impedindo as empresas privadas de sobreviverem.

II. O Brasil não adotou o modelo público (que tem o mesmo significado do estatal) por ser
ineficiente, caro e não permitir a liberdade de conteúdo.
III. O modelo comercial adotado no Brasil é predominante até o final da década de 1960. Em
1969, surge o primeiro modelo alternativo ao comercial, com a implantação da Rádio e TV
Cultura de São Paulo (emissoras da Fundação Padre Anchieta).

IV. Ocorre, no Brasil, o oposto ao verificado no Reino Unido, onde a referência dada pelo rádio
para a televisão era o modelo público.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e II são corretas.

b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.

c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.

d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.

e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas

38 Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, as principais características de uma


reportagem.

a) Respeito à linha editorial do veículo de comunicação, humanização do relato, texto sintético


e objetividade do fato narrado.

b) Predominância da forma narrativa, humanização do relato, texto de natureza impressionista


e objetividade do fato narrado.

c) Predominância da forma narrativa, respeito à linha editorial do veículo de comunicação,


texto de natureza impressionista e objetividade do fato narrado.

d) Predominância da forma narrativa, prioridade para a voz dos entrevistados, texto de


natureza impressionista e texto sintético.

e) Prioridade para a voz dos entrevistados, humanização do relato, opinião do repórter e texto
sintético.

39 Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o que é a hipótese do agenda-setting.

a) A hipótese do agenda-setting é formulada a partir da definição da noticiabilidade como o


conjunto de elementos através dos quais o órgão informativo controla e gere a quantidade e o
tipo de acontecimentos, entre os quais há que se selecionar as notícias. Pode-se definir os
valores/notícia (news values) como um componente da noticiabilidade.

b) A hipótese do agenda-setting é formulada no âmbito das chamadas teorias da comunicação.


Ela defende que, em consequência da ação de jornais, televisão e outros meios de informação,
o público sabe ou ignora, presta atenção ou não, realça ou negligencia elementos específicos
do cenário público. As pessoas têm tendência para incluir ou excluir dos seus próprios
conhecimentos aquilo que os chamados mass media incluem ou excluem de seu próprio
conteúdo. Além disso, o público tende a atribuir àqueles conteúdos uma importância que
reflete de perto a ênfase atribuída pelos chamados mass media aos acontecimentos.

c) A hipótese do agenda-setting simboliza o desmentido mais explícito do lugar-comum


segundo o qual a crise doutrinária do setor é devida essencialmente à indiferença, ao
desinteresse, à separação entre teoria social geral e a communication research. O quadro
interpretativo dos mass media adapta-se, explícita e programaticamente, a uma teoria
sociológica complexa: o estrutural-funcionalismo.

d) A hipótese do agenda-setting, também conhecida como teoria do espelho, é oferecida para


explicar por que as notícias são como são em função da própria ideologia dos jornalistas (pelo
menos nos países ocidentais). É a teoria mais antiga e responde que as notícias são como são
porque a realidade assim as determina.

e) Historicamente, a hipótese do agenda-setting coincide com o período das duas guerras


mundiais e com a difusão, em larga escala, das comunicações de massa e representou a
primeira reação que esse fenômeno provocou entre estudiosos de proveniências diversas. É
uma abordagem global aos mass media, indiferente à diversidade existente entre os vários
meios e que responde, sobretudo, à interrogação: que efeito tem os mass media em uma
sociedade de massa?

40 O telejornalismo ocupa lugar de destaque na programação das emissoras de televisão


brasileiras. A respeito dos aspectos históricos e dos fatos marcantes do surgimento do
telejornalismo do Brasil, considere as afirmativas a seguir.

I. O telejornal, com condições técnicas precárias, não teve importância nas emissoras até o
advento do videoteipe, um equipamento considerado mais ágil que as filmadoras.

II. O primeiro telejornal da TV brasileira, Imagens do Dia, nasceu junto com a TV Tupi de São
Paulo, em 1950.

III. O primeiro telejornal de sucesso, sinônimo de telejornalismo no Brasil, foi O Repórter Esso.
Sua estreia ocorreu em 1953, pela TV Tupi, e ficou no ar por cerca de 20 anos.

IV. O mais antigo telejornal, no ar até hoje, é o Jornal Nacional, da Rede Globo, criado em
1969. É considerado líder de audiência no segmento e no horário.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e II são corretas.

b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.

c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.

d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.

e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.


COMUNICADOR SOCIAL/JORNALISMO – PROVA TIPO 2

GABARITO OFICIAL PROVISÓRIO

Questão Alternativa correta Assinalada

21 B

22 B

23 A

24 A

25 A

26 E

27 E

28 D

29 D

30 D

31 E

32 D

33 C

34 C

35 C

36 A

37 C

38 B

39 B

40 E
Analista de Gestão - Comunicador Social - CBTU/RJ

31 Analise as assertivas a seguir de forma distinta, verificando se há ou não relação entre


ambas.

I. “As organizações que empreendem gestões informais, promovendo a efetividade no


trabalho, são propícias ao desenvolvimento do fluxo circular de comunicação.”

PORQUE

II. “Neste fluxo, a informação se dá em todas as direções, circulando por todas as instâncias e
unidades setoriais, envolvendo também os fluxos descendente, ascendente e horizontal, nas
mais diversas estruturas organizacionais.”

Assinale a alternativa correta.

A) A primeira afirmativa é verdadeira e a segunda, falsa.

B) A primeira afirmativa é falsa e a segunda, verdadeira.

C) As duas afirmativas são verdadeiras, mas não estabelecem relação entre si.

D) As duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.

32 “O conhecimento sobre a comunicação organizacional deve se iniciar pelo diagnóstico dos


tipos de comunicação possíveis e as influências que sofrem na transmissão de informações. No
tipo de comunicação ____________________, o contexto da comunicação se desenvolve
externo à organização e é influenciado pelas relações entre as organizações e os componentes
ambientais, enquanto o tipo _______________________ independe da organização e as
influências primárias na transmissão de informações que ocorrem, entre outros, por
fenômenos cognitivos, papéis e normas sociais.”

Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

A) interunidades / interpessoal

B) interorganizacional / interpessoal

C) interunidades / organizacional-ambiental

D) interorganizacional / organizacional-ambiental
33 Na formulação de um planejamento estratégico de comunicação, a visão deve ser
desenvolvida

A) delimitando as ações a serem implementadas e o campo de atuação da organização no


mercado.

B) com base na projeção futura objetivada pela organização, incentivos e os caminhos para
alcançá-la.

C) através da identificação dos princípios filosóficos e morais, diagnosticando a cultura da


organização.

D) estabelecendo as diretrizes, orientações e estratégias que serão implantadas a curto prazo


na empresa.

34 Sobre os tipos de eventos que podem ser organizados por uma assessoria de comunicação
e suas características, analise.

I. Exposição: evento fixo, que tem por objetivo divulgar, através de espaços, como, por
exemplo, os estandes.

II. Feira: tipo de evento amplo, fixo, que visa à comercialização de produtos e serviços de
forma organizada.

III. Salão: forma de expor que circula por vários locais com a mesma forma, conteúdo e o
objetivo de divulgar.

IV. Mostra: evento amplo que objetiva apenas divulgar, embora tenha características
semelhantes às feiras.

Estão corretas apenas as afirmativas

A) I e II.

B) I, II e IV.

C) I, III e IV.

D) II, III e IV.

35 Na organização de um evento que não possua regulamento especial, que tenha a


participação de outro país, além do Brasil, e o presidente da República se fizer presente, o
assessor de comunicação deve proceder da seguinte forma no momento da execução dos
hinos dos dois países:

A) Aguardar o presidente ocupar o lugar que lhe estiver reservado e tocar o hino do país
visitante para, em seguida, o hino nacional brasileiro.
B) Posicionar o presidente próximo às bandeiras e tocar o hino dos países começando pelo do
Brasil para, em seguida, tocar o hino estrangeiro.

C) Aguardar o presidente ocupar o lugar que lhe estiver reservado e tocar o hino nacional
brasileiro para, em seguida, tocar o hino do país visitante.

D) Posicionar o presidente próximo às bandeiras, tocar o hino nacional e, em seguida, com


todos em seus assentos, tocar o hino do país visitante.

36 “... de acordo com uma estimativa, o valor de marca da Coca-Cola é 67 bilhões de dólares, o
da Microsoft é 57 bilhões de dólares e o da IBM, 56 bilhões de dólares. Outras marcas
classificadas como as mais valiosas do mundo são a General Eletric, Intel, Nokia, Toyota,
Disney, McDonald’s e Mercedes.”

(Philip Kotler & Gary Armstrong. Princípios de Marketing. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.)

Levando em conta o alto brand equity das marcas citadas, pode-se melhor definir este
conceito como um(a)

A) efeito valorativo, de caráter positivo, referente à percepção dos consumidores diante de


uma determinada marca de empresa, produto ou serviço.

B) combinação de marcas distintas a fim de se alcançar melhores posicionamentos no


mercado, seja no que tange ao público ou à valorização de preço.

C) análise detalhada de um produto ou serviço em relação ao seu posicionamento de mercado


e ao público que atinge para definição de valor comercial.

D) conjunto de imagens e ideias criadas para representar um determinado produto ou serviço,


ou seja, seus atributos simbólicos expressos numa publicidade.

37 “Uma das ferramentas mais utilizadas no marketing, atualmente, envolve a criação de um


site web, mensagens de email ou outras ações de marketing tão contagiantes que o público-
alvo sente necessidade de rapassá-las aos amigos, numa moderna versão boca a boca.” Trata-
se do

A) Newsletter.

B) Publieditorial.

C) Benchmarking.

D) Marketing viral.
38 No atendimento à imprensa em momentos de crise, são ações recomendadas à assessoria
de comunicação, EXCETO:

A) Antecipar-se à imprensa, informando o fato e as providências antes que os veículos


descubram, atendendo-os sempre que solicitada.

B) Realizar um levantamento detalhado e profundo da situação, com dados, números e


acompanhamento contínuo dos desdobramentos.

C) Redação de um texto jornalístico informando o fato ocorrido, enfatizando as providências


da organização assessorada para ser distribuído à imprensa.

