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TÉCNICAS DE REPORTAGEM

AULA 1 - O FLUXO DA NOTÍCIA

Para entender como é o fluxo de trabalho no jornalismo devemos iniciar a abordagem


mostrando como é feita a notícia:

As etapas básicas que envolvem a produção da notícia são:

 Pauta
 Apuração
 Estruturação textual
 Redação

Na fase inicial é preciso estar atento para o cotidiano, para a observação do mundo com um
olhar crítico e estar com o nível de atenção redobrada para o que pode e o que não pode virar
notícia.
Definida a pauta, que a grosso modo é a anotação e o planejamento de uma ideia, o
jornalista passa para a fase de apuração, a partir das fontes que foram previstas durante a fase
de planejamento (pauta).
Após as entrevistas e a pesquisa de dados, o repórter começa a estruturar o seu texto,
hierarquizando as informações, definindo o lide e quais serão as informações que serão
tratadas de maneira secundária.
Por último, o repórter redige o texto, tendo em mente o número de caracteres que lhe foi
pautado, a correlação com fotos, gráficos e infográficos (quando for o caso).

AS FUNÇÕES JORNALÍSTICAS

Dentre as principais funções jornalísticas podemos destacar:

1) Pauteiro – é o profissional responsável por definir quais os assuntos que serão abordados na
edição. Faz parte de sua rotina estar bem informado. Portanto, é obrigatório que ele leia as
notícias do veículo em que trabalha, dos concorrentes e estar ciente do noticiário em geral
(incluindo rádio, televisão, sites etc). O pauteiro é um dos primeiros a chegar numa redação
jornalística. Além de definir quais os assuntos que serão tratados naquele dia ele deve planejar
a cobertura, indicando fontes de pesquisa para o repórteres, entrevistados, a cobertura
fotográfica e as artes.
2) Repórter – é o profissional que vai apurar a notícia. Talvez seja a função mais nobre do
jornalismo, pois é quem de fato vai extrair da realidade as informações que serão levadas a
conhecimento do leitor a partir do formato da notícia. Dentre as funções do repórter estão o
levantamento de uma “história”, pesquisa com fontes e redação da reportagem.
3) Redator – é o profissional que vai pegar o texto bruto do repórter e dar o formato final a ele,
editando e fazendo o texto caber dentro da edição. Além disso, faz textos de apoio e checa
informações para a edição final.
4) Chefe de Reportagem – é o jornalista que dialoga com o repórter sobre a condução da notícia.
O chefe de reportagem define se há necessidade de mais apuração e quais os rumos que a
reportagem vai tomar. Serve como um orientador do repórter.
5) Editor – é o profissional que define o que entra na edição, em qual lugar da página, quais os
assuntos abordados, onde entrarão os anúncios, enfim, é o responsável pela palavra final
dentro da edição.
6) Fechador – são redatores que desempenham funções específicas dentro do processo de
fechamento do jornal (desenham páginas no jornal, checam informações de última hora, fazem
títulos e melhoram textos)

A HIERARQUIA DENTRO DO JORNALISMO

Vamos abordar agora a estrutura hieráquica dentro de uma redação jornalística.


No topo da pirâmide encontra-se o Publisher, que é o responsável e dono da publicação.

Abaixo dele vem o diretor de redação, que responde diretamente ao Publisher. Em seguida
temos a figura do editor-executivo, que é quem faz a publicação acontecer, funcionar. Todos
estes fazem parte da Direção de Redação.

Vinculada à Direção de redação está a Secretaria de Redação. Diferentemente do que o termo


pode sugerir, a Secretaria de Redação é um posto alto dentro da hierarquia jornalística. É
formada por um diretor-adjunto e pelos secretários de redação.