D) Ampliar o efeito negativo do fato, utilizando palavras alarmistas, a fim de chamar a atenção
da imprensa para a situação e a ação corretiva da organização.

39 “Que imagem do mundo fornecem os noticiários televisivos? Como se associa imagem às


exigências cotidianas da produção de notícias, os organismos radiotelevisivos?”

(P. Golding & P. Elliott. Making the News. Longman, Londres, 1979.)

Os questionamentos expressos anteriormente associam-se à problemática e ao âmbito de


abordagem do(a)

A) gatekeepers.

B) newsmaking.

C) agenda setting.

D) cultural studies.

40 Analise as assertivas a seguir de forma distinta, verificando se há ou não relação entre


ambas.

I. “O termo indústria cultural foi empregado pelos teóricos da escolha de Frankfurt,


Horkheimer e Adorno, para tratar da soberania da sociedade sobre o indivíduo.”
PORQUE
II. “Em sintonia com a arte popular, a indústria cultural privilegia a produção artesanal,
individualizada, sem padrões predefinidos, mas totalmente voltada ao princípio consumista.”
Assinale a alternativa correta.

A) A primeira afirmativa é falsa e a segunda, verdadeira.

B) A primeira afirmativa é verdadeira e a segunda, falsa.

C) As duas afirmativas são verdadeiras, mas não estabelecem relação entre si.

D) As duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.


QUESTÃO DISCURSIVA

Com base nos princípios constitucionais acerca da comunicação brasileira, discorra sobre os
seguintes temas:

1. informação jornalística;

2. implantação e administração de veículos de comunicação social; e,

3. produção e programação das emissoras brasileiras de rádio e televisão.

GABARITO

CARGO: ANG – COMUNICADOR SOCIAL

31A 32B 33B 34A 35A 36A 37D 38D 39B 40#
Analista de Regulação - Comunicador Social - ARCE

45. A experiência cotidiana, assim como a pesquisa, atesta que a posição social das pessoas ou
que um programa político é favorecido quando repercute positivamente no mass media. Em
muitos lugares, por exemplo, o fato do Times apoiar um candidato para um cargo político, ou
apoiar um programa de âmbito público, é tomado como fator significativo.

(Merton, Robert K.; Lazarsfeld, Paul F.: Comunicação de massa, gosto popular e a organização da ação
social. In: Lima, Luiz Costa (org.): Teoria da Cultura de Massa. São Paulo: Paz e Terra, 2010. p. 115)

O trecho acima descreve uma das três funções sociais dos mass media, propostas por Merton
e Lazarsfeld. Esta função é a de

(A) criação de identidade.

(B) manipulação da massa.

(C) geração de clipping.

(D) atribuição de status.

(E) liderança de informação.

46. Em Mudança estrutural da esfera pública, ele [Jürgen Habermas] mostra que uma parcela
importante das conquistas e liberdades que desfrutamos hoje se deveu à formação de uma
esfera pública, em que sujeitos em princípio livres se reúnem para discutir e deliberar sobre
interesses comuns. A economia de mercado criou em seus primórdios um espaço público
sustentado pela circulação de mídia impressa que permitiu à burguesia desenvolver uma
consciência crítica em relação às autoridades tradicionais, encarnados no estado e na igreja.
Entretanto, a expansão do aparelho de estado e do poder econômico ocorrida no último
século [XX] rompeu com o frágil equilíbrio em que se sustentava essa forma de sociabilidade,
transformando o papel da mídia ao mesmo tempo que sua base tecnológica.

(Rüdiger, Francisco: A Escola de Frankfurt. In: Hohlfeldt, Antonio; Martino, Luiz C.; França, Vera Veiga
(orgs): Teorias da Comunicação – Conceitos, escolas e tendências. Petrópolis: Vozes, 2008. p. 140 e 141)

No trecho acima, o autor explica o processo de colonização da esfera pública por interesses
mercantis e pela propaganda publicitária e jornalística, segundo conceito proposto na análise
da Indústria Cultural feita por Jürgen Habermas. Uma das principais transformações dessa
realidade, segundo o pensador alemão, é

(A) a criação de estados autoritários com a anuência do cidadão.

(B) a transformação do cidadão em consumidor e contribuinte.

(C) o confronto político entre partidos e estados de toda natureza.


(D) a influência das lógicas do mercado nos estados autoritários.

(E) a manipulação do cidadão para legitimar projetos partidários.

47. Depois de encontrar um cigarro de maconha, além de um relógio, munição e um


computador roubados, os PMs a levam para o quarto algemada, fazem com que ajoelhe e
desferem uma rodada de tapas no seu rosto, coronhadas na cabeça e chutes pelo corpo.(...)
Eram dez horas da noite do primeiro dia de 2012 quando a camareira de 28 anos autorizou a
entrada dos policiais em sua casa, que fica em um bairro pobre de Manaus. Ela estava grávida
de 5 meses, perdeu a criança dois dias depois. (...) Marlene acordou do desmaio provocado
pela falta de ar dentro do saco preto com um jato de spray de pimenta no rosto e foi arrastada
para a cozinha. Mais uma vez, foi de “Zero Um” a ideia: esquentar objetos metálicos no fogão.
Os policiais usaram suas próprias ferramentas de trabalho para queimá-la: primeiro, a algema,
pressionada em brasa contra sua perna esquerda com a ajuda de um alicate. Depois, a ponta
do cano do revólver, dentro da pele queimada pela algema – formando dois círculos
circunscritos.

(Aranha, Ana: “Não vai falar, vagabunda?”, dizia o torturador. Agência Pública (www.publica.org),
28/06/2012)

O texto acima, publicado por uma agência de jornalismo investigativo, expõe o tema da
tortura praticada por policiais. O debate público de situações que ferem os direitos básicos do
cidadão, alimentado por informações fornecidas por pessoas físicas ou organizações de
diversas naturezas, auxiliam

(A) no desenvolvimento social.

(B) na criação de mártires populares.

(C) no aperfeiçoamento das reportagens.

(D) na geração de conteúdo espetaculoso.

(E) no aumento da violência policial.

48. A parte de um artigo científico que contém a exposição ordenada e pormenorizada do


assunto tratado no seu conteúdo principal é

(A) o sumário.

(B) o resumo.

(C) o desenvolvimento.

(D) a introdução.

(E) o referencial bibliográfico.


49. Leia o trecho abaixo: O texto institucional deve, portanto, ser informativo, formador de
opinião, comprometido com a organização e interpretador do contexto que descreve, sem
jamais perder de vista o compromisso com a ética e com a verdade. (...) O texto precisa de um
eixo que garanta à organização a condição de emissor e ao público a que se destina, a
condição de receptor capaz de decodificar a mensagem.

(Teixeira, João Evangelista: O desafio do texto institucional. Ou desafio institucional do texto? In: Estudos
de Jornalismo & Relações Públicas. São Bernardo do Campo: Umesp, dezembro de 2003. p. 75)

A partir do exposto acima, o redator de um texto para publicação junto a um determinado


público de uma instituição deve produzir uma escrita com informações significativas e de
preservação/construção de imagem, que defendam, em primeiro lugar, os interesses

(A) do receptor da mensagem.

(B) da opinião pública em geral.

(C) da correção de forma e gramatical.

(D) da formação cultural do leitor.

(E) da organização que representa.

50. Leia o caso descrito por Jack Corrêa em “Sem Cerimônia – A solene e divertida realidade do
cerimonial” (p. 55-59):

Nelson Fialho era o melhor sonoplasta da Rádio Inconfidência, a emissora oficial do Estado
de Minas Gerais. Requisitado para o Palácio, empolgou-se com o desafio de montar uma
equipe de som para atender os deslocamentos do governador. Desenhou um fantástico
caminhão de som com caixas acústicas embutidas, palanque e tela de projeções.
Sempre inovando em sua trilha sonora, Fialho descobriu que Minas são várias. O
aprendizado foi lento e empírico. No Sul era obrigatório tocar baladas de MPB e rock no
estilo Rita Lee. A Zona da Mata era movida a samba-enredo das escolas de samba do
primeiro grupo do Rio de Janeiro. A trilha sonora para viagens ao Norte/Nordeste de Minas
era baseada em qualquer música do cancioneiro baiano. Quando em viagem ao Oeste de
Minas/Triângulo Mineiro, era obrigatório o uso de músicas chamadas sertanejas.
Todo prestígio do novo esquema foi posto à prova em duas oportunidades, quando do
descuido de Nelson Fialho em duas cidades do interior. Na primeira, ao executar, assim que
chegou o governador, a música de Ney Matogrosso que dizia “o que a gente faz, é por
debaixo do pano. Pra ninguém saber. É por debaixo dos panos!”
Na segunda, logo após a subida do governador no palanque da praça principal de Rio Pomba,
Zona da Mata, quando mandou ao ar um suspeito sambão cuja letra entoava “se gritar pega
ladrão, não fica um, meu irmão!”

Nos episódios no interior do Estado, a equipe de Relações Públicas falhou na

(A) contratação do profissional de som.

(B) escolha do sistema de apoio de áudio.


(C) adequação do estilo musical ao público.

(D) preparação da autoridade para os eventos.

(E) conferência do protocolo das cerimônias.

51. Leia o trecho abaixo:

Porém, os homens de empresa europeus estavam chocados, tendo fracassado de antemão


em detectar a fúria que se acumulava, e sabiam que o problema se situava mais entre os
gerentes que entre os operários. Revisitando a Europa mais tarde, percebi como as revoltas
tinham abalado as atitudes dos administradores. Em Turim, a Fiat adquirira uma súbita
abertura e informalidade, enquanto suas jovens relações públicas faziam graça com a
própria empresa. O presidente Gianni Agnelli explicava sua preocupação com as condições
de trabalho estarrecedoras dos operários: ‘Você gostaria de ver os piores empregos de toda
a fábrica?’ E até ele tinha dúvidas quanto ao futuro do carro: ‘Nos países mais motorizados
está acontecendo um lento processo de rejeição.

O episódio contado no livro “O homem da companhia”, do jornalista britânico Anthony


Sampson, descreve os bastidores dos protestos de operários da Fiat, na Itália, que incendiaram
carros contra “a tirania da linha de montagem”, em 1969. Conhecido naquele país como
“Outono Quente”, este episódio mostra que, além do desconhecimento do que ocorre entre
os próprios muros da organização (condições de trabalho), a falta de comunicação eficiente
com o público interno pode gerar

(A) necessidade imediata de reestruturação da organização.

(B) retardo no fluxo vertical de informações da organização.

(C) incômodos políticos regionais e nacionais para a organização.

(D) prejuízos de imagem e aceitação de produtos da organização.

(E) urgência na descentralização de lideranças da organização.

52. A rigorosa observância de formalidades entre autoridades de diferentes governos ou


instituições/empresas em eventos oficiais é

(A) a cordialidade.

(B) a hierarquização.

(C) o cerimonial.

(D) o ordenamento.

(E) a normatização.
53. O evento, ao lado da propaganda, da publicidade, do marketing institucional, é um dos
elementos componentes do mix de comunicação, mas possui características que o diferem dos
demais, pois depende de maior participação do receptor. Para ser eficiente, depende ainda da
interação do receptor ao qual ele se destina com a própria dinâmica da reunião.

(Giácomo, Cristina: Tudo acaba em festa – Evento, líder de opinião, motivação e público. São Paulo:
Scritta, 1997. p. 17)

Na cerimônia de abertura foram percebidas algumas falhas de cerimonial, que se não fosse um
evento da categoria de relações públicas que, em tese, é responsável por essa atividade, com
toda certeza esses detalhes não teriam sido sequer notados, mas, os olhares críticos e atentos
dos estudantes e professores presentes detectaram e registraram todos eles: a ordem das
bandeiras, a ordem dos convidados a mesa, a falta de água para os membros da mesa, o ar-
condicionado muito gelado, dentre outras coisas.

(Chamusca, Marcello; Carvalhal, Márcia: Recife, Pernambuco e todos os RP do Brasil – Cobertura completa
da décima oitava edição do Congresso Brasileiro de Relações Públicas. Salvador: RP-Bahia (www.rp-
bahia.com.br), outubro de 2005)

Entre todos os elementos considerados importantes na composição de um evento a partir do


ponto de vista das Relações Públicas, o de maior relevância para o seu sucesso é

(A) o envolvimento do público.

(B) o perfil da organização.

(C) a preferência da autoridade.

(D) o objetivo da organização.

(E) o espaço disponível.

54. Em uma cerimônia oficial na Assembleia Legislativa, o anfitrião, presidente da casa,


recebeu entre seus convidados o governador do estado, o prefeito da sua capital, o presidente
do Tribunal de Justiça e o comandante militar de área (um General de Exército). A ordem de
precedência dessas autoridades no protocolo é

(A) presidente da Assembleia Legislativa, governador, vice-governador, presidente do Tribunal


de Justiça, comandante militar de área e prefeito da capital do Estado.

(B) governador, vice-governador, presidente da Assembleia Legislativa, presidente do Tribunal


de Justiça, comandante militar de área e prefeito da capital do Estado.

(C) comandante militar de área, presidente da Assembleia Legislativa, governador, vice-


governador, presidente do Tribunal de Justiça e prefeito da capital do Estado.

(D) comandante militar de área, governador, vice-governador, presidente da Assembleia


Legislativa, presidente do Tribunal de Justiça e prefeito da capital do Estado.
(E) presidente da Assembleia Legislativa, governador, prefeito da capital do Estado, vice-
governador, presidente do Tribunal de Justiça e comandante militar de área.

55. A equipe de Recursos Humanos estava há dias me pedindo para preencher o formulário
de requisição de um novo estagiário para minha equipe.
(...) Comecei então refletindo sobre as necessidades de nossa área, o tamanho dos desafios,
as sensibilidades, as demandas do dia a dia; quais as responsabilidades que esse novo
funcionário teria e as urgências que já o esperavam.
(...) Para encabeçar a lista, coloquei no papel, quase sem pensar, o que eu entendia ser óbvio
para um estudante já trazer com ele; e a primeira palavra que veio em mente foi...
experiência!
(...) Além de falar e escrever fluentemente português − e inglês, com texto impecável
dirigido para diferentes públicos; que saiba trabalhar sob pressão; que tenha inteligência
emocional e que seja um bom articulador; que saiba ouvir, que seja sucinto ao falar e vá
direto ao ponto; que tenha maturidade suficiente para lidar com frustrações; e ser resiliente
(claro) seria condição inegociável... Ao terminar, resolvi checar se não tinha esquecido nada.
E à medida que fui lendo minha “listinha básica”, fui ficando envergonhada de mim mesma e
de minha expectativa surreal.
(...) Depois de tantas atribuições, só faltava eu exigir desse estagiário um doutorado em
Harvard! Aliás, como exigir tudo isso de alguém que está batalhando para ter a primeira
oportunidade de trabalho e que provavelmente não sabe como funciona o ambiente
empresarial?
(Webber, Malu: À procura do estagiário com doutorado em Harvard? Aberje (www.aberje.com.br), 2 de
março de 2010)

O texto acima mostra que na montagem de uma equipe de comunicação, os estagiários devem
ser considerados

(A) funcionários com capacidade reduzida de trabalho.

(B) efetivos para complementação de quadros.

(C) pessoas em fase de formação profissional.

(D) mãos de obra qualificada com custos reduzidos.

(E) profissionais não diplomados mas prontos.

56. Direitos dos passageiros só no papel

A Gol tem cancelado voos com frequência, como ocorreu ontem à noite no Rio e não tem dado
nenhuma assistência aos passageiros. Foram prejudicados mais de 600 passageiros. A empresa
simplesmente remarcou os voos para hoje pela manhã e não arrumou acomodação em hotéis.
Um absurdo! A Anac (Agência Nacional de aviação Civil) precisa atuar, pois da forma como a
Gol está operando é melhor sair do mercado.
O post de 13 de julho de 2012 do blog Defesa do Consumidor, escrito pela coordenadora da
Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) e colunista da Folha de S. Paulo
Maria Inês Dolci (http://mariainesdolci.blogfolha.uol.com.br), mostra o que uma pessoa com
grande audiência pensa sobre uma determinada companhia aérea. Caso a organização
criticada deseje saber se outros formadores de opinião da imprensa compartilham dessa
percepção sobre os seus serviços, ela pode fazer uma análise do tipo

(A) quantitativa.

(B) case.

(C) branding.

(D) media audit.

(E) media training.

57. Pesquisa revela desconhecimento da população brasileira sobre causas do acidente


vascular cerebral

Os brasileiros não estão informados sobre o fato do AVC ser uma das principais causas de
mortalidade, e elegem outras razões como os fatores mais frequentes de óbitos no país. O
Brasil é o país com um dos índices epidemiológicos mais expressivos em número de mortes
por acidente vascular cerebral (AVC) na América Latina, com mais de 129 mil casos todos os
anos. Uma das principais causas deste problema é a fibrilação atrial, um tipo de arritmia
cardíaca que atinge cerca de 1,5 milhão de pessoas no país. No entanto, menos de 4% dos
brasileiros conseguem relacionar esta condição à ocorrência de um derrame cerebral. Isso é o
que mostra uma pesquisa realizada pela Bayer HealthCare Pharmaceuticals com o apoio da
Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), com sete mil participantes acima de 18 anos, em
oito capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Recife, Brasília, Curitiba e
Porto Alegre).

O texto acima foi divulgado pela equipe de comunicação de uma grande companhia
farmacêutica (Bayer HealthCare) e divulgado no sítio da empresa (www.bayer.com.br) em 23
de maio de 2012. Pela sua construção, percebe-se que ele se direciona a um público que

(A) estuda causas de AVC.

(B) pode divulgar informações sobre AVC.

(C) já teve problemas com AVC.

(D) pretende prevenir AVC.

(E) realiza terapias pós-AVC.


58. Observe a imagem abaixo usada em uma campanha do Governo do Estado de São Paulo
junto a bares e restaurantes:

A forma que a mensagem foi construída, assim como o seu conteúdo, enfatiza que o uso do
álcool por pessoas menores de 18 anos é de caráter

(A) imoral.

(B) antiético.

(C) insalubre.

(D) irreversível.

(E) ilegal.

59. Fracasso editorial, livro de Parreira entra em promoção

Leandro Canônico, Uol Esportes (14 de julho de 2006) Pouco antes de viajar para Weggis, na
Suíça, onde a seleção brasileira realizou a preparação para a Copa do Mundo da Alemanha, o
técnico Carlos Alberto Parreira lançou um livro: "Formando Equipes Vencedoras”. Quase 15
dias após a eliminação do Brasil na competição, o livro tem vendido pouco, virou alvo de
promoções e, para Sérgio Machado, diretor-presidente da editora responsável, é um
"fracasso". "Já esperávamos isso caso o Brasil não fosse bem na Copa. É claro que lançar o
livro perto da Copa do Mundo foi uma estratégia, mas sabíamos que caso não fosse bem as
vendas cairiam", explicou Sérgio Machado, diretor-presidente da Editora Record, da qual faz
parte também a Best Seller, que editou o livro de Parreira.
Considerando o apresentado,

I. a data de lançamento do produto foi arriscada, mas consciente.

II. o sucesso do produto estava condicionado ao resultado do torneio.

III. o planejamento previu todos os riscos com segurança.

IV. o fracasso do produto pode ser revertido.

Está correto o que se afirma em


(A) I, II, III e IV.

(B) I, II e III, apenas.

(C) I, II e IV, apenas.

(D) III e IV, apenas.

(E) I e II, apenas.

60. No telejornalismo há vários movimentos de câmera. Ao movimento que se dá no eixo da


câmera, sem deslocá-la do seu lugar, tanto de um lado para o outro, como de cima para baixo
dá-se o nome de

(A) panorâmica.

(B) zoom-in.

(C) zoom-out.

(D) traveling.

(E) close.

61. No radiojornalismo, assim como no telejornalismo, do ponto de vista técnico, a expressão


background significa

(A) o segmento de notícias veiculadas entre os intervalos comerciais.

(B) o texto de encerramento com o nome de todos os participantes.

(C) a música ou outros sons, em plano secundário, em uma gravação.