Subordinadas à Secretaria de Redação estão outros departamentos (Sucursais, Editorias e


Agência), que funcionam com uma estrutura parecida (repórteres, redatores e
correspondentes).
Veja o quadro (1) abaixo:

Publisher

DIREÇÃO DE REDAÇÃO
Diretor de Redação
Editor-executivo

SECRETARIA DE REDAÇÃO
Diretor-adjunto
Secretários de Redação

SUCURSAIS EDITORIAS AGÊNCIA


Repórteres, redatores e Repórteres, redatores e Repórteres, redatores e
correspondentes correspondentes correspondentes
(1) Extraído de: Jornalismo Diário (Sousa, 2009)

As Sucursais são redações de apoio localizadas em outras cidades consideradas estratégicas


para a cobertura jornalística da publicação. Nela trabalham repórteres, redatores e
correspondentes.

O correspondente também é o profissional localizado num ponto estratégico de interesse do


veículo de comunicação. Já o enviado especial é aquele que se desloca extraordinariamente
para a cobertura de um fato.
AULA 2 - A PAUTA E A NOTÍCIA

O tema da aula de hoje é a pauta e a sua função dentro da rotina de trabalho de um jornalista.
Com ela é possível se prever os temas as os formatos jornalísticos que estarão presentes
dentro de uma edição.

Mais que isso, a pauta pode ser resumida como o planejamento da reportagem. Uma pauta
bem planejada proporciona, por conseqüência, uma reportagem bem apurada e rica em
informações para o leitor.

O profissional responsável pela pauta dentro de uma redação de jornal é o pauteiro. Cabe a
ele a tarefa de redigir a pauta. Para tanto, ele deve ter pleno conhecimento do que é a notícia,
a sua hierarquização, o formato que ela será publicada e possíveis fontes de informação para
direcionar o caminho do repórter.

Notícia
Devemos lembrar de uma máxima dentro do jornalismo de que “Toda notícia é um fato, mas
nem todo fato é uma notícia”. Se por exemplo você, aluno, tropeça, cai e se machuca, apesar
de ser um acontecimento negativo, faz parte da rotina das pessoas e dos imprevistos possíveis
de ocorrerem. É portanto um fato, mas não é uma notícia, pois isso pode acontecer com várias
pessoas iguais a você.
Agora, se o presidente da República tropeça, cai e se machuca em público, isso vira notícia,
pois a capacidade de atrair a atenção das pessoas, dada a importância da pessoa em
consideração, é enorme. É um fato, mas mais que um fato, é algo passível de se tornar notícia.

CRITÉRIOS DE NOTICIABILIDADE

Dentro dos estudos do Jornalismo, existem alguns fatores catalogados como fatos geradores
de notícias, conforme a listagem abaixo:
1) Ineditismo – uma informação inédita. Por exemplo: a cura do câncer
2) Improbabilidade – quando o fato tem pequenas chances de ocorrer. Por exemplo: o time de
futebol Ibis ser campeão mundial interclubes
3) Utilidade – quando é ligado à prestação de serviços. Por exemplo: dicas para o correto
preenchimento do Imposto de Renda
4) Apelo – quando causa curiosidade. Por exemplo: A morte do homem mais velho do mundo
5) Empatia – quando várias pessoas se identificam com a notícia. Por exemplo: a luta de uma
personalidade contra uma algum tipo de doença, que pode ser um mal comum a várias
pessoas
6) Conflito – quando existe uma disputa de interesses, seja qual for o nível (corporativo, entre
países, classes diferentes etc.) Por exemplo: A ocupação de uma fazenda por parte do MST
7) Proeminência: a importância da pessoa envolvida no fato. Por exemplo: Uma noitada do
atacante Ronaldo
8) Oportunidade: Antecipação de um fato exclusivo.