(D) a checagem de dados para evitar a publicação de erros.

(E) a marcação para a entrada ou saída da fala dos entrevistados.

62. No jornalismo impresso há vários elementos textuais que compõem as páginas, tais como a
manchete, o olho, a suíte, bem como o texto-legenda, que é

(A) a explicação, em poucas palavras, de uma foto ou ilustração.

(B) uma frase curta, que antecede uma matéria, convidando à leitura.

(C) o texto que dá sequência a um assunto já publicado.

(D) uma legenda mais ampla e que traz mais informações.


(E) o título dado com destaque a uma matéria ou reportagem.

63. O press release é um dos principais instrumentos utilizados pelas assessorias de


comunicação, sendo um dos responsáveis pela comunicação entre o assessorado e a imprensa.
Um bom press release NÃO deve

(A) ser redigido como uma matéria jornalística.

(B) destacar os contatos da assessoria de imprensa.

(C) ser elaborado como um fôlder promocional.

(D) primar pela concisão em sua elaboração.

(E) trazer o logotipo da assessoria e ser datado.

64. A notícia e a reportagem são gêneros jornalísticos diferentes. A reportagem, em


comparação com a notícia, tem estilo

(A) menos rígido, variando de acordo com o veículo, o assunto e seu público.

(B) formal, nunca admitindo que o repórter escreva em primeira pessoa.

(C) sisudo, não podendo narrar a história como se fosse um conto.

(D) mais rigoroso, não permitindo abordagens mais humanas no texto.

(E) direto, limitando-se somente a responder as questões do lead.

65. Estudantes e muitos jovens repórteres tendem a utilizar palavras que eles desconhecem o
significado, gerando textos quase sempre confusos. Terminam falando o que não devem. O
melhor para o redator é escrever sobre temas de amplo conhecimento, evitando os equívocos
e as imprecisões.

(LUSTOSA, Elcias. O texto da notícia. Brasília: UnB)

O trecho acima trata de uma das qualidades do texto jornalístico, que é a

(A) objetividade.

(B) clareza.

(C) concisão.

(D) simplicidade.

(E) polidez.
66. O segundo capítulo do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, aprovado em 04 de
agosto de 2007, trata da conduta profissional que o jornalista deve ter. Conforme o código,
considera-se que é dever do jornalista:

I. defender os direitos do cidadão, contribuindo para a promoção das garantias individuais e


coletivas, em especial as das crianças, adolescentes, mulheres, idosos, negros e minorias.

II. respeitar as entidades representativas e democráticas da categoria.

III. denunciar as práticas de assédio moral no trabalho às autoridades e, quando for o caso, à
comissão de ética competente.

Está correto o que se afirma em

(A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III.

67. O Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros afirma que A cláusula de consciência é um
direito do jornalista, podendo o profissional se recusar a executar quaisquer tarefas em
desacordo com os princípios deste Código de Ética ou que agridam as suas convicções. No
entanto, acrescenta, que esta disposição não pode ser usada como argumento, motivo ou
desculpa para que o jornalista

(A) não faça a matéria para a qual foi pautado pelo veículo.

(B) seja descontado em seu salário pelo não cumprimento da pauta.

(C) deixe de ouvir pessoas com opiniões divergentes das suas.

(D) seja dispensado por não atender os interesses da empresa.

(E) sofra advertência verbal ou escrita em função de sua recusa.

68. Dentro da política de comunicação sustentada pelo governo federal, principalmente aquela
implementada pelo Ministério das Comunicações, ganham espaço as ações que têm por
objetivo a inclusão digital. Fundamentalmente, essa inclusão visa

(A) à ampliação das áreas de atuação dos grandes conglomerados comunicacionais.

(B) o exercício da cidadania, permitindo o acesso à comunicação e à informação.

(C) à instrumentalização desse espaço por integrantes do governo federal.

(D) à troca de mensagens entre as mais distantes comunidades brasileiras.


(E) à implementação do e-commerce para a emergente “classe C” brasileira.

69. A Lei no 10.610, de 20 de dezembro de 2002, trata da participação estrangeira no quadro


societário das empresas de radiodifusão. Sobre essa questão, com base no texto da Lei,
conclui-se que está

(A) terminantemente proibida a participação estrangeira na área de comunicação.

(B) liberada a participação estrangeira sem nenhum entrave jurídico ou administrativo.

(C) permitida a participação estrangeira em 30%, mas não como dirigente da empresa.

(D) limitada a participação estrangeira como colaborador, sem vínculo empregatício.

(E) incentivada a participação estrangeira como forma geradora de investimentos.

70. A revista, em relação aos outros meios de comunicação impressos, como o jornal,
apresenta uma série de características próprias, tais como:

I. A maioria delas é mais fácil de transportar e não suja as mãos como o jornal.

II. A qualidade de impressão e do papel valoriza a parte iconográfica da publicação.

III. Aquelas de periodicidade semanal limitam-se a resumir as notícias da semana.

IV. Devido ao tratamento dado às notícias sua durabilidade é maior que a do jornal.

Está correto o que se afirma APENAS em

(A) I, II e III. (B) II, III e IV. (C) III e IV. (D) I e IV. (E) I, II e IV.

71. Embora cada veículo tenha as suas próprias normas e convenções a respeito da redação
jornalística, há uma série delas que são comuns a quase todos. Não faz parte das normas
convencionais de redação de um jornal ou de uma revista:

(A) Evite começar parágrafos ou períodos com a mesma palavra.

(B) O ponto final não deve ser utilizado nos títulos.

(C) Não se deve dar opinião em matéria informativa.

(D) Evite o uso de algarismos no início de períodos.

(E) Todos os editoriais devem ser assinados.


72. É uma pasta ou um arquivo eletrônico contendo os textos principais sobre o assessorado, o
conjunto de informações básicas sobre sua performance, sua atividade, seu histórico, inserção
no segmento, índices de desempenho (faturamento, locais em que atua, setores aos quais se
dedica etc), ações de responsabilidade social e outros. São informações padronizadas para
serem distribuídas à imprensa nas ocasiões de coletivas, entrevistas individuais e demais
divulgações, como material de apoio.

(MAFEI, Maristela. Assessoria de imprensa: como se relacionar com a mídia. São Paulo: Contexto)

Em assessoria de imprensa, o trecho acima refere-se ao

(A) press kit.

(B) mailing list.

(C) follow up.

(D) media trainning.

(E) clipping.

73. Dentro do jargão jornalístico, a publicação de uma matéria inverídica ou com um grave
erro de informação é conhecido como

(A) furo.

(B) barriga.

(C) bigode.

(D) boneco.

(E) broche.

74. A comunicação, já há algum tempo, tem invadido todas as áreas de atuação do Homem na
sociedade, entre elas os setores empresarial e institucional. Assim sendo, a comunicação
interna ganha uma grande importância dentro das empresas,

(A) não obstante os próprios funcionários não poderem ser fontes.

(B) em que pese não ser adequada para resolver problemas criados pela burocratização.

(C) pois não é um mero instrumento criado para a projeção de imagem.

(D) apesar da distância do público interno com a empresa.

(E) mesmo não sendo um instrumento gerador de estímulo funcional.


Cargo ou opção D04 - ANALISTA DE REGULAÇÃO - COMUNICADOR SOCIAL Tipo gabarito 1

045 - D

046 - B

047 - A

048 - C

049 - E

050 - E

051 - D

052 - C

053 - A

054 - B

055 - C

056 - D

057 - B

058 - E

059 - E

060 - A

061 - C

062 - D

063 - C

064 - A

065 - B

066 - E

067 - C

068 - B

069 - C

070 - E 071 - E 072 – A 073 - B 074 - C


Comunicador Social - Câmara de Nova Iguaçu/RJ

Nível Superior – Comunicador Social – Prova “A”

31. Em uma Assessoria de Comunicação, o papel do jornalista é fundamental, seja o


assessorado um cliente particular, uma instituição pública ou privada. Uma das funções desse
profissional é a seguinte:

(A) servir de anteparo entre o jornalista e o assessorado, impedindo que os profissionais das
redações tenham acesso a quaisquer informações cuja divulgação seja prejudicial ao
assessorado.

(B) ser um mediador entre o cliente e a mídia e produzir releases para divulgar informações
não só de interesse do assessorado, mas também de interesse público, para motivar a
produção de notícias.

(C) realizar uma tarefa diária chamada clipping, que é o contato com o jornalista nas redações
para lembrar ou reforçar a sugestão de pauta feita pelo release.

(D) ser um mero porta-voz das informações de interesse do assessorado, pois quem decide
tudo o que ocorre na assessoria de comunicação é apenas o cliente.

32. A assessoria de comunicação de uma empresa envolve uma equipe de profissionais


responsáveis pela relação do cliente (empresa, pessoa física, entidade e instituições) com os
formadores de opinião. Um dos serviços prestados por essa assessoria é o [...] levantamento
de matérias publicadas nos veículos de comunicação. Organizados a partir da leitura,
acompanhamento e seleção das notícias que interessam ao assessorado [...]

Manual de Assessoria de comunicação/FENAJ, 2007. Disponível em: . Acesso em: 16 mai. 2016.

A esse serviço, se dá o nome de

(A) pauta.

(B) seleção de notícias.

(C) clipping.

(D) pesquisa de mercado.


33. Uma Assessoria de Comunicação abriga setores de comunicação interna e externa, cada
qual com seus objetivos e canais específicos de divulgação de informações.

(A) Canais de comunicação interna: house-organs, jornal-mural, Intranet, portal corporativo,


folhetos, memorandos. // Canais de comunicação externa: press-releases, press-kits,
entrevistas individuais e/ou coletivas, nota exclusiva, nota oficial, eventos para a imprensa.

(B) Canais de comunicação interna: eventos em datas festivas, festas de fim de ano, encontros
para distribuição de brindes entre os funcionários. // Canais de comunicação externa: house-
organs, jornalmural, Intranet, portal corporativo, folhetos, memorandos.

(C) Canais de comunicação interna: press-releases, press-kits, entrevistas individuais e/ou


coletivas, nota exclusiva, nota oficial, eventos para a imprensa. // Canais de comunicação
externa: house-organs, jornalmural, Intranet, portal corporativo, folhetos, memorandos.

(D) Canais de comunicação interna: eventos em datas festivas, festas de fim de ano, encontros
para distribuição de brindes entre funcionários. // Canais de comunicação externa: almoços e
jantares para executivos das empresas de mídia, distribuição de brindes com a logomarca da
empresa e de ingressos para eventos culturais.

34. O diretor de uma empresa pública foi acusado por um ex-funcionário de participar de um
esquema ilícito relacionado à compra de imóveis em uma cidade do interior do estado. As
acusações são infundadas, mas ganharam destaque nos principais meios de comunicação e
uma quantidade considerável de visualizações em várias postagens nas redes sociais,
provocando uma situação de crise na empresa.

Diante desse cenário, a primeira medida a ser tomada pelo assessor de comunicação é a
seguinte:

(A) definir estratégias de como abordar a crise com o objetivo de minimizar a importância do
assunto, não fornecendo muitos detalhes à imprensa e escolher um meio de comunicação
para conceder uma rápida entrevista.

(B) reconhecer a existência da crise, elaborar uma ação estratégica para tentar reverter o
cenário e prestar informações de interesse público, além de informar à imprensa o
posicionamento da empresa e as medidas a serem tomadas diante do fato.

(C) ignorar as acusações diante da falta de provas concretas; aguardar que o assunto não
esteja em evidência nos meios de comunicação para convocar uma entrevista coletiva,
inocentando o diretor acusado.

(D) entender que a imagem da empresa foi muito prejudicada por causa das acusações
publicadas nos meios de comunicação; entrevistar o ex-funcionário para tentar extrair
informações mais precisas sobre o esquema e negociar com os meios de comunicação a
publicação da entrevista.
35. Empresas e instituições públicas e privadas, fundações do terceiro setor e ONGs,
celebridades, políticos, esportistas, enfim, todos têm assessores de imprensa que, na maior
parte das vezes, são jornalistas. Essa realidade tem despertado inúmeras questões, inclusive
éticas, para esses profissionais, não só no que diz respeito ao seu relacionamento com clientes,
mas também com os jornalistas que trabalham nas redações dos veículos de comunicação.

Considerando essa realidade, é possível afirmar que

(A) para manter um bom relacionamento com os jornalistas que trabalham nas redações e
tentar assegurar a publicação das informações que quer divulgar, o assessor de imprensa deve
dar presentes, oferecer favores e agradar o jornalista com “jabás”.

(B) no momento de realizar o follow up do release enviado, o assessor de imprensa deve


insistir com o jornalista para publicar a informação que quer divulgar, mesmo que para isso
seja preciso ligar muitas vezes para o veículo e mandar vários e-mails no mesmo dia.

(C) o jornalista que trabalha em uma assessoria de imprensa e recebe de seu cliente a ordem
de mentir aos jornalistas das redações sobre determinada informação deve fazê-lo, pois tem
como função proteger os interesses de seu assessorado a qualquer custo.

(D) os jornalistas que trabalham em assessoria de imprensa devem tentar interferir na postura
a ser adotada por seus clientes no trato com a imprensa e com a opinião pública, para
favorecer e positivar a imagem do assessorado, inclusive em momentos de crise.

36. O acesso às tecnologias de informação e comunicação possibilitou uma mudança na


maneira de produzir conteúdo jornalístico. É necessário se adequar à linguagem, favorecendo
a interatividade na comunicação. Inúmeros recursos são utilizados para facilitar a interação do
usuário com a notícia.

Segundo Squirra (1998), A escrita não sequencial, que sucessivamente leva o leitor a outros
documentos localizados em outros centros e computadores.[...] se denomina

(A) hipermídia.

(B) link.

(C) hipertexto.

(D) infográfico.
37. A informação transmitida de forma rápida e objetiva faz com que o público não crie
especulações sobre determinado assunto.

Analise esta imagem.

Sobre essa imagem, pode-se afirmar que se trata de um exemplo de um(a)

(A) reportagem.

(B) nota oficial.

(C) comunicado à imprensa.

(D) relatório.

38. Na elaboração de uma matéria jornalística, seja ela uma notícia ou uma reportagem, um
dos alicerces mais importantes são as entrevistas. A esse respeito, pode-se afirmar que as
entrevistas

(A) em profundidade podem ser realizadas sem que o jornalista faça uma pesquisa prévia
sobre o entrevistado, pois tudo o que é preciso saber pode ser perguntado na hora do
encontro.

(B) realizadas à distância são melhores que as realizadas em presença do entrevistado, pois
todos ganham tempo e não há perda de conteúdo jornalístico.

(C) em estilo “perguntas e respostas” também podem ser chamadas de enquetes e devem ser
usadas apenas quando a pessoa entrevistada é muito famosa.

(D) coletivas ocorrem nos casos em que o entrevistado fala com mais de um jornalista ou
veículo ao mesmo tempo e, em geral, são agendadas pela assessoria de imprensa.
39. A tarefa de elaborar uma pauta é o primeiro e um dos mais importantes passos para o
sucesso de uma matéria jornalística, seja ela uma notícia ou uma reportagem. Logo, sobre isso,
é CORRETO afirmar que

(A) a pauta deve apresentar o gancho, o ângulo de interesse e a dimensão pretendida da


matéria, as indicações de fontes, e, para ser completa, pode prever inclusive as possíveis sub-
retrancas e sugestões de imagens.

(B) no jornalismo, no momento de elaborar uma pauta mais completa, não é necessário prever
as imagens que poderão ilustrar a matéria, pois essa é uma etapa posterior à apuração e que
só ocorre depois que a matéria já está pronta.

(C) os releases podem ser usados como pautas e devem ser reproduzidos pelo jornalista da
mesma forma que chegam à redação, sem que seja necessário complementar a apuração com
entrevistas, opiniões e dados colhidos pelo jornalista.

(D) a pauta deve ser fechada; direcionar o jornalista e não dar espaço para algo inesperado e
interessante que possa acontecer no decorrer da apuração, pois isso pode confundir o
profissional, que corre o risco de se desviar da proposta original.

40. O profissional de jornalismo deve dominar as normas que regem a construção de um texto
jornalístico, seja para que mídia for. O lead, utilizado na imprensa brasileira desde a década de
1950, é uma das técnicas usadas para se organizar uma notícia. A esse respeito, é CORRETO
afirmar que lead é o

(A) primeiro parágrafo de uma notícia, que traz a essência do fato e procura responder a seis
perguntas fundamentais: o que, quem, quando, onde, como e por quê.

(B) que dispõe os dados e informações no primeiro parágrafo em ordem cronológica, para
facilitar a compreensão do público.

(C) mesmo que nariz de cera, ou seja, um primeiro parágrafo que faz uma espécie de
apresentação vaga do tema.

(D) conjunto formado pelos três primeiros parágrafos de uma notícia, que contam, em ordem
cronológica, o que ocorreu.

41. Elaborar textos com informações sobre a empresa que facilitem a compreensão do leitor é
uma das atribuições básicas do assessor de imprensa. Na produção de um release eficiente,
deve(m)-se incluir

(A) aspectos positivos e negativos da empresa, descritos detalhadamente sem deixar de


relacionar nenhuma informação relevante para a imprensa.

(B) contato do diretor da empresa, como e-mail e celular para que o jornalista possa ligar a
qualquer hora, em caso de dúvida sobre algum assunto.
(C) detalhamento minucioso do assunto a ser tratado com o mínimo de três laudas.

(D) informações inéditas ou novas de interesse geral, organizadas pelo assessor de imprensa,
de modo que se torne notícia.

42. O Código de Ética dos Jornalistas Profissionais traz princípios e normas que os profissionais
da área acreditam dever segui-los.

Leia as afirmações a seguir e assinale a única que, segundo esse Código, está CORRETA.

(A) A informação divulgada pelos meios de comunicação é determinada pela real ocorrência
dos fatos e o compromisso fundamental do jornalista é com a verdade, sendo que seu trabalho
se pauta na precisa apuração e na correta divulgação dos fatos.

(B) O exercício da profissão de jornalista é uma atividade de natureza privada, uma vez que
qualquer um que tenha dinheiro pode comprar um jornal ou revista e publicar informações
que julgar mais convenientes, de acordo com os seus interesses particulares.

(C) As especificidades da função de assessor de imprensa não estão contempladas em nenhum


artigo do código de ética dos jornalistas e os profissionais que trabalham em assessorias têm
um código próprio para guiar suas ações.

(D) O uso de câmeras escondidas, identidades falsas ou microfones ocultos é considerado um


recurso ético, que pode e deve ser usado pelo jornalista como primeiro recurso de apuração,
para divulgar informações relevantes, sem restrições.

43. Atualmente é comum o acesso à informação por dispositivos móveis. Observa-se uma
mudança comportamental dos usuários das mídias sociais no momento de escolher ao que
assistir e em que canal assistir. A luta pela audiência nas redes faz com que os sitesde notícias
criem estratégias para atrair o público alvo.

O webjornalismo trabalha na produção de textos

(A) lineares sem utilização de títulos e subtítulos.

(B) lineares com utilização de título e várias ideias expressas por parágrafo.

(C) com informações detalhadas e sem interatividade com o leitor usuário.

(D) concisos com links para outros blocos de informações (em vídeo, texto e fotos)
relacionados ao assunto.

44. O jornalismo on line é uma importante fonte de informação e vem transformando não só a
forma de se fazer jornalismo, mas também as demandas sobre os profissionais da área e a
maneira como o público consome a informação.
Diante dessa realidade, é possível afirmar que

(A) as narrativas do jornalismo on line exigem menos envolvimento do jornalista que produz
esse conteúdo, pois os postsficam pouco tempo no ar e não é preciso lidar com diferentes
mídias ou transitar por suportes diferentes.

(B) devido à demanda por rapidez na publicação do conteúdo na internet, a exatidão e a


precisão são requisitos dispensáveis no jornalismo on line, pois erros que possam ocorrer são
corrigidos no post seguinte, sem prejuízo à credibilidade do site.

(C) o perfil mais requisitado de um jornalista que atua em veículo on line é ser um profissional
multitarefa, capaz de realizar com a mesma habilidade as tarefas de escrever, gravar, filmar,
editar e postar material informativo.