Formato da pauta

Não existe uma padronização de como a pauta deve ser feita. Basicamente ela deve conter
alguns elementos:
1) Retranca
2) Desmembramento da idéia do que é a pauta (sobre o que ela vai tratar)
3) Indicação de possíveis fontes
4) Tamanho
5) Possíveis detalhes (com foto, ou não)

Exemplo de pauta

Juros (1)
O Banco Central divulga amanhã a nova taxa de juros do país. A taxa atual é de 8,75% e,
segundo especialistas do mercado, ela deve se manter inalterada.(2) Além do factual,
repercutiremos com a Fiesp, a Força Sindical e com os economistas Delfim Netto e Raul
Velloso.(3). 2.500 toques (4)Acompanha foto dos dois economistas. (5)

ELEMENTOS BÁSICOS DA APURAÇÃO

Nesta aula você terá noções de como transformar uma pauta numa reportagem. Aprenderá
sobre os requisitos básicos da apuração, fontes de pesquisas e um pouco sobre bancos de
dados. Esses elementos são indispensáveis na produção de uma reportagem jornalística de
qualidade.
A primeira ideia que tem que ficar clara neste quesito é a diferenciação entre reportagem e
entrevista. Atualmente, devido ao acumulo de serviço dentro das redações, virou comum o
repórter escrever sua matéria baseado apenas em entrevistas. Isto não é aconselhável, pois
muitas vezes o repórter nem percebe que está sendo usado pela fonte. Ou seja, a fonte tem
seus interesses próprios e por isso, é preciso estar atendo ao conteúdo das declarações que
ela fornece. Em outras palavras, é preciso muita pesquisa antes de sair para a rua ou ligar para
uma fonte com o intuito de entrevistá-la.
A boa reportagem deve estar ancorada em cinco elementos básicos do bom jornalismo:
1) Pesquisa
2) Observação
3) Entrevista
4) Documentação
5) Checagem

Vamos agora nos aprofundar sobre o primeiro item que é a pesquisa jornalística.

1) PESQUISA

Inicialmente é necessário que façamos um relato básico sobre a necessidade de se pesquisar.


Ao pesquisarmos o tema de uma pauta estamos fazendo:
- o levantamento de matérias sobre o mesmo assunto e os diferentes tipos de enfoque que já
foram publicados
- levantamento de fontes e de personalidades que detém um saber notório sobre aquele
assunto
- levantamento de aspectos técnicos relativos ao tema
- conhecer melhor o tema tratado e seus subtemas relacionados
- reconhecer intelectualmente e fisicamente o entrevistado

FONTES DE PESQUISA

Em primeiro lugar, deve-se citar o mais fácil e mais acessível meio, que certamente
revolucionou o “fazer-jornalístico” neste quesito: a internet.
E quando lembramos da internet o que vem logo à mente é o Google. Mas, esse é o tipo de
pesquisa básica, elementar, que qualquer estudante secundarista faria. Um jornalista
profissional pode e deve ir além dessa ferramenta eletrônica. Para isso ele dispõe de outros
meios:
- arquivo de jornal
- dicionários biográficos, temáticos, enciclopédias, almanaques, anuários e livros
- especialistas na área
- repórteres que cobrem o assunto
- suas próprias anotações e seu banco de dados particular
USANDO A INTERNET

Dentre os dados possíveis de serem captados numa busca pela internet podemos destacar:
- contatos com fontes (telefones, emails etc)
- endereços ou mapas
- personagens
- especialistas
- dados e informações oficiais
- estatísticas e pesquisas de órgãos oficiais (Ipea, FGV, Seade, por exemplo)
- ter uma ideia de como o concorrente abordou o tema

Usando as redes sociais


Também é possível utilizar as redes sociais como aliadas no jornalismo. Elas são úteis na
busca por fontes e personagens

Sites oficiais
Devem ser vistos sempre com reserva. Às vezes, até eles mesmos grafam o nome de
secretários ou ministros com erros.

2) OBSERVAÇÃO

Vamos agora ao segundo item dos cinco elementos básicos para a produção de uma boa
reportagem (pesquisa, observação, entrevista, documentação e checagem).