(D) a convergência midiática que caracteriza o jornalismo on line imprime mudanças na rotina
das redações, mas não afeta as relações do público com os meios de comunicação, pois o
receptor continua sendo passivo diante das informações que recebe.

45. A titulação é um importante momento na edição de uma matéria jornalística. Afinal, o


título é o chamariz do texto.

Para a redação de um bom título noticioso, recomenda-se

(A) criar títulos vagos e pouco específicos, que provoquem curiosidade e obriguem o público a
ler a matéria para saber do que se trata.

(B) usar verbo de ação, geralmente no presente, e eleger uma ou mais palavras-chaves, que
permitam ao público saber o teor da matéria.

(C) dar preferência ao uso de verbos na voz passiva ao de verbos na voz ativa, pois isso facilita
a compreensão da notícia.

(D) utilizar metáforas e figuras de linguagem, que colaborem para que o título seja mais
genérico e atraia o leitor.

46. Em tempos de novas tecnologias e meios de disseminação das informações, o trabalho de


uma assessoria de imprensa inclui também o uso de ferramentas de monitoramento e
mensuração das redes sociais, que podem auxiliar o trabalho de um assessor. Esse
acompanhamento é útil não só para saber o que falam de seu cliente nas mídias sociais, mas
também para planejar formas de compartilhar e divulgar esclarecimentos, informações
positivas, produtos e eventos na web.

Portanto, a alternativa que identifica corretamente algumas destas ferramentas é

(A) Facebook, Whatsapp e Snapchat.

(B) Mailing, clipping e follow up.


(C) Trendsmap, Tweetreach e Scup.

(D) Feature, standard e copyright.

47. Ao longo do tempo, inúmeras teorias têm procurado explicar fenômenos na área da
comunicação e entender a influência da mídia na sociedade.

Das afirmações a seguir, assinale a que identifica CORRETAMENTEa respectiva teoria.

(A) Teoria Hipodérmica – considera que as notícias são filtradas por um editor responsável, de
acordo com critérios particulares de noticiabilidade.

(B) Teoria conhecida como Agenda-setting – é a que minimiza e relativiza a influência dos
meios de comunicação na vida das pessoas.

(C) Teoria que defende a hipótese do Gatekeeping – sustenta que as pessoas repercutem em
suas conversas os assuntos veiculados pela mídia.

(D) Teoria da Espiral do Silêncio – defende que pessoas deixam de expressar opinião diferente
daquela veiculada pela mídia como dominante por medo de serem isoladas socialmente.

48. Pré-produção, produção e pós-produção são etapas que compreendem um programa de


televisão.

Analise as afirmações a seguir.

I. Na pré-produção, a etapa mais importante é a pesquisa da pauta. Através dela, é feito o


levantamento de todos os dados e das informações pertinentes ao assunto que se deseja
abordar no programa. É definida a locação do programa.

II. Na produção, é realizada a decupagem de todo o material gravado, selecionando as


melhores imagens, trechos de entrevistas mais relevantes e a edição de todo o material. É o
momento da montagem do programa, incluindo artes gráficas, sonorização e finalização.

III. A pós-produção é o momento em que são gravadas todas as entrevistas, sejam internas ou
externas. É feita a definição dos melhores enquadramentos e movimentos de câmera, no
estúdio. É solicitada a autorização de uso de imagem e dos créditos dos entrevistados que
serão inseridos na edição.

Logo, a alternativa que contempla a(s) afirmação(ões) CORRETA(S) é a seguinte:

(A) I, apenas.

(B) II e III.

(C) III, Apenas.

(D) I e II.
49. João da Silva é repórter de uma emissora de televisão. O chefe de reportagem escalou a
equipe de jornalismo para fazer a cobertura das eleições à prefeitura da cidade de Nova
Iguaçu. Uma das orientações dada ao repórter foi sobre a gravação de uma passagem e uma
sonora. Entende-se por passagem em uma matéria jornalística, a(s)

(A) gravação da voz do repórter, narrando os acontecimentos locais; é uma locução coberta
por imagens.

(B) gravação realizada pelo repórter com informações que serão utilizadas no meio da matéria
jornalística; deve ser feita no local do acontecimento.

(C) fala de um entrevistado que será utilizada na matéria jornalística; normalmente, são
trechos curtos e bem objetivos em relação ao assunto.

(D) principais informações de um acontecimento transmitidas pelo repórter na abertura de


uma matéria jornalística

50. A entrevista é um dos formatos utilizados na rádio, onde o apresentador do programa faz
perguntas ao convidado de acordo com um tema específico. Logo, também são considerados
formatos de veiculação jornalística na rádio,

(A) a Coletiva e o Spot.

(B) o Spot e o Boletim.

(C) o Boletim e o Flash.

(D) o Flash e o Spot.


CARGO: COMUNICADOR SOCIAL

GABARITO

PROVA “A”

31B, 32C, 33A, 34B, 35D, 36C, 37C, 38D, 39A, 40B, 41D, 42A, 43D, 44C, 45B, 46C, 47D, 48A,
49B, 50C
Comunicador Social - UNICENTRO

21. Sobre o texto jornalístico para rádio:

a) O processo deve dar ao ouvinte a impressão de que o radialista está falando com ele e não
lendo para ele. Há uma preparação prévia, mas deve denotar espontaneidade;

b) Segue um estilo coloquial, lembrando uma conversa entre amigos;

c) Sentenças curtas são mais fáceis de ler e de entender;

d) Todas as alternativas correspondem à estrutura textual informacional para radiojornalismo.

22. Quanto à entrevista coletiva é INCORRETO afirmar:

a) O entrevistado é submetido a perguntas de vários repórteres, de diferentes veículos;

b) Não há a possibilidade de diálogo, já que sua estrutura impede a elaboração, pelo mesmo
jornalista, de pergunta construída a partir da resposta ao questionamento anterior;

c) São realizadas quando há interesse geral por um assunto que pode ser respondido pela
fonte;

d) São sempre situações formais.

23. A voz é instrumento de trabalho fundamental para o jornalista de televisão e rádio. Logo:

a) Ele deve saber dizer frases em ritmo acelerado, num fôlego só, ajudando na administração
do tempo;

b) Comer algumas letras e/ou fonemas durante a leitura do texto não é problema, já que
repetem na TV e no rádio situações reais do dia a dia, denotando coloquialidade e proximidade
com o público;

c) Ao ler, devem-se respeitar os pontos e as vírgulas, mas sem perder o ritmo. Uma narração
lenta demais deixa a narração arrastada. Também não é preciso empostar a voz, pois perde-se
a naturalidade e o tom fica muito oficial;

d) Não são atividades recomendadas para quem tem timbre demasiado agudo ou grave.

24. Ao enviar uma sugestão de pauta para os veículos de comunicação, o assessor deve,
sempre, acrescentar:

a) Evento e indicação de fonte;


b) Evento, local, hora e indicação de fonte;

c) Evento, local, hora, indicação de fontes, possibilidade de imagens, exigências da cobertura


(tais como credencial, confirmação de presença e traje);

d) Indicação de fonte, local e horário.

25. Quando falamos na busca diária pela qualidade da informação jornalística, qual dos
aspectos abaixo não deve ser relevante para o jornalista?

a) A função social do jornalismo, que é a de levar informação para a sociedade, de modo que
as pessoas possam utilizá-la para serem livres e capazes de fazerem valer seus direitos
políticos, sociais e civis;

b) Os requisitos técnicos, que variam de veículo/ meio para veículo/meio, como a qualidade do
áudio e da imagem na televisão;

c) A pressão exercida pelo departamento comercial;

d) Distinguir entre notícia e verdade.

26. Do ponto de vista da redação jornalística para televisão, a construção “O primeiro ensaio
da encenação da Paixão de Cristo, na Praça da Fé, acontecerá nesse domingo” está:

a) Correta;

b) Incorreta porque o uso do verbo acontecer é recomendado apenas para situações


imprevistas, como um acidente;

c) Incorreta porque o verbo acontecer deveria ser usado no futuro composto;

d) Nenhuma das alternativas.

27. Antes de uma reportagem chegar até os leitores, ouvintes e telespectadores, ela era
apenas um fato, um acontecimento, um assunto. Esse trabalho de produção de notícias é
realizado pelo pauteiro e/ ou produtor. Sobre o trabalho desse profissional é correto afirmar
que:

a) Depende de “faro” (sensibilidade e criatividade) para perceber quais assuntos valem uma
pauta/ reportagem e como direcionar/encaminhar a cobertura para que a informação seja
transformada em reportagem;

b) É, em essência, um apurador/pesquisador, buscando informações junto a assessorias,


telespectadores, colegas de redação, mas, principalmente, observando a realidade, os fatos e
as pessoas;
c) Na elaboração da pauta, fornece à equipe de reportagem as principais informações sobre o
assunto a ser tratado; o enfoque que deverá ser dado à matéria; dados sobre os entrevistados
e suas relações com a temática abordada; datas, horários e locais de realização de entrevistas;

d) Todas as alternativas dizem respeito à rotina produtiva do produtor/pauteiro.

28. Em situações de crise, o assessor de imprensa deve:

a) Convencer a empresa a admitir, de forma ágil, os erros cometidos e explicar porque


aconteceram;

b) Construir textos explicativos que não sejam conclusivos levantando hipóteses;

c) Aguardar que as más notícias sejam divulgadas pela imprensa e torcer para que não sejam
descobertas;

d) Dificultar o acesso dos veículos de comunicação à empresa e aos envolvidos.

29. A jornalista Vera Íris Paternostro, no clássico “O texto na TV - manual de telejornalismo”,


afirma que “o jornalista, ao se colocar como um intermediário entre a TV e o telespectador,
tem que rever conceitos. Descobrir o papel da palavra na TV é um aprendizado. E obter um
bom resultado requer dedicação ainda maior”. Desse modo, qual dos enunciados abaixo é
correto sob o ponto-devista do texto televisivo jornalístico?

a) É escrito para ser falado e ouvido. Pela instantaneidade da TV, o enunciatário deve entender
o conteúdo da informação no exato momento de sua transmissão;

b) É preciso combinar informações auditivas e informações visuais; o papel da palavra é dar


apoio à imagem e vice-versa;

c) Segue o estilo coloquial, porém respeita as regras gramaticais. É simples, natural,


espontâneo;

d) Todas as alternativas são corretas.

30. As siglas recebem tratamento correto em qual das alternativas abaixo?

a) Um dos órgãos ligados ao MEC (Ministério da Educação) é a CAPES (Coordenação de


Aperfeiçoamento de Nível Superior);

b) Um dos órgãos ligados ao Mec (Ministério da Educação) é a Capes (Coordenação de


Aperfeiçoamento de Nível Superior);

c) Um dos órgãos ligados ao MEC (Ministério da Educação) é a Capes (Coordenação de


Aperfeiçoamento de Nível Superior);
d) Um dos órgãos ligados ao Mec (Ministério da Educação) é a CAPES (Coordenação de
Aperfeiçoamento de Nível Superior).

31. Sobre a fotografia de imprensa, é INCORRETO afirmar que:

a) É um testemunho tanto da câmera quanto do fotógrafo, sendo que o sujeito é o responsável


por dar sentido ao captado pelo equipamento;

b) Ao utilizar a imagem digital, pelo valor de verdade do jornalismo, não é preciso aceitar o
jogo possibilitado por esse tipo de imagem (fugacidade, manipulação);

c) A fotografia, na imprensa, não existe por si, mas para dar sentido a uma informação, seja ela
textual ou puramente imagética;

d) Usar imagens manipuladas digitalmente não significa manipular a verdade; a manipulação


não está no aparato técnico, mas em quem realiza e com que finalidade.

32. No rádio, segundo Emilio Prado, são dois os tipos fundamentais de reportagem - a
simultânea e a diferida. Aponte a alternativa que não corresponde à caracterização proposta
pelo autor:

a) Apenas na reportagem simultânea o áudio ambiente é importante, dando credibilidade à


informação. Na diferida, ela atrapalha a compreensibilidade, possibilitando devaneios do
ouvinte;

b) A simultânea se realiza ao vivo e sua criação é executada paralelamente ao desenrolar da


ação. Na diferida, o ordenamento das representações não precisa seguir uma sequência
cronológica, mas uma ordem lógica que facilite a compreensão dos fatos;

c) A grande vantagem das reportagens simultâneas é o sentido de participação nos fatos que
produz no ouvinte, já a diferida tem como ponto forte permitir a reprodução dos
acontecimentos em um tempo muito abaixo da duração da ação sem deixar nenhuma
informação de fora;

d) Todas as alternativas estão corretas.

33. Sobre o trabalho do jornalista, qual das práticas abaixo NÃO é desejável?

a) O repórter precisa levantar o máximo de informações sobre o assunto que cobriu, sua
reportagem deve responder a todas as perguntas que o leitor/ouvinte/telespectador poderia
fazer;

b) A reportagem deve ter começo, meio e fim, porém deve deixar margens para que o
enunciatário se posicione;
c) A imparcialidade deve nortear o trabalho do jornalista, assim a reportagem enuncia a
verdade;

d) O ceticismo é uma qualidade do jornalista. Ele deve desconfiar do que ouve e vê.

34. Qual das características abaixo não corresponde às técnicas de redação para rádio?

a) Use, preferencialmente, frases curtas e ordem direta;

b) Autoridades e personalidades devem ser identificadas, primeiro, com o cargo, profissão ou


título. Só depois são apresentadas pelo nome;

c) Endereço, telefone e email devem ser repetidos para que o ouvinte tenha chance de anotá-
los;

d) Buscando a linguagem coloquial, o texto de rádio utiliza-se de palavras simples, curtas e


gírias.

35. Em Fotografia, um histograma mede:

a) O binômio velocidade-refração;

b) A sequência de sensibilidades ISO;

c) A distância do objeto principal da imagem;

d) A luminosidade da foto.
Gabarito Provisório da Prova Objetiva para a Função de Comunicador Social

21D, 22B, 23C, 24C, 25C, 26D, 27D, 28A, 29D, 30C, 31B, 32A, 33C, 34D, 35D
Comunicador Social - Pref. Fortaleza/CE - IPLANFOR

11. Sobre a teoria da comunicação de massa, que item se refere à teoria funcionalista da
mídia?

a) A teoria funcionalista da mídia a não representação de uma abordagem global dos meios de
comunicação de massa em seu conjunto.

b) A teoria funcionalista da mídia tem como função desenvolver o sistema das comunicações
de massa.

c) A teoria funcionalista da mídia explica no processo de manipulação, persuasão e influência


da mídia sobre as funções da comunicação.

d) A teoria funcionalista da mídia é a transição entre as teorias precedentes sobre os efeitos


em curto prazo e as sucessivas hipóteses sobre os efeitos em longo prazo.

12. Para Wolf, “o principal componente da teoria hipodérmica é, de fato, a presença explícita
de uma ‘teoria’ da sociedade de massa, enquanto na vertente ‘de comunicação’ age
complementarmente uma teoria psicológica da ação” (como a teoria behaviorista). Partindo
desse pressuposto teórico, podemos dizer que sociedade de massa é:

a) o resultado dos enfraquecimentos das tradições (família, religião, comunidade, associações


profissionais, entre outras) que alienou e isolou as massas.

b) a junção de todas as classes sociais que têm como objetivo definir as decisões políticas
sociais de uma comunidade.

c) o processo de subverter os valores tradicionais, tendo como fim o próprio bem-estar, sem se
sentir, necessariamente, solidário com as causas desse bem-estar.

d) o ajuntamento de indivíduos que passam a pensar e debater as questões sociais da mesma


forma, desse modo modifica o status quo.

13. Segundo Wright Mills, “cada indivíduo é um átomo isolado que reage sozinho às ordens e
às sugestões dos meios de comunicação de massa monopolizadas” (WRIGHT, 1963, p.203).
Pode-se dizer que essa definição se refere à:

a) teoria funcionalista.

b) teoria crítica.

c) teoria culturológica.

d) teoria hipodérmica.
14. Gustave Le Bon lança a obra A Psicologia das Multidões, na qual prevê a “era das
multidões” e, claro, o poder constituído que esse movimento em todos os domínios da vida
social moderna produz. Ele também afirma que os “condutores das multidões” utilizariam três
mecanismos de forte manipulação que poderiam ser usados presencialmente ou a distância.
São eles:

a) afirmação, repetição e contágio.

b) hipnose, fascinação e argumento.

c) afirmação, precisão e discurso.

d) afirmação, repetição e indução.

15. Segundo Guy Debord, em sua obra A Sociedade do Espetáculo, no item 58, faz a seguinte
afirmativa: “A raiz do espetáculo está no terreno da economia que se tornou abundante, daí
vêm os frutos que tendem afinal a dominar o mercado espetacular, a despeito das barreiras
protecionistas ideológico-policiais de qualquer espetáculo local com pretensões autárquicas”.
Podemos entender que:

a) todo espetáculo não agrada a toda sociedade.

b) é a economia o determinante da espetacularidade.

c) o espetáculo é específico do poder burocrático.

d) toda imagem é espetacular.

16. Anselm Jappe diz que o “‘espetáculo’ de que fala Debord vai muito além da onipresença
dos meios de comunicação de massa” e que, na verdade, ele fazia uma referência à limitação
de uma sociedade sem consciência e fragilizada que consome tudo que lhe é oferecido. Depois
de chamar a atenção para essa nova forma de controle social, Debord visiona:

a) uma sociedade sem condições de reivindicar por não saber o que ocorre em seu entorno.

b) as imagens ofertadas que se transformam em realidade. Assim, passa-se a viver a realidade


das imagens.

c) que as relações entre os homens passam a ser fetichistas e advindas das imagens
apresentadas como solução.

d) que todas estão corretas.


17. O conceito de “Opinião Pública”, dado por Ferdinand Tönnies, é de uma entidade externa,
de opiniões variadas e contraditórias, veiculadas publicamente. Isto quer dizer que “a Opinião
Pública” é:

a) uma força uniformemente efetiva.

b) às vezes, um julgamento ou intenção.

c) quando toda a sociedade concorda.

d) uma decisão tomada por um grupo seleto

18. Marque a alternativa correta sobre opinião pública.

a) Opinião pública é o reconhecimento de uma parcela da sociedade sobre um determinado


assunto.

b) Opinião pública é uma convicção geral e inabalável do público detentor de tais convicções,
pode ser uma grande parcela da humanidade civilizada.

c) Apenas a primeira A está correta.

d) A e B se completam.

19. Todos os indivíduos que são conscientes de sua participação nas relações da sociedade e
do Estado interessam-se pela opinião pública. As ideologias de uma classe dominante se
estabelecem pelos diversos meios de comunicação, logo podemos dizer que a opinião pública
é o resultado:

a) dos discursos das diversas mídias.

b) das ideologias de poder colocadas para a multidão.

c) do posicionamento dos indivíduos enquanto sujeitos da opinião pública.

d) do posicionamento das forças midiáticas como fator multiplicador.

20. O principal parágrafo de uma notícia é o lead, que tem como finalidade deixar o texto
compreensivo ao leitor, ouvinte ou telespectador. Portanto, é construído com os seguintes
elementos:

a) introdução, desenvolvimento, conclusão.

b) O quê? Quem? Como? Por quê? Quando? Onde?

c) fato, personagem, localidade, autoridade, fontes.


d) tema, argumentação, discurso, retórica.

21. Para que um repórter possa desenvolver sua reportagem, deve realizar a pauta. Assim,
pauta é o processo pelo qual o jornalista pesquisa:

a) temas que sejam relevantes à sociedade.

b) assuntos que podem render reportagens.

c) roteiros dos temas que serão cobertos pela reportagem.

d) parada para os comerciais.

22. O termo utilizado nas redações dos meios de comunicação para o profissional responsável
pela correção de textos escritos que tem como finalidade detectar erros gramaticais e lexicais
ou de estrutura linguística é:

a) copydesk.

b) estruturalista.

c) realizador.

d) corretor.