Este é um requisito indispensável, mas que não é um bem de consumo à venda num
estabelecimento. O jornalista precisa aprender a desenvolvê-lo. E como faz isso? Comparando
dados e procurando contradições entre números, cifras, discursos; propondo novas formas de
abordagem de um assunto.

Talvez o episódio mais conhecido sobre o exercício de observação seja o exemplo do Caso
Watergate, quando o repórter desconfia que os criminosos que haviam invadido a sede do
Partido Democrata já possuíam advogado indicado pelo Estado. Esse é um belo exemplo de
observação.

3) ENTREVISTA
Agora você terá uma série de dicas sobre como conduzir uma entrevista. Não se trata de um
manual de como fazer uma entrevista, mas as dicas dispostas abaixo ajudam e muito a
melhorar a qualidade de um a entrevista.

Técnicas de Entrevista

Antes da entrevista
- é imprescindível que o jornalista leia o máximo possível de textos sobre o que já foi publicado
sobre o assunto
- pesquise sobre o entrevistado e o que ele já disse sobre o assunto
- formule as perguntas com antecedência. Se o tempo da entrevista for curto edite as principais
perguntas
- anote em tópicos os principais temas que serão abordados na entrevista
- a entrevista deve ser feita com o espírito desarmado

Perguntas
Durante uma entrevista o jornalista dispõe de duas técnicas na formulação de perguntas: as
perguntas abertas e as perguntas fechadas.

Perguntas abertas são aquelas genéricas, em que o entrevistado tem a possibilidade de


discorrer sobre um assunto tangenciando a informação principal.
Exemplo: Qual a sua opinião sobre um eventual terceiro mandato presidencial?

Perguntas fechadas são mais objetivas. O entrevistado não tem espaço para rodeios e tem que
responder diretamente às questões formuladas.
Exemplo: O senhor será candidato ao governo do Estado?

As duas são muito úteis no jornalismo e dependendo da situação o jornalista faz o uso mais
adequado de cada uma delas. Às vezes, uma pergunta aberta é interessante de ser usada
para descontrair o ambiente e deixar o entrevistado mais solto, sendo precedida de uma
pergunta objetiva. Mas, isso não é uma regra e o uso de cada uma delas depende de cada
situação e do bom senso do interlocutor.

DURANTE A ENTREVISTA

A seguir, alguns conselhos básicos sobre o desenvolvimento da entrevista:


- grave a entrevista, mediante autorização do entrevistado. Isso é imprescindível quando se
deseja publicar as aspas do entrevistado
- cheque sempre como se soletra o nome do entrevistado, sua idade e seu cargo
- Contextualização: a entrevista deve ser iniciada colocando o entrevistado a par do que se
pretende com a entrevista, explicando a ele qual é a pauta.
- Faça uma pergunta de cada vez
- no caso de uma coletiva, fique atento para as perguntas dos outros entrevistados, para não
correr o risco de repetir uma pergunta
- O repórter é o responsável por conduzir a entrevista e não deixar que ela perca o seu foco
- Quando o entrevistado fugir de uma pergunta, a refaça de outra forma
- Não deixe dúvidas sobre os temas abordados
- não interprete as respostas do entrevistado
- ser crítico numa entrevista não é sinônimo de ser agressivo
- não se deixe levar pelo tom emocional.
- ao desligar o gravador ou fechar o bloco de anotações continue perguntando. Boas repostas
podem surgir nessas horas
- sempre agradeça ao entrevistado pela entrevista.
- perguntas delicadas devem ser deixadas por último, a menos que não se tenha muito tempo
para fazê-las

Dando retorno
Faz parte da rotina do entrevistado dar um retorno ao chefe de reportagem ou editor sobre o
que conseguiu apurar e o que eventualmente não conseguiu.

Escrevendo
- O repórter deve escrever a matéria o quanto antes, se possível logo depois dela ter sido
apurada. A memória é traiçoeira.
- Quando for necessário reproduzir aspas literalmente e não tiver certeza delas, volte a entrar
em contato com o entrevistado. É melhor gastar tempo numa nova ligação do que produzindo
uma errata.