23. Segundo Nelson Lage, “a notícia ganhou sua forma moderna, copiando o relato oral dos
fatos singulares [...] mas baseou-se na valorização do aspecto mais importante de um evento”.
A reportagem jornalística é escrita na forma:

a) descritiva dos fatos.

b) dissertativa dos acontecimentos.

c) a valorizar as argumentações positivas de um evento.

d) narrativa dos acontecimentos.

24. Para que uma entrevista alcance o seu objetivo, que é o de informar e esclarecer fatos, ela
deverá mostrar:

a) começo, meio e fim e conclusão.

b) que a pergunta pode ser extensa para que o entrevistado possa entender o que está sendo
perguntado.
c) que o repórter deve se colocar no lugar do entrevistado e perguntar aquilo que o atende.

d) que a entrevista não pode ser apenas um bate-papo entre duas pessoas.

25. Para a escolha de quais matérias serão as primeiras a ser apresentadas, tanto nos jornais
como em telejornais, a equipe de jornalismo faz uma seleção a partir de alguns critérios e as
coloca em destaque, levando em consideração os assuntos de maior interesse da sociedade.
Os critérios a serem utilizados são:

a) proximidade, atualidade, ineditismo.

b) conflito, humor, desinteresse pessoal.

c) utilidade pública, sem relevância e importância.

d) distanciamento, factualidade e evidência.

26. Com o avento das técnicas de redação jornalística, ou seja, o uso do lead, surge a questão
da pirâmide invertida no jornalismo, e os programas das disciplinas de técnicas de redação
jornalística apresentam a pirâmide invertida como estilo e técnica na redação das matérias
jornalísticas. Partindo desse contexto, podemos dizer que pirâmide invertida é:

a) a técnica de começar o primeiro parágrafo com o que é menos importante na matéria para
chamar a atenção do leitor.

b) a utilização das respostas às perguntas do lead (O quê? Quem? Quando? Como? Onde? Por
quê?).

c) a técnica de começar o primeiro parágrafo com o que é mais importante na matéria para
chamar a atenção do leitor.

d) a técnica da construção de um parágrafo sem o tópico frasal.

27. Segundo Nilson Lage, o verbo central do lead, aquele que informa sobre a transformação
ocorrida no mundo objetivo, é perfectivo. Assim, o lead será escrito com o verbo:

a) no pretérito perfeito, se a notícia não tiver de fato acontecido.

b) no futuro ou futuro próximo (presente pelo futuro), se a notícia anuncia fato ocorrido.

c) muito raramente no presente, mesmo na narrativa concomitante (de um repórter no rádio


ou na televisão; nesse caso, costuma ser modulado por verbo ou advérbio).

d) no pretérito mais-que-perfeito se a notícia ainda for acontecer.


28. A relação entre o jornalista e o público para o qual escreve ou fala determina restrições
específicas no código linguístico (LAGE, 2006). Reduzir expressões e palavras faz com que a
mensagem seja entendida, com, por exemplo, os narradores de jogo de futebol. A
fundamentação que dá suporte a essa compreensão encontra-se na teoria:

a) da informação.

b) da comunicabilidade.

c) da oralidade.

d) da argumentação.

29. A atividade de copidesque (palavra derivada da inglesa copy desk) vai além, por ser mais
complexa, da revisão, além da revisão gramatical, primando por um texto que tenha coesão e
coerência, a observância na estrutura da linguagem jornalística. Portanto, copidescar uma
matéria é:

a) adequá-la a um texto escrito dentro das normas gramaticais.

b) reescrever, muitas vezes retextualizar, o texto escrito pelo repórter.

c) colocá-la numa linguagem simples, concisa, direta, em que todos possam compreender a
mensagem.

d) torna-la compreensiva ao leitor.

30. O texto jornalístico é caracterizado pelas informações factuais que são apuradas e
trabalhadas para bem informar e não persuadir ou convencer. Como o básico do jornalismo é a
notícia, esta deverá conter o lead. Assim, as notícias impressas possuem uma variedade de
lead. Portanto, ordenar os elementos da proposição utilizando quem/o que, fez o que,
quando, onde, como, por que/para que – a partir da notação, mais importante e chamado de:

a) lead resumo.

b) lead flash.

c) lead clássico.

d) lead narrativo.

31. Os textos jornalísticos se estruturam de duas maneiras: texto expositivo e texto narrativo,
com o objetivo de informar, obedecendo à nova estrutura moderna. Segundo Nilson Lage,
para se escrever com maior precisão o texto jornalístico, é necessário conhecer esses dois
tipos. A partir do contexto, podemos dizer que o texto expositivo contém:
a) apenas recurso pragmático.

b) período-tópico, sentenças-tópico ou tópicos frasais, que não se destacam dos demais em


parágrafos lógicos.

c) um tópico frasal sem correspondência às essenciais atribuições dos fatos.

d) omissão de fatos relevantes.

32. Planejar requer, a princípio, uma pesquisa sobre quem é o público e qual o interesse desse
público, porque um planejamento de comunicação para uma instituição através de meios
impressos exige do profissional conhecimento da instituição. “Devemos conhecer a instituição,
desde sua missão até suas iniciativas mais práticas no campo da comunicação e demais
atividades”, diz o professor Cláudio Manoel Duarte, mestre em Comunicação e Cultura
Contemporâneas. Logo, construir um projeto editorial significa:

a) analisar, adaptar, ativar, avaliar.

b) projetar, planejar, pesquisar, aplicar.

c) elaborar, planejar, criar, aplicar.

d) agir, analisar, planejar, ativar.

33. O planejamento em comunicação tem como finalidade otimizar as relações da instituição


com os públicos interno, misto e externo. Entretanto, diz o professor Cláudio Manoel Duarte,
mestre em Comunicação e Cultura Contemporâneas, que não se pode pensar na
implementação de políticas dentro de uma instituição sem um planejamento. Assim, faz-se um
planejamento em comunicação para uma instituição com a finalidade de existir:

a) a interlocução entre a emissão do pensamento da instituição e os diversos públicos.

b) a divulgação dos serviços prestados.

c) a realização de um evento e nunca se deve olhar o perfil do público esperado.

d) publicidade para a formação do público ao se adequar ao que a instituição divulga.

34. O editorial de uma instituição é a opinião dela, o ponto de vista sobre os diversos assuntos.
Assim, a objetividade e a imparcialidade não fazem parte dessa posição, ou seja, a instituição
tem a sua ideologia. Dessa forma, o papel do jornalista da instituição é:

a) modificar o pensamento da instituição para vender mais os seus produtos.

b) apologizar a instituição para todos a fim de não perder o emprego.


c) objetivar o pensamento da instituição e ser totalmente verdadeiro.

d) ser prudente e analisar todos os ângulos para melhor divulgar a instituição.

35. Ao elaborar eventos, o comunicador social deve fazer um planejamento sobre o tema e
pensar o que mais pode atrair o público para melhor informar. Entretanto, ele não o faz
sozinho, faz-se necessária a interdisciplinaridade. Partindo desse princípio, o comunicador
social irá trabalhar com:

a) o setor de cerimonial e a assessoria de imprensa.

b) o setor de eventos e logística.

c) o setor financeiro e marketing.

d) todos os setores.

36. Para a realização de um evento, é necessária a elaboração de peças publicitárias que


definam objetivamente as ações que serão desenvolvidas pela instituição e como persuadir o
público a participar. Daí, para elaborar a campanha, o comunicador social conta com:

a) a diretoria e a presidência da instituição.

b) apenas a diretoria da instituição.

c) o publicitário da instituição.

d) apenas a equipe de elaboração do evento.

37. Segundo Maria Schuler, o encontro dos representantes da instituição com a imprensa
poderá “ocorrer no campo do emissor, do receptor, ou em campo neutro. O efeito dessa
escolha é bem conhecido para os encontros de todos os tipos”. Entretanto, será necessário
procurar o melhor para que o diálogo aconteça mais confortavelmente para o representante
da instituição, logo o melhor campo será:

a) a sala da assessoria de comunicação.

b) o auditório da instituição.

c) a sala da presidência ou da diretoria.

d) um restaurante, em um almoço oferecido pela instituição.


38. Para Sylvia Moretzsohn, “a valorização da informação instantânea põe em xeque o próprio
sentido de mediação exercido pelo jornalista. A questão, que surgiu junto com a internet”, é o
distanciamento entre o profissional e a sua fonte. As relações mudaram, e hoje grande parte
da população tem acesso à internet, seja pelo celular, seja nos computadores das empresas
em que trabalha, seja pelo Wi-Fi livre em muitos locais, inclusive em praças públicas, assim o
acesso ficou mais fácil. Desse modo, a instituição deve alimentar o site com que frequência?

a) Todas as vezes em que tiver informação.

b) Uma vez por mês já é o suficiente.

c) Semanalmente é o ideal.

d) O comunicador social deve sempre procurar por pautas para alimentar o site em pequenos
intervalos, a imagem da instituição tem que aparecer.

39. A intranet hoje tem sido um dos melhores meios para disseminar as ações e a
“proatividade” da instituição entre os seus servidores. É dentro desse universo que a
instituição fará sua aparição. Desse modo, a empresa:

a) terá como foco as redes para publicar suas ações. Isso faz com que o produto seja
acompanhado e recebido com interesse pelos internautas apenas para eles aprenderem a
gostar do produto.

b) expande-se mais rapidamente pelas redes sociais porque existem muitas pessoas
interessadas.

c) usará as redes sociais apenas para o consumidor incorporar o produto.

d) terá que ter cautela com as redes porque poderá ser vista além do que gostaria, por isso as
instituições quase não usam as redes sociais.

40. A internet marca um novo olhar para a publicidade. É ela que vai favorecer a disseminação
de “um vasto leque de ideias e bens junto a gigantescas bases de consumidores” (DENIS,
2007). Marcas e nomes de peso são aqueles que aparecem dentro de um enorme painel de
opções. Agora se faz necessário apresentar a instituição para o mundo. Então é preciso
preparar as informações:

A) apenas para o público externo e globalizado.

b) apenas para o público interno que é formador de opinião.

c) apenas para os consumidores da marca.

d) apenas para o público externo e globalizado, consumidores da marca e para os formadores


de opinião.
GABARITO DEFINITIVO – NIVEL SUPERIOR

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