Depois da entrevista
Isto é uma recomendação e não uma praxe. É interessante para o jornalista construir
relacionamento. Após publicada a entrevista, ligue para o entrevistado para ver o que ele
achou da entrevista.

ENTREVISTAS NO ESTILO PINGUE-PONGUE


As regras vistas anteriormente se aplicam plenamente quando se faz uma entrevista pingue-
pongue. Mas, no caso de uma pingue, que é tratada como uma matéria especial dentro da
edição, os cuidados devem ser redobrados:

- é imprescindível uma pesquisa detalhada sobre o entrevistado e os temas que serão


abordados na entrevista (conhecer seu posicionamento ideológico, sua trajetória, seus
posicionamentos etc)
- ler artigos e livros referentes ao entrevistado
- ao agendar a entrevista, explique ao entrevistado os rumos que a pauta segue
- leve uma relação de perguntas para servir como roteiro
- não esqueça o tom dialogal que a entrevista requer
- no caso de lançamento de um disco ou livro, os detalhes técnicos podem ser obtidos com a
assessoria de imprensa. Reserve perguntas interessantes para a entrevista
- a gravação de uma entrevista é indispensável no caso de uma pingue
- durante a entrevista, anote os pontos principais para facilitar a hora da edição
- não é necessário transcrever toda a entrevista. Transcreva apenas o que for relevante, tanto
na parte das perguntas como na das respostas.

Cobrindo coletivas
- se o repórter for a um evento em que não conhece o entrevistado é recomendável que
pesquise imagens dele para saber de quem se trata
- no caso de cobrir um congresso ou seminário em que várias pessoas terão de ser ouvidas,
procure um folder informativo sobre os participantes
- ouça a pergunta dos outros colegas de profissão
- se não conseguir se aproximar do entrevistado, passe o gravador para um colega de
profissão mais próximo da fonte
- em determinadas situações, o discurso do entrevistado é liberado pela assessoria antes da
coletiva. Isso facilita o trabalho do repórter
- fique atento à platéia: dimensão do público, personalidades presentes etc.

Perguntas que jamais devem ser feitas:


- Como o senhor vê tal questão? (ele tem todo direito de responder: “- Com os olhos”)
- Como você se sente (após ganhar uma medalha, após a morte de uma pessoa)
- Quando o senhor foi eleito prefeito? (não demonstre ignorância em público)
- Para crianças, não formule perguntas cuja resposta esperada é um sim ou não.
- O que você acha... (é muito amplo e genérico. Pergunte ao entrevistado o que ele pensa
sobre o assunto)
4) DOCUMENTAÇÃO

Sempre que possível grave as entrevistas


Tenha todas as declarações por escrito
Guarde num arquivo os documentos administrativos ou legais utilizados em reportagem
(certificados de imóveis, registros de empresas, processos, contratos, balanços, prestações de
contas, notas fiscais, recibos, relatórios oficiais, atas de reuniões, fotos, vídeos, auditorias.

5) CHECAGEM

As respostas do entrevistado devem ser minuciosamente anotadas.


Em caso de dúvidas, pela para o entrevistado repetir o que ele disse.
Cruze sempre dados numéricos com duas ou mais fontes.
Recheque tudo o que foi produzido sempre.
AULA 3 - FONTES

Acompanhe a seguir, a classificação das fontes, segundo Nilson Lage.

NATUREZA DAS FONTES

a) Oficiais, oficiosas e independentes


Oficiais - aqui podemos definir em oficiais dados divulgados pelo governo em coletivas
ou documentos; são as mais confiáveis e é costume não citá-las no texto
Oficiosas - de funcionários do governo que falam em off;
Independentes - quando a fonte não tem interesse direto com a notícia. ONGs, por
exemplo

b) Primárias e secundárias
Primárias – fornecem informações oficiais, versões e fatos.
Secundárias – são fontes consultadas para se aprofundar a pauta, numa entrevista
com uma fonte primária

c) Testemunhais e experts
Testemunhais – aquelas que presenciam o fato. Geralmente são dotadas de grande
emoção.
Experts – são os especialistas

TIPOS DE FONTES (FOLHA DE S.PAULO)

1) FONTES TIPO ZERO: escrita ou gravada com exatidão. Não deixa margem para dúvidas
(enciclopédia, documentos oficiais, vídeos). Prescindem de cruzamento para não
repetir erros já publicados

2) FON TES TIPO UM – é a mais confiável quando se trata de uma pessoa. Tem um
histórico de confiabilidade. As informações por ela passadas sempre são corretas. Em
algumas ocasiões, dispensa cruzamento

3) FONTES TIPO DOIS – não é confiável. As informações por ela fornecidas prescindem de
um ou mais cruzamentos

4) FONTES TIPO TRÊS – é a de menor confiabilidade. É bem informada, mas tem


interesses que tornam suas informações menos confiáveis. Pode funcionar como um
ponto de partida .
OFF (segundo o Manual de Redação da Folha de S.Paulo)

(off the Record) (fora dos registros) – informação que se mantém anônima

O oposto do on é off

1) Off Simples – obtido pelo jornalista e não cruzado com outras fontes. Provém de fonte
muito confiável, que dispensa cruzamento

2) Off Checado – informação “off” que requer cruzamento. Geralmente aparece no texto
como O jornal Contraponto apurou... Este “apurou” significa que o jornal checou a
fonte de infornação.

3) Off total – informação que, a pedido da fonte, não deve ser publicada em nenhuma
hipótese.O off total serve apenas para nortear o trabalho jornalístico.
AULA 4 - ENTREVISTA
A entrevista é o procedimento clássico de apuração de informações em jornalismo. [E uma
expansão da consulta à fontes, objetivando, geralmente, a coleta e interpretações e
reconstituição de fatos (Nilson Lage).

TIPOS DE ENTREVISTA

- Quanto aos objetivos:

a) Ritual – geralmente é breve. O ponto de interesse está mais centrado na figura do


entrevistado do que no que ele tem a dizer. Ex. entrevistas de jogadores de futebol.

b) temática – feita com um especialista, quando o foco é um tema específico

c) Testemunhal – relata o testemunho de algo presenciado pelo entrevistado.

d) Profundidade – quando o objetivo da entrevista é aprofundar a igura do entrevistado

- Quanto às circunstâncias

a) Ocasional – não é programada e nem combinada

b) Confronto – quando o repórter assume o papel de inquisidor do entrevistado

c) Coletiva – é a entrevista clássica. Marcada com antecipação, num ambiente


controlado, que é iniciada em tom de conversa e evolui para a parte de questões feitas
pelos repórteres.

d) Individual – é a chamada entrevista exclusiva


AULA 5 - CONSTRUINDO PERFIS

Primeiro é necessário fazer uma distinção entre biografia e um perfil. As biografias são
completas e tendem a ser mais duradouras. Elas mostram passo a passo a trajetória de uma
pessoa. Já o perfil é um retrato do momento. Não carrega o arsenal de informações de uma
biografia, além de ter um caráter mais efêmero.

Os perfis servem para ilustrar como aquela pessoa é no seu dia a dia, revelando faces de seu
cotidiano e de sua forma de pensar. Como exemplo na construção de perfis, deixamos como
dica o livro “O Segredo de Joe Gould”, de Joseph MItchel. MItchel foi considerado um dos
maiores construtores de perfis jornalísticos do século 20.

Diferenças básicas entre Perfil e Biografia

PERFIL

- retrata momentos da vida da pessoa


- perece com o tempo
- é de natureza autoral

BIOGRAFIA

- retrata a vida integral da pessoa


- é atemporal
- é de natureza impessoal

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